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PROF. CARLOS EDUARDO
DISCIPLINA: GEOGRAFIA
SÉRIE: 3º ANO
REVISÃO GEOGRAFIA DA BAHIA
1- INTRODUÇÃO:
A Bahia é o estado mais populoso da região Nordeste.
Situa-se ao sul dessa região e faz divisa com oito estados:
AL, SE, PE, PI, MG, ES, GO, TO. Ao leste, faz divisa com o
Oceano Atlântico. A Bahia é o estado que mais faz divisas
com outras unidades da federação.
Essa localização geográfica favorece não só as relações
econômicas com os vizinhos, quanto à economia externa,
uma vez que a vastidão voltada para o Atlântico favorece
a instalação de importantes portos.
2- CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS:
2.1 – CLIMA: O clima predominante é o tropical, com temperaturas médias anuais
que oscilam entre 19,2º C e 26,6º C. As temperaturas mais baixas (que chegam a
6,1º C) ocorrem nas áreas mais elevadas como na Serra do Espinhaço, enquanto as
mais altas ocorrem no interior (Sertão) - o município de Remanso registra até 41º
C. A média de precipitação anual varia de 363 mm no interior a 2000m na planície
costeira, como no caso do município de Ilhéus que é o mais úmido do estado com
médias de quase 2.000 mm anuais.
2.2 – VEGETAÇÃO: O Estado da Bahia possui três grandes formações vegetais: a
caatinga (vegetação predominante), a floresta tropical úmida e o cerrado. A
caatinga se localiza em toda a região norte, na área da depressão do São Francisco,
e na serra do Espinhaço (sertão), deixando para o cerrado apenas a parte
ocidental. A floresta tropical úmida concentra-se a leste e sudeste, não esquecendo
que essa formação vegetal sofreu um forte impacto da exploração antrópica, em
que se devastou madeira de lei. Nesses locais, vem ocorrendo o reflorestamento
com o eucalipto, que também causa grandes impactos na região.
2.3- HIDROGRAFIA: Verifica-se na Bahia a existência de dois grupos de rios: Um
grupo que segue para o Atlântico e outro que segue para a bacia do São Francisco,
formando a grande bacia hidrográfica baiana. Em direção ao oceano Atlântico estão
rios como o Vaza-Barris, Itapicuru, Jacuípe, Paraguaçú, Pardo, Jequitinhonha,
Mucuri e de Contas.
O rio mais importante da Bahia é o São Francisco, por vários motivos, tais como a
área da bacia, potencial energético entre outros - o rio SF corta o estado no sentido
sudoeste-nordeste. Em 1955 foi inaugurada a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso,
estando situada na cachoeira de Paulo Afonso entre Bahia e Alagoas. É a maior
reserva de energia do estado, impulsionando a economia local quando da sua
inauguração.
Dos rios que seguem em direção ao São Francisco e ao oceano Atlântico, ambos
apresentam rios temporários, como exemplo, o Vaza-Barris, o Itapicuru, o Salitre, o
Jacaré entre outros que têm seus cursos secos durante o verão.
IMPORTANTE: NA HIDROGRAFIA DO ESTADO NÃO DEVEMOS ESQUECER DO RIO
PARAGUAÇU. TRATA-SE DO MAIOR RIO GENUINAMENTE BAIANO - NASCE NO
MORRO DO OURO (BARRA DA ESTIVA) NA CHAPADA DIAMANTINA E ATRAVESSA
CIDADES COMO SÃO FELIX E CACHOEIRA, ATÉ DESEMBOCAR NA BAÍA DE TODOS
OS SANTOS ENTRE OS MUNICÍPIOS DE MARAGOGIPE E SAUBARA. ESSE RIO TEM
UM PAPAEL IMPORTANTE NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA VÁRIAS CIDADES
DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR.
2.4- RELEVO: O relevo baiano caracteriza-se pela grande diversidade, que inclui a
existência de dunas, planícies, um planalto localizado na parte sudeste, serras e a
depressão do vale do rio São Francisco que corta o Estado. O ponto mais elevado
de seu território é a serra do Barbado, com 2.033 metros de altitude.
A maior parte do território (80%) está situado acima dos 200m, denotando assim
um estado montanhoso. Observando-se a Bahia do sentido do litoral para o interior
identificamos as seguintes unidades de relevo:
A) Planície Litorânea: Suas terras encontram-se abaixo dos 200m,
apresentando pequenas elevações; morros e colinas cujos solos são férteis
ocorrem mais ao interior.
B) Rebordo Planalto: Estão situados a oeste dos morros e colinas. São
terrenos bastante acidentados separando naturalmente a planície litorânea
do planalto.
C) Planalto: Ocupa a maior porção do estado subdividindo-se em seções
distintas: Planalto Sul Baiano - Espinhaço - Planalto Ocidental -
Pediplano.
D) Depressão São - Franciscana: Área de relevo mais baixo em relação
àqueles que estão a sua volta e que abriga em sua parte mais baixa o leito
do rio São Francisco.
FORMAÇÃO DA BAHIA DE TODOS OS SANTOS:
Entender o processo de formação da Baía de Todos os Santos é fundamental para
conhecer melhor as particularidades desta imensa formação natural.
Não se pode falar sobre Salvador sem mencionar a baía de Todos os Santos. A
grande porção de água salgada está presente na memória de muitas pessoas que
vivem e convivem com esta tão importante formação costeira. Em todo recôncavo
baiano, desde os mais jovens até os mais antigos contemplam a plenitude de sua
presença. As histórias sobre os mistérios de suas águas são transmitidas de
geração a geração. Para muitos, a Baía de Todos os Santos sempre existiu. Mas
nem sempre foi assim. Não do ponto de vista do tempo geológico.
É difícil imaginar, mas o kirimurê (“grande mar interior”, assim chamado a baía
pelos índios tupinambá) é uma formação recente. Com aproximadamente 9000
anos, a baía sofreu várias alterações em sua fisionomia, até chegar ao formato que
nós conhecemos. Porém, o processo de sua formação teve início há períodos muitos
mais longínquos: cerca de 180 milhões anos atrás. Para entender melhor este
processo, acompanhe um pouco a evolução geológica que originou esta grande
feição natural.
