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SÍFILIS
O QUE É SÍFILIS?
▪ É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST)
causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode
apresentar várias manifestações clínicas e diferentes
estágios (sífilis primária, secundária, latente e
terciária). Nos estágios primário e secundário da
infecção, a possibilidade de transmissão é maior.
▪
AGENTE ETIOLÓGICO
▪ Treponema pallidum – Espiroqueta
FORMA DE CONTÁGIO
▪ A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem
camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada
para a criança durante a gestação ou o parto.
▪ O uso correto e regular da camisinha masculina ou feminina
é uma medida importante de prevenção da sífilis. O
acompanhamento da gestante durante o pré-natal contribui
para o controle da sífilis congênita.
SÍFILIS PRIMÁRIA
▪ Ferida, geralmente única, no local de
entrada da bactéria (pênis, vulva,
vagina, colo uterino, ânus, boca, ou
outros locais da pele), que aparece
entre 10 a 90 dias após o contágio.
▪ Não dói, não coça, não arde e não tem
pus, podendo estar acompanhada de
ínguas (caroços) na virilha.
SIFÍLIS SECUNDÁRIA
▪ Sífilis secundária
▪ Os sinais e sintomas aparecem
entre seis semanas e seis
meses do aparecimento da
ferida inicial e após a
cicatrização espontânea.
▪ Manchas no corpo,
principalmente, nas palmas
das mãos e plantas dos pés.
▪ Não coçam, mas podem surgir
ínguas no corpo.
SIFÍLIS SECUNDÁRIA
SIFÍLIS LATENTE
▪ Sífilis latente – fase assintomática
▪ Não aparecem sinais ou sintomas.
▪ É dividida em sífilis latente recente (menos de um ano de
infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de
infecção).
▪ A duração é variável, podendo ser interrompida pelo
surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou
terciária.
SÍFILIS TERCIÁRIA
▪ Pode surgir de dois a 40 anos
depois do início da infecção.
▪ Costuma apresentar sinais e
sintomas, principalmente
lesões cutâneas, ósseas,
cardiovasculares e
neurológicas, podendo levar
à morte.
DIAGNÓSTICO
▪ O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde
do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado
em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura
laboratorial.
▪ Quando o TR for utilizado como triagem, nos casos positivos
(reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e
encaminhada para realização de um teste laboratorial (não
treponêmico) para confirmação do diagnóstico.
▪ Em caso de gestante, o tratamento deve ser iniciado com apenas
um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado
do segundo teste.
TESTE RÁPIDO
TRATAMENTO
▪ O tratamento de escolha
é a penicilina benzatina,
mas recomenda-se
procurar um profissional
de saúde para
diagnóstico correto e
tratamento adequado,
dependendo de cada
estágio.
SÍFILIS CONGÊNITA
▪ É uma doença transmitida de mãe
para criança durante a gestação. São
complicações dessa forma da
doença: aborto espontâneo, parto
prematuro, má-formação do feto,
surdez, cegueira, deficiência mental
e/ou morte ao nascer.
▪ Por isso, é importante fazer o teste
para detectar a sífilis durante o pré-
natal e, quando o resultado for
positivo, tratar corretamente a
mulher e sua parceria sexual, para
evitar a transmissão vertical.
SINAIS E SINTOMAS
▪ Pode se manifestar logo após o
nascimento, durante ou após os
primeiros dois anos de vida da criança.
Na maioria dos casos, os sinais e
sintomas estão presentes já nos
primeiros meses de vida. Ao nascer, a
criança pode ter pneumonia, feridas no
corpo, cegueira, dentes deformados,
problemas ósseos, surdez ou deficiência
mental. Em alguns casos, a sífilis pode
ser fatal.
SÍFILIS CONGÊNITA
DIAGNÓSTICO
▪ Deve-se avaliar a história clínico-
epidemiológica da mãe, o exame físico da
criança e os resultados dos testes,
incluindo os exames radiológicos e
laboratoriais.
NOTÍCIAS
NOTÍCIAS
SENTIMENTOS DESPERTADOS COM O
DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS
▪ Muitos pacientes que passam pela experiência
de ter uma DST vivenciam sentimentos
negativos, como tensão e perda de confiança
entre o casal, medo, raiva, vergonha e
diminuição da autoestima
SENTIMENTOS DESPERTADOS COM O
DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS
▪ “Eu me senti muito triste né, em saber que eu tava com isso.”
