O documento discute a sífilis, uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema pallidum. Apresenta os diferentes estágios da doença (primário, secundário, latente e terciário), formas de contágio, sintomas, diagnóstico e tratamento. Também aborda a sífilis congênita e os sentimentos comuns em pacientes diagnosticados com a doença.
2. O QUE É SÍFILIS?
▪ É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST)
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode
apresentar várias manifestações clínicas e diferentes
estágios (sífilis primária, secundária, latente e
terciária). Nos estágios primário e secundário da
infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
▪
4. FORMA DE CONTÁGIO
▪ A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem
camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada
para a criança durante a gestação ou o parto.
▪ O uso correto e regular da camisinha masculina ou feminina
é uma medida importante de prevenção da sífilis. O
acompanhamento da gestante durante o pré-natal contribui
para o controle da sífilis congênita.
5. SÍFILIS PRIMÁRIA
▪ Ferida, geralmente única, no local de
entrada da bactéria (pênis, vulva,
vagina, colo uterino, ânus, boca, ou
outros locais da pele), que aparece
entre 10 a 90 dias após o contágio.
▪ Não dói, não coça, não arde e não tem
pus, podendo estar acompanhada de
ínguas (caroços) na virilha.
6.
7. SIFÍLIS SECUNDÁRIA
▪ Sífilis secundária
▪ Os sinais e sintomas aparecem
entre seis semanas e seis
meses do aparecimento da
ferida inicial e após a
cicatrização espontânea.
▪ Manchas no corpo,
principalmente, nas palmas
das mãos e plantas dos pés.
▪ Não coçam, mas podem surgir
ínguas no corpo.
10. SIFÍLIS LATENTE
▪ Sífilis latente – fase assintomática
▪ Não aparecem sinais ou sintomas.
▪ É dividida em sífilis latente recente (menos de um ano de
infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de
infecção).
▪ A duração é variável, podendo ser interrompida pelo
surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou
terciária.
11. SÍFILIS TERCIÁRIA
▪ Pode surgir de dois a 40 anos
depois do início da infecção.
▪ Costuma apresentar sinais e
sintomas, principalmente
lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e
neurológicas, podendo levar
à morte.
12. DIAGNÓSTICO
▪ O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde
do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado
em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura
laboratorial.
▪ Quando o TR for utilizado como triagem, nos casos positivos
(reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e
encaminhada para realização de um teste laboratorial (não
treponêmico) para confirmação do diagnóstico.
▪ Em caso de gestante, o tratamento deve ser iniciado com apenas
um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado
do segundo teste.
14. TRATAMENTO
▪ O tratamento de escolha
é a penicilina benzatina,
mas recomenda-se
procurar um profissional
de saúde para
diagnóstico correto e
tratamento adequado,
dependendo de cada
estágio.
15. SÍFILIS CONGÊNITA
▪ É uma doença transmitida de mãe
para criança durante a gestação. São
complicações dessa forma da
doença: aborto espontâneo, parto
prematuro, má-formação do feto,
surdez, cegueira, deficiência mental
e/ou morte ao nascer.
▪ Por isso, é importante fazer o teste
para detectar a sífilis durante o pré-
natal e, quando o resultado for
positivo, tratar corretamente a
mulher e sua parceria sexual, para
evitar a transmissão vertical.
16. SINAIS E SINTOMAS
▪ Pode se manifestar logo após o
nascimento, durante ou após os
primeiros dois anos de vida da criança.
Na maioria dos casos, os sinais e
sintomas estão presentes já nos
primeiros meses de vida. Ao nascer, a
criança pode ter pneumonia, feridas no
corpo, cegueira, dentes deformados,
problemas ósseos, surdez ou deficiência
mental. Em alguns casos, a sífilis pode
ser fatal.
18. DIAGNÓSTICO
▪ Deve-se avaliar a história clínico-
epidemiológica da mãe, o exame físico da
criança e os resultados dos testes,
incluindo os exames radiológicos e
laboratoriais.
21. SENTIMENTOS DESPERTADOS COM O
DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS
▪ Muitos pacientes que passam pela experiência
de ter uma DST vivenciam sentimentos
negativos, como tensão e perda de confiança
entre o casal, medo, raiva, vergonha e
diminuição da autoestima
22. SENTIMENTOS DESPERTADOS COM O
DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS
▪ “Eu me senti muito triste né, em saber que eu tava com isso.”
▪ Eu fiquei triste e quando eu tou triste eu choro mesmo. Eu até fiz
tratamento com a psicóloga.”
▪ “Eu fiquei envergonhada né comigo mesmo.”
▪ “Isso é castigo. Serve de exemplo pra mim aprender também né.”