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A concepção de contos estudada
na obra de J. K. Rowling “Os contos
de Beedle, o Bardo”
In:
http://isuba.s8.com.br/produtos/01/00/item/6750/7
/6750731SZ.jpg
A autora J. K. Rowling é
mundialmente conhecida por sua
grande obra de 7 livros e que
resultou na série de 8 filmes em
que Harry Potter é o personagem
principal.
Durante o último livro da série, J. K.
Rowling usa a citação do livro “Os
contos de Beedle, o Bardo” como
as instruções que Dumbledore
oferece aos amigos Harry,
Hermione e Rony sobre como
destruir “Aquele-que-não-deve-
ser-nomeado”.
Durante uma visita ao pai de uma
de suas amigas, o sr. Lovegood, os
três discutem sobre o conto
intitulado “O conto do três irmãos”
que se encontra disponível no livro
“Os contos de Beedle o Bardo” em
suas páginas 85 a 91.
Os contos são as formas literárias
presentes durante grande parte da
vida dos estudantes. Muitas mães
divertem seus filhos pequenos com
esse tipo de texto.
Assim sendo, quando iniciam sua
vida escolar, as crianças já
conhecem histórias e podem
interferir no desenvolvimento das
aulas. No entanto, é só nos últimos
anos do ensino fundamental que o
aluno terá contato com a definição
de conto.
O próximo slide apresentará uma
das definições para conto.
Os contos, assim como as lendas, os mitos e as fábulas são tipos de narrativas
originárias desde as mais antigas civilizações. Esses povos, através das histórias que
contavam, passavam ensinamentos e preservavam sua cultura. Graças à tradição oral
e, mais tarde, ao texto impresso, a arte de contar histórias foi passada de geração a
geração, constituindo, até os dias de hoje, importantes fontes de informações para
entendermos a história das civilizações. Dentro deste contexto é importante perceber
o trabalho dos compiladores desse gênero literário que, até então, se mantinha no
ideário popular, como: Homero com sua Odisséia (poeta grego – séc. VIII a.C.; Charles
Perrault (França – séc. XVIII); os irmãos Grimm (Jacob e Wilhelm – Alemanha - séc.
XVIII) e tantos outros, pois, esses escritos, além de preservar a memória histórica de
um povo, emocionam, por lidar com o imaginário, divertem, criam suspense, mostram
verdades e revelam sentimentos e valores de uma época.
Em cada país, surgiram novas modalidades de contos, regidos de acordo com a época
e os movimentos artísticos que este momento histórico-cultural provocou e
adquiriram forma literária e estética. Assim, leem-se hoje, contos de amor, de humor,
contos fantásticos, de mistério e terror, contos realistas, psicológicos, sombrios, todos
com estilos próprios daqueles que os escreveram.
Fonte: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco-
cenap/publicacoes/caderno%20de%20Apoio%20a%20pratica%20pedagogica%20cont
os%20classicos%20mitologicos%20e%20modernos.pdf
No contexto da história os contos
fazem parte do ideário infantil, das
histórias contadas a eles durante a
infância com o intuito de entreter ou
até mesmo ensinar algumas lições,
Harry Potter não conhece o texto pois
fora criado fora do mundo bruxo e
com isso conhece apenas a realidade
dos homens comuns conhecidos como
“trouxas”.
Aquela tarde é a primeira vez que
ele tem contato com a história, ao
passo que Rony e Hermione já a
conheciam.
Os contos, como citado anteriormente,
são pequenos textos, com poucos
personagens e que normalmente eram
passados oralmente entre as gerações.
Para criar então uma história mais
verídica, a autora “inventa” contos
infantis para criar um pano de fundo
para sua história maior.
Entre eles: O bruxo e o
caldeirão saltitante, a fonte da
sorte, o coração peludo do mago,
Babbitty, a coelha e seu toco
gargalhante.
A história do “Conto dos Três
Irmãos” é apresentada a seguir,
mas também pode ser encontrada
no filme “Harry Potter e as
Relíquias da Morte” Parte 2:
http://fadehharrypotter.blogspot.com.br/2013/06/o-conto-dos-tres-irmaos.html
Era uma vez três irmãos que
estavam viajando por uma estrada
deserta e tortuosa ao anoitecer...
Depois de algum tempo, os irmãos
chegaram a um rio fundo demais
para vadear e perigoso demais
para atravessar a nado.
Os irmãos, porém, eram versados
em magia, então simplesmente
agitaram as mãos e fizeram
aparecer uma ponte sobre as
águas traiçoeiras. Já estavam na
metade da travessia quando viram
o caminho bloqueado por um vulto
encapuzado.
E a Morte falou. Estava zangada
por terem lhe roubado três vítimas,
porque o normal era os viajantes se
afogarem no rio. Mas a morte foi
astuta. Fingiu cumprimentar os três
irmãos por sua magia, e disse que cada
um ganhara um prêmio por ter sido
inteligente o bastante para lhe escapar.
