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Salvação: Uma obra
 de Deus somente
Sumário


Prefácio ............................................................................................................... 3
Capítulo I - Totalmente incapazes ....................................................................... 4
Capítulo II - Escolhidos por Deus ........................................................................ 7
Capítulo III - Escolhidos em Cristo .................................................................... 11
Capítulo IV - Um chamado irresistível ............................................................... 15
Capítulo V - Guardados por Deus...................................................................... 17
Resumão e Aplicação ........................................................................................ 21




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Prefácio

Nosso Senhor Jesus Cristo, nos seus últimos dias na terra antes de ascender os
céus, nos deixou um mandamento “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as
nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os
a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.19-20). Dentro
desse mandamento há uma ordem de ensinar “todas as coisas que vos tenho
ordenado”, um mandamento esquecido por muitos, porém pela Graça de Deus
esse pequeno livro tem o objetivo de tentar corrigir isso, e obedecer a ordem de
Nosso Mestre.
O Objetivo principal desse livro é falar sobre a Salvação do homem, e mostrar que
a Bíblia nos ensina que esse milagre ocorre apenas pela ação de Nosso Deus,
devendo ser dado a Ele todo nosso Louvor, pois, “ao SENHOR pertence a
Salvação” (Jonas 2.9).


Ivan Carlos Parecy Junior




                                        3
Capítulo I - Totalmente incapazes

“Pode acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então,
poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.” (Jeremias 13.23)


Há uma parábola africana bem interessante que gostaria de contar brevemente:
“Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha fazer um pedido: "Sapinho, você poderia me carregar até a outra
    margem deste rio tão largo?" O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me
                            picar, eu vou ficar paralizado e vou afundar."
         Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos."
Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas,
                               enquanto nadava para atravessar o rio.
                      No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo.
    Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião
                                    e perguntou: "Por quê? Por quê?"
    E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."1


Assim como o escorpião dessa história o homem não é capaz de agir contrário a
sua própria natureza. Por mais que lavássemos um porco, ele não deixará de
gostar de se sujar na lama e certamente faria isso na primeira oportunidade.
Assim também é em relação ao homem.
Quando olhamos para a Palavra de Deus, vemos que ela fala que a natureza do
homem é má: “Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na
terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;” (Gênesis 6.5)
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da
imundícia” (Isaías 64.6). Essa não é a opinião que o mundo tem sobre o homem,
um famoso pensador suiço dizia “que o homem nasce bom e a sociedade o
corrompe”2, mas se o homem é bom então quem corrompeu a sociedade?
Quando          compreendemos            a   real      condição   do   homem,   também   devemos
compreender que as escolhas do homem não podem ser diferentes da sua
natureza, como diz Jeremias “Pode acaso, o etíope mudar a sua pele ou o


1
    Fonte: http://www.escorpiao.vet.br/parabola.html
2
    Frase do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau
                                                         4
leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a
fazer o mal.” (Jeremias 13.23). Muitas pessoas creem que o homem tem uma
liberdade de escolher entre o bem e o mal, a essa liberdade os homens dão o
nome de “livre-arbítrio”, mas não é isso que a Bíblia nos ensina, pelo contrário
nossas escolhas não podem ser livres da corrupção de nosso sujo coração.
A essa escravidão a nossa natureza pecaminosa, que nos torna incapaz de fazer
uma escolha boa, os teólogos chamam de “Depravação Total”.
Portanto para entendermos a Salvação do homem é importante entender que o
homem é incapaz de salvar a si mesmo, a Bíblia nos ensina que pela nossa
terrível condição em pecado não poderíamos escolher servir a Deus, pois
naturalmente somos inimigos de Deus.
Vejamos mais alguns textos bíblicos que reforçam essa ideia
“como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há
quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem
faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a
língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm
cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue,
nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz.
Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, sabemos que tudo o que a lei diz,
aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável
perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em
razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se
manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de
Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem;
porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,”
(Romanos 3.10-23)


“Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda,
se há quem busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam;
não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Salmo 14.2-3)


Aplicação:
Que diferença faz na minha vida aprender que o homem é mau, e incapaz de
escolher o caminho correto?

                                         5
Bom, há algumas coisas práticas em meditarmos sobre isso. Primeiro isso nos
mostra como devemos nos aproximar de Deus, não orgulhosos de nossa
condição, mas de modo humilde “Bem-aventurado os humildes de espírito”
(Mateus 5.3).
Segundo, isso explica a causa do mal no mundo, o mal na sociedade não
acontece porque nossas leis são injustas ou porque se investe pouco em
educação, ainda que essas coisas possam dar uma “melhorada” na sociedade, a
causa do mal da sociedade é o homem “Mas o que sai da boca vem do coração, e é
isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios,
homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.”
(Mateus 15.18-19).
Além disso, é pelo homem ser naturalmente mal que nossos filhos precisam de
disciplina, “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina
o corrigira” (Provérbios 22.15). Porque nossa natureza é naturalmente corrupta
precisamos de disciplina, mas é importante destacar algo a esse respeito, a
disciplina corrige, mas não muda a nossa natureza, ela corrigi as consequências,
mas não a causa do problema.
Depois de tudo isso fica uma pergunta, se o homem não pode naturalmente
escolher a Deus, como existem pessoas que O servem, a Bíblia fala de pessoas
assim, muitos que podem estar lendo esse livro podem ser pessoas convictas de
que foram salvas, mas se essa Salvação não vem de minha escolha, de onde vem
ela então? A resposta para essa pergunta veremos no próximo capítulo.




                                          6
Capítulo II - Escolhidos por Deus


“Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vos
outros...”(João 15.16)

No capítulo anterior vimos que a condição do homem é tão ruim que o homem
não poderia escolher a Deus. Porém se existem pessoas que seguem a Deus e
essas pessoas não poderiam naturalmente ter escolhido servir a Deus só nos
sobra a alternativa de que o próprio Deus escolheu essas pessoas, e é justamente
isso que a Bíblia nos ensina:


“Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim...” (João 6.37)


“Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vos
outros...”(João 15.16)

“...não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi,...” (João 15.19)

“assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo...” (Efésios 1.4)

“porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem
conforme a imagem do seu Filho” (Romanos 8.29)

“logo, tem Ele misericórdia de quem quer e também endurece quem lhe apraz.”
(Romanos 9.18)

“Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu
as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas
humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a
nada as que são;” (1 Coríntios 1.26-28)



