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“Da Penha Vê-se o
Mar”
Introdução
“Penha”, do latim pinna e que chegou até nós através do
castelhano peña, é uma palavra que designa uma rocha ou
rochedo, adequando-se indubitável e perfeitamente ao
Monte que ladeia a cidade de Guimarães.
Este trabalho, desenvolvido no âmbito do projeto “Da Penha
Vê-se o Mar”, foi realizado acerca deste Monte, tendo em
conta o seu perfil geológico, com o objetivo de reunir
informação e concluir acerca da possibilidade de se avistar o
oceano Atlântico do alto da Penha.
Enquadramento Geográfico
O Monte da Penha, também conhecido como Monte de
Santa Catarina, localiza-se na zona sudeste da histórica
cidade de Guimarães, a 7 km do centro da mesma,
erguendo-se cerca de 617 metros acima do nível do mar, o
que faz desta a maior elevação da zona urbana
vimaranense. Esta importante reserva ecológica natural é
constituída por mais de 50 hectares de uma enorme
diversidade biológica, bem como de múltiplas atrações
geológicas.
Fig. 1: Igreja de S. Gualter,
Guimarães
Fig. 2: Castelo, Guimarães
Enquadramento Geológico
O Monte da Penha é um
local de grande interesse,
com inúmeras estruturas
únicas que foram moldadas
pelo tempo e se tornaram
num importante objeto do
estudo geológico. A rocha
mais comum neste local é,
indubitavelmente, o granito
biotítico de Guimarães, que
apresenta grão grosseiro.
Fig. 3: Extrato de uma carta geológica
(1 : 50 000).
1. Geoformas de grandes dimensões
Devido ao facto de a rede de diáclases (fendas
resultantes da meteorização física, por exemplo, por alívio
de pressão) ser pouco densa nesta zona, as estruturas
que observamos são, na maioria das vezes, de grandes
dimensões, conferindo à Penha a sua característica
beleza natural.
Alguns exemplos das estruturas que podemos encontrar
aqui são o “Penedo do Barco” e o “Penedo que Abana”.
Fig. 4: “Penedo do Barco”, Penha Fig. 5: “Penedo que Abana”, Penha
A maior parte das rochas de grandes dimensões que
constituem pontos de interesse na Penha são granitos
arredondados, que sofreram meteorização e erosão e
adquirem, agora, a designação de “caos de blocos”. A
formação destas estruturas está relacionada com o facto
de os blocos rochosos serem mais facilmente erodidos nos
vértices e nas arestas, por aí possuírem, respetivamente,
três e duas frentes de ataque dos agentes erosivos. As
faces, por outro lado, não sofrem tanta erosão, mantendo o
seu aspeto praticamente inalterado, o que confere aos
blocos a sua característica forma arredondada.
2. Penedos suspensos
Sendo uma das maiores atrações da Penha, os penedos
suspensos que aqui se encontram são variados e
apresentam diferentes dimensões. O mais famoso é,
precisamente, o que dá pelo nome de “Penedo Suspenso”.
Esta estrutura consiste numa rocha de grande porte
encaixada nas rochas circundantes, que não toca no chão.
Fig. 6: “Penedo Suspenso”,
Penha
3. Lajes
Resultantes de processos de
meteorização e erosão, as lajes
são observáveis em zonas nas
quais os grandes blocos rochosos
se separaram segundo um plano
de fratura perfeito, apresentando
cada novo bloco uma superfície
lisa voltada para o interior.
Fig. 7: Lajes, Penha
4. Encraves
Além de formas desenvolvidas através da erosão, é
possível encontrarmos estruturas diretamente relacionadas
com os princípios geológicos estudados, nomeadamente o
Princípio da Inclusão, segundo o qual os fragmentos
rochosos incluídos numa rocha maior são mais antigos do
que a rocha em questão. Isto está presente na existência
de encraves, que podem ser de três tipos: máficos, félsicos
e metassedimentares. Todos eles são observados na
região da Penha.
