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Cap. 13
Mediunidade de
provação
Livro: Estudando André Luiz 1 e 2
Slides: Thiago P. Santos
Livro
Nos Domínios da mediunidade
cap 9
Local:
Centro espirita dirigido por
Raul Silva.
Serviço:
Trabalho de desobsessão em que foi permitida a manifestação de um
enfermo desencarnado para servir de aprendizado à André Luiz
2
Espirito Orientador:
Áulus, espirito orientador de
André Luiz e
Hilário Silva.
13.1. O enfermo encarnado
André Luiz:
O cavalheiro doente, na pequena fila de quatro
pessoas que haviam comparecido à cata de socorro,
parecia incomodado, aflito...
Convidados pelo instrutor, abeiramo-nos do moço
enfermo que se fazia assistir por uma senhora de
cabelos grisalhos, sua própria mãezinha.
3
13.2. A Possessão
André Luiz: Atendendo às recomendações do supervisor, os guardas admitiram
a passagem de uma entidade evidentemente aloucada, que atravessou, de
chofre, as linhas vibratórias de contenção, vociferando, frenética:
-Pedro! Pedro!...
Parecia ter a visão centralizada no doente, porque nada mais fixava além dele.
Alçando o nosso irmão encarnado, este, de súbito, desfecha um grito agudo e cai
desamparado.
Pedro e o obsessor que jugulava pareciam agora fundidos um no outro,
O doente trazia agora a face transfigurada por indefinível palidez, os músculos
jaziam tetanizados e a cabeça, exibindo os dentes cerrados, mostrava-se fletida
para trás, enquanto que os braços se assemelhavam a dois galhos de arvoredo,
quando retorcidos pela tempestade.
4
Continuação - 13.2. A Possessão
Dona Celina e a matrona afetuosa acomodaram-no na cama e dispunham-se à
prece, quando a rigidez do corpo se fez sucedida de estranhas convulsões a se
estenderem aos olhos que se moviam em reviravoltas contínuas.
A lividez do rosto deu lugar à vermelhidão que invadiu as faces congestas.
A respiração tornara-se angustiada, ao mesmo tempo que os esfíncteres se
relaxavam, convertendo o enfermo em torturado vencido.
O insensível perseguidor como que se entranhara no corpo da vítima.
Pronunciava duras palavras, que somente nós outros conseguíamos assinalar,
de vez que todas as funções sensoriais de Pedro se mostravam em deplorável
inibição.
5
13.3. Estado Mental do obsessor
Obsessor: “Vingar-me-ei! Vingar-me-ei farei justiça por minhas próprias mãos!...”
André Luiz: Repreensões injuriosas apagavam-se na sombra, porquanto não
conseguiam exteriorizar-se através das cordas vocais da vítima, a contorcer-se.
Permanecia o cavalheiro plenamente ligado ao algoz que o tomara de inopino.
O córtex cerebral apresentava-se envolvido de escura massa fluídica.
Reconhecíamos no moço incapacidade de qualquer domínio sobre si mesmo.
Acariciando lhe a fronte suarenta, Áulus informou compadecido:
-É a possessão completa ou a epilepsia essencial.”
6
13.4. Como Pedro assinalava o ataque do obsessor
Hilário: Nosso amigo esta inconsciente?
Áulus: Sim, considerado como enfermo terrestre, está no momento sem
recursos de ligação com o cérebro carnal. Todas as células do córtex sofrem o
bombardeio de emissões magnéticas de natureza tóxica. Os centros motores
estão desorganizados. Todo o cerebelo está empastado de fluidos deletérios. As
vias do equilíbrio aparecem completamente perturbadas. Pedro temporariamente
não dispõe de controle para governar-se, nem de memória comum para marcar a
inquietante ocorrência de que é protagonista. Isso, porém, acontece no setor da
forma de matéria densa, porque, em espírito, está arquivando todas as
particularidades da situação em que se encontra, de modo a enriquecer o
patrimônio das próprias experiências.
7
13.5. Análise da mediunidade de Pedro
André Luiz: De vez que nos achamos defrontados por um encarnado e por um desencarnado,
jungidos um ao outro, não obstante a dolorosa condição de sofrimento em que se caracterizam,
será lícito considerar o fato sob nosso exame como sendo um transe mediúnico?