Porém é necessário aprendermos mais uma coisa sobre essa escolha, que ela não
se baseia em qualquer característica nossa, por isso quando os teólogos falam
sobre Deus ter escolhido seu povo, desde a eternidade, sem haver nada de
especial nessas pessoas, esses teólogos usam o termo “eleição incondicional”.
Vamos raciocinar um pouco, a escolha de Deus não poderia se basear em nada
que houvesse no homem, porque todos os homens são maus. Além disso, a
                                           7
Salvação de Deus é pela graça “Porque pela graça sois salvos” (Efésios 2.8), ou
seja, um favor que não merecemos, portanto se Deus escolhesse seu povo por
haver algo de especial neles a Salvação não seria pela graça, mas pelo nosso
merecimento, e não haveria motivo de agradecermos a Deus por que nesse caso
Ele estaria fazendo apenas sua obrigação.
Também é importante salientar que Deus não escolheu seu povo porque previu
que esse povo creria nele, existem aqueles que defendem isso usando textos
bíblicos como esses “eleitos segundo a presciência de Deus Pai”(1 Pe 1.2).
“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem
conformes a imagem de seu Filho”. Nesses textos a Bíblia fala sobre a presciência
(um conhecimento prévio) e de conhecer de antemão, mas ela não fala em
nenhum momento que esse conhecer se refere a conhecer as obras futuras de
alguém e com base nisso escolher essa pessoa, concluir isso é ir muito além do
texto. Devemos fugir desse tipo de interpretação que novamente faz a Salvação
estar baseada em algo no homem, e como discutido anteriormente se fosse assim
a Salvação não seria pela Graça.
Para entender esses versículos temos que ver como a Bíblia usa a Palavra
conhecer, vejamos esse exemplo: “Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos,
mas o caminho dos ímpios perecerá” (Salmo 1.6) Certamente se pensássemos no
sentido que usamos a palavra conhecer, Deus conhece o caminho de todos, tanto
justos como ímpios, mas uso do termo conhecer na Bíblia muitas vezes se refere
ao relacionamento especial de Deus com seu Povo, do amor d’Ele pelo seu Povo.
Com base nisso devemos entender que Deus escolhe aqueles que ele amou, sem
haver neles nada de especial, mas simplesmente porque Ele é misericordioso.
Apesar de esse ser o ensino da Palavra, muitos se opõem a esse ensino, o próprio
Apóstolo Paulo sabia dessa oposição, não é atoa que ele disse: “Tu, porém, me
dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade? Quem
és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a
quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa,
para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?” (Romanos
9.19-21). O apóstolo coloca cada um em seu lugar, quem somos nós para
questionarmos nosso Criador? Aquele que nos criou não tem direito de fazer com
sua criação aquilo que Ele bem entender? “porque Deus é maior do que o homem.”
(Jó 33.12). “Todos os moradores da terra são por Ele reputados em nada; e

                                        8
segundo a sua vontade, ele opera com o exército dos céus e com os moradores da
terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel
4.35).
Visto que a Bíblia ensina que Deus escolhe o homem, algumas pessoas
questionam que sendo assim não é necessário evangelizarmos. A Bíblia ensina as
duas coisas, que Deus salva o homem e que devemos pregar o evangelho, pois é
por meio da pregação do evangelho que Deus salva o seu povo. “aprouve a Deus
salvar os que creem pela loucura da pregação” (1 Coríntios 1.21). Prestemos
atenção nesse versículo, é Deus quem salva, e para isso Ele usa um meio, e esse
meio é a pregação.


Aplicação


O que muda na minha vida de eu aprender que é Deus que escolhe seu povo?
Se você odeia o pecado, se preocupa com o pecado na igreja, sonha com a justiça
de Deus, sente fome quando não se alimenta com a Palavra de Deus, ama
principalmente aqueles que também têm esse desejo, então, sendo essas
características que a própria Bíblia coloca como característica do verdadeiro
cristão3 cabe a ti se prostrar ainda mais diante de Deus, pois não foi você que
escolheu esse caminho, mas o próprio Deus, que o amou desde a eternidade,
afinal nós o amamos porque “Ele nos amou primeiro”(1 João 4.19). Saber isso deve
lhe trazer humildade de saber que não há nenhum mérito em você, mas que você
foi salvo da condenação apenas pelo amor incondicional d’Ele.
Caso você ainda se diverte no pecado, não cabe a você ficar pensando se você foi
ou não eleito por Deus, mas há esperança de que se você se lançar
verdadeiramente na presença d’Ele você será salvo, sabendo que isso só
aconteceu porque o próprio Espírito de Deus mudou seu coração, e somente a
Deus deve ser dado todo o louvor. “Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim;
e o que vem a mim, de modo nenhum lançarei fora” (João 6.37).
Saber da eleição de Deus também nos dá esperança na evangelização. Se
dependesse da escolha do homem, o trabalho seria muito penoso, pois como
poderíamos convencer homens pecadores a mudar seus caminhos que lhes são
tão agradáveis? Além disso, sempre cairia sobre nós o peso de pregarmos e não

3
    Para saber mais sobre as características dos verdadeiros cristão, leia a epístola de 1 João.
                                                               9
vermos as pessoas convertidas, sempre nos sentiríamos frustrados. Mas saber
que é Deus quem salva nos da esperança de ver ser salvo mesmo o pior dos
pecadores, de ter ousadia para pregar nas cidades mais entregues ao pecado,
porque “não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua
misericórdia.” (Romanos 9.16). Louvado seja o Nosso Deus por isso.
Agora, há algo mais para refletirmos. A Bíblia ensina que Deus é justo, ele não
poderia simplesmente ignorar o pecado, também ensina que Ele é santo e não
pode simplesmente ter comunhão com nós pecadores. Algo é necessário para que
Deus possa perdoar aqueles que Ele escolheu e continuar sendo justo. Como isso
pode ser possível? Veremos isso no próximo capítulo.




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Capítulo III - Escolhidos em Cristo

“Ela dará a luz a um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu
povo dos pecados deles” (Mateus 1.21)


No último capítulo vimos que Deus escolhe o seu povo, porém uma pergunta foi
deixada no ar. Como Deus pode salvar seu povo e continuar sendo justo? Talvez
nem todo mundo tenha compreendido porque o fato de Deus salvar o seu povo o
tornaria injusto, por isso vamos usar uma historinha para ilustrar isso.
Vamos imaginar que um assassino esta de frente a um juiz, esse assassino
desrespeitou uma lei do país onde ele morava. Nesse país a pena para o
assassinato era a pena de morte. Portanto se o juiz é justo, se a lei do país diz
que quem assassina deve morrer, cabe ao juiz condenar esse homem a pena de
morte. Porém imaginem que o juiz diga assim “Eu sei que você descumpriu a lei,
mas se você simplesmente se arrepender eu declaro você inocente, porque eu sou
um juiz misericordioso”. Perceberam que fazendo isso o juiz não seria um juiz
justo.
A Bíblia ensina que “a alma que pecar essa morrerá” (Ezequiel 18.4). Porém ao
mesmo tempo há promessas de perdão em todo tempo na bíblia “Vinde, pois, e
arrazoemos diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata
eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o
carmesim, se tornarão como a lã”. (Isaías 1.18). Mas como Deus pode perdoar sem
ser injusto?
Na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, o apóstolo responde essa pergunta:
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente,
por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs
no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por
ter Deus na sua tolerância, deixado impune os pecados anteriormente cometidos;
tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo
ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.23-26).
O texto citado anteriormente, não é tão simples de se entender. Porém podemos
entender que por meio de Cristo, Deus pode salvar o seu povo e continuar sendo
justo, porque Cristo pagou o preço, sofreu a punição que merecíamos pelos
nossos pecados “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um

                                        11
andava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós
todos.” (Isaías 53.6)
Resumindo tudo que vemos até agora podemos dizer que: O homem é incapaz de
se salvar e de escolher servir a Deus; o próprio Deus escolheu o seu povo; e Deus
salvou o seu povo por meio da obra de Cristo na cruz.
Compreendendo essas coisas, segue-se necessariamente que Cristo não morreu
por todos os homens da humanidade, mas apenas por aqueles que desde a
eternidade o Pai escolheu. Os teólogos chamam isso de “expiação limitada”.
Vejamos alguns textos que falam que Cristo salvou o seu povo, que Ele salvou
muitos (não todos), que ele deu a vida pela sua igreja:


“Ela dará a luz a um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu
povo dos pecados deles” (Mateus 1.21).


