7 Maravilhas Naturais de São Vicente

7 MARAVILHAS
DE CABO VERDE
7 Maravilhas de São Vicente

INTRODUÇÃO - finalidade e objetivos do projeto
O projeto 7 Maravilhas Naturais de Cabo Verde, foi lançado pela Rede de Parlamentares para o Ambiente, Luta contra a
Desertificação e a Pobreza, RPALCDP, e apresentado pelo Senhor Dr. Basílio Mosso Ramos. O projecto contém uma visão estratégica
de reforçar a identidade nacional, através da promoção, valorização e preservação da natureza, que visa os seguintes objectivos:
 Promover a consciência ambiental:
 Despertar a sociedade cabo-verdiana para a necessidade de valorização e preservação do património natural;
 Mobilizar a sociedade cabo-verdiana para descobrir Cabo Verde, conhecendo melhor o seu território e paisagens naturais
existentes nas Ilhas;
 Propor às Câmaras Municipais e ao Governo o devido enquadramento dos bens naturais existentes no território nacional e
possível delimitação onde necessário;
 Proporcionar à diáspora cabo-verdiana, da primeira, segunda e terceira geração, a possibilidade de participar na escolha das 7

Maravilhas Naturais de Cabo Verde e a conhecer melhor o seu país;
 Elaborar um catálogo nacional de caracterização e ilustração dos espaços, sítios e monumentos nacionais de cada município e de
Cabo Verde;
 Proporcionar aos operadores turísticos, informações relativas aos sítios, monumentos e paisagens naturais de interesse
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14 de dezembro de 2013

Concurso 7 Maravilhas de Cabo Verde

Razões de uma candidatura ao concurso 7 maravilhas naturais de cabo verde
Face a finalidade e objectivos pretendidos com o concurso 7 Maravilhas Naturais de Cabo Verde lançado pela RPALCDP, a Ilha de São
Vicente não poderia ficar alheia e, por isso, logo abraçou, com a costumada morabeza da sua gente, o projeto.
Aliás, outra não poderia ser a decisão, sabendo que a Ilha de S. Vicente alberga sítios, com montanhas, serras, falésias, com praias
costeiras, dunas, ilhéus e vulcões, todos de rara beleza, desconhecidos da maioria da população cabo-verdiana.
E este projeto se apresenta como uma oportunidade, senão única, primeira, para se dar a conhecer o que certamente de mais belo
existe na natureza da Ilha de São Vicente.
Donde, a razão da candidatura da Ilha de São Vicente ao Concurso 7 Maravilhas Naturais de Cabo Verde.
Assim, e para o efeito, foi criada uma comissão municipal constituída pelo Vereador do Ambiente, Anildo Fortes, pelos
representantes dos partidos políticos com assentos na Assembleia Municipal de São Vicente, Senhores José Paulino Modesto,
Domingos Lima e Júlio Fortes e ainda pelas Senhoras Luiza Morazzo e Maria José, representantes da sociedade civil mindelense.
A missão desta comissão, em estrito respeito aos termos e normas do concurso 7 Maravilhas Naturais de Cabo Verde, foi de, após
coligir propostas de munícipes, apresentá-las ao júri regional constituído pelos Senhores Anildo Fortes, Luiza Morazzo e Aguinaldo
Davide.

Após várias sessões de trabalho, o jurí regional, escolheu as 7 Maravilhas Naturais de São Vicente, a serem apresentadas ao concurso
7 Maravilhas Naturais de Cabo Verde, que aqui e agora, cabe-me, em virtude do honroso convite que me foi dirigido pelo edil
mindelense, apresentá-las, por via de power point.
Ciente que se trata de uma candidatura forte, passamos a apresentar as 7 Maravilhas da Ilha de São Vicente, nas respectivas
categorias:
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- 7 maravilhas naturais de são vicente / 7 categorias Categoria 1 – montanhas, serras e falésias – monte cara

