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DICIPLINA
A IGREJA E A POLITICA
Política não é pecado
Apóstolo Cley Pereira
Bacharel em Teologia
Vice – Presidente Mundial da Convenção Conae
apostloclemilson2016@gmail.com
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações,
intercessões, ações de graças, em favor de todos de todos os homens, em
favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para
que vivamos vida tranquila e mansa, com toda a piedade e respeito.”
ESCOLA DE CURSOS TEOLOGICOS IPCA
O Cristão e a Política
Postado em 12 de novembro de 2020
Ministerio IPCA = A IGREJA E A POLITICA
Desde a minha a minha infância, sempre ouço pessoas dizendo: “Crente que é Crente não se envolve com
política”, que “igreja e política não devem ter proximidade alguma”, que o “meio político é muito sujo e não
podemos ficar em um lugar assim”.
Porém, se pararmos para observar a nossa posição na terra e o nosso papel como Igreja de Cristo, perceberemos
que na verdade a diferença deve ser feita por nossas vidas, e enquanto estivermos aqui, a lei e a forma natural de
governo (política) estabelecida pelos homens com a função de organização social, terá autoridade e interferência
sobre nossas vidas terrenas. Por mais que não sejamos do mundo, estamos nele e um dia nos encontremos com
o Senhor nos ares.
“Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo,
como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade, assim como
me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (João 17:15-17).
A cada pleito eleitoral é comum observarmos entre a comunidade cristã as polarizações no
que concerne a participação política da igreja.
Para muitos não existe a diferenciação entre ser politizado e politiqueiro. Alguns, a cada nova
eleição trabalham tão ferrenhamente para alcançar seus objetivos “políticos” que, não raras
vezes, esquecem seu compromisso com Cristo e Sua Palavra; outros, por sua vez, crêem não
ter nenhuma responsabilidade político-social com sua comunidade, sua cidade e sua nação,
entendendo que irmãos que se “misturam” com política estão fora da direção de Deus e até
“caindo” da graça.
Um erro é omitir-se politicamente, outro é a participação indevida do cristão com ideologias ou
práticas que são contrárias à nossa fé e os padrões de comportamento cristão (Salmo 1.1; Amós 3.3).
política
s. f. 1. Arte ou ciência de governar. 2. Aplicação desta arte nos negócios internos da nação
(política interna) ou nos negócios externos (política externa). 3. Prática ou profissão de
conduzir negócios políticos. 4. Conjunto dos princípios ou opiniões políticas. 5. Astúcia,
maquiavelismo. 6. Cerimônia, cortesia, urbanidade.
No grego, temos as palavras "politeía" – aparecendo 2 vezes no NT grego, traduzida por
comunidade, "pólis" – aparecendo 162 vezes no NT grego, traduzida por cidade, e "polítês" –
aparecendo 171 vezes no NT grego, traduzida por cidadãos, concidadãos e próximo.
Então, fazer política, é gerir os negócios públicos, representar o povo.
De acordo com o Dicionário Eletrônico Michaelis, eis a definição de política:
2. CONSIDERAÇÕES
Polarizações a parte, creio que Bíblia apresenta orientações com relação à participação política da igreja no
contexto em que vive. Vejamos algumas considerações;
• Deus se importa com o estado
“Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na usa paz vós tereis paz.”
Jeremias 29.7
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor
de todos de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que
vivamos vida tranquila e mansa, com toda a piedade e respeito.” 1 Timóteo 2.1-3
“Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmo 122.6
• Política não é pecado
“ Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” Provérbios
11.14 . Cada um dará conta de si – Gl 6.7; 2 Co 5.10
• É dever do povo de Deus orar e agir – Ne 4.9 – Ex. Gideão - porque? O inimigo não para – 2
Ts 2.3-9; 1 Jo 4.3 – A igreja não está isenta dos problemas atuais, e não podemos nos omitir em
relação ao sofrimento de toda a nação.
3. NA ATUAÇÃO POLÍTICA NÃO PODE HAVER:
• Comprometimento de nossa obediência à Palavra de Deus.
• entretecimento do Espírito Santo que habita em nós.
• Não comprometer a Igreja de Jesus Cristo com envolvimentos que ela não pode dizer “sim”
4. QUEM É A IGREJA?
Nós não somos um “povinho” nem objeto de manipulação de ninguém. Somos, sim, sal da
terra e luz do mundo (Mt 5.13-16) – leia Deuteronômio 28.13
5. A POLÍTICA CONFORME NOS APRESENTA A BÍBLIA.
Os 10 mandamentos (Êxodo 20) tornaram-se uma espécie de
constituição em Israel. As leis que nos regem são feitas por homens e
seria salutar que esses homens fossem comprometidos com Deus,
portanto, o voto, que é como uma procuração para que alguém fale
em nosso lugar, nossa representação, deve ser efetuado com muita
responsabilidade. Não são poucos em nossos dias os que vendem
literalmente seus votos, sem a menor responsabilidade, como um ato
mercenário. Mas em quem votar?
A Bíblia diz:
“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.”
Gálatas 6.10
“...homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles.
“Deuteronômio 17.15b leia os versículos 14-20
Algum dos personagens bíblicos estava envolvidos com a política? Vejamos:
• Moisés, legislador; Ester, rainha; Melquisedeque, rei e sacerdote; Neemias, copeiro do rei, José de Arrematei-
a, senador honrado (Mc 15.43).
• Quem outorgou o título de rei à Davi? Deus; porém também usou vasos humanos (1 Sm 16.1,13; 2 Sm 5.1-3).
• Deus nos deu sabedoria para fazer o bem – Tiago 4.17
• E aos “amigos do evangelho”? leia 2 Pe 2.3 – Cuidado para não negociar o seu voto e colocar um ímpio sem o
temor de Deus no poder – Provérbios 25.26. Em minha opinião, é preferível votar em um irmão,
realmente comprometido com Deus e seu trabalho, do que pactuar com a impiedade por
dinheiro – Provérbios 29.2.
6. COMO DEVE SER O IRMÃO CANDIDATO?
“Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a
boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.”
