SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
• Leia atentamente e depois delete (exclua) este
  slide, antes de começar a apresentação:
• esta apresentação objetiva servir como roteiro para uma
  palestra com duração em torno de 60 minutos sobre a Parte
  Quarta do Livro dos Espíritos, Capítulo 1, sobre as Penas e
  Gozos Terrestres;
• Desse capítulo, extraímos os pontos principais, e apresenta-
  mos as perguntas, de modo a facilitar a compreensão (e a
  explicação pelo palestrante) do conteúdo de cada um. O
  palestrante necessita se preparar para abordar cada uma
  dessas questões. A apresentação é apenas um roteiro.
• se for preciso fazer esta palestra em tempo menor, é possível
  excluir algumas das perguntas, deixando apenas o mais
  importante (essência do capítulo)
• Boa apresentação. Carlos Augusto Parchen - CELE
Livro do Espíritos
       Parte Quarta
Das Esperanças e Consolações
          Capítulo 1

      Das Penas e Gozos
          terrestres
Felicidade e infelicidade relativas
 920. Pode o homem gozar de completa felicidade
  na Terra?
 “Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova
  ou expiação. Dele, porém, depende a suavização
  de seus males e o ser tão feliz quanto possível na
  Terra.”
 921. Concebe-se que o homem será feliz na Terra,
  quando a Humanidade estiver transformada. Mas,
  enquanto isso se não verifica, poderá conseguir
  uma felicidade relativa?
 “O homem é quase sempre o obreiro da sua
  própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, a
  muitos males se forrará e proporcionará a si
  mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a
  sua existência grosseira.”
 922. A felicidade terrestre é relativa à posição de
  cada um. O que basta para a felicidade de um,
  constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo,
  alguma soma de felicidade comum a todos os
  homens?
 “Com relação à vida material, é a posse do neces-
  sário. Com relação à vida moral, a consciência
  tranqüila e a fé no futuro.”
 926. Criando novas necessidades, a civilização
  não constitui uma fonte de novas aflições?
 “Os males deste mundo estão na razão das
  necessidades factícias que vos criais. A muitos
  desenganos se poupa nesta vida aquele que sabe
  restringir seus desejos e olha sem inveja para o
  que esteja acima de si. O que menos necessida-
  des tem, esse o mais rico.
 931. Por que são mais numerosas, na sociedade,
  as classes sofredoras do que as felizes?
 “Nenhuma é perfeitamente feliz e o que julgais ser
  a felicidade muitas vezes oculta pungentes afli-
  ções. O sofrimento está por toda parte. Entretanto,
  para responder ao teu pensamento, direi que as
  classes a que chamas sofredoras são mais nume-
  rosas, por ser a Terra lugar de expiação. Quando a
  houver transformado em morada do bem e de
  Espíritos bons, o homem deixará de ser infeliz aí e
  ela lhe será o paraíso terrestre.”
 932. Por que, no mundo, tão amiúde, a influência
  dos maus sobrepuja a dos bons?
 “Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e
  audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o
  quiserem, preponderarão.”
Perdas dos entes queridos
 934. A perda dos entes que nos são caros não
  constitui para nós legítima causa de dor, tanto
  mais legítima quanto é irreparável e independente
  da nossa vontade?
 “Essa causa de dor atinge assim o rico, como o
  pobre: representa uma prova, ou expiação, e
  comum é a lei.”
 936. Como é que as dores inconsoláveis dos que
  sobrevivem se refletem nos Espíritos que as
  causam?
 “O Espírito é sensível à lembrança e às saudades
  dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor
  incessante e desarrazoada o toca penosamente,
  porque, nessa dor excessiva,ele vê falta de fé no
  futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte,
  um obstáculo ao adiantamento dos que o choram
  e talvez à sua reunião com estes.”
Decepções. Ingratidão. Afeições destruídas

