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Retribuir o mal com o bem




Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteli
                                                 intel
                      ( Lao-Tse )
Mas Por Que é Difícil ?
Momento evolutivo -
Como vimos, na
“escada da
evolução”, cada
patamar traz as
dificuldades que lhe
são próprias.

Nos libertarmos de
atitudes, muitas
vezes impulsivas, faz
parte das dificuldades
de nosso hoje.
Influência do Meio - Como não somos seres isolados,
é bastante forte a influência que recebemos daqueles
que nos rodeiam, e contribuem para a construção do
ambiente fluídico em que estamos imersos.
Qualquer estímulo que tenhamos do meio, atua como
uma espécie de “isca”, que somente “nos fisga”, à
medida em que encontra ressonância dentro de nós
mesmos (lei de sintonia).
Este estímulo vai, portanto, buscar “lá no fundo”
aquele ser que ainda somos, e que estamos tentando
modificar, levando-nos a ter atitudes e reações que
em condições normais não teríamos, por estarem
totalmente sob controle.
Assim também ocorre quando nos é oferecida como
“isca”, alguma atitude que consideramos maldosa.
Laços anteriores - Alguns daqueles que
caminham hoje ao nosso lado, o fazem
justamente para que tenhamos, segundo a
bondade divina, oportunidade de reconciliação
por desentendimentos ocorridos em
existências anteriores.

Nestes casos, a intuição que nos predispõe ao
desentendimento, aliada à nossa pouca
experiência, já “prepara” o terreno à frente,
deixando-o, às vezes, um pouco mais
pedregoso.
O mal que nos é direcionado, é ação que provoca a
reação que lhe é característica.
No entanto, a disciplina da reação que
esboçamos passa obrigatoriamente por diversas
fases de um aprendizado, do qual não é possível,
“queimarmos etapas”:
Humildade - O primeiro passo que nos permite
deixar de ter uma reação instintiva, é o
exercício da humildade. Somente com seu
auxílio podemos analisar de forma
desapaixonada a ação de que fomos alvo, para
somente depois expressarmos nossa reação.

Quantos de nós insistimos em não levar
desaforo para casa, esquecendo-nos de que
podemos estar levando coisa pior...

Ex: vizinha prometeu matar nossa cadelinha
gritando com minha filha.
Perdão - A reflexão facultada pela humildade,
permite-nos descobrir que por vezes, a ação
maldosa que nos foi dirigida, é na verdade a
reação à uma ação que desencadeamos
anteriormente; percebemos com maior clareza,
quem atirou a primeira pedra...
Outras vezes, quando nos encontramos
isentos de qualquer responsabilidade pelo
ocorrido, ainda assim a reflexão nos permite
identificar que o irmão que assim agiu, é
alguém extremamente necessitado, que
precisa de nossa ajuda.
Ex: do estuprador que abandonou sua vítima, quando esta lhe pediu
perdão.
Misericórdia - Perdoamos de coração todas as
ofensas recebidas. E daí? Certamente
deixamos de retribuir o mal com o mal, mas
também não o retribuímos com mais nada....
Após reconhecermos nesse nosso semelhante,
um irmão necessitado, o exercício da
misericórdia nos leva ao passo seguinte,
ilustrado por Emmanuel:

“Ajudá-lo de forma sincera, fraternal e
desinteressada, a se reerguer. “
Retribuir significa reagir. Estaremos então,
começando a retribuir o mal com o bem.
Segundo nos ensina André Luiz, não temos a
obrigação de sermos cristãos, e sim, o direito.

O que fazemos obrigado, muitas vezes traz o
peso de ser feito, não porque queremos, mas
por que não conseguimos ver outra saída.

São atitudes que perdem a naturalidade e o
simples prazer de serem feitas com dedicação.

Esse alerta de André Luiz mostra que
conseguiremos melhores resultados sempre
que formos cristãos por livre opção.
Não é impossível - Jesus é
seguramente o nosso
Norte.
Mas se ainda nos achamos
bastante distantes dos
exemplos praticados por
ele, podemos identificar
igualmente bons exemplos
em tantos outros irmãos
nossos que seguiram os
caminhos de Jesus, e dos
quais nos encontramos
mais próximos, como
irmãos nesta caminhada
terrena.
Retribuir o mal com o bem, não é tarefa fácil. No
entanto, a lição de Jesus é mais ampla, nos
apontando outras tarefas igualmente difíceis que
podemos tentar levar a bom termo, onde tantos outros
tropeçam. São outras formas de respondermos com a
prática do bem às situações nem sempre tão boas
com as quais convivemos.
Nos afirma Emmanuel, em Fonte Viva:
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Retribuir o mal com o bem