“com seu conhecimento justificará a muitos, porque a iniquidade deles levara sobre
si... ...levou sobre si o pecado de muitos” (Isaías 53-11,12)


“a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.” (Atos 20.28).


“Como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,” (Efésios
5.25).


Podemos encontrar alguns textos bíblicos que falam de Cristo salvar a todos, ou
todo o mundo. Porém esses textos não discordam daquilo que aprendemos até
aqui, quando usamos a palavra todos geralmente não queremos dizer todas as
pessoas do mundo. Por exemplo, imagine que você organiza uma festa de
aniversário, e só falta um convidado, você liga para essa convidado e diz: “Todo
mundo já está aqui”, mas com isso você não se refere a todos os habitantes do
mundo. Na Bíblia esses termos “todos” ou “mundo” se relacionam a todos os tipos
de pessoas, de diferentes raças, homens e mulheres, etc. “Digno és de tomar o
livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para
Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Apocalipse 5.9).
Vamos supor por um momento que Cristo tivesse morrido por todos os pecados
de todas as pessoas do mundo, então eu lhe faria uma pergunta: “Porque todas

                                          12
não foram salvas?” Você poderia dizer: “Porque elas não creram”. Então
poderíamos responder “mas não crer também não é um pecado? se Cristo não
morreu por todos os pecados de alguém como posso ainda confiar na obra
d’Ele?”. Dizer que Cristo morreu por todos é dizer que Cristo não salvou ninguém,
mas de acordo com o que já estudamos, é Deus quem escolhe o homem, Cristo
não se entregou a morte e esperou que aqueles que creem nele sejam salvos, se
fosse assim os homens não seriam salvos pela obra de Cristo e sim pela escolha
deles, nesse caso o homem agradeceria apenas a si mesmo por ter sido esperto e
ter feito a escolha correta e já vimos que o homem é incapaz de fazer essa
escolha. Como temos aprendido a Salvação é uma obra de Deus, e, portanto Deus
entregou Cristo, para morrer e salvar o seu povo apenas.
Vejamos mais um texto bíblico que confirma isso que temos estudado: “Eu sou o
bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Mas vós não credes porque
não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as
conheço, e elas me seguem” (João 10.11, 26-27). Nesse texto Jesus diz que deu a
vida pelas suas ovelhas, e que aqueles que não creem nele não são das suas
ovelhas. Cristo deu a vida d’Ele apenas pelo seu povo, de modo que somos salvos
pela obra d’Ele somente, todos aqueles por quem Cristo morreu serão salvos, e
um dia virão a crer. Cristo não morreu por aqueles que nuca virão a crer n’Ele.
Podemos ter certeza que Cristo não derramou nenhuma gota do seu sangue em
vão.


Aplicação


Aprender que a obra de Cristo foi perfeita, muda o modo com o qual olhamos
para sua obra, sabemos que a obra na cruz foi perfeita de modo que salvou todos
aqueles que foram escolhidos desde a eternidade. Não devemos olhar para Cristo
como um miserável que clama as pessoas para crerem n’Ele, mas como o
vitorioso que comprou o seu povo com o seu sangue. “E a vós outro, que estáveis
mortos pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele,
perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de divida que contra
nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o
inteiramente, encravando-o na cruz; e despojando os principados e as potestades,
publicamente os expôs ao desprezo triunfando deles na cruz.” (Colossenses 2.13-

                                       13
15). Tendo o conhecimento disso, sabemos que toda glória deve ser dada ao
“Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo” (Apocalipse 13.8).
De que modo que aqueles que o Pai escolheu desde a eternidade, pelos quais o
filho morreu virão até Deus? É isso que veremos no próximo capítulo.




                                       14
Capítulo IV - Um chamado irresistível

“Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura,
temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas
que Paulo dizia.” (Atos 16.14).


Para prosseguirmos, é importante ter em mente o que já estudamos,
principalmente aquilo que vimos no primeiro capítulo, sobre a incapacidade do
homem de vir até Deus.
Como então o homem se volta para Deus? Será que Deus arrasta o homem
contra a sua vontade?
O modo como o povo de Deus é chamado é pela palavra de Deus “aprouve a Deus
salvar os que creem pela loucura da pregação” (1 Coríntios 1.21). Nosso dever é
pregar para todos, não podemos saber quem Deus escolheu, porém Deus muda o
coração daqueles que são seus para que eles passem a crer em Cristo.
Vejamos, por exemplo Lídia, a Palavra diz que “o Senhor lhe abriu o coração para
atender às coisas que Paulo dizia.” (Atos 16.14). Paulo pregava a Palavra de Deus,
e foi o próprio Deus que fez com que Lídia atendesse a sua Palavra.
Então assim como de certo modo o chamado de arrependimento é para todos, e
isso os teólogos nomeiam “chamado externo” apenas aqueles que são parte do
Povo de Deus tem o coração transformado de modo a virem a crer em Cristo, a
essa transformação da vontade do homem de tal modo que o homem não possa
negar mais seguir a Cristo os teólogos chamam de “Graça irresistível”. Portanto
Deus não traz o homem contra sua vontade, mas muda a vontade do homem
para que esse possa então seguir a Deus. Sem a transformação de Deus no
homem, esse sempre resistirá a pregação do Evangelho. Não é atoa que oramos
por queridos nossos que não servem a Cristo, pois é o Senhor quem nos diz que
“tirarei seu coração de pedra e lhes darei coração de carne” (Ezequiel 11.19;
36.26). Foi Deus que “resplandeceu em nosso coração, para iluminação do
conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.” (2 Coríntios 4.6). E é Deus
quem nos traz até Cristo “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou, não o
trouxer” (João 6.44).
Assim como pela pregação há um chamado para todos “Chamado externo” Deus
chama de um modo especial àqueles que são seus eleitos, a esse chamado dos

                                        15
eleitos os teólogos dão o nome de “chamado interno”. É desse chamado que Paulo
fala quando diz: “E aos que predestinou, a esses também chamou;” (Romanos
8.30). Ou seja, serão chamados pelo próprio Deus, todos aqueles que foram
escolhidos desde a eternidade. Por meio da pregação da Palavra os eleitos de
Deus terão o coração por Deus transformado, e se prostrarão perante Ele.
Tentando resumir o que foi dito, apesar da palavra de Deus ser proclamada a
muitos (chamado externo), nem todos ouvirão a Palavra (chamado interno).
“Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mateus 22.14). Mas as
ovelhas de Cristo pela qual o Bom Pastor deu a própria vida ouvirão a sua voz
porque “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem”
(João 10.27).


Aplicação

Assim como tudo que aprendemos até agora, aprender que é Deus que muda o
coração do homem para que esse possa crer nos leva a exaltar ainda mais a Deus
e se humilhar ainda mais na presença d’Ele. Cabe a todos nós cumprir a Palavra
de Deus e pregar a todos os homens, porém apenas aqueles que Ele escolheu
desde a eternidade crerão n’Ele por ação d’Ele somente, de modo que se
pregarmos e alguém se converter, toda Glória deve ser dada a Deus somente, pois
Ele “nos chamou para sua própria glória e virtude” (2 Pedro 1.3) “A Ele, glória pelos
séculos dos séculos. Amém.”(2 Timóteo 4.18).
Após sermos salvos, há uma jornada pela frente, será que podemos estar certos
de que vamos seguir nela até o fim? Será que se manter nela depende de nós ou
de Deus? Sobre esse assunto falaremos no próximo capítulo.