Provérbios 31.8,9
Este irmão deve ter convicção de sua fé, e também ser observador da Palavra de Deus (Js
1.8,9), ter capacidade para exercer o cargo público que pretende.
Outros textos para leitura: Salmo 33.12; Malaquias 3.18.
A oração de Jesus é para que ficássemos no mundo, e através da Palavra fizéssemos a
diferença. Em outros trechos das escrituras, Ele ainda ensina acerca de sermos Sal e Luz (Mt
5:13-15). O Apostolo Paulo também afirma, que devemos ser filhos de Deus inculpáveis no
meio de uma geração corrompida retendo firme a palavra da verdade (Fp 2:15-16).
Assim, se o propósito é estarmos aqui para fazermos a diferença, então não podemos como
Cristãos silenciar a nossa voz, e no que diz respeito à política, manifesta-la de duas maneiras
simples: oração e voto.
A oração é nossa primeira ação e possui uma característica de versatilidade, tendo em vista
que se aplica a qualquer alvo que queiramos atingir não importando a distância que
estejamos. E sobre oração o Apostolo Paulo ainda nos adverte acerca das autoridades, “
antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de
graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para
que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade” (I
Timóteo 2.12).
O nosso Voto deve ser correto, consciente, não por venda, divida, rebeldia, divisão ou
fanatismo. Mas atentando para as propostas e histórico do candidato, usando de sabedoria,
pois é o nosso papel como cidadãos. Votar corretamente, da maneira e motivação certa, pode
ser uma voz de salvação sobre a nossa sociedade, sobre a vizinhança que nos rodeia.
A política é necessária para nossa vida aqui na terra. Pela teoria política de estudo da
formação do Estados, pode-se dizer que a política é uma expressão do Estado para que os
homens não fiquem entregues a seu “estado de natureza”. Segundo Thomas Hobbes, filósofo
político do Século XVII, o “estado de natureza” é algo hipotético que ocorria antes da
instituição dos governos, onde todos estavam entregues ao uso da força para alcançar o que
se queria por qualquer meio possível, então a violência tornava-se a primeira
alternativa levando ao domínio do homem sobre o homem, atingindo a integridade
física, mental e de
propriedade. Por isso os homens segundo Hobbes, instituíram um “contrato social”, onde cada
um abdicaria do seu próprio poder para que uma forma de governo comandasse e garantisse
o direito de todos.
Todavia, bem antes de toda essa forma teórica proposta no século XVII pelos estudiosos políticos, as Escrituras já
falavam que os cargos de autoridade foram estabelecidos por Deus como uma posição de liderança e
responsabilidade mantendo também a ordem onde habitamos, para que possamos não temer a desvirtuação
dos homens, sabendo que a autoridade é agente da justiça, julga a todos em terra e faz uso da espada, ao
mesmo tempo que exalta aqueles que procedem justamente. Ela é serva de Deus para o nosso bem e a elas
devemos ser submissos por causa da nossa consciência assim como entregarmos o nosso tributo. (RM13:1-6)
Como Cristãos e Filhos de Deus, devemos ter uma atitude positiva em meio a um
mundo tão negativo, uma posição cidadã verdadeira, honesta, limpa e exemplar
para o povo, levará o nome de Jesus a ser Honrado.
Não devemos falar mal dos políticos, espalhar fofocas sobre os mesmos, informações que
nem sabemos a procedência ou apoiar comentários de rebeldia, antes devemos evitar se
envolver em discussões que não trazem nenhum tipo de edificação (II Tm 2:16). As nossas
redes sociais não devem ser uma verdadeira zona de guerra partidária, mas devemos
respeitar a opinião dos demais e não sermos fanáticos ou radicais com os candidatos de nossa
preferência agindo até mesmo com uma idolatria a estes, pois dessa devemos fugir
(ICo10:14). Se agirmos errado estaremos afastando pessoas de nós e impedindo possíveis
vínculos de Salvação para elas.
Nós somos um povo forte sobre o Brasil, correspondemos a 25% da população (IBGE2014).
Como evangélicos devemos cumprir bem o nosso papel espiritual assim como cidadão e
sermos a porta por onde a salvação venha para nossa nação.
qual o papel do cristão na política segundo o
pensamento da Igreja?
É preciso que cada cristão faça a sua reflexão e vote consciente
Para introduzir o nosso tema, quero citar uma fala proferida pelo Papa Francisco, no dia 7 de
junho de 2013, durante um encontro com os representantes das escolas Jesuítas na Itália e
na Albânia. Perguntado como deve ser o compromisso do cristão no mundo de hoje, o Sumo
Pontífice afirma o seguinte:
“Para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política. Nós, cristãos,
não podemos fazer como Pilatos, lavar as mãos. Não podemos!”.
Qual-o-papel-do-cristão-na-política-segundo-o-pensamento-da-Igreja
Esse “envolver-se” com a política, não significa apenas se coligar a um partido político para se tornar candidato
a algum cargo público. Política é muito mais que isso. Segundo os próprios pastores entrevistados, a política é
uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum.
Obviamente, os cristãos leigos não estão isentos de envolver-se com a política mais diretamente, pelo
contrário, ele deve envolver-se, deve trabalhar na política e pela política. Os Pastores consideram que é uma
missão especial. Trabalhar para o bem comum é um dever do cristão leigo.
Como os cristãos leigos devem se portar diante das autoridades políticas?
As igrejas Evangélicas apontam para outro dever do cidadão frente à política: colaborar com os poderes
instituídos para o bem da sociedade. Assim, os cidadãos devem reconhecer, respeitar e se submeterem às
autoridades legítimas. Com relação à submissão, Romanos nos traz uma orientação: “Cada qual seja submisso
às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram
instituídas por Deus” (Rm 13,1).
Diante dessa realidade, podemos afirmar que cada cristão é corresponsável pela política do
seu bairro, cidade, estado e país e, por conseguinte, pelo bem comum. Essa
corresponsabilidade comporta, além de muitos outros deveres, o exercício do direito de voto
e a defesa do país. Defender o país significa votar bem, com consciência e segundo os
princípios morais.