Áulus: Sim, presenciamos um ataque epilético, segundo a definição da medicina terrestre,
entretanto, somos constrangidos a identificá-lo como sendo um transe mediúnico de baixo teor,
porquanto verificamos aqui a associação de duas mentes desequilibradas, que se prendem às
teias do ódio recíproco.
Hilário: Apesar da carga doentia que suporta na atualidade, devemos aceitar o nosso Pedro na
categoria de um Médium?
Áulus: Pela passividade com que reflete o inimigo desencarnado, será justo tê-lo nessa conta,
contudo, precisamos considerar que, antes de ser um médium na acepção comum do termo, é
um Espirito endividado a redimir-se”
8
13.6. O desenvolvimento mediúnico de Pedro
Hilário: Mas não poderá cogitar do própria desenvolvimento psíquico?
Áulus: Desenvolver, em boa sinonímia, quer dizer "retirar do invólucro", "fazer
progredir" ou "produzir". Assim compreendendo, é razoável que Pedro, antes de
tudo, desenvolva recursos pessoais no próprio reajuste. Não se constroem
paredes sólidas em cases inseguras. Necessitará, portanto, curar-se.
9
Continuação - 13.6.
Hilário: Se é assim, não resultará infrutífera a sua frequência a esta casa?
Áulus: De modo algum. aqui recolherá forças para refazer-se, assim como a
planta raquítica encontra estímulo para a sua restauração no adubo que lhe
oferecem. Dia-a-dia, ao contato de amigos orientados pelo Evangelho, ele e o
desafeto incorporarão abençoados valores em matéria de compreensão e
serviço, modificando gradativamente o campo de elaboração das forças mentais.
Sobrevirá, então, um aperfeiçoamento de individualidades, a fim de que a fonte
mediúnica surja, mais tardem tão cristalina quanto desejamos. Salutares e
renovadores pensamentos assimilados pela dupla de sofredores em foco
expressam melhoria e recuperação para ambos, porque, na imantação recíproca
em que se veem, as ideias de um reagem sobre o outro, determinando alterações
radicais.
10
13.7. Causa da Possessão
Na derradeira metade do século findo, Pedro era um médico que abusava da missão de
curar. Uma análise mental particularizada identificá-lo-ia em numerosas aventuras menos
dignas. O perseguidor que presentemente lhe domina as energias era-lhe irmão
consanguíneo. cuja esposa nosso amigo doente de agora procurou seduzir. Para isso,
insinuou-se de formas diversas, além de prejudicar o irmão em todos os seus interesses
econômicos e sociais, até inclina-lo à internação num hospício, onde estacionou, por muitos
anos, aparvalhado e inútil, à espera da morte. Desencarnado e encontrando-o na posso da
mulher, desvairou-se no ódio de que passou a nutrir-se. Martelou lhes, então, a existência e
aguardou-o, além-túmulo, onde os três se reuniram em angustioso processo de
regeneração. A companheira menos culpada, foi a primeira a retornar ao mundo, onde mais
tarde recebeu o médico delinquente nos braços maternais, como seu próprio filho,
purificando o amor de sua alma. O irmão atraiçoado de outro tempo, todavia, ainda não
encontrou forças para modificar-se e continua vampirizando-o obstinado no ódio a que se
rendeu impensadamente.
11
13.9. Tratamento Aplicado
"... percebendo a dificuldade para atingir o obsessor com a palavra falada., dona
Celina, com o auxílio de nosso orientador, formulou vibrante prece, implorando a
compaixão Divina para os infortunados companheiros que ali se digladiavam
inutilmente.
As frases da venerável amiga libertavam jactos de força luminescentes a lhe saltarem
das mãos e a envolverem em sensações de alívio os participantes do conflito.
Vimos que o perseguidor, qual se houvesse aspirado alguma substância
anestesiante, se desprendeu automaticamente da vítima, que repousou enfim, num
sono profundo e reparador.
Guardas e socorristas conduziram o obsessor semiadormecido a um local de
emergência.