Mapa mostrando os contornos da BTS
O início de uma grande mudança
Há 180 milhões de anos, a Baía de Todos os Santos nunca existiu. Nem o oceano
atlântico, pois tanto a América do Sul quanto a África estavam unidos a um super
continente. Neste período, os movimentos orogenéticos atuavam constantemente
na zona limítrofe entre o que futuramente será a costa brasileira e a costa africana.
E é exatamente por ali que se passa uma grandefalha tectônica - a futura falha
Meso-oceânica - responsável pelo movimento divergente entre as grandes placas,
brasileira e africana. Logo, o movimento divergente ocorrido neste processo será
responsável pela separação e afastamento da América Latina com a África.
Localização da depressão Afro-brasileira
Figura 1 Reconstrução paleogeológica da Depressão Afro-Brasileira, no final do
Jurássico (há cerca de 180 milhões de anos) Os contornos contínuos correspondem
aos contornos do continente africano e da América do Sul. FONTE: GERMEN, 1997
Numa área compreendida entre os futuros Estados do Rio de Janeiro e
Pernambuco, uma estreita e alongada depressão se formou. Esta é a
chamada Depressão Afro-brasileira, responsável pelo começo da formação de um
grande Rift que dará origem ao Oceano Atlântico. À medida que o Rift foi
prolongando o seu tamanho, algumas ramificações foram formadas. Isto aconteceu
porque a separação originada pelo processo de rifteamento não se desenvolve em
formato retilíneo, mas sim como grande rasgo no qual suas extremidades vão
sendo comprometidas pela força assim provocada.
Uma dessas ramificações é justamente aquela que formará a Baía de Todos os
Santos. Este grande braço possui uma grande extensão que vai desde a região de
Salvador até as intermediações de Pernambuco. De acordo com estudiosos, este
pequeno Rift teve a sua evolução abortada. Se caso continuasse, hoje teríamos um
pequeno continente de formato triangular, formado pelo nordeste da Bahia e os
Estados de Sergipe e Alagoas.
Há cerca de 150 milhões de anos, um extenso sistema de depressões foi formado.
Seus limites podem ser facilmente observados nos dias de hoje. Eles são
correspondidos pela falha geológica de Salvador e pela falha de Maragojipe, ambas
bem evidentes na paisagem do recôncavo baiano. Aos poucos estas depressões
foram sendo preenchidas por sedimentos oriundo dos diversos rios existentes. E
assim, as bacias sedimentares do Recôncavo, do Tucano e do Jatobá foram
constituídas.
Mapa de localização das bacias do recôncavoTucano e Jatobá.
Um longo período de transformações
As informações que remontam os acontecimentos ocorridos ao longo dos 150
milhões de anos são escassas. Sabe-se que a área que constitui bacia do recôncavo
e parte da Baía de Todos os Santos abrigava um extenso lago. As variadas
oscilações do nível do mar associados às constantes modificações do relevo por
agentes externos e internos proporcionaram grandes transformações nesta área,
ora inundada pelo oceano, ora fazendo parte do continente.
Saindo da escala dos milhões e indo para escala dos milhares de anos, as
glaciações foram muito influentes na configuração geográfica de todo o planeta. As
eras glaciais e as suas interglacações promoveram o aumento e a diminuição do
nível do mar. Há 120 mil anos atrás, o nível das águas oceânicas estava 8 metros
acima do atual devido a um período de interglacial. Isto quer dizer, por exemplo,
que a ilha de Itaparica seria apenas um pequeno grupo de Ilhas. Em Salvador, as
áreas mais rebaixadas, como é o caso dos bairros da Pituba, Itapuã, Armação, Boca
do Rio, etc., estariam submersos.
Há 17 mil anos, uma era glacial foi responsável pelo rebaixamento do mar para 100
metros abaixo do atual. Desta forma, toda área da Baía de Todos os Santos estaria
seca. As atuais ilhas, portanto, não passariam de áreas elevadas e os rios
depositariam suas águas no oceano atlântico. O nível do mar só voltariam a subir
num período compreendido entre 16 e 5 mil anos. E é por volta deste período que
aos poucos foi se formando a grandiosa Baía de Todos os Santos, presentes até os
dias de hoje.
Com todas estas transformações, o que será da Baía de Todos os Santos a partir de
agora? Esta resposta é bem difícil de responder, pois as modificações naturais que
ocorrem são bastante lentas. Mesmo assim, devemos nos preocupar com um
importante agente transformador da paisagem: o homem. Devemos estar cientes
daquilo que somos capazes de fazer impactando o meio ambiente. Para isso, o
conhecimento e a conscientização são fundamentais. Portanto, só assim podemos
preservar as belezas e os encantos naturais deste importante mar de água salgada
que atrai milhares de pessoas do mundo todo.
2- CARACTERÍSTICAS HUMANAS:
2.1 – POPULAÇÃO: A população do Estado da Bahia é de mais de 14 milhões de
habitantes, distribuídos em 415 municípios - é a maior POPULAÇÃO do Nordeste e a
quarta maior do Brasil. A densidade demográfica é de aproximadamente 22
hab/km2
. A composição demográfica do Estado indica que 59 % da população
encontram-se na área urbana, enquanto 40,9 % vivem no meio rural (a maior
concentração de população rural do Brasil). As mulheres representam 50,6% e a
maioria da população (48%), é formada por jovens - entre 20 e 59.
A grande maioria da população da Bahia é afro descendente. De acordo com os
dados do IBGE (2007), 63,4% da população é parda, 15,7% é preta, 20,3 % é
branca e 0,6% é amarela ou indígena.
2.2 – ECONOMIA: A composição da economia do Estado da Bahia tem como base
os setores agrícola, industrial e de turismo.
- Na agricultura destaca-se a produção de mandioca, feijão, milho, cacau, sisal,
soja, algodão, dendê e tomate, além de frutas tropicais como o coco, a banana, a
laranja e a manga, e frutas de clima temperado, como uvas e melões, no perímetro
irrigado do rio São Francisco. Na criação animal destaca-se o rebanho bovino e as
criações de ovinos e caprinos.
- Na mineração destacam-se as reservas de ouro, cobre, magnesita, materiais de
construção, rochas ornamentais, urânio e em pequena escala o diamante.
