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UIA ORIENTADOR DE APOIO AO PROCESSO DE ELEGIBILIDADE PARA EFEITOS DE
APLICAÇÃO DE MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO

POR REFERÊNCIA À CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA FUNCIONALIDADE,

INCAPACIDADE E SAÚDE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE

Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
Dezembro 2005
ENQUADRAMENTO

funcionalidade de uma contínua interacção entre a pessoa
e o ambiente que a rodeia.

O

presente

Guia

Orientador

pretende

constituir

um

instrumento de apoio no que respeita ao processo de
elegibilidade das necessidades educativas especiais que as
crianças ou jovens possam apresentar e que requeiram
medidas especiais de educação.

interactivo

e

multidimensional,

tendo

por

referência o Sistema de Classificação Internacional da
Funcionalidade,
Organização

Incapacidade

Mundial

de

e

Saúde

Saúde
(OMS,

(CIF),
2001),

da
que

corresponde a um paradigma em que as questões da
funcionalidade dos indivíduos são vistas à luz de um modelo
que

abrange

diferentes

em primeiro lugar, definida a problemática ao nível das
funções do corpo e da actividade e participação, tendo por
referencia a CIF, identificando-se, seguidamente, em função
da idade e dos níveis de educação e ensino, as medidas

Adopta-se um modelo de classificação da funcionalidade
dinâmico,

Para cada domínio de necessidades educativas especiais é,

dimensões,

resultando

a

especiais de educação – recursos humanos e condições ou
características dos contextos educativos – que poderão
constituir possíveis respostas às necessidades educativas
especiais que as crianças ou jovens possam apresentar.
Sabe-se, hoje, que as escolas devem incluir nos seus
projectos educativos as adaptações relativas às condições
de frequência e ao processo de ensino e aprendizagem,
bem como as medidas de carácter organizativo e de
funcionamento,

necessárias

Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
Dezembro 2005

para

responder
adequadamente às crianças e jovens com necessidades

com o princípio da adequação, promover o acesso ao

educativas especiais, com vista a assegurar a sua maior

currículo e respectivo desenvolvimento de crianças ou jovens

participação possível nas actividades. Neste sentido, quer as

com

medidas

serviços

perturbações do espectro do autismo bem como com

complementares a prestar pelos sectores da segurança

surdez. Estas unidades especializadas de apoio à inclusão

social ou da saúde identificadas no presente Guia Orientador

deverão ser criadas em função da dimensão e da natureza

deverão ser aplicadas tendo em consideração o caso

das respostas a dar, das especializações profissionais e dos

concreto – as características individuais de cada criança e

equipamentos específicos, quando estes sejam de difícil

jovem

generalização ou a qualidade das respostas justifiquem a sua

especiais

bem

como

de

as

educação

quer

características

os

dos

contextos

educativos – pelo que deverão ser entendidas como
referenciais

orientadores

no

âmbito

de

uma

multideficiência,

surdocegueira

concentração logística.

oferta

abrangente de respostas educativas mais diversificadas.
Finalmente, explicitam-se as características das unidades
especializadas de apoio à inclusão escolar, as quais se
devem inserir-se num continuum de respostas educativas que
não

se

excluem

mutuamente,

disponibilizadas

por

estabelecimentos de ensino de referência. Estas unidades
devem desenvolver competências que visem, de acordo
Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
Dezembro 2005

congénita

ou
DOMÍNIO SENSORIAL – AUDIÇÃO
Crianças e jovens surdos severos e/ou profundos
DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
• Limitações acentuadas ao nível das funções auditivas que permitem sentir a presença de sons e discriminar a localização e as qualidades dos sons. Inclui funções de
discriminação auditiva, localização de fontes sonoras, lateralização do som e discriminação dos sons da fala (linguagem oral).
AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
• Dificuldades acentuadas ao nível da comunicação oral.
• Dificuldades no acesso à linguagem escrita.

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de
desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da família)
Crianças dos 0 aos 3 anos
•

RECURSOS
REFERENCIAIS
•

Apoio especializado à criança e sua família
•

•
•

•

Introdução de Língua Gestual Portuguesa (LGP) ou terapia da fala

•
•

Docentes
especializados nas
áreas da comunicação
e linguagem ou da
surdez
ou
Formadores de Língua
Gestual Portuguesa
(LGP)
e/ou
Terapeutas da Fala.
Técnicos de Serviço
Social.
Técnicos de Saúde.
Psicólogos.

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

•
•
•

Domicílios
Creches
Amas

•

Tempo parcial em salas de
jardim-de-infância das
Unidades de Apoio à
Educação de Crianças e
Jovens Surdos
MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de
desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da
família)

RECURSOS
REFERENCIAIS

•
ALUNOS SURDOS PÓS-LINGUÍSTICOS
•
•
•

Frequência de grupos/turmas de crianças ouvintes, devendo evitar-se a sua inserção isolada
Apoio especializado
Terapia da fala

•
•

Docentes
especializados nas
áreas da
comunicação e
linguagem ou da
surdez.
Terapeutas da fala
e/ou
Formadores de LGP

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

•

Escolas Pólo de Unidades de
Apoio à Educação de Crianças e
Jovens Surdos

•

Escolas Pólo de Unidades de
Apoio à Educação de Crianças e
Jovens Surdos

ALUNOS SURDOS PRÉ-LINGUÍSTICOS
• Docentes
especializados nas
Educação Pré-Escolar
áreas da
comunicação e
linguagem ou da
• Frequência a tempo parcial de jardins-de-infância com crianças ouvintes, devendo-se evitar o seu
surdez, assumindo a
isolamento
titularidade do
• Frequência a tempo parcial de salas de jardim-de-infância das Unidades, em grupo de crianças surdas.
grupo/turma dos
• Apoio especializado
alunos surdos
• Introdução da área curricular de LGP
ou
• Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais)
• Docentes surdos,
coadjuvados por
1º Ciclo do Ensino Básico
docentes ouvintes
para leccionar Língua
• Frequência de turmas de alunos surdos nas áreas curriculares (desenvolver a Língua Gestual e aceder
Portuguesa
ao currículo e realização de aprendizagens através da LGP)
• Formadores de
• Participação com alunos ouvintes em actividades lúdicas e culturais
Língua Gestual
• Apoio especializado
Portuguesa (LGP)
• Condições especiais de avaliação
e/ou
• Alterações curriculares específicas
• Terapeutas da Fala
• Área curricular de LGP
• Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais)
MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de
desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da
família)
2º e 3º Ciclos de Ensino Básico e Ensino Secundário
•
•
•
•
•
•
•

Frequência de turmas de alunos ouvintes com a presença de um intérprete de LGP, sempre que os
conteúdos curriculares o permitam
Frequência de turmas de alunos surdos sempre que daí resulte maior benefício para o cumprimento do
currículo
Apoio especializado
Condições especiais de avaliação
Alterações curriculares específicas
Área curricular de LGP
Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais)

RECURSOS
REFERENCIAIS

•

•
•

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

Docentes
especializados nas
áreas da
comunicação e
linguagem ou da
surdez, assumindo a
titularidade do
grupo/turma dos
alunos surdos
Formadores de LGP
Intérpretes de LGP

Equipamentos
ALUNOS SURDOS COM PROBLEMAS ASSOCIADOS
•
•
•
•
•
•

Frequência de grupos/turmas de alunos surdos
Apoio especializado
Condições especiais de avaliação
Alterações curriculares específicas
Área curricular específica de LGP
Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais)

•
•
•
•
•
•

•

Televisor e vídeo ou
DVD
Câmara de vídeo
Retroprojector
Computadores e
impressoras
Sinalizadores
luminosos de todos
os sinais sonoros
Dicionários, livros,
materiais multimédia
de apoio ao ensino
da LGP
Software educativo

Escolas Pólo de Unidades de
Apoio à Educação de Crianças e
Jovens Surdos
DOMINIO SENSORIAL – AUDIÇÃO
Crianças e jovens surdos moderados
DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO:
•

Limitações ao nível das funções auditivas que permitem discriminar as qualidades dos sons. Inclui funções de discriminação auditiva dos sons da fala (linguagem oral).

AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO:
•

Dificuldades ao nível da comunicação oral.

•

Dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita.

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de
desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da
família)

RECURSOS REFERENCIAIS

•
Crianças dos 0 aos 3 anos
•
•

Apoio especializado à criança e sua família.
Terapia da fala.

