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Da Penha Vê-se o Mar
Movimentos em massa
“Milagres feitos devagar são obras da natureza; obras da natureza feitas devagar são
milagres.”
Padre António Vieira
Localização
 A Penha situa-se no noroeste de Portugal, na freguesia de Costa do
concelho de Guimarães. É limitada a norte e noroeste pelos concelhos de
Póvoa de Lanhoso e Braga, respetivamente, a oeste pelo concelho de Vila
Nova de Famalicão, a sul pelo de Vizela e a este pelo concelho de Fafe.
 O monte da Penha está rodeado a noroeste pelos montes Outeiro e
Penedice, Santa Marta e Sameiro, a norte pelo monte de Santa Marinha e a
sudeste pela Senhora do Monte.
 A região enquadra-se nas bacias hidrográficas dos rios Ave e Vizela. A sul
corre o Rio Vizela, a noroeste o Rio Ave e o seu afluente o Rio Selho.
Localização da Penha
Monte da Penha: Turismo
 A localização privilegiada da Penha, a cinco quilómetros da
cidade de Guimarães, cidade berço de Portugal e património
da humanidade, bem como as suas características culturais e
ambientais, particularmente de índole geológica, tornam a
Penha um dos grandes pontos de atração turística de
Guimarães.
 Na Penha pode-se desfrutar de uma paisagem natural
única.
Monte da Penha: Turismo
 Um dos locais mais importantes existentes na Montanha da
Penha é o seu Santuário, centro de peregrinação muito
importante, ao qual se dirigem muitos fiéis, principalmente na
época de Verão.
 Os visitantes e turistas que pretendam deslocar-se à
Montanha da Penha poderão fazê-lo através do teleférico,
apreciando, assim, a magnífica paisagem que separa o vale e a
montanha de Guimarães.
 Santuário da Penha
Riscos Geológicos
A expressão riscos geológicos remete-nos frequentemente para a atividade
sísmica e vulcânica. Contudo estes fenómenos geológicos não são os únicos
que comportam riscos geológicos e que acarretam consequências ,que
quando se manifestam podem causar avultados prejuízos materiais e até
perdas de vidas.
A maior parte das situações que comportam risco geológico podem ser
definidas em associação com:
 Bacias hidrográficas (cheias,…)
 Zonas costeiras (erosão costeira,…)
 Zonas de vertente (movimentos em massa, erosão hídrica)
Penha
O monte da Penha é uma Zona de Vertente, isto é, um local de
desnível da topografia terrestre, que pode ter um declive mais
ou menos acentuado, e que normalmente se encontram muito
expostos à ação intensa e rápida dos fenómenos erosivos.
O monte da Penha tem 617 metros de altitude, é o ponto mais
elevado da área urbana de Guimarães, e a partir do seu topo,
onde está localizada a estátua do Papa Pio IX, é possível alcançar
vistas magníficas, que podem estender-se até ao oceano.
Zona de Vertente
Uma vez que o Monte da Penha é uma zona de vertente é, também, uma
zona de risco geológico. As alterações que se verificam numa encosta e a
forma como ela vai evoluindo devem-se essencialmente a dois tipos de
causas naturais:
- Movimentos em massa: correspondem a situações de movimentos
de um grande volume de materiais sólidos, quase sempre de forma
busca e inesperada ao longo de uma vertente.
- Erosão hídrica: resultante do desgaste da superfície do terreno
provocado pelo impacto das gotas da chuva, e pelo escoamento das
águas ao longo da e vertentes
Uma análise cuidada de situações de movimentos em massa
levam-nos a concluir a existência de dois tipos de causas
principais que levam à ocorrência destes, as naturais e as
relacionadas com a atividade humana. Por sua vez, estas
causas poderão estar relacionados com diferentes conjuntos
de fatores:
Fatores Condicionantes
(condições mais ao menos
permanentes que podem favorecer,
ou não os movimentos em massa)
Fatores Desencadeantes
(fatores que resultam de alterações
que foram introduzidas numa
determinada vertente e podem
despoletar movimentos em massa)
Fatores Condicionantes
Fatores relacionados com o contexto geológico:
1. Tipo e características das rochas
2. Grau de alteração e fracturação dos materiais rochosos
3. Orientação e inclinação das camadas
Fatores relacionados com as características geomorfológicas da área:
4. Depende do declive conjugado com a gravidade
1. Tipo e características das rochas
Os movimentos em massa são favorecidos por rochas
sedimentares não consolidadas.