Categoria 2 – MONUMENTO NATURAL DE CARIZ VULCÂNICO – VULCÃO DE VIANA
Categoria 3 – ILHÉUS, ROCHAS, ROCHEDOS E GRUTAS MONUMENTAIS – ILHÉU DOS PASSÁROS
Categoria 4 – BAÍAS, ENSEADAS, angras e zonas húmidas – baía do porto grande

Categoria 5 – praias – praias norte de baía/praia grande/calhau
Categoria 6 – dunas e corredores dunares – dunas de salamansa
Categoria 7 – paisagens ou áeras de interesse científico – monte verde

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Categoria 1 – montanhas, serras e falésias – monte cara
RAZÕES DA ESCOLHA/PROPOSTA
Pelo que de mítico e simbólico o Monte Cara encerra para Ilha de São Vicente no geral, e, em particular, para a cidade de
Mindelo. Naturalmente belo, configurando um rosto humano com traços perfeitos, resultante da justaposição de várias
formações rochosas, fazendo lembrar, no dizer de muitos, o rosto do George Washington, olhando para o céu, por certo uma
das formações rochosas mais lindas do mundo, é o ex-libiris da cidade do Mindelo.
CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL E TÉCNICO-CIENTÍFICO
Situado a oeste da Baía do Porto Grande, Monte Cara é uma elevação na Ilha de São Vicente, Cabo Verde, com 490 metros de
altitude, de latitude 16.9/16.º54” N, longitude 23.79/23º, 41` 20” O, localizado a nordeste da Ilha de São Vicente, tipo

estratovulcão.
Testemunha única da ascenção, desenvolvimento e declínio, cíclicos, da Baía do Porto Grande, tem sido fonte inspiradora de
poetas, literários, pintores, escultores, músicos, fotográfos. Não passando despercebido ao olhar mesmo atento, é o principal
ponto de atracção turística da cidade de Mindelo e da Ilha de São Vicente.
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No sopé do Monte de Cara, mesmo debaixo do nariz, depara-se com “Fundo
de Ladeira”, zona de pequena agricultura de sequeiro na época das
chuvas, com uma nascente de água, associada a famosa coladeira “Sangue de
Berona”. Reza a história que se tratava do sítio onde homens de mindelo de
outrora levavam as míudas para ali lhes tirarem a virgindade. “Sangue de
Berona” é sangue da virgindade. Daí a coladeira tão cheia de trocadilhos
cantada e imortalizada pela “Cesária Évora”.
Ainda no sopé, já pelos lados do Morro Branco, a cerca de 20 metros da
estrada, do lado sul, encontramos uma das mais belas e espectaculares
paisagens da ilha de S. Vicente. Trata-se duma pequena formação
denominada “Doze Voltas” ou “Doze Curvas” desenvolvida em dunas de areia
consolidadas, com doze silhuetas numa extensão de cerca de 25
metros, provocadas pela erosão, quer das águas pluviais, quer do
vento, formando no seu interior belas e inecreditáveis imagens.

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Texto do rodapé aqui

monte cara

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Categoria 2 – MONUMENTO NATURAL DE CARIZ VULCÂNICO – VULCÃO DE VIANA

Pela sua cratera circular e relativamente funda, o extinto Vulcão de Viana se assemelha, pela forma, ao mundialmente
conhecido estádio de futebol “Maracanã”. Lindo, serve de berço de alguma vegetação, de pequenos reptéis de espécie rara.
Situado a 2 km para Sul do povoado do Calhau e à distância de 18 km da cidade de Mindelo, o Vulcão de Viena, tem de altura 150 metros e
diâmetro de boca, 300 metros. Em 1932, o geólogo Português Bacelar Bebiano escreveu sobre o Vulcão de Viana: “ ..... A cratera é circular, com
diâmetro aproximado de 300 metros, apresentando a “muralha” do lado sul com uma depressão por onde foi expelida a maior quantidade de
lava e de outros produtos, que são bem visíveis nos Kms 16 e 18 da estrada Mindelo-Viana. A parte externa da cratera é constituída por lava muito
rugosa, com inclinação média de 30 graus. O ponto mais alto da cratera tem uma altitude de 150 metros, elevando-se 80 metros acima do nível
médio do terreno. O fundo da cratera, que está bastante entulhado com produtos de desegragação, tem uma altitude de 130 metros. Um
quilómetro a leste do cone, junto ao marco geodésico da Missão geográfica, existe uma interessante caverna com o comprimento de 100
metros, com várias ramificações e uma altura de 1 metro, que foi produzida por uma solidificação rápida de lava basáltica ... estas erupções, pelas
conservações dos seus cones .... são as mais modernas da Ilha. Na sua base, onde termina a estrada de Viana, há a referida gruta que, segundo se
diz, “vai até ao mar” ....
Haviam duas famílias de “Aguias Pesqueiras” ou “Guintche” na Baía do Calhau: uma no Vulcão de Viana e outra no Vulcão do Calhau. Devido a
atentados ecológicos só resta o casal no Vulcão de Viana, em risco de extinção.

