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OS HISTORIADORES E A
PUBLICAÇÃO EM ACESSO
LIVRE: VISÕES DA COMUNIDADE
PORTUGUESA


              Maria Cristina Guardado (ESTGA – UA)
          Maria Manuel Borges (FLUC; CETAC.media)
OS HISTORIADORES

   Vistos por muitos como uma comunidade
    tradicional no que respeita ao canais de
    comunicação do conhecimento historiográfico.

   Pesquisam e utilizam as revistas, incluindo as
    eletrónicas, de modo muito diferente dos
    investigadores das ciências.

   Dão grande valor às monografias, que consideram
    um dos principais veículos da comunicação
    académica.
PUBLICAÇÃO DE MONOGRAFIAS EM
CONTEXTO ACADÉMICO

   Durante o século XX foi suportada essencialmente
    pelas imprensas universitárias.

   Académicos e bibliotecas universitárias eram os
    principais destinatários.

   Na década 90 o sistema entrou em rutura.

   O novo contexto tecnológico representa uma nova
    oportunidade.
MONOGRAFIAS ELETRÓNICAS E OPENACCESS

Gutenberg<e>




                       (disponível em http://www.gutenberg-e.org/)
MONOGRAFIAS ELETRÓNICAS E OPENACCESS

Open Access PublishinginEuropeanNetwoks (OAPEN)




                             (disponível em http://www.oapen.org/home)
ACESSO EM LINHA À INFORMAÇÃO CIENTÍFICA
EM PORTUGAL


   Publicações científicas internacionais em texto integral
    disponibilizadas para as instituições do ensino superior público
    através da b-on Biblioteca do Conhecimento Online

                                         2004    2005     2006     2007     2008     2009      2010


Publicações científicas (total)          7 007   21 199   21 655   23 070   26 678   41 811    49 978


    Publicações científicas periódicas   2 988   13 798   14 253   15 668   16 329   17 844    19 201


    Livros eletrónicos (e-books)          0        0        0        0        0      13 589    18 363


    Proceedings e transactions           4 019   7 401    7 402    7 402    10 349   10 378    12 414




                                                                                      Fonte: UMIC, 2011
REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS DE INFORMAÇÃO
CIENTÍFICA DE ACESSO ABERTO EM PORTUGAL


Repositórios institucionais no
                                 Registos no RCAAP
RCAAP




                                                     Fonte: UMIC, 2011
OBJECTIVOS DO ESTUDO

   Conhecer a posição das unidades de I&D de
    História portuguesas relativamente à publicação
    eletrónica em acesso livre, à oportunidade que
    representa para a difusão do conhecimento
    historiográfico português e eventuais estratégias e
    projetos que estejam a desenvolver nesse domínio.
METODOLOGIA

   13 Unidades de I&D de História financiadas pela
    FCT

   Análise da informação disponível nas páginas Web
    das Unidades de I&D

   Entrevista a 5 coordenadores científicos
     Porto (1)
     Coimbra (1)
     Lisboa (3)
RESULTADOS

   Informação disponível nas páginas Web aponta
    para prevalência de publicação de monografias em
    formato impresso.

   Contudo, várias Unidades de I&D disponibilizam
    monografias integral e livremente.

   Acesso é quase sempre pela página da Unidade,
    sem ligação a repositórios institucionais.
O QUE DIZEM OS COORDENADORES
   “Hoje não se publica nada sem estar pago. Não se
    publica na lógica da venda.”

   “Só publicamos em papel se o autor assegurar
    metade dos custos.”

   “Em trabalhos da área das Humanidades,
    nomeadamente em História, o aparato crítico é muito
    importante. E o aparato crítico em papel não vende,
    dizem os editores. (…) Tiram-se as notas de rodapé, o
    texto é corrido, fazem-se afirmações citando o autor,
    mas não de onde se tirou. Enquanto que o eletrónico,
    desse ponto de vista, pode dar mais condições. ”
O QUE DIZEM OS COORDENADORES
   “O livro tornou-se muito caro. E nós temos
    dificuldades em encontrar fundos para a investigação,
    quanto mais para a publicação.”

   “Trabalhamos muito em fontes e publicar fontes é
    difícil, sobretudo em papel. No eletrónico pode haver
    uma maior possibilidade de intervenção.”

