Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
O que é obsessão e como identificar e tratar um caso de obsessão
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4. Muito se fala em obsessão quando
mergulhamos nos estudos doutrinários do
Espiritismo ou de Linhas Espiritualistas. Vale
ressaltar que isso não é exclusivo do
espiritismo, pois cada religião/doutrina irá
tratar do mesmo tema dando-lhe nomes
diferentes para a mesma manifestação.
5. Relembrando o que é
obsessão?
Impertinência, perseguição, vexação;
Preocupação com determinada ideia,
que domina doentiamente o espírito,
ideia fixa, mania.
6. Kardec:
Trata-se do domínio que alguns
Espíritos podem adquirir sobre certas
pessoas. São sempre os Espíritos
inferiores que procuram dominar, pois
os bons não exercem nenhum
constrangimento.
Kardec - O Livro dos Médiuns
cap.23 - 237
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9. Do latim obsessore. Aquele que causa a
obsessão; que importuna. O obsessor é uma
pessoa como nós. [...] Não é um ser diferente,
que só vive de crueldades, nem um condenado
sem remissão pela Justiça Divina.
Não é um ser estranho a nós. Pelo contrário. É
alguém que privou de nossa convivência, de
nossa Intimidade, por vezes com estreitos laços
afetivos. É alguém, talvez, a quem amamos,
outrora. [...] O obsessor é o irmão, a quem os
sofrimentos e desenganos desequilibraram,
certamente com a nossa participação.
10. Os obsessores valem-se dos instantes do sono
físico de suas vítimas para intensificarem a
perseguição. Nestas ocasiões, mostram-se
como realmente são, no intuito de apavorar e
exercer com isso maior domínio.
Via de regra, os obsessores chefiam outros
obsessores, que tanto podem ser seus
cúmplices por vontade própria ou uma espécie
de escravos, dominados por processos
análogos aos usados com os obsidiados
encarnados.
11. Contudo, devemos lembrar que os obsessores,
não são Espíritos totalmente desprovidos de
Bons sentimentos, irremediavelmente maus.
São, antes de tudo, Espíritos carentes de
compreensão, de carinho e amor. São na
realidade seres solitários, doentes da alma.
O obsessor é, em última análise, um irmão
enfermo e infeliz. Dominado pela idéia fixa
(monodeísmo) de vingar-se, esquece-se de
tudo o mais e passa a viver em função daquele
que é o alvo de seus planos.
13. A Doutrina Espírita nos informa que, antes de tudo,
o obsidiado é vítima de si mesmo; sendo descrito
no dicionário como: importunado, atormentado,
perseguido. Segundo Joanna de Ângelis, Prisão
interior, [...] ‘‘Cela pessoal’’, onde grande maioria
se mantém sem lutar por sua libertação,
acomodada aos vícios, cristalizada nos erros.
OBSIDIA
DO
14. Obsidiados! Cada um deles traz consigo um
infinito de problemas que não sabe precisar. [...] O
obsidiado é o algoz de ontem e que agora se
apresenta como vítima. Ou então é o comparsa de
crimes, que o cúmplice das sombras não quer
perder, tudo fazendo por cerceá-lo em sua
Trajetória
OBSIDIA
DO
15. As provações que o afligem representam
oportunidade de reajuste, alertando-o para a
necessidade de se moralizar, porquanto, sentindo-
se açulado pelo verdugo espiritual, mais depressa
se conscientizará da grandiosa tarefa a ser
realizada: transformar o ódio em amor, a
vingança em perdão, e humilhar-se, para também
ser perdoado.
OBSIDIA
DO
OBSIDIA
DO
17. O PROCESSO
OBSESSIVO
O processo obsessivo se caracteriza pela ação do
obsessor sobre o obsidiado, que aproveita a
menor oportunidade para atingir a pessoa visada
18. O PROCESSO
OBSESSIVOO processo obsessivo não se instala de imediato:
é gradual, de acordo com o grau ou a intensidade
da obsessão, que Kardec classifica em Simples,
Fascinação e Subjugação.
No início, o Espírito perseguidor localiza na sua
vítima [...] os condicionamentos, a predisposição e
as defesas desguarnecidas, disso tudo se vale o
obsessor para intalar a sua onda mental na mente
da pessoa visada.
19. O fator vigilância, para o obsidiado,
é de suma importância, porquanto o
obsessor desencarnado leva vantagem
de nem sempre ser visto ou percebido,
agindo assim com mais tranquilidade,
pois, ao contrário, tudo vê e percebe.
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21. André Luiz nos esclarece que o complexo de
culpa é um forte agente de inducão do processo
obsessivo, representando um "gancho" através
do qual os nossos obsessores nos atrelam ao
seu comando. Em seu livro Libertação, André
Luiz relata que um espírito, conhecendo o
sentimento de culpa de determinada senhora,
também desencarnada, começa a agredi-la com
acusações, inclusive verbalizando: "Você não
passa de uma loba, de uma loba, de uma
loba...". Desejosa de se auto-punir, a senhora
aceita mentalmente a sugestão do obsessor,
transmutando o seu perispírito na forma
animalesca de uma loba.
22. Temos o caso de Libório, que obsidiava a
esposa por quem sentia verdadeira paixão,
vampirizando-lhe o corpo físico.
O pensamento da irmã encarnada que o
nosso amigo vampiriza está presente nele,
atormentando-o.
Acham-se ambos sintonizados na mesma
onda.
Enquanto não lhes modificamos as
disposições espirituais, jazem no regime de
escravidão mútua.
André Luiz - “Nos Domínios da Mediunidade”.
24. Sofrer por antecipação situações que
jamais chegarão a se realizar.
Flagelar-se com o ciúme, a inveja, o
egoísmo, o orgulho, o despotismo e
transformar-se em doente imaginário,
vítimas de si próprios, atormentados por
si mesmos.
25. A maratona de muitas
pessoas obsidiadas é:
percorrer consultórios médicos,
começar e não terminar psicoterapia,
e procurar terapias alternativas com
promessas de curas rápidas.
buscar respostas nas mais diversas
religiões sem muito êxito.
26. No Espiritismo encontramos respostas
holísticas, mostrando a ligação entre a
vida física, psíquica e espiritual.
TEM CURA?
27. SEMPR
EA cura é um processo de libertação
tanto para o algoz quanto para sua
vítima.
28. Água fluidificada
Evangelho no lar
Passe
Prática do bem
Frequência no Centro Espírita
Como curar:
30. Prece
Em todos os casos de obsessão, a
prece é o mais poderoso meio de que
se dispõe para demover de seus
propósitos maléficos o obsessor.
A Gênese - Allan kardec
cap XIV