A rocha predominante na Penha é o granito de Guimarães,
um granito de grão grosseiro, que apresenta grandes
cristais de feldspato, esbranquiçados e, em alguns pontos
salientes, denominando-se grãos eriçados.
1. Tipo e características das rochas
Neste granito observam-se encraves, que são fragmentos
de outras rochas (ígneas ou metamórficas),
contemporâneas ou mais antigas, que se distinguem pela
cor, textura e granulometria entre si e relativamente ao
granito de Guimarães.
1. Tipo e características das rochas
O granito de Guimarães contacta com outro mais claro de
grão médio, que pela sua organização espacial parece
indicar uma origem contemporânea de ambos, uma vez que
o Granito é uma rocha magmática intrusiva com textura
granular.
1. Tipo e características das rochas
Concluímos que o tipo de rocha predominante na Penha
não favorece a ocorrência de movimentos em massa.
 Foto do granito de Guimarães
2. Grau de alteração e fracturação
dos materiais rochosos
Rochas que apresentam fraturas e grande desgaste
favorecem os movimentos em massa.
As zonas de vertentes naturais, são locais onde a erosão
pode avançar de forma mais rápida.
2. Grau de alteração e fracturação
dos materiais rochosos
O Monte da Penha constitui um relevo de natureza
granítica, caracterizado pela existência de blocos
graníticos arredondados, que se encontram amontoados
de forma caótica ou dispersos nas vertentes menos
inclinadas.
2. Grau de alteração e fracturação
dos materiais rochosos
A rede de diáclases no granito de Guimarães favoreceu a entrada
de água e outros fluídos no seio da rocha contribuindo para a sua
meteorização que, com o passar do tempo, expôs os núcleos de
domos, pilares, tors, blocos, lajes e originou uma paisagem
granítica peculiar.
O elevado volume de blocos de 1500 m cúbicos e 4000 toneladas
resultantes da meteorização a que estão sujeitas as rochas na Penha
favorece a ocorrência de movimentos em massa.
 Blocos dispersos nas vertentes
Imagens de:
 Tors;A
 Lajes – B C
 Domo Fraturado- C
 Pias-D
A
3. Orientação e inclinação das
camadas
 Quanto maior o grau de inclinação da vertente mais se faz
sentir a ação da força gravítica, que é aplicada a todas as
partículas independentemente da sua distância ao solo.
 Este fator não influencia a Penha, dado que esta formação
geológica consiste num maciço granítico.
 Concluímos, assim, que é uma rocha magmática, pois não
possui camadas.
3. Orientação e inclinação das
camadas
 Quando um terreno possui um declive muito acentuado, este terreno será
instável, uma vez que quanto maior for o declive, maior é a componente
tangencial da gravidade e, consequentemente, menor é a componente
normal, o que vai aumentar o risco da ocorrência de movimentos em massa.
 A vertente da Penha, virada para Guimarães, possui um declive elevado
sendo por isso mais fácil ocorrer um movimento de massa nesta do que na
vertente virada para a Lapinha, por exemplo, que possui um declive mais
suave.
Fatores Desencadeantes
1. Precipitação
2. Ação do homem (desflorestação)
3. Ocorrência de sismos
4. Ocorrência de tempestades na zona da costa (este fator não
afeta o monte da Penha uma vez que esta não se situa no litoral)
1. Precipitação
A precipitação altera o equilíbrio em que se encontram os solos, quando
esta é elevada, o excesso de água no solo leva ao afastamento das
partículas, por ocupação do espaços livres entre estas por água,
favorecendo assim a ocorrência de um movimento em massa.
