7. Os 7 montes de Roma
“Deuses e homens tiveram um bom
motivo para escolher este local para
nossa cidade – todas as suas
vantagens tornam-na, de todos os
locais do mundo, o melhor para uma
cidade destinada a crescer com
excelência”
(Desde a fundação da cidade 5.54)
Tito Lívio
8. A fundação de Roma: Entre o mito
e a realidade
Segundo “A Eneida” Segundo os historiadores
9. A monarquia romana
753 a.C - 509 a.C
As lendas envolvendo Rômulo contribuíram para que as elites romanas
desprezassem e temessem a monarquia.
Assassinato de Remo
- Desaparecimento de Rômulo (depois de 37 anos de governo) Patrícios x
Plebeus
- “Rômulo, o pai de nossa cidade, desceu do céu ao amanhecer de hoje e
apareceu para mim. Com espanto e reverência, permaneci diante dele,
rezando para que fosse correto olhar para sua face. “Vá, Rômulo disse para
mim, “e diga aos romanos que pela vontade dos deuses, minha Roma será a
capital do mundo. Que aprendam a ser soldados. Que saibam e ensinem a
seus filhos que nenhum poder na Terra pode enfrentar o exército romano”.
Quando terminou de falar essas palavras para mim retornou ao céu.
(Tito Lívio, Desde a fundação da cidade 1.16) Relato de um nobre à população
romana.
Conflitos desde os
primórdios de Roma
envolvendo ricos e
pobres, futuramente,
patrícios e plebeus
10. A construção do reino de Roma
A questão do aumento populacional
Lenda do Rapto das Sabinas por Rômulo
O Rapto das Sabinas, por Nicolas Poussin, 1634-35 A Intervenção das Sabinas, por Jacques-Louis David, no Museu do Louvre.
11. A intervenção das sabinas e o fim da
guerra.
[Elas] entraram corajosamente no meio dos objetos que eram arremessados,
com cabelos despenteados e roupas rasgadas. Correndo por entre o espaço
entre os dois exércitos, tentavam fazer com que os combates cessassem e
acalmar as paixões exaltadas apelando aos seus pais, num dos exércitos, e a
seus maridos, no outro, para que não amaldiçoassem a si mesmos ao
manchar suas mãos com o sangue de um sogro ou de um genro, nem desse
a seus descendentes a mancha do parricídio. "Se", gritaram, "vocês estão
cansados destes laços de parentesco, destes laços matrimoniais, voltem
então sua ira para nós; somos nós o motivo desta guerra, fomos nós quem
ferimos e matamos nossos maridos e nossos pais. Melhor perecer do que
viver sem um ou outro de vocês, seja como viúvas ou órfãs.“(Tito Lívio,
Desde a fundação da cidade 1.9-13)
Consequências: Expansão do território romano sobre o Lácio / Aumento
populacional
12. Divisão social romana
REI
PATRÍCIOS
CLIENTES
PLEBEUS
ESCRAVOS Prisioneiros de guerra e
endividados.
Homens livres que possuíam terras,
pagavam impostos, serviam
militarmente mas não tinham a priori
direitos políticos.
Plebeus que trabalhavam para os
patrícios, tonando-se dependentes
destes.
Grandes proprietários de terras.
Possuíam privilégios políticos e
religiosos.
Funções executivas,
judiciais e religiosas.
Senado Romano
13. Cronologia
Origem romana
- Rômulo (753 a.C. - 716 a.C.)
- Numa Pompílio (716 a.C. - 673 a.C.)
- Túlio Hostílio (673 a.C. - 641 a.C.)
- Anco Márcio (641 a.C. - 616 a.C.)
Reis de origem etrusca (Tarquínios)
Tarquínio Prisco (616 a.C. - 578 a.C.)
Sérvio Túlio (Mastarna em etrusco) (578 a.C. - 534 a.C.)
Tarquínio, o Soberbo (534 a.C. - 509 a.C.)
Fim da monarquia romana (509 a.C)
Nobres liderados por Lucio Junio Brutus
derrubam o rei Tarquínio, o Soberbo, sob
alegação de abuso de poder (assassinato
de Sérvio Túlio e Estupro de Lucrécia)
14. A República romana (509 a.C. – 27 a.C)
Divisão dos cidadãos em dois grupos distintos: Ordem Senatorial
Ordem Plebeia
• Patrícios X Plebeus
- Aristocratas - Grupo diversificado
- Monopólio de cargos - Reinvindicação de direitos
- Ostentação do seu status
- Exércitos particulares
V – IV a.C – Conflito das Ordens
Lei das Doze Tábuas
Ameaça dos plebeus: Terra / Dívidas
15. Lei das Doze Tábuas (451 a.C)
Como funcionava o direito romano antes de sua
criação?
