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8o. Ano arte barroca no brasil

  1. 8º Ano O Barroco no Brasil Prof. Elisa Herrera 1
  2. O Barroco brasileiro desenvolveu- se do século XVII ao inicio do século XIX, época em que na Europa esse estilo já havia sido abandonado. 2
  3. •Um só Brasil, “vários” Barrocos O Barroco brasileiro varia de uma região para outra. Nas regiões que enriqueceram com a mineração e o comercio de açúcar – Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Pernambuco-, encontramos igrejas com talhas douradas e esculturas refinadas, feitas por artistas de renome. Já nas regiões onde não havia açúcar nem ouro –como São Paulo-, as igrejas apresentam trabalhos modestos de artistas menos experientes. 3
  4. •Expressões do Barroco brasileiro Profundamente ligado a religião católica, o Barroco brasileiro está presente até hoje em inúmeras igrejas construídas em todo o pais. Mas está também em muitas outras construções, como prédios públicos , moradias, chafarizes (são construções que fornecem água a população ou servem de ornamento, fontes). Exemplo, o chafariz no Largo de Marília em Ouro Preto. 4
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  7. Igreja de N. Senhora do Carmo- Recife- 7
  8. Antiga Casa da Câmara e Cadeia, Mariana, Minas Gerais 8
  9. •A escultura complementando a arquitetura As talhas –ornamentos esculpidos em madeira, mármore, marfim ou pedra – são muito presentes nas igrejas barrocas brasileiras. Aparecem em altares, arcos, tetos e janelas, recobrindo praticamente todo o interior da construção. Podem ter motivos florais, figuras de anjos, espirais; enfim, formas que sugerem movimento e quebram a monotonia das linhas retas. As de madeira com varias cores, são chamadas policromadas. 9
  10. As talhas mais vistosas , porem, são as douradas, revestidas por uma fina película de ouro. Em algumas igrejas, a talha se combina com a pintura, como na Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto. 10
  11. Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto. 11
  12. Altar-mor da Igreja de São Francisco de Assis – Obra do Mestre Aleijadinho - Ouro Preto Altar-mor da Capela da Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto 12
  13. Igreja de São Francisco de Assis , Ouro Preto 13
  14. •Azulejos, mais que decoração No século XVIII eram comuns grandes painéis azuis e brancos com cenas religiosas, figuras mitológicas, ou ainda cenas históricas ou da literatura, formadas pela junção de muitos azulejos. Mais que um simples elemento decorativo, essa era uma forma de a Igreja Católica, transmitir a população de maioria analfabeta, mensagens religiosas e historias bíblicas. 14
  15. Azulejos do claustro da Ordem Terceira de São Francisco da Penitencia, Salvador, Bahia 15
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  19. O Barroco em Pernambuco 19
  20. A partir de 1759 Recife teve grande crescimento econômico. Entre suas construções barrocas mais bem cuidadas está a Igreja de São Pedro dos Clérigos. Esta igreja foi iniciada em 1728 segundo projeto de Manuel Ferreira Jâcome, as obras dessa igreja foram concluídas em 1782. Observe a fachada barroca de pedra e a verticalidade do edifício, incomum nas igrejas brasileiras do século XVIII. 20
  21. Igreja de São Pedro dos Clérigos 21
  22. Interior da Igreja de São Pedro dos Clérigos 22
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  25. O Barroco da primeira capital do pais: Salvador 25
  26. Na segunda metade do século XVII, Salvador era o centro econômico da região e também era a capital do pais. Aí encontramos igrejas riquíssimas como a de São Francisco. 26
  27. A Igreja de São Francisco de Assis e a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco formam o conjunto arquitetônico barroco mais conhecido da cidade. No frontão da igreja estão os aspectos mais significativos do Barroco: as linhas curvas lembrando as linhas dos elementos da natureza, como plantas e conchas. Ordem Terceira= é uma ordem religiosa formada por leigos, pessoas que, embora não sejam ordenadas sacerdotes, vivem em comunidade e seguem as regras de uma ordem religiosa ou convento. 27
  28. Igreja de são Francisco 28
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  31. Fachada da Igreja da Terceira Ordem de São Francisco, Salvador Observe nesta fachada, as inúmeras figuras de santos, anjos, atlantes e motivos florais esculpidos em pedra. Note ainda os balcões, pequenas sacadas também em pedra. 31
  32. Atlante, figura humana talhada em madeira 32
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  43. O barroco no Rio de Janeiro 43
  44. O Rio de Janeiro só viria a ter destaque econômico e cultural com a extração do ouro em Minas Gerais, no século XVIII. Através do porto, a cidade passou a centro de intercambio entre a região da mineração e Portugal. Em 1763, tornou-se a nova capital do pais. A partir daí foram erguidas muitas construções. A escultura barroca do Rio de Janeiro contou com artistas portugueses e em especial com o brasileiro: Mestre Valentim (1750-1813), tão respeitado quanto Antonio Francisco Lisboa, nosso artista barroco mais conhecido e admirado. Mestre Valentim também foi paisagista, mas suas obras mais preservadas são as que fez para igrejas, como a da Ordem Terceira do Carmo, a de São Francisco de Paula e de Santa Cruz dos Milagres. 44
  45. Catedral do Rio de Janeiro ao fundo O aqueduto da Carioca, esta obra é famosa por seus arcos superpostos, conhecidos como Arcos da Lapa, localizado no bairro que leva seu 45 nome.
