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Medidas de Saúde Coletiva I
Indicadores de Morbidade
Bárbara D’Alegria
CRM: 52.98490-6
RQE: 32341
1. Coeficiente ou Taxa de Morbidade Geral;
2. Coeficiente ou Taxa de Incidência;
3. Coeficiente ou Taxa de Prevalência.
INDICADORES DE MORBIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
DEFINIÇÃO DE MORBIDADE
quantificam
Profa Bárbara D’Alegria
Doença X.
Doença Y.
Doença Z.
Saudável.
Profa Bárbara D’Alegria
agravos também!
N° total de doentes na localidade, independentemente da doença.
MORBIDADE GERAL
Doença X.
Doença Y.
Doença Z.
Saudável.
Profa Bárbara D’Alegria
agravos também!
N° total de doentes na localidade, independentemente da doença.
MORBIDADE GERAL
Doença X.
Doença Y.
Doença Z.
Saudável.
Profa Bárbara D’Alegria
agravos também!
N° total de doentes na localidade, independentemente da doença.
N° total de doentes
= 5
MORBIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
N° total de doentes na localidade em relação à população total.
COEFICIENTE GERAL DE MORBIDADE (CGMorb)
N° TOTAL DE
INDIVÍDUOS
MÓRBIDOS
POPULAÇÃO
TOTAL
CGMorb = x 100
5 x 100 = 62,5%.
8
O coeficiente de morbidade geral ajuda a entender a
carga total de doenças e agravos na população.
No entanto, para entender os motivos pelos quais
a população está doente, precisamos “destrinchá-lo”.
O coeficiente de morbidade geral ajuda a entender a
carga total de doenças e agravos na população.
No entanto, para entender os motivos pelos quais
a população está doente, precisamos “destrinchá-lo”.
Coeficientes de morbidade específica
Profa Bárbara D’Alegria
Indicadores que vão contabilizar especificamente uma doença
ou agravo na população.
COEFICIENTES DE MORBIDADE ESPECÍFICA
Doença X.
Doença Y.
Doença Z.
Saudável.
• 02 casos da doença X.
• 01 caso da doença Y.
• 02 casos da doença Z.
Profa Bárbara D’Alegria
Cada doença ou agravo pode ter dois tipos:
TIPOS COEFICIENTES DE MORBIDADE ESPECÍFICA
Incidência
Prevalência
INCIDÊNCIA
Medida absoluta que afere o número de casos novos de uma doença ou
agravo em uma população ao longo de um intervalo de tempo.
População em risco
de adoecimento
População após
o intervalo de tempo
Profa Bárbara D’Alegria
∆t
INCIDÊNCIA
Medida absoluta que afere o número de casos novos de uma doença ou
agravo em uma população ao longo de um intervalo de tempo.
População em risco
de adoecimento
População após
o intervalo de tempo
Profa Bárbara D’Alegria
• incidência = 2
∆t
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em
relação à população que estava em risco de adoecimento.
Profa Bárbara D’Alegria
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em
relação à população que estava em risco de adoecimento.
Profa Bárbara D’Alegria
CASOS NOVOS
DA DOENÇA
NO PERÍODO
POPULAÇÃO EM
RISCO NO INÍCIO
DO PERÍODO
Coeficiente
de incidência
=
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em
relação à população que estava em risco de adoecimento.
Profa Bárbara D’Alegria
CASOS NOVOS
DA DOENÇA
NO PERÍODO
POPULAÇÃO EM
RISCO NO INÍCIO
DO PERÍODO
Coeficiente
de incidência
2 = 0,5
4
=
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em
relação à população que estava em risco de adoecimento.
Profa Bárbara D’Alegria
CASOS NOVOS
DA DOENÇA
NO PERÍODO
POPULAÇÃO EM
RISCO NO INÍCIO
DO PERÍODO
Coeficiente
de incidência
2 = 0,5
4
=
A menos que toda a população em risco
adoeça, o valor bruto do coeficiente de
incidência será um número entre 0 e 1
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em
relação à população que estava em risco de adoecimento.
Profa Bárbara D’Alegria
CASOS NOVOS
DA DOENÇA
NO PERÍODO
POPULAÇÃO EM
RISCO NO INÍCIO
DO PERÍODO
Coeficiente
de incidência
2 = 0,5
4
=
A menos que toda a população em risco
adoeça, o valor bruto do coeficiente de
incidência será um número entre 0 e 1
x 10n
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em
relação à população que estava em risco de adoecimento.
Profa Bárbara D’Alegria
CASOS NOVOS
DA DOENÇA
NO PERÍODO
POPULAÇÃO EM
RISCO NO INÍCIO
DO PERÍODO
Coeficiente
de incidência
2 = 0,5 x 102
4
= x 10n
COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em
relação à população que estava em risco de adoecimento.
Profa Bárbara D’Alegria
CASOS NOVOS
DA DOENÇA
NO PERÍODO
POPULAÇÃO EM
RISCO NO INÍCIO
DO PERÍODO
Coeficiente
de incidência
50 casos a cada
100 habitantes.
= x 10n
Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada
doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000
tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação,
outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa
doença detectada pelo estudo foi de:
Cai na prova!
A. 10 por 1.000.
B. 17 por 1.000.
C. 20 por 1.000.
D. 25 por 1.000.
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada
doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000
tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação,
outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa
doença detectada pelo estudo foi de:
Cai na prova!
A. 10 por 1.000.
B. 17 por 1.000.
C. 20 por 1.000.
D. 25 por 1.000.
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada
doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000
tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação,
outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa
doença detectada pelo estudo foi de:
Cai na prova!
A. 10 por 1.000.
B. 17 por 1.000.
C. 20 por 1.000.
D. 25 por 1.000.
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada
doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000
tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação,
outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa
doença detectada pelo estudo foi de:
Cai na prova!
A. 10 por 1.000.
B. 17 por 1.000.
C. 20 por 1.000.
D. 25 por 1.000.
103
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada
doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000
tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação,
outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa
doença detectada pelo estudo foi de:
Cai na prova!
A. 10 por 1.000.
B. 17 por 1.000.
C. 20 por 1.000.
D. 25 por 1.000.
103
= 0,1 x 1.000 = 100 casos a cada 1.000 hab em 10 anos
= 10 casos a cada 1.000 hab por ano.
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada
doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000
tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação,
outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa
doença detectada pelo estudo foi de:
Cai na prova!
A. 10 por 1.000.
B. 17 por 1.000.
C. 20 por 1.000.
D. 25 por 1.000.
103
= 0,1 x 1.000 = 100 casos a cada 1.000 hab em 10 anos
= 10 casos a cada 1.000 hab por ano.
Profa Bárbara D’Alegria
TIPOS DE INCIDÊNCIA
1
2
3
4
5
6
Incidência acumulada.
Densidade de incidência.
Coeficiente de ataque.
Incidência setorial.
Média móvel de incidência.
Chance ou odds de incidência
Profa Bárbara D’Alegria
TIPOS DE INCIDÊNCIA
1
2
3
Incidência acumulada.
Densidade de incidência.
Coeficiente de ataque.
Profa Bárbara D’Alegria
INCIDÊNCIA ACUMULADA x DENSIDADE DE INCIDÊNCIA
Profa Bárbara D’Alegria
INCIDÊNCIA ACUMULADA x DENSIDADE DE INCIDÊNCIA
Populaçãoestática
Fixa!
Não muda ao
longo de um intervalo
de tempo.
Populaçãodinâmica
Variável!
Muda ao
longo de um intervalo
de tempo.
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
04 moradores que se arriscam para atravessar uma ponte perigosa.
CENÁRIO HIPOTÉTICO 1:
Profa Bárbara D’Alegria
Qual é a incidência de quedas da ponte?
Qual é a incidência de quedas da ponte?
Quantas quedas poderiam acontecer
(isto é, a população em risco)
Quantas quedas ocorreram
durante a observação (eventos)
Coeficiente de incidência = x 10n
Qual é a incidência de quedas da ponte?
INCIDÊNCIA ACUMULADA COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
Qual é a incidência de quedas da ponte?
Quantas quedas poderiam acontecer
(isto é, a população em risco)
Quantas quedas ocorreram
durante a observação (eventos)
Coeficiente de incidência = x 10n
OU INCIDÊNCIA
ACUMULADA
Qual é a incidência de quedas da ponte?
Quantas quedas poderiam acontecer
(isto é, a população em risco)
Coeficiente de incidência = x 10n
OU INCIDÊNCIA
ACUMULADA
1
Qual é a incidência de quedas da ponte?
Coeficiente de incidência = x 10n
OU INCIDÊNCIA
ACUMULADA
1
4
Qual é a incidência de quedas da ponte?
Coeficiente de incidência = x 10n
OU INCIDÊNCIA
ACUMULADA
0,25 x 10n
Qual é a incidência de quedas da ponte?
Coeficiente de incidência = x 10n
OU INCIDÊNCIA
ACUMULADA
0,25 x 102
= 25%.
A probabilidade ou risco de
queda na ponte é igual a 25%.
INCIDÊNCIA ACUMULADA OU CUMULATIVA
• É o tipo de incidência para populações estáticas.
• É o coeficiente de incidência.
• Informa probabilidade de adoecimento!
• Alguns autores também usam o termo “risco médio de adoecimento”.
População
estática
Probabilidade de
adoecimento
Risco médio de
adoecimento
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Agora observe esse cenário:
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Profa Bárbara D’Alegria
Qual é a nova
probabilidade de queda?
Não temos
como saber!
IA= N° de casos novos de queda x 100
População em risco de queda
População
dinâmica
N° de casos
tempo
Indicador que informa a
velocidade com que o
evento ocorre.
Obrigatoriamente tem
a variável tempo!
DENSIDADE DE INCIDÊNCIA → TAXA (de incidência)
6 horas
10 horas
10 horas
4 horas 4 pessoas-hora
6 pessoas-hora
10 pessoas-hora
10 pessoas-hora
30 pessoas-hora!
TEMPOS DE EXPOSIÇÃO
Profa Bárbara D’Alegria
Para um grupo de 30
pessoas, temos
1 queda/hora.
Velocidade com que
o evento ocorre!
Não informa risco!
DI= 1 queda =
30 pessoas-hora
Profa Bárbara D’Alegria
DENSIDADE DE INCIDÊNCIA
• Tipo de incidência para populações dinâmicas (não conheço o desfecho de
todos!).
• Conhecida também como taxa de incidência.
• Sendo uma taxa, informa velocidade de adoecimento ou número de casos
na unidade do tempo (hora, semana, ano).
População
dinâmica
Velocidade de
adoecimento
Pessoa-tempo
Profa Bárbara D’Alegria
°
°
60 adoecem.
RISCO MÉDIO DE
ADOECIMENTO
OUTRO EXEMPLO...
Profa Bárbara D’Alegria
DENSIDADE DE INCIDÊNCIA
°
3 indivíduos doentes por ano.
VELOCIDADE DE
ADOECIMENTO
Profa Bárbara D’Alegria
Incidência acumulada Densidade de incidência
As bancas utilizam os conceitos como sinônimos...
Risco médio ou
probabilidade de um evento.
Velocidade do evento
na unidade do tempo.
20% de probabilidade de cair no rio...
50% de probabilidade de ter um IAM...
1 queda/h, se grupo de 30 pessoas...
15 infartos/ano, se grupo de 100 pessoas...
POPULAÇÕES ESTÁTICAS POPULAÇÕES DINÂMICAS
Apenas as questões sobre IA vs. DI fazem a distinção...
Profa Bárbara D’Alegria
Os indicadores de acidentes de trabalho geram indícios para a determinação
de níveis de periculosidade por área profissional e são relevantes para a
avaliação das doenças profissionais. Qual, dentre eles, é o mais acurado para
medir a ocorrência de acidentes de trabalho, pois leva em conta o número de
horas/homem trabalhadas?
A. Densidade de incidência.
B. Incidência acumulada.
C. Prevalência pontual.
D. Prevalência no período.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Os indicadores de acidentes de trabalho geram indícios para a determinação
de níveis de periculosidade por área profissional e são relevantes para a
avaliação das doenças profissionais. Qual, dentre eles, é o mais acurado para
medir a ocorrência de acidentes de trabalho, pois leva em conta o número de
horas/homem trabalhadas?
A. Densidade de incidência.
B. Incidência acumulada.
C. Prevalência pontual.
D. Prevalência no período.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Um epidemiologista necessita medir o número de casos novos de uma
doença em uma população que varia no tempo. Para tanto, ele deve
calcular a:
Cai na prova!
A. Incidência refratária.
B. Densidade de incidência.
C. Prevalência pontual.
D. Prevalência no período.
E. Nenhuma das anteriores.
Profa Bárbara D’Alegria
Um epidemiologista necessita medir o número de casos novos de uma
doença em uma população que varia no tempo. Para tanto, ele deve
calcular a:
A. Incidência refratária.
B. Densidade de incidência.
C. Prevalência pontual.
D. Prevalência no período.
E. Nenhuma das anteriores.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
“Proporção que estima o risco de desenvolvimento de uma doença ou
problema de saúde em uma população, durante um período de tempo
determinado. Estima o risco médio de adoecimento em um grupo de
indivíduos”. É CORRETO afirmar que o trecho apresentado discorre sobre a
medida dinâmica denominada:
A. Taxa de incidência.
B. Incidência cumulativa.
C. Incidência proporcional.
D. Densidade de incidência.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
“Proporção que estima o risco de desenvolvimento de uma doença ou
problema de saúde em uma população, durante um período de tempo
determinado. Estima o risco médio de adoecimento em um grupo de
indivíduos”. É CORRETO afirmar que o trecho apresentado discorre sobre a
medida dinâmica denominada:
A. Taxa de incidência.
B. Incidência cumulativa.
C. Incidência proporcional.
D. Densidade de incidência.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
COEFICIENTE OU TAXA DE ATAQUE
Medida de incidência utilizada em SURTOS.
Geralmente, as questões apresentam 2 cenários:
doença infecciosa cuja transmissão é por fonte comum pontual.
doença infecciosa cuja transmissão é por fonte propagada.
Profa Bárbara D’Alegria
COEFICIENTE OU TAXA DE ATAQUE
Fontepontualcomum
2 x 100 = 25%
8
Profa Bárbara D’Alegria
COEFICIENTE OU TAXA DE ATAQUE SECUNDÁRIO
Fontepropagada
2 x 100 = 50%
4
Profa Bárbara D’Alegria
Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas
variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram
sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica
concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento
causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o
referido alimento no restaurante universitário naquele dia?
Cai na prova!
A. 17,5%.
B. 28%.
C. 45%.
D. 62,5%
E. 80%.
Profa Bárbara D’Alegria
Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas
variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram
sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica
concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento
causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o
referido alimento no restaurante universitário naquele dia?
Cai na prova!
A. 17,5%.
B. 28%.
C. 45%.
D. 62,5%
E. 80%.
Profa Bárbara D’Alegria
Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas
variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram
sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica
concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento
causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o
referido alimento no restaurante universitário naquele dia?
Cai na prova!
A. 17,5%.
B. 28%.
C. 45%.
D. 62,5%
E. 80%.
160
(125 + 35)
Profa Bárbara D’Alegria
Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas
variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram
sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica
concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento
causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o
referido alimento no restaurante universitário naquele dia?
Cai na prova!
A. 17,5%.
B. 28%.
C. 45%.
D. 62,5%
E. 80%.
160
200
(125 + 35)
(160 + 40)
Profa Bárbara D’Alegria
Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas
variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram
sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica
concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento
causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o
referido alimento no restaurante universitário naquele dia?
Cai na prova!
A. 17,5%.
B. 28%.
C. 45%.
D. 62,5%
E. 80%.
160
200
80%
(125 + 35)
(160 + 40)
Profa Bárbara D’Alegria
MAIS UMA PAUSA...
Fonte: Shutterstock
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA
Prevalência N° total de pessoas acometidas por uma doença
ou agravo em uma determinada localidade.
Absoluta
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA
Prevalência N° total de pessoas acometidas por uma doença
ou agravo em uma determinada localidade.
Absoluta
= 5.
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA
Prevalência N° total de pessoas acometidas por uma doença
ou agravo em uma determinada localidade.
Coeficienteou
taxadeprevalência Em relação à população total.
Relativa
Absoluta
N° total de pessoas acometidas por uma doença
ou agravo em uma determinada localidade.
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA
= 5.
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA
= 5.
Coeficiente de prevalência = N° total de casos x 10n
População total
Coeficiente de prevalência = (5 / 20) x 10n
Coeficiente de prevalência = 0,25 x 10n
Coeficiente de prevalência = 0,25 x 102 = 25%.
Profa Bárbara D’Alegria
O conceito epidemiológico que expressa a frequência absoluta do
total de casos existentes de uma doença, em um dado momento
é denominado:
Cai na prova!
A.prevalência.
B. incidência.
C.surto.
D.epidemia.
E. endemia.
Profa Bárbara D’Alegria
O conceito epidemiológico que expressa a frequência absoluta do
total de casos existentes de uma doença, em um dado momento
é denominado:
Cai na prova!
A.prevalência.
B. incidência.
C.surto.
D.epidemia.
E. endemia.
Profa Bárbara D’Alegria
O conceito epidemiológico que expressa a frequência absoluta do
total de casos existentes de uma doença, em um dado momento
é denominado:
Cai na prova!
A.prevalência.
B. incidência.
C.surto.
D.epidemia.
E. endemia.
Estão relacionados com a incidência.
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de
colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com
colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue,
com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao
laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados
definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria
obtida desse estudo?
A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda.
C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de
colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com
colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue,
com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao
laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados
definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria
obtida desse estudo?
A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda.
C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
“Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de
colecistite aguda em um município”.
Cai na prova!
Colecistite
aguda
1 hora 1 hora
01/01/2020 01/01/2020
Profa Bárbara D’Alegria
“Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de
colecistite aguda em um município”.
Cai na prova!
Colecistite
aguda
1 hora 1 hora
01/01/2020 01/01/2020
Foram reavaliados depois?
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de
colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com
colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue,
com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao
laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados
definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria
obtida desse estudo?
A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda.
C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de
colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com
colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue,
com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao
laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados
definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria
obtida desse estudo?
A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda.
C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de
colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com
colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue,
com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao
laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados
definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria
obtida desse estudo?
A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda.
C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda.
D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA
INCIDÊNCIA
Contabiliza o número total de
doentes naquele momento.