E enquanto Dona Celina ministrava um pouco d´água fluidificada à genitora do
enfermo, chorosa e assustadiça, retornamos à conversação cordial.
12
13.10. O tempo para a cura de Pedro
Dependerá muito dele e da vítima com que se encontra endividado. A
assimilação de princípios mentais renovadores determina mais altas visões da
vida. Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça.
Aplicando-se com devotamento às novas obrigações de quem será investido,
caso persevere no campo de nossa Consoladora Doutrina, sem dúvida abreviará o
tempo de expiação a que se acha sujeito, de vez que, em se convertendo ao
bem, modificará o mental do adversário, que se verá arrastando à própria
renovação pelos seus exemplos de compreensão, Pedro sofrerá os reflexos do
desequilíbrio em que se envolveu, a se exprimirem nos fenômenos mais leves da
epilepsia secundária, que emergirão, por algum tempo, ante as simples
recordações mais fortes da luta que vem atravessando, até o integral reajuste do
corpo perispirítico.
13
13.11. O futuro mediúnico de Pedro
Áulus:
Com o esforço da vontade é possível apressar a solução de muitos enigmas e
reduzir muitas dores. O assunto, porém, é de foro íntimo... Estejamos entretanto
convencidos de que as sementes da luz jamais se perdem. Os médiuns que
hoje se enlaçam a tremendas provas, se persistirem na plantação de melhores
destinos, transformar-se-ão em valiosos trabalhadores no futuro que a todos
aguardar em abençoadas reencarnações de engrandecimento e progresso...
14
Reflexão:
"Sim, presenciamos um ataque epilético, segundo a definição da
medicina terrestre, entretanto somos constrangidos a identificá-lo
como sendo um transe mediúnico de baixo teor, porquanto
verificamos aqui a associação de duas mentes desequilibradas, que se
prendem às teias do ódio recíproco.
a) Você é o responsável pela triagem no seu Centro Espirita e recebe uma
pessoa na condição de Pedro. Baseado no caso que você leu. qual seria o
encaminhamento que você daria a esta situação?
15
FIM
Proximo estudo:
Captulo 14
Comunicação teledinâmica mental.

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Estudando André Luiz 1- cap 13

  • 1. Cap. 13 Mediunidade de provação Livro: Estudando André Luiz 1 e 2 Slides: Thiago P. Santos
  • 2. Livro Nos Domínios da mediunidade cap 9 Local: Centro espirita dirigido por Raul Silva. Serviço: Trabalho de desobsessão em que foi permitida a manifestação de um enfermo desencarnado para servir de aprendizado à André Luiz 2 Espirito Orientador: Áulus, espirito orientador de André Luiz e Hilário Silva.
  • 3. 13.1. O enfermo encarnado André Luiz: O cavalheiro doente, na pequena fila de quatro pessoas que haviam comparecido à cata de socorro, parecia incomodado, aflito... Convidados pelo instrutor, abeiramo-nos do moço enfermo que se fazia assistir por uma senhora de cabelos grisalhos, sua própria mãezinha. 3
  • 4. 13.2. A Possessão André Luiz: Atendendo às recomendações do supervisor, os guardas admitiram a passagem de uma entidade evidentemente aloucada, que atravessou, de chofre, as linhas vibratórias de contenção, vociferando, frenética: -Pedro! Pedro!... Parecia ter a visão centralizada no doente, porque nada mais fixava além dele. Alçando o nosso irmão encarnado, este, de súbito, desfecha um grito agudo e cai desamparado. Pedro e o obsessor que jugulava pareciam agora fundidos um no outro, O doente trazia agora a face transfigurada por indefinível palidez, os músculos jaziam tetanizados e a cabeça, exibindo os dentes cerrados, mostrava-se fletida para trás, enquanto que os braços se assemelhavam a dois galhos de arvoredo, quando retorcidos pela tempestade. 4