O cristão não deve rechaçar o político, mas colaborar para com ele, estabelecer uma relação
de parceria, de alguém que cobra e que se mostra presente. O cidadão cristão deve, acima de
tudo, rezar pelos políticos e não aceitar, em hipótese nenhuma, o enfraquecimento da moral
cristã por parte dos representantes do povo.
Quando os cristãos NÃO devem obedecer às autoridades políticas?
Que a obediência às autoridades políticas legitimamente constituídas é um dever de todos os
cidadãos, disso não se tem dúvida. Contudo, essa obediência não pode ser vivida cegamente,
isso seria um grande perigo. Os estudos feitos por Cristões Evangélicos através da bíblia
sagrada apresentam uma posição bastante contundente para aqueles casos em que são
criadas prescrições “contrárias às exigências de ordem moral, aos direitos fundamentais das
pessoas ou aos ensinamentos do Evangelho”. Nesse caso, o cristão não apenas pode não as
seguir, mas está obrigado a.
Em suma, a obediência deve estar sempre pautada pela moral do Evangelho. É justamente por
isso que faz parte da missão da Igreja pronunciar “um juízo moral, mesmo acerca das
realidades que dizem respeito à ordem política, sempre que os direitos fundamentais
da pessoa ou a salvação das almas o exigirem” .
Qual o papel próprio da política tendo como princípio o pensamento
cristão?
Em primeiro lugar, “a comunidade política tem o dever de honrar a família”, protegendo essa
fundamental instituição para sociedade. Além disso, a classe política deve esmerar-se para
garantir a liberdade de o indivíduo em “fundar um lar, ter filhos e educá-los de acordo com as
suas próprias convicções morais e religiosas.
Outro aspecto essencial que a comunidade política deve promover é a liberdade individual de
professar a fé. Os pais têm o direito de transmitir sua fé e educar nela os seus filhos, com os
meios e as instituições necessárias. Deve respeitar também o direito à propriedade privada e
a liberdade de se obter um trabalho. Sem falar do direito aos cuidados médicos, a
assistência segurança pública.
Bom, todas as orientações que a Igreja Evangélica dá aos seus fiéis na esfera política é clara e
direta. Caso essas orientações não encontrem consonâncias com a realidade, é preciso que
cada cristão se questione seriamente.
O que pode ter acontecido? Em que ponto da ferrovia o trem se descarrilhou? Por que a
política está desse jeito tão suja? estudiosos por meio de um questionamento, dá-nos uma
preciosa pista: “Não será por que os cristãos se envolveram na política sem espírito
evangélico?”.
Algumas provocações
Aproveito para lançar mais duas perguntas bem provocadoras: que tipo de cristão
nós estamos sendo na política? Estamos elegendo políticos que se comprometem
em defender a moral e os bons costumes?.
A cada pleito eleitoral é comum observarmos entre a comunidade cristã as
polarizações no que concerne a participação política da igreja.
Para muitos não existe a diferenciação entre ser politizado e politiqueiro. Alguns, a cada nova eleição trabalham
tão ferrenhamente para alcançar seus objetivos “políticos” que, não raras vezes, esquecem seu compromisso
com Cristo e Sua Palavra; outros, por sua vez, crêem não ter nenhuma responsabilidade político-social com sua
comunidade, sua cidade e sua nação, entendendo que irmãos que se “misturam” com política estão fora da
direção de Deus e até “caindo” da graça.
Um erro é omitir-se politicamente, outro é a participação indevida do cristão com ideologias ou práticas que
são contrárias à nossa fé e os padrões de comportamento cristão (Salmo 1.1; Amós 3.3).
De acordo com o Dicionário Eletrônico Michaelis, eis a definição de política:
política
s. f. 1. Arte ou ciência de governar. 2. Aplicação desta arte nos negócios internos da nação
(política interna) ou nos negócios externos (política externa). 3. Prática ou profissão de
conduzir negócios políticos. 4. Conjunto dos princípios ou opiniões políticas. 5. Astúcia,
maquiavelismo. 6. Cerimônia, cortesia, urbanidade.
No grego, temos as palavras "politeía" – aparecendo 2 vezes no NT grego, traduzida por
comunidade, "pólis" – aparecendo 162 vezes no NT grego, traduzida por cidade, e "polítês"
– aparecendo 171 vezes no NT grego, traduzida por cidadãos, concidadãos e próximo.
Então, fazer política, é gerir os negócios públicos, representar o povo.
2. CONSIDERAÇÕES
2. CONSIDERAÇÕES
Polarizações a parte, creio que Bíblia apresenta orientações com relação à participação política da igreja no
contexto em que vive. Vejamos algumas considerações;
• Deus se importa com o estado
“Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na usa paz vós tereis paz.”
Jeremias 29.7
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor
de todos de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para
que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda a piedade e respeito.” 1 Timóteo 2.1-3
“Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmo 122.6
• Política não é pecado
“Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” Provérbios 11.14
• Cada um dará conta de si – Gl 6.7; 2 Co 5.10
• É dever do povo de Deus orar e agir – Ne 4.9 – Ex. Gideão - porque? O inimigo não para –
2 Ts 2.3-9; 1 Jo 4.3 – A igreja não está isenta dos problemas atuais, e não podemos nos
omitir em relação ao sofrimento de toda a nação.
3. NA ATUAÇÃO POLÍTICA NÃO PODE HAVER:
• Comprometimento de nossa obediência à Palavra de Deus.
• Entretecimento do Espírito Santo que habita em nós.
• Não comprometer a Igreja de Jesus Cristo com envolvimentos que ela não pode dizer
“sim”
4. QUEM É A IGREJA?
Nós não somos um “povinho” nem objeto de manipulação de ninguém. Somos,
sim, sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16) – leia Deuteronômio 28.13
5. A POLÍTICA CONFORME NOS APRESENTA A BÍBLIA.
Os 10 mandamentos (Êxodo 20) tornaram-se uma espécie de constituição em Israel. As leis que nos regem são
feitas por homens e seria salutar que esses homens fossem comprometidos com Deus, portanto, o voto, que é
como uma procuração para que alguém fale em nosso lugar, nossa representação, deve ser efetuado com
muita responsabilidade. Não são poucos em nossos dias os que vendem literalmente seus votos, sem a menor
responsabilidade, como um ato mercenário. Mas em quem votar?