Medida estática.
Contabiliza o número de casos
novos ao longo do tempo.
Medida dinâmica.
LONGITUDINAL
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
PONTUAL
Profa Bárbara D’Alegria
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
Profa Bárbara D’Alegria
Incidência. 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
Profa Bárbara D’Alegria
Incidência.
Imigração.


FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
Profa Bárbara D’Alegria
Incidência.
Imigração.
Curas.



FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
Profa Bárbara D’Alegria
Incidência.
Imigração.
Curas.
Óbitos (letalidade).




FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
Profa Bárbara D’Alegria
Incidência.
Imigração.
Curas.
Óbitos (letalidade).
Emigrações.





FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
Profa Bárbara D’Alegria
Incidência.
Imigração.
Curas.
Óbitos (letalidade).
Emigrações.





Velocidade
de
defecção
Velocidade de
defecção
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
Profa Bárbara D’Alegria
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
CRÔNICA
Profa Bárbara D’Alegria
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
CRÔNICA
Profa Bárbara D’Alegria
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
CRÔNICA
Profa Bárbara D’Alegria
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
CRÔNICA
aumenta
Profa Bárbara D’Alegria
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
CRÔNICA
aumenta
Profa Bárbara D’Alegria
FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
CRÔNICA
aumenta
PREVALÊNCIA!
E a incidência?
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Com a descoberta e instituição de tratamentos do Diabetes que
melhoram o prognóstico, mas não levam a cura, a incidência e a
prevalência desse agravo, respectivamente:
Cai na prova!
A.permanecem as mesmas.
B. aumenta e diminui.
C.diminui e permanece a mesma.
D.permanece a mesma e aumenta.
E. aumentam.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Com a descoberta e instituição de tratamentos do Diabetes que
melhoram o prognóstico, mas não levam a cura, a incidência e a
prevalência desse agravo, respectivamente:
Cai na prova!
A.permanecem as mesmas.
B. aumenta e diminui.
C.diminui e permanece a mesma.
D.permanece a mesma e aumenta.
E. aumentam.
Profa Bárbara D’Alegria
TIPOS DE PREVALÊNCIA
Prevalência pontual.
Prevalência de período.
Prevalência de vida.
IFF
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA DE PERÍODO
É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo.
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA DE PERÍODO
É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo.
• 01/01/2022: 150 casos de Hanseníase na cidade A;
• Ao longo do ano, foram diagnosticados mais 100 casos;
• Porém, ao longo do ano, 20 tiveram alta, 5 morreram e 7 se mudaram.
• A cidade tem 10.000 habitantes
Exemplo:
Qual foi a prevalência da
hanseníase em 2022?
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA DE PERÍODO
É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo.
• 01/01/2022: 150 casos de Hanseníase na cidade A;
• Ao longo do ano, foram diagnosticados mais 100 casos;
• Porém, ao longo do ano, 20 tiveram alta, 5 morreram e 7 se mudaram.
• A cidade tem 10.000 habitantes
Exemplo:
2022
01/01/2022
150 + 100
- 20
- 05
- 07
Cidade = 10.000 habitantes
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA DE PERÍODO
É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo.
150 + 100 = 250 casos
Prevalência no início + incidência
2022
01/01/2022
150 + 100
- 20
- 05
- 07
Cidade = 10.000 habitantes
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA DE PERÍODO
É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo.
(250/10.000) x 100 = 2,5%
2022
01/01/2022
150 + 100
- 20
- 05
- 07
Coeficiente de prevalência:
Cidade = 10.000 habitantes
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA DE PERÍODO x PREVALÊNCIA PONTUAL
2022
01/01/2022
150 + 100
- 20
- 05
- 07
31/12/2022
Não confundir com a prevalência
PONTUAL em 31/12/2022!
?
Profa Bárbara D’Alegria
2022
01/01/2022
150 + 100
- 20
- 05
- 07
31/12/2022
Não confundir com a prevalência
PONTUAL em 31/12/2022!
(150+100-20-05-07)
218
PREVALÊNCIA DE PERÍODO x PREVALÊNCIA PONTUAL
Profa Bárbara D’Alegria
2022
01/01/2022
150 + 100
- 20
- 05
- 07
31/12/2022
Não confundir com a prevalência
PONTUAL em 31/12/2022!
(150+100-20-05-07)
218
= (218/10.000) x 102 = 2,18%.
PREVALÊNCIA DE PERÍODO x PREVALÊNCIA PONTUAL
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
DISCURSIVA. A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início
de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em tratamento para tuberculose.
Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento
e outras 50 pessoas foram diagnosticadas com tuberculose. A prevalência
de tuberculose ao final de 2019 foi de:
Cai na Prova – UNICAMP
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
DISCURSIVA. A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início
de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em tratamento para tuberculose.
Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento
e outras 50 pessoas foram diagnosticadas com tuberculose. A prevalência
de tuberculose ao final de 2019 foi de:
Cai na Prova – UNICAMP
Início Prevalência de
tuberculose AO
FINAL
100
+ 50
- 60
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
DISCURSIVA. A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início
de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em tratamento para tuberculose.
Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento
e outras 50 pessoas foram diagnosticadas com tuberculose. A prevalência
de tuberculose ao final de 2019 foi de:
Cai na Prova – UNICAMP
Início Prevalência de
tuberculose AO
FINAL
100
+ 50
- 60
• Prevalência ao final = 100 + 50 – 60 = 90
• Coeficiente de Prevalência = 90/100.000
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Em 01/01/2021, existiam 800 casos de hanseníase em determinado
município. Ao longo deste ano foram notificados 200 casos novos dessa
doença e 400 casos tiveram alta por cura. A população residente
estimada para esse município era de 100.000 habitantes. Qual a taxa de
prevalência de hanseníase no final de 2021?
Cai na Prova – SES GO
A. 0,6 %.
B. 0,8 %.
C. 1,0 %.
D. 1,4 %.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Em 01/01/2021, existiam 800 casos de hanseníase em determinado
município. Ao longo deste ano foram notificados 200 casos novos dessa
doença e 400 casos tiveram alta por cura. A população residente
estimada para esse município era de 100.000 habitantes. Qual a taxa de
prevalência de hanseníase no final de 2021?
Cai na Prova – SES GO
A. 0,6 %.
B. 0,8 %.
C. 1,0 %.
D. 1,4 %.
800
+ 200
- 400
= 800 + 200 – 400 = 600
• Coeficiente de prevalência = (600/100.000) x 102 = 0,6%
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Em 01/01/2021, existiam 800 casos de hanseníase em determinado
município. Ao longo deste ano foram notificados 200 casos novos dessa
doença e 400 casos tiveram alta por cura. A população residente
estimada para esse município era de 100.000 habitantes. Qual a taxa de
prevalência de hanseníase no final de 2021?
Cai na Prova – SES GO
A. 0,6 %.
B. 0,8 %.
C. 1,0 %.
D. 1,4 %.
Profa Bárbara D’Alegria
PREVALÊNCIA
INCIDÊNCIA
Contabiliza o número total de
doentes naquele momento.
Medida estática.
Contabiliza o número de casos
novos ao longo do tempo.
Medida dinâmica.
LONGITUDINAL
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
PONTUAL
PERÍODO
Profa Bárbara D’Alegria
E AGORA? ESCOLHO A INCIDÊNCIA OU A PREVALÊNCIA?
INCIDÊNCIA PREVALÊNCIA
• Doenças agudas ou de curta duração.
• Acompanhamento de processos epidêmicos.
• Doenças crônicas ou de longa duração.
• Estudos com delineamento longitudinal. • Estudos de delineamento transversal.
• Investigações etiológicas, exceto em
coortes de sobreviventes (nesse caso, preferir
a prevalência).
• Planejamento de ações e administração
de serviços de saúde (dimensionamento
de recursos).
Profa Bárbara D’Alegria
TEMPO DE DURAÇÃO DE UMA DOENÇA
Prevalência = Incidência x Duração da doença
med.estrategiaeducacional.com.br
Bárbara D’Alegria
CRM: 52.98490-6
RQE: 32341
Medidas de Saúde Coletiva II
Indicadores de Mortalidade
1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade;
2. Letalidade;
3. Indicadores de mortalidade materno-infantil;
4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional
por idade;
INDICADORES DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade;
2. Letalidade;
3. Indicadores de mortalidade materno-infantil;
4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional
por idade;
INDICADORES DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
Geral
Mortalidade
Específica
Mortalidade
Proporcional
São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam
praticamente todos os indicadores de mortalidade.
1 2 3
AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
Geral
Mortalidade
Específica
Mortalidade
Proporcional
São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam
praticamente todos os indicadores de mortalidade.
1 2 3
AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
Geral
Mortalidade
Específica
Mortalidade
Proporcional
São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam
praticamente todos os indicadores de mortalidade.
1 2 3
AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
• Número total de óbitos em uma determinada localidade.
• É uma medida absoluta.
MORTALIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
• Número total de óbitos em uma determinada localidade.
• É uma medida absoluta.
MORTALIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
N° total de óbitos
= 10.
• É uma medida relativa.
• Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente.
COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
N° total de óbitos
População total
x 1.000
CGM =
• É uma medida relativa.
• Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente.
COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
N° total de óbitos
População total
x 1.000
CGM =
10
28
x 1.000
CGM =
• É uma medida relativa.
• Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente.
COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
N° total de óbitos
População total
x 1.000
CGM =
10
28
x 1.000
CGM =
0, 357 x 1.000
CGM =
• É uma medida relativa.
• Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente.
COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
N° total de óbitos
População total
x 1.000
CGM =
10
28
x 1.000
CGM =
0, 357 x 1.000
CGM =
357 óbitos a cada 1.000 habitantes
CGM =
35,7%
Profa Bárbara D’Alegria
Risco de morte de um indivíduo apenas
por viver naquela localidade.
35,7%
O município de Lucas do Rio Verde, com 65.534 habitantes, obteve durante o ano
de 2019, os seguintes dados epidemiológicos:
-- Nascidos Vivos: 1291;
-- Óbitos em menores de 1 ano de idade (28 a 364 dias de vida): 6;
-- Óbitos em neonatos de 7 a 27 dias de vida: 6;
-- Óbitos com até 6 dias de vida: 5;
-- Óbitos em todas as idades: 208;
-- Casos novos de hanseníase: 104.
Qual o coeficiente geral de mortalidade (ou taxa bruta de mortalidade) do
município?
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
O município de Lucas do Rio Verde, com 65.534 habitantes, obteve durante o ano
de 2019, os seguintes dados epidemiológicos:
-- Nascidos Vivos: 1291;
-- Óbitos em menores de 1 ano de idade (28 a 364 dias de vida): 6;
-- Óbitos em neonatos de 7 a 27 dias de vida: 6;
-- Óbitos com até 6 dias de vida: 5;
-- Óbitos em todas as idades: 208;
-- Casos novos de hanseníase: 104.
Qual o coeficiente geral de mortalidade (ou taxa bruta de mortalidade) do
município?
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
• Coeficiente geral de mortalidade = N° total de óbitos x 1.000
População total
• Coeficiente geral de mortalidade = 208 x 1.000
65.534
• Coeficiente geral de mortalidade = 3,17 x 1.000
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A. 2,91.
B. 3,17.
C. 4,63.
D. 6,17.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A. 2,91.
B. 3,17.
C. 4,63.
D. 6,17.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
• As principais desvantagens desse indicador:
DESVANTAGENS DO COEFICIENTE
DE MORTALIDADE GERAL
Profa Bárbara D’Alegria
1. Depende da estrutura etária;
2. Depende da proporção de gêneros;
3. Sofre impacto de tragédias e epidemias.
• Populações envelhecidas (ou seja, com maior proporção de idosos ou mediana de
idade) apresentam coeficientes de mortalidade geral mais elevados.
ESTRUTURA ETÁRIA
Profa Bárbara D’Alegria
Fonte:
Shutterstock.
Para comparar sociedades diferentes, é
necessário padronizar pela estrutura
etária.
• Populações com maior número de mulheres podem apresentar coeficientes de
mortalidade geral menores.
GÊNERO
Profa Bárbara D’Alegria
Fonte:
Shutterstock.
As mulheres têm maior
expectativa de vida.
• Eventos inesperados e de grande impacto na população podem aumentar a
mortalidade geral e diminuir a expectativa de vida (exemplos: tsunamis, pandemias...)
TRAGÉDIAS E EPIDEMIAS
Profa Bárbara D’Alegria Fonte: Shutterstock.
O COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL...
Profa Bárbara D’Alegria
Não reflete as condições socioeconômicas
ou condições de vida da localidade!
Itália Brasil
10,50 óbitos/1.000 hab 6,40 óbitos/1.000 hab
vs.
Mortalidade
Geral
Mortalidade
Proporcional
São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam
praticamente todos os indicadores de mortalidade.
1 3
AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
Específica
2
MORTALIDADE ESPECÍFICA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
Específica
= x 100.000
Número de óbitos de pessoas com
uma determinada característica
Pessoas da localidade que têm
aquela característica
• É o número de óbitos que ocorrem especificamente em um determinado grupo da população.
• Afere o risco de morte daquele grupo.
Idade
Gênero
Causa
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
• População específica (pessoas com 50
anos) = 4 pessoas.
• N° de óbitos = 1.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
• População específica (pessoas com 50
anos) = 4 pessoas.
• N° de óbitos = 1.
Mortalidade
Específica
= x 100.000
Número de óbitos de pessoas
com aquela idade
Pessoas da localidade
que tinham aquela idade
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
• População específica (pessoas com 50
anos) = 4 pessoas.
• N° de óbitos = 1.
Mortalidade
Específica
= x 100.000
4
Número de óbitos de pessoas
com aquela idade
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
• População específica (pessoas com 50
anos) = 4 pessoas.
• N° de óbitos = 1.
Mortalidade
Específica
= x 100.000
1
4
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
• População específica (pessoas com 50
anos) = 4 pessoas.
• N° de óbitos = 1.
Mortalidade
Específica
= 25.000 óbitos a cada 100.000
indivíduos com 50 anos
25%
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica aos 50
anos de idade
= x 100.000
N° de óbitos de indivíduos
com 50 anos.
População de indivíduos (ou n° de
indivíduos) com 50 anos da
localidade.
• Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR GÊNERO
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
mulheres
= x 100.000
• Qual é o risco de morte de mulheres na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR GÊNERO
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
mulheres
= x 100.000
População de mulheres
da localidade A.
• Qual é o risco de morte de mulheres na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR GÊNERO
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
mulheres
= x 100.000
N° de óbitos de mulheres
na localidade A
• Qual é o risco de morte de mulheres na localidade A?
População de mulheres
da localidade A.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR PROFISSÃO
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
médicos
= x 100.000
• Qual é o risco de morte de médicos na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR PROFISSÃO
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
médicos
= x 100.000
População de médicos
da localidade A.
• Qual é o risco de morte de médicos na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR PROFISSÃO
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
médicos
= x 100.000
N° de óbitos de médicos
na localidade A
População de médicos
da localidade A.
• Qual é o risco de morte de médicos na localidade A?
MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL)
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica = x 100.000
• Apenas óbitos daquele grupo no numerador.
• Número total de pessoas daquele grupo no denominador.
MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL)
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica = x 100.000
• Apenas óbitos daquele grupo no numerador.
• Número total de pessoas daquele grupo no denominador.
População específica que tem a
característica na localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL)
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica = x 100.000
N° de óbitos de indivíduos
que tem a característica
• Apenas óbitos daquele grupo no numerador.
• Número total de pessoas daquele grupo no denominador.
População específica que tem a
característica na localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL)
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica = x 100.000
• Apenas óbitos daquele grupo no numerador.
• Número total de pessoas daquele grupo no denominador.
POPULAÇÃO ESPECÍFICA
MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL)
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica = x 100.000
N° de óbitos de indivíduos com
uma característica
• Apenas óbitos daquele grupo no numerador.
• Número total de pessoas daquele grupo no denominador.
N° DE ÓBITOS DA
POPULAÇÃO ESPECÍFICA
POPULAÇÃO ESPECÍFICA
PORÉM, TEMOS UMA EXCEÇÃO...
Profa Bárbara D’Alegria
• A fórmula anterior não se aplica a mortalidade específica por uma causa (doença ou agravo)
Exceção: quando estamos diante da mortalidade específica
por uma causa (agravo ou doença)
Mortalidade
específica = x 100.000
N° de óbitos de indivíduos
que tem a característica
População específica que tem a
característica na localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
População que tem COVID-19
na localidade
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
N° de óbitos por COVID-19
População que tem COVID-19
na localidade
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
N° de óbitos por COVID-19
População que tem COVID-19
na localidade
ERRADO
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
N° de óbitos por COVID-19
População que tem COVID-19
na localidade
Letalidade da
COVID-19
ERRADO
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
N° de óbitos por COVID-19
População que tem COVID-19
na localidade
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
N° de óbitos por COVID-19
População que tem COVID-19
na localidade
População da localidade
que pode vir a ter COVID-19!
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
N° de óbitos por COVID-19
População da localidade que
pode vir a ter COVID-19!
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por COVID-19
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
N° de óbitos por COVID-19
População da localidade que
pode vir a ter COVID-19!
• Denominador: população que já tem a doença = letalidade.
• Denominador: população que está saudável e pode vir a ter a doença = mortalidade específica.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por acidentes
de trânsito
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por acidentes de trânsito.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por acidentes
de trânsito
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por acidentes de trânsito.
N° de óbitos por
acidentes de trânsito
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por acidentes
de trânsito
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por acidentes de trânsito.
N° de óbitos por
acidentes de trânsito
População que pode sofrer um
acidente de trânsito
= população total da localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por neoplasia
de estômago
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por neoplasia de estômago.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por neoplasia
de estômago
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por neoplasia de estômago.
N° de óbitos por
neoplasia de estômago
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por neoplasia
de estômago
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por neoplasia de estômago.
N° de óbitos por
neoplasia de estômago
População que pode vir a ter uma
neoplasia de estômago
= população total da localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
próstata
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
próstata
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata.
N° de óbitos por
câncer de próstata
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
próstata
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata.
N° de óbitos por
câncer de próstata
População que pode vir a ter
um câncer de próstata
= população de homens
da localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
próstata
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata.
N° de óbitos por
câncer de próstata
= população de homens
da localidade.
O denominador não é constituído
apenas por homens na faixa
etária de maior risco, mas por
TODOS os homens da localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
colo uterino
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
colo uterino
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino.
