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MINISTÉRIO IPCA .
IGREJA PENTECOSTAL CHAMAS DO AVIVAMENTO
SEMINÁRIO TEOLOGICO - IPCA
O que é livre-arbítrio?
Apóstolo Clemilson Pereira
Bacharel em Teologia
apostloclemilson2016@gmail.com
O que é livre-arbítrio?
Texto básico: Romanos 6.1-14
Leitura diária
1. Gn 1.31 Deus o criou bom
2. Gn 2.17 Certamente morrerás
3. Rm 3.10-18 Nem um só justo
4. Rm 3.23 Todos pecaram
5. Ef 2.1-3 Em delitos e pecados
6. Jo 8.34 Escravos do pecado
7. Gl 5.17 Espírito vs. carne
é tão importante que, quando entendido corretamente, pode causar
grande confusão. Foi o que ocorreu na época da Reforma Protestante.
Depois de ter afixado nas portas da catedral de Wittenberg suas 95
teses, Martinho Lutero precisou debater com Erasmo de Roterdã
sobre livre-arbítrio.
Ele até escreveu um livro muito conhecido intitulado A escravidão da
vontade, no qual argumentou contra a Igreja Católica Apostólica
Romana e expôs as ideias bíblicas sobre livre-arbítrio.
Introdução
Quem nunca ouviu falar em livre-arbítrio? A palavra é conhecida,
mas seu significado pode ser desconhecido pela maioria das
pessoas, que a utilizam assim mesmo. O conceito dessa palavra
Por causa disso, Lutero foi excomungado e tratado
como herege, mas, apesar disso, ele abriu as portas
para um movimento de retorno às Escrituras, o que
permitiu a compreensão desse tema tão
importante, à luz da Palavra de Deus.
Para Lutero, era impossível conciliar o verdadeiro
evangelho da graça de Deus com a ideia de livre-
arbítrio pregada e crida na Igreja Católica.
nossas decisões diárias. Porém, o termo livre-arbítrio sob a óptica da
teologia e da filosofia é muito técnico e restrito. Nesta lição, o que nos
interessa é o livre-arbítrio relacionado à Soberania de Deus na
salvação e como deve ser entendido à luz das Escrituras.
Podemos dizer que livre-arbítrio é a capacidade que o homem tem de
fazer escolhas que podem ser contrárias ou não à sua natureza. O
termo arbítrio diz respeito a julgar, isto é, o homem “teria” a
capacidade de avaliar se vai tomar uma decisão contrária à sua
natureza ou não, por isso o termo “livre”. Usei o verbo no futuro do
pretérito (teria), porque, na realidade, segundo a Escritura, nenhum
homem tem livre-arbítrio. O único homem que teve livre-arbítrio foi
Adão.
I. O que é livre-arbítrio?
Popularmente, livre-arbítrio é entendido como a possibilidade do
homem de fazer escolhas de forma “livre”, ou seja, o homem pode
fazer o que quiser, e isso o tornaria livre de qualquer influência,
até mesmo de Deus. É como se o Senhor não tivesse nada a ver
com as
Quando o homem pecou, perdeu a condição de “arbitrar”
sobre sua vontade, perdeu a possibilidade de escolher entre
estas duas alternativas: praticar a vontade de Deus ou pecar.
Para entender isso o esquema criado por Agostinho de
Hipona sobre a condição do homem antes e depois do
pecado é de grande ajuda.
É importante entender que o homem foi criado
segundo a imagem e semelhança de Deus, ou seja, em
retidão e perfeita santidade. “Eis o que tão somente
achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu
em muitas astúcias” (Ec 7.29; cf. Gn 1.27; 2.7; 3.6; Sl 8.5;
MT 10.28; Rm 2.14-15; Cl 3.10).
Non posse non peccare (incapaz de não pecar)
Antes de pecar, o homem poderia obedecer à vontade de Deus e lhe
ser agradável por meio da sua própria justiça e santidade. Após a
Queda, ele tornou-se incapaz de não pecar.
A relação entre a liberdade, responsabilidade e soberania será
explorada mais à frente, nas lições desta revista. No momento,
interessa-nos conhecer a devassidão causada pelo pecado para
podermos compreender que, após a Queda, o homem conseguiu o
que chamamos de “livre-agência”.