  46. Arcos da Lapa- Considerada como a obra arquitetônica de maior porte empreendida no Brasil durante o período colonial, é, hoje, um dos cartões postais da cidade, símbolo mais representativo do Rio Antigo preservado na região boêmia da Lapa. 46
  47. Passeio Público do Rio de Janeiro localizado no atual Largo da Lapa. 47
  48. Chafariz dos Jacarés ou Fonte doa Amores - Passeio Público - 48
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  50. Passeio Público do Rio de Janeiro: busto de Mestre Valentim, 50
  51. Inspirado no Passeio Público de Lisboa, inaugurado na década de 1760, Mestre Valentim, escultor e arquiteto projetou o parque em estilo francês. 51
  52. Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitencia 52
  53. São João Evangelista esculpido por Mestre Valentim no século XIX, esculpido em madeira por Mestre Valentim, mede 1,88 pertence ao princípio do século XIX, entre 1802 e 1812. A imagem estava localizada em um dos nichos da fachada da igreja de Santa Cruz dos Militares, agora está no Museu Histórico Nacional na cidade do rio de Janeiro. 53
  54. Fachada da Igreja do mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro 54
  55. Igreja do mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro 55
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  66. O Barroco de uma região pobre: São Paulo 66
  67. A cidade de São Paulo foi fundada no século XVI e seus arredores não tiveram o mesmo desenvolvimento que outras regiões da época colonial. No século XVII os paulistas organizaram as bandeiras (expedições no séc. XVI e XVIII, primeiro partindo de São Vicente, depois de São Paulo, para, entre outros fins localizar metais e pedras preciosas) e seguiram para Minas Gerais, lançando-se às atividades de mineração. 67
  68. Enquanto isso, São Paulo permaneceu estagnada durante todo o século XVIII, e as ordens religiosas apenas ergueram modestas igrejas barrocas. Hoje existem poucas construções barrocas na cidade. Delas destacam-se o conjunto formado pela igreja e pelo convento de Nossa Senhora da Luz. As esculturas barrocas paulistas são muito simples: em razão a pobreza da cidade, nenhum artista de renome ia para lá. Por este motivo as imagens, são em geral, rústicas, primitivas, feitas de barro cozido. A pintura barroca de São Paulo apresenta a mesma simplicidade. 68
  69. Igreja Nossa Senhora da Luz, São Paulo 69
  70. Interior da Igreja N. Sra. Da Luz 70
  71. Interior da Igreja N. Sra. Da Luz 71
  72. A escultura no Barroco paulista Para entender melhor como as imagens produzidas em São Paulo eram primitivas e rústicas, compare com esta imagem da Bahia, aproximadamente da mesma época, possui movimento e riqueza nos detalhes nas roupas mais refinado que o trabalho dos Santana Mestra , séc. XVIII, feita por um jesuíta para o Convento de Nossa paulistas. Senhora das Mercês, Salvador. 72
  73. Esculturas do Barroco de São Paulo, observe a simplicidade que foram produzidas em comparação com a produção dos artistas das regiões ricas em minério e cana de açúcar, onde os artistas tinham menos recursos para sua produção. Santo Dominicano Frei Agostinho da Piedade ("paulistinha"), Santa Isabel, (c. 1580-1661) séc. XIX Santo Amaro, séc. XVII 73