 938. As decepções oriundas da ingratidão
 não serão de molde a endurecer o coração e
 a fechá-lo à sensibilidade?

 “Fora um erro, porquanto o homem de
 coração, como dizes, se sente sempre feliz
 pelo bem que faz. Sabe que, se esse bem for
 esquecido nesta vida, será lembrado em
 outra e que o ingrato se envergonhará e terá
 remorsos da sua ingratidão.”
Uniões antipáticas
 939. Uma vez que os Espíritos simpáticos são
  induzidos a unir-se, como é que, entre os
  encarnados, freqüentemente só de um lado há
  afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido
  com indiferença e, até, com repulsão? Como é,
  além disso, que a mais viva afeição de dois seres
  pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?
 “Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da
  alma, acontecendo com freqüência tomar-se uma
  pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da
  alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem
  que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com
  eterno amor passam a odiar-se, desde que a
  ilusão se desfaça.”
Temor da morte
 941. Para muitas pessoas, o temor da morte é uma
  causa de perplexidade, Donde lhes vêm esse
  temor, tendo elas diante de si o futuro?
 “Falece-lhes fundamento para semelhante temor.
  Mas, que queres! Se procuram persuadi-las,
  quando crianças, de que há um inferno e um
  paraíso e que mais certo é irem para o inferno,
  visto que também lhes disseram que o que está na
  Natureza constitui pecado mortal para a alma!
  Sucede então que, tornadas adultas, essas
  pessoas, se algum juízo têm, não podem admitir
  tal coisa e se fazem atéias, ou materialistas. São
  assim levadas a crer que, além da vida presente,
  nada mais há. Quanto aos que persistiram nas
  suas crenças da infância, esses temem aquele
  fogo eterno que os queimará sem os consumir.
 “Aojusto, nenhum temor inspira a morte,
 porque, com a fé, tem ele a certeza do
 futuro. A esperança fá-lo contar com uma
 vida melhor; e a caridade, a cuja lei
 obedece, lhe dá a segurança de que, no
 mundo para onde terá de ir, nenhum ser
 encontrará cujo olhar lhe seja de temer.”
 (730)
Desgosto da vida. Suicídio

 943. Donde nasce o desgosto da vida, que, sem
  motivos plausíveis, se apodera de certos
  indivíduos?
 “Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da
  saciedade.
 “Para aquele que usa de suas faculdades com fim
  útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o
  trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais
  rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com
  tanto mais paciência e resignação, quanto obra
  com o fito da felicidade mais sólida e mais durável
  que o espera.”
 944. Tem o homem o direito de dispor da
  sua vida?
 “Não; só a Deus assiste esse direito. O
  suicídio voluntário importa numa
  transgressão desta lei.”
 a) - Não é sempre voluntário o suicídio?
 “O louco que se mata não sabe o que faz.”
 945. Que se deve pensar do suicídio que
  tem como causa o desgosto da vida?
 “Insensatos! Por que não trabalhavam? A
  existência não lhes teria sido tão pesada.”
 952. Comete suicídio o homem que perece
 vítima de paixões que ele sabia lhe haviam
 de apressar o fim, porém a que já não podia
 resistir, por havê-las o hábito mudado em
 verdadeiras necessidades físicas?

 “É um suicídio moral. Não percebeis que,
 nesse caso, o homem é duplamente
 culpado? Há nele então falta de coragem e
 bestialidade, acrescidas do esquecimento
 de Deus.”
 953. Quando uma pessoa vê diante de si um fim
  inevitável e horrível, será culpada se abreviar de
  alguns instantes os seus sofrimentos, apressando
  voluntariamente sua morte?
 “É sempre culpado aquele que não aguarda o
  termo que Deus lhe marcou para a existência. E
  quem poderá estar certo de que, mau grado às
  aparências, esse termo tenha chegado; de que um
  socorro inesperado não venha no último
  momento?”
 a) - Concebe-se que, nas circunstâncias ordiná-
  rias, o suicídio seja condenável; mas, estamos
  figurando o caso em que a morte é inevitável e em
  que a vida só é encurtada de alguns instantes.
 “É sempre uma falta de resignação e de
  submissão à vontade do Criador.”
 957. Quais, em geral, com relação ao estado
  do Espírito, as conseqüências do suicídio?
 “Muito diversas são as conseqüências do
  suicídio. Não há penas determinadas e, em
  todos os casos, correspondem sempre às
  causas que o produziram. Há, porém, uma
  conseqüência a que o suicida não pode
  escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte
  não é a mesma para todos; depende das
  circunstâncias. Alguns expiam a falta
  imediatamente, outros em nova existência,
  que será pior do que aquela cujo curso
  interromperam.”
Roteiro de Palestra de Carlos Augusto Parchen
www.carlosparchen.net
www.cele.org.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Carregar a cruz
Carregar a cruzCarregar a cruz
Carregar a cruz
Helio Cruz
 