- No turismo o estado destaca-se como um dos principais pólos turísticos do país.
A Bahia apresenta um grande número de destinos turísticos, desde seu vasto litoral
onde se destacada região de Porto Seguro (veja mapa a seguir) até o interior, onde
o turismo ecológico se expande pela região da Chapada Diamantina – a Bahia
também tem se tornado destino de cruzeiros internacionais que chegam todos os
meses no Porto de Salvador.
- No setor industrial têm especial importância as indústrias químicas,
petroquímicas e a agroindústria, funcionando em três complexos diferentes - o Pólo
Petroquímico de Camaçari - COPEC, o Complexo Industrial de Aratu - CIA e o
Centro Industrial de Subaé – CIS em Feira de Santana.
 O COPEC: ocupa área de 233,53 km2
na Região Metropolitana da cidade de
Salvador e é formado por quase uma centena de empresas que ocupam
quatro áreas de produção, além de duas áreas especializadas, para o
fornecimento de serviços às usinas. Os principais produtos de suas
indústrias incluem derivados da química fina, petroquímicos, termoplásticos,
metalurgia, fertilizantes, celulose, cervejaria e serviços industriais.
IMPORTANTE: O Pólo Petroquímico de Camaçari iniciou suas operações em
1978, sendo o primeiro complexo petroquímico planejado do País. É o maior
complexo industrial integrado do Hemisfério Sul. O Pólo tem mais de 90
empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade como
indústria automotiva, celulose, metalurgia do cobre, têxtil, bebidas e
serviços. Com a atração de novos empreendimentos para a Bahia, o Pólo de
Camaçari experimenta novo ciclo de expansão, gerando mais oportunidades
de emprego e renda para o estado.
A produção de automóveis pela Ford, no Pólo de Camaçari, consolida a
trajetória de diversificação no Complexo Industrial e amplia as perspectivas
de integração do segmento petroquímico com a indústria de transformação.
 O CIA encontra-se situado a 18 km de Salvador e possui 150 km de
rodovias internas, que o conectam aos portos de Aratu e Salvador, por onde
escoam seus produtos industriais. Suas empresas totalizam 170 unidades e
operam em atividades da indústria química, metal-mecânica, madeireira,
processadora de alimentos, metalúrgica, farmacêutica, têxtil, de borracha,
de artefatos de plástico e outros.
 O CIS: Localizado no município de Feira de Santana, a cerca de 110 km da
cidade de Salvador, especializou-se em metalurgia, mecânica, indústria de
derivados de borracha, processamento de alimentos e transportes.
Além desses pólos industriais, existem ainda outros centros de produção
especializados em mineração, metalurgia, processamento de alimentos,
processamento de cacau, mármore e granito, plásticos, confecções e
tecelagem. O turismo gera 88 mil empregos diretos e um total de 490 mil
colocações em todo o Estado. O CIS vem evoluindo muito nos últimos 5
anos, passando a abrigar cada vez mais industrias como cervejarias,
fábricas de pneus (PIRELLI) e multinacionais como a NESTLÉ.
2.3 – TRANSPORTES:
A) PORTOS: A Bahia é o sexto estado brasileiro em riqueza, realizando mais da
metade das exportações do Nordeste. Existem três importantes portos marítimos
no Estado da Bahia, por onde são escoadas as mercadorias produzidas localmente,
especialmente petroquímicos:
 O Porto de Salvador, situado na baía de Todos os Santos, tem capacidade para
2.400.000 toneladas/ano de carga. É considerado como o mais importante do
Nordeste e com a nova via portuária será interligado a BR 324, facilitando o
escoamento das mercadorias embarcadas/descarregadas.
 O Porto de Aratu, também localizado na baía de Todos os Santos, no município
de Candeias, tem capacidade para 1.522.000 toneladas/ano de carga líquida;
1.434.000 toneladas/ano de carga sólida; e 430.000 toneladas/ano de produtos
gaseificados. Vem se tornando ainda mais importante com o desenvolvimento
do Pólo de Camaçari.
 O Porto de Ilhéus, ao sul do Estado, tem ampla área especializada no
carregamento de combustíveis líquidos. Já teve um importante papel nas
exportações de cacau do estado.
Obs: É importante lembrar de um importante porto fluvial, que está localizado no
norte do estado, que é o Porto de Juazeiro no rio São Francisco.
B) HIDROVIAS: Na Bahia está localizada parte de uma importante hidrovia
brasileira, a hidrovia do São Francisco, que liga o Porto de Juazeiro, na cidade
baiana de Juazeiro, a cidade mineira de Pirapora, equivalendo à distâncias de
Salvador à Brasília. Essa hidrovia é a principal ligação entre o Nordeste e o Centro-
Sul.
C) RODOVIAS: Os transportes da Bahia estão concentrados, basicamente, nas
rodovias, tendo Feira de Santana o eixo polarizador do sistema. A malha rodoviária
da Bahia tem como vias principais a BR-242, que liga Salvador ao oeste baiano e à
capital federal; a BR-101 de sentido norte/sul com traçado paralelo ao litoral; a BR-
116 que liga a metrópole ao sudoeste. Outras rodovias estaduais e federais
atendem ao tráfego de longa distância ou atendem as sedes dos municípios fazendo
parte de um sistema combinado que se complementa a exemplo da BR-110, BR-
415, BR-407, BA-099 e BA-001 rodovia litorânea (recentemente ampliada com
acesso até Itacaré para incrementar o turismo do litoral sul do estado).
D) FERROVIAS: A Bahia é cortada por duas ferrovias, uma delas é a Estrada de
Ferro Bahia-Minas, que vai de Caravelas, na Bahia, ao norte de Minas, e a outra é
a Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro, que integrava a Bahia com os
estados de Minas Gerais, Sergipe, Pernambuco e Piauí. Essas duas linhas férreas já
não estão mais em atividade. Atualmente as ferrovias da Bahia são operadas pela
Ferrovia Centro Atlântica, que pertence à Vale.
Há outras linhas férreas menores, no subúrbio de Salvador funcionam trens - o
Trem Suburbano - que está sendo integrada ao futuro metrô de Salvador. O
trecho que vai da Calçada a Paripe é operado pela CBTU, o restante é operado pela
Companhia de Transportes de Salvador, que também vai operar o metrô.
