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LÍNGUA PORTUGUESA III
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
 FRASE: É toda palavra ou conjunto de palavras que constitui um enunciado de
sentido completo.
 ORAÇÃO: É a frase constituída com um verbo ou uma locução verbal.
Ex: Mal posso esperar!
Os candidatos apresentam-se, hoje, na televisão.
 PERÍODO: É a frase formada por uma ou mais orações.
O período formado por uma única oração é chamado Período Simples
Ex: O avião sobrevoou a pista
O período formado por mais de uma oração é chamado Período Composto
Ex: Parece / que a colheita vai ser boa este ano!
ATENÇÃO!
Nem toda oração é uma frase. A oração precisa ter um verbo ou uma locução
verbal, mas nem sempre tem sentido completo; já a frase precisa ter
sentido completo.
Ex: O juiz decidiu que...
(oração)
Quanta contradição em sua fala!
(frase)
TERMOS DA ORAÇÃO
 SUJEITO: É o termo da oração do qual se declara alguma coisa, por meio
da ação verbal, e com o qual o verbo concorda.
Ex: Clara passeava no jardim com as crianças.
Neste caso, passeava é a ação verbal e “Clara” é o sujeito porque é ela o ser
de quem se declara alguma coisa.
CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO:
Sujeito simples: é quando na frase existe uma ação sendo praticada por um
núcleo no singular ou plural.
Ex: O aluno desrespeitou o professor diante da turma.
Sujeito composto: Quando o sujeito tem mais de um núcleo.
Ex: “Melancolias, mercadorias espreitaram-me.”
(Carlos Drummond de Andrade)
Sujeito indeterminado: O agente da ação verbal não está identificado, podendo
ser qualquer um.
Ex: Olhavam em silêncio o lento e triste cortejo.
Neste caso, o verbo está na 3ª pessoa do plural.
ATENÇÃO!
O sujeito indeterminado pode também ocorrer com os verbos transitivos
indiretos, intransitivos ou de ligação, na 3ª pessoa do singular acompanhados
da palavra se (índice de determinação do sujeito)
Ex: Brinca-se no carnaval de rua.
Brinca – verbo intransitivo
Se – índice de indeterminação do sujeito
Nem sempre se é justo nessa profissão.
Se – índice de indeterminação do sujeito
É – verbo de ligação
Se o verbo for transitivo direto, a palavra se funciona como pronome
apassivador e, nesse caso, o sujeito é determinado.
Ex: Vê-se a vibração da plateia.
Se – pronome apassivador
Vê – verbo transitivo direto
Vibração da plateia – sujeito simples
A vibração da plateia é vista, portanto, voz passiva.
(Voz passiva é quando o sujeito sofre a ação praticada por outro agente)
 PREDICADO: É o termo da oração que expressa algo sobre o sujeito.
Ex: “O sorriso jovial te enfeita os lábios.”
TERMOS DA ORAÇÃO RELACIONADOS AO
VERBO E AO NOME
 OBJETO DIRETO: É o termo da oração que completa o sentido de um verbo
que não pede preposição, um verbo transitivo direto.
Ex: “As casas espiam os homens.”
O termo os homens é um objeto direto, porque completa a ação do verbo
espiar, um verbo transitivo direto, que não pede preposição.
O objeto direto pode vir com uma preposição, nem sempre exigida pelo
verbo. Chama-se então objeto direto preposicionado. Veja os casos
obrigatórios do uso da preposição:
- Com pronome oblíquo tônico:
Ex: Ofendem a ti, sem razão.
(Com pronome oblíquo tônico, neste caso, ti)
Ofendem – verbo transitivo direto
A ti – obejeto direto preposicionado
- Com pronome quem
Ex: O tenista a quem aprecias venceu o campeonato.
A quem – objeto direto preposicionado
Aprecias – verbo transitivo direto
O objeto direto pode vir repetido numa oração por um pronome pessoal átono,
para realçar a ideia já expressa, recebendo o nome de objeto direto
pleonástico.
Ex: A vitória, conquistei-a após anos de luta.
