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Fisiologia Cardíaca
Enfª R2 Christefany Régia
Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares
Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade
Residência
Março
2015
Objetivos
• Compreender a função do coração como bomba;
• Reconhecer as estruturas e os elementos envolvidos no processo de
contração muscular cardíaca (Propriedades do músculo cardíaco,
Fisiologia do músculo cardíaco, Potencial de ação cardíaco, Regulação do
bombeamento cardíaco);
• Compreender o ciclo cardíaco.
Introdução
•O termo “fisiologia” significa
“conhecimento da natureza” e
compreende a ciência que estuda as
funções de um organismo vivo e seus
componentes.
•Em 1628 Harvey descreveu pela
primeira vez a anatomia e fisiologia
cardíaca como conhecemos hoje.
“O coração é um divindade familiar que nutre, acalenta e dá vida a todo corpo,
constituindo a base da vida, a fonte de todos os atos.”
Fisiologia Cardíaca
• O coração é constituído por duas
bombas distintas: o coração direito,
que o coração esquerdo;
• Cada um desses corações distintos é
uma bomba pulsátil de duas
câmaras composta de um átrio e um
ventrículo;
(GUYTON; HALL, 2008)
Fisiologia Cardíaca
 Átrio
-Reservatório de sangue
-Via de entrada para o ventrículo
-Bombeia fracamente, ajudar a levar o sangue
até o ventrículo.
 Ventrículo
- Principal fonte da força que impulsiona o
sangue para circulação pulmonar ou para
periférica;
-Maior fonte de potência para o movimento de
sangue pelo sistema vascular.
(GUYTON; HALL, 2008; SMELTZER; BARE, 2012)
Fisiologia Cardíaca
•Fechada
•Completa
•Dupla
-Pequena circulação
-Grande circulação
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Fonte:google imagens
Propriedades do músculo cardíaco
Automatismo/
Automaticidade
(Cronotropismo)
Excitabilidade
(Batmotropismo)
Condutividade
(dromotropismo)
• Capacidade do coração
gerar seus próprios
estímulos elétricos,
independentemente de
influências extrínsecas ao
órgão.
• Tecido especializado
(zonas de
marcapasso).
• Capacidade que o
miocárdio tem de
reagir/responder quando
estimulado, reação
esta
que se extende por todo o
órgão.
• Ativando-se um ponto,
todo o órgão
responde.
• Condução do processo
de ativação elétrica por
todo o miocárdio, numa
seqüência
sistematicamente
estabelecida de uma
célula para outra.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Propriedades do músculo cardíaco
Contratilidade
(inotropismo)
Ritmicidade Distensibilidade
(Lusitropismo)
• Propriedade que tem o
coração de se contrair
ativamente como um todo
único, uma vez
estimulada toda a sua
musculatura, o que
resulta no fenômeno da
contração sistólica.
• Sincício
• Capacitadade de
repetir o ciclo com
regularidade.
• Capacidade de
relaxamento global que
tem o coração, cessada sua
estimulação
elétrica e terminado o
processo de
contração, levando ao
fenômeno do
relaxamento diastólico.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Fisiologia do músculo cardíaco
•O tecido muscular é constituído células
altamente especializadas em realizar contrações;
•Possuem filamentos de proteína contrátil, dentre
eles os principais: actina e miosina, estas
contraem-se, deslizando-se uns sobre os outros.;
•É um tecido altamente vascularizado e inervado,
grande consumidor de energia ;
•Existem diferentes tipos de tecidos
musculares no corpo humano;
•O coração é formado por células contráteis
(miócitos) e células condutoras (condução do
potencial de ação cardíaco);
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Fisiologia do músculo cardíaco
• O m. estriado cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas;
•Estas ramificações unem uma célula a outra e formam junções “comunicantes” (junções
abertas), através do disco intercalar, a qual é permeável ao impulso elétrico, ou seja,
possibilitam difusão relativamente livre dos íons;
•Com estas ramificações a contração do músculo cardíaco é uniforme, essencial para o bom
funcionamento do coração;
•A contração é rápida, forte, involuntária e contínua.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012) Fonte:google imagens
Fisiologia do músculo cardíaco
• O músculo cardíaco é um sincício de muitas células
musculares cardíacas, as quais se encontram
interligadas;
• Quando uma dessas células é excitada, o potencial de
ação dissemina-se para todas elas, passando de uma
célula para outra;
• O coração é constituído por dois sincícios distintos: o
sincício atrial, que constitui as paredes dos dois átrios, e
o sincício ventricular, que as paredes dos dois
ventrículos .