                                         16
Capítulo V - Guardados por Deus

“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar
com exultação, imaculados diante da sua glória,” (Judas 24).


Até aqui vemos que o homem é incapaz de escolher a Deus, que Deus escolheu
seu povo, os redimiu pelo sangue de Cristo e os transformou de modo que eles
viessem a crer. Porém, após seguirmos a Cristo, não somos levados de modo
imediato ao céu, há toda uma caminhada, uma peregrinação até o último dia de
nossa vida. E essa caminhada, depende de quem? Será que depende de nós nos
mantermos até o fim? Poderemos tropeçar depois de começarmos a caminhada, e
voltarmos aos caminhos antigos? Será que é verdade que uma vez salvos somos
sempre salvos?
Se olharmos para a igreja veremos muitas pessoas que acabam abandonando a
fé. Alguns veem isso como um sinal de que aquelas pessoas perderam a salvação.
Há ainda outros que pensam que se pecarem, algum pecado que eles considerem
grave, perderam a salvação. Para pensarmos melhor sobre isso, devemos
lembrar-nos do que já estudamos. Vimos até agora que tudo depende da Vontade
de Deus, de modo que se considerarmos que o homem pode perder a salvação
estamos dizendo que manter a salvação do homem depende da vontade humana
apenas, e isso contraria tudo que já aprendemos. Não fomos nós que escolhemos
seguir a Cristo, não dependeu de nós. Fomos salvos pela obra de Cristo somente,
não por nossas obras para confiar de algum modo que nossa salvação
dependesse de nós. Além disso, foi o próprio Deus que mudou nosso coração, nós
não teríamos poder para fazer com que nosso coração de carne voltasse a ser um
coração de pedra. Deus não faz nada pela metade “Estou plenamente certo de que
aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao dia de Cristo Jesus”
(Filipenses 1.6). Deus irá completar a obra no seu povo “E aos que predestinou, a
esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que
justificou, a esses também glorificou” (Romanos 8.30). Podemos estar certos de
que nosso Deus “é poderoso para vos guardar de tropeços e vos apresentar
imaculados diante de sua glória” (Judas 24). Cristo morreu pela sua igreja “para
apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga nem coisa
semelhante, porém santa e sem defeito.” (Efésios 5.27). Podemos confiar naquele
que nos diz “Com amor eterno eu te amei” (Jeremias 31.3) Podemos estar certos do
                                        17
cumprimento das promessas de Deus “Conservar-lhe-ei para sempre a minha
graça e, firme com ele, a minha aliança. Farei durar para sempre a sua
descendência; e, o seu trono, como os dias do céu. Se os seus filhos desprezarem a
minha lei e não andarem nos meus juízos, se violarem os meus preceitos e não
guardarem os meus mandamentos, então, punirei com vara as suas transgressões
e com açoites, a sua iniquidade. Mas jamais retirarei dele a minha bondade, nem
desmentirei a minha fidelidade. Não violarei a minha aliança, nem modificarei o
que os meus lábios proferiram.” (Salmo 89.28-34). “se somos infiéis, ele permanece
fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (2 Timóteo 2.13).
Com base em tudo isso, podemos ter certeza de que “uma vez salvos, sempre
salvos”. Porém é necessário ter cuidado com muitos que falam isso como
justificativa para viver no pecado, aqueles que foram salvos tem um novo coração,
o Senhor promete que “Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no
coração lhas inscreverei” (Jeremias 31.33). Cristo nos diz, “Se me amais,
guardarei os meus mandamentos” (João 14.15). A verdadeira salvação é
demonstrada por uma vida diferente e muitos que pensam que são salvos, na
verdade nunca foram salvos.
Uma pergunta pode ficar, mas aqueles que abandonam a fé? O Apóstolo João nos
responde isso “Eles saíram do nosso meio; entretanto não eram dos nossos; porque
se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia eles se foram
para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 João 2.19). Uma
marca do verdadeiro cristão é a perseverança, e aqueles que foram escolhidos e
salvos pelo próprio Deus, irão também permanecer pela obra d’Ele. A essa certeza
de que aqueles que o Senhor salvou permanecerão até o fim, os teólogos dão o
nome de “perseverança dos Santos”.
Há um texto muito usado para defender que o cristão pode perder a salvação, o
texto é esse “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e
provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e
provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram... ”
(Hebreus 6.4-6). Num primeiro momento, esse texto parece estar falando de
pessoas que foram salvas e caíram. Porém de certo modo as pessoas que
participam de uma igreja se tornam participantes de certa forma do Espírito
santo, podem ter visto ou até tido em sua própria vida um milagre, viram pessoas
transformadas pela Graça de Deus, mesmo assim elas podem nunca ter sido

                                        18
salvas. O texto não menciona em nenhum momento que essas pessoas foram
salvas. Continuando nesse texto (nos versos 7 e 8), o autor de Hebreus fala de
dois tipos de solo um que produz erva útil e outro que produz abrolhos, sabemos
pela parábola contada por Cristo que há a semente (Palavra de Deus) que cai na
pedra que são as pessoas que “creem apenas por algum tempo e, na hora da
provação se desviam” (Lucas 8.14). Com base nisso podemos entender que as
pessoas que se desviam são como solo que produz abrolhos, também são como o
solo rochoso da parábola contada por Cristo, que se desviam no momento de
provação (o autor de Hebreus escreveu para cristãos que estavam sendo
perseguidos). Portanto podemos entender que esse texto não defende que alguém
possa perder a salvação, mas que nem todos que estão em uma igreja irão
permanecer até o fim, muitas vezes é apenas o momento de perseguição que
mostra quem são aqueles que “...venceram por causa do sangue do cordeiro e por
causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte não
amaram a própria vida.” (Apocalipse 12.11).
Veremos na Bíblia muitas exortações para perseverarmos na fé, e podemos estar
certos de que os filhos de Deus, escolhidos desde a eternidade, são aqueles que
prestarão atenção nessas exortações porque “As minhas ovelhas ouvem a minha
voz, eu as conheço, e elas me seguem” (João 10.27).
Com conhecimento dessas coisas podemos dizer “Porque eu estou bem certo de
que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do
presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem
qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo
Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8.38-39).


Aplicação

Como poderíamos dormir tranquilos, se manter nossa salvação dependesse
apenas da nossa vontade. Que desespero seria se dependêssemos de nós, pois
“Maldito o homem que confia no homem” (Jeremias 17.5). Porém podemos
descansar tranquilos, sabendo que a salvação depende dele “Bendito o homem
que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR” (Jeremias 17.7). Descansar
não significa ficar tranquilo para pecar, pois aqueles que foram salvos por ele o
amam e por isso guardam os seus mandamentos, os eleitos são aqueles que

                                       19
vivem pela fé, sabendo que nada depende de suas forças, e que só tem motivos
para louvar o nosso Deus na certeza de que para suas ovelhas “Eu lhes dou a
vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João
10.28).