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Fernando Pinto
 

Mais procurados (20)

Introducao ao Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo
Introducao ao Estudo do Evangelho Segundo o EspiritismoIntroducao ao Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo
Introducao ao Estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo
 
Carregar a cruz
Carregar a cruzCarregar a cruz
Carregar a cruz
 
080910 le–livro ii-cap.4–sorte das crianças depois da morte
080910 le–livro ii-cap.4–sorte das crianças depois da morte080910 le–livro ii-cap.4–sorte das crianças depois da morte
080910 le–livro ii-cap.4–sorte das crianças depois da morte
 
BEM AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO
BEM AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃOBEM AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO
BEM AVENTURADOS OS PUROS DE CORAÇÃO
 
Aquele que se eleva será rebaixado
Aquele que se eleva será rebaixado Aquele que se eleva será rebaixado
Aquele que se eleva será rebaixado
 
Fé pela ótica espírita
Fé pela ótica espíritaFé pela ótica espírita
Fé pela ótica espírita
 
O homem no mundo
O homem no mundoO homem no mundo
O homem no mundo
 
Causas das aflições
Causas das afliçõesCausas das aflições
Causas das aflições
 
PALESTRA - TRABALHO E EVOLUÇÃO
PALESTRA - TRABALHO E EVOLUÇÃOPALESTRA - TRABALHO E EVOLUÇÃO
PALESTRA - TRABALHO E EVOLUÇÃO
 
Roteiro 5 diferentes categorias de mundos habitados
Roteiro 5   diferentes categorias de mundos habitadosRoteiro 5   diferentes categorias de mundos habitados
Roteiro 5 diferentes categorias de mundos habitados
 
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)Ese cap 8  bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
Ese cap 8 bem aventurados os que tem puro o coracao final (1)
 
Roteiro 6 o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidade
Roteiro 6    o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidadeRoteiro 6    o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidade
Roteiro 6 o esquecimento do passado - justificativa da sua necessidade
 
Roteiro 4 os reinos da natureza
Roteiro 4   os reinos da naturezaRoteiro 4   os reinos da natureza
Roteiro 4 os reinos da natureza
 
Trabalhadores Da úLtima Hora
Trabalhadores Da úLtima HoraTrabalhadores Da úLtima Hora
Trabalhadores Da úLtima Hora
 
090128 caridade e amor ao próximo – livro iii, cap.11
090128 caridade e amor ao próximo – livro iii, cap.11090128 caridade e amor ao próximo – livro iii, cap.11
090128 caridade e amor ao próximo – livro iii, cap.11
 
providência divina
providência divinaprovidência divina
providência divina
 
Desencarne na visão espírita
Desencarne na visão espíritaDesencarne na visão espírita
Desencarne na visão espírita
 
Infortúnios ocultos
Infortúnios ocultosInfortúnios ocultos
Infortúnios ocultos
 
Progressão dos Espíritos - 1ª Parte
Progressão dos Espíritos - 1ª ParteProgressão dos Espíritos - 1ª Parte
Progressão dos Espíritos - 1ª Parte
 
Obsessão e desobsessão
Obsessão e desobsessãoObsessão e desobsessão
Obsessão e desobsessão
 

Destaque

A felicidade não é deste mundo
A felicidade não é deste mundoA felicidade não é deste mundo
A felicidade não é deste mundo
Fórum Espírita
 
O Mapa da Felicidade
O Mapa da FelicidadeO Mapa da Felicidade
O Mapa da Felicidade
Eid Marques
 
A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita
grupodepaisceb
 

Destaque (12)

Das penas e gozos Terrestres (Leonardo Pereira).
Das penas e gozos Terrestres (Leonardo Pereira). Das penas e gozos Terrestres (Leonardo Pereira).
Das penas e gozos Terrestres (Leonardo Pereira).
 