O concelho de Guimarães insere-se numa região de clima temperado
com características atlânticas: o período seco estival é curto e os períodos
de precipitação mais longos ocorrem no inverno, embora ocorram,
também, períodos de precipitação ao longo de todo o ano.
Este clima vai favorecer a ocorrência de movimentos em massa.
Precipitação Média Anual – 1514,8 mm
Mês com Menor Precipitação – Julho (20,9 mm)
Mês com Maior Precipitação – Janeiro (217,1 mm)
Precipitações (dias/ano): 299,6
NOTA: A informação meteorológica considerada é referente à Estação Climatológica de Braga
(Posto Agrário), para o período compreendido entre 1951-1980.
FONTE: I.N.M.G., 1991.
2. A AÇÃO DO HOMEM
 A destruição do coberto vegetal favorece a ocorrência de movimentos de massa,
uma vez que as plantas constituem um elemento de fixação do solo. Quando o
coberto vegetal é destruído, a erosão pode processar-se de forma mais rápida, e
com efeitos mais devastadores.
 A área florestal e agrícola tem vindo a diminuir e a área social a expandir-se ao
longo das vertentes da Penha. Relativamente à ocupação do Monte da Penha há
que compreender que a área florestal domina claramente a paisagem, apesar da
expansão urbana já ter atingido proporções descaracterizadoras da paisagem.
Verifica-se uma diminuição da área de uso florestal e da área agrícola, estas áreas
terão então sido ocupadas por áreas sociais.
2. A AÇÃO DO HOMEM
 A construção de habitações e vias de comunicação
cortam a vertente e expõem-na aos fatores
ambientais, aumentando o risco da ocorrência de
movimentos em massa.
Esta situação traduz-se, em grande parte, na
degradação dos recursos naturais e,
consequentemente, na descaracterização daquela que
era a paisagem arborizada do Monte da Penha, hoje
invadida pelas construções.
A Encosta Noroeste do Monte da Penha tem uma
presença muito relevante na vivência de Guimarães,
uma vez que, pela sua topografia e proximidade à
cidade, é quase constantemente visível. Esta área
constitui, ainda, a principal zona de pressão urbana no
Monte da Penha.
Concluímos, assim, que o aumento da pressão
urbana na zona da Penha favorece a ocorrência de
movimentos em massa, visto que tem como
consequência a diminuição da área florestal.
Penha 1929
3. Ocorrência de sismos
A ocorrência de sismos poderão fazer com que
formações rochosas, que se encontram em posições
instáveis venham a sofrer uma derrocada.
Na zona da Penha na qual há um elevado grau de
fracturação e alteração das rochas, a ocorrência de um
sismo aumentaria muito as hipóteses de ocorrência de
um movimentos de massa.
Conclusão
 A Penha apresenta um património geológico com grande valor
científico e didático, bem como valor estético, cultural/religioso
que devemos preservar:
-Valor didático e científico (geoformas existentes no granito
predominante)
-Valor religioso (presença do santuário)
-Valor estético (características geológicas e ecológicas da
Penha, e da região envolvente), que se avista da mesma.
