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MURCHA BACTERIANA NO
TOMATEIRO
Ralstonia solanacearum
Licenciando em Ciências Agrícolas, Alexandre Kerpel dos Santos
Disciplina de Defesa Fitossanitária II – 7º Semestre - 2017
Fonte: Mello, S.C.
Fonte: Mello, S.C.
Fonte: Mello, S.C.
Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagens
HISTÓRICO:
(Smith 1896) - Plantas diversas
1976 – Suécia - Lavouras de batata
Yabuuchi et al. 1996 - Tomate
Década de 90 – Se espalhou pela Europa
Ralstonia solanacearum
Fonte: Google imagens
- Bactéria gram-negativa
- Doença que causa: Murcha bacteriana
- Doença + importante na batata
- Tomate, berinjela, pimentão e as
pimentas
- Ampla distribuição: trópicos, subtrópicos
e regiões mais quentes
Ralstonia solanacearum
Fonte: Google imagens
- Biovar 1:
todas as regiões do Brasil
- Biovar 2:
raça 3, clima mais ameno (afeta principalmente a batata)
- Biovar 3:
adaptada a regiões + quentes
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
‘O controle da murchadeira, principalmente nas regiões
tropicais e subtropicais, apresenta-se como um desafio
de considerável complexidade”. (SOUZA et al, 2004, p.3)
CARACTERÍSTICAS de Ralstonia
solanacearum
- É nativa do solo
- Sobrevive por muitos anos → rizosfera de
hospedeiras e silvestres
- Infecta plantas suscetíveis e tolerantes em
alqueive ou pousio
- Biovar 3 – pode sobreviver + de 18 meses,
sem hospedeira, em restos culturais
- Tempo de permanência da bacteria no solo →
fatores climáticos → umidade e
SINTOMAS NAS PLANTAS
Murchamento a partir da parte apical
Fase inicial: horas mais quentes do dia.
Progride de forma irreversível → causa a não
translocação de água e seiva pelo sistema
vascular → morte da planta
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No período latente: tem baixa população bacteriana e não apresenta sintomas visíveis.
Fonte: Champoiseau et al
PLANTA
MURCHA
TESTE DO COPO
LIBERAÇÃO DE SECREÇÃO
EVIDÊNCIA DO PATÓGENO
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VERDES !?Fonte: Google imagens
ESCURECIMENTO A PARTIR DA BASE DO CAULE
Fonte: Google imagens
DIAGNÓSTICO
COMO IDENTIFICAR A PRESENÇA DE
Ralstonia solanacearum no tomateiro?
* Murcha apical (na fase inicial: horas + quentes
do dia)
* Teste do Copo (observar se há liberação de secreção
esbranquiçada)
* Escurecimento basal do caule
* Teste laboratorial (confirma com seguridade presença do
patógeno)
CONTROLE
CONJUNTO DE MEDIDAS:
→ Uso de mudas e tubérculos sadios (batata)
→ Regular trânsito de pessoas de outras lavouras
(evita a translocação de solos por meio de calçados ou veículos, de outras propriedades
ou regiões, que podem estar contaminados)
→ Uso de água de qualidade na irrigação
→ Uso de cultivares resistentes;
→ Uso de ferramentas limpas;
P R E V E N Ç Ã O
CONTROLE
Souza et al (2005) propõe que o uso de cultivares resistentes seria o
método de controle mais vantajoso.
“O controle através de práticas culturais, aplicação de
bactericidas (antibióticos) e métodos biológicos não
têm se mostrado efetivo ou é economicamente
inviável”. (SOUZA et al, 2004, p.3)
Fonte: Google imagens
“Diante desta falta de eficiência, o uso da
resistência do hospedeiro surge como opção
promissora e barata para o produtor, a ser utilizada
em conjunto com outras práticas de
controle”. (SOUZA et al, 2004, p.3)
Exemplo:
“570”
Cultivar
resistente
Vigor híbrido
Fonte: Google imagens
PESQUISA (GRUPO CULTIVAR):
Biovar 3 – População de R. solanacearum
amostras x temperaturas:
Temperatura de 27 a 30ºC: aumento da
população
Temperatura de 18 a 29ºC: decréscimo
Temperatura de 11 a 37ºC: decréscimo
(FONTE: GRUPO CULTIVAR)
CONTROLE
Fonte: Google imagens
Recorte de uma tabela encontrada no google referente ao controle de
Ralstonia solanaceaurum por isolados de organismo antagonista (controle
biológico). Pesquisa excelente, autores desconhecidos.