• Essa divisão da massa muscular do coração em dois
sincícios funcionais distintos possibilita que os átrios se
contraiam um pouco antes da contração ventricular, o
que é importante para a eficácia do bombeamento
cardíaco.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Fonte:google imagens
Fisiologia do músculo cardíaco
Fonte:google imagens
Fisiologia do músculo cardíaco
O sarcômero é formado por proteínas contráteis (miosina e actina), regulatórias
(tropomiosina e troponina) e acessórias gigantes(tinina e nebulina).
Potencial de ação cardíaco
Fase 0: Despolarização rápida
- Deflexão ascendente/elevação do potencial da
membrana
- Aumento da condutância de Na+
(Canais rápidos)
Fase 1: Repolarização
-Repolarização inicial
-Fechamento dos canais de Na+
-Efluxo do K+
Fase 2: Platô
-Velocidade da repolarização se lentifica
-Aumento da condutância do Ca++
-Efluxo do K+
Fase 3: Repolarização final
-Diminuição da condutância ao Ca++
-Aumento da condutância do K+
Fase 4: Repouso
-Antes da próxima repolarização
-Equilibrio das correntes iônicas de influxo e efluxo
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Regulação do bombeamento cardíaco
Meios de regulação
Regulação intrínseca (Lei de Starling)
Sistema nervoso autonômico (Simpático e Parassimpático)
Regulação do bombeamento cardíaco
• Mecanismo de Frank-Starling
- É a capacidade intrínseca que do coração de se adaptar a variação do
retorno venoso;
- Dentro dos limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que
chega até ele, sem permitir acúmulo excessivo de sangue nas veias;
- Quanto maior for a força de estiramento do músculo durante a diástole,
maiores serão a força de contração e a quantidade de sangue bombeado
para o corpo.
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Regulação do bombeamento cardíaco
Pré-carga:
- Ao se encher, o ventrículo se distende por causa do volume de sangue que recebe.
Essa distensão é a pré-carga e ela pode variar conforme o volume que o ventrículo
abrigar - retorno venoso (expresso no volume ventricular diastólico final).
Pós-carga:
- Está relacionada a tensão na parede do ventrículo durante a sístole, ou seja, é
força contra a qual o ventrículo tem de se contrair ao ejetar o sangue. Quanto maior
for a pós-carga, maior deverá ser a força que o miocárdio deverá exercer para
vencê-la.
FE/FEVE é a porcentagem de sangue que é bombeado para fora
de um ventrículo a cada batimento cardíaco (55 a 75%)
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Regulação do bombeamento cardíaco
• Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
-Em condições naturais, os parâmetros de
função cardíaca (freqüência, contratilidade,
etc.) e as variações fisiológicas são
controlados pela interação dos centros
cardioinibitório e cardioacelerador do
bulbo, no tronco encefálico, de onde
partem fibras nervosas componentes do
SNA;
-Tais centros encontram-se sob influência
de outras partes do sistema nervoso
central, como o hipotálamo e o sistema
límbico, relacionado às emoções. Fonte: GUYTON; HALL, 2008
Regulação do bombeamento cardíaco
• Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
-Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares
esqueléticas.
Invervação no
músculo
Liberação de
Acetilcolina
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Regulação do bombeamento cardíaco
• Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
SIMPÁTICO
•Predomínio da ação excitatória
sobre o sistema cardiovascular;
• Aumento da FC (cronotrópica
+);
•A força de contração
(inotrópica + ) e a
excitabilidade;
•Aumenta velocidade de
condução no nodo
atrioventricular.
•A quantidade de sangue
bombeando.
PARASSIMPÁTICO
(Vagal)
•Predomínio inibitório sobre o
sistema cardiovascular;
• Diminuição da FC (cronotrópico
-);
•A força de contração (inotrópico
-);
•Diminui ou bloqueia a condução
no nodo atrioventricular.
•A quantidade de sangue
bombeado (débito cardíaco).
Regulação do bombeamento cardíaco
Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
• Receptores adrenérgicos (simpáticos):
β-adrenérgicos: Os principais receptores adrenérgicos presentes no coração
(subgrupos destes receptores, os β1 e β2)
β1 localizam-se sobretudo no miocárdio ventricular
β2 principalmente no músculo liso vascular
A estimulação de receptores β-adrenérgicos aumenta a contratilidade
miocárdica, dilata as artérias coronárias, provoca efeitos
inotrópicos positivos, acelera a condução atrioventricular e
aumenta a automaticidade (ação de marcapasso das células do nodo SA).