A vitória – objeto direto
A – objeto direto pleonástico
Os pronomes pessoais oblíquos o, a, os e as funcionam sempre como objeto
direto.
Ex: O vento esperto da manhã refrescou-as.
Refrescou – verbo transitivo direto
As – objeto direto
O objeto direto representado por um substantivo, que pertence à mesma
família do verbo, recebe o nome de objeto direto interno.
Ex: A araponga gritou um grito longo e cortante.
Um grito – Objeto direto interno
 OBJETO INDIRETO: É o termo da oração que complementa o sentido de
um verbo que pede preposição, um verbo transitivo indireto.
Ex: Os partidos de oposição não confiavam em seu governo.
O objeto indireto pode ser repetido numa oração por um pronome oblíquo
átono, para realçar uma ideia anteriormente expressa. Chama-se objeto
indireto pleonástico.
Ex: Aos avarentos, não lhes devo nenhuma gratidão.
 ADJUNTO ADVERBIAL: Modifica o sentido dos verbos.
CLASSIFICAÇÃO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS
(OS MAIS IMPORTANTES)
DE TEMPO (Quando?): “Os tiros da madrugada liquidaram meu leiteiro” (Drummond)
DE LUGAR (Onde?): “Há pouco leite no país” (Drummond)
DE MODO (Como?): “que ladrão se mata com tiro” (Drummond)
DE NEGAÇÃO: “não tem tempo de dizer” (Drummond)
DE AFIRMAÇÃO: “Até quando, sim, até quando te provarei...” (Drummond)
DE INTENSIDADE: “Chega mais perto e contempla as palavras” (Drummond)
DE DÚVIDA: “Talvez recuperem o seu passaporte.”
DE CAUSA (Por quê?): “Com a greve, ficamos sem transporte”
DE FINALIDADE (Para quê?): “Fiz a entrevista para o emprego.”
DE COMPANHIA (Com quem?): “Vem comigo, vai ser divertido!”
DE INSTRUMENTO (Com quê): “O rapaz feriu-se com a lâmina.”
DE ASSUNTO: “Gregório de Matos escreveu poemas sobre a Bahia.”
PRÓXIMO TEMA:
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Frase, Oração e Período

  • 1. LÍNGUA PORTUGUESA III FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO
  • 2. FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO  FRASE: É toda palavra ou conjunto de palavras que constitui um enunciado de sentido completo.  ORAÇÃO: É a frase constituída com um verbo ou uma locução verbal. Ex: Mal posso esperar! Os candidatos apresentam-se, hoje, na televisão.  PERÍODO: É a frase formada por uma ou mais orações. O período formado por uma única oração é chamado Período Simples Ex: O avião sobrevoou a pista O período formado por mais de uma oração é chamado Período Composto Ex: Parece / que a colheita vai ser boa este ano!
  • 3. ATENÇÃO! Nem toda oração é uma frase. A oração precisa ter um verbo ou uma locução verbal, mas nem sempre tem sentido completo; já a frase precisa ter sentido completo. Ex: O juiz decidiu que... (oração) Quanta contradição em sua fala! (frase)
  • 4. TERMOS DA ORAÇÃO  SUJEITO: É o termo da oração do qual se declara alguma coisa, por meio da ação verbal, e com o qual o verbo concorda. Ex: Clara passeava no jardim com as crianças. Neste caso, passeava é a ação verbal e “Clara” é o sujeito porque é ela o ser de quem se declara alguma coisa. CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO: Sujeito simples: é quando na frase existe uma ação sendo praticada por um núcleo no singular ou plural. Ex: O aluno desrespeitou o professor diante da turma. Sujeito composto: Quando o sujeito tem mais de um núcleo. Ex: “Melancolias, mercadorias espreitaram-me.” (Carlos Drummond de Andrade)
  • 5. Sujeito indeterminado: O agente da ação verbal não está identificado, podendo ser qualquer um. Ex: Olhavam em silêncio o lento e triste cortejo. Neste caso, o verbo está na 3ª pessoa do plural. ATENÇÃO! O sujeito indeterminado pode também ocorrer com os verbos transitivos indiretos, intransitivos ou de ligação, na 3ª pessoa do singular acompanhados da palavra se (índice de determinação do sujeito) Ex: Brinca-se no carnaval de rua. Brinca – verbo intransitivo Se – índice de indeterminação do sujeito Nem sempre se é justo nessa profissão. Se – índice de indeterminação do sujeito É – verbo de ligação
  • 6. Se o verbo for transitivo direto, a palavra se funciona como pronome apassivador e, nesse caso, o sujeito é determinado. Ex: Vê-se a vibração da plateia. Se – pronome apassivador Vê – verbo transitivo direto Vibração da plateia – sujeito simples A vibração da plateia é vista, portanto, voz passiva. (Voz passiva é quando o sujeito sofre a ação praticada por outro agente)  PREDICADO: É o termo da oração que expressa algo sobre o sujeito. Ex: “O sorriso jovial te enfeita os lábios.”