   “Há coisas que dependem do tipo de investigação.
    Se pensarmos em termos de uma temática que, de dois
    em dois anos, é revista, isso não se pode fazer num
    livro.”
O QUE DIZEM OS COORDENADORES

   “Nós continuamos a publicar muito em papel e
    menos em eletrónico. (…) Acho que é por hábito
    cultural. Um hábito cultural que tem também a ver com
    o hábito da leitura, da consulta e da leitura. (…) Não
    temos recebido de autores nenhuma menção especial
    que não se faça a edição eletrónica, mas também não
    tem havido um grande esforço em fazer. (…) Agora, se,
    sim ou não, é útil, isso sem dúvida.”
O QUE DIZEM OS COORDENADORES
   “Há duas coisas que levam à valorização desse
    domínio a que chamamos electrónico. Por um lado os
    custos. (…) Por outro a rapidez com que há acesso ao
    que se faz.”

   “Quanto aos livros, estamos a estudar uma maneira
    mais rápida e mais eficiente. Certamente manteremos
    alguma edição materializada em livro, mas
    tenderemos, cada vez mais, a isso ser restrito. A
    poder ter edições que serão feitas com menor número
    de exemplares em papel e a poder ter uma edição que
    na sua base é electrónica, mas que poderá ser
    transformada em livro [impresso] quando necessário.”
O QUE DIZEM OS COORDENADORES
   “O Centro não publica nada em formato eletrónico. Aqui
    mantemo-nos agarrados a esquemas muito
    tradicionais. (…) Já temos, de facto, instrumentos de
    trabalho online. Inclusivamente disponibilizamos
    algumas das teses. (…) E temos uma enciclopédia
    virtual. (…) Reconheço todas as vantagens (…) e
    quanto à minha opinião pessoal é que é uma coisa de
    futuro, especialmente tendo em conta a dispersão em
    que vivemos. Quanto à unidade de investigação é uma
    coisa que está a entrar no nosso horizonte. Temos
    três revistas (…) e o que admitimos é colocar online
    números antigos . (…) Para livros acho mais
    complicado.”
O QUE DIZEM OS COORDENADORES
   “O acesso livre é a política.”

   “O grande problema hoje não é a abertura. É o que é
    que as pessoas fazem com o que têm acesso. O que
    existiria também no livro [impresso], mas de uma
    maneira menos chocante. Agora não. Há
    inclusivamente sistemas que permitem ver isso. Agora,
    querer exercer um controlo férreo… Ninguém poderá
    substituir a consciência das pessoas.”

   “O Centro tem vindo a dar bastante atenção ao seu
    site, não só para divulgar o que é. (…) Já se está a
    fazer isso, e pretende-se aprofundar, que é tornar
    acessível publicações nossas.”
O QUE DIZEM OS COORDENADORES
   “Estamos a começar a pensar nisso
    [disponibilizar em acesso aberto]. São coisas que
    para nós ainda são muito incipientes. Nesta
    altura, qualquer pessoa em qualquer parte do
    mundo tem acessíveis várias teses (…) e estamos
    a aumentar essa capacidade. (…) Conforme a
    evolução da unidade de investigação for
    acontecendo esse será um dos caminhos
    essenciais. Até nesta prestação de serviço à
    comunidade a que somos obrigados pelo
    financiamento público.”
O QUE DIZEM OS COORDENADORES
   “Uma das evoluções inevitáveis das unidades de
    investigação é para criarem repositórios da sua
    investigação, cada vez mais vastos e de acesso livre.”

   “(…) não temos realmente nenhuma política sistemática a
    esse respeito [depósito em repositório institucional].”

   “Um centro deve ter uma certa autonomia. Aquela que lhe
    permita fazer um trabalho próprio. Mas havendo um
    repositório institucional, da Universidade, não fazia
    sentido nenhum [ter um repositório próprio]. E assim
    aproveitamo-nos da dinâmica desse repositório, que é
    mais vasta do que nós. E isso [um repositório] tem tudo
    preços. E problemas de manutenção.”
RESULTADOS
   Entrevistas
       Publicação eletrónica é uma mais-valia no que respeita
        a custos e acessibilidade.
       Publicação eletrónica de monografias não está
        generalizada.
       Parceria com editoras comerciais é ainda frequente.
       Reconhecimento da vantagem do Acesso Aberto no que
        respeita à visibilidade da historiografia portuguesa.
       Depósito em repositórios institucionais não parece
        constituir política das Unidades de I&D.
CONCLUSÕES
   Apesar dos historiadores serem considerados por
    alguns como uma comunidade tradicionalista no que
    respeita à forma como comunicam os resultados da sua
    investigação, os estudos revelam algumas mudanças
    de comportamento.