Regulação do bombeamento cardíaco
• Regulação pelo sistema nervoso autonômico
(simpático e parassimpático)
• α- adrenérgicos: subdividos em α1 e α2.
α1 estão presentes no miocárdio, principalmente no atrial, onde participam da
produção de efeitos inotrópicos positivos
α2 estão localizados em terminais nervosos pré-sinápticos no cérebro, e sua
estimulação pode inibir a descarga adrenérgica.
Receptores colinérgicos (Ação parassimpática):
A estimulação dos receptores colinérgicos muscarínicos (M2 e M4) presentes
sobretudo nos nodos SA e AV e miocárdio atrial, determinam os efeitos
observados da ação parassimpática.
Ciclo Cardíaco
• Refere-se a um conjunto eventos que ocorrem no coração entre um
batimento cardíaco e o seguinte;
• Inicia a geração espontânea de um potencial de ação.
SÍSTOLE (B1-B2) DIÁSTOLE (B2-B1)
-Contração Isovolumétrica
-Ejeção Ventricular Rápida
-Ejeção Ventricular lenta
-Relaxamento Isovolumétrico
-Enchimentro Ventricular
Rápido
-Enchimento Ventricular >
Sístole Atrial
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
Diagrama
de Wiggers
Fonte: GUYTON; HALL, 2008
Débito cardíaco
• O débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo E para Ao em
um minuto;
• O valor normal do débito cardíaco de adulto em repouso é de 4 a 6L/min;
• O débito cardíaco depende do Volume Sistólico (VS) e da Frequencia Cardíaca
(FC).
DC=VS x FC
(GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
REFERÊNCIAS
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2008.
PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Barueri, SP:
Manole, 2007.
SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth: Tratado de
enfermagem médico-cirúrgica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2012.
“Ninguém é tão grande que não possa
aprender, nem tão pequeno que não possa
ensinar.”
―Esopo
OBRIGADA!

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Fisiologia cardiaca 2015

  • 1. Fisiologia Cardíaca Enfª R2 Christefany Régia Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco Profº Luiz Tavares Programa de Especialização em Cardiologia Modalidade Residência Março 2015
  • 2. Objetivos • Compreender a função do coração como bomba; • Reconhecer as estruturas e os elementos envolvidos no processo de contração muscular cardíaca (Propriedades do músculo cardíaco, Fisiologia do músculo cardíaco, Potencial de ação cardíaco, Regulação do bombeamento cardíaco); • Compreender o ciclo cardíaco.
  • 3. Introdução •O termo “fisiologia” significa “conhecimento da natureza” e compreende a ciência que estuda as funções de um organismo vivo e seus componentes. •Em 1628 Harvey descreveu pela primeira vez a anatomia e fisiologia cardíaca como conhecemos hoje. “O coração é um divindade familiar que nutre, acalenta e dá vida a todo corpo, constituindo a base da vida, a fonte de todos os atos.”