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Resumão e Aplicação

No primeiro capítulo vimos sobre aquilo que é chamado “depravação total”, a total
incapacidade do homem de servir a Deus, de escolher servi-lo. No segundo
capítulo vimos que é Deus que escolhe o seu povo, e não faz essa escolha por
nenhuma característica especial deles, mas somente porque ele é misericordioso;
a essa escolha chamamos de “eleição incondicional”. No capítulo três vimos que
para salvar aqueles que Deus escolheu, ele enviou a Cristo para morrer por seu
povo, a esse sacrifício de Cristo pelo seu povo dá-se o nome de “expiação
limitada”. Depois vimos que Deus transforma o coração daqueles por quem Cristo
morreu, os chamando de um modo irresistível, essa é a chamada “graça
irresistível”. E por último vimos que o próprio Deus guardará até o fim o seu
povo, a isso chamamos de “Perseverança dos Santos”.
Do começo ao fim vimos que a Salvação é uma obra de Deus somente, por isso
podemos dizer que ao “SENHOR pertence a salvação!” (Jonas 2.9) e somente a ele.
Não há mérito nenhum em nós. O que tudo isso deve produzir em nossa vida?
Saber disso deve nos levar a se humilhar na presença de nosso Deus, nos leva a
não ter nada do que se orgulhar, pois “que tens tu que não tenhas recebido? E, se
o recebeste, por que te vanglorias, como se não tiveras recebido” (1 Coríntios 4.7)
“Porque d’Ele, e por meio d’Ele, e para Ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória
eternamente, Amém!” Portanto “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1
Coríntios 1.31).




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Salvação obra de deus somente