Fig. 8: Encrave máfico em granito,
Penha.
5. Zonas de Contacto
Em algumas zonas da Penha, é possível a observação de
zonas de contacto entre o típico granito de Guimarães e um
outro, um granito leucocrata de biotites e moscovites, que
apresenta grão médio. Estas zonas de contacto sugerem
que as duas rochas se terão formado ao mesmo tempo,
provindo de magmas diferentes que arrefeceram na mesma
altura e no mesmo local, adquirindo assim o aspeto atual.
6. Pseudoestratificação
A Pseudoestratificação é um fenómeno relacionado com a
disposição das camadas de rocha magmática, neste caso
granítica, de uma forma semelhante à disposição em
estratos característica das rochas sedimentares. É, mais
uma vez, resultante de fenómenos de meteorização, que
conferem aos blocos um aspeto de camadas sobrepostas. É
observável na Penha, próximo do teleférico.
Fig. 9: Pseudoestratificação,
Percurso dos Bicos, Gerês.
7. Desfiladeiros
Por último, apesar de a variabilidade de
formas geológicas da Penha ir muito
mais além do aquilo que este trabalho
cobre, é de mencionar a existência de
desfiladeiros nesta zona, que são
constituídos por caminhos sinuosos
entre rochas, que têm vindo, ao longo
dos anos, a ser adaptados pelo Homem,
de modo a tornarem-se locais de
passagem seguros, com degraus e até
mesmo corrimões em algumas zonas.
Podem apresentar vários comprimentos,
sendo o maior o que desce o Pio IX.
Fig. 10: Final de um
desfiladeiro, Penha
A Penha e o Homem
Fazendo parte de uma cidade de turismo e cultura, o Monte
de Santa Catarina é, também ele, alvo de muitas visitas,
tanto por parte da população da cidade, como por parte de
inúmeros turistas que visitam Guimarães. Tendo como
acesso principal o famoso teleférico, a Penha, além de
constituir uma importante ferramenta no estudo geológico da
zona, é um ponto de descontração e, principalmente, uma
atração religiosa.
O Santuário existente na Penha é muito procurado, e as
procissões que a ele conduzem são, também elas, de
extremas importância para grande parte da comunidade.
A Penha e o Homem
Deste modo, é necessário que as condições de segurança
neste local sejam sempre boas, de modo a evitar acidentes.
Sendo o sistema de prevenção de fogos florestais da Penha
eficaz como é, não tem havido, nos últimos anos, incêndios
que tenham fugido ao controlo das autoridades e que sejam
relevantes. As situações que ocorrem são, geralmente, fogos
pequenos e pontuais que são facilmente extintos pelos
bombeiros, o que faz com que a encosta da Penha não sofra
grande desflorestação.
A Penha e o Homem
Este é um fator muito importante na prevenção da ocorrência
de problemas geológicos, como, por exemplo, movimentos
em massa, pois a existência de vegetação abundante fixa o
solo e impede que este deslize e se dê uma derrocada.
Também o tipo de rochas que existem na Penha,
nomeadamente as rochas magmáticas como o granito, a
ausência de rochas sedimentares e o facto de o declive da
encosta não ser muito acentuado contribuem para que os
flancos deste monte sejam áreas seguras, na qual o número
e a dimensão dos acidentes ocorridos não é relevante.
A Penha e o Homem
É ainda de notar que a construção nestes locais é controlada,
apresentando este controlo dois principais motivos: evitar
sobrecarregar o solo, o que o impermeabilizaria e tornaria
mais provável a ocorrência de deslizamentos, e conservar o
património natural da cidade, evitando que a construção
desmesurada danifique a paisagem natural da encosta da
Penha que se avista de vários pontos da cidade como uma
mancha verde e densa.