N° de óbitos por
câncer de colo uterino
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
colo uterino
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino.
N° de óbitos por
câncer de colo uterino
População que pode vir a ter
um câncer de colo uterino
= população de mulheres
da localidade.
MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica de
por câncer de
colo uterino
= x 100.000
• Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino.
N° de óbitos por
câncer de colo uterino
= população de mulheres
da localidade.
O denominador não é constituído
apenas por mulheres na faixa
etária de maior risco, mas por
TODAS as mulheres da
localidade.
O coeficiente de mortalidade específica por câncer de ovário é
calculado pela razão entre o número de óbitos totais por câncer de
ovário é:
A. a população total.
B. os óbitos totais.
C.os óbitos de mulheres.
D. a população de mulheres.
E. O número de mulheres na menacme.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
O coeficiente de mortalidade específica por câncer de ovário é
calculado pela razão entre o número de óbitos totais por câncer de
ovário é:
A. a população total.
B. os óbitos totais.
C.os óbitos de mulheres.
D.a população de mulheres.
E. O número de mulheres na menacme.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
• Informa o peso ou a fração de uma determinada característica no total de óbitos da localidade.
MORTALIDADE PROPORCIONAL
Profa Bárbara D’Alegria
• Informa o peso ou a fração de uma determinada característica no total de óbitos da localidade.
MORTALIDADE PROPORCIONAL
Profa Bárbara D’Alegria
• Informa o peso ou a fração de uma determinada característica no total de óbitos da localidade.
MORTALIDADE PROPORCIONAL
Profa Bárbara D’Alegria
Idade
Gênero
Causa
• Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos.
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE
• Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos.
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE
1 ano
15 anos
50 anos
80 anos
• Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos.
MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE
1 ano
15 anos
50 anos
80 anos
Mortalidade
Proporcional
= x 100
Número de óbitos com uma
determinada idade
Número total de óbitos
• Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos.
1 ano
15 anos
50 anos
80 anos
14 óbitos
= (7/14) x 100 = 50%.
= (4/14) x 100 = 28,6%.
= (2/14) x 100 = 14,3%.
= (1/14) x 100 = 7,1%.
100%
80 anos = 50%.
50 anos = 25,6%.
15 anos = 14,3%.
1 ano = 7,1%.
15 anos = 14,3%.
15 anos = 14,3%.
Mortalidade proporcional
NÃO afere risco!
15 anos = 14,3%.
Mortalidade proporcional
NÃO afere risco!
Mortalidade
Proporcional
= x 100
Número de óbitos com uma
determinada característica.
Número total de óbitos
da localidade
15 anos = 14,3%.
Mortalidade proporcional
NÃO afere risco!
= x 100
Número de óbitos com uma
determinada característica.
População com
a característica na localidade
15 anos = 14,3%.
Mortalidade proporcional
NÃO afere risco!
= x 100
Número de óbitos com uma
determinada característica.
Mortalidade
Específica
População com
a característica na localidade
Número total de
óbitos da localidade
População da localidade que
tem a característica
Número de óbitos com uma
determinada característica
MORTALIDADE PROPORCIONAL vs.ESPECÍFICA
Profa Bárbara D’Alegria
Mortalidade
específica
=
Mortalidade
proporcional
=
vs.
Número de óbitos com uma
determinada característica
MORTALIDADE PROPORCIONAL vs.ESPECÍFICA
Profa Bárbara D’Alegria
1. População no denominador;
2. Afere risco;
3. Depende do tamanho da
população que tem a característica.
1. Número de óbitos no denominador;
2. NÃO afere risco;
3. NÃO depende do tamanho da
população que tem a característica.
Número total de
óbitos da localidade
População da localidade que
tem a característica
Número de óbitos com uma
determinada característica
Mortalidade
específica
=
Mortalidade
proporcional
=
vs.
Número de óbitos com uma
determinada característica
A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é:
A. A taxa de mortalidade é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de
mortes, e a mortalidade proporcional pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total
de habitantes doentes pela causa.
B. A mortalidade proporcional representa o risco de morrer por determinada causa em um
período.
C. A mortalidade proporcional por causa depende do número de habitantes da região no tempo
medido.
D. A mortalidade proporcional é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total
de mortes, e a taxa é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de
habitantes.
E. A taxa de mortalidade por uma causa específica independe da população residente na área.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é:
A. A taxa de mortalidade é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de
mortes, e a mortalidade proporcional pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de
habitantes doentes pela causa.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é:
B. A mortalidade proporcional representa o risco de morrer por determinada causa em um
período.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é:
C. A mortalidade proporcional por causa depende do número de habitantes da região no tempo
medido.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é:
D. A mortalidade proporcional é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total
de mortes, e a taxa é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de
habitantes.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é:
E. A taxa de mortalidade por uma causa específica independe da população residente na área.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é:
A. A taxa de mortalidade é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de
mortes, e a mortalidade proporcional pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total
de habitantes doentes pela causa.
B. A mortalidade proporcional representa o risco de morrer por determinada causa em um
período.
C. A mortalidade proporcional por causa depende do número de habitantes da região no tempo
medido.
D. A mortalidade proporcional é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total
de mortes, e a taxa é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de
habitantes.
E. A taxa de mortalidade por uma causa específica independe da população residente na área.
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Hora do café...
Fonte: Shutterstock
Profa Bárbara D’Alegria
1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade;
2. Letalidade;
3. Indicadores de mortalidade materno-infantil;
4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional
por idade;
INDICADORES DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
24 pessoas
LETALIDADE
• É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
População
doente
População
saudável
LETALIDADE
• É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados.
24 pessoas
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
População
doente
População
saudável
Óbitos
LETALIDADE
• É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados.
24 pessoas
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
População
doente
População
saudável
Óbitos
LETALIDADE
• É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados.
2 óbitos
6 doentes
18 saudáveis
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
LETALIDADE
• É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados.
População
doente
População
saudável
Óbitos 2 óbitos
6 doentes
18 saudáveis
Letalidade = N° de óbitos pela doença x 100
N° de casos confirmados
Letalidade = N° de óbitos pela doença x 100
N° de casos confirmados
Letalidade = 2 x 100 = 0,333 x 100 = 33,3%.
6
O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde do estado X, publicado em
02/09/2014, informou que dos 3.200 casos notificados de gripe, 1.600 casos do vírus
influenza pandêmico H1N1 foram confirmados laboratorialmente por RT-PCR, dos quais
dezesseis pacientes tiveram complicações e morreram. Qual foi o grau de letalidade do
vírus influenza pandêmico H1N1 no estado X, até o dia 02/09/2014?
A. 1%.
B. 50%.
C.0,5%.
D. 5%.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde do estado X, publicado em
02/09/2014, informou que dos 3.200 casos notificados de gripe, 1.600 casos do vírus
influenza pandêmico H1N1 foram confirmados laboratorialmente por RT-PCR, dos quais
dezesseis pacientes tiveram complicações e morreram. Qual foi o grau de letalidade do
vírus influenza pandêmico H1N1 no estado X, até o dia 02/09/2014?
A. 1%.
B. 50%.
C.0,5%.
D. 5%.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Letalidade = óbitos pela doença x 100
população doente
Letalidade = 16 x 100 = 1%.
1.600
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
LETALIDADE
• Também é uma forma de inferir sobre a virulência do agente etiológico.
VIRULÊNCIA
Capacidade de causar
casos graves ou fatais!
• Quanto maior a virulência, maior o coeficiente de
gravidade e maior a letalidade;
• Exemplos: vírus da raiva e vírus do resfriado comum.
Indicadores epidemiológicos avaliam o comportamento das diversas
patologias. Dentre tais indicadores, aquele que é mais adequado para
avaliar a agressividade de uma doença é:
A. Incidência.
B. Mortalidade.
C. Prevalência.
D. Letalidade.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Indicadores epidemiológicos avaliam o comportamento das diversas
patologias. Dentre tais indicadores, aquele que é mais adequado para
avaliar a agressividade de uma doença é:
A. Incidência.
B. Mortalidade.
C. Prevalência.
D. Letalidade.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
• Características constitucionais da população afetada;
• Condições socioeconômicas;
• Virulência do agente etiológico;
• Efetividade do tratamento;
• Desenvolvimento científico;
• Organização dos serviços de saúde;
• Experiência das equipes de atendimento;
• Rastreamentos;
• Qualidade das informações de morbidade e mortalidade.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA LETALIDADE
• Também é uma forma de inferir sobre a virulência do agente etiológico.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
• Características constitucionais da população afetada;
• Condições socioeconômicas;
• Virulência do agente etiológico;
• Efetividade do tratamento;
• Desenvolvimento científico;
• Organização dos serviços de saúde;
• Experiência das equipes de atendimento;
• Rastreamentos;
• Qualidade das informações de morbidade e mortalidade.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA LETALIDADE
• Também é uma forma de inferir sobre a virulência do agente etiológico.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
Rastreamento
Letalidade
INFLUÊNCIA DO RASTREAMENTO NA LETALIDADE
• Ao rastrearmos uma doença, a letalidade diminui.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE
E LETALIDADE:
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE
E LETALIDADE:
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE
E LETALIDADE:
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
Incidência
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE
E LETALIDADE:
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
Incidência
Letalidade
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE
E LETALIDADE:
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
Incidência
Letalidade
Mortalidade
específica
por
uma
causa
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE
E LETALIDADE:
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
Incidência
Letalidade
Mortalidade
específica
por
uma
causa
L =M/I
RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE
E LETALIDADE:
As taxas de letalidade (L), mortalidade (M) e incidência (I) estão
relacionadas por uma fórmula na qual, conhecendo-se dois de seus
elementos, pode-se estimar o terceiro. Mas as condições para sua
aplicação exigem estabilidade de incidência da doença. A fórmula em
questão é:
A. L = M/I.
B. L = I/M.
C. M=L/I.
D. M=I/L.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
As taxas de letalidade (L), mortalidade (M) e incidência (I) estão
relacionadas por uma fórmula na qual, conhecendo-se dois de seus
elementos, pode-se estimar o terceiro. Mas as condições para sua
aplicação exigem estabilidade de incidência da doença. A fórmula em
questão é:
A. L = M/I.
B. L = I/M.
C. M=L/I.
D. M=I/L.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Resumindo...
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
Resumindo...
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
INCIDÊNCIA Risco de adoecimento por uma determinada doença.
LETALIDADE Risco de morte por uma determinada doença em
quem já está doente.
M. Específica
Risco de morte por uma determinada doença em
quem ainda está saudável.
Hora do café...
Fonte: Shutterstock
Profa Bárbara D’Alegria
1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade;
2. Letalidade;
3. Indicadores de mortalidade materno-infantil;
4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional
por idade;
INDICADORES DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria
MORTALIDADE INFANTIL
• Informa o risco de morte no 1° ano de vida em uma determinada localidade.
• É um tipo de mortalidade específica por idade.
Profa Bárbara D’Alegria
MORTALIDADE INFANTIL
• Informa o risco de morte no 1° ano de vida em uma determinada localidade.
• É um tipo de mortalidade específica por idade.
Grupo de nascidos vivos
Acompanho
durante 1 ano
Quantifico o número de óbitos
Profa Bárbara D’Alegria
MORTALIDADE INFANTIL
• Informa o risco de morte no 1° ano de vida em uma determinada localidade.
• É um tipo de mortalidade específica por idade.
Número de nascidos vivos
CMI =
Número de óbitos infantis
x 1.000
Profa Bárbara D’Alegria
MORTALIDADE INFANTIL
• N° de óbitos infantis = 4
• N° de nascidos vivos = 10
Quantifico o número de óbitos
Número de nascidos vivos
CMI =
Número de óbitos infantis
x 1.000
Profa Bárbara D’Alegria
MORTALIDADE INFANTIL
• N° de óbitos infantis = 4
• N° de nascidos vivos = 10
Quantifico o número de óbitos
10
CMI =
4 x 1.000
Profa Bárbara D’Alegria
MORTALIDADE INFANTIL
• N° de óbitos infantis = 4
• N° de nascidos vivos = 10
Quantifico o número de óbitos
CMI = 40 óbitos a cada 1.000 NV.
Profa Bárbara D’Alegria
IDEAL: < 20 óbitos/1.000 NV.
CMI Qualidade de vida ruim
Condições de saúde ruins
MODERADO: 20 - 49 óbitos/1.000 NV.
ELEVADO: ≥ 50 óbitos/1.000 NV.
Profa Bárbara D’Alegria
As causas dos óbitos infantis são
heterogêneas ao longo do
1° ano de vida!
Profa Bárbara D’Alegria
É por isso que nós
desmembramos o CMI!
Profa Bárbara D’Alegria
Nascimento
vivo
364 d
COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL
• Óbitos entre 0 e 364 dias completos ou < 365 dias (incompletos).
Profa Bárbara D’Alegria
Nascimento
vivo
364 d
27 d
Período
Neonatal
(0 a 27d ou
< 28 dias)
Número de nascidos vivos
CMN =
Número de óbitos neonatais
x 1.000
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
• Óbitos entre 0 e 27 dias completos ou < 28 dias (incompletos).
Profa Bárbara D’Alegria
364 d
27 d
6d
Nascimento
vivo
Período
Neonatal
Precoce
(0 a 6d ou
< 7 dias)
Período
Neonatal
tardio
(7d a 27d)
Número de nascidos vivos
CMNP =
Número de óbitos neonatais precoces
x 1.000
Número de nascidos vivos
CMNT =
Número de óbitos neonatais tardios
x 1.000
COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL
• Subdividimos em neonatal precoce e neonatal tardio.
Profa Bárbara D’Alegria
Nascimento
vivo
364 d
27 d
Período
Pós-neonatal
(28 a 364d)
Número de nascidos vivos
CMPN =
Número de óbitos pós-neonatais
x 1.000
COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL
• Óbitos entre 27 e 364 dias completos.
RESUMÃO
364 d
27 d
6d
Nascimento
vivo
Período Pós-neonatal (28 a 364d)
Período
Neonatal
Precoce
(0 a 6d)
Período
Neonatal
tardio
(7d a 27d)
Número de nascidos vivos
CMPN =
Número de óbitos pós-neonatais
x 1.000
Número de nascidos vivos
CMNP =
Número de óbitos neonatais precoces
x 1.000
Número de nascidos vivos
CMNT =
Número de óbitos neonatais tardios
x 1.000
Profa Bárbara D’Alegria
RESUMÃO
364 d
27 d
6d
Nascimento
vivo
Período Pós-neonatal (28 a 364d)
Período
Neonatal
Precoce
(0 a 6d)
Número de nascidos vivos
CMPN =
Número de óbitos pós-neonatais
x 1.000
Número de nascidos vivos
CMNP =
Número de óbitos neonatais precoces
x 1.000
Número de nascidos vivos
CMNT =
Número de óbitos neonatais tardios
x 1.000
Profa Bárbara D’Alegria
Neonatal
CMI
Período
Neonatal
tardio
(7d a 27d)
Profa Bárbara D’Alegria
Causas de óbitos infantis
Óbitos fetais 0 a 27 dias
Concepção
Infraestrutura ambiental
Aleitamento materno, desnutrição, vacinação,
doença diarreica, outras doenças infecciosas.
28 a 364 dias
Sabe-se que as taxas de mortalidade infantil refletem condições de saúde e de vida precárias, sendo
considerado um dos indicadores mais sensíveis à situação de saúde e condição social. A mortalidade
infantil pode ser subdividida em neonatal (precoce e tardia) e pós-neonatal. Sobre estas taxas podemos
afirmar:
A. A cobertura e qualidade de assistência pré-natal e perinatal têm importância, principalmente, na taxa
de mortalidade pós-neonatal.
B. Os agentes infecciosos e fatores nutricionais têm grande impacto na taxa de mortalidade neonatal
tardia.
C. Em regiões mais desenvolvidas, entre as causas de mortalidade neonatal destacam-se anomalias
congênitas enquanto naquelas menos desenvolvidas, condições preveníveis pela assistência adequada à
gestação e parto ganham destaque.
D. De modo geral, em cenários com condições mais precárias, conforme a taxa de mortalidade infantil
diminui, os óbitos neonatais tendem a diminuir mais rapidamente que os óbitos pós-neonatais.
E. O denominador da taxa de mortalidade infantil é o número de partos realizados no respectivo período.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Sabe-se que as taxas de mortalidade infantil refletem condições de saúde e de vida precárias, sendo
considerado um dos indicadores mais sensíveis à situação de saúde e condição social. A mortalidade
infantil pode ser subdividida em neonatal (precoce e tardia) e pós-neonatal. Sobre estas taxas podemos
afirmar:
A. A cobertura e qualidade de assistência pré-natal e perinatal têm importância, principalmente, na taxa
de mortalidade pós-neonatal.
B. Os agentes infecciosos e fatores nutricionais têm grande impacto na taxa de mortalidade neonatal
tardia.
C. Em regiões mais desenvolvidas, entre as causas de mortalidade neonatal destacam-se anomalias
congênitas enquanto naquelas menos desenvolvidas, condições preveníveis pela assistência adequada à
gestação e parto ganham destaque.
D. De modo geral, em cenários com condições mais precárias, conforme a taxa de mortalidade infantil
diminui, os óbitos neonatais tendem a diminuir mais rapidamente que os óbitos pós-neonatais.
E. O denominador da taxa de mortalidade infantil é o número de partos realizados no respectivo período.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Profa Bárbara D’Alegria
Óbito fetal x Óbito infantil
Profa Bárbara D’Alegria
Óbito fetal x Óbito infantil
Nascimento significa separação completa do corpo da mãe
°
• pode não ter ocorrido a dequitação da placenta ou
clampeamento do cordão;
• Basta que a criança esteja “do lado de fora”.
Profa Bárbara D’Alegria
Óbito fetal x Óbito infantil
Nascimento vivo x Nascimento morto
°
Profa Bárbara D’Alegria
VOO DA CORUJA
Óbito infantil! • Contabilizado pelos indicadores de óbito infantil!
Óbito fetal! • Contabilizado pelos indicadores de óbito fetal!
N 1 ano
Óbito infantil!
22ª
Óbito fetal
Profa Bárbara D’Alegria
Óbito infantil!
• Coeficiente de mortalidade infantil;
• Coeficiente de mortalidade neonatal
(precoce e tardio)
• Coeficiente de mortalidade pós-
neonatal.
• Coeficiente de mortalidade fetal;
• Coeficiente de natimortalidade;
• Coeficiente de mortalidade perinatal.
Óbito fetal!