Recorte de uma tabela encontrada no google referente ao controle
de Ralstonia solanaceaurum pelo uso de cultivares resistentes,
solarização do solo e escape espacial (controle genético, controle
físico e escape espacial). Pesquisa excelente, autores
desconhecidos.
Fonte: Google imagens
Recorte de uma tabela encontrada no google referente ao progresso de Ralstonia solanaceaurum
em diferentes cultivares de tomate. Pesquisa excelente, autores desconhecidos.
TOMATEIRO SAUDÁVEL
REFERÊNCIAS
PINHEIRO, R. C. ESTUDO DA DIVERSIDADE GENÉTICA DE
Ralstonia solanacearum raça 2, NO BRASIL. 62. Dissertação de
Mestrado. UFLA. Lavras – MG, 2010.
SOUZA, F.R.S., NOGUEIRA, S.R., ANDRÉ, C.M.G., SILVEIRA,
M.A., MOMENTÉ, V.G., SANTANA, W.R., TAVARES, I.B.,
Produtividade e resistência de genótipos de tomateiro ao
agente causal da murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum)
In: Congresso Brasileiro de Horticultura. 2005. Anais do
Congresso Brasileiro de Horticultura. Disponível em:
http://www.abhorticultura.com.br/Biblioteca/Default.asp?id=3437 .
Acessado em 18/06/2017.
Silveira, J.R.P., DUARTE, V., MORAES, M.G., OLIVEIRA, A.M.R.,
BARNI, V. & MACIEL, J.L.N. Caracterização de Estirpes de
Ralstonia solanacearum Isoladas de Plantas de Batata com

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Murcha bacteriana no tomateiro

  • 1. MURCHA BACTERIANA NO TOMATEIRO Ralstonia solanacearum Licenciando em Ciências Agrícolas, Alexandre Kerpel dos Santos Disciplina de Defesa Fitossanitária II – 7º Semestre - 2017
  • 7. HISTÓRICO: (Smith 1896) - Plantas diversas 1976 – Suécia - Lavouras de batata Yabuuchi et al. 1996 - Tomate Década de 90 – Se espalhou pela Europa Ralstonia solanacearum Fonte: Google imagens
  • 8. - Bactéria gram-negativa - Doença que causa: Murcha bacteriana - Doença + importante na batata - Tomate, berinjela, pimentão e as pimentas - Ampla distribuição: trópicos, subtrópicos e regiões mais quentes Ralstonia solanacearum Fonte: Google imagens
  • 9. - Biovar 1: todas as regiões do Brasil - Biovar 2: raça 3, clima mais ameno (afeta principalmente a batata) - Biovar 3: adaptada a regiões + quentes DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA ‘O controle da murchadeira, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais, apresenta-se como um desafio de considerável complexidade”. (SOUZA et al, 2004, p.3)
  • 10. CARACTERÍSTICAS de Ralstonia solanacearum - É nativa do solo - Sobrevive por muitos anos → rizosfera de hospedeiras e silvestres - Infecta plantas suscetíveis e tolerantes em alqueive ou pousio - Biovar 3 – pode sobreviver + de 18 meses, sem hospedeira, em restos culturais - Tempo de permanência da bacteria no solo → fatores climáticos → umidade e
  • 11. SINTOMAS NAS PLANTAS Murchamento a partir da parte apical Fase inicial: horas mais quentes do dia. Progride de forma irreversível → causa a não translocação de água e seiva pelo sistema vascular → morte da planta Fonte: Google imagens No período latente: tem baixa população bacteriana e não apresenta sintomas visíveis.