Em busca da felicidade ( Leonardo Pereira).
Em busca da felicidade ( Leonardo Pereira). Em busca da felicidade ( Leonardo Pereira).
Em busca da felicidade ( Leonardo Pereira).
 
Alegria de Viver
Alegria de Viver Alegria de Viver
Alegria de Viver
 
Felicidade
FelicidadeFelicidade
Felicidade
 
A felicidade existe
A felicidade existeA felicidade existe
A felicidade existe
 
A felicidade não é deste mundo
A felicidade não é deste mundoA felicidade não é deste mundo
A felicidade não é deste mundo
 
EM BUSCA DA FELICIDADE
EM BUSCA DA FELICIDADE EM BUSCA DA FELICIDADE
EM BUSCA DA FELICIDADE
 
A felicidade não é desse mundo!
A felicidade não é desse mundo!A felicidade não é desse mundo!
A felicidade não é desse mundo!
 
Felicidade!! slide
Felicidade!! slideFelicidade!! slide
Felicidade!! slide
 
O Mapa da Felicidade
O Mapa da FelicidadeO Mapa da Felicidade
O Mapa da Felicidade
 
Felicidade Richard Simonetti 2
Felicidade Richard Simonetti 2Felicidade Richard Simonetti 2
Felicidade Richard Simonetti 2
 
A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita
 

Semelhante a Palestra penas e gozos terrestres

Palestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos TerrestresPalestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos Terrestres
cab3032
 
Palestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos TerrestresPalestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos Terrestres
cab3032
 
4.1.3 - Suicídio.pptx
4.1.3 - Suicídio.pptx4.1.3 - Suicídio.pptx
4.1.3 - Suicídio.pptx
Marta Gomes
 
ESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERAS
ESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERASESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERAS
ESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERAS
CanalEudesVeras
 

Semelhante a Palestra penas e gozos terrestres (20)

Palestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos TerrestresPalestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos Terrestres
 
Palestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos TerrestresPalestra Penas E Gozos Terrestres
Palestra Penas E Gozos Terrestres
 
Penas e Gozos Terrestres_ Macedo 2016
Penas e Gozos Terrestres_ Macedo 2016Penas e Gozos Terrestres_ Macedo 2016
Penas e Gozos Terrestres_ Macedo 2016
 
A vida futura
A vida futuraA vida futura
A vida futura
 
090819 das penas e gozos terrenos–livro iv, cap. i
090819 das penas e gozos terrenos–livro iv, cap. i090819 das penas e gozos terrenos–livro iv, cap. i
090819 das penas e gozos terrenos–livro iv, cap. i
 
A vida futura
A vida futuraA vida futura
A vida futura
 
4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptx
4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptx4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptx
4.1.1 - Felicidade e infelicidade relativas.pptx
 
4.1.3 - Suicídio.pptx
4.1.3 - Suicídio.pptx4.1.3 - Suicídio.pptx
4.1.3 - Suicídio.pptx
 
Felicidade
FelicidadeFelicidade
Felicidade
 
PENAS E GOZOS FUTUROS.pptx
PENAS E GOZOS FUTUROS.pptxPENAS E GOZOS FUTUROS.pptx
PENAS E GOZOS FUTUROS.pptx
 
Estudos do evangelho 5
Estudos do evangelho 5Estudos do evangelho 5
Estudos do evangelho 5
 
ESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERAS
ESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERASESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERAS
ESPERANÇA E CONSOLAÇÃO PALESTRAESPÍRITA ELABORADA POR EUDES VERAS
 
Estudos do evangelho 6
Estudos do evangelho 6Estudos do evangelho 6
Estudos do evangelho 6
 