A Bíblia diz:
“Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.”
Gálatas 6.10
“...homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles.
"Deuteronômio 17.15b leia os versículos 14-20 . Algum dos personagens bíblicos estavam envolvidos com a
política? Vejamos:
• Moisés, legislador; Ester, rainha; Melquisedeque, rei e sacerdote; Neemias, copeiro do rei, José de Arimatéia,
senador honrado (Mc 15.43). • Quem outorgou o título de rei à Davi? Deus; porém também usou
vasos humanos (1 Sm 16.1,13; 2 Sm 5.1-3). • Deus nos deu sabedoria para fazer o bem – Tiago 4.17
• E aos “amigos do evangelho”? leia 2 Pe 2.3 – Cuidado para não negociar o seu voto e colocar
um ímpio sem o temor de Deus no poder – Provérbios 25.26. Em minha opinião, é preferível
votar em um irmão, realmente comprometido com Deus e seu trabalho, do que pactuar com a
impiedade por dinheiro – Provérbios 29.2.
6. COMO DEVE SER O IRMÃO CANDIDATO?
“Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a
boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.”
Provérbios 31.8,9
Este irmão deve ter convicção de sua fé, e também ser observador da Palavra de Deus (Js
1.8,9), ter capacidade para exercer o cargo público que pretende.
Outros textos para leitura: Salmo 33.12; Malaquias 3.18.
O cristão e o compromisso de envolver-se na política
Seja o vosso sim, sim; e o vosso não, não!
Quando Jesus falou à multidão, no Sermão da Montanha, Ele orientou os que estavam presentes: “Seja, porém, o vosso
falar: Sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mt 5,37). Essa ordem do Mestre, que se
estende e ecoa através do tempo e chega aos nossos dias, porta como mensagem central a coerência. Ou seja, o
compromisso responsável de associar, principalmente dentro da política, o conteúdo das palavras, dos ideais, dos princípios
norteadores da vida, das ações concretizadas na vivência do cotidiano. O sim apenas pode ser sim, e o não apenas pode ser
não.
Uma exortação tão clara e direta é atualíssima, se, como cristãos, introjetarmos um olhar sobre a política e nossa relação
com esse aspecto de nossa vivência comunitária e humana. A política no Brasil, não por definição, mas por constatação
histórica e social, é vinculada às práticas dissimuladas, volúveis, personalistas e incoerentes.”.
O sim pode ser sim, pode ser não ou pode ser talvez. O não pode ser não, pode ser sim ou pode ser talvez. O que se
diz pode não ser o que se expressa, e o que se expressa não contém o que se diz. A “coerência” vivida na política
segue uma definição própria, específica e, às vezes, deturpada. Sobre a nossa política, uma figura de relevância na
história recente afirmou: “Na política, o feio é perder
Somos chamados a ser sal da terra e luz do mundo
Diante disso, talvez fosse coerente que as pessoas de bem se afastassem de tais ambientes, de tais esquemas,
dessa estrutura que, de tantas formas e meios, viabiliza a deturpação da ideia de coletividade e de trabalho para
o bem comum. No afã do senso comum, poderia se perpetuar a máxima do “não sei, não quero saber e tenho
raiva de quem sabe”. Essa ação até pode ser aceitável para as pessoas de bem, mas não para os cristãos,
exatamente por uma questão de coerência.
No mesmo Sermão da Montanha, disse Jesus: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de
salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não
se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do
alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa” (Mt 5, 13-15). Ou seja, por força da natureza de
nosso seguimento a pessoa de Jesus, não podemos dar de ombros para a realidade político-social, pois somos
chamados a ser sal e luz.
Temos de, onde estivermos, levar sabor ao que está insípido e dissipar as trevas com a luz emanada
de Cristo por meio de nós. Um dos campos mais carentes dessa presença, seguramente, é o da
política.
A responsabilidade e a própria consciência
A presença do cristão na política se dá de múltiplas formas, sendo a carreira na política a de menor
expressividade. O Congresso Nacional é composto por 594 políticos (deputados federais e senadores)
incumbidos de representar os 209 milhões de brasileiros, numa proporção de 1 político para 351.852 pessoas.
Isso nos leva a afirmar: o meio mais eficaz de contribuirmos para o saneamento de nossa política nacional é
sermos coerentes. Comprometa-se com sua consciência, com sua identidade e forma de vida. Comprometa-se
com o seu chamado, com sua vocação à santidade.
Pesquise, debata, escute as propostas do seu candidato. Não vote por conveniências pessoais, mas por
convicção. Após o voto, acompanhe o mandato de seus representantes, interpele-os se se desviarem de seus
compromissos de campanha. Você tem o dever de prestar contas de seus votos a cada quatro anos, quando vai
comparecer diante das urnas mais uma vez.
CONCLUSÃO
Comprometa-se e seja coerente
Se o seu voto, por desleixo, inconsequência, descompromisso ou pior, por corrupção (em troca de uma vantagem
pessoal) elegeu um corrupto, que atuou contra os recursos da saúde, da educação, da segurança, que agiu
contra a vida humana, dos nascituros ou na senescência, que aliou-se aos que se esbravejam como inimigos de
Cristo e da Sua Igreja, você tem uma parcela direta de responsabilidade. Tal como Pilatos, por mais que você ou
eu “lavemos as mãos”, o sangue dos inocentes ainda clama ao céu.
Comprometa-se, meu irmão. Seja coerente! Seja sal e luz. Se, na última eleição, você foi ludibriado ou mesmo
equivocado em sua escolha, peça a Deus o auxílio do Espírito Santo e aja com discernimento.