•
•
•

Docentes especializados nas
áreas da comunicação e
linguagem ou da surdez
Terapeutas da fala
Serviço Social
Técnicos da saúde

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

• Domicílios
• Creches
• Amas
MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de
desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da
família)

RECURSOS
REFERENCIAIS

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

Educação Pré-Escolar
•
•
•

Frequência de jardins-de-infância regulares
Apoio especializado
Terapia da fala

•

•

Ensinos Básico e Secundário
•
•
•

Frequência de turmas regulares
Apoio especializado
Terapia da fala

•

•

Docentes
especializados nas
áreas da comunicação e
linguagem ou da surdez
Terapeutas da fala

Docentes
especializados nas
áreas da comunicação e
linguagem e da
deficiência auditiva
Terapeutas da fala

Equipamentos
•
•
•

Computadores e
impressoras
Software educativo
Dicionários e livros

• Jardins-de-infância
Ou
• Jardins-de-infância Pólo de Unidades
de Apoio à Educação de Crianças e
Jovens Surdos

•

Escolas
Ou

•

Escolas Pólo de Unidades de
Apoio à Educação de Crianças e
Jovens Surdos
DOMÍNIO SENSORIAL – VISÃO (cegueira e baixa visão)
DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
Limitações acentuadas ao nível das funções visuais (acuidade visual e campo visual, entre outros, visão das cores) ou das funções das estruturas adjacentes do olho (dos
músculos intrínsecos e extrínsecos do olho, entre outros).
AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
Dificuldades acentuadas ao nível: i) da comunicação, nomeadamente no acesso à informação escrita; (ii) da orientação e mobilidade; (iii) da aprendizagem e aplicação de
conhecimentos, nomeadamente na realização de actividades que impliquem a utilização por períodos prolongados da visão para perto, tais como a leitura e a escrita, bem
como (iv) dos cuidados pessoais e (v) da vida doméstica.
RECURSOS

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

REFERENCIAIS
•

Docentes especializados em deficiência visual, com formação

•

Domicilio

em orientação e mobilidade sempre que necessário

•

Ama

•

Oftalmologista

•

Creche

•

Técnico de reabilitação visual (para a baixa visão)

•

Serviço social

Introdução de programas de estimulação sensorial (auditiva, táctil-

•

Ajudas ópticas e não ópticas (para as crianças com baixa visão)

quinestésica, olfactiva, gustativa, háptica) e psicomotora

•

Materiais pedagógicos e de estimulação do desenvolvimento

Crianças dos 0 aos 3 anos

Crianças com baixa visão e cegas
•

Apoio especializado à criança e à família

•

Introdução de programas de estimulação visual (apenas para baixa
visão)

•
•

Adaptação física e ergonómica dos contextos em que a criança vive.

sensorial e psicomotor
Educação Pré- Escolar
Frequência do JardimCrianças com baixa visão e cegas
•

Apoio especializado à criança e à família

•

Introdução ou desenvolvimento de programas de estimulação visual

•

Livros

ampliados

e

ajudas

ópticas,

não

ópticas

e de-Infância

electrónicas (apenas para crianças com baixa visão)
•

(apenas para baixa visão)

a

tempo

inteiro

Livros falados e em Braille (cegos e em casos com
prognóstico evolutivo para a cegueira)

Frequência de outros

Introdução ou desenvolvimento de programas de estimulação

•

Hardware e software específico e adaptado;

espaços da escola ou

sensorial (auditiva, táctil-quinestésica, olfactiva, gustativa, háptica) e

•

•

Bengala (cegos e em casos com prognóstico evolutivo para

serviços exteriores, de

a cegueira ou com visão tubular)

acordo com a

psicomotora
•

Adaptação física e ergonómica do ambiente educativo

especificidade do tipo de

•

Apoio específico ao nível da orientação e mobilidade

intervenção

•

Apoio específico para a promoção de comportamentos emergentes
de leitura e escrita

Ensino Básico e Secundário
Alunos cegos
•

Aprendizagem de áreas curriculares específicas (Braille, orientação e

•

Hardware e software específico e adaptado;

mobilidade, tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e

•

Livros falados e em Braille e materiais de apoio específicos

informação)

e adaptados para o desenvolvimento de conteúdos

•

Adaptações curriculares

curriculares (máquina braille, cubarítmo, estojo desenho,

•

Condições especiais de avaliação

figuras em relevo, etc.)

•

Adaptação física e ergonómica do ambiente educativo

•

Bengala
•
•

Hardware e software específico e adaptado

•

Alunos com baixa visão

Ajudas ópticas, não ópticas e electrónicas

Livros ampliados e materiais de específicos para a leitura e

•

Adaptação física e ergonómica do ambiente educativo

escrita: prancha de leitura, estirador, tiposcópio, tapete de

•

Aprendizagem de áreas curriculares específicas (estimulação e treino

contraste, filtros)

visual; tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e

•

informação; orientação e mobilidade e Braille, em casos com
prognóstico evolutivo para a cegueira ou com visão tubular)
•

Adaptações curriculares

•

Condições especiais de avaliação

Livros falados e em Braille (em casos com prognóstico
evolutivo para a cegueira)

•

Bengala (em casos com prognóstico evolutivo para a
cegueira ou com visão tubular)

Frequência de escolas
regulares a tempo inteiro,
preferencialmente

em

escolas de referência no
caso dos alunos do 3º
CEB

e

do

ensino

secundário

Frequência de outros
espaços da escola ou
serviços exteriores, de
acordo com a
especificidade do tipo de
intervenção
DOMÍNIO COGNITIVO
DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
Limitações acentuadas ao nível das seguintes funções mentais:

•

Intelectuais; Atenção; Memória; Percepção; Pensamento; Funções cognitivas de nível superior (abstracção, organização e planeamento, gestão do tempo, flexibilidade
cognitiva, auto-conhecimento, julgamento e resolução de problemas)

AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
Dificuldades acentuadas ao nível dos processos de:
• Aquisição de competências; Concentração da atenção; Pensamento; Resolução de problemas
RECURSOS

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Crianças dos 0 aos 3 anos
•

Apoio especializado à criança e à família

Pré-Escolar / Ensino Básico e Secundário
•
•
•
•
•
•

Redução parcial do currículo ou dispensa de actividade curricular que se revele impossível de
executar
Desenvolvimento de competências em áreas específicas de aprendizagem, nomeadamente, a
área de ”autonomia e desenvolvimento pessoal e social”, bem como de outras que se
considerem pertinentes
Condições especiais de avaliação
Apoio de docente especializado em problemas graves de cognição (intervenção sistemática e
estruturada numa perspectiva funcional, centrada em actividades e ambientes naturais), fora
ou dentro do contexto da sala de aula
Apoios específicos a nível de terapias de acordo com as necessidades de cada criança/jovem
Programas de transição para a vida adulta (durante a frequência do 3º ciclo e/ou do Ensino
Secundário)

•
•
•
•
•

•
•

REFERENCIAIS
Educador especializado em
problemas graves de
cognição
Técnicos da saúde e da
segurança social
Docente especializado em
problemas graves de
cognição
Técnicos da saúde e da
segurança social
Auxiliares de acção
educativa

Tecnologias de apoio
relacionadas com a
comunicação e a informação
Materiais didácticos
específicos

CONTEXTOS
EDUCATIVOS
•
•

Creches
Domicílios
Amas

•

Frequência do grupo/turma regular
a tempo inteiro ou parcial

•

Frequência de outros espaços da
escola ou da comunidade de
acordo com a especificidade do
tipo de intervenção

•
DOMÍNIO COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E FALA

DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
•
•

Limitações acentuadas nas funções mentais específicas relacionadas com a recepção (descodificação, compreensão), decifração e expressão da linguagem oral e
escrita
Limitações acentuadas nas seguintes funções da fala: articulação, fluência e ritmo

AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
•
•

Dificuldades acentuadas ao nível da comunicação verbal (oral e escrita) e não verbal
Dificuldades acentuadas ao nível da aprendizagem e uso da leitura e da escrita
RECURSOS

CONTEXTOS

REFERENCIAIS

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO

EDUCATIVOS

Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário
•
•

•
•
•

•

Frequência do grupo/turma regular no âmbito das competências definidas para
serem trabalhadas em conjunto com os seus pares
Desenvolvimento das competências linguísticas ao nível de:
-interacções comunicativas diversificadas entre pares
-capacidades específicas (atenção; reconhecimento; interpretação; expressão; ...)
-domínios linguísticos (pragmático; fonológico; semântico, sintáctico, ortográfico)
-mecanismos de flexibilização do uso da língua e consciencialização da mesma
(metalinguagem)
Redução parcial do currículo ou dispensa de actividade curricular que se revele
impossível executar
Condições especiais de avaliação
Apoio de docente especializado em problemas graves de comunicação
(intervenção específica, intencional, frequente, sistemática e estruturada em
coordenação estreita com o trabalho geral do grupo/turma), fora ou dentro do
contexto da sala de aula.
Apoio de terapeuta da fala (terapia individual em coordenação estreita com a
intervenção pedagógica)

•
•
•

Docente especializado na área
de problemas graves de
comunicação
Terapeuta da Fala

•

Frequência do grupo/turma
do ensino regular a tempo
inteiro

• Frequência de outros
Tecnologias de apoio
espaços da escola ou de
relacionadas com a
serviços exteriores, de acordo
comunicação e linguagem
com a especificidade do tipo
(técnicas específicas e suportes
da intervenção.
linguísticos; sistemas
aumentativos de
comunicação;...)
DOMÍNIO MOTOR
DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA

AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
Crianças e jovens com problemas neuromotores, com ou sem outros problemas associados que apresentem limitações ao nível das funções corporais: das articulações e
da estrutura óssea (mobilidade das articulações e estabilidade das suas funções); muscular (força muscular, tónus muscular e resistência muscular); do movimento
(reflexos motores, reacções motoras involuntárias, controlo do movimento voluntário, movimentos involuntários, padrão de marcha e sensações relacionadas com os
músculos e do seu movimento).

AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
Dificuldades acentuadas em: mudar as posições básicas do corpo; manter a posição do corpo; proceder a auto-transferências; levantar e transportar objectos; mover
objectos com os membros inferiores; realizar acções coordenadas de motricidade fina; utilizar em acções coordenadas a mão e o braço; andar; deslocar-se excluindo a
marcha.
RECURSOS

CONTEXTOS

REFERENCIAIS

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO

EDUCATIVOS

•

Introdução de sistemas aumentativos de comunicação

Docente especializado na área motora

•

Domicílios

Terapeutas (Fisioterapeuta, Terapeuta da Fala e

•

Creches

Terapeuta Ocupacional)*

•

Amas

Apoio especializado à criança e sua família

•

•
•

Crianças dos 0 aos 3 anos

•

Serviço Social

•

Tecnologias da comunicação, informação e sinalização,
de tratamento/treino e de cuidados pessoais e de
protecção

*

Dos serviços de segurança social ou de saúde, ou das instituições de ensino especial com acordo com o ME nos termos da Portaria 1102/97.
RECURSOS

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Pré-Escolar
•
•
•
•

Apoio especializado
Actividades de psicomotricidade (potencializar funcionalidades corporais)
Terapia da Fala (quando dai resulte uma melhoria dos desempenhos da
linguagem oral)
Introdução de sistemas alternativos e aumentativos de comunicação

•

REFERENCIAIS
Docente especializado na área motora

•

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

Terapeutas (Fisioterapeuta, Terapeuta da Fala e

•

Ou

Terapeuta Ocupacional)
•

Auxiliar de Educação

•

Jardins de Infância

•

Tecnologias de apoio (comunicação, informação e

Jardins de Infância em
agrupamentos de Escolas
de referência com unidades

sinalização, tratamento/treino, cuidados pessoais e de

especializadas

protecção, mobiliário específico e adaptações
arquitectónicas)
Ensino Básico e Secundário
•

•

Apoio especializado

•

Docente especializado na área motora

•

Terapeutas (Fisioterapeuta, Terapeuta da Fala - durante

Actividades de psicomotricidade (potencializar funcionalidades corporais
durante a frequência no 1º Ciclo)

•

a frequência no 1º Ciclo)
•

Auxiliar de Educação (durante a frequência no 1º Ciclo)

•

Tecnologias de apoio (comunicação, informação e

Terapia da Fala (quando dai resulte uma melhoria dos desempenhos da
linguagem oral durante a frequência no 1º Ciclo)

•

Sistemas alternativos e aumentativos de comunicação

•

Adaptações curriculares específicas

•

Condições especiais de avaliação

sinalização, cuidados pessoais e de protecção,
mobiliário específico e adaptações arquitectónicas)

•

Escolas do ensino regular,
preferencialmente em
escolas de referência com
unidades especializadas
DOMÍNIO DA SAÚDE FÍSICA

DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
Limitações acentuadas em qualquer uma das funções relacionadas com o aparelho cardiovascular, os sistemas hematológico e imunológico, o aparelho respiratório, o
aparelho digestivo, o sistema metabólico e endócrino, o aparelho genital/reprodutor, o aparelho urinário e as estruturas da pele, que impliquem irregularidade na assiduidade,
comprometendo gravemente o processo de aprendizagem e participação no contexto escolar.

RECURSOS

Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário
•

Redução parcial do currículo ou dispensa da actividade curricular que se revele impossível
executar

•

Apoio de docente especializado em Educação Especial, fora ou dentro do contexto escolar,
nomeadamente, na sala de aula, em outros espaços da escola, no domicílio e em hospitais

•

Apoios específicos a nível de terapias, de acordo com as necessidades de cada criança/jovem

•

Apoio específico ao nível da utilização de tecnologias de informação e comunicação no que
diz respeito, designadamente, à implementação de sistemas de Ensino a Distância

EDUCATIVOS
•

Docente especializado em
educação especial
Técnicos da saúde e da
segurança social

Condições especiais de avaliação

•

•

CONTEXTOS

REFERENCIAIS

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO

•

•

Tecnologias de informação e
comunicação

•

Frequência do grupo/turma regular
Frequência de outros espaços da
escola ou da comunidade de
acordo com a especificidade do
tipo de intervenção
DOMÍNIO EMOCIONAL/PERSONALIDADE

DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
Limitações acentuadas ao nível das seguintes funções mentais:
• Funções psicossociais
• Funções de temperamento e da personalidade
• Funções emocionais

AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
Dificuldades acentuadas na realização de acções e tarefas necessárias para as interacções básicas e complexas com outras pessoas de maneira adequada em função das
diversas situações e conveniências sociais.
RECURSOS

CONTEXTOS

REFERENCIAIS

MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO

EDUCATIVOS
•

•

•

Frequência de um grupo/turma regular com um número reduzido de alunos de modo a permitir •
ambientes estruturantes, tendo em vista a regulação dos comportamentos e realização eficaz de
tarefas, bem como trabalho cooperativo de pares
•
Desenvolvimento de competências em áreas específicas de aprendizagem, nomeadamente, a
área das “competências sociocognitivas”
•

•

Adequação na organização e estruturação do currículo

•

Condições especiais de avaliação

•

Apoio de docente especializado no âmbito da realização de actividades individuais ou em
pequenos grupos, fora ou dentro do contexto da sala de aula

•

Apoio psicológico e/ou psicoterapêutico

•

Apoio especializado à família

Frequência do grupo/turma
regular a tempo inteiro ou
tempo parcial

•

Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário

Frequência de outros espaços
da
escola
ou
serviços
exteriores, de acordo com a
especificidade do tipo de
intervenção

Docente especializado em
educação especial
Psicólogo
Técnicos da saúde e da
segurança social
DOMÍNIO COGNITIVO, MOTOR E/OU SENSORIAL (MULTIDEFICIÊNCIA)
DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA
AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
•
•
•

•
•

Limitações acentuadas ao nível de algumas das seguintes funções mentais: intelectual, atenção, memória, percepção, pensamento, resolução de problemas.
Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem.
Acentuadas limitações ao nível de algumas das seguintes funções motoras: funções das articulações e dos ossos (mobilidade das articulações e estabilidade
das funções das articulações), funções musculares (força muscular, tonús muscular e resistência muscular), funções relacionadas com o movimento (reflexos
motores, reacções motoras involuntárias, controlo do movimento voluntário, movimentos involuntários, padrão de marcha e sensações relacionadas com os
músculos e funções do movimento).
Acentuadas limitações ao nível de algumas funções visuais: discriminação visual, localização de objectos e de pessoas.
Acentuadas limitações ao nível de algumas funções auditivas: discriminação auditiva, localização das fontes sonoras, lateralização do som, discriminação
dos sons da fala.

AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
•
•
•
•

Acentuadas limitações ao nível de alguns dos processos de: aquisição de competências (precisam de mais experiências significativas para manterem as
competências aprendidas e necessitam de vivenciar situações idênticas em diferentes contextos para facilitar a generalização das competências),
concentração da atenção, pensamento, resolução de problemas, interacção com o meio ambiente, compreensão do mundo envolvente.
Acentuadas limitações ao nível da autonomia pessoal e social (necessidade de ajuda para realizar a maioria das actividades da vida diária).
Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem como por exemplo na compreensão e produção de mensagens orais, na interacção verbal e
não verbal com parceiros, na conversação e no acesso à informação.
Acentuadas limitações ao nível da mobilidade, como por exemplo em termos: do andar e da deslocação, das mudanças e manutenção das posições do corpo
e das auto-transferências e da movimentação de objectos e da motricidade fina.
DOMÍNIO SENSORIAL: audição e visão (surdocegueira)
DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA

AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO
•
•
•
•

Acentuadas limitações ao nível de algumas funções auditivas: discriminação auditiva, localização das fontes sonoras, lateralização do som, discriminação
dos sons da fala.
Acentuadas limitações ao nível de algumas das funções visuais: discriminação visual, localização de objectos e de pessoas.
Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem.
Poderão ter limitações acentuadas ao nível de algumas das seguintes funções mentais: intelectual, atenção, memória, percepção, pensamento eresolução de
problemas.

AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO
•
•
•
•

Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem: compreensão e produção de mensagens orais, interacção verbal e não verbal com
parceiros, conversação e acesso à informação.
Acentuadas limitações ao nível de alguns dos processos de aquisição de competências, concentração da atenção, pensamento, resolução de
problemas, interacção com o meio ambiente, compreensão do mundo envolvente e formação de conceitos.
Acentuadas limitações ao nível da autonomia pessoal e social.
Acentuadas limitações ao nível da orientação e da mobilidade
DOMÍNIO COGNITIVO, MOTOR E/OU SENSORIAL (multideficiência) e DOMÍNIO SENSORIAL – AUDIÇÃO E VISÃO (surdocegueira)
(Relativamente à surdocegueira incluí as crianças e os jovens com surdocegueira congénita)
MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
RECURSOS
As respostas são determinadas pelos seguintes aspectos: i) nível de funcionamento e de participação,
REFERENCIAIS
ii) limitações apresentadas nos diversos domínios e ii) idade
Crianças dos 0 aos 3 anos
•

Apoio especializado à criança e à família

•

Apoios específicos ao nível de terapias: terapia ocupacional, terapia da fala, fisioterapia, psicologia,
de acordo com as necessidades de cada criança

•

Oportunidades para poder comunicar os seus sentimentos, desejos e necessidades, usando formas
de comunicação adequadas às suas capacidades

•

Docentes especializados em •

Domicílios

multideficiência

•

Amas

•

Terapeutas da fala

•

Creches

•

Fisioterapeutas

•

Terapeutas ocupacionais

•

Técnicos de serviço Social

•

Docentes especializados em •

Jardins de infância

multideficiência

em escolas de

•

Terapeutas da fala

referência com

•

Fisioterapeutas

•

Terapeutas ocupacionais

•

Técnicos de serviço Social

Tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e a informação
Educação Pré-Escolar

•

Apoio especializado e individualizado

•

Interacção social com os pares sem necessidades especiais

•

Interacção com parceiros de comunicação que facilitem o acesso à informação;

•

Oportunidades para comunicar os seus sentimentos, desejos e necessidades, usando formas de
comunicação adequadas às suas capacidades

•

Ambientes estruturados e onde as actividades desenvolvidas sejam significativas

•

Oportunidades para realizar actividades em contextos naturais

•

Tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e a informação, a mobilidade pessoal e a
adaptação do ambiente, nomeadamente em termos da autonomia pessoal e social;

•

•

CONTEXTOS
EDUCATIVOS

Apoios específicos ao nível de terapias: terapia ocupacional, terapia da fala, fisioterapia, psicologia,
de acordo com as necessidades de cada criança

unidades
especializadas
MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO
Ensino Básico

CONTEXTOS

RECURSOS REFERENCIAIS
•

Docentes especializados

EDUCATIVOS
•

Unidades

•

Apoio especializado individualizado

•

Ambientes onde as actividades desenvolvidas sejam significativas para a criança ou o jovem

•

Terapeutas da fala

•

Interacção social com os pares sem necessidades especiais

•

Fisioterapeutas

criança e do jovem

•

Alterações curriculares específicas:

•

Terapeutas ocupacionais

com multideficiência

•

Técnicos de serviço

ou com

Social

surdocegueira

• currículo centrado em actividades reais realizadas em contextos naturais;

em multideficiência

• desenvolvimento de competências em áreas específicas de aprendizagem como a autonomia
pessoal e social, a actividade motora adaptada, os sistemas aumentativos de comunicação ou
outras;
• redução parcial do currículo ou dispensa de actividade curricular que se revele impossível de
realizar;
•

Condições especiais de avaliação;

•

Tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e a informação, a mobilidade pessoal e a
adaptação do ambiente, nomeadamente em termos da autonomia pessoal e social;

•

Apoios específicos a nível de terapias: terapia ocupacional, terapia da fala, fisioterapia, psicologia, de
acordo com as necessidades de cada criança ou jovem;

•

Auxiliares de Acção
Educativa

especializadas para o
apoio à educação da

congénita (em
escolas de
referência)
UNIDADES ESPECIALIZADAS PARA APOIO À EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS COM MULTIDEFICIÊNCIA E SURDOCEGUEIRA CONGÉNITA
RECURSOS MATERIAIS
REFERENCIAIS

CRITÉRIOS PARA SELECÇÃO DE

(a depender das características, capacidades e
das necessidades de cada criança/jovem)

ESCOLAS DE REFERÊNCIA

DEFINIÇÃO

•

As Unidades Especializadas em Multideficiência

Relacionados com a mobilidade e o

inserem-se num continuum de respostas educativas

posicionamento:

• número de alunos com multideficiência e
com surdocegueira congénita existente na

dos agrupamentos de escola de referência e

standing-frame,

área geográfica de influência do

destinam-se a promover o acesso ao currículo e

•

andarilhos,

agrupamento;

respectivo desenvolvimento de crianças e e jovens

•

cadeiras de rodas

com multideficiência e com surdocegueira

•

multiposicionadores,

congénita.
•

•

•

rampas

Constituem-se como uma resposta educativa
especifica e diferenciada que visa: i) auxiliar esses

Relacionados com a higiene pessoal e a
alimentação:
•

bancadas de muda de fraldas

realizar aprendizagens significativas, ii) criar

•

lavatórios e sanitários adaptados

oportunidades para que vivenciem experiências de

•

materiais adaptados para a
alimentação (rebordo para
pratos, colheres adaptadas, etc.)

sucesso e iii) apoiar a sua participação activa em
actividades desenvolvidas com os seus pares sem

•

de espaços devidamente equipados;
• índice de ocupação do estabelecimento
educativo tendo em consideração o número
de salas disponíveis;

alunos a terem acesso a informação que os ajude a

necessidades especiais.

• existência de disponibilidade de espaços e

Relacionados com a comunicação:

A frequência específica destes ambientes

•

interruptores multisensoriais

educativos constitui apenas mais uma na vida

•

digitalizadores de fala

destes alunos, pelo que esta resposta tem de

•

brinquedos adaptados

articular-se com o trabalho que se desenvolve na

•

soluções informáticas integradas

escola.

•

software de causa efeito

• disponibilidade de apoios diferenciados
considerados necessários para responder às
necessidades individuais de cada aluno, por
exemplo refeitório, acessibilidade de
transportes e actividades de tempos livres;
• condições de acessibilidade
UNIDADES DE APOIO À EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS SURDOS
RECURSOS MATERIAIS

RECURSOS HUMANOS

CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE

REFERENCIAIS

DEFINIÇÃO

REFERENCIAIS

ESCOLAS DE REFERÊNCIA

•

pedagógico

• Televisor e vídeo

especializado para a educação de

• Câmara de vídeo

especializada nas áreas da

crianças e jovens com diferentes

• Retroprojector

comunicação e linguagem ou

graus de surdez, com ou sem

• Computadores e impressoras

da surdez, preferencialmente

problemas

• Sinalizadores luminosos das

com formação em língua

São

um

recurso

associados,

nos

estabelecimentos públicos do ensino
básico e secundário. As Unidades de

gestual portuguesa;

campainhas em todas as portas
• Adaptação com visualizadores de

Apoio à Educação de crianças e

•

• Telefax

referência, num contínuo educativo,

•

• Materiais multimedia de apoio ao

do jardim-de-infância ao secundário
e

têm

como

principal

objectivo

aplicar metodologias e estratégias de
intervenção

interdisciplinares,

adequadas às crianças e jovens com
surdez,

visando

o

seu

desenvolvimento educativo e a sua
integração social e escolar.

ensino da LGP
• Software educativo
•

Dicionários e livros

Formadores de língua gestual
portuguesa

todos os sinais sonoros

jovens Surdos integram escolas de

Docentes com formação

Intérpretes de língua gestual
portuguesa

•

Terapeutas da fala

• Dimensão da escola em função da
população escolar a abranger e
localização da escola em termos
geográficos
• Índice de ocupação da escola
tendo em consideração o número
de salas disponíveis
• Disponibilidade de outros serviços,
infra-estruturas e apoios
designadamente refeitório,
transportes e actividades de
complemento curricular
UNIDADES DE APOIO À EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS COM PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO
RECURSOS MATERIAIS

São

um

recurso

pedagógico

RECURSOS HUMANOS

CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE

REFERENCIAIS

DEFINIÇÃO

REFERENCIAIS

ESCOLAS DE REFERÊNCIA

Mobiliário:

•

•
Docentes com formação

que integrem a educação pré-

especializada em problemas

especializado para a educação de
crianças e jovens com Perturbações

•

Estantes

nos

•

Mesas de trabalho individual

cognição

estabelecimentos públicos do ensino

•

Mesas de trabalho de grupo

•

Terapeutas da Comunicação

Básico e Secundário. Têm como

•

Cadeiras

•

Terapeutas Ocupacionais

•

Auxiliares de Acção

escolar e o ensino básico

graves de motricidade e

do

Estabelecimentos educativos

Espectro

principal
metodologias

do

Autismo,

objectivo
e

intervenção

aplicar

estratégias

de

interdisciplinares,

Adaptações físicas:
•

adequadas às crianças e jovens com
Perturbações
Autismo.