4.1.2 - Perda de pessoas amadas.pptx
4.1.2 - Perda de pessoas amadas.pptx4.1.2 - Perda de pessoas amadas.pptx
4.1.2 - Perda de pessoas amadas.pptx
 
Conversando o Evangelho - Suicídio
Conversando o Evangelho - SuicídioConversando o Evangelho - Suicídio
Conversando o Evangelho - Suicídio
 
4.2.2 - Penas e gozos futuros.pptx
4.2.2 - Penas e gozos futuros.pptx4.2.2 - Penas e gozos futuros.pptx
4.2.2 - Penas e gozos futuros.pptx
 
Suicidios Esclarecimentos
Suicidios EsclarecimentosSuicidios Esclarecimentos
Suicidios Esclarecimentos
 
4.2.1 - Vida futura.pptx
4.2.1 - Vida futura.pptx4.2.1 - Vida futura.pptx
4.2.1 - Vida futura.pptx
 
Bem aventurados os mansos e pacíficos
Bem aventurados os mansos e pacíficosBem aventurados os mansos e pacíficos
Bem aventurados os mansos e pacíficos
 
A necessidade de se atender ao convite da graça de Deus charles simeon
A necessidade de se atender ao convite da graça de Deus   charles simeonA necessidade de se atender ao convite da graça de Deus   charles simeon
A necessidade de se atender ao convite da graça de Deus charles simeon
 

Mais de Suely Anjos

Mais de Suely Anjos (11)

CARTA PARA QUEM PERDEU O FILHO
CARTA PARA QUEM PERDEU O FILHOCARTA PARA QUEM PERDEU O FILHO
CARTA PARA QUEM PERDEU O FILHO
 
Leis naturais ou divinas o livro dos espíritos - livro iii - ca ps. i a iii
Leis naturais ou divinas   o livro dos espíritos - livro iii - ca ps. i a iiiLeis naturais ou divinas   o livro dos espíritos - livro iii - ca ps. i a iii
Leis naturais ou divinas o livro dos espíritos - livro iii - ca ps. i a iii
 
A misteriosa maldade dos magos
A misteriosa maldade dos magosA misteriosa maldade dos magos
A misteriosa maldade dos magos
 
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSO
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSOAS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSO
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSO
 
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSO
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSOAS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSO
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DE PAULO DE TARSO
 
A CONVERSÃO DE PAULO DE TARSO
A CONVERSÃO DE PAULO DE TARSO A CONVERSÃO DE PAULO DE TARSO
A CONVERSÃO DE PAULO DE TARSO
 
Eu Sempre Estarei ao Seu Lado
Eu Sempre Estarei ao Seu Lado  Eu Sempre Estarei ao Seu Lado
Eu Sempre Estarei ao Seu Lado
 
Minhas súplicas irmãos vítimas calamidades
Minhas súplicas  irmãos vítimas  calamidadesMinhas súplicas  irmãos vítimas  calamidades
Minhas súplicas irmãos vítimas calamidades
 
Dolorida Ocorrência o.p.c.
Dolorida Ocorrência   o.p.c.Dolorida Ocorrência   o.p.c.
Dolorida Ocorrência o.p.c.
 
Jesus e a Samaritana
Jesus e a SamaritanaJesus e a Samaritana
Jesus e a Samaritana
 
jornal_72
jornal_72jornal_72
jornal_72
 

Último

O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
mhribas
 

Último (15)

As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)As violações das leis do Criador (material em pdf)
As violações das leis do Criador (material em pdf)
 
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdfO Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
O Livro dos Mortos do Antigo Egito_240402_210013.pdf
 
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingoPaulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
Paulo é vítima de fake news e o primeiro culto num domingo
 
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx1.2 - Elementos Gerais do  Universo.pptx
1.2 - Elementos Gerais do Universo.pptx
 
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptxLição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
Lição 5 - Os Inimigos do Cristão - EBD.pptx
 
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
Centros de Força do Perispírito (plexos, chacras)
 
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da AutorrealizaçãoDar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
Dar valor ao Nada! No Caminho da Autorrealização
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudoSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 132 - Em tudo
 
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .o cristão e as finanças a luz da bíblia .
o cristão e as finanças a luz da bíblia .
 