  • 1. Salvação: Uma obra de Deus somente
  • 2. Sumário Prefácio ............................................................................................................... 3 Capítulo I - Totalmente incapazes ....................................................................... 4 Capítulo II - Escolhidos por Deus ........................................................................ 7 Capítulo III - Escolhidos em Cristo .................................................................... 11 Capítulo IV - Um chamado irresistível ............................................................... 15 Capítulo V - Guardados por Deus...................................................................... 17 Resumão e Aplicação ........................................................................................ 21 2
  • 3. Prefácio Nosso Senhor Jesus Cristo, nos seus últimos dias na terra antes de ascender os céus, nos deixou um mandamento “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28.19-20). Dentro desse mandamento há uma ordem de ensinar “todas as coisas que vos tenho ordenado”, um mandamento esquecido por muitos, porém pela Graça de Deus esse pequeno livro tem o objetivo de tentar corrigir isso, e obedecer a ordem de Nosso Mestre. O Objetivo principal desse livro é falar sobre a Salvação do homem, e mostrar que a Bíblia nos ensina que esse milagre ocorre apenas pela ação de Nosso Deus, devendo ser dado a Ele todo nosso Louvor, pois, “ao SENHOR pertence a Salvação” (Jonas 2.9). Ivan Carlos Parecy Junior 3
  • 4. Capítulo I - Totalmente incapazes “Pode acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.” (Jeremias 13.23) Há uma parábola africana bem interessante que gostaria de contar brevemente: “Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio. O escorpião vinha fazer um pedido: "Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?" O sapo respondeu: "Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralizado e vou afundar." Disse o escorpião: "Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos." Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio. No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão no sapo. Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou: "Por quê? Por quê?" E o escorpião respondeu: "Por que sou um escorpião e essa é a minha natureza."1 Assim como o escorpião dessa história o homem não é capaz de agir contrário a sua própria natureza. Por mais que lavássemos um porco, ele não deixará de gostar de se sujar na lama e certamente faria isso na primeira oportunidade. Assim também é em relação ao homem. Quando olhamos para a Palavra de Deus, vemos que ela fala que a natureza do homem é má: “Viu o SENHOR que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração;” (Gênesis 6.5) “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia” (Isaías 64.6). Essa não é a opinião que o mundo tem sobre o homem, um famoso pensador suiço dizia “que o homem nasce bom e a sociedade o corrompe”2, mas se o homem é bom então quem corrompeu a sociedade? Quando compreendemos a real condição do homem, também devemos compreender que as escolhas do homem não podem ser diferentes da sua natureza, como diz Jeremias “Pode acaso, o etíope mudar a sua pele ou o 1 Fonte: http://www.escorpiao.vet.br/parabola.html 2 Frase do filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau 4
  • 5. leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal.” (Jeremias 13.23). Muitas pessoas creem que o homem tem uma liberdade de escolher entre o bem e o mal, a essa liberdade os homens dão o nome de “livre-arbítrio”, mas não é isso que a Bíblia nos ensina, pelo contrário nossas escolhas não podem ser livres da corrupção de nosso sujo coração. A essa escravidão a nossa natureza pecaminosa, que nos torna incapaz de fazer uma escolha boa, os teólogos chamam de “Depravação Total”. Portanto para entendermos a Salvação do homem é importante entender que o homem é incapaz de salvar a si mesmo, a Bíblia nos ensina que pela nossa terrível condição em pecado não poderíamos escolher servir a Deus, pois naturalmente somos inimigos de Deus. Vejamos mais alguns textos bíblicos que reforçam essa ideia “como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; são os seus pés velozes para derramar sangue, nos seus caminhos, há destruição e miséria; desconheceram o caminho da paz. Não há temor de Deus diante de seus olhos. Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus,” (Romanos 3.10-23) “Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.” (Salmo 14.2-3) Aplicação: Que diferença faz na minha vida aprender que o homem é mau, e incapaz de escolher o caminho correto? 5
  • 6. Bom, há algumas coisas práticas em meditarmos sobre isso. Primeiro isso nos mostra como devemos nos aproximar de Deus, não orgulhosos de nossa condição, mas de modo humilde “Bem-aventurado os humildes de espírito” (Mateus 5.3). Segundo, isso explica a causa do mal no mundo, o mal na sociedade não acontece porque nossas leis são injustas ou porque se investe pouco em educação, ainda que essas coisas possam dar uma “melhorada” na sociedade, a causa do mal da sociedade é o homem “Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias.” (Mateus 15.18-19). Além disso, é pelo homem ser naturalmente mal que nossos filhos precisam de disciplina, “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina o corrigira” (Provérbios 22.15). Porque nossa natureza é naturalmente corrupta precisamos de disciplina, mas é importante destacar algo a esse respeito, a disciplina corrige, mas não muda a nossa natureza, ela corrigi as consequências, mas não a causa do problema. Depois de tudo isso fica uma pergunta, se o homem não pode naturalmente escolher a Deus, como existem pessoas que O servem, a Bíblia fala de pessoas assim, muitos que podem estar lendo esse livro podem ser pessoas convictas de que foram salvas, mas se essa Salvação não vem de minha escolha, de onde vem ela então? A resposta para essa pergunta veremos no próximo capítulo. 6
  • 7. Capítulo II - Escolhidos por Deus “Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vos outros...”(João 15.16) No capítulo anterior vimos que a condição do homem é tão ruim que o homem não poderia escolher a Deus. Porém se existem pessoas que seguem a Deus e essas pessoas não poderiam naturalmente ter escolhido servir a Deus só nos sobra a alternativa de que o próprio Deus escolheu essas pessoas, e é justamente isso que a Bíblia nos ensina: “Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim...” (João 6.37) “Não fostes vós que me escolhestes a mim, pelo contrário, eu vos escolhi a vos outros...”(João 15.16) “...não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi,...” (João 15.19) “assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo...” (Efésios 1.4) “porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conforme a imagem do seu Filho” (Romanos 8.29) “logo, tem Ele misericórdia de quem quer e também endurece quem lhe apraz.” (Romanos 9.18) “Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;” (1 Coríntios 1.26-28) Porém é necessário aprendermos mais uma coisa sobre essa escolha, que ela não se baseia em qualquer característica nossa, por isso quando os teólogos falam sobre Deus ter escolhido seu povo, desde a eternidade, sem haver nada de especial nessas pessoas, esses teólogos usam o termo “eleição incondicional”. Vamos raciocinar um pouco, a escolha de Deus não poderia se basear em nada que houvesse no homem, porque todos os homens são maus. Além disso, a 7
  • 8. Salvação de Deus é pela graça “Porque pela graça sois salvos” (Efésios 2.8), ou seja, um favor que não merecemos, portanto se Deus escolhesse seu povo por haver algo de especial neles a Salvação não seria pela graça, mas pelo nosso merecimento, e não haveria motivo de agradecermos a Deus por que nesse caso Ele estaria fazendo apenas sua obrigação. Também é importante salientar que Deus não escolheu seu povo porque previu que esse povo creria nele, existem aqueles que defendem isso usando textos bíblicos como esses “eleitos segundo a presciência de Deus Pai”(1 Pe 1.2). “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho”. Nesses textos a Bíblia fala sobre a presciência (um conhecimento prévio) e de conhecer de antemão, mas ela não fala em nenhum momento que esse conhecer se refere a conhecer as obras futuras de alguém e com base nisso escolher essa pessoa, concluir isso é ir muito além do texto. Devemos fugir desse tipo de interpretação que novamente faz a Salvação estar baseada em algo no homem, e como discutido anteriormente se fosse assim a Salvação não seria pela Graça. Para entender esses versículos temos que ver como a Bíblia usa a Palavra conhecer, vejamos esse exemplo: “Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá” (Salmo 1.6) Certamente se pensássemos no sentido que usamos a palavra conhecer, Deus conhece o caminho de todos, tanto justos como ímpios, mas uso do termo conhecer na Bíblia muitas vezes se refere ao relacionamento especial de Deus com seu Povo, do amor d’Ele pelo seu Povo. Com base nisso devemos entender que Deus escolhe aqueles que ele amou, sem haver neles nada de especial, mas simplesmente porque Ele é misericordioso. Apesar de esse ser o ensino da Palavra, muitos se opõem a esse ensino, o próprio Apóstolo Paulo sabia dessa oposição, não é atoa que ele disse: “Tu, porém, me dirás: De que se queixa ele ainda? Pois quem jamais resistiu à sua vontade? Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?” (Romanos 9.19-21). O apóstolo coloca cada um em seu lugar, quem somos nós para questionarmos nosso Criador? Aquele que nos criou não tem direito de fazer com sua criação aquilo que Ele bem entender? “porque Deus é maior do que o homem.” (Jó 33.12). “Todos os moradores da terra são por Ele reputados em nada; e 8