Então, o irmão mais velho, que
era um homem combativo, pediu a
varinha mais poderosa que
existisse: uma varinha que sempre
vencesse os duelos para seu dono,
uma varinha digna de um bruxo
que derrotara a Morte!
Ela atravessou a ponte e se
dirigiu a um vetusto sabugueiro na
margem do rio, fabricou uma
varinha de um galho da árvore e
entregou-a ao irmão mais velho.
Então, o segundo irmão, que
era um homem arrogante, resolveu
humilhar ainda mais a Morte e
pediu o poder de restituir a vida
aos que ela levara. Então a Morte
apanhou uma pedra da margem do
rio e entregou-a ao segundo irmão,
dizendo-lhe que a pedra tinha o
poder de ressuscitar os mortos.
Então, a Morte perguntou ao
terceiro e mais moço dos irmãos o que
queria. O mais moço era o mais
humilde também o mais sábio dos
irmãos, e não confiou na Morte. Pediu,
então, algo que lhe permitisse sair
daquele lugar sem ser seguido por ela.
E a Morte, de má vontade lhe
entregou a própria capa da
invisibilidade.
Então, a Morte se afastou para o
lado e deixou os três irmãos
continuarem a viagem e foi o que
eles fizeram, comentando,
assombrados, a aventura que
tinhas vivido e admirando os
presentes da morte.
No devido tempo, os irmãos se
separaram, cada um tomou um
destino diferente.
O primeiro irmão viajou uma semana
ou mais e ao chegar a uma aldeia
distante, procurou um colega bruxo
com quem tivera uma briga. Armado
com a varinha de sabugueiro, a
varinha das varinhas, ele não poderia
deixar de vencer o duelo que se
seguiu.
Deixando o inimigo morto no chão,
o irmão mais velho dirigiu-se a
uma estalagem, onde se gabou, em
altas vozes, da poderosa varinha
que arrebatara da própria morte. E
de que a arma o tornava
invencível.
Na mesma noite, outro bruxo
aproximou-se sorrateiramente do
irmão mais velho enquanto dormia
em sua cama, embriagado pelo
vinho. O ladrão levou a varinha e,
para se garantir, cortou a garganta
do irmão mais velho.
Assim, a Morte levou o
primeiro irmão.
Entrementes, o segundo irmão
viajou para a própria casa, onde vivia
sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha
o poder de ressuscitar os mortos e
virou-a três vezes na mão. Para sua
surpresa e alegria, a figura de uma
moça que tivera a esperança de
desposar antes de sua morte precoce
surgiu instantaneamente diante dele.
Contudo, ela estava triste e fria,
como que separada dele por um véu.
Embora tivesse retornado ao mundo
dos mortais, seu lugar não era ali, e ela
sofria. Diante disso, o segundo irmão,
enlouquecido pelo desesperado
desejo, matou-se para poder
verdadeiramente se unir a ela.
Assim, a Morte levou o segundo
irmão.
Embora a Morte procurasse o
terceiro irmão durante muitos anos,
jamais conseguiu encontra-lo.
Somente quando atingiu uma idade
avançada foi que o irmão mais moço
despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a
de presente ao filho. Acolheu, então a
Morte como uma velha amiga e
acompanhou-a de bom grado, e,
iguais, partiram desta vida.
FIM
Para o conhecimento do conceito
de conto, pode-se contar com a
evolução da literatura e aproveitar
as novidades que interessam aos
jovens.
Autora: Ana Lúcia Duarte
Professora de Língua Portuguesa.
Créditos nos slides.
Obrigada.

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A concepção de contos estudada na obra de J. K. Rowling

  • 1. A concepção de contos estudada na obra de J. K. Rowling “Os contos de Beedle, o Bardo” In: http://isuba.s8.com.br/produtos/01/00/item/6750/7 /6750731SZ.jpg
  • 2. A autora J. K. Rowling é mundialmente conhecida por sua grande obra de 7 livros e que resultou na série de 8 filmes em que Harry Potter é o personagem principal.
  • 3. Durante o último livro da série, J. K. Rowling usa a citação do livro “Os contos de Beedle, o Bardo” como as instruções que Dumbledore oferece aos amigos Harry, Hermione e Rony sobre como destruir “Aquele-que-não-deve- ser-nomeado”.
  • 4. Durante uma visita ao pai de uma de suas amigas, o sr. Lovegood, os três discutem sobre o conto intitulado “O conto do três irmãos” que se encontra disponível no livro “Os contos de Beedle o Bardo” em suas páginas 85 a 91.
  • 5. Os contos são as formas literárias presentes durante grande parte da vida dos estudantes. Muitas mães divertem seus filhos pequenos com esse tipo de texto.
  • 6. Assim sendo, quando iniciam sua vida escolar, as crianças já conhecem histórias e podem interferir no desenvolvimento das aulas. No entanto, é só nos últimos anos do ensino fundamental que o aluno terá contato com a definição de conto.