3 - Regiões Econômicas do Estado da Bahia:
1) Região Metropolitana de Salvador: A RMS é a mais desenvolvida do Estado
da Bahia sendo adensada pela presença de suporte comercial e de serviços,
sobretudo em Salvador, sua capital, com infra-estrutura diferenciada em relação às
demais regiões da Bahia.
2) Região Extremo Sul: É a segunda região de maior atração de investimentos da
Bahia e nela está concentrada a produção de celulose do Estado. Beneficiando-se
da montagem de nova infra-estrutura para viabilizar a produção de celulose e o
desenvolvimento do turismo, conta com investimentos de implantação de derivados
da fruticultura e ao segmento metal-mecânico (retífica e manutenção de máquinas
em Mucuri).
3) Região Oeste: Tem em Barreiras como seu principal município. É a principal
região produtora de grãos (especialmente soja) da Bahia, além de diversificar suas
atividades rumo à produção de frutas e café. Todos os investimentos previstos para
essa região estão alocados no segmento alimentar.
4) Região Serra Geral: É a região menos urbanizada da Bahia, abrangendo os
municípios de Brumado, Guanambi e Caetité, dentre outros. Sua agricultura baseia-
se fundamentalmente no algodão e sua principal atividade é a mineração
(magnesita, ametista e urânio). Hoje, Guanambi é o principal pólo de
desenvolvimento da região.
5) Região Litoral Norte: Conta com uma base produtiva diversificada,
destacando-se a exploração de petróleo e a fruticultura (laranja e coco-da-baía). A
região dispõe de algumas aglomerações industriais que se localizam em Alagoinhas
(Distrito Industrial de Sauípe), Pojuca (metalurgia de ferroligas), Entre Rios e Mata
de São João (laticínios) e no município de Conde (fibras de coco).
6) Região Sudoeste: Abrange os municípios de Vitória da Conquista, Jequié e
Itapetinga, dentre outros. Suas principais atividades econômicas são a pecuária,
principalmente em Itapetinga, a cafeicultura em Vitória da Conquista, a indústria de
transformação nessa cidade e em Jequié e o comércio e os serviços especialmente
em Vitória da Conquista e Jequié, onde se localizam algumas indústrias alimentares
e um importante pólo têxtil.
7) Região Litoral Sul: A Região Litoral Sul está subdividida em duas partes
denominada de subárea, uma subárea que abarca região cacaueira e a outra dos
municípios do litoral sul do estado. A Região tem como municípios mais
representativos Ilhéus e Itabuna. O setor industrial apresenta uma produção
orientada para o mercado local e regional.
8) Região Médio São Francisco: Tem Bom Jesus da Lapa como seu principal pólo
de desenvolvimento, nessa cidade ocorre a expansão na produção de frutas e
hortícolas irrigadas com moderna tecnologia, existem agroindústrias de conservas
para exportação e um conjunto de perímetros irrigados de porte.
9) Região Baixo Médio São Francisco: Tem Juazeiro como seu principal pólo de
desenvolvimento. Suas principais atividades econômicas dizem respeito à
agricultura irrigada, ao comércio e aos serviços. A implantação da barragem de
Sobradinho trouxe os maiores investimentos baseados em tecnologia moderna de
irrigação.
10) Região Irecê: Essa região tem em Irecê seu pólo de desenvolvimento. Sua
atividade econômica principal é a cultura do feijão de que é a maior produtora da
Bahia. Recentemente, essa região vem incrementando a horticultura e a produção
de frutas com sistemas produtivos modernos.
11) Região Chapada Diamantina: Tem a cidade de Seabra como seu pólo
principal de desenvolvimento e Lençóis, como pólo potencial. Sua principal
atividade econômica é a mineração e o turismo. Para se desenvolver, deve apoiar-
se, portanto, nesses dois setores e, também, na agricultura irrigada e na
agroindústria a ela associada em Rio de Contas.
12) Região Recôncavo Sul: O Recôncavo Sul é uma das mais antigas regiões do
Estado da Bahia que está a exigir uma efetiva ação governamental no sentido de
integrá-la com efetividade ao processo de desenvolvimento do Estado. Suas
principais cidades são Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Nazaré,Santo Antônio de
Jesus, Amargosa e Cruz das Almas. Não estão previstos novos investimentos nessa
região.
13) Região Piemonte da Diamantina: É uma das mais pobres e com menor grau
de urbanização da Bahia. Todos os investimentos previstos para essa região dizem
respeito ao complexo mineral (cimento em Campo Formoso e cobre em Jaguarari).
Além da mineração, que inclui o garimpo de esmeraldas, a região possui uma
importante atividade pecuária com a criação de bovinos, ovinos e caprinos com
grande potencial de crescimento. Outra atividade importante diz respeito à
produção de sisal.
14) Região Paraguaçu: Essa região tem Feira de Santana como seu município
mais desenvolvido. Devido a sua proximidade da RMS, Feira de Santana beneficia-
se das chamadas economias de aglomeração. É a segunda maior concentração
urbana do Estado, possui o Centro Industrial do Subaé e conta com boa infra-
estrutura. Esse município concentra todos os investimentos de ampliação e
implantação anunciados para a região que tem, atualmente, como principais
suportes econômicos, o comércio, os serviços e a indústria de transformação,
especialmente na cidade de Feira de Santana, a pecuária e a mineração. Feira de
Santana exerce papel proeminente na região pelo fato de possuir importantes
economias de aglomeração e se constituir em entroncamento por onde circulam
mercadorias oriundas do Sul/Sudeste do Brasil para o Nordeste e vice-versa e das
várias regiões do próprio Estado, além de se encontrar localizada na Macrorregião
de Salvador. Essa situação faz com que o município se credencie a atuar como
lócus privilegiado à implantação de estruturas de serviços e indústrias voltadas para
o atendimento de mercados mais amplos, regional e nacional.
15) Região Nordeste: Paulo Afonso é seu principal pólo de desenvolvimento. Sua
atividade econômica principal é a agropecuária e a produção de energia elétrica.