Fig. 11: Encosta da Penha,
Guimarães
Lenda “Da Penha Vê-se o Mar”
Reza a lenda que, do alto do monte da Penha, localizado na
pitoresca cidade de Guimarães, é possível avistar-se o mar.
Há imensos testemunhos de turistas e de habitantes locais
que afirmam que, para além de já terem visto o mar,
conseguiram também visualizar os prédios mais altos da
cidade da Póvoa de Varzim. Há quem defenda que, para
conseguir observar tal maravilha, é necessário estar situado
perto do Pio IX, uma vez que este é o local mais alto do
Monte de Santa Catarina; no entanto, há quem diga que
também é possível avistá-lo de outros locais, nomeadamente
do miradouro da igreja.
Lenda “Da Penha Vê-se o Mar”
Condição indispensável a esta observação – e, no que diz
respeito a este assunto, as opiniões não divergem – é a
necessidade de o céu estar limpo e com bastante claridade,
de preferência com sol, para que a água o espelhe, se bem
que também seja possível avistar o mar em noites de verão.
Em tempos passados, colocou-se a hipótese de a Penha já
ter estado coberta por mar, mas esta teoria parece
improvável, uma vez que as rochas mais abundantes na
região são os granitos (rochas magmáticas) e não rochas
sedimentares, como seria de prever se tal fosse verdade.
Também o facto de não existirem fósseis de seres marinhos
coloca tal hipótese em causa.
Lenda “Da Penha Vê-se o Mar”
Ainda que nenhuma de nós tenha alguma vez tido a
oportunidade de ver o mar do alto da Penha, e apesar do
ceticismo que a longa distância que vai desde o alto do
Monte de Santa Catarina até à cidade da Póvoa de Varzim
provoca (aproximadamente 45km em linha reta), a verdade é
que a sabedoria popular não deve ser desvalorizada neste
assunto.
Lenda “Da Penha Vê-se o Mar”
Tivemos a oportunidade de falar com pessoas de várias
faixas etárias, sendo que muitas nos contaram sobre como
conseguiram, de facto, avistar o oceano Atlântico da Penha.
Se alguns se riram e ridiculizaram a ideia quando
questionados, outros entraram em acesa discussão, não
sobre a possibilidade de se ver o mar – que afirmavam com
todas as certezas ser possível -, mas sobre o local de onde é
possível avistá-lo. A verdade é que não há consenso acerca
deste tema.
Deste modo, e não sendo possível ainda uma confirmação
científica, a questão permanece em aberto: Será que da
Penha se vê o mar?
Conclusão
Ainda que as conclusões retiradas da nossa pesquisa não
nos permitam esclarecer sem dúvidas a reposta à
possibilidade de se avistar o mar da Penha, este trabalho
permitiu uma melhor compreensão da geologia do local em
questão, tendo mesmo possibilitado a observação e
aprendizagem acerca de inúmeras estruturas até então
apenas estudadas em contexto de sala de aula, enquanto
reforço dos conhecimentos adquiridos na disciplina de
Biologia e Geologia.
Webgrafia
- http://www.penhaguimaraes.com/pt/ (consultado em 15.02.2016)
- http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/13709 (consultado em
15.02.2016)
- http://www.dct.uminho.pt/mest/pgg/docs/tese_pinto.pdf (consultado de
15.02.2016 a 24.05.2016)
- “O património geológico da Penha, Guimarães (Norte de Portugal): uma
identidade a preservar e divulgar”, in http://e-terra.geopor.pt/
(consultado em 29.05.2016)
- http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-
portuguesa/penha?express=penha. (consultado em 15.02.2016)
- http://fotos.sapo.pt/sofiabarao/fotos/?uid=7SuNSQDqyFwLMP6I9zcC
(consultado em 29.05.2016)
- http://viajenseturismo.com/a-montanha-da-penha-o-pulmao-de-
guimaraes/ (consultado em 29.05.2016)
 Trabalho realizado por:
- Joana Sousa, nº14
- Helena Oliveira, nº20
- Sofia Macedo, nº27

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2. penha

  • 2. Introdução “Penha”, do latim pinna e que chegou até nós através do castelhano peña, é uma palavra que designa uma rocha ou rochedo, adequando-se indubitável e perfeitamente ao Monte que ladeia a cidade de Guimarães. Este trabalho, desenvolvido no âmbito do projeto “Da Penha Vê-se o Mar”, foi realizado acerca deste Monte, tendo em conta o seu perfil geológico, com o objetivo de reunir informação e concluir acerca da possibilidade de se avistar o oceano Atlântico do alto da Penha.