  • 5. Continuação - 13.2. A Possessão Dona Celina e a matrona afetuosa acomodaram-no na cama e dispunham-se à prece, quando a rigidez do corpo se fez sucedida de estranhas convulsões a se estenderem aos olhos que se moviam em reviravoltas contínuas. A lividez do rosto deu lugar à vermelhidão que invadiu as faces congestas. A respiração tornara-se angustiada, ao mesmo tempo que os esfíncteres se relaxavam, convertendo o enfermo em torturado vencido. O insensível perseguidor como que se entranhara no corpo da vítima. Pronunciava duras palavras, que somente nós outros conseguíamos assinalar, de vez que todas as funções sensoriais de Pedro se mostravam em deplorável inibição. 5
  • 6. 13.3. Estado Mental do obsessor Obsessor: “Vingar-me-ei! Vingar-me-ei farei justiça por minhas próprias mãos!...” André Luiz: Repreensões injuriosas apagavam-se na sombra, porquanto não conseguiam exteriorizar-se através das cordas vocais da vítima, a contorcer-se. Permanecia o cavalheiro plenamente ligado ao algoz que o tomara de inopino. O córtex cerebral apresentava-se envolvido de escura massa fluídica. Reconhecíamos no moço incapacidade de qualquer domínio sobre si mesmo. Acariciando lhe a fronte suarenta, Áulus informou compadecido: -É a possessão completa ou a epilepsia essencial.” 6
  • 7. 13.4. Como Pedro assinalava o ataque do obsessor Hilário: Nosso amigo esta inconsciente? Áulus: Sim, considerado como enfermo terrestre, está no momento sem recursos de ligação com o cérebro carnal. Todas as células do córtex sofrem o bombardeio de emissões magnéticas de natureza tóxica. Os centros motores estão desorganizados. Todo o cerebelo está empastado de fluidos deletérios. As vias do equilíbrio aparecem completamente perturbadas. Pedro temporariamente não dispõe de controle para governar-se, nem de memória comum para marcar a inquietante ocorrência de que é protagonista. Isso, porém, acontece no setor da forma de matéria densa, porque, em espírito, está arquivando todas as particularidades da situação em que se encontra, de modo a enriquecer o patrimônio das próprias experiências. 7
  • 8. 13.5. Análise da mediunidade de Pedro André Luiz: De vez que nos achamos defrontados por um encarnado e por um desencarnado, jungidos um ao outro, não obstante a dolorosa condição de sofrimento em que se caracterizam, será lícito considerar o fato sob nosso exame como sendo um transe mediúnico? Áulus: Sim, presenciamos um ataque epilético, segundo a definição da medicina terrestre, entretanto, somos constrangidos a identificá-lo como sendo um transe mediúnico de baixo teor, porquanto verificamos aqui a associação de duas mentes desequilibradas, que se prendem às teias do ódio recíproco. Hilário: Apesar da carga doentia que suporta na atualidade, devemos aceitar o nosso Pedro na categoria de um Médium? Áulus: Pela passividade com que reflete o inimigo desencarnado, será justo tê-lo nessa conta, contudo, precisamos considerar que, antes de ser um médium na acepção comum do termo, é um Espirito endividado a redimir-se” 8
  • 9. 13.6. O desenvolvimento mediúnico de Pedro Hilário: Mas não poderá cogitar do própria desenvolvimento psíquico? Áulus: Desenvolver, em boa sinonímia, quer dizer "retirar do invólucro", "fazer progredir" ou "produzir". Assim compreendendo, é razoável que Pedro, antes de tudo, desenvolva recursos pessoais no próprio reajuste. Não se constroem paredes sólidas em cases inseguras. Necessitará, portanto, curar-se. 9
  • 10. Continuação - 13.6. Hilário: Se é assim, não resultará infrutífera a sua frequência a esta casa? Áulus: De modo algum. aqui recolherá forças para refazer-se, assim como a planta raquítica encontra estímulo para a sua restauração no adubo que lhe oferecem. Dia-a-dia, ao contato de amigos orientados pelo Evangelho, ele e o desafeto incorporarão abençoados valores em matéria de compreensão e serviço, modificando gradativamente o campo de elaboração das forças mentais. Sobrevirá, então, um aperfeiçoamento de individualidades, a fim de que a fonte mediúnica surja, mais tardem tão cristalina quanto desejamos. Salutares e renovadores pensamentos assimilados pela dupla de sofredores em foco expressam melhoria e recuperação para ambos, porque, na imantação recíproca em que se veem, as ideias de um reagem sobre o outro, determinando alterações radicais. 10