  • 4. Fisiologia Cardíaca • O coração é constituído por duas bombas distintas: o coração direito, que o coração esquerdo; • Cada um desses corações distintos é uma bomba pulsátil de duas câmaras composta de um átrio e um ventrículo; (GUYTON; HALL, 2008)
  • 5. Fisiologia Cardíaca  Átrio -Reservatório de sangue -Via de entrada para o ventrículo -Bombeia fracamente, ajudar a levar o sangue até o ventrículo.  Ventrículo - Principal fonte da força que impulsiona o sangue para circulação pulmonar ou para periférica; -Maior fonte de potência para o movimento de sangue pelo sistema vascular. (GUYTON; HALL, 2008; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 6. Fisiologia Cardíaca •Fechada •Completa •Dupla -Pequena circulação -Grande circulação (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012) Fonte:google imagens
  • 7. Propriedades do músculo cardíaco Automatismo/ Automaticidade (Cronotropismo) Excitabilidade (Batmotropismo) Condutividade (dromotropismo) • Capacidade do coração gerar seus próprios estímulos elétricos, independentemente de influências extrínsecas ao órgão. • Tecido especializado (zonas de marcapasso). • Capacidade que o miocárdio tem de reagir/responder quando estimulado, reação esta que se extende por todo o órgão. • Ativando-se um ponto, todo o órgão responde. • Condução do processo de ativação elétrica por todo o miocárdio, numa seqüência sistematicamente estabelecida de uma célula para outra. (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 8. Propriedades do músculo cardíaco Contratilidade (inotropismo) Ritmicidade Distensibilidade (Lusitropismo) • Propriedade que tem o coração de se contrair ativamente como um todo único, uma vez estimulada toda a sua musculatura, o que resulta no fenômeno da contração sistólica. • Sincício • Capacitadade de repetir o ciclo com regularidade. • Capacidade de relaxamento global que tem o coração, cessada sua estimulação elétrica e terminado o processo de contração, levando ao fenômeno do relaxamento diastólico. (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 9. Fisiologia do músculo cardíaco •O tecido muscular é constituído células altamente especializadas em realizar contrações; •Possuem filamentos de proteína contrátil, dentre eles os principais: actina e miosina, estas contraem-se, deslizando-se uns sobre os outros.; •É um tecido altamente vascularizado e inervado, grande consumidor de energia ; •Existem diferentes tipos de tecidos musculares no corpo humano; •O coração é formado por células contráteis (miócitos) e células condutoras (condução do potencial de ação cardíaco); (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 10. Fisiologia do músculo cardíaco • O m. estriado cardíaco possui células longas, cilíndricas e estriadas, porém são ramificadas; •Estas ramificações unem uma célula a outra e formam junções “comunicantes” (junções abertas), através do disco intercalar, a qual é permeável ao impulso elétrico, ou seja, possibilitam difusão relativamente livre dos íons; •Com estas ramificações a contração do músculo cardíaco é uniforme, essencial para o bom funcionamento do coração; •A contração é rápida, forte, involuntária e contínua. (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012) Fonte:google imagens
  • 11. Fisiologia do músculo cardíaco • O músculo cardíaco é um sincício de muitas células musculares cardíacas, as quais se encontram interligadas; • Quando uma dessas células é excitada, o potencial de ação dissemina-se para todas elas, passando de uma célula para outra; • O coração é constituído por dois sincícios distintos: o sincício atrial, que constitui as paredes dos dois átrios, e o sincício ventricular, que as paredes dos dois ventrículos . • Essa divisão da massa muscular do coração em dois sincícios funcionais distintos possibilita que os átrios se contraiam um pouco antes da contração ventricular, o que é importante para a eficácia do bombeamento cardíaco. (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012) Fonte:google imagens
  • 12. Fisiologia do músculo cardíaco Fonte:google imagens
  • 13. Fisiologia do músculo cardíaco O sarcômero é formado por proteínas contráteis (miosina e actina), regulatórias (tropomiosina e troponina) e acessórias gigantes(tinina e nebulina).
  • 14. Potencial de ação cardíaco Fase 0: Despolarização rápida - Deflexão ascendente/elevação do potencial da membrana - Aumento da condutância de Na+ (Canais rápidos) Fase 1: Repolarização -Repolarização inicial -Fechamento dos canais de Na+ -Efluxo do K+ Fase 2: Platô -Velocidade da repolarização se lentifica -Aumento da condutância do Ca++ -Efluxo do K+ Fase 3: Repolarização final -Diminuição da condutância ao Ca++ -Aumento da condutância do K+ Fase 4: Repouso -Antes da próxima repolarização -Equilibrio das correntes iônicas de influxo e efluxo (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 15. Regulação do bombeamento cardíaco Meios de regulação Regulação intrínseca (Lei de Starling) Sistema nervoso autonômico (Simpático e Parassimpático)