  • 3. Enquadramento Geográfico O Monte da Penha, também conhecido como Monte de Santa Catarina, localiza-se na zona sudeste da histórica cidade de Guimarães, a 7 km do centro da mesma, erguendo-se cerca de 617 metros acima do nível do mar, o que faz desta a maior elevação da zona urbana vimaranense. Esta importante reserva ecológica natural é constituída por mais de 50 hectares de uma enorme diversidade biológica, bem como de múltiplas atrações geológicas.
  • 4. Fig. 1: Igreja de S. Gualter, Guimarães Fig. 2: Castelo, Guimarães
  • 5. Enquadramento Geológico O Monte da Penha é um local de grande interesse, com inúmeras estruturas únicas que foram moldadas pelo tempo e se tornaram num importante objeto do estudo geológico. A rocha mais comum neste local é, indubitavelmente, o granito biotítico de Guimarães, que apresenta grão grosseiro. Fig. 3: Extrato de uma carta geológica (1 : 50 000).
  • 6. 1. Geoformas de grandes dimensões Devido ao facto de a rede de diáclases (fendas resultantes da meteorização física, por exemplo, por alívio de pressão) ser pouco densa nesta zona, as estruturas que observamos são, na maioria das vezes, de grandes dimensões, conferindo à Penha a sua característica beleza natural.
  • 7. Alguns exemplos das estruturas que podemos encontrar aqui são o “Penedo do Barco” e o “Penedo que Abana”. Fig. 4: “Penedo do Barco”, Penha Fig. 5: “Penedo que Abana”, Penha
  • 8. A maior parte das rochas de grandes dimensões que constituem pontos de interesse na Penha são granitos arredondados, que sofreram meteorização e erosão e adquirem, agora, a designação de “caos de blocos”. A formação destas estruturas está relacionada com o facto de os blocos rochosos serem mais facilmente erodidos nos vértices e nas arestas, por aí possuírem, respetivamente, três e duas frentes de ataque dos agentes erosivos. As faces, por outro lado, não sofrem tanta erosão, mantendo o seu aspeto praticamente inalterado, o que confere aos blocos a sua característica forma arredondada.
  • 9. 2. Penedos suspensos Sendo uma das maiores atrações da Penha, os penedos suspensos que aqui se encontram são variados e apresentam diferentes dimensões. O mais famoso é, precisamente, o que dá pelo nome de “Penedo Suspenso”. Esta estrutura consiste numa rocha de grande porte encaixada nas rochas circundantes, que não toca no chão. Fig. 6: “Penedo Suspenso”, Penha
  • 10. 3. Lajes Resultantes de processos de meteorização e erosão, as lajes são observáveis em zonas nas quais os grandes blocos rochosos se separaram segundo um plano de fratura perfeito, apresentando cada novo bloco uma superfície lisa voltada para o interior. Fig. 7: Lajes, Penha
  • 11. 4. Encraves Além de formas desenvolvidas através da erosão, é possível encontrarmos estruturas diretamente relacionadas com os princípios geológicos estudados, nomeadamente o Princípio da Inclusão, segundo o qual os fragmentos rochosos incluídos numa rocha maior são mais antigos do que a rocha em questão. Isto está presente na existência de encraves, que podem ser de três tipos: máficos, félsicos e metassedimentares. Todos eles são observados na região da Penha. Fig. 8: Encrave máfico em granito, Penha.