Não somos cristãos apenas nos cultos e encontros religiosos, mas sim 24 horas por
dia. E o seremos também nas dinâmicas que se vinculam à política.

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A Igreja e a política: o cristão deve orar e votar

  • 1. DICIPLINA A IGREJA E A POLITICA Política não é pecado Apóstolo Cley Pereira Bacharel em Teologia Vice – Presidente Mundial da Convenção Conae apostloclemilson2016@gmail.com “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda a piedade e respeito.”
  • 2. ESCOLA DE CURSOS TEOLOGICOS IPCA O Cristão e a Política Postado em 12 de novembro de 2020 Ministerio IPCA = A IGREJA E A POLITICA Desde a minha a minha infância, sempre ouço pessoas dizendo: “Crente que é Crente não se envolve com política”, que “igreja e política não devem ter proximidade alguma”, que o “meio político é muito sujo e não podemos ficar em um lugar assim”. Porém, se pararmos para observar a nossa posição na terra e o nosso papel como Igreja de Cristo, perceberemos que na verdade a diferença deve ser feita por nossas vidas, e enquanto estivermos aqui, a lei e a forma natural de governo (política) estabelecida pelos homens com a função de organização social, terá autoridade e interferência sobre nossas vidas terrenas. Por mais que não sejamos do mundo, estamos nele e um dia nos encontremos com o Senhor nos ares.
  • 3. “Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade, assim como me enviaste ao mundo, eu os enviei ao mundo” (João 17:15-17). A cada pleito eleitoral é comum observarmos entre a comunidade cristã as polarizações no que concerne a participação política da igreja. Para muitos não existe a diferenciação entre ser politizado e politiqueiro. Alguns, a cada nova eleição trabalham tão ferrenhamente para alcançar seus objetivos “políticos” que, não raras vezes, esquecem seu compromisso com Cristo e Sua Palavra; outros, por sua vez, crêem não ter nenhuma responsabilidade político-social com sua comunidade, sua cidade e sua nação, entendendo que irmãos que se “misturam” com política estão fora da direção de Deus e até “caindo” da graça. Um erro é omitir-se politicamente, outro é a participação indevida do cristão com ideologias ou práticas que são contrárias à nossa fé e os padrões de comportamento cristão (Salmo 1.1; Amós 3.3).
  • 4. política s. f. 1. Arte ou ciência de governar. 2. Aplicação desta arte nos negócios internos da nação (política interna) ou nos negócios externos (política externa). 3. Prática ou profissão de conduzir negócios políticos. 4. Conjunto dos princípios ou opiniões políticas. 5. Astúcia, maquiavelismo. 6. Cerimônia, cortesia, urbanidade. No grego, temos as palavras "politeía" – aparecendo 2 vezes no NT grego, traduzida por comunidade, "pólis" – aparecendo 162 vezes no NT grego, traduzida por cidade, e "polítês" – aparecendo 171 vezes no NT grego, traduzida por cidadãos, concidadãos e próximo. Então, fazer política, é gerir os negócios públicos, representar o povo. De acordo com o Dicionário Eletrônico Michaelis, eis a definição de política:
  • 5. 2. CONSIDERAÇÕES Polarizações a parte, creio que Bíblia apresenta orientações com relação à participação política da igreja no contexto em que vive. Vejamos algumas considerações; • Deus se importa com o estado “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na usa paz vós tereis paz.” Jeremias 29.7 “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda a piedade e respeito.” 1 Timóteo 2.1-3 “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmo 122.6 • Política não é pecado “ Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” Provérbios 11.14 . Cada um dará conta de si – Gl 6.7; 2 Co 5.10
  • 6. • É dever do povo de Deus orar e agir – Ne 4.9 – Ex. Gideão - porque? O inimigo não para – 2 Ts 2.3-9; 1 Jo 4.3 – A igreja não está isenta dos problemas atuais, e não podemos nos omitir em relação ao sofrimento de toda a nação. 3. NA ATUAÇÃO POLÍTICA NÃO PODE HAVER: • Comprometimento de nossa obediência à Palavra de Deus. • entretecimento do Espírito Santo que habita em nós. • Não comprometer a Igreja de Jesus Cristo com envolvimentos que ela não pode dizer “sim” 4. QUEM É A IGREJA? Nós não somos um “povinho” nem objeto de manipulação de ninguém. Somos, sim, sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16) – leia Deuteronômio 28.13 5. A POLÍTICA CONFORME NOS APRESENTA A BÍBLIA.
  • 7. Os 10 mandamentos (Êxodo 20) tornaram-se uma espécie de constituição em Israel. As leis que nos regem são feitas por homens e seria salutar que esses homens fossem comprometidos com Deus, portanto, o voto, que é como uma procuração para que alguém fale em nosso lugar, nossa representação, deve ser efetuado com muita responsabilidade. Não são poucos em nossos dias os que vendem literalmente seus votos, sem a menor responsabilidade, como um ato mercenário. Mas em quem votar?
  • 8. A Bíblia diz: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Gálatas 6.10 “...homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles. “Deuteronômio 17.15b leia os versículos 14-20 Algum dos personagens bíblicos estava envolvidos com a política? Vejamos: • Moisés, legislador; Ester, rainha; Melquisedeque, rei e sacerdote; Neemias, copeiro do rei, José de Arrematei- a, senador honrado (Mc 15.43). • Quem outorgou o título de rei à Davi? Deus; porém também usou vasos humanos (1 Sm 16.1,13; 2 Sm 5.1-3). • Deus nos deu sabedoria para fazer o bem – Tiago 4.17 • E aos “amigos do evangelho”? leia 2 Pe 2.3 – Cuidado para não negociar o seu voto e colocar um ímpio sem o temor de Deus no poder – Provérbios 25.26. Em minha opinião, é preferível votar em um irmão, realmente comprometido com Deus e seu trabalho, do que pactuar com a impiedade por dinheiro – Provérbios 29.2.