Webgrafia
http://www.dct.uminho.pt/mest/pgg/docs/tese_pinto.pdf
http://biologia11ecinco.blogspot.pt/2010/03/zonas-de-vertente.html
http://pt.slideshare.net/CatarinaKaiseler/zonas-de-vertente-11614808
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guimar%C3%A3es
http://www.guimaraesturismo.com/pages/159
http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/geologia/12_zonas_de_vertente_d.htm
http://www.penhaguimaraes.com/pt/artigo/37
http://www.penhaguimaraes.com/pt/
https://issuu.com/irmandade_penha/docs/caderno_actividades_1
https://issuu.com/irmandade_penha/docs/painel_o_monte_e_outras_geoformas
http://web.letras.up.pt/dynat/PDF/Tese_Carlos_Bateira.pdf
https://sigarra.up.pt/feup/pt/pub_geral.show_file?pi_gdoc_id=53736
Livro de Geologia 11ºano (Geologia 11 – Arial Editores)
Trabalho realizado por:
André Ribeiro nº7
Cecília Sousa nº 10
Francisca Guimarães nº11
Catarina Fernandes nº19

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5. da penha vê se o mar

  • 1. Da Penha Vê-se o Mar Movimentos em massa “Milagres feitos devagar são obras da natureza; obras da natureza feitas devagar são milagres.” Padre António Vieira
  • 2. Localização  A Penha situa-se no noroeste de Portugal, na freguesia de Costa do concelho de Guimarães. É limitada a norte e noroeste pelos concelhos de Póvoa de Lanhoso e Braga, respetivamente, a oeste pelo concelho de Vila Nova de Famalicão, a sul pelo de Vizela e a este pelo concelho de Fafe.  O monte da Penha está rodeado a noroeste pelos montes Outeiro e Penedice, Santa Marta e Sameiro, a norte pelo monte de Santa Marinha e a sudeste pela Senhora do Monte.  A região enquadra-se nas bacias hidrográficas dos rios Ave e Vizela. A sul corre o Rio Vizela, a noroeste o Rio Ave e o seu afluente o Rio Selho.
  • 4. Monte da Penha: Turismo  A localização privilegiada da Penha, a cinco quilómetros da cidade de Guimarães, cidade berço de Portugal e património da humanidade, bem como as suas características culturais e ambientais, particularmente de índole geológica, tornam a Penha um dos grandes pontos de atração turística de Guimarães.  Na Penha pode-se desfrutar de uma paisagem natural única.
  • 5. Monte da Penha: Turismo  Um dos locais mais importantes existentes na Montanha da Penha é o seu Santuário, centro de peregrinação muito importante, ao qual se dirigem muitos fiéis, principalmente na época de Verão.  Os visitantes e turistas que pretendam deslocar-se à Montanha da Penha poderão fazê-lo através do teleférico, apreciando, assim, a magnífica paisagem que separa o vale e a montanha de Guimarães.
  • 7. Riscos Geológicos A expressão riscos geológicos remete-nos frequentemente para a atividade sísmica e vulcânica. Contudo estes fenómenos geológicos não são os únicos que comportam riscos geológicos e que acarretam consequências ,que quando se manifestam podem causar avultados prejuízos materiais e até perdas de vidas. A maior parte das situações que comportam risco geológico podem ser definidas em associação com:  Bacias hidrográficas (cheias,…)  Zonas costeiras (erosão costeira,…)  Zonas de vertente (movimentos em massa, erosão hídrica)
  • 8. Penha O monte da Penha é uma Zona de Vertente, isto é, um local de desnível da topografia terrestre, que pode ter um declive mais ou menos acentuado, e que normalmente se encontram muito expostos à ação intensa e rápida dos fenómenos erosivos. O monte da Penha tem 617 metros de altitude, é o ponto mais elevado da área urbana de Guimarães, e a partir do seu topo, onde está localizada a estátua do Papa Pio IX, é possível alcançar vistas magníficas, que podem estender-se até ao oceano.
  • 9.