Antes da Queda o homem era:
Posse non peccare (capaz de não pecar)
Posse peccare (capaz de pecar)
Depois da Queda o homem é:
Primeiro, sobre essa condição, é necessário saber que o pecado de
Adão atingiu todos os homens em todas as épocas, incluindo até
mesmo a criação inanimada (Rm 8.19-21). “… pois todos pecaram e
carecem da glória de Deus”(Rm 3.23), e “… assim como por um só
homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim
também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”
(Rm 5.12).
Adão era o representante da criação diante de Deus; quando ele
pecou, toda a criação caiu com ele. É importante entender a extensão
do pecado para reconhecer que ninguém está alheio aos seus efeitos,
nem mesmo as crianças. Diz o rei Davi: “Eu nasci na iniquidade, e em
pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5; cf. Is 48.8). Após a Queda,
II. O estrago do pecado
A condição espiritual do homem depois do pecado é
conhecida como depravação total ou radical.
Tiago registra que “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4b; cf. Cl 1.21). A ruptura que o
pecado causou na comunhão de Deus com o homem tornou esse
último não apenas desobediente, mas também um potencial rival da
vontade divina.
Terceiro, o pecado matou o homem, afastando-o de Deus. Em Efésios,
lemos: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e
pecados” (Ef 2.1; cf. Gn 2.17). O profeta Isaías disse: “… as vossas
iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos
pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is
59.2).
todos os seres humanos nascem na condição de pecadores.
Segundo, o pecado nos tornou inimigos de Deus. Em sua carta
aos Efésios, o apóstolo Paulo diz “… andamos outrora, segundo as
inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos
pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como
também os demais” (Ef 2.3).
Em último lugar, o pecado afetou todas as faculdades do ser
humano. Isso significa que não há um pensamento, atitude
e palavra que não estejam manchados pelo pecado; e isso é
assustador.
As Escrituras relatam que “Viu o Senhor que a maldade do
homem se havia multiplicado na terra e que era
continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5).
Esse retrato não se refere somente à geração do dilúvio. O
que o Senhor revela em sua Palavra sobre nossa condição é
humilhante:
A morte espiritual diz respeito à impossibilidade que o
homem tem de se voltar para Deus. Há um abismo tão
grande entre o pecador e o Senhor que é impossível
para o homem aproximar-se dele.
pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e
miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus
diante dos seus olhos” (Rm 3.10-18).
Alguns apontamentos são interessantes. Perceba que o apóstolo Paulo
faz várias citações do Antigo Testamento, ou seja, essa verdade está
presente em toda Escritura. Note que todos os homens são colocados
sob o mesmo patamar, e por duas vezes ele afirma “não há um
sequer”. Agora, veja a lista de pecados que ele coloca como nossos,
pois todos nós estamos sujeitos a praticá-los.
“… como está escrito: Não há um justo, nem um
sequer, não há quem entenda, não há quem busque a
Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis;
não há quem faça o bem, não há um sequer. A garganta
deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano,
veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de
maldição e de amargura; são os seus
O pecado habita no coração do homem e, como nosso Senhor Jesus
ensinou, “do coração procedem a maus desígnios, homicídios,
adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt
15.19). Após a Queda, “Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).
Todas as decisões que o ser humano toma estão permeadas de
pecado. O homem não consegue agir contra as rédeas que são o
legado de sua carne contaminada. Por isso, dizemos que o homem
perdeu o livre-arbítrio, isto é, ele não tem mais a capacidade de
arbitrar entre o bem e o mal; mas a condição da sua vontade é de
livre-agência.
Isso significa ser depravado de forma total, ou radical.
Quando observamos a nossa vida, podemos até pensar
que não somos tão maus assim. Mas, de fato, o que a
Palavra ensina é que a raiz – por isso usamos o termo
radicalmente – está contaminada e
compromete tudo o que dela procede. Essa raiz é o coração.
Se Adão, que foi criado santo e reto, pôde fazer uma escolha
contrária à sua natureza boa, depois do pecado, todos os
homens agem somente – por isso livre-agência – de acordo
com a sua natureza, agora decaída.
Podemos definir a livre-agência entre pré-conversão e pós-
conversão.