  • 9. 6. COMO DEVE SER O IRMÃO CANDIDATO? “Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.” Provérbios 31.8,9 Este irmão deve ter convicção de sua fé, e também ser observador da Palavra de Deus (Js 1.8,9), ter capacidade para exercer o cargo público que pretende. Outros textos para leitura: Salmo 33.12; Malaquias 3.18. A oração de Jesus é para que ficássemos no mundo, e através da Palavra fizéssemos a diferença. Em outros trechos das escrituras, Ele ainda ensina acerca de sermos Sal e Luz (Mt
  • 10. 5:13-15). O Apostolo Paulo também afirma, que devemos ser filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida retendo firme a palavra da verdade (Fp 2:15-16). Assim, se o propósito é estarmos aqui para fazermos a diferença, então não podemos como Cristãos silenciar a nossa voz, e no que diz respeito à política, manifesta-la de duas maneiras simples: oração e voto. A oração é nossa primeira ação e possui uma característica de versatilidade, tendo em vista que se aplica a qualquer alvo que queiramos atingir não importando a distância que estejamos. E sobre oração o Apostolo Paulo ainda nos adverte acerca das autoridades, “ antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade” (I Timóteo 2.12).
  • 11. O nosso Voto deve ser correto, consciente, não por venda, divida, rebeldia, divisão ou fanatismo. Mas atentando para as propostas e histórico do candidato, usando de sabedoria, pois é o nosso papel como cidadãos. Votar corretamente, da maneira e motivação certa, pode ser uma voz de salvação sobre a nossa sociedade, sobre a vizinhança que nos rodeia. A política é necessária para nossa vida aqui na terra. Pela teoria política de estudo da formação do Estados, pode-se dizer que a política é uma expressão do Estado para que os homens não fiquem entregues a seu “estado de natureza”. Segundo Thomas Hobbes, filósofo político do Século XVII, o “estado de natureza” é algo hipotético que ocorria antes da instituição dos governos, onde todos estavam entregues ao uso da força para alcançar o que se queria por qualquer meio possível, então a violência tornava-se a primeira alternativa levando ao domínio do homem sobre o homem, atingindo a integridade física, mental e de
  • 12. propriedade. Por isso os homens segundo Hobbes, instituíram um “contrato social”, onde cada um abdicaria do seu próprio poder para que uma forma de governo comandasse e garantisse o direito de todos. Todavia, bem antes de toda essa forma teórica proposta no século XVII pelos estudiosos políticos, as Escrituras já falavam que os cargos de autoridade foram estabelecidos por Deus como uma posição de liderança e responsabilidade mantendo também a ordem onde habitamos, para que possamos não temer a desvirtuação dos homens, sabendo que a autoridade é agente da justiça, julga a todos em terra e faz uso da espada, ao mesmo tempo que exalta aqueles que procedem justamente. Ela é serva de Deus para o nosso bem e a elas devemos ser submissos por causa da nossa consciência assim como entregarmos o nosso tributo. (RM13:1-6) Como Cristãos e Filhos de Deus, devemos ter uma atitude positiva em meio a um mundo tão negativo, uma posição cidadã verdadeira, honesta, limpa e exemplar para o povo, levará o nome de Jesus a ser Honrado.
  • 13. Não devemos falar mal dos políticos, espalhar fofocas sobre os mesmos, informações que nem sabemos a procedência ou apoiar comentários de rebeldia, antes devemos evitar se envolver em discussões que não trazem nenhum tipo de edificação (II Tm 2:16). As nossas redes sociais não devem ser uma verdadeira zona de guerra partidária, mas devemos respeitar a opinião dos demais e não sermos fanáticos ou radicais com os candidatos de nossa preferência agindo até mesmo com uma idolatria a estes, pois dessa devemos fugir (ICo10:14). Se agirmos errado estaremos afastando pessoas de nós e impedindo possíveis vínculos de Salvação para elas. Nós somos um povo forte sobre o Brasil, correspondemos a 25% da população (IBGE2014). Como evangélicos devemos cumprir bem o nosso papel espiritual assim como cidadão e sermos a porta por onde a salvação venha para nossa nação.
  • 14. qual o papel do cristão na política segundo o pensamento da Igreja? É preciso que cada cristão faça a sua reflexão e vote consciente Para introduzir o nosso tema, quero citar uma fala proferida pelo Papa Francisco, no dia 7 de junho de 2013, durante um encontro com os representantes das escolas Jesuítas na Itália e na Albânia. Perguntado como deve ser o compromisso do cristão no mundo de hoje, o Sumo Pontífice afirma o seguinte: “Para o cristão, é uma obrigação envolver-se na política. Nós, cristãos, não podemos fazer como Pilatos, lavar as mãos. Não podemos!”.
  • 15. Qual-o-papel-do-cristão-na-política-segundo-o-pensamento-da-Igreja Esse “envolver-se” com a política, não significa apenas se coligar a um partido político para se tornar candidato a algum cargo público. Política é muito mais que isso. Segundo os próprios pastores entrevistados, a política é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. Obviamente, os cristãos leigos não estão isentos de envolver-se com a política mais diretamente, pelo contrário, ele deve envolver-se, deve trabalhar na política e pela política. Os Pastores consideram que é uma missão especial. Trabalhar para o bem comum é um dever do cristão leigo. Como os cristãos leigos devem se portar diante das autoridades políticas? As igrejas Evangélicas apontam para outro dever do cidadão frente à política: colaborar com os poderes instituídos para o bem da sociedade. Assim, os cidadãos devem reconhecer, respeitar e se submeterem às autoridades legítimas. Com relação à submissão, Romanos nos traz uma orientação: “Cada qual seja submisso às autoridades constituídas, porque não há autoridade que não venha de Deus; as que existem foram instituídas por Deus” (Rm 13,1).
  • 16. Diante dessa realidade, podemos afirmar que cada cristão é corresponsável pela política do seu bairro, cidade, estado e país e, por conseguinte, pelo bem comum. Essa corresponsabilidade comporta, além de muitos outros deveres, o exercício do direito de voto e a defesa do país. Defender o país significa votar bem, com consciência e segundo os princípios morais. O cristão não deve rechaçar o político, mas colaborar para com ele, estabelecer uma relação de parceria, de alguém que cobra e que se mostra presente. O cidadão cristão deve, acima de tudo, rezar pelos políticos e não aceitar, em hipótese nenhuma, o enfraquecimento da moral cristã por parte dos representantes do povo.