  • 11. 13.7. Causa da Possessão Na derradeira metade do século findo, Pedro era um médico que abusava da missão de curar. Uma análise mental particularizada identificá-lo-ia em numerosas aventuras menos dignas. O perseguidor que presentemente lhe domina as energias era-lhe irmão consanguíneo. cuja esposa nosso amigo doente de agora procurou seduzir. Para isso, insinuou-se de formas diversas, além de prejudicar o irmão em todos os seus interesses econômicos e sociais, até inclina-lo à internação num hospício, onde estacionou, por muitos anos, aparvalhado e inútil, à espera da morte. Desencarnado e encontrando-o na posso da mulher, desvairou-se no ódio de que passou a nutrir-se. Martelou lhes, então, a existência e aguardou-o, além-túmulo, onde os três se reuniram em angustioso processo de regeneração. A companheira menos culpada, foi a primeira a retornar ao mundo, onde mais tarde recebeu o médico delinquente nos braços maternais, como seu próprio filho, purificando o amor de sua alma. O irmão atraiçoado de outro tempo, todavia, ainda não encontrou forças para modificar-se e continua vampirizando-o obstinado no ódio a que se rendeu impensadamente. 11
  • 12. 13.9. Tratamento Aplicado "... percebendo a dificuldade para atingir o obsessor com a palavra falada., dona Celina, com o auxílio de nosso orientador, formulou vibrante prece, implorando a compaixão Divina para os infortunados companheiros que ali se digladiavam inutilmente. As frases da venerável amiga libertavam jactos de força luminescentes a lhe saltarem das mãos e a envolverem em sensações de alívio os participantes do conflito. Vimos que o perseguidor, qual se houvesse aspirado alguma substância anestesiante, se desprendeu automaticamente da vítima, que repousou enfim, num sono profundo e reparador. Guardas e socorristas conduziram o obsessor semiadormecido a um local de emergência. E enquanto Dona Celina ministrava um pouco d´água fluidificada à genitora do enfermo, chorosa e assustadiça, retornamos à conversação cordial. 12
  • 13. 13.10. O tempo para a cura de Pedro Dependerá muito dele e da vítima com que se encontra endividado. A assimilação de princípios mentais renovadores determina mais altas visões da vida. Todos os dramas obscuros da obsessão decorrem da mente enfermiça. Aplicando-se com devotamento às novas obrigações de quem será investido, caso persevere no campo de nossa Consoladora Doutrina, sem dúvida abreviará o tempo de expiação a que se acha sujeito, de vez que, em se convertendo ao bem, modificará o mental do adversário, que se verá arrastando à própria renovação pelos seus exemplos de compreensão, Pedro sofrerá os reflexos do desequilíbrio em que se envolveu, a se exprimirem nos fenômenos mais leves da epilepsia secundária, que emergirão, por algum tempo, ante as simples recordações mais fortes da luta que vem atravessando, até o integral reajuste do corpo perispirítico. 13
  • 14. 13.11. O futuro mediúnico de Pedro Áulus: Com o esforço da vontade é possível apressar a solução de muitos enigmas e reduzir muitas dores. O assunto, porém, é de foro íntimo... Estejamos entretanto convencidos de que as sementes da luz jamais se perdem. Os médiuns que hoje se enlaçam a tremendas provas, se persistirem na plantação de melhores destinos, transformar-se-ão em valiosos trabalhadores no futuro que a todos aguardar em abençoadas reencarnações de engrandecimento e progresso... 14
  • 15. Reflexão: "Sim, presenciamos um ataque epilético, segundo a definição da medicina terrestre, entretanto somos constrangidos a identificá-lo como sendo um transe mediúnico de baixo teor, porquanto verificamos aqui a associação de duas mentes desequilibradas, que se prendem às teias do ódio recíproco. a) Você é o responsável pela triagem no seu Centro Espirita e recebe uma pessoa na condição de Pedro. Baseado no caso que você leu. qual seria o encaminhamento que você daria a esta situação? 15