   A análise da informação disponível na Web aponta para
    a prevalência do impresso. Contudo, muitos conteúdos,
    incluindo trabalhos de carácter monográfico, são
    disponibilizados livremente.

   O Acesso Aberto parece ser visto como uma mais-valia
    e uma oportunidade para dar maior visibilidade à
    produção historiográfica portuguesa, ainda que a
    utilização dos repositórios institucionais não seja uma
    prática generalizada.
Obrigada pela vossa atenção.



       (cguardado@ua.pt)
        (mmb@ci.uc.pt)
UNIDADES DE I&D CONSIDERADAS
  Sigla                        Designação                                  Afiliação Institucional

CEHCP     Centro de Estudos de História Contemporânea            ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa
          Portuguesa
CEHR      Centro de Estudos de História Religiosa                Universidade Católica Portuguesa

CEH       Centro de Estudos Históricos                           Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de
                                                                 Ciências Sociais e Humanas (UNL – FCSH)
CEIS 20   Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX –    Universidade de Coimbra
          CEIS 20
CHC       Centro de História da Cultura                          Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de
                                                                 Ciências Sociais e Humanas
CHSC      Centro de História da Sociedade e da Cultura           Universidade de Coimbra. Faculdade de
                                                                 Letras
CHAM      Centro de História de Além-Mar                         UNL – FCSH e Universidade dos Açores

CITCEM    Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura,      Universidade do Porto e Universidade do
          Espaço e Memória»                                      Minho
CIDEUS    Centro de Investigação Transdisciplinar de História,   Universidade de Évora
          Culturas e Sociedades da Universidade de Évora
CEPESE    Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade   Universidade do Porto

GHES      Gabinete de História Económica e Social                Universidade Técnica de Lisboa. Instituto
                                                                 Superior de Economia e Gestão
IEM       Instituto de Estudos Medievais                         UNL – FCSH

IHC       Instituto de História Contemporânea                    UNL – FCSH
MONOGRAFIAS ELETRÓNICAS E OPENACCESS

OpenHumanitiesPress




                  (disponível em http://www.openhumanitiespress.org/index.html/)

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Historiadores portugueses e publicação eletrónica em acesso livre