N
22ª 28ª 7d
N
22ª 28ª
Número de óbitos ≥ 22 semanas
Número total de nascimentos
Mortalidade fetal
x 1.000
7d
INDICADORES DE MORTALIDADE FETAL
Profa Bárbara D’Alegria
N
22ª 28ª 7d
N
22ª 28ª
Número de óbitos ≥ 28 semanas
Número total de nascimentos
Natimortalidade
x 1.000
7d
INDICADORES DE MORTALIDADE FETAL
Profa Bárbara D’Alegria
N
22ª 28ª 7d
N
22ª 28ª
Número de óbitos 22 sem – 7 dias
Número total de nascimentos
Mortalidade perinatal
x 1.000
7d
INDICADORES DE MORTALIDADE FETAL
Profa Bárbara D’Alegria
N
22ª 28ª
Número de óbitos 22 sem – 7 dias
Número total de nascimentos
Mortalidade perinatal
x 1.000
7d
N
22ª 28ª
Número de óbitos ≥ 28 semanas
Número total de nascimentos
Natimortalidade
x 1.000
7d
N
22ª 28ª
Número de óbitos ≥ 22 semanas
Número total de nascimentos
Mortalidade fetal
x 1.000
7d
RESUMO:
Profa Bárbara D’Alegria
Profa Bárbara D’Alegria
Óbito infantil!
• Coeficiente de mortalidade infantil;
• Coeficiente de mortalidade neonatal
(precoce e tardio)
• Coeficiente de mortalidade pós-
neonatal.
• Coeficiente de mortalidade fetal;
• Coeficiente de natimortalidade;
• Coeficiente de mortalidade perinatal.
Óbito fetal!
Denominador: número de nascidos vivos.
Denominador: número total de nascimentos
EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
Profa Bárbara D’Alegria
47,1 óbitos por NV%. 20 óbitos por NV%.
1990 2015
Queda
acelerada
Queda +
lenta
10,6 óbitos por NV%.
2021
Mortalidade infantil
Ministério da Saúde, 2022
MAS TEVE PANDEMIA...
Profa Bárbara D’Alegria
2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
37.501 36.350 36.223 35.864 35.293 31.439 31.730
“As equipes de saúde ficaram sobrecarregadas na pandemia, o que pode ter dificultado o processo de
notificação e investigação dos óbitos por parte das equipes de vigilância. Verificou-se um aumento no
número de óbitos infantis em 2021, mesmo tratando-se de dados preliminares do sistema. Isso significa que
esses números podem ser ainda maiores, considerando as dificuldades enfrentadas durante a pandemia”.
(Boletim epidemiológico n°46 do Ministério da Saúde, 19/12/2022).
DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS (MS, 2022).
Profa Bárbara D’Alegria
MORTALIDADE INFANTIL POR REGIÕES
Profa Bárbara D’Alegria
Região Norte
11,9%.
Região Centro-Oeste
9,5%.
Região Nordeste
12,5%.
Região Sudeste
14,9%.
Região Sul
10,3%.
PRINCIPAIS CAUSAS DE ÓBITOS
Profa Bárbara D’Alegria
1. Afecções do período perinatal (58,2%);
Transtornos respiratório e cardiovascular específico, posteriormente restante de
afecções originadas no período perinatal e as afecções perinatais relacionadas ao feto
e ao recém-nascido afetados por fatores maternos.
2. Anomalias congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (23%);
Anomalias congênitas do aparelho circulatório e anomalias congênitas do sistema nervoso.
3. Algumas doenças infecciosas e parasitárias (4,5%);
Doenças infecciosas intestinais , diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível (diminuíram).
4. Doenças do aparelho circulatório (3,2%).
Pneumonia.
Com relação à Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), assinale a alternativa correta:
A. o declínio da TMI, nas últimas décadas, foi expressivo, reduzindo a níveis insignificantes as
diferenças entre as regiões do país, haja vista a melhoria universal das condições
socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde.
B. é geralmente classificada em alta (50 ou mais por 1.000 nascidos vivos), média (20 a 49 por
1.000 nascidos vivos) e baixa (menos de 20 por 1.000 nascidos vivos), em função da proximidade
ou da distância de valores já alcançados em sociedades mais desenvolvidas, sendo que
atualmente o Brasil apresenta TMI baixa.
C. taxas de mortalidade infantil reduzidas indicam boas condições de vida da população de uma
maneira global e homogênea entre grupos sociais.
D. o cálculo direto da taxa exige correções da subenumeração de óbitos infantis e de nascidos
vivos, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, por terem os dados de mais baixa qualidade do
país.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
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Cai na prova!
Com relação à Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), assinale a alternativa correta:
A. o declínio da TMI, nas últimas décadas, foi expressivo, reduzindo a níveis insignificantes as
diferenças entre as regiões do país, haja vista a melhoria universal das condições
socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde.
B. é geralmente classificada em alta (50 ou mais por 1.000 nascidos vivos), média (20 a 49 por
1.000 nascidos vivos) e baixa (menos de 20 por 1.000 nascidos vivos), em função da proximidade
ou da distância de valores já alcançados em sociedades mais desenvolvidas, sendo que
atualmente o Brasil apresenta TMI baixa.
C. taxas de mortalidade infantil reduzidas indicam boas condições de vida da população de uma
maneira global e homogênea entre grupos sociais.
D. o cálculo direto da taxa exige correções da subenumeração de óbitos infantis e de nascidos
vivos, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, por terem os dados de mais baixa qualidade do
país.
PREVENÇÃO DO ÓBITO INFANTIL
Profa Bárbara D’Alegria
“Necessidade de um olhar para a saúde da mulher, pois a grande parte dos
óbitos infantis ocorrem devido aos fatores maternos. Tais fatores podem ser
evitados por meio de investimento em políticas de saúde que assegurem
cuidados à gestação, ao parto e ao nascimento, assim como a melhoria no
acesso, além de práticas e medidas direcionadas à qualificação na rede
assistencial à gestante a ao recém-nascido durante o período pré-natal e
pós natal”.
Ministério da Saúde, 19/12/2022
Número de nascidos vivos
RMM =
Número de óbitos maternos x 100.000
• Quanto maior for a RMM, piores são as condições de saúde do local!
• 90% dos óbitos maternos são evitáveis!
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
MORTALIDADE MATERNA
• Informa o risco de morte materna na localidade avaliada.
ÓBITO MATERNO – CUMPRIR 2 REQUISITOS:
Mulher deve estar no CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL
Concepção 42° dia após
o fim da
gestação
Fim da
gestação
1
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
ÓBITO POR COMPLICAÇÃO OBSTÉTRICA
2
DIRETA INDIRETA
Infecções uterinas
Hemorragias uterinas
Diretamente relacionado
com a gestação em si...
Diabetes mellitus,
H1N1, COVID-19...
Agravamento de
doenças ou quadros pré-
existentes
ÓBITO MATERNO – CUMPRIR 2 REQUISITOS:
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
Causas incidentais ou acidentais
NÃO contam.
NEAR MISS MATERNO:
complicação obstétrica grave que
quase causou a morte.
Puérpera que evolui para o óbito por
descompensação de DMII prévia – óbito
materno por complicação obstétrica indireta.
Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito
após atropelamento – óbito por causa externa –
não é óbito materno!
PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM...
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
Gestante com 34 semanas que evolui para óbito
por descolamento prematuro de placenta e
hemorragia maciça.
Causas incidentais ou acidentais
NÃO contam.
NEAR MISS MATERNO:
complicação obstétrica grave que
quase causou a morte.
Gestante com 34 semanas que evolui para óbito
por descolamento prematuro de placenta e
hemorragia maciça.
Puérpera que evolui para o óbito por
descompensação de DMII prévia – óbito
materno por complicação obstétrica indireta.
Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito
após atropelamento – óbito por causa externa –
não é óbito materno!
PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM...
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
óbito materno por complicação obstétrica direta.
Causas incidentais ou acidentais
NÃO contam.
NEAR MISS MATERNO:
complicação obstétrica grave que
quase causou a morte.
Puérpera no 10° dia após fim da gestação que
evolui para o óbito por COVID-19.
Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito
após atropelamento – óbito por causa externa –
não é óbito materno!
PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM...
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
Gestante com 34 semanas que evolui para óbito
por descolamento prematuro de placenta e
hemorragia maciça.
óbito materno por complicação obstétrica direta.
Causas incidentais ou acidentais
NÃO contam.
NEAR MISS MATERNO:
complicação obstétrica grave que
quase causou a morte.
Puérpera no 10° dia após fim da gestação que
evolui para o óbito por COVID-19.
Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito
após atropelamento – óbito por causa externa –
não é óbito materno!
PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM...
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
óbito materno por complicação obstétrica indireta.
Gestante com 34 semanas que evolui para óbito
por descolamento prematuro de placenta e
hemorragia maciça.
óbito materno por complicação obstétrica direta.
Causas incidentais ou acidentais
NÃO contam.
NEAR MISS MATERNO:
complicação obstétrica grave que
quase causou a morte.
Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito
após atropelamento.!
PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM...
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
Puérpera no 10° dia após fim da gestação que
evolui para o óbito por COVID-19.
óbito materno por complicação obstétrica indireta.
Gestante com 34 semanas que evolui para óbito
por descolamento prematuro de placenta e
hemorragia maciça.
óbito materno por complicação obstétrica direta.
Causas incidentais ou acidentais
NÃO contam.
NEAR MISS MATERNO:
complicação obstétrica grave que
quase causou a morte.
Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito
após atropelamento.!
PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM...
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
Puérpera no 10° dia após fim da gestação que
evolui para o óbito por COVID-19.
óbito materno por complicação obstétrica indireta.
Gestante com 34 semanas que evolui para óbito
por descolamento prematuro de placenta e
hemorragia maciça.
óbito materno por complicação obstétrica direta.
óbito por causa externa – não é óbito materno!
E A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?
DEPENDE!
Prof
a
Bárbara
D’Alegria
–
@prof.barbaradalegria
–
@estrategiamed.
INDIRETA
CID O10.0 a O10.9
Hipertensão pré-existente
complicando gravidez,
parto e puerpério.
• O10.0 - Hipertensão essencial pré-existente
complicando a gravidez, o parto e o puerpério
• O10.1 - Doença cardíaca hipertensiva pré-
existente complicando a gravidez, o parto e o
puerpério
• O10.2 - Doença renal hipertensiva pré-existente
complicando a gravidez, o parto e o puerpério
• O10.3 - Doença cardíaca e renal hipertensiva
pré-existente complicando a gravidez, o parto e
o puerpério
• O10.4 - Hipertensão secundária pré-existente
complicando a gravidez, o parto e o puerpério
• O10.9 - Hipertensão pré-existente não
especificada, complicando a gravidez, o parto e
o puerpério
E A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA?
DEPENDE!
Prof
a
Bárbara
D’Alegria
–
@prof.barbaradalegria
–
@estrategiamed.
DIRETA
CID O11.0 a O16
• Edema e proteinúria gestacionais [induzidos pela gravidez],
sem hipertensão.
• Hipertensão gestacional [induzida pela gravidez] sem
proteinúria significativa.
• Hipertensão gestacional [induzida pela gravidez] com
proteinúria significativa (Pré-eclampsia e Síndrome HELLP).
• Eclâmpsia.
• Hipertensão materna não-especificada.
Distúrbio hipertensivo pré-existente com proteinúria superposta.
CAUSAS DE ÓBITO MATERNO NO BRASIL
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
Principais causas de
óbitos maternos
Causas diretas >>> indiretas.
HAS (pré-eclâmpsia, síndrome HELLP),
Infecções uterinas, hemorragias uterinas e abortos.
Doenças do aparelho circulatório, doenças respiratórias,
doenças infecciosas e parasitárias.
Profa Bárbara D’Alegria
Tendência de estabilização
Evolução da mortalidade materna no Brasil
• Tendência de queda entre 1990 e 2009.
• Tendência de estabilização entre 2009 e 2019.
Profa Bárbara D’Alegria
Evolução da mortalidade materna no Brasil
• Tendência de aumento em 2020, devido à pandemia.
Perfil epidemiológico dos óbitos maternos em
2020 (Ministério da Saúde, 2022)
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
• A maioria das mulheres apresentava idade entre 30 – 34 anos;
• Pardas;
• Entre 8 a 11 anos de escolaridade;
• Solteiras, viúvas ou separadas judicialmente.
Morte materna tardia
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA TARDIA
Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
Gestante, 27 anos, com parto prematuro de 34 semanas gestacionais. Após alta para
casa, evolui com infecção uterina, sepse e tem óbito confirmado 60 dias após o parto.
Diante do exposto, qual é o tipo de morte?
A. Morte materna direta.
B. Morte obstétrica direta.
C. Morte não materna, pois ocorreu 60 dias após o parto.
D. Morte materna tardia.
E. Morte pós-materna.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Gestante, 27 anos, com parto prematuro de 34 semanas gestacionais. Após alta para
casa, evolui com infecção uterina, sepse e tem óbito confirmado 60 dias após o parto.
Diante do exposto, qual é o tipo de morte?
A. Morte materna direta.
B. Morte obstétrica direta.
C. Morte não materna, pois ocorreu 60 dias após o parto.
D. Morte materna tardia.
E. Morte pós-materna.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
O near miss materno (NMM) é um indicador de:
A. mortalidade.
B. morbidade.
C. letalidade.
D. contaminação.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
O near miss materno (NMM) é um indicador de:
A. mortalidade.
B. morbidade.
C. letalidade.
D. contaminação.
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Cai na prova!
A razão de mortalidade materna é considerada um importante marcador de
saúde e expressa situações de iniquidades entre diferentes regiões.
No contexto de emergência da COVID-19, um estudo com dados do Sistema de
Informações de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEPGripe) apontou que
de 978 gestantes e puérperas diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda
Grave por COVID-19, 124 foram a óbito, sendo as falhas na assistência um dos
principais fatores relacionados ao desfecho morte.
(Fonte: Souza A.S.R., Amorim M.M.R. Mortalidade materna pela COVID-19 no Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infan.,
Supl. 1: S257-S261, 2021).
Pode-se afirmar, em relação à razão de mortalidade materna, que:
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
A. pode sofrer influência da baixa sensibilidade da declaração de óbito quanto à
capacidade de apresentar um registro de morte materna entre as verdadeiras mortes.
B. a comparação dessa razão entre as mais diversas regiões do Brasil não sofre
influência da cobertura do Sistema de Informação sobre Mortalidade.
C. ela expressa a razão entre o número de óbitos maternos em uma determinada área e
período e o número de mulheres em idade fértil na mesma área e período.
D. a análise de tendência temporal dessa razão para uma determinada região não é
influenciada por problemas nas estimativas de nascidos vivos.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
A. pode sofrer influência da baixa sensibilidade da declaração de óbito quanto à
capacidade de apresentar um registro de morte materna entre as verdadeiras mortes.
B. a comparação dessa razão entre as mais diversas regiões do Brasil não sofre
influência da cobertura do Sistema de Informação sobre Mortalidade.
C. ela expressa a razão entre o número de óbitos maternos em uma determinada área e
período e o número de mulheres em idade fértil na mesma área e período.
D. a análise de tendência temporal dessa razão para uma determinada região não é
influenciada por problemas nas estimativas de nascidos vivos.
Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed
Cai na prova!
Hora do café...
Fonte: Shutterstock
Profa Bárbara D’Alegria
1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade;
2. Letalidade;
3. Indicadores de mortalidade materno-infantil;
4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional
por idade;
INDICADORES DE MORTALIDADE
Profa Bárbara D’Alegria
• Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários.
GRUPOS ETÁRIOS
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
• Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários.
GRUPOS ETÁRIOS
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
• Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários.
GRUPOS ETÁRIOS
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
< 1 ano
1 - 4 anos
5 - 19 anos
20 - 49 anos
≥ 50 anos
• Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários.
GRUPOS ETÁRIOS
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
< 1 ano
1 - 4 anos
5 - 19 anos
20 - 49 anos
≥ 50 anos
MIP
ISU
• Proporção de óbitos < 1 ano entre o total de óbitos.
MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONAL
Profa Bárbara D’Alegria
MIP = x 100
Número de óbitos
idade < 1 ano
Número total
de óbitos
• Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários.
GRUPOS ETÁRIOS
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
< 1 ano
1 - 4 anos
5 - 19 anos
20 - 49 anos
≥ 50 anos
• Proporção de óbitos ≥ 50 anos entre o total de óbitos.
INDICADOR DE SWAROOP-UEMURA (ISU)
Profa Bárbara D’Alegria
ISU = x 100
Número de óbitos
idade ≥ 50 anos
Número total
de óbitos
= (1 / 14) x 100 = 7,14%.
CÁLCULO DO ISU
Profa Bárbara D’Alegria
Localidade A,
2022.
< 1 ano
1 - 4 anos
5 - 19 anos
20 - 49 anos
≥ 50 anos
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  • 1. med.estrategiaeducacional.com.br Medidas de Saúde Coletiva I Indicadores de Morbidade Bárbara D’Alegria CRM: 52.98490-6 RQE: 32341
  • 2. 1. Coeficiente ou Taxa de Morbidade Geral; 2. Coeficiente ou Taxa de Incidência; 3. Coeficiente ou Taxa de Prevalência. INDICADORES DE MORBIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 4. Doença X. Doença Y. Doença Z. Saudável. Profa Bárbara D’Alegria agravos também! N° total de doentes na localidade, independentemente da doença. MORBIDADE GERAL
  • 5. Doença X. Doença Y. Doença Z. Saudável. Profa Bárbara D’Alegria agravos também! N° total de doentes na localidade, independentemente da doença. MORBIDADE GERAL
  • 6. Doença X. Doença Y. Doença Z. Saudável. Profa Bárbara D’Alegria agravos também! N° total de doentes na localidade, independentemente da doença. N° total de doentes = 5 MORBIDADE GERAL
  • 7. Profa Bárbara D’Alegria N° total de doentes na localidade em relação à população total. COEFICIENTE GERAL DE MORBIDADE (CGMorb) N° TOTAL DE INDIVÍDUOS MÓRBIDOS POPULAÇÃO TOTAL CGMorb = x 100 5 x 100 = 62,5%. 8
  • 8. O coeficiente de morbidade geral ajuda a entender a carga total de doenças e agravos na população. No entanto, para entender os motivos pelos quais a população está doente, precisamos “destrinchá-lo”.