Não é o nosso objetivo, nesta lição, discutir a respeito da
salvação do homem – isso será feito em lições futuras, mas
pretendemos estudar como se dá a livre-agência nesses dois
modelos possíveis.
III. Do livre-arbítrio para a livre-agência
A livre-agência pode ser definida como a
capacidade de o homem fazer escolhas
somente de acordo com a sua natureza.
Veja a constatação do profeta Jeremias. É importante lembrar que ele fala para um
povo e em uma época em que não existiam as cirurgias estéticas tão comuns
atualmente. É como se ele estivesse dizendo que, se fosse possível alguém mudar a
cor da pele, só porque quer, então, alguém acostumado a fazer o mal conseguiria
fazer o bem. A situação é de escravidão, servidão: “… todo o que comete pecado é
escravo do pecado” (Jo 8.34).
A vontade do homem está condicionada e servilmente sujeita ao pecado que habita
nele. Não há nada que o homem caído possa fazer para, sozinho, desvencilhar-se
dessa situação, pois ele está morto em seus delitos e pecados (Ef 2.1). Assim, sua
vontade não é de maneira alguma livre; ele não pode arbitrar entre o bem e o mal,
e segundo a Palavra todo homem deseja somente pecar. Se Deus não usar de sua
graça e misericórdia, o homem continuará fazendo somente a vontade da carne.
. Pré-conversão
Antes de crer em Cristo Jesus, como vimos brevemente, o
homem está morto em seus delitos e pecados e vive em deso-
bediência a Deus (Ef 2.1-3). “Pode, acaso, o etíope mudar a sua
pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o
bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23).
Ao mesmo tempo, ainda estamos presos a nosso estado corruptível; mas, em sua
nova vida, o cristão tem condições de lutar contra o pecado e, em Cristo, ser
vitorioso sobre os seus inimigos: a carne, o mundo e o diabo (Jo 16.8-11,33; Rm
6.13,18; 8.10, 37; 1Jo 2.13-14; 5.4-5).
Cristo Jesus foi morto “… carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os
nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por
suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2.24).
Contudo, não dizemos que o cristão volta a ter livre-arbítrio de Adão, porque ainda
reside nele o pecado, e seu coração precisa ser constantemente fortalecido e
preenchido pela Palavra e pelo Espírito para que ele obedeça a Deus de modo que o
agrade (Gl 5.16; Ef 5.15-20; 2Tm 3.16-17; Hb 4.12).
B. Pós-conversão
A livre-agência do cristão não é a mesma daquele
que ainda não conheceu a Cristo e foi salvo por ele. Quando
Deus nos salva, ele retira de nós o coração de pedra – lembre-
se, a raiz do problema – e coloca
em nós um novo coração, disposto a servi-lo, obedecê-lo e buscá-lo (Ez 11.19; 36.26;
Sl 51.10).
regenerado pelo Espírito de Deus, ele precisa se esforçar
para cumprir a vontade do Senhor (Êx 19.5; Dt 6.17; At
24.16; Ef 4.3; Hb 4.11; 12.15; Jd 3). Assim sendo, mesmo
tendo a capacidade de vencer sua natureza maligna, o
crente tem também uma natureza transformada, e age de
acordo com ela (Gl 5.17).
Seguindo o ensino bíblico, nos novos céus e nova terra, não
mais pecaremos (non posse peccare), assim nossa natureza
estará cativa somente à vontade de Deus.
Adão e Eva, antes de pecarem, não
precisavam se esforçar para obedecer a Deus,
pois tinham sido criados santos e justos.
Quanto ao crente, nascido sob o pecado, mas
nessa condição, não conseguem por si mesmos voltar-se
para Deus. No entanto, quando, por meio da ação
sobrenatural do Espírito, Deus transforma um pecador e o
resgata, este passa a ter o privilégio de obedecer e fazer a
vontade do Criador.
A nossa esperança, que se encontra fortalecida pela
promessa de Deus, é que um dia seremos totalmente
transformados e nunca mais pecaremos.
Conclusão
No Éden, o primeiro CASAL, Adão e Eva, foi criado
santo e justo, mas desobedeceu e caiu em pecado. A
partir daí, todos os homens nascem sob as correntes
do pecado, tendo sua vontade sempre cativa pelo mal
e por este são influenciados;
>> Autor do Estudo: André Scordamaglio
>> Estudo publicado originalmente na série
Palavra Viva, revista “Soberania Banida”, da
Editora Cultura Cristã.