  • 10. Zona de Vertente Uma vez que o Monte da Penha é uma zona de vertente é, também, uma zona de risco geológico. As alterações que se verificam numa encosta e a forma como ela vai evoluindo devem-se essencialmente a dois tipos de causas naturais: - Movimentos em massa: correspondem a situações de movimentos de um grande volume de materiais sólidos, quase sempre de forma busca e inesperada ao longo de uma vertente. - Erosão hídrica: resultante do desgaste da superfície do terreno provocado pelo impacto das gotas da chuva, e pelo escoamento das águas ao longo da e vertentes
  • 11. Uma análise cuidada de situações de movimentos em massa levam-nos a concluir a existência de dois tipos de causas principais que levam à ocorrência destes, as naturais e as relacionadas com a atividade humana. Por sua vez, estas causas poderão estar relacionados com diferentes conjuntos de fatores: Fatores Condicionantes (condições mais ao menos permanentes que podem favorecer, ou não os movimentos em massa) Fatores Desencadeantes (fatores que resultam de alterações que foram introduzidas numa determinada vertente e podem despoletar movimentos em massa)
  • 12. Fatores Condicionantes Fatores relacionados com o contexto geológico: 1. Tipo e características das rochas 2. Grau de alteração e fracturação dos materiais rochosos 3. Orientação e inclinação das camadas Fatores relacionados com as características geomorfológicas da área: 4. Depende do declive conjugado com a gravidade
  • 13. 1. Tipo e características das rochas Os movimentos em massa são favorecidos por rochas sedimentares não consolidadas. A rocha predominante na Penha é o granito de Guimarães, um granito de grão grosseiro, que apresenta grandes cristais de feldspato, esbranquiçados e, em alguns pontos salientes, denominando-se grãos eriçados.
  • 14. 1. Tipo e características das rochas Neste granito observam-se encraves, que são fragmentos de outras rochas (ígneas ou metamórficas), contemporâneas ou mais antigas, que se distinguem pela cor, textura e granulometria entre si e relativamente ao granito de Guimarães.
  • 15. 1. Tipo e características das rochas O granito de Guimarães contacta com outro mais claro de grão médio, que pela sua organização espacial parece indicar uma origem contemporânea de ambos, uma vez que o Granito é uma rocha magmática intrusiva com textura granular.
  • 16. 1. Tipo e características das rochas Concluímos que o tipo de rocha predominante na Penha não favorece a ocorrência de movimentos em massa.
  • 17.  Foto do granito de Guimarães
  • 18. 2. Grau de alteração e fracturação dos materiais rochosos Rochas que apresentam fraturas e grande desgaste favorecem os movimentos em massa. As zonas de vertentes naturais, são locais onde a erosão pode avançar de forma mais rápida.
  • 19. 2. Grau de alteração e fracturação dos materiais rochosos O Monte da Penha constitui um relevo de natureza granítica, caracterizado pela existência de blocos graníticos arredondados, que se encontram amontoados de forma caótica ou dispersos nas vertentes menos inclinadas.
  • 20. 2. Grau de alteração e fracturação dos materiais rochosos A rede de diáclases no granito de Guimarães favoreceu a entrada de água e outros fluídos no seio da rocha contribuindo para a sua meteorização que, com o passar do tempo, expôs os núcleos de domos, pilares, tors, blocos, lajes e originou uma paisagem granítica peculiar. O elevado volume de blocos de 1500 m cúbicos e 4000 toneladas resultantes da meteorização a que estão sujeitas as rochas na Penha favorece a ocorrência de movimentos em massa.
  • 21.  Blocos dispersos nas vertentes
  • 22. Imagens de:  Tors;A  Lajes – B C  Domo Fraturado- C  Pias-D A
  • 23. 3. Orientação e inclinação das camadas  Quanto maior o grau de inclinação da vertente mais se faz sentir a ação da força gravítica, que é aplicada a todas as partículas independentemente da sua distância ao solo.  Este fator não influencia a Penha, dado que esta formação geológica consiste num maciço granítico.  Concluímos, assim, que é uma rocha magmática, pois não possui camadas.
  • 24. 3. Orientação e inclinação das camadas  Quando um terreno possui um declive muito acentuado, este terreno será instável, uma vez que quanto maior for o declive, maior é a componente tangencial da gravidade e, consequentemente, menor é a componente normal, o que vai aumentar o risco da ocorrência de movimentos em massa.  A vertente da Penha, virada para Guimarães, possui um declive elevado sendo por isso mais fácil ocorrer um movimento de massa nesta do que na vertente virada para a Lapinha, por exemplo, que possui um declive mais suave.