  • 1. Retribuir o mal com o bem Reaja inteligentemente mesmo a um tratamento não inteli intel ( Lao-Tse )
  • 2. Mas Por Que é Difícil ? Momento evolutivo - Como vimos, na “escada da evolução”, cada patamar traz as dificuldades que lhe são próprias. Nos libertarmos de atitudes, muitas vezes impulsivas, faz parte das dificuldades de nosso hoje.
  • 3. Influência do Meio - Como não somos seres isolados, é bastante forte a influência que recebemos daqueles que nos rodeiam, e contribuem para a construção do ambiente fluídico em que estamos imersos. Qualquer estímulo que tenhamos do meio, atua como uma espécie de “isca”, que somente “nos fisga”, à medida em que encontra ressonância dentro de nós mesmos (lei de sintonia). Este estímulo vai, portanto, buscar “lá no fundo” aquele ser que ainda somos, e que estamos tentando modificar, levando-nos a ter atitudes e reações que em condições normais não teríamos, por estarem totalmente sob controle. Assim também ocorre quando nos é oferecida como “isca”, alguma atitude que consideramos maldosa.
  • 4.
  • 5. Laços anteriores - Alguns daqueles que caminham hoje ao nosso lado, o fazem justamente para que tenhamos, segundo a bondade divina, oportunidade de reconciliação por desentendimentos ocorridos em existências anteriores. Nestes casos, a intuição que nos predispõe ao desentendimento, aliada à nossa pouca experiência, já “prepara” o terreno à frente, deixando-o, às vezes, um pouco mais pedregoso.
  • 6.
  • 7. O mal que nos é direcionado, é ação que provoca a reação que lhe é característica. No entanto, a disciplina da reação que esboçamos passa obrigatoriamente por diversas fases de um aprendizado, do qual não é possível, “queimarmos etapas”:
  • 8. Humildade - O primeiro passo que nos permite deixar de ter uma reação instintiva, é o exercício da humildade. Somente com seu auxílio podemos analisar de forma desapaixonada a ação de que fomos alvo, para somente depois expressarmos nossa reação. Quantos de nós insistimos em não levar desaforo para casa, esquecendo-nos de que podemos estar levando coisa pior... Ex: vizinha prometeu matar nossa cadelinha gritando com minha filha.
  • 9.
  • 10. Perdão - A reflexão facultada pela humildade, permite-nos descobrir que por vezes, a ação maldosa que nos foi dirigida, é na verdade a reação à uma ação que desencadeamos anteriormente; percebemos com maior clareza, quem atirou a primeira pedra... Outras vezes, quando nos encontramos isentos de qualquer responsabilidade pelo ocorrido, ainda assim a reflexão nos permite identificar que o irmão que assim agiu, é alguém extremamente necessitado, que precisa de nossa ajuda. Ex: do estuprador que abandonou sua vítima, quando esta lhe pediu perdão.
  • 11. Misericórdia - Perdoamos de coração todas as ofensas recebidas. E daí? Certamente deixamos de retribuir o mal com o mal, mas também não o retribuímos com mais nada.... Após reconhecermos nesse nosso semelhante, um irmão necessitado, o exercício da misericórdia nos leva ao passo seguinte, ilustrado por Emmanuel: “Ajudá-lo de forma sincera, fraternal e desinteressada, a se reerguer. “ Retribuir significa reagir. Estaremos então, começando a retribuir o mal com o bem.
  • 12.
  • 13. Segundo nos ensina André Luiz, não temos a obrigação de sermos cristãos, e sim, o direito. O que fazemos obrigado, muitas vezes traz o peso de ser feito, não porque queremos, mas por que não conseguimos ver outra saída. São atitudes que perdem a naturalidade e o simples prazer de serem feitas com dedicação. Esse alerta de André Luiz mostra que conseguiremos melhores resultados sempre que formos cristãos por livre opção.
  • 14. Não é impossível - Jesus é seguramente o nosso Norte. Mas se ainda nos achamos bastante distantes dos exemplos praticados por ele, podemos identificar igualmente bons exemplos em tantos outros irmãos nossos que seguiram os caminhos de Jesus, e dos quais nos encontramos mais próximos, como irmãos nesta caminhada terrena.
  • 15. Retribuir o mal com o bem, não é tarefa fácil. No entanto, a lição de Jesus é mais ampla, nos apontando outras tarefas igualmente difíceis que podemos tentar levar a bom termo, onde tantos outros tropeçam. São outras formas de respondermos com a prática do bem às situações nem sempre tão boas com as quais convivemos. Nos afirma Emmanuel, em Fonte Viva: “Jesus espera algo mais do discípulo. - Executas o trabalho com alegria ? - Improvisas o bem onde outros não conseguem ? - Aproveitas com êxito o que os outros desprezam ? - Aguardas com paciência onde outros se desesperam ?”