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Texto do rodapé aqui

VULCÃO DE VIANA

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Categoria 3 – ILHÉUS, ROCHAS, ROCHEDOS E GRUTAS MONUMENTAIS –
ILHÉU DOS PASSÁROS
Emergindo do oceano atlântico de uma profundidade de cerca de 80 metros, o Ilhéu dos Passáros, mais conhecido por “Djeu”,
com a sua forma cónica, fecha a Baía do Porto Grande, dando-lhe o esplendor pelo qual é mundialmente conhecida, hospeda o
Farol de D. Luís, em forma de uma torre branca hexagonal, configurando uma pirâmide truncada, com uma laterna vermelha, de
cinco metros de altura. Tudo lhe conferido uma beleza rara.
Situado a cerca de 2/3 kilómetros a noroeste da cidade de Minelo, da Ilha de São Vicente, da qual faz parte, o Ilhéu dos Passáros
é uma elevação com 40 metros, área aproximada de 0,4 kh, com 150 metros de cumprimento e 40 metros de largura,
aproximadamente, é desabitado. Outrora, foi habitado por faroleiros, entre os quais, o famoso tocador de violão “Luís Rendall”,
que como reza a história nele compôs os seus famosos acordos de violão.
O Ilhéu dos Passáros, com o seu farol D. Luís, merece ser realçado pela sua importância na segurança da navegação marítima.

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ILHÉU DOS PASSÁROS

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Categoria 4 – BAÍAS, ENSEADAS, angras e zonas húmidas – baía do porto
grande
Pela sua extraordinária beleza natural, a Baía do Porto Grande, com formato semi-circular de 2 km de raio, 6 km de cumprimento aproximadamente e
4 km de largura, formado pela cratera submarina de um vulcão com cerca de 4 km de diaâmetro, com o Ilhéu dos Passáros a fechá-lo à norte, de águas
tranquilas, profundas e tons azulado turquesa é o ícone das belezas naturais de São Vicente.
É considerada uma das 10 mais belas baías do Mundo (sic).
A história da cidade de Mindelo está associada a Baía do Porto Grande. Segundo os historiadores a cidade de Mindelo foi mandado erigir, pelo Ministro
das Colónias através do Decreto Régio do dia 11 de Junho de 1938, que mandava criar uma povoação com o nome de Mindelo, que poderia vir a ser a
futura capital de Cabo Verde.
A ocupação, entretanto, começara à volta do Porto Grande, pois, foi ... no primeiro quartel do sec. XIX, quando as tentativas portuguesas de povoar a
Ilha de S. Vicente tinham começado, hidrógrafos ingleses ...., procurando um porto para o seu tráfico no atlântico a servir o seu comércio e serviço
postal entre a Inglaterra, América do Sul, Africa e Ásia se instalaram na Ilha à volta da Baía do Porto Grande.
A ilha ganhava na altura uma grande importância económica no conjunto do arquipélago de Cabo Verde, com o aumento significativo de habitantes
e, em consequência, de edifícios para albergar os novos habitantes.
Nos finais do sec. XIX, associada à Baía do Porto Grande, surgiram Companhias de carvão mineral, inglesas, para abastecer os navios. Essas
companhias criaram também as condições para a alimentação e estalagens dos passageiros que vinham nos barcos rumo às Américas.