  • 9. O coeficiente de morbidade geral ajuda a entender a carga total de doenças e agravos na população. No entanto, para entender os motivos pelos quais a população está doente, precisamos “destrinchá-lo”. Coeficientes de morbidade específica
  • 10. Profa Bárbara D’Alegria Indicadores que vão contabilizar especificamente uma doença ou agravo na população. COEFICIENTES DE MORBIDADE ESPECÍFICA Doença X. Doença Y. Doença Z. Saudável. • 02 casos da doença X. • 01 caso da doença Y. • 02 casos da doença Z.
  • 11. Profa Bárbara D’Alegria Cada doença ou agravo pode ter dois tipos: TIPOS COEFICIENTES DE MORBIDADE ESPECÍFICA Incidência Prevalência
  • 12. INCIDÊNCIA Medida absoluta que afere o número de casos novos de uma doença ou agravo em uma população ao longo de um intervalo de tempo. População em risco de adoecimento População após o intervalo de tempo Profa Bárbara D’Alegria ∆t
  • 13. INCIDÊNCIA Medida absoluta que afere o número de casos novos de uma doença ou agravo em uma população ao longo de um intervalo de tempo. População em risco de adoecimento População após o intervalo de tempo Profa Bárbara D’Alegria • incidência = 2 ∆t
  • 14. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em relação à população que estava em risco de adoecimento. Profa Bárbara D’Alegria
  • 15. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em relação à população que estava em risco de adoecimento. Profa Bárbara D’Alegria CASOS NOVOS DA DOENÇA NO PERÍODO POPULAÇÃO EM RISCO NO INÍCIO DO PERÍODO Coeficiente de incidência =
  • 16. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em relação à população que estava em risco de adoecimento. Profa Bárbara D’Alegria CASOS NOVOS DA DOENÇA NO PERÍODO POPULAÇÃO EM RISCO NO INÍCIO DO PERÍODO Coeficiente de incidência 2 = 0,5 4 =
  • 17. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em relação à população que estava em risco de adoecimento. Profa Bárbara D’Alegria CASOS NOVOS DA DOENÇA NO PERÍODO POPULAÇÃO EM RISCO NO INÍCIO DO PERÍODO Coeficiente de incidência 2 = 0,5 4 = A menos que toda a população em risco adoeça, o valor bruto do coeficiente de incidência será um número entre 0 e 1
  • 18. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em relação à população que estava em risco de adoecimento. Profa Bárbara D’Alegria CASOS NOVOS DA DOENÇA NO PERÍODO POPULAÇÃO EM RISCO NO INÍCIO DO PERÍODO Coeficiente de incidência 2 = 0,5 4 = A menos que toda a população em risco adoeça, o valor bruto do coeficiente de incidência será um número entre 0 e 1 x 10n
  • 19. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em relação à população que estava em risco de adoecimento. Profa Bárbara D’Alegria CASOS NOVOS DA DOENÇA NO PERÍODO POPULAÇÃO EM RISCO NO INÍCIO DO PERÍODO Coeficiente de incidência 2 = 0,5 x 102 4 = x 10n
  • 20. COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA Medida relativa que afere os casos novos de uma doença ou agravo em relação à população que estava em risco de adoecimento. Profa Bárbara D’Alegria CASOS NOVOS DA DOENÇA NO PERÍODO POPULAÇÃO EM RISCO NO INÍCIO DO PERÍODO Coeficiente de incidência 50 casos a cada 100 habitantes. = x 10n
  • 21. Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000 tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação, outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa doença detectada pelo estudo foi de: Cai na prova! A. 10 por 1.000. B. 17 por 1.000. C. 20 por 1.000. D. 25 por 1.000. Profa Bárbara D’Alegria
  • 22. Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000 tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação, outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa doença detectada pelo estudo foi de: Cai na prova! A. 10 por 1.000. B. 17 por 1.000. C. 20 por 1.000. D. 25 por 1.000. Profa Bárbara D’Alegria
  • 23. Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000 tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação, outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa doença detectada pelo estudo foi de: Cai na prova! A. 10 por 1.000. B. 17 por 1.000. C. 20 por 1.000. D. 25 por 1.000. Profa Bárbara D’Alegria
  • 24. Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000 tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação, outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa doença detectada pelo estudo foi de: Cai na prova! A. 10 por 1.000. B. 17 por 1.000. C. 20 por 1.000. D. 25 por 1.000. 103 Profa Bárbara D’Alegria
  • 25. Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000 tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação, outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa doença detectada pelo estudo foi de: Cai na prova! A. 10 por 1.000. B. 17 por 1.000. C. 20 por 1.000. D. 25 por 1.000. 103 = 0,1 x 1.000 = 100 casos a cada 1.000 hab em 10 anos = 10 casos a cada 1.000 hab por ano. Profa Bárbara D’Alegria
  • 26. Um pesquisador recrutou 30.000 pessoas com risco de desenvolver determinada doença para participarem de um estudo epidemiológico. Dessas pessoas, 3.000 tiveram o diagnóstico antes de iniciar o estudo. Após dez anos de observação, outras 2.700 pessoas desenvolveram a doença. A taxa anual de incidência dessa doença detectada pelo estudo foi de: Cai na prova! A. 10 por 1.000. B. 17 por 1.000. C. 20 por 1.000. D. 25 por 1.000. 103 = 0,1 x 1.000 = 100 casos a cada 1.000 hab em 10 anos = 10 casos a cada 1.000 hab por ano. Profa Bárbara D’Alegria
  • 27. TIPOS DE INCIDÊNCIA 1 2 3 4 5 6 Incidência acumulada. Densidade de incidência. Coeficiente de ataque. Incidência setorial. Média móvel de incidência. Chance ou odds de incidência Profa Bárbara D’Alegria
  • 28. TIPOS DE INCIDÊNCIA 1 2 3 Incidência acumulada. Densidade de incidência. Coeficiente de ataque. Profa Bárbara D’Alegria
  • 29. INCIDÊNCIA ACUMULADA x DENSIDADE DE INCIDÊNCIA Profa Bárbara D’Alegria
  • 30. INCIDÊNCIA ACUMULADA x DENSIDADE DE INCIDÊNCIA Populaçãoestática Fixa! Não muda ao longo de um intervalo de tempo. Populaçãodinâmica Variável! Muda ao longo de um intervalo de tempo. Profa Bárbara D’Alegria
  • 31. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed 04 moradores que se arriscam para atravessar uma ponte perigosa. CENÁRIO HIPOTÉTICO 1: Profa Bárbara D’Alegria
  • 32. Qual é a incidência de quedas da ponte?
  • 33. Qual é a incidência de quedas da ponte? Quantas quedas poderiam acontecer (isto é, a população em risco) Quantas quedas ocorreram durante a observação (eventos) Coeficiente de incidência = x 10n
  • 34. Qual é a incidência de quedas da ponte? INCIDÊNCIA ACUMULADA COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA
  • 35. Qual é a incidência de quedas da ponte? Quantas quedas poderiam acontecer (isto é, a população em risco) Quantas quedas ocorreram durante a observação (eventos) Coeficiente de incidência = x 10n OU INCIDÊNCIA ACUMULADA
  • 36. Qual é a incidência de quedas da ponte? Quantas quedas poderiam acontecer (isto é, a população em risco) Coeficiente de incidência = x 10n OU INCIDÊNCIA ACUMULADA 1
  • 37. Qual é a incidência de quedas da ponte? Coeficiente de incidência = x 10n OU INCIDÊNCIA ACUMULADA 1 4
  • 38. Qual é a incidência de quedas da ponte? Coeficiente de incidência = x 10n OU INCIDÊNCIA ACUMULADA 0,25 x 10n
  • 39. Qual é a incidência de quedas da ponte? Coeficiente de incidência = x 10n OU INCIDÊNCIA ACUMULADA 0,25 x 102 = 25%. A probabilidade ou risco de queda na ponte é igual a 25%.
  • 40. INCIDÊNCIA ACUMULADA OU CUMULATIVA • É o tipo de incidência para populações estáticas. • É o coeficiente de incidência. • Informa probabilidade de adoecimento! • Alguns autores também usam o termo “risco médio de adoecimento”. População estática Probabilidade de adoecimento Risco médio de adoecimento Profa Bárbara D’Alegria
  • 41. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Agora observe esse cenário: Profa Bárbara D’Alegria
  • 42. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Profa Bárbara D’Alegria
  • 43. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Profa Bárbara D’Alegria
  • 44. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Profa Bárbara D’Alegria
  • 45.
  • 46. Qual é a nova probabilidade de queda? Não temos como saber! IA= N° de casos novos de queda x 100 População em risco de queda População dinâmica
  • 47. N° de casos tempo Indicador que informa a velocidade com que o evento ocorre. Obrigatoriamente tem a variável tempo! DENSIDADE DE INCIDÊNCIA → TAXA (de incidência)
  • 48. 6 horas 10 horas 10 horas 4 horas 4 pessoas-hora 6 pessoas-hora 10 pessoas-hora 10 pessoas-hora 30 pessoas-hora! TEMPOS DE EXPOSIÇÃO Profa Bárbara D’Alegria
  • 49. Para um grupo de 30 pessoas, temos 1 queda/hora. Velocidade com que o evento ocorre! Não informa risco! DI= 1 queda = 30 pessoas-hora Profa Bárbara D’Alegria
  • 50. DENSIDADE DE INCIDÊNCIA • Tipo de incidência para populações dinâmicas (não conheço o desfecho de todos!). • Conhecida também como taxa de incidência. • Sendo uma taxa, informa velocidade de adoecimento ou número de casos na unidade do tempo (hora, semana, ano). População dinâmica Velocidade de adoecimento Pessoa-tempo Profa Bárbara D’Alegria
  • 51. ° ° 60 adoecem. RISCO MÉDIO DE ADOECIMENTO OUTRO EXEMPLO... Profa Bárbara D’Alegria
  • 52. DENSIDADE DE INCIDÊNCIA ° 3 indivíduos doentes por ano. VELOCIDADE DE ADOECIMENTO Profa Bárbara D’Alegria
  • 53. Incidência acumulada Densidade de incidência As bancas utilizam os conceitos como sinônimos... Risco médio ou probabilidade de um evento. Velocidade do evento na unidade do tempo. 20% de probabilidade de cair no rio... 50% de probabilidade de ter um IAM... 1 queda/h, se grupo de 30 pessoas... 15 infartos/ano, se grupo de 100 pessoas... POPULAÇÕES ESTÁTICAS POPULAÇÕES DINÂMICAS Apenas as questões sobre IA vs. DI fazem a distinção... Profa Bárbara D’Alegria
  • 54. Os indicadores de acidentes de trabalho geram indícios para a determinação de níveis de periculosidade por área profissional e são relevantes para a avaliação das doenças profissionais. Qual, dentre eles, é o mais acurado para medir a ocorrência de acidentes de trabalho, pois leva em conta o número de horas/homem trabalhadas? A. Densidade de incidência. B. Incidência acumulada. C. Prevalência pontual. D. Prevalência no período. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 55. Os indicadores de acidentes de trabalho geram indícios para a determinação de níveis de periculosidade por área profissional e são relevantes para a avaliação das doenças profissionais. Qual, dentre eles, é o mais acurado para medir a ocorrência de acidentes de trabalho, pois leva em conta o número de horas/homem trabalhadas? A. Densidade de incidência. B. Incidência acumulada. C. Prevalência pontual. D. Prevalência no período. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 56. Um epidemiologista necessita medir o número de casos novos de uma doença em uma população que varia no tempo. Para tanto, ele deve calcular a: Cai na prova! A. Incidência refratária. B. Densidade de incidência. C. Prevalência pontual. D. Prevalência no período. E. Nenhuma das anteriores. Profa Bárbara D’Alegria
  • 57. Um epidemiologista necessita medir o número de casos novos de uma doença em uma população que varia no tempo. Para tanto, ele deve calcular a: A. Incidência refratária. B. Densidade de incidência. C. Prevalência pontual. D. Prevalência no período. E. Nenhuma das anteriores. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 58. “Proporção que estima o risco de desenvolvimento de uma doença ou problema de saúde em uma população, durante um período de tempo determinado. Estima o risco médio de adoecimento em um grupo de indivíduos”. É CORRETO afirmar que o trecho apresentado discorre sobre a medida dinâmica denominada: A. Taxa de incidência. B. Incidência cumulativa. C. Incidência proporcional. D. Densidade de incidência. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 59. “Proporção que estima o risco de desenvolvimento de uma doença ou problema de saúde em uma população, durante um período de tempo determinado. Estima o risco médio de adoecimento em um grupo de indivíduos”. É CORRETO afirmar que o trecho apresentado discorre sobre a medida dinâmica denominada: A. Taxa de incidência. B. Incidência cumulativa. C. Incidência proporcional. D. Densidade de incidência. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 60. COEFICIENTE OU TAXA DE ATAQUE Medida de incidência utilizada em SURTOS. Geralmente, as questões apresentam 2 cenários: doença infecciosa cuja transmissão é por fonte comum pontual. doença infecciosa cuja transmissão é por fonte propagada. Profa Bárbara D’Alegria
  • 61. COEFICIENTE OU TAXA DE ATAQUE Fontepontualcomum 2 x 100 = 25% 8 Profa Bárbara D’Alegria
  • 62. COEFICIENTE OU TAXA DE ATAQUE SECUNDÁRIO Fontepropagada 2 x 100 = 50% 4 Profa Bárbara D’Alegria
  • 63. Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o referido alimento no restaurante universitário naquele dia? Cai na prova! A. 17,5%. B. 28%. C. 45%. D. 62,5% E. 80%. Profa Bárbara D’Alegria
  • 64. Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o referido alimento no restaurante universitário naquele dia? Cai na prova! A. 17,5%. B. 28%. C. 45%. D. 62,5% E. 80%. Profa Bárbara D’Alegria
  • 65. Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o referido alimento no restaurante universitário naquele dia? Cai na prova! A. 17,5%. B. 28%. C. 45%. D. 62,5% E. 80%. 160 (125 + 35) Profa Bárbara D’Alegria
  • 66. Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o referido alimento no restaurante universitário naquele dia? Cai na prova! A. 17,5%. B. 28%. C. 45%. D. 62,5% E. 80%. 160 200 (125 + 35) (160 + 40) Profa Bárbara D’Alegria
  • 67. Um grupo de 1.543 estudantes almoçaram no restaurante universitário. Com sintomas variados de intoxicação alimentar, foram atendidos 125 estudantes e outros 35 tiveram sintomas, porém se automedicaram. O questionário aplicado pela vigilância epidemiológica concluiu que mais 40 estudantes, além dos que tiveram os sintomas, comeram o alimento causador da intoxicação. Qual é a taxa de ataque da intoxicação entre os que comeram o referido alimento no restaurante universitário naquele dia? Cai na prova! A. 17,5%. B. 28%. C. 45%. D. 62,5% E. 80%. 160 200 80% (125 + 35) (160 + 40) Profa Bárbara D’Alegria
  • 68. MAIS UMA PAUSA... Fonte: Shutterstock Profa Bárbara D’Alegria
  • 69. PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA Prevalência N° total de pessoas acometidas por uma doença ou agravo em uma determinada localidade. Absoluta Profa Bárbara D’Alegria
  • 70. PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA Prevalência N° total de pessoas acometidas por uma doença ou agravo em uma determinada localidade. Absoluta = 5. Profa Bárbara D’Alegria
  • 71. PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA Prevalência N° total de pessoas acometidas por uma doença ou agravo em uma determinada localidade. Coeficienteou taxadeprevalência Em relação à população total. Relativa Absoluta N° total de pessoas acometidas por uma doença ou agravo em uma determinada localidade. Profa Bárbara D’Alegria
  • 72. PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA = 5. Profa Bárbara D’Alegria
  • 73. PREVALÊNCIA E COEFICIENTE/TAXA DE PREVALÊNCIA = 5. Coeficiente de prevalência = N° total de casos x 10n População total Coeficiente de prevalência = (5 / 20) x 10n Coeficiente de prevalência = 0,25 x 10n Coeficiente de prevalência = 0,25 x 102 = 25%. Profa Bárbara D’Alegria
  • 74. O conceito epidemiológico que expressa a frequência absoluta do total de casos existentes de uma doença, em um dado momento é denominado: Cai na prova! A.prevalência. B. incidência. C.surto. D.epidemia. E. endemia. Profa Bárbara D’Alegria
  • 75. O conceito epidemiológico que expressa a frequência absoluta do total de casos existentes de uma doença, em um dado momento é denominado: Cai na prova! A.prevalência. B. incidência. C.surto. D.epidemia. E. endemia. Profa Bárbara D’Alegria
  • 76. O conceito epidemiológico que expressa a frequência absoluta do total de casos existentes de uma doença, em um dado momento é denominado: Cai na prova! A.prevalência. B. incidência. C.surto. D.epidemia. E. endemia. Estão relacionados com a incidência. Profa Bárbara D’Alegria
  • 77. Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue, com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria obtida desse estudo? A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda. B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda. C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda. D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia. E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 78. Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue, com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria obtida desse estudo? A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda. B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda. C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda. D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia. E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 79. “Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de colecistite aguda em um município”. Cai na prova! Colecistite aguda 1 hora 1 hora 01/01/2020 01/01/2020 Profa Bárbara D’Alegria
  • 80. “Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de colecistite aguda em um município”. Cai na prova! Colecistite aguda 1 hora 1 hora 01/01/2020 01/01/2020 Foram reavaliados depois? Profa Bárbara D’Alegria
  • 81. Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue, com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria obtida desse estudo? A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda. B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda. C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda. D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia. E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 82. Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue, com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria obtida desse estudo? A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda. B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda. C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda. D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia. E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 83. Um pesquisador quer saber sobre a ocorrência de bacteremia durante episódios de colecistite aguda em um município. Para tanto, colherá, de 100 pacientes com colecistite aguda que derem entrada nos prontos-socorros, três amostras de sangue, com intervalo de uma hora entre elas, a contar da admissão, e as enviará ao laboratório para que sejam feitas as hemoculturas (em diversos meios). Os resultados definitivos estarão disponíveis em alguns dias. Que medida epidemiológica seria obtida desse estudo? A. Incidência de bacteremia em casos de colecistite aguda. B. Coeficiente de correlação entre bacteremia e colecistite aguda. C. Prevalência de bacteremia em casos de colecistite aguda. D. Prevalência de colecistite aguda em casos de bacteremia. E. Incidência de colecistite aguda em casos de bacteremia. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 84. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA INCIDÊNCIA Contabiliza o número total de doentes naquele momento. Medida estática. Contabiliza o número de casos novos ao longo do tempo. Medida dinâmica. LONGITUDINAL INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA PONTUAL
  • 85. Profa Bárbara D’Alegria FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
  • 86. Profa Bárbara D’Alegria Incidência.  FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
  • 87. Profa Bárbara D’Alegria Incidência. Imigração.   FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
  • 89. Profa Bárbara D’Alegria Incidência. Imigração. Curas. Óbitos (letalidade).     FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
  • 90. Profa Bárbara D’Alegria Incidência. Imigração. Curas. Óbitos (letalidade). Emigrações.      FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
  • 91. Profa Bárbara D’Alegria Incidência. Imigração. Curas. Óbitos (letalidade). Emigrações.      Velocidade de defecção Velocidade de defecção FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA
  • 92. Profa Bárbara D’Alegria FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA CRÔNICA
  • 93. Profa Bárbara D’Alegria FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA CRÔNICA
  • 94. Profa Bárbara D’Alegria FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA CRÔNICA
  • 95. Profa Bárbara D’Alegria FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA CRÔNICA aumenta
  • 96. Profa Bárbara D’Alegria FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA CRÔNICA aumenta
  • 97. Profa Bárbara D’Alegria FATORES QUE INFLUENCIAM NA PREVALÊNCIA DE UMA DOENÇA CRÔNICA aumenta PREVALÊNCIA! E a incidência?
