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Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto
Chefia : Dr. Valdemar Mano Sanches
Dr.Brunno Rosique Lara
Ginecomastia
Definição: Aumento anormal, uni ou bilateral, das mamas no homem. Representa a patologia mamária mais freqüente no
sexo masculino. A idade de aparição, assim como as causas, são variáveis:
Fisiologicamente pode aparecer no RN, na puberdade e na terceira idade:
No RN é um processo transitório e se deve a persistência anormal do estimulo hormonal materno (hormônios placentários);
Na puberdade a ginecomastia se apresenta de forma transitória em 65% dos adolescentes normais entre 14 e 15 anos e se
deve ao desenvolvimento normal do testículo que provoca um breve aumento nos níveis de estrógenos plasmáticos. Esse
crescimento do tecido mamário tende a retroceder em1 a 2 anos. Emcasos de persistência após esse período deve-se suspeitar
de outros processos que levama distúrbios hormonais:
Tumores testiculares secretores de estrógenos;Orquiectomia;Uso de esteróides anabolizantes;Síndrome de Klinefelter;
Na terceira idade está associada ao envelhecimento e se deve a hipofunção testicular e ao aumento dos depósitos de gordura
corporal que promove a aromatização periférica dos andrógenos formando estrógenos;
A nível patológico existem vários transtornos sistêmicos que se associam a ginecomastia: obesidade, IRC, transtornos
tireoideanos (hipo/hiper), enfermidades hepáticas, tumores adrenais e afecções pulmonares.
Fármacos e drogas relacionadas com ginecomastia: Álcool;Anfetaminas;Agentes Quimioterápicos;Cimetidina;Digitálicos;
Isoniazida;Metildopa;Maconha;Opiáceos;Espironolactonas;Antidepressivos Tricíclicos.
Também existem casos familiares com fatores genéticos predisponentes e uma significativa porcentagem de casos
idiopáticos.
Diagnóstico: Clinicamente apresenta-se como uma tumoração firme subareolar, que pode alcançar tamanhos similares a de
uma mama feminina normal.
Alguns autores consideram necessário um aumento mamário superior a 2,0 cm, outros alegam que um aumento de 0,5 cmé
suficiente para o diagnóstico. A maioria dos casos são assintomáticos, quando surgem sintomas as principais queixas são:
aumento da sensibilidade, dor ou incomodo na região do mamilo.
Em adolescentes não obesos se observa um padrão histológico de proliferação do tecido ductal e hipervascularização. Nos
indivíduos obesos se evidencia estroma fibroso acelular e raros sinais de proliferação ductal, juntamente coma predominância
do tecido gorduroso. Em adultos com grande emagrecimento pode haver excesso de tecido cutâneo simulando uma
ginecomastia (pseudoginecomastia).
Par estabelecer um diagnóstico etiológico apropriado é importante obter, na história clínica, informação sobre a data de
início, antecedentes de doenças sistêmicas,desequilíbrios hormonais, uso de fármacos ou drogas,e se houve perd a ou ganho de
peso importante.
Durante o exame físico além de definir o tamanho mamário é conveniente explorar os testículos, a tireóide e o fígado.
Os exames laboratoriais devem incluir provas de função hepática e renal. Em alguns casos também é necessário obter
dosagemsérica e urinária dos esteróides sexuais e seus metabólitos.
Em caso de suspeita de umprocesso maligno deve ser feita confirmação histopatológica.
Tratamento: A opção terapêutica nos casos de ginecomastia não reversível é o tratamento cirúrgico e a indicação depende
mais da repercussão estética do que de umpossível transtorno funcional.
A técnica cirúrgica a ser empregada vai depender da idade, do tipo constitucional e grau de ginecomastia do paciente:
Exerese cirúrgica simples: indicada em pacientes adolescentes com aumento mamário devido basicamente a hipertrofia
glandular.
Na maioria dos casos se realiza uma incisão cutânea periareolar na metade inferior (Dufourmental-Webster). Em seguida
realiza-se a dissecção do CAM do tecido glandular subjacente, deixando uma camada de aproximadamente 6 a 10 mm de
tecido mamário unido na face profunda do CAM, com a finalidade de conseguir uma projeção adequada e evitar a depressão
do mamilo. Após elevação do CAM, libera-se a pele e a gordura subcutânea do tecido glandular subjacente seccionando as
intersecções fibrosas glandulares. Depois de liberar a glândula do subcutâneo se disseca a superfície profunda separando -a da
fáscia do músculo peitoral maior. Finalmente é colocado um dreno de aspiração e a pele é suturada.
Exerese + Lipoaspiração: indicada em adolescentes obesos com componente glandular peri e retroareolar e tecido gorduroso
em excesso.
Lipoaspiração isolada: indica em adultos obesos commamas de consistência predominantemente gordurosa.
Exerese de tecido cutâneo – gorduroso – glandular: indicada para indivíduos com grande perda de peso que apresentam
excesso de pele além de certa quantidade de tecido glandular.
Complicações: As mais freqüentes e precoces são os hematomas e seromas, que se minimizam com a realização de
hemostasia meticulosa e uso de drenos de aspiração.
Ao nível do CAM pode ocorre necrose, infecção, depressão ou mal-posição (em casos de enxerto livre).
Nas incisões podemocorrer infecções e cicatrização hipertrófica.