  • 7. TERMOS DA ORAÇÃO RELACIONADOS AO VERBO E AO NOME  OBJETO DIRETO: É o termo da oração que completa o sentido de um verbo que não pede preposição, um verbo transitivo direto. Ex: “As casas espiam os homens.” O termo os homens é um objeto direto, porque completa a ação do verbo espiar, um verbo transitivo direto, que não pede preposição. O objeto direto pode vir com uma preposição, nem sempre exigida pelo verbo. Chama-se então objeto direto preposicionado. Veja os casos obrigatórios do uso da preposição: - Com pronome oblíquo tônico: Ex: Ofendem a ti, sem razão. (Com pronome oblíquo tônico, neste caso, ti) Ofendem – verbo transitivo direto A ti – obejeto direto preposicionado
  • 8. - Com pronome quem Ex: O tenista a quem aprecias venceu o campeonato. A quem – objeto direto preposicionado Aprecias – verbo transitivo direto O objeto direto pode vir repetido numa oração por um pronome pessoal átono, para realçar a ideia já expressa, recebendo o nome de objeto direto pleonástico. Ex: A vitória, conquistei-a após anos de luta. A vitória – objeto direto A – objeto direto pleonástico Os pronomes pessoais oblíquos o, a, os e as funcionam sempre como objeto direto. Ex: O vento esperto da manhã refrescou-as. Refrescou – verbo transitivo direto As – objeto direto
  • 9. O objeto direto representado por um substantivo, que pertence à mesma família do verbo, recebe o nome de objeto direto interno. Ex: A araponga gritou um grito longo e cortante. Um grito – Objeto direto interno  OBJETO INDIRETO: É o termo da oração que complementa o sentido de um verbo que pede preposição, um verbo transitivo indireto. Ex: Os partidos de oposição não confiavam em seu governo. O objeto indireto pode ser repetido numa oração por um pronome oblíquo átono, para realçar uma ideia anteriormente expressa. Chama-se objeto indireto pleonástico. Ex: Aos avarentos, não lhes devo nenhuma gratidão.
  • 10.  ADJUNTO ADVERBIAL: Modifica o sentido dos verbos. CLASSIFICAÇÃO DOS ADJUNTOS ADVERBIAIS (OS MAIS IMPORTANTES) DE TEMPO (Quando?): “Os tiros da madrugada liquidaram meu leiteiro” (Drummond) DE LUGAR (Onde?): “Há pouco leite no país” (Drummond) DE MODO (Como?): “que ladrão se mata com tiro” (Drummond) DE NEGAÇÃO: “não tem tempo de dizer” (Drummond) DE AFIRMAÇÃO: “Até quando, sim, até quando te provarei...” (Drummond) DE INTENSIDADE: “Chega mais perto e contempla as palavras” (Drummond) DE DÚVIDA: “Talvez recuperem o seu passaporte.” DE CAUSA (Por quê?): “Com a greve, ficamos sem transporte” DE FINALIDADE (Para quê?): “Fiz a entrevista para o emprego.” DE COMPANHIA (Com quem?): “Vem comigo, vai ser divertido!” DE INSTRUMENTO (Com quê): “O rapaz feriu-se com a lâmina.” DE ASSUNTO: “Gregório de Matos escreveu poemas sobre a Bahia.”