  • 98. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Com a descoberta e instituição de tratamentos do Diabetes que melhoram o prognóstico, mas não levam a cura, a incidência e a prevalência desse agravo, respectivamente: Cai na prova! A.permanecem as mesmas. B. aumenta e diminui. C.diminui e permanece a mesma. D.permanece a mesma e aumenta. E. aumentam.
  • 99. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Com a descoberta e instituição de tratamentos do Diabetes que melhoram o prognóstico, mas não levam a cura, a incidência e a prevalência desse agravo, respectivamente: Cai na prova! A.permanecem as mesmas. B. aumenta e diminui. C.diminui e permanece a mesma. D.permanece a mesma e aumenta. E. aumentam.
  • 100. Profa Bárbara D’Alegria TIPOS DE PREVALÊNCIA Prevalência pontual. Prevalência de período. Prevalência de vida. IFF
  • 101. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA DE PERÍODO É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo.
  • 102. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA DE PERÍODO É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo. • 01/01/2022: 150 casos de Hanseníase na cidade A; • Ao longo do ano, foram diagnosticados mais 100 casos; • Porém, ao longo do ano, 20 tiveram alta, 5 morreram e 7 se mudaram. • A cidade tem 10.000 habitantes Exemplo: Qual foi a prevalência da hanseníase em 2022?
  • 103. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA DE PERÍODO É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo. • 01/01/2022: 150 casos de Hanseníase na cidade A; • Ao longo do ano, foram diagnosticados mais 100 casos; • Porém, ao longo do ano, 20 tiveram alta, 5 morreram e 7 se mudaram. • A cidade tem 10.000 habitantes Exemplo: 2022 01/01/2022 150 + 100 - 20 - 05 - 07 Cidade = 10.000 habitantes
  • 104. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA DE PERÍODO É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo. 150 + 100 = 250 casos Prevalência no início + incidência 2022 01/01/2022 150 + 100 - 20 - 05 - 07 Cidade = 10.000 habitantes
  • 105. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA DE PERÍODO É o acumulado de casos ao longo de um intervalo de tempo. (250/10.000) x 100 = 2,5% 2022 01/01/2022 150 + 100 - 20 - 05 - 07 Coeficiente de prevalência: Cidade = 10.000 habitantes
  • 106. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA DE PERÍODO x PREVALÊNCIA PONTUAL 2022 01/01/2022 150 + 100 - 20 - 05 - 07 31/12/2022 Não confundir com a prevalência PONTUAL em 31/12/2022! ?
  • 107. Profa Bárbara D’Alegria 2022 01/01/2022 150 + 100 - 20 - 05 - 07 31/12/2022 Não confundir com a prevalência PONTUAL em 31/12/2022! (150+100-20-05-07) 218 PREVALÊNCIA DE PERÍODO x PREVALÊNCIA PONTUAL
  • 108. Profa Bárbara D’Alegria 2022 01/01/2022 150 + 100 - 20 - 05 - 07 31/12/2022 Não confundir com a prevalência PONTUAL em 31/12/2022! (150+100-20-05-07) 218 = (218/10.000) x 102 = 2,18%. PREVALÊNCIA DE PERÍODO x PREVALÊNCIA PONTUAL
  • 109. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed DISCURSIVA. A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em tratamento para tuberculose. Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento e outras 50 pessoas foram diagnosticadas com tuberculose. A prevalência de tuberculose ao final de 2019 foi de: Cai na Prova – UNICAMP
  • 110. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed DISCURSIVA. A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em tratamento para tuberculose. Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento e outras 50 pessoas foram diagnosticadas com tuberculose. A prevalência de tuberculose ao final de 2019 foi de: Cai na Prova – UNICAMP Início Prevalência de tuberculose AO FINAL 100 + 50 - 60
  • 111. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed DISCURSIVA. A população de uma cidade é de 100.000 habitantes. No início de 2019, havia nessa cidade 100 pessoas em tratamento para tuberculose. Durante esse mesmo ano, 60 desses pacientes receberam alta do tratamento e outras 50 pessoas foram diagnosticadas com tuberculose. A prevalência de tuberculose ao final de 2019 foi de: Cai na Prova – UNICAMP Início Prevalência de tuberculose AO FINAL 100 + 50 - 60 • Prevalência ao final = 100 + 50 – 60 = 90 • Coeficiente de Prevalência = 90/100.000
  • 112. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Em 01/01/2021, existiam 800 casos de hanseníase em determinado município. Ao longo deste ano foram notificados 200 casos novos dessa doença e 400 casos tiveram alta por cura. A população residente estimada para esse município era de 100.000 habitantes. Qual a taxa de prevalência de hanseníase no final de 2021? Cai na Prova – SES GO A. 0,6 %. B. 0,8 %. C. 1,0 %. D. 1,4 %.
  • 113. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Em 01/01/2021, existiam 800 casos de hanseníase em determinado município. Ao longo deste ano foram notificados 200 casos novos dessa doença e 400 casos tiveram alta por cura. A população residente estimada para esse município era de 100.000 habitantes. Qual a taxa de prevalência de hanseníase no final de 2021? Cai na Prova – SES GO A. 0,6 %. B. 0,8 %. C. 1,0 %. D. 1,4 %. 800 + 200 - 400 = 800 + 200 – 400 = 600 • Coeficiente de prevalência = (600/100.000) x 102 = 0,6%
  • 114. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Em 01/01/2021, existiam 800 casos de hanseníase em determinado município. Ao longo deste ano foram notificados 200 casos novos dessa doença e 400 casos tiveram alta por cura. A população residente estimada para esse município era de 100.000 habitantes. Qual a taxa de prevalência de hanseníase no final de 2021? Cai na Prova – SES GO A. 0,6 %. B. 0,8 %. C. 1,0 %. D. 1,4 %.
  • 115. Profa Bárbara D’Alegria PREVALÊNCIA INCIDÊNCIA Contabiliza o número total de doentes naquele momento. Medida estática. Contabiliza o número de casos novos ao longo do tempo. Medida dinâmica. LONGITUDINAL INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA PONTUAL PERÍODO
  • 116. Profa Bárbara D’Alegria E AGORA? ESCOLHO A INCIDÊNCIA OU A PREVALÊNCIA? INCIDÊNCIA PREVALÊNCIA • Doenças agudas ou de curta duração. • Acompanhamento de processos epidêmicos. • Doenças crônicas ou de longa duração. • Estudos com delineamento longitudinal. • Estudos de delineamento transversal. • Investigações etiológicas, exceto em coortes de sobreviventes (nesse caso, preferir a prevalência). • Planejamento de ações e administração de serviços de saúde (dimensionamento de recursos).
  • 117. Profa Bárbara D’Alegria TEMPO DE DURAÇÃO DE UMA DOENÇA Prevalência = Incidência x Duração da doença
  • 118. med.estrategiaeducacional.com.br Bárbara D’Alegria CRM: 52.98490-6 RQE: 32341 Medidas de Saúde Coletiva II Indicadores de Mortalidade
  • 119. 1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade; 2. Letalidade; 3. Indicadores de mortalidade materno-infantil; 4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional por idade; INDICADORES DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 120. 1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade; 2. Letalidade; 3. Indicadores de mortalidade materno-infantil; 4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional por idade; INDICADORES DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 121. Mortalidade Geral Mortalidade Específica Mortalidade Proporcional São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam praticamente todos os indicadores de mortalidade. 1 2 3 AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 122. Mortalidade Geral Mortalidade Específica Mortalidade Proporcional São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam praticamente todos os indicadores de mortalidade. 1 2 3 AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 123. Mortalidade Geral Mortalidade Específica Mortalidade Proporcional São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam praticamente todos os indicadores de mortalidade. 1 2 3 AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 124. • Número total de óbitos em uma determinada localidade. • É uma medida absoluta. MORTALIDADE GERAL Profa Bárbara D’Alegria
  • 125. • Número total de óbitos em uma determinada localidade. • É uma medida absoluta. MORTALIDADE GERAL Profa Bárbara D’Alegria N° total de óbitos = 10.
  • 126. • É uma medida relativa. • Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente. COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL Profa Bárbara D’Alegria N° total de óbitos População total x 1.000 CGM =
  • 127. • É uma medida relativa. • Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente. COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL Profa Bárbara D’Alegria N° total de óbitos População total x 1.000 CGM = 10 28 x 1.000 CGM =
  • 128. • É uma medida relativa. • Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente. COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL Profa Bárbara D’Alegria N° total de óbitos População total x 1.000 CGM = 10 28 x 1.000 CGM = 0, 357 x 1.000 CGM =
  • 129. • É uma medida relativa. • Número total de óbitos em uma localidade EM RELAÇÃO a população residente. COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL Profa Bárbara D’Alegria N° total de óbitos População total x 1.000 CGM = 10 28 x 1.000 CGM = 0, 357 x 1.000 CGM = 357 óbitos a cada 1.000 habitantes CGM = 35,7%
  • 130. Profa Bárbara D’Alegria Risco de morte de um indivíduo apenas por viver naquela localidade. 35,7%
  • 131. O município de Lucas do Rio Verde, com 65.534 habitantes, obteve durante o ano de 2019, os seguintes dados epidemiológicos: -- Nascidos Vivos: 1291; -- Óbitos em menores de 1 ano de idade (28 a 364 dias de vida): 6; -- Óbitos em neonatos de 7 a 27 dias de vida: 6; -- Óbitos com até 6 dias de vida: 5; -- Óbitos em todas as idades: 208; -- Casos novos de hanseníase: 104. Qual o coeficiente geral de mortalidade (ou taxa bruta de mortalidade) do município? Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 132. O município de Lucas do Rio Verde, com 65.534 habitantes, obteve durante o ano de 2019, os seguintes dados epidemiológicos: -- Nascidos Vivos: 1291; -- Óbitos em menores de 1 ano de idade (28 a 364 dias de vida): 6; -- Óbitos em neonatos de 7 a 27 dias de vida: 6; -- Óbitos com até 6 dias de vida: 5; -- Óbitos em todas as idades: 208; -- Casos novos de hanseníase: 104. Qual o coeficiente geral de mortalidade (ou taxa bruta de mortalidade) do município? Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 133. • Coeficiente geral de mortalidade = N° total de óbitos x 1.000 População total • Coeficiente geral de mortalidade = 208 x 1.000 65.534 • Coeficiente geral de mortalidade = 3,17 x 1.000 Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 134. A. 2,91. B. 3,17. C. 4,63. D. 6,17. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 135. A. 2,91. B. 3,17. C. 4,63. D. 6,17. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 136. • As principais desvantagens desse indicador: DESVANTAGENS DO COEFICIENTE DE MORTALIDADE GERAL Profa Bárbara D’Alegria 1. Depende da estrutura etária; 2. Depende da proporção de gêneros; 3. Sofre impacto de tragédias e epidemias.
  • 137. • Populações envelhecidas (ou seja, com maior proporção de idosos ou mediana de idade) apresentam coeficientes de mortalidade geral mais elevados. ESTRUTURA ETÁRIA Profa Bárbara D’Alegria Fonte: Shutterstock. Para comparar sociedades diferentes, é necessário padronizar pela estrutura etária.
  • 138. • Populações com maior número de mulheres podem apresentar coeficientes de mortalidade geral menores. GÊNERO Profa Bárbara D’Alegria Fonte: Shutterstock. As mulheres têm maior expectativa de vida.
  • 139. • Eventos inesperados e de grande impacto na população podem aumentar a mortalidade geral e diminuir a expectativa de vida (exemplos: tsunamis, pandemias...) TRAGÉDIAS E EPIDEMIAS Profa Bárbara D’Alegria Fonte: Shutterstock.
  • 140. O COEFICIENTE OU TAXA DE MORTALIDADE GERAL... Profa Bárbara D’Alegria Não reflete as condições socioeconômicas ou condições de vida da localidade! Itália Brasil 10,50 óbitos/1.000 hab 6,40 óbitos/1.000 hab vs.
  • 141. Mortalidade Geral Mortalidade Proporcional São as medidas fundamentais para quantificar os óbitos, de onde derivam praticamente todos os indicadores de mortalidade. 1 3 AS 3 MEDIDAS FUNDAMENTAIS DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade Específica 2
  • 142. MORTALIDADE ESPECÍFICA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade Específica = x 100.000 Número de óbitos de pessoas com uma determinada característica Pessoas da localidade que têm aquela característica • É o número de óbitos que ocorrem especificamente em um determinado grupo da população. • Afere o risco de morte daquele grupo. Idade Gênero Causa
  • 143. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
  • 144. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
  • 145. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
  • 146. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
  • 147. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A? • População específica (pessoas com 50 anos) = 4 pessoas. • N° de óbitos = 1.
  • 148. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A? • População específica (pessoas com 50 anos) = 4 pessoas. • N° de óbitos = 1. Mortalidade Específica = x 100.000 Número de óbitos de pessoas com aquela idade Pessoas da localidade que tinham aquela idade
  • 149. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A? • População específica (pessoas com 50 anos) = 4 pessoas. • N° de óbitos = 1. Mortalidade Específica = x 100.000 4 Número de óbitos de pessoas com aquela idade
  • 150. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A? • População específica (pessoas com 50 anos) = 4 pessoas. • N° de óbitos = 1. Mortalidade Específica = x 100.000 1 4
  • 151. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A? • População específica (pessoas com 50 anos) = 4 pessoas. • N° de óbitos = 1. Mortalidade Específica = 25.000 óbitos a cada 100.000 indivíduos com 50 anos 25%
  • 152. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica aos 50 anos de idade = x 100.000 N° de óbitos de indivíduos com 50 anos. População de indivíduos (ou n° de indivíduos) com 50 anos da localidade. • Qual é o risco de morte de indivíduos com 50 anos de idade na localidade A?
  • 153. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR GÊNERO Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de mulheres = x 100.000 • Qual é o risco de morte de mulheres na localidade A?
  • 154. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR GÊNERO Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de mulheres = x 100.000 População de mulheres da localidade A. • Qual é o risco de morte de mulheres na localidade A?
  • 155. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR GÊNERO Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de mulheres = x 100.000 N° de óbitos de mulheres na localidade A • Qual é o risco de morte de mulheres na localidade A? População de mulheres da localidade A.
  • 156. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR PROFISSÃO Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de médicos = x 100.000 • Qual é o risco de morte de médicos na localidade A?
  • 157. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR PROFISSÃO Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de médicos = x 100.000 População de médicos da localidade A. • Qual é o risco de morte de médicos na localidade A?
  • 158. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR PROFISSÃO Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de médicos = x 100.000 N° de óbitos de médicos na localidade A População de médicos da localidade A. • Qual é o risco de morte de médicos na localidade A?
  • 159. MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL) Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica = x 100.000 • Apenas óbitos daquele grupo no numerador. • Número total de pessoas daquele grupo no denominador.
  • 160. MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL) Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica = x 100.000 • Apenas óbitos daquele grupo no numerador. • Número total de pessoas daquele grupo no denominador. População específica que tem a característica na localidade.
  • 161. MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL) Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica = x 100.000 N° de óbitos de indivíduos que tem a característica • Apenas óbitos daquele grupo no numerador. • Número total de pessoas daquele grupo no denominador. População específica que tem a característica na localidade.
  • 162. MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL) Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica = x 100.000 • Apenas óbitos daquele grupo no numerador. • Número total de pessoas daquele grupo no denominador. POPULAÇÃO ESPECÍFICA
  • 163. MORTALIDADE ESPECÍFICA (FÓRMULA GERAL) Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica = x 100.000 N° de óbitos de indivíduos com uma característica • Apenas óbitos daquele grupo no numerador. • Número total de pessoas daquele grupo no denominador. N° DE ÓBITOS DA POPULAÇÃO ESPECÍFICA POPULAÇÃO ESPECÍFICA
  • 164. PORÉM, TEMOS UMA EXCEÇÃO... Profa Bárbara D’Alegria • A fórmula anterior não se aplica a mortalidade específica por uma causa (doença ou agravo) Exceção: quando estamos diante da mortalidade específica por uma causa (agravo ou doença) Mortalidade específica = x 100.000 N° de óbitos de indivíduos que tem a característica População específica que tem a característica na localidade.
  • 165. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”.
  • 166. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. População que tem COVID-19 na localidade
  • 167. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. N° de óbitos por COVID-19 População que tem COVID-19 na localidade
  • 168. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. N° de óbitos por COVID-19 População que tem COVID-19 na localidade ERRADO
  • 169. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. N° de óbitos por COVID-19 População que tem COVID-19 na localidade Letalidade da COVID-19 ERRADO
  • 170. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. N° de óbitos por COVID-19 População que tem COVID-19 na localidade
  • 171. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. N° de óbitos por COVID-19 População que tem COVID-19 na localidade População da localidade que pode vir a ter COVID-19!
  • 172. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. N° de óbitos por COVID-19 População da localidade que pode vir a ter COVID-19!
  • 173. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por COVID-19 = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por COVID-19 na localidade “A”. N° de óbitos por COVID-19 População da localidade que pode vir a ter COVID-19! • Denominador: população que já tem a doença = letalidade. • Denominador: população que está saudável e pode vir a ter a doença = mortalidade específica.
  • 174. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por acidentes de trânsito = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por acidentes de trânsito.