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptxLição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
Lição 4 - Como se Conduzir na Caminhada.pptx
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos PobresOração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
Oração A Bem-Aventurada Irmã Dulce Dos Pobres
 
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide SilvaVivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
Vivendo a vontade de Deus para adolescentes - Cleide Silva
 
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA  AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
METODOLOGIA ELANA* – ENSINO LEVA AUTONOMIA NO APRENDIZADO. UMA PROPOSTA COMP...
 
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptxCópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
Cópia de Ideais - Desbravadores e Aventureiros.pdf.pptx
 

Palestra penas e gozos terrestres

  • 1. • Leia atentamente e depois delete (exclua) este slide, antes de começar a apresentação: • esta apresentação objetiva servir como roteiro para uma palestra com duração em torno de 60 minutos sobre a Parte Quarta do Livro dos Espíritos, Capítulo 1, sobre as Penas e Gozos Terrestres; • Desse capítulo, extraímos os pontos principais, e apresenta- mos as perguntas, de modo a facilitar a compreensão (e a explicação pelo palestrante) do conteúdo de cada um. O palestrante necessita se preparar para abordar cada uma dessas questões. A apresentação é apenas um roteiro. • se for preciso fazer esta palestra em tempo menor, é possível excluir algumas das perguntas, deixando apenas o mais importante (essência do capítulo) • Boa apresentação. Carlos Augusto Parchen - CELE
  • 2. Livro do Espíritos Parte Quarta Das Esperanças e Consolações Capítulo 1 Das Penas e Gozos terrestres
  • 3. Felicidade e infelicidade relativas  920. Pode o homem gozar de completa felicidade na Terra?  “Não, por isso que a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Dele, porém, depende a suavização de seus males e o ser tão feliz quanto possível na Terra.”  921. Concebe-se que o homem será feliz na Terra, quando a Humanidade estiver transformada. Mas, enquanto isso se não verifica, poderá conseguir uma felicidade relativa?  “O homem é quase sempre o obreiro da sua própria infelicidade. Praticando a lei de Deus, a muitos males se forrará e proporcionará a si mesmo felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira.”
  • 4.  922. A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo, alguma soma de felicidade comum a todos os homens?  “Com relação à vida material, é a posse do neces- sário. Com relação à vida moral, a consciência tranqüila e a fé no futuro.”  926. Criando novas necessidades, a civilização não constitui uma fonte de novas aflições?  “Os males deste mundo estão na razão das necessidades factícias que vos criais. A muitos desenganos se poupa nesta vida aquele que sabe restringir seus desejos e olha sem inveja para o que esteja acima de si. O que menos necessida- des tem, esse o mais rico.
  • 5.  931. Por que são mais numerosas, na sociedade, as classes sofredoras do que as felizes?  “Nenhuma é perfeitamente feliz e o que julgais ser a felicidade muitas vezes oculta pungentes afli- ções. O sofrimento está por toda parte. Entretanto, para responder ao teu pensamento, direi que as classes a que chamas sofredoras são mais nume- rosas, por ser a Terra lugar de expiação. Quando a houver transformado em morada do bem e de Espíritos bons, o homem deixará de ser infeliz aí e ela lhe será o paraíso terrestre.”  932. Por que, no mundo, tão amiúde, a influência dos maus sobrepuja a dos bons?  “Por fraqueza destes. Os maus são intrigantes e audaciosos, os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, preponderarão.”
  • 6. Perdas dos entes queridos  934. A perda dos entes que nos são caros não constitui para nós legítima causa de dor, tanto mais legítima quanto é irreparável e independente da nossa vontade?  “Essa causa de dor atinge assim o rico, como o pobre: representa uma prova, ou expiação, e comum é a lei.”  936. Como é que as dores inconsoláveis dos que sobrevivem se refletem nos Espíritos que as causam?  “O Espírito é sensível à lembrança e às saudades dos que lhe eram caros na Terra; mas, uma dor incessante e desarrazoada o toca penosamente, porque, nessa dor excessiva,ele vê falta de fé no futuro e de confiança em Deus e, por conseguinte, um obstáculo ao adiantamento dos que o choram e talvez à sua reunião com estes.”
