O documento discute vícios comportamentais e químicos. Apresenta conceitos de hábito e vício, e discute que todo vício é um sintoma resultante do medo de assumir controle sobre a própria vida. Também aborda que espíritos obsediados podem se alimentar dos fluidos gerados por substâncias como álcool e cigarro, e que a mediunidade requer cuidados para evitar influências prejudiciais.
2. Conceitos de hábito
(Dicionário Houaiss)
• Modo usual de ser e agir, costume
• Uso ou ação repetida que leva ao
conhecimento e prática
Pense sobre seu hábitos.
3. Conceitos de vício
(Dicionário Houaiss)
• Hábito nocivo e geralmente
incontrolável
• Costume persistente de fazer algo,
mania.
Quais dos seus hábitos são vícios?
4. Dividindo para conquistar
Vícios comportamentais Vícios químicos
Comportamentos que nos
tornam pessoas de difícil
convívio.
Prejudica a nós mesmos e/ou
outros,
Consumo frequente de
entorpecentes: remédios,
álcool, maconha, erc...
5. Vícios comportamentais
► Vício de ...
► ... falar descontroladamente, sem raciocinar, desconectando-nos do equilíbrio e do bom senso.
► ... mentir constantemente para nós mesmos e para os outros, por não querermos tomar contato
com a realidade.
► ... nos lamentarmos sistematicamente, colocando-nos como vítima em face da vida, para
continuarmos recebendo a atenção de todos.
► ... nos acharmos sempre certos, para podermos suprir a enorme insegurança que existe em nós.
► ... gastar desnecessariamente, sem utilidade, a fim de adiarmos decisões importantes em nossa
vida.
► ... criticar e mal julgar as pessoas, para nos sentirmos maiores e melhores que elas.
► ... trabalhar descontroladamente, sem interrupção, para nos distrairmos interiormente, evitando
desse modo os conflitos que não temos coragem de enfrentar.
Livro: Renovando Atitudes. Francisco do Espírito Santo Neto,
pelo espírito Hammed
6. 1 - Reconhecer o problema
Não vamos pensar em vícios comportamentais, por enquanto.
• Costume
• Ação repetida
• Nocivo
• Persistente
• As pessoas podem
reclamar
Hábito Vício
7. Todo vício é um sintoma
Resultam do nosso medo de assumir o controle de nossa vida e, ao mesmo
tempo, do medo de nos responsabilizarmos por nossos atos e atitudes,
permitindo que eles fiquem fora de nosso controle e de nossas escolhas.
Livro: Renovando Atitudes. Francisco do Espírito Santo Neto,
pelo espírito Hammed
8. Voltar-se para a vida
Precisamos revisar nossas concepções sobre os vícios. Não podemos entende-los
como uma problemática que abrange, exclusivamente, delinquentes e vadios.
Em verdade, viciados são todos aqueles que se enfraqueceram diante da vida e
se refugiaram na dependência de pessoas ou substâncias.
(...) Os dependentes carregam um fardo pesado que lhes dá tamanha lassidão
energética que passam a viver em constante “embriaguez da alma”, entre fluidos
de abatimento, fadiga e tédio. (...) Eles não desenvolveram o senso de
autonomia, vivem envolvidos numa aura fluídica de indecisão e imobilização por
consequência da própria reação emocional em desajuste.
Livro: As Dores da Alma. Francisco do Espírito Santo Neto,
pelo espírito Hammed
9.
10. Coragem
O vício aparece constantemente onde há uma inadaptação à vida social. Por
incrível que pareça, o viciado é um “conservador”, pois não quer correr o risco de
se lançar à vida, tornando-se, desse modo, um comodista por medo do mundo
que, segundo ele, o ameaça.
Os vícios ou hábitos destrutivos são, em síntese, métodos defensivos que as
pessoas assumiram nesta existência, ou mesmo os trazem de outras encarnações,
como uma forma inadequada de promover segurança e proteção.
Livro: As Dores da Alma. Francisco do Espírito Santo Neto,
pelo espírito Hammed
12. Encontrar novos caminhos
► Substituir a ação após a identificação do
gatilho;
► Buscar a solução do problema e não apenas
do sintoma;
► Procure ajuda médica e psicológica;
► Se ocupe com atividades construtivas. Evite o
ócio.
13. O caminho
1. Reconhecer o problema
2. Desejo de mudança
3. Espiritualizar-se; voltar-se para as questões do espírito;
autoconhecimento.
4. Se livrar do ócio; ser útil.
5. Vibrar positivamente
14. Vícios químicos
► (...) é apenas um fraco que se deixou levar pela
bebida.