  • 175. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por acidentes de trânsito = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por acidentes de trânsito. N° de óbitos por acidentes de trânsito
  • 176. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por acidentes de trânsito = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por acidentes de trânsito. N° de óbitos por acidentes de trânsito População que pode sofrer um acidente de trânsito = população total da localidade.
  • 177. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por neoplasia de estômago = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por neoplasia de estômago.
  • 178. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por neoplasia de estômago = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por neoplasia de estômago. N° de óbitos por neoplasia de estômago
  • 179. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por neoplasia de estômago = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por neoplasia de estômago. N° de óbitos por neoplasia de estômago População que pode vir a ter uma neoplasia de estômago = população total da localidade.
  • 180. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de próstata = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata.
  • 181. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de próstata = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata. N° de óbitos por câncer de próstata
  • 182. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de próstata = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata. N° de óbitos por câncer de próstata População que pode vir a ter um câncer de próstata = população de homens da localidade.
  • 183. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de próstata = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de próstata. N° de óbitos por câncer de próstata = população de homens da localidade. O denominador não é constituído apenas por homens na faixa etária de maior risco, mas por TODOS os homens da localidade.
  • 184. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de colo uterino = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino.
  • 185. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de colo uterino = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino. N° de óbitos por câncer de colo uterino
  • 186. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de colo uterino = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino. N° de óbitos por câncer de colo uterino População que pode vir a ter um câncer de colo uterino = população de mulheres da localidade.
  • 187. MORTALIDADE ESPECÍFICA POR CAUSA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica de por câncer de colo uterino = x 100.000 • Exemplo: mortalidade específica por câncer de colo uterino. N° de óbitos por câncer de colo uterino = população de mulheres da localidade. O denominador não é constituído apenas por mulheres na faixa etária de maior risco, mas por TODAS as mulheres da localidade.
  • 188. O coeficiente de mortalidade específica por câncer de ovário é calculado pela razão entre o número de óbitos totais por câncer de ovário é: A. a população total. B. os óbitos totais. C.os óbitos de mulheres. D. a população de mulheres. E. O número de mulheres na menacme. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 189. O coeficiente de mortalidade específica por câncer de ovário é calculado pela razão entre o número de óbitos totais por câncer de ovário é: A. a população total. B. os óbitos totais. C.os óbitos de mulheres. D.a população de mulheres. E. O número de mulheres na menacme. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 190. • Informa o peso ou a fração de uma determinada característica no total de óbitos da localidade. MORTALIDADE PROPORCIONAL Profa Bárbara D’Alegria
  • 191. • Informa o peso ou a fração de uma determinada característica no total de óbitos da localidade. MORTALIDADE PROPORCIONAL Profa Bárbara D’Alegria
  • 192. • Informa o peso ou a fração de uma determinada característica no total de óbitos da localidade. MORTALIDADE PROPORCIONAL Profa Bárbara D’Alegria Idade Gênero Causa
  • 193. • Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos. MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022.
  • 194. Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE • Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos.
  • 195. Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE 1 ano 15 anos 50 anos 80 anos • Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos.
  • 196. MORTALIDADE PROPORCIONAL POR IDADE 1 ano 15 anos 50 anos 80 anos Mortalidade Proporcional = x 100 Número de óbitos com uma determinada idade Número total de óbitos • Entender o peso ou a proporção de cada idade no total de óbitos.
  • 197. 1 ano 15 anos 50 anos 80 anos 14 óbitos = (7/14) x 100 = 50%. = (4/14) x 100 = 28,6%. = (2/14) x 100 = 14,3%. = (1/14) x 100 = 7,1%. 100%
  • 198. 80 anos = 50%. 50 anos = 25,6%. 15 anos = 14,3%. 1 ano = 7,1%.
  • 199. 15 anos = 14,3%.
  • 200. 15 anos = 14,3%. Mortalidade proporcional NÃO afere risco!
  • 201. 15 anos = 14,3%. Mortalidade proporcional NÃO afere risco! Mortalidade Proporcional = x 100 Número de óbitos com uma determinada característica. Número total de óbitos da localidade
  • 202. 15 anos = 14,3%. Mortalidade proporcional NÃO afere risco! = x 100 Número de óbitos com uma determinada característica. População com a característica na localidade
  • 203. 15 anos = 14,3%. Mortalidade proporcional NÃO afere risco! = x 100 Número de óbitos com uma determinada característica. Mortalidade Específica População com a característica na localidade
  • 204. Número total de óbitos da localidade População da localidade que tem a característica Número de óbitos com uma determinada característica MORTALIDADE PROPORCIONAL vs.ESPECÍFICA Profa Bárbara D’Alegria Mortalidade específica = Mortalidade proporcional = vs. Número de óbitos com uma determinada característica
  • 205. MORTALIDADE PROPORCIONAL vs.ESPECÍFICA Profa Bárbara D’Alegria 1. População no denominador; 2. Afere risco; 3. Depende do tamanho da população que tem a característica. 1. Número de óbitos no denominador; 2. NÃO afere risco; 3. NÃO depende do tamanho da população que tem a característica. Número total de óbitos da localidade População da localidade que tem a característica Número de óbitos com uma determinada característica Mortalidade específica = Mortalidade proporcional = vs. Número de óbitos com uma determinada característica
  • 206. A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é: A. A taxa de mortalidade é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de mortes, e a mortalidade proporcional pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de habitantes doentes pela causa. B. A mortalidade proporcional representa o risco de morrer por determinada causa em um período. C. A mortalidade proporcional por causa depende do número de habitantes da região no tempo medido. D. A mortalidade proporcional é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de mortes, e a taxa é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de habitantes. E. A taxa de mortalidade por uma causa específica independe da população residente na área. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 207. A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é: A. A taxa de mortalidade é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de mortes, e a mortalidade proporcional pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de habitantes doentes pela causa. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 208. A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é: B. A mortalidade proporcional representa o risco de morrer por determinada causa em um período. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 209. A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é: C. A mortalidade proporcional por causa depende do número de habitantes da região no tempo medido. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 210. A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é: D. A mortalidade proporcional é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de mortes, e a taxa é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de habitantes. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 211. A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é: E. A taxa de mortalidade por uma causa específica independe da população residente na área. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 212. A diferença entre a mortalidade proporcional e a taxa de mortalidade por uma causa é: A. A taxa de mortalidade é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de mortes, e a mortalidade proporcional pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de habitantes doentes pela causa. B. A mortalidade proporcional representa o risco de morrer por determinada causa em um período. C. A mortalidade proporcional por causa depende do número de habitantes da região no tempo medido. D. A mortalidade proporcional é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de mortes, e a taxa é calculada pelo número de mortes pela causa, dividido pelo total de habitantes. E. A taxa de mortalidade por uma causa específica independe da população residente na área. Cai na prova! Profa Bárbara D’Alegria
  • 213. Hora do café... Fonte: Shutterstock Profa Bárbara D’Alegria
  • 214. 1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade; 2. Letalidade; 3. Indicadores de mortalidade materno-infantil; 4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional por idade; INDICADORES DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 215. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. 24 pessoas LETALIDADE • É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados.
  • 216. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. População doente População saudável LETALIDADE • É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados. 24 pessoas
  • 217. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. População doente População saudável Óbitos LETALIDADE • É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados. 24 pessoas
  • 218. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. População doente População saudável Óbitos LETALIDADE • É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados. 2 óbitos 6 doentes 18 saudáveis
  • 219. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. LETALIDADE • É a proporção de óbitos da doença entre os casos confirmados. População doente População saudável Óbitos 2 óbitos 6 doentes 18 saudáveis
  • 220. Letalidade = N° de óbitos pela doença x 100 N° de casos confirmados
  • 221. Letalidade = N° de óbitos pela doença x 100 N° de casos confirmados Letalidade = 2 x 100 = 0,333 x 100 = 33,3%. 6
  • 222. O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde do estado X, publicado em 02/09/2014, informou que dos 3.200 casos notificados de gripe, 1.600 casos do vírus influenza pandêmico H1N1 foram confirmados laboratorialmente por RT-PCR, dos quais dezesseis pacientes tiveram complicações e morreram. Qual foi o grau de letalidade do vírus influenza pandêmico H1N1 no estado X, até o dia 02/09/2014? A. 1%. B. 50%. C.0,5%. D. 5%. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 223. O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde do estado X, publicado em 02/09/2014, informou que dos 3.200 casos notificados de gripe, 1.600 casos do vírus influenza pandêmico H1N1 foram confirmados laboratorialmente por RT-PCR, dos quais dezesseis pacientes tiveram complicações e morreram. Qual foi o grau de letalidade do vírus influenza pandêmico H1N1 no estado X, até o dia 02/09/2014? A. 1%. B. 50%. C.0,5%. D. 5%. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova! Letalidade = óbitos pela doença x 100 população doente Letalidade = 16 x 100 = 1%. 1.600
  • 224. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. LETALIDADE • Também é uma forma de inferir sobre a virulência do agente etiológico. VIRULÊNCIA Capacidade de causar casos graves ou fatais! • Quanto maior a virulência, maior o coeficiente de gravidade e maior a letalidade; • Exemplos: vírus da raiva e vírus do resfriado comum.
  • 225. Indicadores epidemiológicos avaliam o comportamento das diversas patologias. Dentre tais indicadores, aquele que é mais adequado para avaliar a agressividade de uma doença é: A. Incidência. B. Mortalidade. C. Prevalência. D. Letalidade. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 226. Indicadores epidemiológicos avaliam o comportamento das diversas patologias. Dentre tais indicadores, aquele que é mais adequado para avaliar a agressividade de uma doença é: A. Incidência. B. Mortalidade. C. Prevalência. D. Letalidade. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 227. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. • Características constitucionais da população afetada; • Condições socioeconômicas; • Virulência do agente etiológico; • Efetividade do tratamento; • Desenvolvimento científico; • Organização dos serviços de saúde; • Experiência das equipes de atendimento; • Rastreamentos; • Qualidade das informações de morbidade e mortalidade. FATORES QUE INFLUENCIAM NA LETALIDADE • Também é uma forma de inferir sobre a virulência do agente etiológico.
  • 228. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. • Características constitucionais da população afetada; • Condições socioeconômicas; • Virulência do agente etiológico; • Efetividade do tratamento; • Desenvolvimento científico; • Organização dos serviços de saúde; • Experiência das equipes de atendimento; • Rastreamentos; • Qualidade das informações de morbidade e mortalidade. FATORES QUE INFLUENCIAM NA LETALIDADE • Também é uma forma de inferir sobre a virulência do agente etiológico.
  • 229. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. Rastreamento Letalidade INFLUÊNCIA DO RASTREAMENTO NA LETALIDADE • Ao rastrearmos uma doença, a letalidade diminui.
  • 230. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E LETALIDADE:
  • 231. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E LETALIDADE:
  • 232. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E LETALIDADE:
  • 233. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. Incidência RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E LETALIDADE:
  • 234. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. Incidência Letalidade RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E LETALIDADE:
  • 235. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. Incidência Letalidade Mortalidade específica por uma causa RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E LETALIDADE:
  • 236. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. Incidência Letalidade Mortalidade específica por uma causa L =M/I RELAÇÃO ENTRE INCIDÊNCIA, MORTALIDADE E LETALIDADE:
  • 237. As taxas de letalidade (L), mortalidade (M) e incidência (I) estão relacionadas por uma fórmula na qual, conhecendo-se dois de seus elementos, pode-se estimar o terceiro. Mas as condições para sua aplicação exigem estabilidade de incidência da doença. A fórmula em questão é: A. L = M/I. B. L = I/M. C. M=L/I. D. M=I/L. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 238. As taxas de letalidade (L), mortalidade (M) e incidência (I) estão relacionadas por uma fórmula na qual, conhecendo-se dois de seus elementos, pode-se estimar o terceiro. Mas as condições para sua aplicação exigem estabilidade de incidência da doença. A fórmula em questão é: A. L = M/I. B. L = I/M. C. M=L/I. D. M=I/L. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 239. Resumindo... Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva.
  • 240. Resumindo... Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva. INCIDÊNCIA Risco de adoecimento por uma determinada doença. LETALIDADE Risco de morte por uma determinada doença em quem já está doente. M. Específica Risco de morte por uma determinada doença em quem ainda está saudável.
  • 241. Hora do café... Fonte: Shutterstock Profa Bárbara D’Alegria
  • 242. 1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade; 2. Letalidade; 3. Indicadores de mortalidade materno-infantil; 4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional por idade; INDICADORES DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 243. Profa Bárbara D’Alegria MORTALIDADE INFANTIL • Informa o risco de morte no 1° ano de vida em uma determinada localidade. • É um tipo de mortalidade específica por idade.
  • 244. Profa Bárbara D’Alegria MORTALIDADE INFANTIL • Informa o risco de morte no 1° ano de vida em uma determinada localidade. • É um tipo de mortalidade específica por idade. Grupo de nascidos vivos Acompanho durante 1 ano Quantifico o número de óbitos
  • 245. Profa Bárbara D’Alegria MORTALIDADE INFANTIL • Informa o risco de morte no 1° ano de vida em uma determinada localidade. • É um tipo de mortalidade específica por idade. Número de nascidos vivos CMI = Número de óbitos infantis x 1.000
  • 246. Profa Bárbara D’Alegria MORTALIDADE INFANTIL • N° de óbitos infantis = 4 • N° de nascidos vivos = 10 Quantifico o número de óbitos Número de nascidos vivos CMI = Número de óbitos infantis x 1.000
  • 247. Profa Bárbara D’Alegria MORTALIDADE INFANTIL • N° de óbitos infantis = 4 • N° de nascidos vivos = 10 Quantifico o número de óbitos 10 CMI = 4 x 1.000
  • 248. Profa Bárbara D’Alegria MORTALIDADE INFANTIL • N° de óbitos infantis = 4 • N° de nascidos vivos = 10 Quantifico o número de óbitos CMI = 40 óbitos a cada 1.000 NV.
  • 249. Profa Bárbara D’Alegria IDEAL: < 20 óbitos/1.000 NV. CMI Qualidade de vida ruim Condições de saúde ruins MODERADO: 20 - 49 óbitos/1.000 NV. ELEVADO: ≥ 50 óbitos/1.000 NV.
  • 250. Profa Bárbara D’Alegria As causas dos óbitos infantis são heterogêneas ao longo do 1° ano de vida!
  • 251. Profa Bárbara D’Alegria É por isso que nós desmembramos o CMI!
  • 252. Profa Bárbara D’Alegria Nascimento vivo 364 d COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL • Óbitos entre 0 e 364 dias completos ou < 365 dias (incompletos).
  • 253. Profa Bárbara D’Alegria Nascimento vivo 364 d 27 d Período Neonatal (0 a 27d ou < 28 dias) Número de nascidos vivos CMN = Número de óbitos neonatais x 1.000 COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL • Óbitos entre 0 e 27 dias completos ou < 28 dias (incompletos).
  • 254. Profa Bárbara D’Alegria 364 d 27 d 6d Nascimento vivo Período Neonatal Precoce (0 a 6d ou < 7 dias) Período Neonatal tardio (7d a 27d) Número de nascidos vivos CMNP = Número de óbitos neonatais precoces x 1.000 Número de nascidos vivos CMNT = Número de óbitos neonatais tardios x 1.000 COEFICIENTE DE MORTALIDADE NEONATAL • Subdividimos em neonatal precoce e neonatal tardio.
  • 255. Profa Bárbara D’Alegria Nascimento vivo 364 d 27 d Período Pós-neonatal (28 a 364d) Número de nascidos vivos CMPN = Número de óbitos pós-neonatais x 1.000 COEFICIENTE DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL • Óbitos entre 27 e 364 dias completos.
  • 256. RESUMÃO 364 d 27 d 6d Nascimento vivo Período Pós-neonatal (28 a 364d) Período Neonatal Precoce (0 a 6d) Período Neonatal tardio (7d a 27d) Número de nascidos vivos CMPN = Número de óbitos pós-neonatais x 1.000 Número de nascidos vivos CMNP = Número de óbitos neonatais precoces x 1.000 Número de nascidos vivos CMNT = Número de óbitos neonatais tardios x 1.000 Profa Bárbara D’Alegria
  • 257. RESUMÃO 364 d 27 d 6d Nascimento vivo Período Pós-neonatal (28 a 364d) Período Neonatal Precoce (0 a 6d) Número de nascidos vivos CMPN = Número de óbitos pós-neonatais x 1.000 Número de nascidos vivos CMNP = Número de óbitos neonatais precoces x 1.000 Número de nascidos vivos CMNT = Número de óbitos neonatais tardios x 1.000 Profa Bárbara D’Alegria Neonatal CMI Período Neonatal tardio (7d a 27d)
  • 258. Profa Bárbara D’Alegria Causas de óbitos infantis Óbitos fetais 0 a 27 dias Concepção Infraestrutura ambiental Aleitamento materno, desnutrição, vacinação, doença diarreica, outras doenças infecciosas. 28 a 364 dias
  • 259. Sabe-se que as taxas de mortalidade infantil refletem condições de saúde e de vida precárias, sendo considerado um dos indicadores mais sensíveis à situação de saúde e condição social. A mortalidade infantil pode ser subdividida em neonatal (precoce e tardia) e pós-neonatal. Sobre estas taxas podemos afirmar: A. A cobertura e qualidade de assistência pré-natal e perinatal têm importância, principalmente, na taxa de mortalidade pós-neonatal. B. Os agentes infecciosos e fatores nutricionais têm grande impacto na taxa de mortalidade neonatal tardia. C. Em regiões mais desenvolvidas, entre as causas de mortalidade neonatal destacam-se anomalias congênitas enquanto naquelas menos desenvolvidas, condições preveníveis pela assistência adequada à gestação e parto ganham destaque. D. De modo geral, em cenários com condições mais precárias, conforme a taxa de mortalidade infantil diminui, os óbitos neonatais tendem a diminuir mais rapidamente que os óbitos pós-neonatais. E. O denominador da taxa de mortalidade infantil é o número de partos realizados no respectivo período. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 260. Sabe-se que as taxas de mortalidade infantil refletem condições de saúde e de vida precárias, sendo considerado um dos indicadores mais sensíveis à situação de saúde e condição social. A mortalidade infantil pode ser subdividida em neonatal (precoce e tardia) e pós-neonatal. Sobre estas taxas podemos afirmar: A. A cobertura e qualidade de assistência pré-natal e perinatal têm importância, principalmente, na taxa de mortalidade pós-neonatal. B. Os agentes infecciosos e fatores nutricionais têm grande impacto na taxa de mortalidade neonatal tardia. C. Em regiões mais desenvolvidas, entre as causas de mortalidade neonatal destacam-se anomalias congênitas enquanto naquelas menos desenvolvidas, condições preveníveis pela assistência adequada à gestação e parto ganham destaque. D. De modo geral, em cenários com condições mais precárias, conforme a taxa de mortalidade infantil diminui, os óbitos neonatais tendem a diminuir mais rapidamente que os óbitos pós-neonatais. E. O denominador da taxa de mortalidade infantil é o número de partos realizados no respectivo período. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 261. Profa Bárbara D’Alegria Óbito fetal x Óbito infantil
  • 262. Profa Bárbara D’Alegria Óbito fetal x Óbito infantil Nascimento significa separação completa do corpo da mãe ° • pode não ter ocorrido a dequitação da placenta ou clampeamento do cordão; • Basta que a criança esteja “do lado de fora”.