  • 17. Quando os cristãos NÃO devem obedecer às autoridades políticas? Que a obediência às autoridades políticas legitimamente constituídas é um dever de todos os cidadãos, disso não se tem dúvida. Contudo, essa obediência não pode ser vivida cegamente, isso seria um grande perigo. Os estudos feitos por Cristões Evangélicos através da bíblia sagrada apresentam uma posição bastante contundente para aqueles casos em que são criadas prescrições “contrárias às exigências de ordem moral, aos direitos fundamentais das pessoas ou aos ensinamentos do Evangelho”. Nesse caso, o cristão não apenas pode não as seguir, mas está obrigado a. Em suma, a obediência deve estar sempre pautada pela moral do Evangelho. É justamente por isso que faz parte da missão da Igreja pronunciar “um juízo moral, mesmo acerca das realidades que dizem respeito à ordem política, sempre que os direitos fundamentais da pessoa ou a salvação das almas o exigirem” .
  • 18. Qual o papel próprio da política tendo como princípio o pensamento cristão? Em primeiro lugar, “a comunidade política tem o dever de honrar a família”, protegendo essa fundamental instituição para sociedade. Além disso, a classe política deve esmerar-se para garantir a liberdade de o indivíduo em “fundar um lar, ter filhos e educá-los de acordo com as suas próprias convicções morais e religiosas. Outro aspecto essencial que a comunidade política deve promover é a liberdade individual de professar a fé. Os pais têm o direito de transmitir sua fé e educar nela os seus filhos, com os meios e as instituições necessárias. Deve respeitar também o direito à propriedade privada e a liberdade de se obter um trabalho. Sem falar do direito aos cuidados médicos, a assistência segurança pública.
  • 19. Bom, todas as orientações que a Igreja Evangélica dá aos seus fiéis na esfera política é clara e direta. Caso essas orientações não encontrem consonâncias com a realidade, é preciso que cada cristão se questione seriamente. O que pode ter acontecido? Em que ponto da ferrovia o trem se descarrilhou? Por que a política está desse jeito tão suja? estudiosos por meio de um questionamento, dá-nos uma preciosa pista: “Não será por que os cristãos se envolveram na política sem espírito evangélico?”. Algumas provocações Aproveito para lançar mais duas perguntas bem provocadoras: que tipo de cristão nós estamos sendo na política? Estamos elegendo políticos que se comprometem em defender a moral e os bons costumes?.
  • 20. A cada pleito eleitoral é comum observarmos entre a comunidade cristã as polarizações no que concerne a participação política da igreja. Para muitos não existe a diferenciação entre ser politizado e politiqueiro. Alguns, a cada nova eleição trabalham tão ferrenhamente para alcançar seus objetivos “políticos” que, não raras vezes, esquecem seu compromisso com Cristo e Sua Palavra; outros, por sua vez, crêem não ter nenhuma responsabilidade político-social com sua comunidade, sua cidade e sua nação, entendendo que irmãos que se “misturam” com política estão fora da direção de Deus e até “caindo” da graça. Um erro é omitir-se politicamente, outro é a participação indevida do cristão com ideologias ou práticas que são contrárias à nossa fé e os padrões de comportamento cristão (Salmo 1.1; Amós 3.3). De acordo com o Dicionário Eletrônico Michaelis, eis a definição de política:
  • 21. política s. f. 1. Arte ou ciência de governar. 2. Aplicação desta arte nos negócios internos da nação (política interna) ou nos negócios externos (política externa). 3. Prática ou profissão de conduzir negócios políticos. 4. Conjunto dos princípios ou opiniões políticas. 5. Astúcia, maquiavelismo. 6. Cerimônia, cortesia, urbanidade. No grego, temos as palavras "politeía" – aparecendo 2 vezes no NT grego, traduzida por comunidade, "pólis" – aparecendo 162 vezes no NT grego, traduzida por cidade, e "polítês" – aparecendo 171 vezes no NT grego, traduzida por cidadãos, concidadãos e próximo. Então, fazer política, é gerir os negócios públicos, representar o povo. 2. CONSIDERAÇÕES
  • 22. 2. CONSIDERAÇÕES Polarizações a parte, creio que Bíblia apresenta orientações com relação à participação política da igreja no contexto em que vive. Vejamos algumas considerações; • Deus se importa com o estado “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao Senhor; porque na usa paz vós tereis paz.” Jeremias 29.7 “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda a piedade e respeito.” 1 Timóteo 2.1-3 “Orai pela paz de Jerusalém! Sejam prósperos os que te amam.” Salmo 122.6 • Política não é pecado “Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança.” Provérbios 11.14
  • 23. • Cada um dará conta de si – Gl 6.7; 2 Co 5.10 • É dever do povo de Deus orar e agir – Ne 4.9 – Ex. Gideão - porque? O inimigo não para – 2 Ts 2.3-9; 1 Jo 4.3 – A igreja não está isenta dos problemas atuais, e não podemos nos omitir em relação ao sofrimento de toda a nação. 3. NA ATUAÇÃO POLÍTICA NÃO PODE HAVER: • Comprometimento de nossa obediência à Palavra de Deus. • Entretecimento do Espírito Santo que habita em nós. • Não comprometer a Igreja de Jesus Cristo com envolvimentos que ela não pode dizer “sim” 4. QUEM É A IGREJA? Nós não somos um “povinho” nem objeto de manipulação de ninguém. Somos, sim, sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16) – leia Deuteronômio 28.13
