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O Tesouro
Síntese
Três irmãos: Rui, Guanes e Rostabal, viviam na pobreza.
Certo dia foram caçar e encontraram um cofre repleto de moedas de ouro,
acompanhado por três chaves. Decidiram então dividir o tesouro.
Guanes foi comprar comida e decidiu levar a sua chave. Enquanto isto, os
irmãos decidiram que o iam matar e foram esconder-se.
Quando Guanes chegou, Rostabal matou-o. De seguida foi lavar-se e Rui matou
Rostabal pelas costas.
Antes de se ir embora Rui decidiu beber o vinho, mas passado pouco tempo
começou a sentir-se mal. O vinho tinha sido envenanado.
Todos os irmãos acabam por morrer e o tesouro ainda hoje permanece na mata.
Capitulo I
Moral do Conto
Quem tudo quer, tudo perde
A ganância e a inveja só trazem ódio, perda e dor;
Se os três irmãos cooperassem entre si, era-lhes
possível ter o tesouro;
Esse espírito não se manteve devido à ganância e por
isso, perderam o tesouro e a vida;
Quem quer mais do que lhe convém, perde o que quer
e o que tem.
Quanto maior a confiança, maior a traição
Todos os irmãos foram traídos por pessoas que
jamais desconfiariam;
Eles achavam que se conheciam bem até que
chegou o dia em que eles foram surpreendidos;
E a maior deceção é aquela que vem daqueles
que menos esperamos.
Capitulo I
Categorias da Narrativa
Narrador
Quanto à…
Ciência: Omnisciente (só verificamos no final)
“[…] e de repente […] berrou, como se compreendesse enfim a
traição, todo o horror:
Posição: Subjetivo
“Mas porque trouxera ele, para três convivas, só duas garrafas?”
Presença: Não participante, heterodiagético
“Rui, Guanes e Rostabal, eram então, em todo o Reino das
Astúrias, os fidalgos mais famintos e os mais remendados.”
-É veneno!”
Ação
Ordenação das sequências da narrativa: encadeamento;
Relevo: ação principal= descoberta do tesouro;
ação secundária= morte dos três irmãos;
Delimitação: aberta, se considerarmos em relação ao tesouro;
fechada, se considerarmos em relação aos três irmãos;
Ação
Estrutura: introdução
“Os três irmãos de Medranhos, Rui, Guanes e Rostabal, eram então, em todo o Reino das Astúrias,
os fidalgos mais famintos e os mais remendados.
Nos Paços de Medranhos, a que o vento da serra levara vidraça e telha, passavam eles as tardes
desse inverno, engelhados nos seus pelotes de camelão, batendo as solas rotas sobre as lajes da
cozinha, diante da vasta lareira negra, onde desde muito não estalava lume, nem fervia a panela de ferro.
Ao escurecer devoravam uma côdea de pão negro, esfregada com alho.”
desenvolvimento
“Depois, sem candeia, através do pátio, fendendo a neve, iam dormir à estrebaria, para aproveitar o
calor das três éguas lazarentas que, esfaimadas como eles, roíam as traves da manjedoura. E a
miséria tornara estes senhores mais bravios que lobos.” até “Anoiteceu. Dois corvos, de entre o bando
que grasnava além nos silvados, já tinham pousado sobre o corpo de Guanes. A fonte, cantando,
lavava o outro morto. Meio enterrado na erva negra, toda a face de Rui se tornara negra. Uma
estrelinha tremeluzia no céu.”
Ação
Estrutura: conclusão
“O tesouro ainda lá está, na mata
de Roquelanes.”
Tempo
Histórico: “Reino das Astúrias”
Remete ao século IX (Séc. VIII - Mouros e séc. X - Espanha)
Cronológico: inverno até a um domingo de primavera
Espaço
Físico: Astúrias
Início: Paços de Medranhos;
Um momento: Vila de Retorquilho (onde se comprou o vinho);
Restante conto: Mata de Roquelanes.