  • 7. O próximo slide apresentará uma das definições para conto.
  • 8. Os contos, assim como as lendas, os mitos e as fábulas são tipos de narrativas originárias desde as mais antigas civilizações. Esses povos, através das histórias que contavam, passavam ensinamentos e preservavam sua cultura. Graças à tradição oral e, mais tarde, ao texto impresso, a arte de contar histórias foi passada de geração a geração, constituindo, até os dias de hoje, importantes fontes de informações para entendermos a história das civilizações. Dentro deste contexto é importante perceber o trabalho dos compiladores desse gênero literário que, até então, se mantinha no ideário popular, como: Homero com sua Odisséia (poeta grego – séc. VIII a.C.; Charles Perrault (França – séc. XVIII); os irmãos Grimm (Jacob e Wilhelm – Alemanha - séc. XVIII) e tantos outros, pois, esses escritos, além de preservar a memória histórica de um povo, emocionam, por lidar com o imaginário, divertem, criam suspense, mostram verdades e revelam sentimentos e valores de uma época. Em cada país, surgiram novas modalidades de contos, regidos de acordo com a época e os movimentos artísticos que este momento histórico-cultural provocou e adquiriram forma literária e estética. Assim, leem-se hoje, contos de amor, de humor, contos fantásticos, de mistério e terror, contos realistas, psicológicos, sombrios, todos com estilos próprios daqueles que os escreveram. Fonte: http://www.smec.salvador.ba.gov.br/site/documentos/espaco-virtual/espaco- cenap/publicacoes/caderno%20de%20Apoio%20a%20pratica%20pedagogica%20cont os%20classicos%20mitologicos%20e%20modernos.pdf
  • 9. No contexto da história os contos fazem parte do ideário infantil, das histórias contadas a eles durante a infância com o intuito de entreter ou até mesmo ensinar algumas lições, Harry Potter não conhece o texto pois fora criado fora do mundo bruxo e com isso conhece apenas a realidade dos homens comuns conhecidos como “trouxas”.
  • 10. Aquela tarde é a primeira vez que ele tem contato com a história, ao passo que Rony e Hermione já a conheciam.
  • 11. Os contos, como citado anteriormente, são pequenos textos, com poucos personagens e que normalmente eram passados oralmente entre as gerações. Para criar então uma história mais verídica, a autora “inventa” contos infantis para criar um pano de fundo para sua história maior.
  • 12. Entre eles: O bruxo e o caldeirão saltitante, a fonte da sorte, o coração peludo do mago, Babbitty, a coelha e seu toco gargalhante.
  • 13. A história do “Conto dos Três Irmãos” é apresentada a seguir, mas também pode ser encontrada no filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte” Parte 2:
  • 15.
  • 16. Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer... Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado.
  • 17. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado.
  • 18. E a Morte falou. Estava zangada por terem lhe roubado três vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganhara um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.
  • 19. Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu a varinha mais poderosa que existisse: uma varinha que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que derrotara a Morte!
  • 20. Ela atravessou a ponte e se dirigiu a um vetusto sabugueiro na margem do rio, fabricou uma varinha de um galho da árvore e entregou-a ao irmão mais velho.
  • 21. Então, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos.
  • 22. Então, a Morte perguntou ao terceiro e mais moço dos irmãos o que queria. O mais moço era o mais humilde também o mais sábio dos irmãos, e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que lhe permitisse sair daquele lugar sem ser seguido por ela. E a Morte, de má vontade lhe entregou a própria capa da invisibilidade.
  • 23. Então, a Morte se afastou para o lado e deixou os três irmãos continuarem a viagem e foi o que eles fizeram, comentando, assombrados, a aventura que tinhas vivido e admirando os presentes da morte.
  • 24. No devido tempo, os irmãos se separaram, cada um tomou um destino diferente. O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem tivera uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a varinha das varinhas, ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu.
  • 25. Deixando o inimigo morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara da própria morte. E de que a arma o tornava invencível.
  • 26. Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para se garantir, cortou a garganta do irmão mais velho. Assim, a Morte levou o primeiro irmão.
  • 27. Entrementes, o segundo irmão viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e virou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e alegria, a figura de uma moça que tivera a esperança de desposar antes de sua morte precoce surgiu instantaneamente diante dele.
  • 28. Contudo, ela estava triste e fria, como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era ali, e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão, enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. Assim, a Morte levou o segundo irmão.
  • 29. Embora a Morte procurasse o terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontra-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais moço despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a de presente ao filho. Acolheu, então a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e, iguais, partiram desta vida.
  • 30. FIM
  • 31. Para o conhecimento do conceito de conto, pode-se contar com a evolução da literatura e aproveitar as novidades que interessam aos jovens.
  • 32. Autora: Ana Lúcia Duarte Professora de Língua Portuguesa. Créditos nos slides. Obrigada.