  • 12. 5. Zonas de Contacto Em algumas zonas da Penha, é possível a observação de zonas de contacto entre o típico granito de Guimarães e um outro, um granito leucocrata de biotites e moscovites, que apresenta grão médio. Estas zonas de contacto sugerem que as duas rochas se terão formado ao mesmo tempo, provindo de magmas diferentes que arrefeceram na mesma altura e no mesmo local, adquirindo assim o aspeto atual.
  • 13. 6. Pseudoestratificação A Pseudoestratificação é um fenómeno relacionado com a disposição das camadas de rocha magmática, neste caso granítica, de uma forma semelhante à disposição em estratos característica das rochas sedimentares. É, mais uma vez, resultante de fenómenos de meteorização, que conferem aos blocos um aspeto de camadas sobrepostas. É observável na Penha, próximo do teleférico. Fig. 9: Pseudoestratificação, Percurso dos Bicos, Gerês.
  • 14. 7. Desfiladeiros Por último, apesar de a variabilidade de formas geológicas da Penha ir muito mais além do aquilo que este trabalho cobre, é de mencionar a existência de desfiladeiros nesta zona, que são constituídos por caminhos sinuosos entre rochas, que têm vindo, ao longo dos anos, a ser adaptados pelo Homem, de modo a tornarem-se locais de passagem seguros, com degraus e até mesmo corrimões em algumas zonas. Podem apresentar vários comprimentos, sendo o maior o que desce o Pio IX. Fig. 10: Final de um desfiladeiro, Penha
  • 15. A Penha e o Homem Fazendo parte de uma cidade de turismo e cultura, o Monte de Santa Catarina é, também ele, alvo de muitas visitas, tanto por parte da população da cidade, como por parte de inúmeros turistas que visitam Guimarães. Tendo como acesso principal o famoso teleférico, a Penha, além de constituir uma importante ferramenta no estudo geológico da zona, é um ponto de descontração e, principalmente, uma atração religiosa. O Santuário existente na Penha é muito procurado, e as procissões que a ele conduzem são, também elas, de extremas importância para grande parte da comunidade.
  • 16. A Penha e o Homem Deste modo, é necessário que as condições de segurança neste local sejam sempre boas, de modo a evitar acidentes. Sendo o sistema de prevenção de fogos florestais da Penha eficaz como é, não tem havido, nos últimos anos, incêndios que tenham fugido ao controlo das autoridades e que sejam relevantes. As situações que ocorrem são, geralmente, fogos pequenos e pontuais que são facilmente extintos pelos bombeiros, o que faz com que a encosta da Penha não sofra grande desflorestação.
  • 17. A Penha e o Homem Este é um fator muito importante na prevenção da ocorrência de problemas geológicos, como, por exemplo, movimentos em massa, pois a existência de vegetação abundante fixa o solo e impede que este deslize e se dê uma derrocada. Também o tipo de rochas que existem na Penha, nomeadamente as rochas magmáticas como o granito, a ausência de rochas sedimentares e o facto de o declive da encosta não ser muito acentuado contribuem para que os flancos deste monte sejam áreas seguras, na qual o número e a dimensão dos acidentes ocorridos não é relevante.