Personagens
Relevo: personagens principais
Composição: plana
Ação
Personagens Caracterização
física, direta
Caracterização
psicológica,
direta
Caracterização
psicológica,
indireta
Rui Gordo; ruivo Avisado Avarento; traiçoeiro;
ambicioso;
persuasivo; egoísta
Guanes Pele negra;
pescoço de gruo;
mais leve
Desconfiado;
traiçoeiro;
egoísta
Rostabal Alto; cabelo
comprido; barba
longa; olhos raiados
de sangue
Deixa-se
influenciar;
impulsivo; egoísta
Caracterização:
“Ilusão, Falsidade, Mentiras, traição, são as
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-Anónimo

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  • 2. Síntese Três irmãos: Rui, Guanes e Rostabal, viviam na pobreza. Certo dia foram caçar e encontraram um cofre repleto de moedas de ouro, acompanhado por três chaves. Decidiram então dividir o tesouro. Guanes foi comprar comida e decidiu levar a sua chave. Enquanto isto, os irmãos decidiram que o iam matar e foram esconder-se. Quando Guanes chegou, Rostabal matou-o. De seguida foi lavar-se e Rui matou Rostabal pelas costas. Antes de se ir embora Rui decidiu beber o vinho, mas passado pouco tempo começou a sentir-se mal. O vinho tinha sido envenanado. Todos os irmãos acabam por morrer e o tesouro ainda hoje permanece na mata.
  • 4. Quem tudo quer, tudo perde A ganância e a inveja só trazem ódio, perda e dor; Se os três irmãos cooperassem entre si, era-lhes possível ter o tesouro; Esse espírito não se manteve devido à ganância e por isso, perderam o tesouro e a vida; Quem quer mais do que lhe convém, perde o que quer e o que tem.
  • 5. Quanto maior a confiança, maior a traição Todos os irmãos foram traídos por pessoas que jamais desconfiariam; Eles achavam que se conheciam bem até que chegou o dia em que eles foram surpreendidos; E a maior deceção é aquela que vem daqueles que menos esperamos.
  • 7. Narrador Quanto à… Ciência: Omnisciente (só verificamos no final) “[…] e de repente […] berrou, como se compreendesse enfim a traição, todo o horror: Posição: Subjetivo “Mas porque trouxera ele, para três convivas, só duas garrafas?” Presença: Não participante, heterodiagético “Rui, Guanes e Rostabal, eram então, em todo o Reino das Astúrias, os fidalgos mais famintos e os mais remendados.” -É veneno!”
  • 8. Ação Ordenação das sequências da narrativa: encadeamento; Relevo: ação principal= descoberta do tesouro; ação secundária= morte dos três irmãos; Delimitação: aberta, se considerarmos em relação ao tesouro; fechada, se considerarmos em relação aos três irmãos;
  • 9. Ação Estrutura: introdução “Os três irmãos de Medranhos, Rui, Guanes e Rostabal, eram então, em todo o Reino das Astúrias, os fidalgos mais famintos e os mais remendados. Nos Paços de Medranhos, a que o vento da serra levara vidraça e telha, passavam eles as tardes desse inverno, engelhados nos seus pelotes de camelão, batendo as solas rotas sobre as lajes da cozinha, diante da vasta lareira negra, onde desde muito não estalava lume, nem fervia a panela de ferro. Ao escurecer devoravam uma côdea de pão negro, esfregada com alho.” desenvolvimento “Depois, sem candeia, através do pátio, fendendo a neve, iam dormir à estrebaria, para aproveitar o calor das três éguas lazarentas que, esfaimadas como eles, roíam as traves da manjedoura. E a miséria tornara estes senhores mais bravios que lobos.” até “Anoiteceu. Dois corvos, de entre o bando que grasnava além nos silvados, já tinham pousado sobre o corpo de Guanes. A fonte, cantando, lavava o outro morto. Meio enterrado na erva negra, toda a face de Rui se tornara negra. Uma estrelinha tremeluzia no céu.”
  • 10. Ação Estrutura: conclusão “O tesouro ainda lá está, na mata de Roquelanes.”
  • 11. Tempo Histórico: “Reino das Astúrias” Remete ao século IX (Séc. VIII - Mouros e séc. X - Espanha) Cronológico: inverno até a um domingo de primavera
  • 12. Espaço Físico: Astúrias Início: Paços de Medranhos; Um momento: Vila de Retorquilho (onde se comprou o vinho); Restante conto: Mata de Roquelanes.
  • 14. Ação Personagens Caracterização física, direta Caracterização psicológica, direta Caracterização psicológica, indireta Rui Gordo; ruivo Avisado Avarento; traiçoeiro; ambicioso; persuasivo; egoísta Guanes Pele negra; pescoço de gruo; mais leve Desconfiado; traiçoeiro; egoísta Rostabal Alto; cabelo comprido; barba longa; olhos raiados de sangue Deixa-se influenciar; impulsivo; egoísta Caracterização:
  • 15. “Ilusão, Falsidade, Mentiras, traição, são as armas brancas que ferem o nosso coração.” -Anónimo