  • 1. OS HISTORIADORES E A PUBLICAÇÃO EM ACESSO LIVRE: VISÕES DA COMUNIDADE PORTUGUESA Maria Cristina Guardado (ESTGA – UA) Maria Manuel Borges (FLUC; CETAC.media)
  • 2. OS HISTORIADORES  Vistos por muitos como uma comunidade tradicional no que respeita ao canais de comunicação do conhecimento historiográfico.  Pesquisam e utilizam as revistas, incluindo as eletrónicas, de modo muito diferente dos investigadores das ciências.  Dão grande valor às monografias, que consideram um dos principais veículos da comunicação académica.
  • 3. PUBLICAÇÃO DE MONOGRAFIAS EM CONTEXTO ACADÉMICO  Durante o século XX foi suportada essencialmente pelas imprensas universitárias.  Académicos e bibliotecas universitárias eram os principais destinatários.  Na década 90 o sistema entrou em rutura.  O novo contexto tecnológico representa uma nova oportunidade.
  • 4. MONOGRAFIAS ELETRÓNICAS E OPENACCESS Gutenberg<e> (disponível em http://www.gutenberg-e.org/)
  • 5. MONOGRAFIAS ELETRÓNICAS E OPENACCESS Open Access PublishinginEuropeanNetwoks (OAPEN) (disponível em http://www.oapen.org/home)
  • 6. ACESSO EM LINHA À INFORMAÇÃO CIENTÍFICA EM PORTUGAL  Publicações científicas internacionais em texto integral disponibilizadas para as instituições do ensino superior público através da b-on Biblioteca do Conhecimento Online 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Publicações científicas (total) 7 007 21 199 21 655 23 070 26 678 41 811 49 978 Publicações científicas periódicas 2 988 13 798 14 253 15 668 16 329 17 844 19 201 Livros eletrónicos (e-books) 0 0 0 0 0 13 589 18 363 Proceedings e transactions 4 019 7 401 7 402 7 402 10 349 10 378 12 414 Fonte: UMIC, 2011
  • 7. REPOSITÓRIOS INSTITUCIONAIS DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA DE ACESSO ABERTO EM PORTUGAL Repositórios institucionais no Registos no RCAAP RCAAP Fonte: UMIC, 2011
  • 8. OBJECTIVOS DO ESTUDO  Conhecer a posição das unidades de I&D de História portuguesas relativamente à publicação eletrónica em acesso livre, à oportunidade que representa para a difusão do conhecimento historiográfico português e eventuais estratégias e projetos que estejam a desenvolver nesse domínio.
  • 9. METODOLOGIA  13 Unidades de I&D de História financiadas pela FCT  Análise da informação disponível nas páginas Web das Unidades de I&D  Entrevista a 5 coordenadores científicos  Porto (1)  Coimbra (1)  Lisboa (3)
  • 10. RESULTADOS  Informação disponível nas páginas Web aponta para prevalência de publicação de monografias em formato impresso.  Contudo, várias Unidades de I&D disponibilizam monografias integral e livremente.  Acesso é quase sempre pela página da Unidade, sem ligação a repositórios institucionais.
  • 11. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “Hoje não se publica nada sem estar pago. Não se publica na lógica da venda.”  “Só publicamos em papel se o autor assegurar metade dos custos.”  “Em trabalhos da área das Humanidades, nomeadamente em História, o aparato crítico é muito importante. E o aparato crítico em papel não vende, dizem os editores. (…) Tiram-se as notas de rodapé, o texto é corrido, fazem-se afirmações citando o autor, mas não de onde se tirou. Enquanto que o eletrónico, desse ponto de vista, pode dar mais condições. ”
  • 12. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “O livro tornou-se muito caro. E nós temos dificuldades em encontrar fundos para a investigação, quanto mais para a publicação.”  “Trabalhamos muito em fontes e publicar fontes é difícil, sobretudo em papel. No eletrónico pode haver uma maior possibilidade de intervenção.”  “Há coisas que dependem do tipo de investigação. Se pensarmos em termos de uma temática que, de dois em dois anos, é revista, isso não se pode fazer num livro.”
  • 13. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “Nós continuamos a publicar muito em papel e menos em eletrónico. (…) Acho que é por hábito cultural. Um hábito cultural que tem também a ver com o hábito da leitura, da consulta e da leitura. (…) Não temos recebido de autores nenhuma menção especial que não se faça a edição eletrónica, mas também não tem havido um grande esforço em fazer. (…) Agora, se, sim ou não, é útil, isso sem dúvida.”
  • 14. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “Há duas coisas que levam à valorização desse domínio a que chamamos electrónico. Por um lado os custos. (…) Por outro a rapidez com que há acesso ao que se faz.”  “Quanto aos livros, estamos a estudar uma maneira mais rápida e mais eficiente. Certamente manteremos alguma edição materializada em livro, mas tenderemos, cada vez mais, a isso ser restrito. A poder ter edições que serão feitas com menor número de exemplares em papel e a poder ter uma edição que na sua base é electrónica, mas que poderá ser transformada em livro [impresso] quando necessário.”