  • 263. Profa Bárbara D’Alegria Óbito fetal x Óbito infantil Nascimento vivo x Nascimento morto °
  • 264. Profa Bárbara D’Alegria VOO DA CORUJA Óbito infantil! • Contabilizado pelos indicadores de óbito infantil! Óbito fetal! • Contabilizado pelos indicadores de óbito fetal! N 1 ano Óbito infantil! 22ª Óbito fetal
  • 265. Profa Bárbara D’Alegria Óbito infantil! • Coeficiente de mortalidade infantil; • Coeficiente de mortalidade neonatal (precoce e tardio) • Coeficiente de mortalidade pós- neonatal. • Coeficiente de mortalidade fetal; • Coeficiente de natimortalidade; • Coeficiente de mortalidade perinatal. Óbito fetal!
  • 266. N 22ª 28ª 7d N 22ª 28ª Número de óbitos ≥ 22 semanas Número total de nascimentos Mortalidade fetal x 1.000 7d INDICADORES DE MORTALIDADE FETAL Profa Bárbara D’Alegria
  • 267. N 22ª 28ª 7d N 22ª 28ª Número de óbitos ≥ 28 semanas Número total de nascimentos Natimortalidade x 1.000 7d INDICADORES DE MORTALIDADE FETAL Profa Bárbara D’Alegria
  • 268. N 22ª 28ª 7d N 22ª 28ª Número de óbitos 22 sem – 7 dias Número total de nascimentos Mortalidade perinatal x 1.000 7d INDICADORES DE MORTALIDADE FETAL Profa Bárbara D’Alegria
  • 269. N 22ª 28ª Número de óbitos 22 sem – 7 dias Número total de nascimentos Mortalidade perinatal x 1.000 7d N 22ª 28ª Número de óbitos ≥ 28 semanas Número total de nascimentos Natimortalidade x 1.000 7d N 22ª 28ª Número de óbitos ≥ 22 semanas Número total de nascimentos Mortalidade fetal x 1.000 7d RESUMO: Profa Bárbara D’Alegria
  • 270. Profa Bárbara D’Alegria Óbito infantil! • Coeficiente de mortalidade infantil; • Coeficiente de mortalidade neonatal (precoce e tardio) • Coeficiente de mortalidade pós- neonatal. • Coeficiente de mortalidade fetal; • Coeficiente de natimortalidade; • Coeficiente de mortalidade perinatal. Óbito fetal! Denominador: número de nascidos vivos. Denominador: número total de nascimentos
  • 271. EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL Profa Bárbara D’Alegria 47,1 óbitos por NV%. 20 óbitos por NV%. 1990 2015 Queda acelerada Queda + lenta 10,6 óbitos por NV%. 2021 Mortalidade infantil Ministério da Saúde, 2022
  • 272. MAS TEVE PANDEMIA... Profa Bárbara D’Alegria 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 37.501 36.350 36.223 35.864 35.293 31.439 31.730 “As equipes de saúde ficaram sobrecarregadas na pandemia, o que pode ter dificultado o processo de notificação e investigação dos óbitos por parte das equipes de vigilância. Verificou-se um aumento no número de óbitos infantis em 2021, mesmo tratando-se de dados preliminares do sistema. Isso significa que esses números podem ser ainda maiores, considerando as dificuldades enfrentadas durante a pandemia”. (Boletim epidemiológico n°46 do Ministério da Saúde, 19/12/2022).
  • 273. DISTRIBUIÇÃO DOS ÓBITOS (MS, 2022). Profa Bárbara D’Alegria
  • 274. MORTALIDADE INFANTIL POR REGIÕES Profa Bárbara D’Alegria Região Norte 11,9%. Região Centro-Oeste 9,5%. Região Nordeste 12,5%. Região Sudeste 14,9%. Região Sul 10,3%.
  • 275. PRINCIPAIS CAUSAS DE ÓBITOS Profa Bárbara D’Alegria 1. Afecções do período perinatal (58,2%); Transtornos respiratório e cardiovascular específico, posteriormente restante de afecções originadas no período perinatal e as afecções perinatais relacionadas ao feto e ao recém-nascido afetados por fatores maternos. 2. Anomalias congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas (23%); Anomalias congênitas do aparelho circulatório e anomalias congênitas do sistema nervoso. 3. Algumas doenças infecciosas e parasitárias (4,5%); Doenças infecciosas intestinais , diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presumível (diminuíram). 4. Doenças do aparelho circulatório (3,2%). Pneumonia.
  • 276. Com relação à Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), assinale a alternativa correta: A. o declínio da TMI, nas últimas décadas, foi expressivo, reduzindo a níveis insignificantes as diferenças entre as regiões do país, haja vista a melhoria universal das condições socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde. B. é geralmente classificada em alta (50 ou mais por 1.000 nascidos vivos), média (20 a 49 por 1.000 nascidos vivos) e baixa (menos de 20 por 1.000 nascidos vivos), em função da proximidade ou da distância de valores já alcançados em sociedades mais desenvolvidas, sendo que atualmente o Brasil apresenta TMI baixa. C. taxas de mortalidade infantil reduzidas indicam boas condições de vida da população de uma maneira global e homogênea entre grupos sociais. D. o cálculo direto da taxa exige correções da subenumeração de óbitos infantis e de nascidos vivos, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, por terem os dados de mais baixa qualidade do país. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 277. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova! Com relação à Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), assinale a alternativa correta: A. o declínio da TMI, nas últimas décadas, foi expressivo, reduzindo a níveis insignificantes as diferenças entre as regiões do país, haja vista a melhoria universal das condições socioeconômicas e de acesso a serviços de saúde. B. é geralmente classificada em alta (50 ou mais por 1.000 nascidos vivos), média (20 a 49 por 1.000 nascidos vivos) e baixa (menos de 20 por 1.000 nascidos vivos), em função da proximidade ou da distância de valores já alcançados em sociedades mais desenvolvidas, sendo que atualmente o Brasil apresenta TMI baixa. C. taxas de mortalidade infantil reduzidas indicam boas condições de vida da população de uma maneira global e homogênea entre grupos sociais. D. o cálculo direto da taxa exige correções da subenumeração de óbitos infantis e de nascidos vivos, especialmente nas regiões Sudeste e Sul, por terem os dados de mais baixa qualidade do país.
  • 278. PREVENÇÃO DO ÓBITO INFANTIL Profa Bárbara D’Alegria “Necessidade de um olhar para a saúde da mulher, pois a grande parte dos óbitos infantis ocorrem devido aos fatores maternos. Tais fatores podem ser evitados por meio de investimento em políticas de saúde que assegurem cuidados à gestação, ao parto e ao nascimento, assim como a melhoria no acesso, além de práticas e medidas direcionadas à qualificação na rede assistencial à gestante a ao recém-nascido durante o período pré-natal e pós natal”. Ministério da Saúde, 19/12/2022
  • 279. Número de nascidos vivos RMM = Número de óbitos maternos x 100.000 • Quanto maior for a RMM, piores são as condições de saúde do local! • 90% dos óbitos maternos são evitáveis! Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. MORTALIDADE MATERNA • Informa o risco de morte materna na localidade avaliada.
  • 280. ÓBITO MATERNO – CUMPRIR 2 REQUISITOS: Mulher deve estar no CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL Concepção 42° dia após o fim da gestação Fim da gestação 1 Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
  • 281. ÓBITO POR COMPLICAÇÃO OBSTÉTRICA 2 DIRETA INDIRETA Infecções uterinas Hemorragias uterinas Diretamente relacionado com a gestação em si... Diabetes mellitus, H1N1, COVID-19... Agravamento de doenças ou quadros pré- existentes ÓBITO MATERNO – CUMPRIR 2 REQUISITOS: Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
  • 282. Causas incidentais ou acidentais NÃO contam. NEAR MISS MATERNO: complicação obstétrica grave que quase causou a morte. Puérpera que evolui para o óbito por descompensação de DMII prévia – óbito materno por complicação obstétrica indireta. Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito após atropelamento – óbito por causa externa – não é óbito materno! PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM... Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. Gestante com 34 semanas que evolui para óbito por descolamento prematuro de placenta e hemorragia maciça.
  • 283. Causas incidentais ou acidentais NÃO contam. NEAR MISS MATERNO: complicação obstétrica grave que quase causou a morte. Gestante com 34 semanas que evolui para óbito por descolamento prematuro de placenta e hemorragia maciça. Puérpera que evolui para o óbito por descompensação de DMII prévia – óbito materno por complicação obstétrica indireta. Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito após atropelamento – óbito por causa externa – não é óbito materno! PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM... Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. óbito materno por complicação obstétrica direta.
  • 284. Causas incidentais ou acidentais NÃO contam. NEAR MISS MATERNO: complicação obstétrica grave que quase causou a morte. Puérpera no 10° dia após fim da gestação que evolui para o óbito por COVID-19. Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito após atropelamento – óbito por causa externa – não é óbito materno! PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM... Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. Gestante com 34 semanas que evolui para óbito por descolamento prematuro de placenta e hemorragia maciça. óbito materno por complicação obstétrica direta.
  • 285. Causas incidentais ou acidentais NÃO contam. NEAR MISS MATERNO: complicação obstétrica grave que quase causou a morte. Puérpera no 10° dia após fim da gestação que evolui para o óbito por COVID-19. Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito após atropelamento – óbito por causa externa – não é óbito materno! PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM... Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. óbito materno por complicação obstétrica indireta. Gestante com 34 semanas que evolui para óbito por descolamento prematuro de placenta e hemorragia maciça. óbito materno por complicação obstétrica direta.
  • 286. Causas incidentais ou acidentais NÃO contam. NEAR MISS MATERNO: complicação obstétrica grave que quase causou a morte. Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito após atropelamento.! PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM... Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. Puérpera no 10° dia após fim da gestação que evolui para o óbito por COVID-19. óbito materno por complicação obstétrica indireta. Gestante com 34 semanas que evolui para óbito por descolamento prematuro de placenta e hemorragia maciça. óbito materno por complicação obstétrica direta.
  • 287. Causas incidentais ou acidentais NÃO contam. NEAR MISS MATERNO: complicação obstétrica grave que quase causou a morte. Gestante com 12 semanas que evolui para o óbito após atropelamento.! PORTANTO, NEM TUDO “ENTRA” NA RMM... Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. Puérpera no 10° dia após fim da gestação que evolui para o óbito por COVID-19. óbito materno por complicação obstétrica indireta. Gestante com 34 semanas que evolui para óbito por descolamento prematuro de placenta e hemorragia maciça. óbito materno por complicação obstétrica direta. óbito por causa externa – não é óbito materno!
  • 288. E A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA? DEPENDE! Prof a Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. INDIRETA CID O10.0 a O10.9 Hipertensão pré-existente complicando gravidez, parto e puerpério. • O10.0 - Hipertensão essencial pré-existente complicando a gravidez, o parto e o puerpério • O10.1 - Doença cardíaca hipertensiva pré- existente complicando a gravidez, o parto e o puerpério • O10.2 - Doença renal hipertensiva pré-existente complicando a gravidez, o parto e o puerpério • O10.3 - Doença cardíaca e renal hipertensiva pré-existente complicando a gravidez, o parto e o puerpério • O10.4 - Hipertensão secundária pré-existente complicando a gravidez, o parto e o puerpério • O10.9 - Hipertensão pré-existente não especificada, complicando a gravidez, o parto e o puerpério
  • 289. E A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA? DEPENDE! Prof a Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. DIRETA CID O11.0 a O16 • Edema e proteinúria gestacionais [induzidos pela gravidez], sem hipertensão. • Hipertensão gestacional [induzida pela gravidez] sem proteinúria significativa. • Hipertensão gestacional [induzida pela gravidez] com proteinúria significativa (Pré-eclampsia e Síndrome HELLP). • Eclâmpsia. • Hipertensão materna não-especificada. Distúrbio hipertensivo pré-existente com proteinúria superposta.
  • 290. CAUSAS DE ÓBITO MATERNO NO BRASIL Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. Principais causas de óbitos maternos Causas diretas >>> indiretas. HAS (pré-eclâmpsia, síndrome HELLP), Infecções uterinas, hemorragias uterinas e abortos. Doenças do aparelho circulatório, doenças respiratórias, doenças infecciosas e parasitárias.
  • 291. Profa Bárbara D’Alegria Tendência de estabilização Evolução da mortalidade materna no Brasil • Tendência de queda entre 1990 e 2009. • Tendência de estabilização entre 2009 e 2019.
  • 292. Profa Bárbara D’Alegria Evolução da mortalidade materna no Brasil • Tendência de aumento em 2020, devido à pandemia.
  • 293. Perfil epidemiológico dos óbitos maternos em 2020 (Ministério da Saúde, 2022) Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed. • A maioria das mulheres apresentava idade entre 30 – 34 anos; • Pardas; • Entre 8 a 11 anos de escolaridade; • Solteiras, viúvas ou separadas judicialmente.
  • 294. Morte materna tardia RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA TARDIA Profa Bárbara D’Alegria – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed.
  • 295. Gestante, 27 anos, com parto prematuro de 34 semanas gestacionais. Após alta para casa, evolui com infecção uterina, sepse e tem óbito confirmado 60 dias após o parto. Diante do exposto, qual é o tipo de morte? A. Morte materna direta. B. Morte obstétrica direta. C. Morte não materna, pois ocorreu 60 dias após o parto. D. Morte materna tardia. E. Morte pós-materna. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 296. Gestante, 27 anos, com parto prematuro de 34 semanas gestacionais. Após alta para casa, evolui com infecção uterina, sepse e tem óbito confirmado 60 dias após o parto. Diante do exposto, qual é o tipo de morte? A. Morte materna direta. B. Morte obstétrica direta. C. Morte não materna, pois ocorreu 60 dias após o parto. D. Morte materna tardia. E. Morte pós-materna. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 297. O near miss materno (NMM) é um indicador de: A. mortalidade. B. morbidade. C. letalidade. D. contaminação. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 298. O near miss materno (NMM) é um indicador de: A. mortalidade. B. morbidade. C. letalidade. D. contaminação. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 299. A razão de mortalidade materna é considerada um importante marcador de saúde e expressa situações de iniquidades entre diferentes regiões. No contexto de emergência da COVID-19, um estudo com dados do Sistema de Informações de Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEPGripe) apontou que de 978 gestantes e puérperas diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave por COVID-19, 124 foram a óbito, sendo as falhas na assistência um dos principais fatores relacionados ao desfecho morte. (Fonte: Souza A.S.R., Amorim M.M.R. Mortalidade materna pela COVID-19 no Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infan., Supl. 1: S257-S261, 2021). Pode-se afirmar, em relação à razão de mortalidade materna, que: Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 300. A. pode sofrer influência da baixa sensibilidade da declaração de óbito quanto à capacidade de apresentar um registro de morte materna entre as verdadeiras mortes. B. a comparação dessa razão entre as mais diversas regiões do Brasil não sofre influência da cobertura do Sistema de Informação sobre Mortalidade. C. ela expressa a razão entre o número de óbitos maternos em uma determinada área e período e o número de mulheres em idade fértil na mesma área e período. D. a análise de tendência temporal dessa razão para uma determinada região não é influenciada por problemas nas estimativas de nascidos vivos. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 301. A. pode sofrer influência da baixa sensibilidade da declaração de óbito quanto à capacidade de apresentar um registro de morte materna entre as verdadeiras mortes. B. a comparação dessa razão entre as mais diversas regiões do Brasil não sofre influência da cobertura do Sistema de Informação sobre Mortalidade. C. ela expressa a razão entre o número de óbitos maternos em uma determinada área e período e o número de mulheres em idade fértil na mesma área e período. D. a análise de tendência temporal dessa razão para uma determinada região não é influenciada por problemas nas estimativas de nascidos vivos. Profa Bárbara D’Alegria – Medicina Preventiva – @prof.barbaradalegria – @estrategiamed Cai na prova!
  • 302. Hora do café... Fonte: Shutterstock Profa Bárbara D’Alegria
  • 303. 1. As 3 medidas fundamentais de mortalidade; 2. Letalidade; 3. Indicadores de mortalidade materno-infantil; 4. Indicadores especiais de mortalidade proporcional por idade; INDICADORES DE MORTALIDADE Profa Bárbara D’Alegria
  • 304. • Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários. GRUPOS ETÁRIOS Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022.
  • 305. • Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários. GRUPOS ETÁRIOS Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022.
  • 306. • Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários. GRUPOS ETÁRIOS Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. < 1 ano 1 - 4 anos 5 - 19 anos 20 - 49 anos ≥ 50 anos
  • 307. • Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários. GRUPOS ETÁRIOS Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. < 1 ano 1 - 4 anos 5 - 19 anos 20 - 49 anos ≥ 50 anos MIP ISU
  • 308. • Proporção de óbitos < 1 ano entre o total de óbitos. MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONAL Profa Bárbara D’Alegria MIP = x 100 Número de óbitos idade < 1 ano Número total de óbitos
  • 309. • Não trabalhamos com idades “individuais”, mas com grupos etários. GRUPOS ETÁRIOS Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. < 1 ano 1 - 4 anos 5 - 19 anos 20 - 49 anos ≥ 50 anos
  • 310. • Proporção de óbitos ≥ 50 anos entre o total de óbitos. INDICADOR DE SWAROOP-UEMURA (ISU) Profa Bárbara D’Alegria ISU = x 100 Número de óbitos idade ≥ 50 anos Número total de óbitos
  • 311. = (1 / 14) x 100 = 7,14%. CÁLCULO DO ISU Profa Bárbara D’Alegria Localidade A, 2022. < 1 ano 1 - 4 anos 5 - 19 anos 20 - 49 anos ≥ 50 anos