do

Espectro

do

•

WC com banheira e água
quente e bancada de muda de
fraldas

(escolaridade obrigatória);
•

de menor população escolar
•

Educativa

Existência de um espaço
devidamente equipado;

•

Disponibilidade de apoios
diferenciados como, por

Cozinha equipada para
desenvolver a autonomia

exemplo, ao nível do refeitório,
dos transportes e das

Material Informático

actividades dos tempos livres;

• Software educativo
• Computador

Estabelecimentos educativos

•

Sala seleccionada com um

• Impressora

ambiente calmo dentro do

• Scanner

espaço da escola;

Outros:
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Guia orientador de apoio ao processo de eligibilidade para efeitos de aplicação de medidas especiais de educação

  • 1. UIA ORIENTADOR DE APOIO AO PROCESSO DE ELEGIBILIDADE PARA EFEITOS DE APLICAÇÃO DE MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO POR REFERÊNCIA À CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DA FUNCIONALIDADE, INCAPACIDADE E SAÚDE DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Dezembro 2005
  • 2. ENQUADRAMENTO funcionalidade de uma contínua interacção entre a pessoa e o ambiente que a rodeia. O presente Guia Orientador pretende constituir um instrumento de apoio no que respeita ao processo de elegibilidade das necessidades educativas especiais que as crianças ou jovens possam apresentar e que requeiram medidas especiais de educação. interactivo e multidimensional, tendo por referência o Sistema de Classificação Internacional da Funcionalidade, Organização Incapacidade Mundial de e Saúde Saúde (OMS, (CIF), 2001), da que corresponde a um paradigma em que as questões da funcionalidade dos indivíduos são vistas à luz de um modelo que abrange diferentes em primeiro lugar, definida a problemática ao nível das funções do corpo e da actividade e participação, tendo por referencia a CIF, identificando-se, seguidamente, em função da idade e dos níveis de educação e ensino, as medidas Adopta-se um modelo de classificação da funcionalidade dinâmico, Para cada domínio de necessidades educativas especiais é, dimensões, resultando a especiais de educação – recursos humanos e condições ou características dos contextos educativos – que poderão constituir possíveis respostas às necessidades educativas especiais que as crianças ou jovens possam apresentar. Sabe-se, hoje, que as escolas devem incluir nos seus projectos educativos as adaptações relativas às condições de frequência e ao processo de ensino e aprendizagem, bem como as medidas de carácter organizativo e de funcionamento, necessárias Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Dezembro 2005 para responder
  • 3. adequadamente às crianças e jovens com necessidades com o princípio da adequação, promover o acesso ao educativas especiais, com vista a assegurar a sua maior currículo e respectivo desenvolvimento de crianças ou jovens participação possível nas actividades. Neste sentido, quer as com medidas serviços perturbações do espectro do autismo bem como com complementares a prestar pelos sectores da segurança surdez. Estas unidades especializadas de apoio à inclusão social ou da saúde identificadas no presente Guia Orientador deverão ser criadas em função da dimensão e da natureza deverão ser aplicadas tendo em consideração o caso das respostas a dar, das especializações profissionais e dos concreto – as características individuais de cada criança e equipamentos específicos, quando estes sejam de difícil jovem generalização ou a qualidade das respostas justifiquem a sua especiais bem como de as educação quer características os dos contextos educativos – pelo que deverão ser entendidas como referenciais orientadores no âmbito de uma multideficiência, surdocegueira concentração logística. oferta abrangente de respostas educativas mais diversificadas. Finalmente, explicitam-se as características das unidades especializadas de apoio à inclusão escolar, as quais se devem inserir-se num continuum de respostas educativas que não se excluem mutuamente, disponibilizadas por estabelecimentos de ensino de referência. Estas unidades devem desenvolver competências que visem, de acordo Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular Dezembro 2005 congénita ou
  • 4. DOMÍNIO SENSORIAL – AUDIÇÃO Crianças e jovens surdos severos e/ou profundos DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO • Limitações acentuadas ao nível das funções auditivas que permitem sentir a presença de sons e discriminar a localização e as qualidades dos sons. Inclui funções de discriminação auditiva, localização de fontes sonoras, lateralização do som e discriminação dos sons da fala (linguagem oral). AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO • Dificuldades acentuadas ao nível da comunicação oral. • Dificuldades no acesso à linguagem escrita. MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da família) Crianças dos 0 aos 3 anos • RECURSOS REFERENCIAIS • Apoio especializado à criança e sua família • • • • Introdução de Língua Gestual Portuguesa (LGP) ou terapia da fala • • Docentes especializados nas áreas da comunicação e linguagem ou da surdez ou Formadores de Língua Gestual Portuguesa (LGP) e/ou Terapeutas da Fala. Técnicos de Serviço Social. Técnicos de Saúde. Psicólogos. CONTEXTOS EDUCATIVOS • • • Domicílios Creches Amas • Tempo parcial em salas de jardim-de-infância das Unidades de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos
  • 5. MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da família) RECURSOS REFERENCIAIS • ALUNOS SURDOS PÓS-LINGUÍSTICOS • • • Frequência de grupos/turmas de crianças ouvintes, devendo evitar-se a sua inserção isolada Apoio especializado Terapia da fala • • Docentes especializados nas áreas da comunicação e linguagem ou da surdez. Terapeutas da fala e/ou Formadores de LGP CONTEXTOS EDUCATIVOS • Escolas Pólo de Unidades de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos • Escolas Pólo de Unidades de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos ALUNOS SURDOS PRÉ-LINGUÍSTICOS • Docentes especializados nas Educação Pré-Escolar áreas da comunicação e linguagem ou da • Frequência a tempo parcial de jardins-de-infância com crianças ouvintes, devendo-se evitar o seu surdez, assumindo a isolamento titularidade do • Frequência a tempo parcial de salas de jardim-de-infância das Unidades, em grupo de crianças surdas. grupo/turma dos • Apoio especializado alunos surdos • Introdução da área curricular de LGP ou • Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais) • Docentes surdos, coadjuvados por 1º Ciclo do Ensino Básico docentes ouvintes para leccionar Língua • Frequência de turmas de alunos surdos nas áreas curriculares (desenvolver a Língua Gestual e aceder Portuguesa ao currículo e realização de aprendizagens através da LGP) • Formadores de • Participação com alunos ouvintes em actividades lúdicas e culturais Língua Gestual • Apoio especializado Portuguesa (LGP) • Condições especiais de avaliação e/ou • Alterações curriculares específicas • Terapeutas da Fala • Área curricular de LGP • Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais)
  • 6. MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da família) 2º e 3º Ciclos de Ensino Básico e Ensino Secundário • • • • • • • Frequência de turmas de alunos ouvintes com a presença de um intérprete de LGP, sempre que os conteúdos curriculares o permitam Frequência de turmas de alunos surdos sempre que daí resulte maior benefício para o cumprimento do currículo Apoio especializado Condições especiais de avaliação Alterações curriculares específicas Área curricular de LGP Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais) RECURSOS REFERENCIAIS • • • CONTEXTOS EDUCATIVOS Docentes especializados nas áreas da comunicação e linguagem ou da surdez, assumindo a titularidade do grupo/turma dos alunos surdos Formadores de LGP Intérpretes de LGP Equipamentos ALUNOS SURDOS COM PROBLEMAS ASSOCIADOS • • • • • • Frequência de grupos/turmas de alunos surdos Apoio especializado Condições especiais de avaliação Alterações curriculares específicas Área curricular específica de LGP Terapia da fala (quando daí resulte uma melhoria dos desempenhos linguísticos orais) • • • • • • • Televisor e vídeo ou DVD Câmara de vídeo Retroprojector Computadores e impressoras Sinalizadores luminosos de todos os sinais sonoros Dicionários, livros, materiais multimédia de apoio ao ensino da LGP Software educativo Escolas Pólo de Unidades de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos
  • 7. DOMINIO SENSORIAL – AUDIÇÃO Crianças e jovens surdos moderados DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO: • Limitações ao nível das funções auditivas que permitem discriminar as qualidades dos sons. Inclui funções de discriminação auditiva dos sons da fala (linguagem oral). AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO: • Dificuldades ao nível da comunicação oral. • Dificuldades na aprendizagem da leitura e escrita. MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da família) RECURSOS REFERENCIAIS • Crianças dos 0 aos 3 anos • • Apoio especializado à criança e sua família. Terapia da fala. • • • Docentes especializados nas áreas da comunicação e linguagem ou da surdez Terapeutas da fala Serviço Social Técnicos da saúde CONTEXTOS EDUCATIVOS • Domicílios • Creches • Amas