E como complicações estéticas podem ser observado irregularidade do contorno torácico e excesso de pele residual
(sobretudo emposição ereta)
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  • 1. Serviço de Cirurgia Plástica e Queimados da Santa Casa de Misericórdia de São José do Rio Preto Chefia : Dr. Valdemar Mano Sanches Dr.Brunno Rosique Lara Ginecomastia Definição: Aumento anormal, uni ou bilateral, das mamas no homem. Representa a patologia mamária mais freqüente no sexo masculino. A idade de aparição, assim como as causas, são variáveis: Fisiologicamente pode aparecer no RN, na puberdade e na terceira idade: No RN é um processo transitório e se deve a persistência anormal do estimulo hormonal materno (hormônios placentários); Na puberdade a ginecomastia se apresenta de forma transitória em 65% dos adolescentes normais entre 14 e 15 anos e se deve ao desenvolvimento normal do testículo que provoca um breve aumento nos níveis de estrógenos plasmáticos. Esse crescimento do tecido mamário tende a retroceder em1 a 2 anos. Emcasos de persistência após esse período deve-se suspeitar de outros processos que levama distúrbios hormonais: Tumores testiculares secretores de estrógenos;Orquiectomia;Uso de esteróides anabolizantes;Síndrome de Klinefelter; Na terceira idade está associada ao envelhecimento e se deve a hipofunção testicular e ao aumento dos depósitos de gordura corporal que promove a aromatização periférica dos andrógenos formando estrógenos; A nível patológico existem vários transtornos sistêmicos que se associam a ginecomastia: obesidade, IRC, transtornos tireoideanos (hipo/hiper), enfermidades hepáticas, tumores adrenais e afecções pulmonares. Fármacos e drogas relacionadas com ginecomastia: Álcool;Anfetaminas;Agentes Quimioterápicos;Cimetidina;Digitálicos; Isoniazida;Metildopa;Maconha;Opiáceos;Espironolactonas;Antidepressivos Tricíclicos. Também existem casos familiares com fatores genéticos predisponentes e uma significativa porcentagem de casos idiopáticos. Diagnóstico: Clinicamente apresenta-se como uma tumoração firme subareolar, que pode alcançar tamanhos similares a de uma mama feminina normal. Alguns autores consideram necessário um aumento mamário superior a 2,0 cm, outros alegam que um aumento de 0,5 cmé suficiente para o diagnóstico. A maioria dos casos são assintomáticos, quando surgem sintomas as principais queixas são: aumento da sensibilidade, dor ou incomodo na região do mamilo. Em adolescentes não obesos se observa um padrão histológico de proliferação do tecido ductal e hipervascularização. Nos indivíduos obesos se evidencia estroma fibroso acelular e raros sinais de proliferação ductal, juntamente coma predominância do tecido gorduroso. Em adultos com grande emagrecimento pode haver excesso de tecido cutâneo simulando uma ginecomastia (pseudoginecomastia). Par estabelecer um diagnóstico etiológico apropriado é importante obter, na história clínica, informação sobre a data de início, antecedentes de doenças sistêmicas,desequilíbrios hormonais, uso de fármacos ou drogas,e se houve perd a ou ganho de peso importante. Durante o exame físico além de definir o tamanho mamário é conveniente explorar os testículos, a tireóide e o fígado. Os exames laboratoriais devem incluir provas de função hepática e renal. Em alguns casos também é necessário obter dosagemsérica e urinária dos esteróides sexuais e seus metabólitos. Em caso de suspeita de umprocesso maligno deve ser feita confirmação histopatológica. Tratamento: A opção terapêutica nos casos de ginecomastia não reversível é o tratamento cirúrgico e a indicação depende mais da repercussão estética do que de umpossível transtorno funcional. A técnica cirúrgica a ser empregada vai depender da idade, do tipo constitucional e grau de ginecomastia do paciente: Exerese cirúrgica simples: indicada em pacientes adolescentes com aumento mamário devido basicamente a hipertrofia glandular. Na maioria dos casos se realiza uma incisão cutânea periareolar na metade inferior (Dufourmental-Webster). Em seguida realiza-se a dissecção do CAM do tecido glandular subjacente, deixando uma camada de aproximadamente 6 a 10 mm de tecido mamário unido na face profunda do CAM, com a finalidade de conseguir uma projeção adequada e evitar a depressão do mamilo. Após elevação do CAM, libera-se a pele e a gordura subcutânea do tecido glandular subjacente seccionando as
  • 2. intersecções fibrosas glandulares. Depois de liberar a glândula do subcutâneo se disseca a superfície profunda separando -a da fáscia do músculo peitoral maior. Finalmente é colocado um dreno de aspiração e a pele é suturada. Exerese + Lipoaspiração: indicada em adolescentes obesos com componente glandular peri e retroareolar e tecido gorduroso em excesso. Lipoaspiração isolada: indica em adultos obesos commamas de consistência predominantemente gordurosa. Exerese de tecido cutâneo – gorduroso – glandular: indicada para indivíduos com grande perda de peso que apresentam excesso de pele além de certa quantidade de tecido glandular. Complicações: As mais freqüentes e precoces são os hematomas e seromas, que se minimizam com a realização de hemostasia meticulosa e uso de drenos de aspiração. Ao nível do CAM pode ocorre necrose, infecção, depressão ou mal-posição (em casos de enxerto livre). Nas incisões podemocorrer infecções e cicatrização hipertrófica. E como complicações estéticas podem ser observado irregularidade do contorno torácico e excesso de pele residual (sobretudo emposição ereta)