  • 12. Fonte: Champoiseau et al PLANTA MURCHA TESTE DO COPO LIBERAÇÃO DE SECREÇÃO EVIDÊNCIA DO PATÓGENO FOLHAS VERDES !?Fonte: Google imagens
  • 13. ESCURECIMENTO A PARTIR DA BASE DO CAULE Fonte: Google imagens
  • 14. DIAGNÓSTICO COMO IDENTIFICAR A PRESENÇA DE Ralstonia solanacearum no tomateiro? * Murcha apical (na fase inicial: horas + quentes do dia) * Teste do Copo (observar se há liberação de secreção esbranquiçada) * Escurecimento basal do caule * Teste laboratorial (confirma com seguridade presença do patógeno)
  • 15. CONTROLE CONJUNTO DE MEDIDAS: → Uso de mudas e tubérculos sadios (batata) → Regular trânsito de pessoas de outras lavouras (evita a translocação de solos por meio de calçados ou veículos, de outras propriedades ou regiões, que podem estar contaminados) → Uso de água de qualidade na irrigação → Uso de cultivares resistentes; → Uso de ferramentas limpas; P R E V E N Ç Ã O
  • 16. CONTROLE Souza et al (2005) propõe que o uso de cultivares resistentes seria o método de controle mais vantajoso. “O controle através de práticas culturais, aplicação de bactericidas (antibióticos) e métodos biológicos não têm se mostrado efetivo ou é economicamente inviável”. (SOUZA et al, 2004, p.3) Fonte: Google imagens
  • 17. “Diante desta falta de eficiência, o uso da resistência do hospedeiro surge como opção promissora e barata para o produtor, a ser utilizada em conjunto com outras práticas de controle”. (SOUZA et al, 2004, p.3) Exemplo: “570” Cultivar resistente Vigor híbrido Fonte: Google imagens
  • 18. PESQUISA (GRUPO CULTIVAR): Biovar 3 – População de R. solanacearum amostras x temperaturas: Temperatura de 27 a 30ºC: aumento da população Temperatura de 18 a 29ºC: decréscimo Temperatura de 11 a 37ºC: decréscimo (FONTE: GRUPO CULTIVAR) CONTROLE
  • 19. Fonte: Google imagens Recorte de uma tabela encontrada no google referente ao controle de Ralstonia solanaceaurum por isolados de organismo antagonista (controle biológico). Pesquisa excelente, autores desconhecidos.
  • 20. Recorte de uma tabela encontrada no google referente ao controle de Ralstonia solanaceaurum pelo uso de cultivares resistentes, solarização do solo e escape espacial (controle genético, controle físico e escape espacial). Pesquisa excelente, autores desconhecidos. Fonte: Google imagens
  • 21. Recorte de uma tabela encontrada no google referente ao progresso de Ralstonia solanaceaurum em diferentes cultivares de tomate. Pesquisa excelente, autores desconhecidos.
  • 23. REFERÊNCIAS PINHEIRO, R. C. ESTUDO DA DIVERSIDADE GENÉTICA DE Ralstonia solanacearum raça 2, NO BRASIL. 62. Dissertação de Mestrado. UFLA. Lavras – MG, 2010. SOUZA, F.R.S., NOGUEIRA, S.R., ANDRÉ, C.M.G., SILVEIRA, M.A., MOMENTÉ, V.G., SANTANA, W.R., TAVARES, I.B., Produtividade e resistência de genótipos de tomateiro ao agente causal da murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) In: Congresso Brasileiro de Horticultura. 2005. Anais do Congresso Brasileiro de Horticultura. Disponível em: http://www.abhorticultura.com.br/Biblioteca/Default.asp?id=3437 . Acessado em 18/06/2017. Silveira, J.R.P., DUARTE, V., MORAES, M.G., OLIVEIRA, A.M.R., BARNI, V. & MACIEL, J.L.N. Caracterização de Estirpes de Ralstonia solanacearum Isoladas de Plantas de Batata com