Potencialmente, a região de Paulo Afonso pode explorar, do ponto de vista turístico,
a vantagem de se encontrar em seu território o complexo hidrelétrico que vai de
Paulo Afonso a Xingó. Essa região apresenta como seu principal problema a
existência de déficit hídrico em algumas de suas áreas.

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Geografia da Bahia

  • 1. PROF. CARLOS EDUARDO DISCIPLINA: GEOGRAFIA SÉRIE: 3º ANO REVISÃO GEOGRAFIA DA BAHIA 1- INTRODUÇÃO: A Bahia é o estado mais populoso da região Nordeste. Situa-se ao sul dessa região e faz divisa com oito estados: AL, SE, PE, PI, MG, ES, GO, TO. Ao leste, faz divisa com o Oceano Atlântico. A Bahia é o estado que mais faz divisas com outras unidades da federação. Essa localização geográfica favorece não só as relações econômicas com os vizinhos, quanto à economia externa, uma vez que a vastidão voltada para o Atlântico favorece a instalação de importantes portos. 2- CARACTERÍSTICAS FISIOGRÁFICAS: 2.1 – CLIMA: O clima predominante é o tropical, com temperaturas médias anuais que oscilam entre 19,2º C e 26,6º C. As temperaturas mais baixas (que chegam a 6,1º C) ocorrem nas áreas mais elevadas como na Serra do Espinhaço, enquanto as mais altas ocorrem no interior (Sertão) - o município de Remanso registra até 41º C. A média de precipitação anual varia de 363 mm no interior a 2000m na planície costeira, como no caso do município de Ilhéus que é o mais úmido do estado com médias de quase 2.000 mm anuais. 2.2 – VEGETAÇÃO: O Estado da Bahia possui três grandes formações vegetais: a caatinga (vegetação predominante), a floresta tropical úmida e o cerrado. A caatinga se localiza em toda a região norte, na área da depressão do São Francisco, e na serra do Espinhaço (sertão), deixando para o cerrado apenas a parte ocidental. A floresta tropical úmida concentra-se a leste e sudeste, não esquecendo que essa formação vegetal sofreu um forte impacto da exploração antrópica, em que se devastou madeira de lei. Nesses locais, vem ocorrendo o reflorestamento com o eucalipto, que também causa grandes impactos na região. 2.3- HIDROGRAFIA: Verifica-se na Bahia a existência de dois grupos de rios: Um grupo que segue para o Atlântico e outro que segue para a bacia do São Francisco, formando a grande bacia hidrográfica baiana. Em direção ao oceano Atlântico estão rios como o Vaza-Barris, Itapicuru, Jacuípe, Paraguaçú, Pardo, Jequitinhonha, Mucuri e de Contas. O rio mais importante da Bahia é o São Francisco, por vários motivos, tais como a área da bacia, potencial energético entre outros - o rio SF corta o estado no sentido sudoeste-nordeste. Em 1955 foi inaugurada a Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso, estando situada na cachoeira de Paulo Afonso entre Bahia e Alagoas. É a maior reserva de energia do estado, impulsionando a economia local quando da sua inauguração. Dos rios que seguem em direção ao São Francisco e ao oceano Atlântico, ambos apresentam rios temporários, como exemplo, o Vaza-Barris, o Itapicuru, o Salitre, o Jacaré entre outros que têm seus cursos secos durante o verão.
  • 2. IMPORTANTE: NA HIDROGRAFIA DO ESTADO NÃO DEVEMOS ESQUECER DO RIO PARAGUAÇU. TRATA-SE DO MAIOR RIO GENUINAMENTE BAIANO - NASCE NO MORRO DO OURO (BARRA DA ESTIVA) NA CHAPADA DIAMANTINA E ATRAVESSA CIDADES COMO SÃO FELIX E CACHOEIRA, ATÉ DESEMBOCAR NA BAÍA DE TODOS OS SANTOS ENTRE OS MUNICÍPIOS DE MARAGOGIPE E SAUBARA. ESSE RIO TEM UM PAPAEL IMPORTANTE NO ABASTECIMENTO DE ÁGUA PARA VÁRIAS CIDADES DA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR. 2.4- RELEVO: O relevo baiano caracteriza-se pela grande diversidade, que inclui a existência de dunas, planícies, um planalto localizado na parte sudeste, serras e a depressão do vale do rio São Francisco que corta o Estado. O ponto mais elevado de seu território é a serra do Barbado, com 2.033 metros de altitude. A maior parte do território (80%) está situado acima dos 200m, denotando assim um estado montanhoso. Observando-se a Bahia do sentido do litoral para o interior identificamos as seguintes unidades de relevo:
  • 3. A) Planície Litorânea: Suas terras encontram-se abaixo dos 200m, apresentando pequenas elevações; morros e colinas cujos solos são férteis ocorrem mais ao interior. B) Rebordo Planalto: Estão situados a oeste dos morros e colinas. São terrenos bastante acidentados separando naturalmente a planície litorânea do planalto. C) Planalto: Ocupa a maior porção do estado subdividindo-se em seções distintas: Planalto Sul Baiano - Espinhaço - Planalto Ocidental - Pediplano. D) Depressão São - Franciscana: Área de relevo mais baixo em relação àqueles que estão a sua volta e que abriga em sua parte mais baixa o leito do rio São Francisco. FORMAÇÃO DA BAHIA DE TODOS OS SANTOS: Entender o processo de formação da Baía de Todos os Santos é fundamental para conhecer melhor as particularidades desta imensa formação natural. Não se pode falar sobre Salvador sem mencionar a baía de Todos os Santos. A grande porção de água salgada está presente na memória de muitas pessoas que vivem e convivem com esta tão importante formação costeira. Em todo recôncavo baiano, desde os mais jovens até os mais antigos contemplam a plenitude de sua presença. As histórias sobre os mistérios de suas águas são transmitidas de geração a geração. Para muitos, a Baía de Todos os Santos sempre existiu. Mas nem sempre foi assim. Não do ponto de vista do tempo geológico. É difícil imaginar, mas o kirimurê (“grande mar interior”, assim chamado a baía pelos índios tupinambá) é uma formação recente. Com aproximadamente 9000 anos, a baía sofreu várias alterações em sua fisionomia, até chegar ao formato que nós conhecemos. Porém, o processo de sua formação teve início há períodos muitos mais longínquos: cerca de 180 milhões anos atrás. Para entender melhor este