  • 15. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “O Centro não publica nada em formato eletrónico. Aqui mantemo-nos agarrados a esquemas muito tradicionais. (…) Já temos, de facto, instrumentos de trabalho online. Inclusivamente disponibilizamos algumas das teses. (…) E temos uma enciclopédia virtual. (…) Reconheço todas as vantagens (…) e quanto à minha opinião pessoal é que é uma coisa de futuro, especialmente tendo em conta a dispersão em que vivemos. Quanto à unidade de investigação é uma coisa que está a entrar no nosso horizonte. Temos três revistas (…) e o que admitimos é colocar online números antigos . (…) Para livros acho mais complicado.”
  • 16. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “O acesso livre é a política.”  “O grande problema hoje não é a abertura. É o que é que as pessoas fazem com o que têm acesso. O que existiria também no livro [impresso], mas de uma maneira menos chocante. Agora não. Há inclusivamente sistemas que permitem ver isso. Agora, querer exercer um controlo férreo… Ninguém poderá substituir a consciência das pessoas.”  “O Centro tem vindo a dar bastante atenção ao seu site, não só para divulgar o que é. (…) Já se está a fazer isso, e pretende-se aprofundar, que é tornar acessível publicações nossas.”
  • 17. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “Estamos a começar a pensar nisso [disponibilizar em acesso aberto]. São coisas que para nós ainda são muito incipientes. Nesta altura, qualquer pessoa em qualquer parte do mundo tem acessíveis várias teses (…) e estamos a aumentar essa capacidade. (…) Conforme a evolução da unidade de investigação for acontecendo esse será um dos caminhos essenciais. Até nesta prestação de serviço à comunidade a que somos obrigados pelo financiamento público.”
  • 18. O QUE DIZEM OS COORDENADORES  “Uma das evoluções inevitáveis das unidades de investigação é para criarem repositórios da sua investigação, cada vez mais vastos e de acesso livre.”  “(…) não temos realmente nenhuma política sistemática a esse respeito [depósito em repositório institucional].”  “Um centro deve ter uma certa autonomia. Aquela que lhe permita fazer um trabalho próprio. Mas havendo um repositório institucional, da Universidade, não fazia sentido nenhum [ter um repositório próprio]. E assim aproveitamo-nos da dinâmica desse repositório, que é mais vasta do que nós. E isso [um repositório] tem tudo preços. E problemas de manutenção.”
  • 19. RESULTADOS  Entrevistas  Publicação eletrónica é uma mais-valia no que respeita a custos e acessibilidade.  Publicação eletrónica de monografias não está generalizada.  Parceria com editoras comerciais é ainda frequente.  Reconhecimento da vantagem do Acesso Aberto no que respeita à visibilidade da historiografia portuguesa.  Depósito em repositórios institucionais não parece constituir política das Unidades de I&D.
  • 20. CONCLUSÕES  Apesar dos historiadores serem considerados por alguns como uma comunidade tradicionalista no que respeita à forma como comunicam os resultados da sua investigação, os estudos revelam algumas mudanças de comportamento.  A análise da informação disponível na Web aponta para a prevalência do impresso. Contudo, muitos conteúdos, incluindo trabalhos de carácter monográfico, são disponibilizados livremente.  O Acesso Aberto parece ser visto como uma mais-valia e uma oportunidade para dar maior visibilidade à produção historiográfica portuguesa, ainda que a utilização dos repositórios institucionais não seja uma prática generalizada.
  • 21. Obrigada pela vossa atenção. (cguardado@ua.pt) (mmb@ci.uc.pt)
  • 22. UNIDADES DE I&D CONSIDERADAS Sigla Designação Afiliação Institucional CEHCP Centro de Estudos de História Contemporânea ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa Portuguesa CEHR Centro de Estudos de História Religiosa Universidade Católica Portuguesa CEH Centro de Estudos Históricos Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (UNL – FCSH) CEIS 20 Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX – Universidade de Coimbra CEIS 20 CHC Centro de História da Cultura Universidade Nova de Lisboa. Faculdade de Ciências Sociais e Humanas CHSC Centro de História da Sociedade e da Cultura Universidade de Coimbra. Faculdade de Letras CHAM Centro de História de Além-Mar UNL – FCSH e Universidade dos Açores CITCEM Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Universidade do Porto e Universidade do Espaço e Memória» Minho CIDEUS Centro de Investigação Transdisciplinar de História, Universidade de Évora Culturas e Sociedades da Universidade de Évora CEPESE Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade Universidade do Porto GHES Gabinete de História Económica e Social Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão IEM Instituto de Estudos Medievais UNL – FCSH IHC Instituto de História Contemporânea UNL – FCSH
  • 23. MONOGRAFIAS ELETRÓNICAS E OPENACCESS OpenHumanitiesPress (disponível em http://www.openhumanitiespress.org/index.html/)