  • 25.
  • 26. Fatores Desencadeantes 1. Precipitação 2. Ação do homem (desflorestação) 3. Ocorrência de sismos 4. Ocorrência de tempestades na zona da costa (este fator não afeta o monte da Penha uma vez que esta não se situa no litoral)
  • 27. 1. Precipitação A precipitação altera o equilíbrio em que se encontram os solos, quando esta é elevada, o excesso de água no solo leva ao afastamento das partículas, por ocupação do espaços livres entre estas por água, favorecendo assim a ocorrência de um movimento em massa. O concelho de Guimarães insere-se numa região de clima temperado com características atlânticas: o período seco estival é curto e os períodos de precipitação mais longos ocorrem no inverno, embora ocorram, também, períodos de precipitação ao longo de todo o ano. Este clima vai favorecer a ocorrência de movimentos em massa.
  • 28. Precipitação Média Anual – 1514,8 mm Mês com Menor Precipitação – Julho (20,9 mm) Mês com Maior Precipitação – Janeiro (217,1 mm) Precipitações (dias/ano): 299,6 NOTA: A informação meteorológica considerada é referente à Estação Climatológica de Braga (Posto Agrário), para o período compreendido entre 1951-1980. FONTE: I.N.M.G., 1991.
  • 29. 2. A AÇÃO DO HOMEM  A destruição do coberto vegetal favorece a ocorrência de movimentos de massa, uma vez que as plantas constituem um elemento de fixação do solo. Quando o coberto vegetal é destruído, a erosão pode processar-se de forma mais rápida, e com efeitos mais devastadores.  A área florestal e agrícola tem vindo a diminuir e a área social a expandir-se ao longo das vertentes da Penha. Relativamente à ocupação do Monte da Penha há que compreender que a área florestal domina claramente a paisagem, apesar da expansão urbana já ter atingido proporções descaracterizadoras da paisagem. Verifica-se uma diminuição da área de uso florestal e da área agrícola, estas áreas terão então sido ocupadas por áreas sociais.
  • 30. 2. A AÇÃO DO HOMEM  A construção de habitações e vias de comunicação cortam a vertente e expõem-na aos fatores ambientais, aumentando o risco da ocorrência de movimentos em massa.
  • 31. Esta situação traduz-se, em grande parte, na degradação dos recursos naturais e, consequentemente, na descaracterização daquela que era a paisagem arborizada do Monte da Penha, hoje invadida pelas construções. A Encosta Noroeste do Monte da Penha tem uma presença muito relevante na vivência de Guimarães, uma vez que, pela sua topografia e proximidade à cidade, é quase constantemente visível. Esta área constitui, ainda, a principal zona de pressão urbana no Monte da Penha.
  • 32. Concluímos, assim, que o aumento da pressão urbana na zona da Penha favorece a ocorrência de movimentos em massa, visto que tem como consequência a diminuição da área florestal.
  • 34. 3. Ocorrência de sismos A ocorrência de sismos poderão fazer com que formações rochosas, que se encontram em posições instáveis venham a sofrer uma derrocada. Na zona da Penha na qual há um elevado grau de fracturação e alteração das rochas, a ocorrência de um sismo aumentaria muito as hipóteses de ocorrência de um movimentos de massa.
  • 35. Conclusão  A Penha apresenta um património geológico com grande valor científico e didático, bem como valor estético, cultural/religioso que devemos preservar: -Valor didático e científico (geoformas existentes no granito predominante) -Valor religioso (presença do santuário) -Valor estético (características geológicas e ecológicas da Penha, e da região envolvente), que se avista da mesma.
  • 36.
  • 38. Trabalho realizado por: André Ribeiro nº7 Cecília Sousa nº 10 Francisca Guimarães nº11 Catarina Fernandes nº19