  • 8. MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO (determinadas por: (i) grau de surdez; (ii) nível de desenvolvimento cognitivo, linguístico e social; (iii) idade; (iv) envolvimento e participação da família) RECURSOS REFERENCIAIS CONTEXTOS EDUCATIVOS Educação Pré-Escolar • • • Frequência de jardins-de-infância regulares Apoio especializado Terapia da fala • • Ensinos Básico e Secundário • • • Frequência de turmas regulares Apoio especializado Terapia da fala • • Docentes especializados nas áreas da comunicação e linguagem ou da surdez Terapeutas da fala Docentes especializados nas áreas da comunicação e linguagem e da deficiência auditiva Terapeutas da fala Equipamentos • • • Computadores e impressoras Software educativo Dicionários e livros • Jardins-de-infância Ou • Jardins-de-infância Pólo de Unidades de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos • Escolas Ou • Escolas Pólo de Unidades de Apoio à Educação de Crianças e Jovens Surdos
  • 9. DOMÍNIO SENSORIAL – VISÃO (cegueira e baixa visão) DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO Limitações acentuadas ao nível das funções visuais (acuidade visual e campo visual, entre outros, visão das cores) ou das funções das estruturas adjacentes do olho (dos músculos intrínsecos e extrínsecos do olho, entre outros). AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO Dificuldades acentuadas ao nível: i) da comunicação, nomeadamente no acesso à informação escrita; (ii) da orientação e mobilidade; (iii) da aprendizagem e aplicação de conhecimentos, nomeadamente na realização de actividades que impliquem a utilização por períodos prolongados da visão para perto, tais como a leitura e a escrita, bem como (iv) dos cuidados pessoais e (v) da vida doméstica. RECURSOS MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO CONTEXTOS EDUCATIVOS REFERENCIAIS • Docentes especializados em deficiência visual, com formação • Domicilio em orientação e mobilidade sempre que necessário • Ama • Oftalmologista • Creche • Técnico de reabilitação visual (para a baixa visão) • Serviço social Introdução de programas de estimulação sensorial (auditiva, táctil- • Ajudas ópticas e não ópticas (para as crianças com baixa visão) quinestésica, olfactiva, gustativa, háptica) e psicomotora • Materiais pedagógicos e de estimulação do desenvolvimento Crianças dos 0 aos 3 anos Crianças com baixa visão e cegas • Apoio especializado à criança e à família • Introdução de programas de estimulação visual (apenas para baixa visão) • • Adaptação física e ergonómica dos contextos em que a criança vive. sensorial e psicomotor
  • 10. Educação Pré- Escolar Frequência do JardimCrianças com baixa visão e cegas • Apoio especializado à criança e à família • Introdução ou desenvolvimento de programas de estimulação visual • Livros ampliados e ajudas ópticas, não ópticas e de-Infância electrónicas (apenas para crianças com baixa visão) • (apenas para baixa visão) a tempo inteiro Livros falados e em Braille (cegos e em casos com prognóstico evolutivo para a cegueira) Frequência de outros Introdução ou desenvolvimento de programas de estimulação • Hardware e software específico e adaptado; espaços da escola ou sensorial (auditiva, táctil-quinestésica, olfactiva, gustativa, háptica) e • • Bengala (cegos e em casos com prognóstico evolutivo para serviços exteriores, de a cegueira ou com visão tubular) acordo com a psicomotora • Adaptação física e ergonómica do ambiente educativo especificidade do tipo de • Apoio específico ao nível da orientação e mobilidade intervenção • Apoio específico para a promoção de comportamentos emergentes de leitura e escrita Ensino Básico e Secundário Alunos cegos • Aprendizagem de áreas curriculares específicas (Braille, orientação e • Hardware e software específico e adaptado; mobilidade, tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e • Livros falados e em Braille e materiais de apoio específicos informação) e adaptados para o desenvolvimento de conteúdos • Adaptações curriculares curriculares (máquina braille, cubarítmo, estojo desenho, • Condições especiais de avaliação figuras em relevo, etc.) • Adaptação física e ergonómica do ambiente educativo • Bengala
  • 11. • • Hardware e software específico e adaptado • Alunos com baixa visão Ajudas ópticas, não ópticas e electrónicas Livros ampliados e materiais de específicos para a leitura e • Adaptação física e ergonómica do ambiente educativo escrita: prancha de leitura, estirador, tiposcópio, tapete de • Aprendizagem de áreas curriculares específicas (estimulação e treino contraste, filtros) visual; tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e • informação; orientação e mobilidade e Braille, em casos com prognóstico evolutivo para a cegueira ou com visão tubular) • Adaptações curriculares • Condições especiais de avaliação Livros falados e em Braille (em casos com prognóstico evolutivo para a cegueira) • Bengala (em casos com prognóstico evolutivo para a cegueira ou com visão tubular) Frequência de escolas regulares a tempo inteiro, preferencialmente em escolas de referência no caso dos alunos do 3º CEB e do ensino secundário Frequência de outros espaços da escola ou serviços exteriores, de acordo com a especificidade do tipo de intervenção
  • 12. DOMÍNIO COGNITIVO DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO Limitações acentuadas ao nível das seguintes funções mentais: • Intelectuais; Atenção; Memória; Percepção; Pensamento; Funções cognitivas de nível superior (abstracção, organização e planeamento, gestão do tempo, flexibilidade cognitiva, auto-conhecimento, julgamento e resolução de problemas) AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO Dificuldades acentuadas ao nível dos processos de: • Aquisição de competências; Concentração da atenção; Pensamento; Resolução de problemas RECURSOS MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO Crianças dos 0 aos 3 anos • Apoio especializado à criança e à família Pré-Escolar / Ensino Básico e Secundário • • • • • • Redução parcial do currículo ou dispensa de actividade curricular que se revele impossível de executar Desenvolvimento de competências em áreas específicas de aprendizagem, nomeadamente, a área de ”autonomia e desenvolvimento pessoal e social”, bem como de outras que se considerem pertinentes Condições especiais de avaliação Apoio de docente especializado em problemas graves de cognição (intervenção sistemática e estruturada numa perspectiva funcional, centrada em actividades e ambientes naturais), fora ou dentro do contexto da sala de aula Apoios específicos a nível de terapias de acordo com as necessidades de cada criança/jovem Programas de transição para a vida adulta (durante a frequência do 3º ciclo e/ou do Ensino Secundário) • • • • • • • REFERENCIAIS Educador especializado em problemas graves de cognição Técnicos da saúde e da segurança social Docente especializado em problemas graves de cognição Técnicos da saúde e da segurança social Auxiliares de acção educativa Tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e a informação Materiais didácticos específicos CONTEXTOS EDUCATIVOS • • Creches Domicílios Amas • Frequência do grupo/turma regular a tempo inteiro ou parcial • Frequência de outros espaços da escola ou da comunidade de acordo com a especificidade do tipo de intervenção •
  • 13. DOMÍNIO COMUNICAÇÃO, LINGUAGEM E FALA DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO • • Limitações acentuadas nas funções mentais específicas relacionadas com a recepção (descodificação, compreensão), decifração e expressão da linguagem oral e escrita Limitações acentuadas nas seguintes funções da fala: articulação, fluência e ritmo AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO • • Dificuldades acentuadas ao nível da comunicação verbal (oral e escrita) e não verbal Dificuldades acentuadas ao nível da aprendizagem e uso da leitura e da escrita RECURSOS CONTEXTOS REFERENCIAIS MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO EDUCATIVOS Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário • • • • • • Frequência do grupo/turma regular no âmbito das competências definidas para serem trabalhadas em conjunto com os seus pares Desenvolvimento das competências linguísticas ao nível de: -interacções comunicativas diversificadas entre pares -capacidades específicas (atenção; reconhecimento; interpretação; expressão; ...) -domínios linguísticos (pragmático; fonológico; semântico, sintáctico, ortográfico) -mecanismos de flexibilização do uso da língua e consciencialização da mesma (metalinguagem) Redução parcial do currículo ou dispensa de actividade curricular que se revele impossível executar Condições especiais de avaliação Apoio de docente especializado em problemas graves de comunicação (intervenção específica, intencional, frequente, sistemática e estruturada em coordenação estreita com o trabalho geral do grupo/turma), fora ou dentro do contexto da sala de aula. Apoio de terapeuta da fala (terapia individual em coordenação estreita com a intervenção pedagógica) • • • Docente especializado na área de problemas graves de comunicação Terapeuta da Fala • Frequência do grupo/turma do ensino regular a tempo inteiro • Frequência de outros Tecnologias de apoio espaços da escola ou de relacionadas com a serviços exteriores, de acordo comunicação e linguagem com a especificidade do tipo (técnicas específicas e suportes da intervenção. linguísticos; sistemas aumentativos de comunicação;...)