Engano seu. A medicina classifica como doença
grave, problemática, incurável e de difícil controle.
► O que você acha do cigarro?
(...) é esse enroladinho de fumo que tem uma brasa
de um lado e um bobo do outro.
► Como vencer essa dependência? Parece algo
possessivo?
Todo viciado é um obsidiado em potencial. (...) Na
comunhão obsessiva o Espírito colhe as sensações
do viciado.
Livro: Não pise na bola.
Richard Simonetti
15. “Todas as virtudes e todos os vícios são inerentes ao
Espírito” Evangelho segundo o espiritismo, cap. IX
16. Sozinho?
Antídio, doente e desventurado, a despeito das condições precárias, reclamava
um copinho, sempre mais um copinho, que um rapaz de serviço trazia,
obediente. Tremiam-lhe os membros, denunciando-lhe o abatimento. Álgido suor
lhe escorria da fronte e, de vez em quando, desferia gritos de terror selvagem. Em
derredor, quatro entidades embrutecidas submetiam-no aos seus desejos.
Empolgavam-lhe a organização fisiológica, alternadamente, uma a uma,
revezando-se para experimentar a absorção das emanações alcoólicas, no que
sentiam singular prazer. Apossavam-se particularmente da “estrada gástrica”,
inalando a bebida a volatilizar-se da cárdia ao piloro.
A cena infundia angústia e assombro. Estaríamos diante de um homem
embriagado ou de uma taça viva, cujo conteúdo sorviam gênios satânicos do
vicio?
Livro: No Mundo Maior (cap. 14). Francisco Cândido Xavier
por André Luiz.
17. Os fluidos do álcool e do cigarro
Muita alegria, muita gente. Lá dentro, certo
recolheríamos material adequado a expressivas
lições. Transpusemos a entrada. As emanações do
ambiente produziam em nós indefinível mal-estar.
Junto de fumantes e bebedores inveterados,
criaturas desencarnadas de triste feição se
demoravam expectantes. Algumas sorviam as
baforadas de fumo arremessadas ao ar, ainda
aquecidas pelo calor dos pulmões que as
expulsavam, nisso encontrando alegria e alimento.
Livro: Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido
Xavier por André Luiz.
18. Os fluidos do álcool e do cigarro
Outras aspiravam o hálito de alcoólatras
impenitentes. Indicando-as, informou o orientador: —
Muitos de nossos irmãos, que já se desvencilharam
do vaso carnal, se apegam com tamanho desvario
às sensações da experiência física, que se cosem
àqueles nossos amigos terrestres temporariamente
desequilibrados nos desagradáveis costumes por
que se deixam influenciar
Livro: Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido
Xavier por André Luiz.
19. Obsessores, sofredores.
Acostume-se a ver nossos irmãos infelizes na condição
de criaturas dignas de piedade. Lembre-se de que nos
achamos aqui para auxiliar, e o remédio não foi criado
para os sãos. Compadeça-se, sustentando o próprio
equilíbrio! Somos devedores de amor e respeito uns
para com os outros e, quanto mais desventurados, de
tanto mais auxílio necessitamos. É indispensável
receber nossos irmãos comprometidos com o mal,
como enfermos que nos reclamam carinho.
Livro: Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido
Xavier por André Luiz.
20. Fluidos
Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais, não
manipulando-os como os homens manipulam os
gases, mas empregando o pensamento e a vontade.
Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o
que é a mão para o homem. Pelo pensamento, eles
imprimem àqueles fluidos tal ou qual direção, os
aglomeram, combinam ou dispersam, organizam
com eles conjuntos que apresentam uma aparência,
uma forma, uma coloração determinadas; mudam-
lhes as propriedades, como um químico muda a dos
gases ou de outros corpos, combinando-os segundo
certas leis. É a grande oficina ou laboratório da vida
espiritual.
Livro: A Gênese, Kardec – cap. XIV.
21. Mediunidade e entorpecentes
(...)
Em mesa lautamente provida com fino conhaque,
um rapaz, fumando com volúpia e sob o domínio de
uma entidade digna de compaixão pelo aspecto
repelente em que se mostrava, escrevia, escrevia,
escrevia...
– Estudemos – recomendou o orientador.
O cérebro do moço embebia-se em substância
escura e pastosa que escorria das mãos do triste
companheiro que o enlaçava.
Livro: Nos Domínios da Mediunidade. Francisco Cândido
Xavier por André Luiz.
22. “Compenetrai-vos, pois, de que o homem não se conserva vicioso,
senão porque quer permanecer vicioso; de que aquele que queira
corrigir-se sempre o pode. De outro modo, não existiria para o homem a
lei do progresso. “