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Escolha da espécie forrageira
Qual a melhor
espécie
forrageira?
Resistente à geada;
Resistente à seca;
Resistente à pragas (cigarrinha);
Resistente à doenças;
Resistente ao pastejo;
Resistente ao fogo;
Produza semente;
Pouco exigente em nutrientes;
Tolerante ao Alumínio;
Tolerante à solos encharcados;
Alta produção de forragem;
Alto valor nutritivo da forragem produzida;
Permite consórcios;
Não apresente princípios tóxicos;
Silagem de alta qualidade;
Feno de alta qualidade;
Perene e persistente;
Alta velocidade de cobertura de solo, etc
FORRAGEIRA IDEAL:
Existe uma
espécie assim ?
Fatores a serem considerados na
escolha da espécie forrageira
• Adaptação ao clima da região;
• Tipo de solo: relevo,umidade, fertilidade;
• Resistência ao pastejo, hábito de crescimento;
• Produção de matéria seca por ano, valor nutritivo,
disponibilidade de área;
• Período de produção;
• Categoria animal ou ganho preconizado;
• Necessidade de consorciação;
• Facilidade de manejo;
Cfa - Clima subtropical, verões quentes,
geadas pouco frequentes e tendência
de concentração das chuvas nos meses
de verão, contudo sem estação seca
definida.
Cfb - Clima temperado
propriamente dito; temperatura
média no mês mais quente abaixo
de 22 ºC, verões frescos, e sem
estação seca definida.
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Ervilhaca x Pioneiro
SOBRESSEMEADURA DE ERVILHACA EM CAPIM-ELEFANTE
SOBRESSEMEADURA DE AVEIA E AZEVÉM EM
TIFTON
Como identificar/classificar uma Pastagem
Ciclo de vida
•Perenes
•Anuais
Forma de crescimento
•Eretas
•Estoloníferas
•Rizomatozas
1. Gramíneas
2. Leguminosas
Forma de propagação
•Sementes
•Mudas
•Mudas e sementes
Épocas de crescimento
•Verão
•Inverno
Ciclo de vida
• Anuais – milheto, sorgo, papuã, aveia, azevém
– Florescem e morrem no primeiro e único ano da sua
vida
• Bianuais – trevo vermelho, guandu
– Só florescem no segundo ano
• Perenes – Tifton, Estrela Africana, Pioneiro, etc.
– Levam 1 ou mais tempo para se reproduzir;
– Apenas alguns de seus perfilhos diferenciam
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Época de crescimento
• Hibernal - Ex: Trevos, ervilhaca, aveia, azevém
– Crescimento de outono, inverno e primavera
– Temperatura ótima desenvolvimento 18 a 25 oC
• Estival - Ex: Brachiarias, Panicuns, Cynodon.
– Crescimento de primavera e verão
– Temperatura ótima desenvolvimento 28 a 35 oC
• Temperatura de base: abaixo dela as plantas
param de produzir
– Trigo = 4 oC Aveia, Azevém = 3 oC
– Mombaça = 15 oC, Aruana = 12 oC
Gramíneas perenes e anuais
HEMARTRIA
TIFTON 85
MOMBAÇA
Festuca Hemartria
Tifton 85
Mombaça
Centeio
Como identificar/classificar uma Pastagem
Quanto a finalidade
1. Qualidade – valor proteico
2. Quantidade - volumoso
Quanto às Exigências, de
•Ao solo
•Umidade
•temperaturas
Alto valor protéico
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Alta produtividade
Panicun
Elefante
Estrela
B. decumbens
B. humidicola
Hemarthria
Jesuíta
Modificado de (Corsy, 1988)
Qualidade da forragem
Alfafa
Tiftons e Coast Cross
Escada descendente ou escala da ilusão
Cada espécie apresenta !!
• Manejo específico;
– Altura, massa de forragem, descanso..