  • 14. DOMÍNIO MOTOR DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO Crianças e jovens com problemas neuromotores, com ou sem outros problemas associados que apresentem limitações ao nível das funções corporais: das articulações e da estrutura óssea (mobilidade das articulações e estabilidade das suas funções); muscular (força muscular, tónus muscular e resistência muscular); do movimento (reflexos motores, reacções motoras involuntárias, controlo do movimento voluntário, movimentos involuntários, padrão de marcha e sensações relacionadas com os músculos e do seu movimento). AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO Dificuldades acentuadas em: mudar as posições básicas do corpo; manter a posição do corpo; proceder a auto-transferências; levantar e transportar objectos; mover objectos com os membros inferiores; realizar acções coordenadas de motricidade fina; utilizar em acções coordenadas a mão e o braço; andar; deslocar-se excluindo a marcha. RECURSOS CONTEXTOS REFERENCIAIS MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO EDUCATIVOS • Introdução de sistemas aumentativos de comunicação Docente especializado na área motora • Domicílios Terapeutas (Fisioterapeuta, Terapeuta da Fala e • Creches Terapeuta Ocupacional)* • Amas Apoio especializado à criança e sua família • • • Crianças dos 0 aos 3 anos • Serviço Social • Tecnologias da comunicação, informação e sinalização, de tratamento/treino e de cuidados pessoais e de protecção * Dos serviços de segurança social ou de saúde, ou das instituições de ensino especial com acordo com o ME nos termos da Portaria 1102/97.
  • 15. RECURSOS MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO Pré-Escolar • • • • Apoio especializado Actividades de psicomotricidade (potencializar funcionalidades corporais) Terapia da Fala (quando dai resulte uma melhoria dos desempenhos da linguagem oral) Introdução de sistemas alternativos e aumentativos de comunicação • REFERENCIAIS Docente especializado na área motora • CONTEXTOS EDUCATIVOS Terapeutas (Fisioterapeuta, Terapeuta da Fala e • Ou Terapeuta Ocupacional) • Auxiliar de Educação • Jardins de Infância • Tecnologias de apoio (comunicação, informação e Jardins de Infância em agrupamentos de Escolas de referência com unidades sinalização, tratamento/treino, cuidados pessoais e de especializadas protecção, mobiliário específico e adaptações arquitectónicas) Ensino Básico e Secundário • • Apoio especializado • Docente especializado na área motora • Terapeutas (Fisioterapeuta, Terapeuta da Fala - durante Actividades de psicomotricidade (potencializar funcionalidades corporais durante a frequência no 1º Ciclo) • a frequência no 1º Ciclo) • Auxiliar de Educação (durante a frequência no 1º Ciclo) • Tecnologias de apoio (comunicação, informação e Terapia da Fala (quando dai resulte uma melhoria dos desempenhos da linguagem oral durante a frequência no 1º Ciclo) • Sistemas alternativos e aumentativos de comunicação • Adaptações curriculares específicas • Condições especiais de avaliação sinalização, cuidados pessoais e de protecção, mobiliário específico e adaptações arquitectónicas) • Escolas do ensino regular, preferencialmente em escolas de referência com unidades especializadas
  • 16. DOMÍNIO DA SAÚDE FÍSICA DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA Limitações acentuadas em qualquer uma das funções relacionadas com o aparelho cardiovascular, os sistemas hematológico e imunológico, o aparelho respiratório, o aparelho digestivo, o sistema metabólico e endócrino, o aparelho genital/reprodutor, o aparelho urinário e as estruturas da pele, que impliquem irregularidade na assiduidade, comprometendo gravemente o processo de aprendizagem e participação no contexto escolar. RECURSOS Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário • Redução parcial do currículo ou dispensa da actividade curricular que se revele impossível executar • Apoio de docente especializado em Educação Especial, fora ou dentro do contexto escolar, nomeadamente, na sala de aula, em outros espaços da escola, no domicílio e em hospitais • Apoios específicos a nível de terapias, de acordo com as necessidades de cada criança/jovem • Apoio específico ao nível da utilização de tecnologias de informação e comunicação no que diz respeito, designadamente, à implementação de sistemas de Ensino a Distância EDUCATIVOS • Docente especializado em educação especial Técnicos da saúde e da segurança social Condições especiais de avaliação • • CONTEXTOS REFERENCIAIS MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO • • Tecnologias de informação e comunicação • Frequência do grupo/turma regular Frequência de outros espaços da escola ou da comunidade de acordo com a especificidade do tipo de intervenção
  • 17. DOMÍNIO EMOCIONAL/PERSONALIDADE DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO Limitações acentuadas ao nível das seguintes funções mentais: • Funções psicossociais • Funções de temperamento e da personalidade • Funções emocionais AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO Dificuldades acentuadas na realização de acções e tarefas necessárias para as interacções básicas e complexas com outras pessoas de maneira adequada em função das diversas situações e conveniências sociais. RECURSOS CONTEXTOS REFERENCIAIS MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO EDUCATIVOS • • • Frequência de um grupo/turma regular com um número reduzido de alunos de modo a permitir • ambientes estruturantes, tendo em vista a regulação dos comportamentos e realização eficaz de tarefas, bem como trabalho cooperativo de pares • Desenvolvimento de competências em áreas específicas de aprendizagem, nomeadamente, a área das “competências sociocognitivas” • • Adequação na organização e estruturação do currículo • Condições especiais de avaliação • Apoio de docente especializado no âmbito da realização de actividades individuais ou em pequenos grupos, fora ou dentro do contexto da sala de aula • Apoio psicológico e/ou psicoterapêutico • Apoio especializado à família Frequência do grupo/turma regular a tempo inteiro ou tempo parcial • Pré-Escolar, Ensino Básico e Secundário Frequência de outros espaços da escola ou serviços exteriores, de acordo com a especificidade do tipo de intervenção Docente especializado em educação especial Psicólogo Técnicos da saúde e da segurança social
  • 18. DOMÍNIO COGNITIVO, MOTOR E/OU SENSORIAL (MULTIDEFICIÊNCIA) DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO • • • • • Limitações acentuadas ao nível de algumas das seguintes funções mentais: intelectual, atenção, memória, percepção, pensamento, resolução de problemas. Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem. Acentuadas limitações ao nível de algumas das seguintes funções motoras: funções das articulações e dos ossos (mobilidade das articulações e estabilidade das funções das articulações), funções musculares (força muscular, tonús muscular e resistência muscular), funções relacionadas com o movimento (reflexos motores, reacções motoras involuntárias, controlo do movimento voluntário, movimentos involuntários, padrão de marcha e sensações relacionadas com os músculos e funções do movimento). Acentuadas limitações ao nível de algumas funções visuais: discriminação visual, localização de objectos e de pessoas. Acentuadas limitações ao nível de algumas funções auditivas: discriminação auditiva, localização das fontes sonoras, lateralização do som, discriminação dos sons da fala. AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO • • • • Acentuadas limitações ao nível de alguns dos processos de: aquisição de competências (precisam de mais experiências significativas para manterem as competências aprendidas e necessitam de vivenciar situações idênticas em diferentes contextos para facilitar a generalização das competências), concentração da atenção, pensamento, resolução de problemas, interacção com o meio ambiente, compreensão do mundo envolvente. Acentuadas limitações ao nível da autonomia pessoal e social (necessidade de ajuda para realizar a maioria das actividades da vida diária). Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem como por exemplo na compreensão e produção de mensagens orais, na interacção verbal e não verbal com parceiros, na conversação e no acesso à informação. Acentuadas limitações ao nível da mobilidade, como por exemplo em termos: do andar e da deslocação, das mudanças e manutenção das posições do corpo e das auto-transferências e da movimentação de objectos e da motricidade fina.
  • 19. DOMÍNIO SENSORIAL: audição e visão (surdocegueira) DEFINIÇÃO DA PROBLEMÁTICA AO NÍVEL DAS FUNÇÕES DO CORPO • • • • Acentuadas limitações ao nível de algumas funções auditivas: discriminação auditiva, localização das fontes sonoras, lateralização do som, discriminação dos sons da fala. Acentuadas limitações ao nível de algumas das funções visuais: discriminação visual, localização de objectos e de pessoas. Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem. Poderão ter limitações acentuadas ao nível de algumas das seguintes funções mentais: intelectual, atenção, memória, percepção, pensamento eresolução de problemas. AO NÍVEL DAS ACTIVIDADES E PARTICIPAÇÃO • • • • Acentuadas limitações ao nível da comunicação e da linguagem: compreensão e produção de mensagens orais, interacção verbal e não verbal com parceiros, conversação e acesso à informação. Acentuadas limitações ao nível de alguns dos processos de aquisição de competências, concentração da atenção, pensamento, resolução de problemas, interacção com o meio ambiente, compreensão do mundo envolvente e formação de conceitos. Acentuadas limitações ao nível da autonomia pessoal e social. Acentuadas limitações ao nível da orientação e da mobilidade