  • 9. segundo a sua vontade, ele opera com o exército dos céus e com os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Daniel 4.35). Visto que a Bíblia ensina que Deus escolhe o homem, algumas pessoas questionam que sendo assim não é necessário evangelizarmos. A Bíblia ensina as duas coisas, que Deus salva o homem e que devemos pregar o evangelho, pois é por meio da pregação do evangelho que Deus salva o seu povo. “aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1 Coríntios 1.21). Prestemos atenção nesse versículo, é Deus quem salva, e para isso Ele usa um meio, e esse meio é a pregação. Aplicação O que muda na minha vida de eu aprender que é Deus que escolhe seu povo? Se você odeia o pecado, se preocupa com o pecado na igreja, sonha com a justiça de Deus, sente fome quando não se alimenta com a Palavra de Deus, ama principalmente aqueles que também têm esse desejo, então, sendo essas características que a própria Bíblia coloca como característica do verdadeiro cristão3 cabe a ti se prostrar ainda mais diante de Deus, pois não foi você que escolheu esse caminho, mas o próprio Deus, que o amou desde a eternidade, afinal nós o amamos porque “Ele nos amou primeiro”(1 João 4.19). Saber isso deve lhe trazer humildade de saber que não há nenhum mérito em você, mas que você foi salvo da condenação apenas pelo amor incondicional d’Ele. Caso você ainda se diverte no pecado, não cabe a você ficar pensando se você foi ou não eleito por Deus, mas há esperança de que se você se lançar verdadeiramente na presença d’Ele você será salvo, sabendo que isso só aconteceu porque o próprio Espírito de Deus mudou seu coração, e somente a Deus deve ser dado todo o louvor. “Todo aquele que o pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum lançarei fora” (João 6.37). Saber da eleição de Deus também nos dá esperança na evangelização. Se dependesse da escolha do homem, o trabalho seria muito penoso, pois como poderíamos convencer homens pecadores a mudar seus caminhos que lhes são tão agradáveis? Além disso, sempre cairia sobre nós o peso de pregarmos e não 3 Para saber mais sobre as características dos verdadeiros cristão, leia a epístola de 1 João. 9
  • 10. vermos as pessoas convertidas, sempre nos sentiríamos frustrados. Mas saber que é Deus quem salva nos da esperança de ver ser salvo mesmo o pior dos pecadores, de ter ousadia para pregar nas cidades mais entregues ao pecado, porque “não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia.” (Romanos 9.16). Louvado seja o Nosso Deus por isso. Agora, há algo mais para refletirmos. A Bíblia ensina que Deus é justo, ele não poderia simplesmente ignorar o pecado, também ensina que Ele é santo e não pode simplesmente ter comunhão com nós pecadores. Algo é necessário para que Deus possa perdoar aqueles que Ele escolheu e continuar sendo justo. Como isso pode ser possível? Veremos isso no próximo capítulo. 10
  • 11. Capítulo III - Escolhidos em Cristo “Ela dará a luz a um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21) No último capítulo vimos que Deus escolhe o seu povo, porém uma pergunta foi deixada no ar. Como Deus pode salvar seu povo e continuar sendo justo? Talvez nem todo mundo tenha compreendido porque o fato de Deus salvar o seu povo o tornaria injusto, por isso vamos usar uma historinha para ilustrar isso. Vamos imaginar que um assassino esta de frente a um juiz, esse assassino desrespeitou uma lei do país onde ele morava. Nesse país a pena para o assassinato era a pena de morte. Portanto se o juiz é justo, se a lei do país diz que quem assassina deve morrer, cabe ao juiz condenar esse homem a pena de morte. Porém imaginem que o juiz diga assim “Eu sei que você descumpriu a lei, mas se você simplesmente se arrepender eu declaro você inocente, porque eu sou um juiz misericordioso”. Perceberam que fazendo isso o juiz não seria um juiz justo. A Bíblia ensina que “a alma que pecar essa morrerá” (Ezequiel 18.4). Porém ao mesmo tempo há promessas de perdão em todo tempo na bíblia “Vinde, pois, e arrazoemos diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”. (Isaías 1.18). Mas como Deus pode perdoar sem ser injusto? Na carta do apóstolo Paulo aos Romanos, o apóstolo responde essa pergunta: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus na sua tolerância, deixado impune os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus” (Romanos 3.23-26). O texto citado anteriormente, não é tão simples de se entender. Porém podemos entender que por meio de Cristo, Deus pode salvar o seu povo e continuar sendo justo, porque Cristo pagou o preço, sofreu a punição que merecíamos pelos nossos pecados “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um 11
  • 12. andava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.” (Isaías 53.6) Resumindo tudo que vemos até agora podemos dizer que: O homem é incapaz de se salvar e de escolher servir a Deus; o próprio Deus escolheu o seu povo; e Deus salvou o seu povo por meio da obra de Cristo na cruz. Compreendendo essas coisas, segue-se necessariamente que Cristo não morreu por todos os homens da humanidade, mas apenas por aqueles que desde a eternidade o Pai escolheu. Os teólogos chamam isso de “expiação limitada”. Vejamos alguns textos que falam que Cristo salvou o seu povo, que Ele salvou muitos (não todos), que ele deu a vida pela sua igreja: “Ela dará a luz a um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mateus 1.21). “com seu conhecimento justificará a muitos, porque a iniquidade deles levara sobre si... ...levou sobre si o pecado de muitos” (Isaías 53-11,12) “a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue.” (Atos 20.28). “Como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,” (Efésios 5.25). Podemos encontrar alguns textos bíblicos que falam de Cristo salvar a todos, ou todo o mundo. Porém esses textos não discordam daquilo que aprendemos até aqui, quando usamos a palavra todos geralmente não queremos dizer todas as pessoas do mundo. Por exemplo, imagine que você organiza uma festa de aniversário, e só falta um convidado, você liga para essa convidado e diz: “Todo mundo já está aqui”, mas com isso você não se refere a todos os habitantes do mundo. Na Bíblia esses termos “todos” ou “mundo” se relacionam a todos os tipos de pessoas, de diferentes raças, homens e mulheres, etc. “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação” (Apocalipse 5.9). Vamos supor por um momento que Cristo tivesse morrido por todos os pecados de todas as pessoas do mundo, então eu lhe faria uma pergunta: “Porque todas 12
  • 13. não foram salvas?” Você poderia dizer: “Porque elas não creram”. Então poderíamos responder “mas não crer também não é um pecado? se Cristo não morreu por todos os pecados de alguém como posso ainda confiar na obra d’Ele?”. Dizer que Cristo morreu por todos é dizer que Cristo não salvou ninguém, mas de acordo com o que já estudamos, é Deus quem escolhe o homem, Cristo não se entregou a morte e esperou que aqueles que creem nele sejam salvos, se fosse assim os homens não seriam salvos pela obra de Cristo e sim pela escolha deles, nesse caso o homem agradeceria apenas a si mesmo por ter sido esperto e ter feito a escolha correta e já vimos que o homem é incapaz de fazer essa escolha. Como temos aprendido a Salvação é uma obra de Deus, e, portanto Deus entregou Cristo, para morrer e salvar o seu povo apenas. Vejamos mais um texto bíblico que confirma isso que temos estudado: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas... Mas vós não credes porque não sois das minhas ovelhas. As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem” (João 10.11, 26-27). Nesse texto Jesus diz que deu a vida pelas suas ovelhas, e que aqueles que não creem nele não são das suas ovelhas. Cristo deu a vida d’Ele apenas pelo seu povo, de modo que somos salvos pela obra d’Ele somente, todos aqueles por quem Cristo morreu serão salvos, e um dia virão a crer. Cristo não morreu por aqueles que nuca virão a crer n’Ele. Podemos ter certeza que Cristo não derramou nenhuma gota do seu sangue em vão. Aplicação Aprender que a obra de Cristo foi perfeita, muda o modo com o qual olhamos para sua obra, sabemos que a obra na cruz foi perfeita de modo que salvou todos aqueles que foram escolhidos desde a eternidade. Não devemos olhar para Cristo como um miserável que clama as pessoas para crerem n’Ele, mas como o vitorioso que comprou o seu povo com o seu sangue. “E a vós outro, que estáveis mortos pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos; tendo cancelado o escrito de divida que contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; e despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo triunfando deles na cruz.” (Colossenses 2.13- 13
  • 14. 15). Tendo o conhecimento disso, sabemos que toda glória deve ser dada ao “Cordeiro que foi morto antes da fundação do mundo” (Apocalipse 13.8). De que modo que aqueles que o Pai escolheu desde a eternidade, pelos quais o filho morreu virão até Deus? É isso que veremos no próximo capítulo. 14
  • 15. Capítulo IV - Um chamado irresistível “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia.” (Atos 16.14). Para prosseguirmos, é importante ter em mente o que já estudamos, principalmente aquilo que vimos no primeiro capítulo, sobre a incapacidade do homem de vir até Deus. Como então o homem se volta para Deus? Será que Deus arrasta o homem contra a sua vontade? O modo como o povo de Deus é chamado é pela palavra de Deus “aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1 Coríntios 1.21). Nosso dever é pregar para todos, não podemos saber quem Deus escolheu, porém Deus muda o coração daqueles que são seus para que eles passem a crer em Cristo. Vejamos, por exemplo Lídia, a Palavra diz que “o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia.” (Atos 16.14). Paulo pregava a Palavra de Deus, e foi o próprio Deus que fez com que Lídia atendesse a sua Palavra. Então assim como de certo modo o chamado de arrependimento é para todos, e isso os teólogos nomeiam “chamado externo” apenas aqueles que são parte do Povo de Deus tem o coração transformado de modo a virem a crer em Cristo, a essa transformação da vontade do homem de tal modo que o homem não possa negar mais seguir a Cristo os teólogos chamam de “Graça irresistível”. Portanto Deus não traz o homem contra sua vontade, mas muda a vontade do homem para que esse possa então seguir a Deus. Sem a transformação de Deus no homem, esse sempre resistirá a pregação do Evangelho. Não é atoa que oramos por queridos nossos que não servem a Cristo, pois é o Senhor quem nos diz que “tirarei seu coração de pedra e lhes darei coração de carne” (Ezequiel 11.19; 36.26). Foi Deus que “resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo.” (2 Coríntios 4.6). E é Deus quem nos traz até Cristo “Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou, não o trouxer” (João 6.44). Assim como pela pregação há um chamado para todos “Chamado externo” Deus chama de um modo especial àqueles que são seus eleitos, a esse chamado dos 15