Usado com permissão.
Apóstolo Clemilson Pereira – Bacharel em
Teologia
MINISTÉRIO IPCA .
IGREJA PENTECOSTAL CHAMAS DO AVIVAMENTO
SEMINÁRIO TEOLOGICO - IPCA
O que é livre-arbítrio?
Apóstolo Clemilson Pereira
Bacharel em Teologia
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O que é livre-arbítrio segundo as Escrituras

  • 1. MINISTÉRIO IPCA . IGREJA PENTECOSTAL CHAMAS DO AVIVAMENTO SEMINÁRIO TEOLOGICO - IPCA O que é livre-arbítrio? Apóstolo Clemilson Pereira Bacharel em Teologia apostloclemilson2016@gmail.com
  • 2. O que é livre-arbítrio? Texto básico: Romanos 6.1-14 Leitura diária 1. Gn 1.31 Deus o criou bom 2. Gn 2.17 Certamente morrerás 3. Rm 3.10-18 Nem um só justo 4. Rm 3.23 Todos pecaram 5. Ef 2.1-3 Em delitos e pecados 6. Jo 8.34 Escravos do pecado 7. Gl 5.17 Espírito vs. carne
  • 3. é tão importante que, quando entendido corretamente, pode causar grande confusão. Foi o que ocorreu na época da Reforma Protestante. Depois de ter afixado nas portas da catedral de Wittenberg suas 95 teses, Martinho Lutero precisou debater com Erasmo de Roterdã sobre livre-arbítrio. Ele até escreveu um livro muito conhecido intitulado A escravidão da vontade, no qual argumentou contra a Igreja Católica Apostólica Romana e expôs as ideias bíblicas sobre livre-arbítrio. Introdução Quem nunca ouviu falar em livre-arbítrio? A palavra é conhecida, mas seu significado pode ser desconhecido pela maioria das pessoas, que a utilizam assim mesmo. O conceito dessa palavra
  • 4. Por causa disso, Lutero foi excomungado e tratado como herege, mas, apesar disso, ele abriu as portas para um movimento de retorno às Escrituras, o que permitiu a compreensão desse tema tão importante, à luz da Palavra de Deus. Para Lutero, era impossível conciliar o verdadeiro evangelho da graça de Deus com a ideia de livre- arbítrio pregada e crida na Igreja Católica.
  • 5. nossas decisões diárias. Porém, o termo livre-arbítrio sob a óptica da teologia e da filosofia é muito técnico e restrito. Nesta lição, o que nos interessa é o livre-arbítrio relacionado à Soberania de Deus na salvação e como deve ser entendido à luz das Escrituras. Podemos dizer que livre-arbítrio é a capacidade que o homem tem de fazer escolhas que podem ser contrárias ou não à sua natureza. O termo arbítrio diz respeito a julgar, isto é, o homem “teria” a capacidade de avaliar se vai tomar uma decisão contrária à sua natureza ou não, por isso o termo “livre”. Usei o verbo no futuro do pretérito (teria), porque, na realidade, segundo a Escritura, nenhum homem tem livre-arbítrio. O único homem que teve livre-arbítrio foi Adão. I. O que é livre-arbítrio? Popularmente, livre-arbítrio é entendido como a possibilidade do homem de fazer escolhas de forma “livre”, ou seja, o homem pode fazer o que quiser, e isso o tornaria livre de qualquer influência, até mesmo de Deus. É como se o Senhor não tivesse nada a ver com as
  • 6. Quando o homem pecou, perdeu a condição de “arbitrar” sobre sua vontade, perdeu a possibilidade de escolher entre estas duas alternativas: praticar a vontade de Deus ou pecar. Para entender isso o esquema criado por Agostinho de Hipona sobre a condição do homem antes e depois do pecado é de grande ajuda. É importante entender que o homem foi criado segundo a imagem e semelhança de Deus, ou seja, em retidão e perfeita santidade. “Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29; cf. Gn 1.27; 2.7; 3.6; Sl 8.5; MT 10.28; Rm 2.14-15; Cl 3.10).