  • 20. DOMÍNIO COGNITIVO, MOTOR E/OU SENSORIAL (multideficiência) e DOMÍNIO SENSORIAL – AUDIÇÃO E VISÃO (surdocegueira) (Relativamente à surdocegueira incluí as crianças e os jovens com surdocegueira congénita) MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO RECURSOS As respostas são determinadas pelos seguintes aspectos: i) nível de funcionamento e de participação, REFERENCIAIS ii) limitações apresentadas nos diversos domínios e ii) idade Crianças dos 0 aos 3 anos • Apoio especializado à criança e à família • Apoios específicos ao nível de terapias: terapia ocupacional, terapia da fala, fisioterapia, psicologia, de acordo com as necessidades de cada criança • Oportunidades para poder comunicar os seus sentimentos, desejos e necessidades, usando formas de comunicação adequadas às suas capacidades • Docentes especializados em • Domicílios multideficiência • Amas • Terapeutas da fala • Creches • Fisioterapeutas • Terapeutas ocupacionais • Técnicos de serviço Social • Docentes especializados em • Jardins de infância multideficiência em escolas de • Terapeutas da fala referência com • Fisioterapeutas • Terapeutas ocupacionais • Técnicos de serviço Social Tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e a informação Educação Pré-Escolar • Apoio especializado e individualizado • Interacção social com os pares sem necessidades especiais • Interacção com parceiros de comunicação que facilitem o acesso à informação; • Oportunidades para comunicar os seus sentimentos, desejos e necessidades, usando formas de comunicação adequadas às suas capacidades • Ambientes estruturados e onde as actividades desenvolvidas sejam significativas • Oportunidades para realizar actividades em contextos naturais • Tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e a informação, a mobilidade pessoal e a adaptação do ambiente, nomeadamente em termos da autonomia pessoal e social; • • CONTEXTOS EDUCATIVOS Apoios específicos ao nível de terapias: terapia ocupacional, terapia da fala, fisioterapia, psicologia, de acordo com as necessidades de cada criança unidades especializadas
  • 21. MEDIDAS ESPECIAIS DE EDUCAÇÃO Ensino Básico CONTEXTOS RECURSOS REFERENCIAIS • Docentes especializados EDUCATIVOS • Unidades • Apoio especializado individualizado • Ambientes onde as actividades desenvolvidas sejam significativas para a criança ou o jovem • Terapeutas da fala • Interacção social com os pares sem necessidades especiais • Fisioterapeutas criança e do jovem • Alterações curriculares específicas: • Terapeutas ocupacionais com multideficiência • Técnicos de serviço ou com Social surdocegueira • currículo centrado em actividades reais realizadas em contextos naturais; em multideficiência • desenvolvimento de competências em áreas específicas de aprendizagem como a autonomia pessoal e social, a actividade motora adaptada, os sistemas aumentativos de comunicação ou outras; • redução parcial do currículo ou dispensa de actividade curricular que se revele impossível de realizar; • Condições especiais de avaliação; • Tecnologias de apoio relacionadas com a comunicação e a informação, a mobilidade pessoal e a adaptação do ambiente, nomeadamente em termos da autonomia pessoal e social; • Apoios específicos a nível de terapias: terapia ocupacional, terapia da fala, fisioterapia, psicologia, de acordo com as necessidades de cada criança ou jovem; • Auxiliares de Acção Educativa especializadas para o apoio à educação da congénita (em escolas de referência)
  • 22. UNIDADES ESPECIALIZADAS PARA APOIO À EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS COM MULTIDEFICIÊNCIA E SURDOCEGUEIRA CONGÉNITA RECURSOS MATERIAIS REFERENCIAIS CRITÉRIOS PARA SELECÇÃO DE (a depender das características, capacidades e das necessidades de cada criança/jovem) ESCOLAS DE REFERÊNCIA DEFINIÇÃO • As Unidades Especializadas em Multideficiência Relacionados com a mobilidade e o inserem-se num continuum de respostas educativas posicionamento: • número de alunos com multideficiência e com surdocegueira congénita existente na dos agrupamentos de escola de referência e standing-frame, área geográfica de influência do destinam-se a promover o acesso ao currículo e • andarilhos, agrupamento; respectivo desenvolvimento de crianças e e jovens • cadeiras de rodas com multideficiência e com surdocegueira • multiposicionadores, congénita. • • • rampas Constituem-se como uma resposta educativa especifica e diferenciada que visa: i) auxiliar esses Relacionados com a higiene pessoal e a alimentação: • bancadas de muda de fraldas realizar aprendizagens significativas, ii) criar • lavatórios e sanitários adaptados oportunidades para que vivenciem experiências de • materiais adaptados para a alimentação (rebordo para pratos, colheres adaptadas, etc.) sucesso e iii) apoiar a sua participação activa em actividades desenvolvidas com os seus pares sem • de espaços devidamente equipados; • índice de ocupação do estabelecimento educativo tendo em consideração o número de salas disponíveis; alunos a terem acesso a informação que os ajude a necessidades especiais. • existência de disponibilidade de espaços e Relacionados com a comunicação: A frequência específica destes ambientes • interruptores multisensoriais educativos constitui apenas mais uma na vida • digitalizadores de fala destes alunos, pelo que esta resposta tem de • brinquedos adaptados articular-se com o trabalho que se desenvolve na • soluções informáticas integradas escola. • software de causa efeito • disponibilidade de apoios diferenciados considerados necessários para responder às necessidades individuais de cada aluno, por exemplo refeitório, acessibilidade de transportes e actividades de tempos livres; • condições de acessibilidade
  • 23. UNIDADES DE APOIO À EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS SURDOS RECURSOS MATERIAIS RECURSOS HUMANOS CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE REFERENCIAIS DEFINIÇÃO REFERENCIAIS ESCOLAS DE REFERÊNCIA • pedagógico • Televisor e vídeo especializado para a educação de • Câmara de vídeo especializada nas áreas da crianças e jovens com diferentes • Retroprojector comunicação e linguagem ou graus de surdez, com ou sem • Computadores e impressoras da surdez, preferencialmente problemas • Sinalizadores luminosos das com formação em língua São um recurso associados, nos estabelecimentos públicos do ensino básico e secundário. As Unidades de gestual portuguesa; campainhas em todas as portas • Adaptação com visualizadores de Apoio à Educação de crianças e • • Telefax referência, num contínuo educativo, • • Materiais multimedia de apoio ao do jardim-de-infância ao secundário e têm como principal objectivo aplicar metodologias e estratégias de intervenção interdisciplinares, adequadas às crianças e jovens com surdez, visando o seu desenvolvimento educativo e a sua integração social e escolar. ensino da LGP • Software educativo • Dicionários e livros Formadores de língua gestual portuguesa todos os sinais sonoros jovens Surdos integram escolas de Docentes com formação Intérpretes de língua gestual portuguesa • Terapeutas da fala • Dimensão da escola em função da população escolar a abranger e localização da escola em termos geográficos • Índice de ocupação da escola tendo em consideração o número de salas disponíveis • Disponibilidade de outros serviços, infra-estruturas e apoios designadamente refeitório, transportes e actividades de complemento curricular
  • 24. UNIDADES DE APOIO À EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS COM PERTURBAÇÕES DO ESPECTRO DO AUTISMO RECURSOS MATERIAIS São um recurso pedagógico RECURSOS HUMANOS CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DE REFERENCIAIS DEFINIÇÃO REFERENCIAIS ESCOLAS DE REFERÊNCIA Mobiliário: • • Docentes com formação que integrem a educação pré- especializada em problemas especializado para a educação de crianças e jovens com Perturbações • Estantes nos • Mesas de trabalho individual cognição estabelecimentos públicos do ensino • Mesas de trabalho de grupo • Terapeutas da Comunicação Básico e Secundário. Têm como • Cadeiras • Terapeutas Ocupacionais • Auxiliares de Acção escolar e o ensino básico graves de motricidade e do Estabelecimentos educativos Espectro principal metodologias do Autismo, objectivo e intervenção aplicar estratégias de interdisciplinares, Adaptações físicas: • adequadas às crianças e jovens com Perturbações Autismo. do Espectro do • WC com banheira e água quente e bancada de muda de fraldas (escolaridade obrigatória); • de menor população escolar • Educativa Existência de um espaço devidamente equipado; • Disponibilidade de apoios diferenciados como, por Cozinha equipada para desenvolver a autonomia exemplo, ao nível do refeitório, dos transportes e das Material Informático actividades dos tempos livres; • Software educativo • Computador Estabelecimentos educativos • Sala seleccionada com um • Impressora ambiente calmo dentro do • Scanner espaço da escola; Outros: • Máquina de plastificar • Material audio e vídeo • Jogos Didácticos Material de Desgaste • Velcro e papel autocolante • Transportes facilitados pela comunidade