  • 18. A Penha e o Homem É ainda de notar que a construção nestes locais é controlada, apresentando este controlo dois principais motivos: evitar sobrecarregar o solo, o que o impermeabilizaria e tornaria mais provável a ocorrência de deslizamentos, e conservar o património natural da cidade, evitando que a construção desmesurada danifique a paisagem natural da encosta da Penha que se avista de vários pontos da cidade como uma mancha verde e densa. Fig. 11: Encosta da Penha, Guimarães
  • 19. Lenda “Da Penha Vê-se o Mar” Reza a lenda que, do alto do monte da Penha, localizado na pitoresca cidade de Guimarães, é possível avistar-se o mar. Há imensos testemunhos de turistas e de habitantes locais que afirmam que, para além de já terem visto o mar, conseguiram também visualizar os prédios mais altos da cidade da Póvoa de Varzim. Há quem defenda que, para conseguir observar tal maravilha, é necessário estar situado perto do Pio IX, uma vez que este é o local mais alto do Monte de Santa Catarina; no entanto, há quem diga que também é possível avistá-lo de outros locais, nomeadamente do miradouro da igreja.
  • 20. Lenda “Da Penha Vê-se o Mar” Condição indispensável a esta observação – e, no que diz respeito a este assunto, as opiniões não divergem – é a necessidade de o céu estar limpo e com bastante claridade, de preferência com sol, para que a água o espelhe, se bem que também seja possível avistar o mar em noites de verão. Em tempos passados, colocou-se a hipótese de a Penha já ter estado coberta por mar, mas esta teoria parece improvável, uma vez que as rochas mais abundantes na região são os granitos (rochas magmáticas) e não rochas sedimentares, como seria de prever se tal fosse verdade. Também o facto de não existirem fósseis de seres marinhos coloca tal hipótese em causa.
  • 21. Lenda “Da Penha Vê-se o Mar” Ainda que nenhuma de nós tenha alguma vez tido a oportunidade de ver o mar do alto da Penha, e apesar do ceticismo que a longa distância que vai desde o alto do Monte de Santa Catarina até à cidade da Póvoa de Varzim provoca (aproximadamente 45km em linha reta), a verdade é que a sabedoria popular não deve ser desvalorizada neste assunto.
  • 22. Lenda “Da Penha Vê-se o Mar” Tivemos a oportunidade de falar com pessoas de várias faixas etárias, sendo que muitas nos contaram sobre como conseguiram, de facto, avistar o oceano Atlântico da Penha. Se alguns se riram e ridiculizaram a ideia quando questionados, outros entraram em acesa discussão, não sobre a possibilidade de se ver o mar – que afirmavam com todas as certezas ser possível -, mas sobre o local de onde é possível avistá-lo. A verdade é que não há consenso acerca deste tema. Deste modo, e não sendo possível ainda uma confirmação científica, a questão permanece em aberto: Será que da Penha se vê o mar?
  • 23. Conclusão Ainda que as conclusões retiradas da nossa pesquisa não nos permitam esclarecer sem dúvidas a reposta à possibilidade de se avistar o mar da Penha, este trabalho permitiu uma melhor compreensão da geologia do local em questão, tendo mesmo possibilitado a observação e aprendizagem acerca de inúmeras estruturas até então apenas estudadas em contexto de sala de aula, enquanto reforço dos conhecimentos adquiridos na disciplina de Biologia e Geologia.
  • 24. Webgrafia - http://www.penhaguimaraes.com/pt/ (consultado em 15.02.2016) - http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/13709 (consultado em 15.02.2016) - http://www.dct.uminho.pt/mest/pgg/docs/tese_pinto.pdf (consultado de 15.02.2016 a 24.05.2016) - “O património geológico da Penha, Guimarães (Norte de Portugal): uma identidade a preservar e divulgar”, in http://e-terra.geopor.pt/ (consultado em 29.05.2016) - http://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua- portuguesa/penha?express=penha. (consultado em 15.02.2016) - http://fotos.sapo.pt/sofiabarao/fotos/?uid=7SuNSQDqyFwLMP6I9zcC (consultado em 29.05.2016) - http://viajenseturismo.com/a-montanha-da-penha-o-pulmao-de- guimaraes/ (consultado em 29.05.2016)
  • 25.  Trabalho realizado por: - Joana Sousa, nº14 - Helena Oliveira, nº20 - Sofia Macedo, nº27