  • 7. Non posse non peccare (incapaz de não pecar) Antes de pecar, o homem poderia obedecer à vontade de Deus e lhe ser agradável por meio da sua própria justiça e santidade. Após a Queda, ele tornou-se incapaz de não pecar. A relação entre a liberdade, responsabilidade e soberania será explorada mais à frente, nas lições desta revista. No momento, interessa-nos conhecer a devassidão causada pelo pecado para podermos compreender que, após a Queda, o homem conseguiu o que chamamos de “livre-agência”. Antes da Queda o homem era: Posse non peccare (capaz de não pecar) Posse peccare (capaz de pecar) Depois da Queda o homem é:
  • 8. Primeiro, sobre essa condição, é necessário saber que o pecado de Adão atingiu todos os homens em todas as épocas, incluindo até mesmo a criação inanimada (Rm 8.19-21). “… pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”(Rm 3.23), e “… assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Adão era o representante da criação diante de Deus; quando ele pecou, toda a criação caiu com ele. É importante entender a extensão do pecado para reconhecer que ninguém está alheio aos seus efeitos, nem mesmo as crianças. Diz o rei Davi: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5; cf. Is 48.8). Após a Queda, II. O estrago do pecado A condição espiritual do homem depois do pecado é conhecida como depravação total ou radical.
  • 9. Tiago registra que “Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4b; cf. Cl 1.21). A ruptura que o pecado causou na comunhão de Deus com o homem tornou esse último não apenas desobediente, mas também um potencial rival da vontade divina. Terceiro, o pecado matou o homem, afastando-o de Deus. Em Efésios, lemos: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1; cf. Gn 2.17). O profeta Isaías disse: “… as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). todos os seres humanos nascem na condição de pecadores. Segundo, o pecado nos tornou inimigos de Deus. Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo diz “… andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.3).
  • 10. Em último lugar, o pecado afetou todas as faculdades do ser humano. Isso significa que não há um pensamento, atitude e palavra que não estejam manchados pelo pecado; e isso é assustador. As Escrituras relatam que “Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração” (Gn 6.5). Esse retrato não se refere somente à geração do dilúvio. O que o Senhor revela em sua Palavra sobre nossa condição é humilhante: A morte espiritual diz respeito à impossibilidade que o homem tem de se voltar para Deus. Há um abismo tão grande entre o pecador e o Senhor que é impossível para o homem aproximar-se dele.
  • 11. pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante dos seus olhos” (Rm 3.10-18). Alguns apontamentos são interessantes. Perceba que o apóstolo Paulo faz várias citações do Antigo Testamento, ou seja, essa verdade está presente em toda Escritura. Note que todos os homens são colocados sob o mesmo patamar, e por duas vezes ele afirma “não há um sequer”. Agora, veja a lista de pecados que ele coloca como nossos, pois todos nós estamos sujeitos a praticá-los. “… como está escrito: Não há um justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus
  • 12. O pecado habita no coração do homem e, como nosso Senhor Jesus ensinou, “do coração procedem a maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15.19). Após a Queda, “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Todas as decisões que o ser humano toma estão permeadas de pecado. O homem não consegue agir contra as rédeas que são o legado de sua carne contaminada. Por isso, dizemos que o homem perdeu o livre-arbítrio, isto é, ele não tem mais a capacidade de arbitrar entre o bem e o mal; mas a condição da sua vontade é de livre-agência. Isso significa ser depravado de forma total, ou radical. Quando observamos a nossa vida, podemos até pensar que não somos tão maus assim. Mas, de fato, o que a Palavra ensina é que a raiz – por isso usamos o termo radicalmente – está contaminada e compromete tudo o que dela procede. Essa raiz é o coração.
  • 13. Se Adão, que foi criado santo e reto, pôde fazer uma escolha contrária à sua natureza boa, depois do pecado, todos os homens agem somente – por isso livre-agência – de acordo com a sua natureza, agora decaída. Podemos definir a livre-agência entre pré-conversão e pós- conversão. Não é o nosso objetivo, nesta lição, discutir a respeito da salvação do homem – isso será feito em lições futuras, mas pretendemos estudar como se dá a livre-agência nesses dois modelos possíveis. III. Do livre-arbítrio para a livre-agência A livre-agência pode ser definida como a capacidade de o homem fazer escolhas somente de acordo com a sua natureza.