  • 7. Decepções. Ingratidão. Afeições destruídas  938. As decepções oriundas da ingratidão não serão de molde a endurecer o coração e a fechá-lo à sensibilidade?  “Fora um erro, porquanto o homem de coração, como dizes, se sente sempre feliz pelo bem que faz. Sabe que, se esse bem for esquecido nesta vida, será lembrado em outra e que o ingrato se envergonhará e terá remorsos da sua ingratidão.”
  • 8. Uniões antipáticas  939. Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, freqüentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?  “Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com freqüência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça.”
  • 9. Temor da morte  941. Para muitas pessoas, o temor da morte é uma causa de perplexidade, Donde lhes vêm esse temor, tendo elas diante de si o futuro?  “Falece-lhes fundamento para semelhante temor. Mas, que queres! Se procuram persuadi-las, quando crianças, de que há um inferno e um paraíso e que mais certo é irem para o inferno, visto que também lhes disseram que o que está na Natureza constitui pecado mortal para a alma! Sucede então que, tornadas adultas, essas pessoas, se algum juízo têm, não podem admitir tal coisa e se fazem atéias, ou materialistas. São assim levadas a crer que, além da vida presente, nada mais há. Quanto aos que persistiram nas suas crenças da infância, esses temem aquele fogo eterno que os queimará sem os consumir.
  • 10.  “Aojusto, nenhum temor inspira a morte, porque, com a fé, tem ele a certeza do futuro. A esperança fá-lo contar com uma vida melhor; e a caridade, a cuja lei obedece, lhe dá a segurança de que, no mundo para onde terá de ir, nenhum ser encontrará cujo olhar lhe seja de temer.” (730)
  • 11. Desgosto da vida. Suicídio  943. Donde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos?  “Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.  “Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.”
  • 12.  944. Tem o homem o direito de dispor da sua vida?  “Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.”  a) - Não é sempre voluntário o suicídio?  “O louco que se mata não sabe o que faz.”  945. Que se deve pensar do suicídio que tem como causa o desgosto da vida?  “Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão pesada.”
  • 13.  952. Comete suicídio o homem que perece vítima de paixões que ele sabia lhe haviam de apressar o fim, porém a que já não podia resistir, por havê-las o hábito mudado em verdadeiras necessidades físicas?  “É um suicídio moral. Não percebeis que, nesse caso, o homem é duplamente culpado? Há nele então falta de coragem e bestialidade, acrescidas do esquecimento de Deus.”
  • 14.  953. Quando uma pessoa vê diante de si um fim inevitável e horrível, será culpada se abreviar de alguns instantes os seus sofrimentos, apressando voluntariamente sua morte?  “É sempre culpado aquele que não aguarda o termo que Deus lhe marcou para a existência. E quem poderá estar certo de que, mau grado às aparências, esse termo tenha chegado; de que um socorro inesperado não venha no último momento?”  a) - Concebe-se que, nas circunstâncias ordiná- rias, o suicídio seja condenável; mas, estamos figurando o caso em que a morte é inevitável e em que a vida só é encurtada de alguns instantes.  “É sempre uma falta de resignação e de submissão à vontade do Criador.”
  • 15.  957. Quais, em geral, com relação ao estado do Espírito, as conseqüências do suicídio?  “Muito diversas são as conseqüências do suicídio. Não há penas determinadas e, em todos os casos, correspondem sempre às causas que o produziram. Há, porém, uma conseqüência a que o suicida não pode escapar; é o desapontamento. Mas, a sorte não é a mesma para todos; depende das circunstâncias. Alguns expiam a falta imediatamente, outros em nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam.”
  • 16. Roteiro de Palestra de Carlos Augusto Parchen www.carlosparchen.net www.cele.org.br