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«Pioneira, a companhia inglesa East India que estabeleceu o primeiro depósito flutuante de carvão. Como companhia monopolista, foi perdendo os seus
privilégios e seria extinta em virtude da nova política inglesa de liberalização económica.
Consequência do tratado de comércio de 1810, assinado entre a Inglaterra e Portugal, outras companhias inglesas procuraram o porto de S. Vicente. Em
1850, a Royal Mail, a tão conhecida Mala Real Inglesa que se tornou a mais prestigiada companhia que escalou o Porto Grande, foi autorizada a
estabelecer o primeiro depósito em terra para o fornecimento dos seus próprios barcos da carreira do Brasil. É nesta altura que, reconhecida a importância da
ilha, a alfândega de S. Vicente é elevada à primeira classe, isto é: alfândega maior e de depósito. Pouco depois seria a alfândega sede de Barlavento,
destronando a da Boavista.
Novos depósitos foram autorizados. Em 1851, quando o número de barcos de longo curso atingiam 153, Thomas & Miller estabeleceu outro depósito em
terra e a seguir Patent Full e a Visger & Miller que, em 1860, quando o número anual de barcos atingia 228, se fundem com a anterior sob a firma Miller G
Nephews.
......
A baixa de preço do carvão em 1874 resulta da concorrência provocada pelo estabelecimento da Cory Brothers & Co.. Esta baixa fez afluir a S. Vicente um
número considerável de navios que num período de dez anos triplicava. Esta companhia funde-se com a Miller G Nephews, nascendo a Miller, Cory &
Companhia que se conservaria em S. Vicente até depois da independência do País.
Os alemães tentararam a criação de um depósito flutuante, a Brener & C.. que se extingiu a fim de dois anos, 1885 a 1887. Nesta altura, ou seja, 1885 se
fundou outra companhia inglesa, a Wilson, Sons & C.. com depósito em terra e se conservou por muitos anos.
A fim de fazer frente ao monopólio das diversas companhias inglesas, criou-se 1891 uma companhia portuguesa, a Companhia de S. Vicente, conhecida
pela Companhia Nacional (nesta altura foi construída a infraestrutura Cais Nacional). O aspecto positivo da criação desta companhia foi sol de pouca dura,
pois os ingleses se acabaram por apossar da maior parte do capital e consequentemente da direcção da companhia e o monopólio do preço de novo se
estabeleceu.
A concessão à companhia de S. Vicente de Cabo Verde, designada em ingleses por “Saint Vincent Coaling Company”, ligada à indústria mineira da
inglaterra, pode-se dizer que culmina a ocupação de quase toda a zona marítima.»

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“S. Vicente; Prosperidade e Decadência (1850-1918) Marília E. Lima Barros”
Na zona marítima do Porto Grande se desenvolve toda a atividade económica e de lazer da ilha de S. Vicente, com a a criação das infraestruturas
portuárias, industriais, e outras: o cais acostável inaugurado no dia 9 de julho de 1961, com a presença do governador, tenente-coronel Silvino Silvério
Marques, que presidiu, ladeado na tribuna, pelo bispo da diocese, que lançou a bênção ao cais, comandante militar e juiz da comarca; estaleiros navais
da cabnave, que presta todo o tipo de serviço de reparação naval; a electra, tendo como percursora a Jaida, com o objecto de produção e distribuição
de água e electricidade; a congel, uma percursora da interbase, com a atividade de congelação e conservação de pescado; o mercado de peixe; a
shell, ora vivo, a enacol, empresas de comercialização de combustíveis, esta, com sede nas antigas instalações da Miller, Cory & Companhia; a Ferro &
Cia, empresa de distribuição de água potável fornecida pelo Tarrafal de Santo Antão, praias da matiota e da lajinha; o moderno complexo “Pont
d Água”, etc... O Projecto Cluster do Mar é indissociável à Baía do Porto Grande.
Associada à Baía do Porto Grande estão ainda dois grandes marcos históricos. O primeiro, como ponto da segunda etapa do percurso da primeira
travessia aérea do Atlântico Sul (iniciado na manhã de 30 de Março de 1922 com o hidroavião “FAIREY II, tripulado por Gago Coutinho e Sacadura
Cabral), quando no dia 5 de Abril com uma descolagem da ilha de Guando, alcançou S. Vicente, após 10 horas e 43 minutos, amarrando em mar calmo e
sem dificuldades na Baía de Porto Grande. O segundo, a réplica portuguesa da torre de belém junto à estátua de Diogo Afonso, descobridor da ilha em
1460.
A história da cidade de Mindelo é a história da Baía do Porto Grande.