  • 4. processo, acompanhe um pouco a evolução geológica que originou esta grande feição natural. Mapa mostrando os contornos da BTS O início de uma grande mudança Há 180 milhões de anos, a Baía de Todos os Santos nunca existiu. Nem o oceano atlântico, pois tanto a América do Sul quanto a África estavam unidos a um super continente. Neste período, os movimentos orogenéticos atuavam constantemente na zona limítrofe entre o que futuramente será a costa brasileira e a costa africana. E é exatamente por ali que se passa uma grandefalha tectônica - a futura falha Meso-oceânica - responsável pelo movimento divergente entre as grandes placas, brasileira e africana. Logo, o movimento divergente ocorrido neste processo será responsável pela separação e afastamento da América Latina com a África. Localização da depressão Afro-brasileira Figura 1 Reconstrução paleogeológica da Depressão Afro-Brasileira, no final do Jurássico (há cerca de 180 milhões de anos) Os contornos contínuos correspondem aos contornos do continente africano e da América do Sul. FONTE: GERMEN, 1997 Numa área compreendida entre os futuros Estados do Rio de Janeiro e Pernambuco, uma estreita e alongada depressão se formou. Esta é a
  • 5. chamada Depressão Afro-brasileira, responsável pelo começo da formação de um grande Rift que dará origem ao Oceano Atlântico. À medida que o Rift foi prolongando o seu tamanho, algumas ramificações foram formadas. Isto aconteceu porque a separação originada pelo processo de rifteamento não se desenvolve em formato retilíneo, mas sim como grande rasgo no qual suas extremidades vão sendo comprometidas pela força assim provocada. Uma dessas ramificações é justamente aquela que formará a Baía de Todos os Santos. Este grande braço possui uma grande extensão que vai desde a região de Salvador até as intermediações de Pernambuco. De acordo com estudiosos, este pequeno Rift teve a sua evolução abortada. Se caso continuasse, hoje teríamos um pequeno continente de formato triangular, formado pelo nordeste da Bahia e os Estados de Sergipe e Alagoas. Há cerca de 150 milhões de anos, um extenso sistema de depressões foi formado. Seus limites podem ser facilmente observados nos dias de hoje. Eles são correspondidos pela falha geológica de Salvador e pela falha de Maragojipe, ambas bem evidentes na paisagem do recôncavo baiano. Aos poucos estas depressões foram sendo preenchidas por sedimentos oriundo dos diversos rios existentes. E assim, as bacias sedimentares do Recôncavo, do Tucano e do Jatobá foram constituídas. Mapa de localização das bacias do recôncavoTucano e Jatobá. Um longo período de transformações As informações que remontam os acontecimentos ocorridos ao longo dos 150 milhões de anos são escassas. Sabe-se que a área que constitui bacia do recôncavo e parte da Baía de Todos os Santos abrigava um extenso lago. As variadas oscilações do nível do mar associados às constantes modificações do relevo por agentes externos e internos proporcionaram grandes transformações nesta área, ora inundada pelo oceano, ora fazendo parte do continente. Saindo da escala dos milhões e indo para escala dos milhares de anos, as glaciações foram muito influentes na configuração geográfica de todo o planeta. As eras glaciais e as suas interglacações promoveram o aumento e a diminuição do nível do mar. Há 120 mil anos atrás, o nível das águas oceânicas estava 8 metros acima do atual devido a um período de interglacial. Isto quer dizer, por exemplo, que a ilha de Itaparica seria apenas um pequeno grupo de Ilhas. Em Salvador, as áreas mais rebaixadas, como é o caso dos bairros da Pituba, Itapuã, Armação, Boca do Rio, etc., estariam submersos.
  • 6. Há 17 mil anos, uma era glacial foi responsável pelo rebaixamento do mar para 100 metros abaixo do atual. Desta forma, toda área da Baía de Todos os Santos estaria seca. As atuais ilhas, portanto, não passariam de áreas elevadas e os rios depositariam suas águas no oceano atlântico. O nível do mar só voltariam a subir num período compreendido entre 16 e 5 mil anos. E é por volta deste período que aos poucos foi se formando a grandiosa Baía de Todos os Santos, presentes até os dias de hoje. Com todas estas transformações, o que será da Baía de Todos os Santos a partir de agora? Esta resposta é bem difícil de responder, pois as modificações naturais que ocorrem são bastante lentas. Mesmo assim, devemos nos preocupar com um importante agente transformador da paisagem: o homem. Devemos estar cientes daquilo que somos capazes de fazer impactando o meio ambiente. Para isso, o conhecimento e a conscientização são fundamentais. Portanto, só assim podemos preservar as belezas e os encantos naturais deste importante mar de água salgada que atrai milhares de pessoas do mundo todo. 2- CARACTERÍSTICAS HUMANAS: 2.1 – POPULAÇÃO: A população do Estado da Bahia é de mais de 14 milhões de habitantes, distribuídos em 415 municípios - é a maior POPULAÇÃO do Nordeste e a quarta maior do Brasil. A densidade demográfica é de aproximadamente 22 hab/km2 . A composição demográfica do Estado indica que 59 % da população encontram-se na área urbana, enquanto 40,9 % vivem no meio rural (a maior concentração de população rural do Brasil). As mulheres representam 50,6% e a maioria da população (48%), é formada por jovens - entre 20 e 59. A grande maioria da população da Bahia é afro descendente. De acordo com os dados do IBGE (2007), 63,4% da população é parda, 15,7% é preta, 20,3 % é branca e 0,6% é amarela ou indígena. 2.2 – ECONOMIA: A composição da economia do Estado da Bahia tem como base os setores agrícola, industrial e de turismo. - Na agricultura destaca-se a produção de mandioca, feijão, milho, cacau, sisal, soja, algodão, dendê e tomate, além de frutas tropicais como o coco, a banana, a laranja e a manga, e frutas de clima temperado, como uvas e melões, no perímetro irrigado do rio São Francisco. Na criação animal destaca-se o rebanho bovino e as criações de ovinos e caprinos. - Na mineração destacam-se as reservas de ouro, cobre, magnesita, materiais de construção, rochas ornamentais, urânio e em pequena escala o diamante. - No turismo o estado destaca-se como um dos principais pólos turísticos do país. A Bahia apresenta um grande número de destinos turísticos, desde seu vasto litoral onde se destacada região de Porto Seguro (veja mapa a seguir) até o interior, onde o turismo ecológico se expande pela região da Chapada Diamantina – a Bahia também tem se tornado destino de cruzeiros internacionais que chegam todos os meses no Porto de Salvador.
