2. Política de livros didáticos
“1929 - O Estado cria um órgão
específico para legislar sobre
políticas do livro didático, o
Instituto Nacional do Livro
(INL)...”
http://www.fnde.gov.br/fnde/institucional/age
nda-do-presidente/item/518-hist%C3%B3rico
3. Política de livros didáticos
1966 - Um acordo entre o Ministério da Educação
(MEC) e a Agência Norte-Americana para o
Desenvolvimento Internacional (Usaid) permite a
criação da Comissão do Livro Técnico e Livro Didático
(Colted), com o objetivo de coordenar as ações
referentes à produção, edição e distribuição do livro
didático. O acordo assegurou ao MEC recursos
suficientes para a distribuição gratuita de 51 milhões
de livros no período de três anos. Ao garantir o
financiamento do governo a partir de verbas públicas, o
programa adquiriu continuidade.
http://www.fnde.gov.br/fnde/institucional/agenda-do-presidente/
item/518-hist%C3%B3rico
4. Distribuição de livros didáticos
2011- Distribuição de livros didáticos de
línguas estrangeiras – inglês e espanhol –
para as séries finais do ensino fundamental
2012 - Distribuição de livros didáticos de
línguas estrangeiras – inglês e espanhol –
para o ensino médio.
5. Seleção dos livros
Critérios eliminatórios
1. reúne um conjunto de textos
representativos das comunidades
falantes da língua estrangeira, com
temas adequados ao ensino médio,
que não veiculem estereótipos nem
preconceitos em relação às culturas
estrangeiras envolvidas, nem à nossa
própria em relação a elas;
6. Critérios eliminatórios
2. contempla variedade de tipos e
gêneros de texto, de linguagens
verbal e não-verbal, de variações
linguísticas, caracterizadoras de
diferentes formas de expressão na
língua estrangeira e na língua
nacional;
7. Critérios eliminatórios
3. seleciona textos autênticos e
originais, oriundos de diferentes
suportes e espaços sociais de
circulação das comunidades que se
manifestam na língua estrangeira;
8. Critérios eliminatórios
4. desenvolve atividades que integrem
as habilidades de leitura, escrita e
oralidade;
5. oportuniza atividades de expressão
oral em diferentes situações
comunicativas, (...)
9. Critérios eliminatórios
6. promove a compreensão oral, com
materiais gravados em CD de áudio,
em atividades baseadas em gêneros e
propósitos variados, que permitam o
acesso a variedades linguísticas
(diferentes pronúncias e prosódias),
tanto em situação de compreensão
intensiva (sons, palavras, sentenças),
como extensiva (compreensão global)
e seletiva (compreensão pontual);
11. Problemas
• Algumas diretrizes curriculares
estaduais são muito específicas.
• Algumas determinam quais gêneros e
conteúdos linguísticos devem ser
ensinados por bimestre.
Ex. Ler rótulos e embalagens (7º ano , 1º
bimestre)/ Agenda (9º ano , 4º bimestre)
Ex. Passado simples na 8ª série.
16. Conclusão
• A emergência de materiais mais
inovadores enfrenta resistência
natural dos professores.
17. Conclusão
• Muitos professores tem medo de
experimentar o novo.
• Muitos professores subestimam
a capacidade dos alunos.
• Demandam textos pequenos,
exercícios de marcar com X ou
de ligar um item ao outro.
18. Conclusão
• Muitos livros não são utilizados e
não chegam na mão dos alunos.
• CDs são sonegados ao aluno.
19. Conclusão
• Não existe uma política de educação
continuada para auxiliar os
professores a mudar suas práticas.
• Quando se ensaia uma ação nesse
sentido:
a) Há entraves burocráticos
b) A academia não chega a um consenso
c) Os estados não liberam os professores
20. Conclusão
• Não existe acompanhamento e nem
avaliação da política de distribuição
de livros.
• Se queremos mudar a qualidade do
ensino, precisamos articular as
várias políticas públicas.
21. Conclusão
Se melhoramos o ensino básico,
crescerão as chances de mais
alunos se candidatarem e serem
bem sucedidos em programas
como o Ciência sem Fronteira.