  • 16. eleitos os teólogos dão o nome de “chamado interno”. É desse chamado que Paulo fala quando diz: “E aos que predestinou, a esses também chamou;” (Romanos 8.30). Ou seja, serão chamados pelo próprio Deus, todos aqueles que foram escolhidos desde a eternidade. Por meio da pregação da Palavra os eleitos de Deus terão o coração por Deus transformado, e se prostrarão perante Ele. Tentando resumir o que foi dito, apesar da palavra de Deus ser proclamada a muitos (chamado externo), nem todos ouvirão a Palavra (chamado interno). “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos” (Mateus 22.14). Mas as ovelhas de Cristo pela qual o Bom Pastor deu a própria vida ouvirão a sua voz porque “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem” (João 10.27). Aplicação Assim como tudo que aprendemos até agora, aprender que é Deus que muda o coração do homem para que esse possa crer nos leva a exaltar ainda mais a Deus e se humilhar ainda mais na presença d’Ele. Cabe a todos nós cumprir a Palavra de Deus e pregar a todos os homens, porém apenas aqueles que Ele escolheu desde a eternidade crerão n’Ele por ação d’Ele somente, de modo que se pregarmos e alguém se converter, toda Glória deve ser dada a Deus somente, pois Ele “nos chamou para sua própria glória e virtude” (2 Pedro 1.3) “A Ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém.”(2 Timóteo 4.18). Após sermos salvos, há uma jornada pela frente, será que podemos estar certos de que vamos seguir nela até o fim? Será que se manter nela depende de nós ou de Deus? Sobre esse assunto falaremos no próximo capítulo. 16
  • 17. Capítulo V - Guardados por Deus “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória,” (Judas 24). Até aqui vemos que o homem é incapaz de escolher a Deus, que Deus escolheu seu povo, os redimiu pelo sangue de Cristo e os transformou de modo que eles viessem a crer. Porém, após seguirmos a Cristo, não somos levados de modo imediato ao céu, há toda uma caminhada, uma peregrinação até o último dia de nossa vida. E essa caminhada, depende de quem? Será que depende de nós nos mantermos até o fim? Poderemos tropeçar depois de começarmos a caminhada, e voltarmos aos caminhos antigos? Será que é verdade que uma vez salvos somos sempre salvos? Se olharmos para a igreja veremos muitas pessoas que acabam abandonando a fé. Alguns veem isso como um sinal de que aquelas pessoas perderam a salvação. Há ainda outros que pensam que se pecarem, algum pecado que eles considerem grave, perderam a salvação. Para pensarmos melhor sobre isso, devemos lembrar-nos do que já estudamos. Vimos até agora que tudo depende da Vontade de Deus, de modo que se considerarmos que o homem pode perder a salvação estamos dizendo que manter a salvação do homem depende da vontade humana apenas, e isso contraria tudo que já aprendemos. Não fomos nós que escolhemos seguir a Cristo, não dependeu de nós. Fomos salvos pela obra de Cristo somente, não por nossas obras para confiar de algum modo que nossa salvação dependesse de nós. Além disso, foi o próprio Deus que mudou nosso coração, nós não teríamos poder para fazer com que nosso coração de carne voltasse a ser um coração de pedra. Deus não faz nada pela metade “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completa-la até ao dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1.6). Deus irá completar a obra no seu povo “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Romanos 8.30). Podemos estar certos de que nosso Deus “é poderoso para vos guardar de tropeços e vos apresentar imaculados diante de sua glória” (Judas 24). Cristo morreu pela sua igreja “para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito.” (Efésios 5.27). Podemos confiar naquele que nos diz “Com amor eterno eu te amei” (Jeremias 31.3) Podemos estar certos do 17
  • 18. cumprimento das promessas de Deus “Conservar-lhe-ei para sempre a minha graça e, firme com ele, a minha aliança. Farei durar para sempre a sua descendência; e, o seu trono, como os dias do céu. Se os seus filhos desprezarem a minha lei e não andarem nos meus juízos, se violarem os meus preceitos e não guardarem os meus mandamentos, então, punirei com vara as suas transgressões e com açoites, a sua iniquidade. Mas jamais retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade. Não violarei a minha aliança, nem modificarei o que os meus lábios proferiram.” (Salmo 89.28-34). “se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (2 Timóteo 2.13). Com base em tudo isso, podemos ter certeza de que “uma vez salvos, sempre salvos”. Porém é necessário ter cuidado com muitos que falam isso como justificativa para viver no pecado, aqueles que foram salvos tem um novo coração, o Senhor promete que “Na mente lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei” (Jeremias 31.33). Cristo nos diz, “Se me amais, guardarei os meus mandamentos” (João 14.15). A verdadeira salvação é demonstrada por uma vida diferente e muitos que pensam que são salvos, na verdade nunca foram salvos. Uma pergunta pode ficar, mas aqueles que abandonam a fé? O Apóstolo João nos responde isso “Eles saíram do nosso meio; entretanto não eram dos nossos; porque se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1 João 2.19). Uma marca do verdadeiro cristão é a perseverança, e aqueles que foram escolhidos e salvos pelo próprio Deus, irão também permanecer pela obra d’Ele. A essa certeza de que aqueles que o Senhor salvou permanecerão até o fim, os teólogos dão o nome de “perseverança dos Santos”. Há um texto muito usado para defender que o cristão pode perder a salvação, o texto é esse “É impossível, pois, que aqueles que uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo, e provaram a boa palavra de Deus e os poderes do mundo vindouro, e caíram... ” (Hebreus 6.4-6). Num primeiro momento, esse texto parece estar falando de pessoas que foram salvas e caíram. Porém de certo modo as pessoas que participam de uma igreja se tornam participantes de certa forma do Espírito santo, podem ter visto ou até tido em sua própria vida um milagre, viram pessoas transformadas pela Graça de Deus, mesmo assim elas podem nunca ter sido 18
  • 19. salvas. O texto não menciona em nenhum momento que essas pessoas foram salvas. Continuando nesse texto (nos versos 7 e 8), o autor de Hebreus fala de dois tipos de solo um que produz erva útil e outro que produz abrolhos, sabemos pela parábola contada por Cristo que há a semente (Palavra de Deus) que cai na pedra que são as pessoas que “creem apenas por algum tempo e, na hora da provação se desviam” (Lucas 8.14). Com base nisso podemos entender que as pessoas que se desviam são como solo que produz abrolhos, também são como o solo rochoso da parábola contada por Cristo, que se desviam no momento de provação (o autor de Hebreus escreveu para cristãos que estavam sendo perseguidos). Portanto podemos entender que esse texto não defende que alguém possa perder a salvação, mas que nem todos que estão em uma igreja irão permanecer até o fim, muitas vezes é apenas o momento de perseguição que mostra quem são aqueles que “...venceram por causa do sangue do cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte não amaram a própria vida.” (Apocalipse 12.11). Veremos na Bíblia muitas exortações para perseverarmos na fé, e podemos estar certos de que os filhos de Deus, escolhidos desde a eternidade, são aqueles que prestarão atenção nessas exortações porque “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, eu as conheço, e elas me seguem” (João 10.27). Com conhecimento dessas coisas podemos dizer “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Romanos 8.38-39). Aplicação Como poderíamos dormir tranquilos, se manter nossa salvação dependesse apenas da nossa vontade. Que desespero seria se dependêssemos de nós, pois “Maldito o homem que confia no homem” (Jeremias 17.5). Porém podemos descansar tranquilos, sabendo que a salvação depende dele “Bendito o homem que confia no SENHOR e cuja esperança é o SENHOR” (Jeremias 17.7). Descansar não significa ficar tranquilo para pecar, pois aqueles que foram salvos por ele o amam e por isso guardam os seus mandamentos, os eleitos são aqueles que 19
  • 20. vivem pela fé, sabendo que nada depende de suas forças, e que só tem motivos para louvar o nosso Deus na certeza de que para suas ovelhas “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.28). 20
  • 21. Resumão e Aplicação No primeiro capítulo vimos sobre aquilo que é chamado “depravação total”, a total incapacidade do homem de servir a Deus, de escolher servi-lo. No segundo capítulo vimos que é Deus que escolhe o seu povo, e não faz essa escolha por nenhuma característica especial deles, mas somente porque ele é misericordioso; a essa escolha chamamos de “eleição incondicional”. No capítulo três vimos que para salvar aqueles que Deus escolheu, ele enviou a Cristo para morrer por seu povo, a esse sacrifício de Cristo pelo seu povo dá-se o nome de “expiação limitada”. Depois vimos que Deus transforma o coração daqueles por quem Cristo morreu, os chamando de um modo irresistível, essa é a chamada “graça irresistível”. E por último vimos que o próprio Deus guardará até o fim o seu povo, a isso chamamos de “Perseverança dos Santos”. Do começo ao fim vimos que a Salvação é uma obra de Deus somente, por isso podemos dizer que ao “SENHOR pertence a salvação!” (Jonas 2.9) e somente a ele. Não há mérito nenhum em nós. O que tudo isso deve produzir em nossa vida? Saber disso deve nos levar a se humilhar na presença de nosso Deus, nos leva a não ter nada do que se orgulhar, pois “que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se não tiveras recebido” (1 Coríntios 4.7) “Porque d’Ele, e por meio d’Ele, e para Ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente, Amém!” Portanto “Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor” (1 Coríntios 1.31). 21