  • 7. - No setor industrial têm especial importância as indústrias químicas, petroquímicas e a agroindústria, funcionando em três complexos diferentes - o Pólo Petroquímico de Camaçari - COPEC, o Complexo Industrial de Aratu - CIA e o Centro Industrial de Subaé – CIS em Feira de Santana.  O COPEC: ocupa área de 233,53 km2 na Região Metropolitana da cidade de Salvador e é formado por quase uma centena de empresas que ocupam quatro áreas de produção, além de duas áreas especializadas, para o fornecimento de serviços às usinas. Os principais produtos de suas indústrias incluem derivados da química fina, petroquímicos, termoplásticos, metalurgia, fertilizantes, celulose, cervejaria e serviços industriais. IMPORTANTE: O Pólo Petroquímico de Camaçari iniciou suas operações em 1978, sendo o primeiro complexo petroquímico planejado do País. É o maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul. O Pólo tem mais de 90 empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade como indústria automotiva, celulose, metalurgia do cobre, têxtil, bebidas e serviços. Com a atração de novos empreendimentos para a Bahia, o Pólo de Camaçari experimenta novo ciclo de expansão, gerando mais oportunidades de emprego e renda para o estado. A produção de automóveis pela Ford, no Pólo de Camaçari, consolida a trajetória de diversificação no Complexo Industrial e amplia as perspectivas de integração do segmento petroquímico com a indústria de transformação.  O CIA encontra-se situado a 18 km de Salvador e possui 150 km de rodovias internas, que o conectam aos portos de Aratu e Salvador, por onde
  • 8. escoam seus produtos industriais. Suas empresas totalizam 170 unidades e operam em atividades da indústria química, metal-mecânica, madeireira, processadora de alimentos, metalúrgica, farmacêutica, têxtil, de borracha, de artefatos de plástico e outros.  O CIS: Localizado no município de Feira de Santana, a cerca de 110 km da cidade de Salvador, especializou-se em metalurgia, mecânica, indústria de derivados de borracha, processamento de alimentos e transportes. Além desses pólos industriais, existem ainda outros centros de produção especializados em mineração, metalurgia, processamento de alimentos, processamento de cacau, mármore e granito, plásticos, confecções e tecelagem. O turismo gera 88 mil empregos diretos e um total de 490 mil colocações em todo o Estado. O CIS vem evoluindo muito nos últimos 5 anos, passando a abrigar cada vez mais industrias como cervejarias, fábricas de pneus (PIRELLI) e multinacionais como a NESTLÉ. 2.3 – TRANSPORTES: A) PORTOS: A Bahia é o sexto estado brasileiro em riqueza, realizando mais da metade das exportações do Nordeste. Existem três importantes portos marítimos no Estado da Bahia, por onde são escoadas as mercadorias produzidas localmente, especialmente petroquímicos:  O Porto de Salvador, situado na baía de Todos os Santos, tem capacidade para 2.400.000 toneladas/ano de carga. É considerado como o mais importante do Nordeste e com a nova via portuária será interligado a BR 324, facilitando o escoamento das mercadorias embarcadas/descarregadas.  O Porto de Aratu, também localizado na baía de Todos os Santos, no município de Candeias, tem capacidade para 1.522.000 toneladas/ano de carga líquida; 1.434.000 toneladas/ano de carga sólida; e 430.000 toneladas/ano de produtos gaseificados. Vem se tornando ainda mais importante com o desenvolvimento do Pólo de Camaçari.  O Porto de Ilhéus, ao sul do Estado, tem ampla área especializada no carregamento de combustíveis líquidos. Já teve um importante papel nas exportações de cacau do estado. Obs: É importante lembrar de um importante porto fluvial, que está localizado no norte do estado, que é o Porto de Juazeiro no rio São Francisco. B) HIDROVIAS: Na Bahia está localizada parte de uma importante hidrovia brasileira, a hidrovia do São Francisco, que liga o Porto de Juazeiro, na cidade baiana de Juazeiro, a cidade mineira de Pirapora, equivalendo à distâncias de Salvador à Brasília. Essa hidrovia é a principal ligação entre o Nordeste e o Centro- Sul. C) RODOVIAS: Os transportes da Bahia estão concentrados, basicamente, nas rodovias, tendo Feira de Santana o eixo polarizador do sistema. A malha rodoviária da Bahia tem como vias principais a BR-242, que liga Salvador ao oeste baiano e à capital federal; a BR-101 de sentido norte/sul com traçado paralelo ao litoral; a BR- 116 que liga a metrópole ao sudoeste. Outras rodovias estaduais e federais atendem ao tráfego de longa distância ou atendem as sedes dos municípios fazendo parte de um sistema combinado que se complementa a exemplo da BR-110, BR- 415, BR-407, BA-099 e BA-001 rodovia litorânea (recentemente ampliada com acesso até Itacaré para incrementar o turismo do litoral sul do estado).