  • 16. Regulação do bombeamento cardíaco • Mecanismo de Frank-Starling - É a capacidade intrínseca que do coração de se adaptar a variação do retorno venoso; - Dentro dos limites fisiológicos, o coração bombeia todo o sangue que chega até ele, sem permitir acúmulo excessivo de sangue nas veias; - Quanto maior for a força de estiramento do músculo durante a diástole, maiores serão a força de contração e a quantidade de sangue bombeado para o corpo. (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 17. Regulação do bombeamento cardíaco Pré-carga: - Ao se encher, o ventrículo se distende por causa do volume de sangue que recebe. Essa distensão é a pré-carga e ela pode variar conforme o volume que o ventrículo abrigar - retorno venoso (expresso no volume ventricular diastólico final). Pós-carga: - Está relacionada a tensão na parede do ventrículo durante a sístole, ou seja, é força contra a qual o ventrículo tem de se contrair ao ejetar o sangue. Quanto maior for a pós-carga, maior deverá ser a força que o miocárdio deverá exercer para vencê-la. FE/FEVE é a porcentagem de sangue que é bombeado para fora de um ventrículo a cada batimento cardíaco (55 a 75%) (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 18. Regulação do bombeamento cardíaco • Regulação pelo sistema nervoso autonômico (simpático e parassimpático) -Em condições naturais, os parâmetros de função cardíaca (freqüência, contratilidade, etc.) e as variações fisiológicas são controlados pela interação dos centros cardioinibitório e cardioacelerador do bulbo, no tronco encefálico, de onde partem fibras nervosas componentes do SNA; -Tais centros encontram-se sob influência de outras partes do sistema nervoso central, como o hipotálamo e o sistema límbico, relacionado às emoções. Fonte: GUYTON; HALL, 2008
  • 19. Regulação do bombeamento cardíaco • Regulação pelo sistema nervoso autonômico (simpático e parassimpático) -Nervos motores controlam a contração normal das fibras musculares esqueléticas. Invervação no músculo Liberação de Acetilcolina (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 20. Regulação do bombeamento cardíaco • Regulação pelo sistema nervoso autonômico (simpático e parassimpático) SIMPÁTICO •Predomínio da ação excitatória sobre o sistema cardiovascular; • Aumento da FC (cronotrópica +); •A força de contração (inotrópica + ) e a excitabilidade; •Aumenta velocidade de condução no nodo atrioventricular. •A quantidade de sangue bombeando. PARASSIMPÁTICO (Vagal) •Predomínio inibitório sobre o sistema cardiovascular; • Diminuição da FC (cronotrópico -); •A força de contração (inotrópico -); •Diminui ou bloqueia a condução no nodo atrioventricular. •A quantidade de sangue bombeado (débito cardíaco).
  • 21. Regulação do bombeamento cardíaco Regulação pelo sistema nervoso autonômico (simpático e parassimpático) • Receptores adrenérgicos (simpáticos): β-adrenérgicos: Os principais receptores adrenérgicos presentes no coração (subgrupos destes receptores, os β1 e β2) β1 localizam-se sobretudo no miocárdio ventricular β2 principalmente no músculo liso vascular A estimulação de receptores β-adrenérgicos aumenta a contratilidade miocárdica, dilata as artérias coronárias, provoca efeitos inotrópicos positivos, acelera a condução atrioventricular e aumenta a automaticidade (ação de marcapasso das células do nodo SA).
  • 22. Regulação do bombeamento cardíaco • Regulação pelo sistema nervoso autonômico (simpático e parassimpático) • α- adrenérgicos: subdividos em α1 e α2. α1 estão presentes no miocárdio, principalmente no atrial, onde participam da produção de efeitos inotrópicos positivos α2 estão localizados em terminais nervosos pré-sinápticos no cérebro, e sua estimulação pode inibir a descarga adrenérgica. Receptores colinérgicos (Ação parassimpática): A estimulação dos receptores colinérgicos muscarínicos (M2 e M4) presentes sobretudo nos nodos SA e AV e miocárdio atrial, determinam os efeitos observados da ação parassimpática.
  • 23. Ciclo Cardíaco • Refere-se a um conjunto eventos que ocorrem no coração entre um batimento cardíaco e o seguinte; • Inicia a geração espontânea de um potencial de ação. SÍSTOLE (B1-B2) DIÁSTOLE (B2-B1) -Contração Isovolumétrica -Ejeção Ventricular Rápida -Ejeção Ventricular lenta -Relaxamento Isovolumétrico -Enchimentro Ventricular Rápido -Enchimento Ventricular > Sístole Atrial (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 25. Débito cardíaco • O débito cardíaco é o volume de sangue ejetado pelo ventrículo E para Ao em um minuto; • O valor normal do débito cardíaco de adulto em repouso é de 4 a 6L/min; • O débito cardíaco depende do Volume Sistólico (VS) e da Frequencia Cardíaca (FC). DC=VS x FC (GUYTON; HALL, 2008; PALOMO, 2007; SMELTZER; BARE, 2012)
  • 26. REFERÊNCIAS GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. PALOMO, J. S. H. Enfermagem em cardiologia: cuidados avançados. Barueri, SP: Manole, 2007. SMELTZER, Suzanne C.; BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 12ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
  • 27. “Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.” ―Esopo OBRIGADA!