  • 14. Veja a constatação do profeta Jeremias. É importante lembrar que ele fala para um povo e em uma época em que não existiam as cirurgias estéticas tão comuns atualmente. É como se ele estivesse dizendo que, se fosse possível alguém mudar a cor da pele, só porque quer, então, alguém acostumado a fazer o mal conseguiria fazer o bem. A situação é de escravidão, servidão: “… todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34). A vontade do homem está condicionada e servilmente sujeita ao pecado que habita nele. Não há nada que o homem caído possa fazer para, sozinho, desvencilhar-se dessa situação, pois ele está morto em seus delitos e pecados (Ef 2.1). Assim, sua vontade não é de maneira alguma livre; ele não pode arbitrar entre o bem e o mal, e segundo a Palavra todo homem deseja somente pecar. Se Deus não usar de sua graça e misericórdia, o homem continuará fazendo somente a vontade da carne. . Pré-conversão Antes de crer em Cristo Jesus, como vimos brevemente, o homem está morto em seus delitos e pecados e vive em deso- bediência a Deus (Ef 2.1-3). “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23).
  • 15. Ao mesmo tempo, ainda estamos presos a nosso estado corruptível; mas, em sua nova vida, o cristão tem condições de lutar contra o pecado e, em Cristo, ser vitorioso sobre os seus inimigos: a carne, o mundo e o diabo (Jo 16.8-11,33; Rm 6.13,18; 8.10, 37; 1Jo 2.13-14; 5.4-5). Cristo Jesus foi morto “… carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1Pe 2.24). Contudo, não dizemos que o cristão volta a ter livre-arbítrio de Adão, porque ainda reside nele o pecado, e seu coração precisa ser constantemente fortalecido e preenchido pela Palavra e pelo Espírito para que ele obedeça a Deus de modo que o agrade (Gl 5.16; Ef 5.15-20; 2Tm 3.16-17; Hb 4.12). B. Pós-conversão A livre-agência do cristão não é a mesma daquele que ainda não conheceu a Cristo e foi salvo por ele. Quando Deus nos salva, ele retira de nós o coração de pedra – lembre- se, a raiz do problema – e coloca em nós um novo coração, disposto a servi-lo, obedecê-lo e buscá-lo (Ez 11.19; 36.26; Sl 51.10).
  • 16. regenerado pelo Espírito de Deus, ele precisa se esforçar para cumprir a vontade do Senhor (Êx 19.5; Dt 6.17; At 24.16; Ef 4.3; Hb 4.11; 12.15; Jd 3). Assim sendo, mesmo tendo a capacidade de vencer sua natureza maligna, o crente tem também uma natureza transformada, e age de acordo com ela (Gl 5.17). Seguindo o ensino bíblico, nos novos céus e nova terra, não mais pecaremos (non posse peccare), assim nossa natureza estará cativa somente à vontade de Deus. Adão e Eva, antes de pecarem, não precisavam se esforçar para obedecer a Deus, pois tinham sido criados santos e justos. Quanto ao crente, nascido sob o pecado, mas
  • 17. nessa condição, não conseguem por si mesmos voltar-se para Deus. No entanto, quando, por meio da ação sobrenatural do Espírito, Deus transforma um pecador e o resgata, este passa a ter o privilégio de obedecer e fazer a vontade do Criador. A nossa esperança, que se encontra fortalecida pela promessa de Deus, é que um dia seremos totalmente transformados e nunca mais pecaremos. Conclusão No Éden, o primeiro CASAL, Adão e Eva, foi criado santo e justo, mas desobedeceu e caiu em pecado. A partir daí, todos os homens nascem sob as correntes do pecado, tendo sua vontade sempre cativa pelo mal e por este são influenciados;
  • 18. >> Autor do Estudo: André Scordamaglio >> Estudo publicado originalmente na série Palavra Viva, revista “Soberania Banida”, da Editora Cultura Cristã. Usado com permissão. Apóstolo Clemilson Pereira – Bacharel em Teologia
  • 19. MINISTÉRIO IPCA . IGREJA PENTECOSTAL CHAMAS DO AVIVAMENTO SEMINÁRIO TEOLOGICO - IPCA O que é livre-arbítrio? Apóstolo Clemilson Pereira Bacharel em Teologia apostloclemilson2016@gmail.com FIM