  • 9. D) FERROVIAS: A Bahia é cortada por duas ferrovias, uma delas é a Estrada de Ferro Bahia-Minas, que vai de Caravelas, na Bahia, ao norte de Minas, e a outra é a Viação Férrea Federal do Leste Brasileiro, que integrava a Bahia com os estados de Minas Gerais, Sergipe, Pernambuco e Piauí. Essas duas linhas férreas já não estão mais em atividade. Atualmente as ferrovias da Bahia são operadas pela Ferrovia Centro Atlântica, que pertence à Vale. Há outras linhas férreas menores, no subúrbio de Salvador funcionam trens - o Trem Suburbano - que está sendo integrada ao futuro metrô de Salvador. O trecho que vai da Calçada a Paripe é operado pela CBTU, o restante é operado pela Companhia de Transportes de Salvador, que também vai operar o metrô. 3 - Regiões Econômicas do Estado da Bahia:
  • 10. 1) Região Metropolitana de Salvador: A RMS é a mais desenvolvida do Estado da Bahia sendo adensada pela presença de suporte comercial e de serviços, sobretudo em Salvador, sua capital, com infra-estrutura diferenciada em relação às demais regiões da Bahia. 2) Região Extremo Sul: É a segunda região de maior atração de investimentos da Bahia e nela está concentrada a produção de celulose do Estado. Beneficiando-se da montagem de nova infra-estrutura para viabilizar a produção de celulose e o desenvolvimento do turismo, conta com investimentos de implantação de derivados da fruticultura e ao segmento metal-mecânico (retífica e manutenção de máquinas em Mucuri). 3) Região Oeste: Tem em Barreiras como seu principal município. É a principal região produtora de grãos (especialmente soja) da Bahia, além de diversificar suas atividades rumo à produção de frutas e café. Todos os investimentos previstos para essa região estão alocados no segmento alimentar. 4) Região Serra Geral: É a região menos urbanizada da Bahia, abrangendo os municípios de Brumado, Guanambi e Caetité, dentre outros. Sua agricultura baseia- se fundamentalmente no algodão e sua principal atividade é a mineração (magnesita, ametista e urânio). Hoje, Guanambi é o principal pólo de desenvolvimento da região. 5) Região Litoral Norte: Conta com uma base produtiva diversificada, destacando-se a exploração de petróleo e a fruticultura (laranja e coco-da-baía). A
  • 11. região dispõe de algumas aglomerações industriais que se localizam em Alagoinhas (Distrito Industrial de Sauípe), Pojuca (metalurgia de ferroligas), Entre Rios e Mata de São João (laticínios) e no município de Conde (fibras de coco). 6) Região Sudoeste: Abrange os municípios de Vitória da Conquista, Jequié e Itapetinga, dentre outros. Suas principais atividades econômicas são a pecuária, principalmente em Itapetinga, a cafeicultura em Vitória da Conquista, a indústria de transformação nessa cidade e em Jequié e o comércio e os serviços especialmente em Vitória da Conquista e Jequié, onde se localizam algumas indústrias alimentares e um importante pólo têxtil. 7) Região Litoral Sul: A Região Litoral Sul está subdividida em duas partes denominada de subárea, uma subárea que abarca região cacaueira e a outra dos municípios do litoral sul do estado. A Região tem como municípios mais representativos Ilhéus e Itabuna. O setor industrial apresenta uma produção orientada para o mercado local e regional. 8) Região Médio São Francisco: Tem Bom Jesus da Lapa como seu principal pólo de desenvolvimento, nessa cidade ocorre a expansão na produção de frutas e hortícolas irrigadas com moderna tecnologia, existem agroindústrias de conservas para exportação e um conjunto de perímetros irrigados de porte. 9) Região Baixo Médio São Francisco: Tem Juazeiro como seu principal pólo de desenvolvimento. Suas principais atividades econômicas dizem respeito à agricultura irrigada, ao comércio e aos serviços. A implantação da barragem de Sobradinho trouxe os maiores investimentos baseados em tecnologia moderna de irrigação. 10) Região Irecê: Essa região tem em Irecê seu pólo de desenvolvimento. Sua atividade econômica principal é a cultura do feijão de que é a maior produtora da Bahia. Recentemente, essa região vem incrementando a horticultura e a produção de frutas com sistemas produtivos modernos. 11) Região Chapada Diamantina: Tem a cidade de Seabra como seu pólo principal de desenvolvimento e Lençóis, como pólo potencial. Sua principal atividade econômica é a mineração e o turismo. Para se desenvolver, deve apoiar- se, portanto, nesses dois setores e, também, na agricultura irrigada e na agroindústria a ela associada em Rio de Contas. 12) Região Recôncavo Sul: O Recôncavo Sul é uma das mais antigas regiões do Estado da Bahia que está a exigir uma efetiva ação governamental no sentido de integrá-la com efetividade ao processo de desenvolvimento do Estado. Suas principais cidades são Santo Amaro, Cachoeira, São Félix, Nazaré,Santo Antônio de Jesus, Amargosa e Cruz das Almas. Não estão previstos novos investimentos nessa região. 13) Região Piemonte da Diamantina: É uma das mais pobres e com menor grau de urbanização da Bahia. Todos os investimentos previstos para essa região dizem respeito ao complexo mineral (cimento em Campo Formoso e cobre em Jaguarari). Além da mineração, que inclui o garimpo de esmeraldas, a região possui uma importante atividade pecuária com a criação de bovinos, ovinos e caprinos com grande potencial de crescimento. Outra atividade importante diz respeito à produção de sisal. 14) Região Paraguaçu: Essa região tem Feira de Santana como seu município mais desenvolvido. Devido a sua proximidade da RMS, Feira de Santana beneficia- se das chamadas economias de aglomeração. É a segunda maior concentração
  • 12. urbana do Estado, possui o Centro Industrial do Subaé e conta com boa infra- estrutura. Esse município concentra todos os investimentos de ampliação e implantação anunciados para a região que tem, atualmente, como principais suportes econômicos, o comércio, os serviços e a indústria de transformação, especialmente na cidade de Feira de Santana, a pecuária e a mineração. Feira de Santana exerce papel proeminente na região pelo fato de possuir importantes economias de aglomeração e se constituir em entroncamento por onde circulam mercadorias oriundas do Sul/Sudeste do Brasil para o Nordeste e vice-versa e das várias regiões do próprio Estado, além de se encontrar localizada na Macrorregião de Salvador. Essa situação faz com que o município se credencie a atuar como lócus privilegiado à implantação de estruturas de serviços e indústrias voltadas para o atendimento de mercados mais amplos, regional e nacional. 15) Região Nordeste: Paulo Afonso é seu principal pólo de desenvolvimento. Sua atividade econômica principal é a agropecuária e a produção de energia elétrica. Potencialmente, a região de Paulo Afonso pode explorar, do ponto de vista turístico, a vantagem de se encontrar em seu território o complexo hidrelétrico que vai de Paulo Afonso a Xingó. Essa região apresenta como seu principal problema a existência de déficit hídrico em algumas de suas áreas.