  • 24. 5. A POLÍTICA CONFORME NOS APRESENTA A BÍBLIA. Os 10 mandamentos (Êxodo 20) tornaram-se uma espécie de constituição em Israel. As leis que nos regem são feitas por homens e seria salutar que esses homens fossem comprometidos com Deus, portanto, o voto, que é como uma procuração para que alguém fale em nosso lugar, nossa representação, deve ser efetuado com muita responsabilidade. Não são poucos em nossos dias os que vendem literalmente seus votos, sem a menor responsabilidade, como um ato mercenário. Mas em quem votar? A Bíblia diz: “Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.” Gálatas 6.10 “...homem estranho, que não seja dentre os teus irmãos, não estabelecerás sobre ti, e sim um dentre eles. "Deuteronômio 17.15b leia os versículos 14-20 . Algum dos personagens bíblicos estavam envolvidos com a política? Vejamos: • Moisés, legislador; Ester, rainha; Melquisedeque, rei e sacerdote; Neemias, copeiro do rei, José de Arimatéia, senador honrado (Mc 15.43). • Quem outorgou o título de rei à Davi? Deus; porém também usou vasos humanos (1 Sm 16.1,13; 2 Sm 5.1-3). • Deus nos deu sabedoria para fazer o bem – Tiago 4.17
  • 25. • E aos “amigos do evangelho”? leia 2 Pe 2.3 – Cuidado para não negociar o seu voto e colocar um ímpio sem o temor de Deus no poder – Provérbios 25.26. Em minha opinião, é preferível votar em um irmão, realmente comprometido com Deus e seu trabalho, do que pactuar com a impiedade por dinheiro – Provérbios 29.2. 6. COMO DEVE SER O IRMÃO CANDIDATO? “Abre a boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados. Abre a boca, julga retamente e faze justiça aos pobres e aos necessitados.” Provérbios 31.8,9 Este irmão deve ter convicção de sua fé, e também ser observador da Palavra de Deus (Js 1.8,9), ter capacidade para exercer o cargo público que pretende. Outros textos para leitura: Salmo 33.12; Malaquias 3.18.
  • 26. O cristão e o compromisso de envolver-se na política Seja o vosso sim, sim; e o vosso não, não! Quando Jesus falou à multidão, no Sermão da Montanha, Ele orientou os que estavam presentes: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mt 5,37). Essa ordem do Mestre, que se estende e ecoa através do tempo e chega aos nossos dias, porta como mensagem central a coerência. Ou seja, o compromisso responsável de associar, principalmente dentro da política, o conteúdo das palavras, dos ideais, dos princípios norteadores da vida, das ações concretizadas na vivência do cotidiano. O sim apenas pode ser sim, e o não apenas pode ser não. Uma exortação tão clara e direta é atualíssima, se, como cristãos, introjetarmos um olhar sobre a política e nossa relação com esse aspecto de nossa vivência comunitária e humana. A política no Brasil, não por definição, mas por constatação histórica e social, é vinculada às práticas dissimuladas, volúveis, personalistas e incoerentes.”. O sim pode ser sim, pode ser não ou pode ser talvez. O não pode ser não, pode ser sim ou pode ser talvez. O que se diz pode não ser o que se expressa, e o que se expressa não contém o que se diz. A “coerência” vivida na política segue uma definição própria, específica e, às vezes, deturpada. Sobre a nossa política, uma figura de relevância na história recente afirmou: “Na política, o feio é perder
  • 27. Somos chamados a ser sal da terra e luz do mundo Diante disso, talvez fosse coerente que as pessoas de bem se afastassem de tais ambientes, de tais esquemas, dessa estrutura que, de tantas formas e meios, viabiliza a deturpação da ideia de coletividade e de trabalho para o bem comum. No afã do senso comum, poderia se perpetuar a máxima do “não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe”. Essa ação até pode ser aceitável para as pessoas de bem, mas não para os cristãos, exatamente por uma questão de coerência. No mesmo Sermão da Montanha, disse Jesus: “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa” (Mt 5, 13-15). Ou seja, por força da natureza de nosso seguimento a pessoa de Jesus, não podemos dar de ombros para a realidade político-social, pois somos chamados a ser sal e luz. Temos de, onde estivermos, levar sabor ao que está insípido e dissipar as trevas com a luz emanada de Cristo por meio de nós. Um dos campos mais carentes dessa presença, seguramente, é o da política.
  • 28. A responsabilidade e a própria consciência A presença do cristão na política se dá de múltiplas formas, sendo a carreira na política a de menor expressividade. O Congresso Nacional é composto por 594 políticos (deputados federais e senadores) incumbidos de representar os 209 milhões de brasileiros, numa proporção de 1 político para 351.852 pessoas. Isso nos leva a afirmar: o meio mais eficaz de contribuirmos para o saneamento de nossa política nacional é sermos coerentes. Comprometa-se com sua consciência, com sua identidade e forma de vida. Comprometa-se com o seu chamado, com sua vocação à santidade. Pesquise, debata, escute as propostas do seu candidato. Não vote por conveniências pessoais, mas por convicção. Após o voto, acompanhe o mandato de seus representantes, interpele-os se se desviarem de seus compromissos de campanha. Você tem o dever de prestar contas de seus votos a cada quatro anos, quando vai comparecer diante das urnas mais uma vez.
  • 29. CONCLUSÃO Comprometa-se e seja coerente Se o seu voto, por desleixo, inconsequência, descompromisso ou pior, por corrupção (em troca de uma vantagem pessoal) elegeu um corrupto, que atuou contra os recursos da saúde, da educação, da segurança, que agiu contra a vida humana, dos nascituros ou na senescência, que aliou-se aos que se esbravejam como inimigos de Cristo e da Sua Igreja, você tem uma parcela direta de responsabilidade. Tal como Pilatos, por mais que você ou eu “lavemos as mãos”, o sangue dos inocentes ainda clama ao céu. Comprometa-se, meu irmão. Seja coerente! Seja sal e luz. Se, na última eleição, você foi ludibriado ou mesmo equivocado em sua escolha, peça a Deus o auxílio do Espírito Santo e aja com discernimento. Não somos cristãos apenas nos cultos e encontros religiosos, mas sim 24 horas por dia. E o seremos também nas dinâmicas que se vinculam à política.