  74. Nossa Senhora Da Candelária, das Candáias, Purificação e 74 da Apresentação.
  75. Teto da capela-mor da Igreja do Carmo em Itu, São Paulo pintado 75 pelo frei Jesuino do Monte Carmelo
  76. O Barroco mineiro: tem inicio uma arquitetura brasileira •A arte barroca em Ouro Preto •Antônio Francisco Lisboa (o Aleijadinho) 76
  77. Foram os bandeirantes paulistas que desbravaram as terras mineiras, começaram a explorar ouro e pedras preciosas e fundaram os primeiros arraiais da região de Minas Gerais. Um desses bandeirantes foi Antônio Dias, que em 1698, chegou a Vila Rica, hoje Ouro Preto. Desde essa época, vilarejos como Mariana, Sabará, Congonhas do Campo, São João del Rei, Caeté e Catas Altas começaram a desenvolver-se e a construir seus primeiros edifícios importantes. 77
  78. •A arte barroca em Ouro Preto A evolução da arquitetura mineira não foi muito rápida. Primeiro tentou-se utilizar a técnica construtiva paulista da taipa de pilão (técnica comum no Brasil colônia que consiste em erguer paredes com blocos de barro comprimido dentro de uma forma de madeira denominada taipal). Com o tempo, as diversas técnicas de construção foram combinadas harmoniosamente com a rica decoração interior. Essa integração teve seu auge em Minas Gerais, com Antônio Francisco Lisboa (1730-1814). Na pintura do barroco destaca-se Manuel da Costa Ataíde. 78
  79. Sua pintura nos forros das igrejas, revela excepcional domínio da perspectiva. Mas seu talento também pode ser visto nas telas e nos painéis pintados para as sacristias e as paredes laterais. Ataíde fez pinturas para a Igreja de Santo Antônio, em Santa Barbara, e para a Igreja do Rosário, em Mariana, além da Igreja de São Francisco em Ouro Preto. 79
  80. Igreja de São Francisco em Ouro Preto. 80
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  82. Altar de São Francisco de Assis 82
  83. Este teto é, sem dúvida, a obra prima de Mestre Ataíde. Utilizando a mesma técnica audaciosa usada pelo italiano Andrea Pozzo, ele cria uma perspectiva em que as colunas parecem avançar para o alto, sugerindo que o teto se abre para o céu. Nele está Maria, com traços bem brasileiros, cercada de anjos. Os tons vermelhos dão à cena alegria e vivacidade. 83
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  86. Andrea Pozzo 86
  87. •Antônio Francisco Lisboa (o Aleijadinho): o principal escultor do Barroco no Brasil Além de arquiteto e decorador de igrejas , Aleijadinho foi escultor. Existem inúmeras obras suas em museus e igrejas, principalmente em Ouro Preto. Mas é a cidade de Congonhas do Campo que abriga seu mais importante conjunto de esculturas. Na ladeira à frente da igreja, foram construídas seis capelas, três de cada lado. Em cada uma delas, um conjunto de estátuas de madeira em tamanho natural, narra um passo da paixão de Cristo. 87
  88. Há ainda inúmeras obras de artistas anônimos espalhados pelas diversas regiões do país. Isso confirma a importância do Barroco em nossa história como um marco do início de uma arte que procura afirmar seu próprio valor. 88
  89. •Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, Congonhas do Campo, Minas Gerais Este santuário é construído por uma igreja em cujo adro, estão esculturas em pedra sabão de doze profetas: Baruque, Ezequiel, Daniel, Oséias, Jonas, Joel, Abdias, Habacuque, Amós e Naum. Cada um deles esta numa posição diferente,fazendo gestos que se coordenam. O resultado disso é muito interessante, pois o observador tem a forte impressão de que as figuras de pedra estão se movendo, gesticulando e dirigindo-se a ouvintes. 89
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  92. O PROFETA HABACUQUE O PROFETA OSEIAS 92
  93. O Profeta Jeremias 93
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  95. Os 12 apóstolos talhados em madeira- Aleijadinho 95
  96. Cristo na crucificação, Congonhas do Campo- 96
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  98. Cristo carregando a cruz, detalhe da Flagelação, Congonhas do Campo, Minas Gerais 98
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  103. 103 Nossa Senhora das Dores
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