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baía do porto grande

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Categoria 5 – praias – praias norte de baía/praia
grande/calhau
Por serem várias e fantásticas praias de areia branca, numa extensão de cerca de 5 Km aproximadamente, a perder de vista, envolta de montanhas, vales, e
enormes dunas de areia, ligadas a um mar tépido de várias tonalidades de azul, com ondas de diverso porte, formando um quadro paisagístico
diversificado tanto em terra como no mar.

Situadas à nordeste da ilha de São Vicente, num percurso onde se encontram os vales de António Gomes, Baleia, Feijoal Preto e de Aldeia, as praias norte
de baía/praia grande/calhau, desvendadas pela população com a construção da nova e bela estrada norte de baía/calhau têm um potencial turístico
incomensurável.
As suas ondas potentes e perfeitas são proprícias a prática de wind surf, bodyboard, katesurf, etc..
No local foram construídos miradouros com bancos e mesas de cimento, ideiais para quem quer contemplar a beleza da zona e fazer “piqueniques”.

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praias norte de baía/praia grande/calhau

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Categoria 6 – dunas e corredores dunares – dunas de
salamansa

São mantos de areia branca, bastantes espessas nalguns casos e noutros reduzindo-se a uma cobertura delagada de origem eólica a constituírem
corredores dunares no enfiamento de ventos alíseos dominantes do nordeste, que começam na zona de Salamansa e descem até a zona da Areia Branca
na Ribeirinha

As Dunas de Salamansa estão situadas a nordeste da ilha de S. Vicente, numa extensão de cerca de 90 hectares, entre a Ribeira de Margosa e a Ribeira de
Passarão. São acompanhadas do lado da Ribeira de Margosa por nascentes de água salobra utilizadas pela população de Salamansa no uso doméstico e do
lado da Ribeira de Passarão por uma estreira ribeira, também, de água salobra numa extensão de mais de 1 Km, desaguando, por vezes, na Praia de Jordão
localizado à oeste da aldeia de Salamansa.

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dunas de salamansa

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Categoria 7 – paisagens ou áreas de interesse científico –
monte verde

É ponto de passagem obrigatório para quem visita a Ilha de S. Vicente. A vista do topo é espectacular, podendo avistar-se toda a ilha desde a Baía das Gatas
e da Praia Grande até a cidade do Mindelo e a sua Baía de Porto Grande. Dele se vê também a majestosa silhueta da vizinha ilha de Santo Antão, assim
como as mais afastadas das ilhas de Santa Luzia e S. Nicolau.


Com 750 metros de altitude, situado a 16.º 52 N 56 W, a uns 8 Km para leste da cidade de Mindelo, o Monte Verde alberga algumas plantas endémicas
facto que faz dele, um Parque Natural com uma área de 312 hectares. O Monte Verde faz parte de uma cercadura montanhosa que representa os restos de
uma primitiva bordeira, cujos os pontos culminantes são os montes Verde e de Madeiral. Na sua plataforma de topo, inclinada a NE, proporciona-se um
meio favorável à incidência de humidade, fator responsável pela existência de um quadro paisagístico que constrasta com a aridez das restantes zonas da
ilha. Sob o ponto vista geológico, Monte Verde é formado por tufos vulcãnicos recortados por filões basálticos.

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monte verde

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QUE VENÇA CABO VERDE

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