• Exigência em termos de T oC, umidade,
nutrientes
• Local e situação mais adequada;
• Dinâmica de produção
– Distribuição da produção no tempo;
– Resposta a nutrientes
• Capacidade produtiva diferente
Pastagens cultivadas de verão
Nível de importância
Espécies Nomes comuns (BR) PR SC RS
Gramíneas perenes de verão
Panicum maximum Colonião ++ + +
Brachiaria brizanta Brizanta, braquiária +++ + +
Brachiaria spp. braquiária, humidicola,
decumbens
+ + +
Digitária decumbens Pangola + + ++
Cynodon spp. Estrela, coast-cros, tifton +++ + ++
Axenopus compressus Missioneira, jesuíta ++ +++ +++
Pennisetum clandestinum Quicuio + + +
Pennisetum purpureum Capim elefante + + +
Paspalum saurae Pensacola ++ ++ +++
Hemartria altissima Hemartria ++ ++ +
Setaria sphacelata Setária + + +
Chloris gayana Rhodes + + +
Gramíneas anuais de verão
Pennisetum americanum Milheto +++ +++ +++
Sorghum spp. Sorgo + + ++
Euchlaena mexican Teosinto, dente de burro + + +
Brachiaria plantaginea Papuã ++ + +
Fonte: Nabinger, C. et. al. (1999)
Nível de importância
Espécies Nomes comuns (BR) PR SC RS
Gramíneas anuais de inverno
Lolium multiflorum Azevém +++ +++ +++
Avena strigosa Aveia preta +++ +++ +++
Avena sativa Aveia branca +++ ++ +
Secale cereale Centeio ++ ++ +
x Triticosecale Triticale ++ + +
Hordeum vulgare Cevada + + +
Gramíneas perenes de inverno
Festuca arundinaceae Festuca + + +
Bromus catharticus Cevadilha + + +
Dactylis glomerata Capim dos pomares + + +
Falaris tuberosa Falaris + + +
Leguminosa anual de inverno
Vicia sativa ++ ++ ++
Vicia villosa + + +
Trifolium vesiculosum Trevo vesiculoso ++ ++ +++
Trifolium subterraneum Trevo subterrâneo + + +
Leguminosa perene de inverno
Trifolium repens Trevo branco ++ + +++
Trifolium pratense Trevo vermelho ++ ++ ++
Lotus corniculatus Cornichão ++ ++ ++
Medicago sativa Alfafa + + +
Pastagens cultivadas de Inverno
Gramíneas
Perenes
Anuais
Inverno
Verão
Inverno
Verão
Festuca, Phalaris, Dactylis,
Andropogon
Cynodon spp, Panicum spp,
Pennisetum spp, Brachiaria spp.
Leguminosas
Perenes
Anuais
Inverno
Verão
Inverno
Verão Arachys spp, Leucena,
Stylosanthes, Medicago sativa
Lolium, Avena spp, Secale spp.
Sorghun spp, Pennisetum spp.
Vicia spp, Trifolium spp, Lupinus
spp.
Lab lab spp, Cajanus cajan spp.
Trifolium spp, Lotus spp.
As plantas forrageiras são classificadas em gramíneas e leguminosas,
perenes e anuais ambas possuindo espécies de inverno e verão
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Cynodon spp
Coast-cross
Tifton 68
Tifton 85
Produção de MS e eficiência de conversão do N em Coast-cross
Kg N/ha/ano MS t/ha/ano Kg MS/kg N
0 12,0 -
200 24,4 62
400 32,6 51
600 35,4 39
Monteiro (1996)
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Lotação: 8,3 Unidade animal por hectare. Lotação 8,3 unidade animal por hectare.