▪ Eu fiquei triste e quando eu tou triste eu choro mesmo. Eu até fiz
tratamento com a psicóloga.”
▪ “Eu fiquei envergonhada né comigo mesmo.”
▪ “Isso é castigo. Serve de exemplo pra mim aprender também né.”
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O que é sífilis? Sinais, sintomas e tratamento

  • 2. O QUE É SÍFILIS? ▪ É uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Pode apresentar várias manifestações clínicas e diferentes estágios (sífilis primária, secundária, latente e terciária). Nos estágios primário e secundário da infecção, a possibilidade de transmissão é maior. ▪
  • 3. AGENTE ETIOLÓGICO ▪ Treponema pallidum – Espiroqueta
  • 4. FORMA DE CONTÁGIO ▪ A sífilis pode ser transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada, ou da mãe infectada para a criança durante a gestação ou o parto. ▪ O uso correto e regular da camisinha masculina ou feminina é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento da gestante durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.
  • 5. SÍFILIS PRIMÁRIA ▪ Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele), que aparece entre 10 a 90 dias após o contágio. ▪ Não dói, não coça, não arde e não tem pus, podendo estar acompanhada de ínguas (caroços) na virilha.
  • 6.
  • 7. SIFÍLIS SECUNDÁRIA ▪ Sífilis secundária ▪ Os sinais e sintomas aparecem entre seis semanas e seis meses do aparecimento da ferida inicial e após a cicatrização espontânea. ▪ Manchas no corpo, principalmente, nas palmas das mãos e plantas dos pés. ▪ Não coçam, mas podem surgir ínguas no corpo.
  • 8.
  • 10. SIFÍLIS LATENTE ▪ Sífilis latente – fase assintomática ▪ Não aparecem sinais ou sintomas. ▪ É dividida em sífilis latente recente (menos de um ano de infecção) e sífilis latente tardia (mais de um ano de infecção). ▪ A duração é variável, podendo ser interrompida pelo surgimento de sinais e sintomas da forma secundária ou terciária.
  • 11. SÍFILIS TERCIÁRIA ▪ Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. ▪ Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar à morte.
  • 12. DIAGNÓSTICO ▪ O teste rápido (TR) de sífilis está disponível nos serviços de saúde do SUS, sendo prático e de fácil execução, com leitura do resultado em, no máximo, 30 minutos, sem a necessidade de estrutura laboratorial. ▪ Quando o TR for utilizado como triagem, nos casos positivos (reagentes), uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial (não treponêmico) para confirmação do diagnóstico. ▪ Em caso de gestante, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo teste.
  • 14. TRATAMENTO ▪ O tratamento de escolha é a penicilina benzatina, mas recomenda-se procurar um profissional de saúde para diagnóstico correto e tratamento adequado, dependendo de cada estágio.
  • 15. SÍFILIS CONGÊNITA ▪ É uma doença transmitida de mãe para criança durante a gestação. São complicações dessa forma da doença: aborto espontâneo, parto prematuro, má-formação do feto, surdez, cegueira, deficiência mental e/ou morte ao nascer. ▪ Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré- natal e, quando o resultado for positivo, tratar corretamente a mulher e sua parceria sexual, para evitar a transmissão vertical.
  • 16. SINAIS E SINTOMAS ▪ Pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.
  • 18. DIAGNÓSTICO ▪ Deve-se avaliar a história clínico- epidemiológica da mãe, o exame físico da criança e os resultados dos testes, incluindo os exames radiológicos e laboratoriais.
  • 21. SENTIMENTOS DESPERTADOS COM O DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS ▪ Muitos pacientes que passam pela experiência de ter uma DST vivenciam sentimentos negativos, como tensão e perda de confiança entre o casal, medo, raiva, vergonha e diminuição da autoestima
  • 22. SENTIMENTOS DESPERTADOS COM O DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS ▪ “Eu me senti muito triste né, em saber que eu tava com isso.” ▪ Eu fiquei triste e quando eu tou triste eu choro mesmo. Eu até fiz tratamento com a psicóloga.” ▪ “Eu fiquei envergonhada né comigo mesmo.” ▪ “Isso é castigo. Serve de exemplo pra mim aprender também né.”