Em que foi baseada a Lei das Doze Tábuas?
Quais conquistas os plebeus obtiveram?
E os patrícios?
16. Senado Romano
Senado composto na maior parte da história romana por 300 senadores.
Esse número passou para 600 com Sulla, 900 com Júlio César e retornou
a 600 com Otávio.
Escolhido pelos cônsules e posteriormente pelos censores, dentre
aqueles que já ocuparam cargos de magistratura.
Influência legislativa e militar. (não tinha o poder de aprovar leis)
Aconselhar os funcionários do Estado, votando matérias para expressar
sua aprovação ou desaprovação nas políticas públicas ou em
determinadas ações.
Gozavam de um grande “status” perante a sociedade romana.
Ordem de pronunciamento. Mais prestígio – Menos prestígio
17. Questor ( idade média de 30 anos) Eram eleitos
20 - Finanças
Escada de
cargos na
magistratura.
Carreira militar aos 20 anos - (Servia por 10)
Edil – Eram eleitos 2. Obras públicas
Pretor – Eram eleitos 8. Administração da
justiça e comandar tropas em guerra
Cônsul ( idade mínima de 42 anos) -
Comandavam as principais forças do exército
romano Direito ao
“Imperium”
Obediência e a
Auspicia
337 a.C – Todos
os cargos serão
abertos às duas
ordens.
Censor (5 em 5 anos) 2 eram
eleitos. Mandato de 18 meses.
Deveria ser um ex- cônsul e
aposentado. Recenseavam a
população romana, nomeava
e retirava senadores
Ditador: Em casos
emergenciais o Senado
escolhia. Tinha poderes
absolutos que não podiam
ser questionadas. Máximo
de 6 meses.
Magistrados ordinários
Magistrados extraordinários
Assembleia Centurial:
Elegia cônsules, pretores e
censores. Aprovava leis.
Assembleia Tribal:
Elegia Edis e Questores. A
partir do séc. III a.C passaram
a votar leis.
18. Expansionismo romano – Guerras
Púnicas
Antecedentes:
- Conquista romana da Península itálica e
expansionismo para o sul.
- Expansionismo comercial e militar de Cartago
para a Ibéria, costa da África e para a Sicília.
Causas:
- Rivalidade entre Roma e Cartago pela
hegemonia econômica, politica e militar no
Mediterrâneo.
19. Primeira Guerra Púnica (264 a.C. e 146 a.C)
• Primeira Guerra Púnica 264
a.C. até 241 a.C
• Desenvolve-se na ilha da Sicília.
• Guerra naval – Amílcar/Anibal
• Vitoria Romana
• Consequências
20. Segunda Guerra Púnica (218 a.C. até 201 a.C)
• Primeira Guerra Púnica 218
a.C. até 202 a.C
• Sagunto
• Aníbal/Asdrúbal/Mago x Cipião
• Guerra na Ibéria/Itália/Alpes
• Batalha de Canas/Zama
• Vitoria Romana
• Consequências
21. Terceira Guerra Púnica (149 a.C. a 146 a.C)
• Terceira Guerra Púnica 149
a.C. até 146 a.C
• Agressão à Numídia
• Batalha de Cartago
• Vitoria Romana – Cipião
Emiliano
• Consequências
22. A questão agrária – Os Irmãos Graco
Tibério Graco
Linhagem nobre. Sua mãe era
filha de Cipião Africano
“As feras selvagens que vagam pela Itália tem suas tocas... Mas
os homens que lutam e morrem pela Itália desfrutam apenas de
ar e luz; sem moradia nem lar, perambulam sem rumo com suas
esposas e seus filhos... Lutam e morrem para proteger a riqueza
e o luxo dos outros; são pretensos mestres do mundo e não tem
um torrão de terra que possam chamar de seu”. (Plutarco, Vida
de Tibério Graco 9)
Com o fim das Guerras Púnicas houve uma má
distribuição de terras conquistadas por parte do
Estado Romano, onde beneficiou principalmente as
elites, causando mal estar entre os plebeus mais
pobres. Tibério tentou realizar uma reforma agrária,
onde limitava o tamanho das propriedades de todos
os romanos, mas foi assassinado em 132 a.C.
23. A questão agrária – Os Irmãos Graco
Caio Graco
Linhagem nobre. Irmão de
Tibério Graco
Caio Graco foi eleito Tribuno da Plebe em 123 e 122.
Continuou a luta que seu irmão tinha começado, a da
Reforma Agrária. Conseguiu que a Lei Frumentária
fosse aprovada, reduzindo assim o preço dos grãos
para a população mais pobre. Propôs conceder
cidadania romana a alguns povos italianos, sem
êxito. Propôs também reformular os tribunais que
julgavam os senadores, arrumando assim muitas
desavenças, culminando com seu suicídio.