• Pressão de Pastejo/Resíduo Mínimo 5 a 15 cm altura/1500 a 2000 kg de matéria seca por
hectare
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TREVO
VESICULOSO
Cornichão - Lotus corniculatus
Germoplasma 20/10/2006 20/12/2006 07/01/2007 Total
Cornichão San Gabriel 2.481 ab 4.549 a 4.210 ab 11.239 a
Cornichão San Gabriel Ijuí 1.884 abcde 4.553 a 4.887 a 11.327 a
Cornichão El Rincon 1.175 e 1.677 f 3.036 bcd 5.888 c
Cornichão UFRGS 2.106 abcd 4.721 a 4.721 a 10.573 a
Trevo vermelho Quiñequelli 2.722 a 2.890 cd 8.159 b 8.159 b
Trevo vermelho UFRGS 1.858 abcde 3.728 b 2.101 d 7.687 b
Trevo vermelho Quiñequelli Ijuí 2.257 abc 2.812 cd 3.218 bcd 8.287 b
Trevo vermelho Kenland 2.045 abcde 3.007 cb 2.848 bcd 7.900 b
Trevo vermelho Nova Sanatana 2.238 abc 3.260 cb 3.387 bcd 8.885 b
Trevo branco Bagé 1.517 cde 2.070 edf 0 e 3.587 d
Trevo branco UFRGS 1.755 bcde 1.847 ef 0 e 3.602 d
Trevo branco Jacuí 1.229 de 1.448 f 0 e 2.677 d
Trevo branco Zapican 1.607 bcde 2.524 cde 0 e 4.131 cd
Trevo branco Yí 1.665 bcde 2.666 cd 0 e 4.331 cd
Média 1.897 3.042 2.263 7.202
C.V 29,4 20,0 20,6 16,8
Produção de forragem de diferentes genótipos de cornichão,
trevo branco e trevo vermelho de junho de 2006 a janeiro de
2007. Pato Branco
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Germoplasma PB (%) FDN FDA NDT
Cornichão San Gabriel 11,6 d 59,9 a 40,6 a 59,4 c
Cornichão San Gabriel Ijuí 11,5 d 59,9 a 40,6 a 59,4 c
Cornichão El Rincon 12,0 cd 52,8 ab 37,8 ab 61,4 bc
Trevo vermelho Quiñequelli 13,1 cd 52,9 ab 39,8 ab 60,0 bc
Trevo vermelho UFRGS 13,0 cd 53,0 ab 40,3 a 59,6 c
Trevo vermelho Quiñequelli Ijuí 13,4 bcd 52,8 ab 40,2 a 59,7 c
Trevo vermelho Kenland 12,5 cd 52,6 ab 39,4 ab 60,2 bc
Trevo vermelho Nova Sanatana 13,5 bcd 52,8 ab 39,0 ab 60,6 bc
Trevo branco Bagé 17,3 a 39,1 cd 31,5 bc 65,7 ab
Trevo branco UFRGS 16,4 ab 43,2 cd 33,6 abc 64,3 abc
Trevo branco Jacuí 14,9 abc 47,3 cd 35,3 abc 63,1 abc
Trevo branco Zapican 16,3 ab 43,7 cd 32,6 abc 65,0 abc
Trevo branco Yí 17,7 a 38,5 d 28,6 c 67,8 a
CV. 7,46 5,75 7,49 3,12
Desmodium ovalifolium
UTILIZAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR NA
ALIMENTAÇÃO ANIMAL
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VANTAGENS
• Alta produção (até 120 t/ha);
• Baixo custo por kg de MS produzida;
• Acima de 60% NDT
• Perene (renovação talvez necessária a partir do
quarto ano);
• Mantém valor nutritivo por longos períodos após a
maturação;
• Cana picada ou silagem;
• É bem aceita e consumida pelos animais.
DESVANTAGENS
• Baixa PB (2% a 3% na MS) e minerais;
• Necessidade de adição de fonte NNP e/ou NP;
• Alto FDN – limitação de consumo.
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COMO USAR?
• Pequenos plantéis, colheita manual e transporte em
carretas/carroças para ser picada em picadeiras
estacionárias, próximas do local de fornecimento;
• Rebanhos maiores, usam máquinas forrageiras que
cortam, picam e carregam em uma única operação.
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• Uso associado com uma fonte NNP (90% uréia +
10% sulf. amônio) = Ganhos de até 300 g/cab./dia;
• Na fase de adaptação, usar apenas 0,5 kg da
mistura para 100 kg de cana picada;
• Adaptados, 1 kg para cada 100 kg de cana fresca
picada.
A aplicação da mistura sobre a cana é feita
da seguinte forma:
• Para cada 100 kg de massa de cana picada,
aplicar a mistura uréia + sulfato de amônio diluída
em 3-4 litros de água, com a ajuda de um
regador;
• Essa distribuição deve ser a mais uniforme
possível.
INTOXICAÇÃO POR URÉIA
• Tremores musculares
• Respiração acelerada
• Incoordenação
• Convulsões
• Morte
Principais
variedades
NA 5679
CB 45-3
RB 855113
RB 855536
RB 867515
SP 803280
SP 791011
SP 811763
SP 791011
CÁLCULO DA ÁREA
Supondo-se:
– produtividade esperada de massa verde de
120 t/ha
– número de animais - 100
– período de suplementação - 150 dias
– peso médio/cabeça - 300 kg
– fornecimento diário - à vontade (6% do peso
vivo/cab./dia de massa verde)