1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 21/03/2014
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CNC: momento do café exige comprometimento com a realidade
P1 / Ascom CNC
21/03/2014
- CNC destaca necessidade de comprometimento com a realidade no atual cenário da cafeicultura
brasileira.
COMPROMETIMENTO COM A REALIDADE — A oscilação dos preços no mercado cafeeiro, além
de gerar dúvidas aos produtores sobre qual o melhor momento para comercializar, também gera
variação de humor e posicionamentos, como observamos em diversas ocasiões nesta semana.
Entretanto, na condição de entidade representante do setor, precisamos ser coerentes, não permitir
que o lado emocional aflore e trabalhar, de fato, com a realidade e a racionalidade.
Temos plena convicção de que colheremos uma safra aquém da estimada oficialmente pelo Governo
através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), haja vista que esses levantamentos foram realizados em períodos anteriores ao
veranico ou ao ponto mais alto e impactante do veranico que nossos cafezais vivenciaram neste
começo de ano.
O CNC não passará informações para o mercado sem um levantamento seguro, para não perdermos
a confiabilidade de nossos números. Pelo fato do Brasil ser um país continental, esperamos obter
essa informação em abril, pois não cometeremos a irresponsabilidade de tomar uma região como
exemplo e prognosticar o observado nela como uma situação geral, tendo em conta que o veranico
teve incidências diferentes no cinturão produtor. O que podemos antecipar é que haverá redução
substantiva na colheita, tanto em 2014, quanto em 2015, mas ainda é prematuro quantificá-la.
EFEITO GUARDA-CHUVA — A recente reação observada nos preços, sem dúvida, foi positiva para
o setor produtor no Brasil. Ainda que muitos não tenham o café para comercializar, é necessário
recordar que há outras modalidades de venda, como o mercado futuro, na qual o cafeicultor pode
fechar negócios aproveitando as cotações remunerativas atuais. Por outro lado, o CNC sente-se na
obrigação de chamar a atenção para o fato de que os principais beneficiados com essa escalada
foram nossos concorrentes, destacadamente a Colômbia, cujo governo economizou mais de 1 bilhão
de pesos (cerca de US$ 489 milhões) em subsídio para o setor.
Dessa forma, entendemos como ledo engano a opinião dos que anunciam que faltará café para
abastecer o mercado. Isso porque, se podemos dizer que houve algum “benefício” em relação ao
veranico, este foi exatamente no sentido de retirar do mercado o excesso de café que estava
causando o aviltamento nos preços, estabelecendo, no cenário atual, o equilíbrio entre oferta e
demanda, com os estoques sendo utilizados e a estabilidade de preços para o produtor retornando
gradativamente.
Lembrando nossa responsabilidade como órgão de classe e a necessidade de trabalharmos com
números concretos, informamos que os anúncios, com embasamento regional sendo citados como de
âmbito nacional, criam um furor de que o maior produtor mundial de café não terá condição para
abastecer o mercado, incentivando, consequentemente, novos plantios nos países concorrentes ou
mesmo o ingresso de “aventureiros” na cafeicultura do Brasil, o que, sem dúvida, voltará a nos
conduzir para um cenário de excesso de oferta e pressão sobre as cotações em um futuro bastante
próximo.
No passado recente, vivemos dois cenários parecidos, quando o CNC teve que intervir para evitar
uma iminente situação crítica no aspecto econômico-financeiro aos produtores. No começo dos anos
2000, quando um secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura foi convencido
que precisaríamos produzir, de imediato, safras de 60 milhões de sacas para suprir o mercado
consumidor, mostramos a ele a inconsequência que um estímulo nesse sentido traria. Isso porque,
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nos últimos três anos, com produções médias em torno de 50 milhões de sacas, vimos excedente de
café e baixa nos preços praticados, imaginem, então, o que teria acontecido se o Brasil focasse em
safras de 60 milhões.
Ainda sobre o prisma de nossa responsabilidade como representantes de um setor, recentemente
intervimos junto ao então ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e sua equipe, quando o Brasil
estava próximo de cometer um equívoco, que era permitir a importação de 500 mil sacas de café do
Vietnã, por meio de uma Análise de Risco de Pragas (ARP). Ao tomarmos ciência, alertamos, de
imediato, as consequências que essa aquisição teria, justamente no momento em que
experimentamos uma reação de preços, a qual, embora importante, ainda não é suficiente para cobrir
o passivo financeiro acumulado ao longo dos últimos anos. Se isso passasse, estaríamos literalmente
quebrados.
Por fim, reiteramos a necessidade de nos unirmos para o fortalecimento da cafeicultura brasileira.
Para isso, entendemos como primordial a valorização e o fortalecimento dos órgãos, como o
Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), nossa representação maior e o fórum que
abrange, junto ao Congresso e ao Governo Federal, entidades como Abic, Abics, Cecafé, CNA, CNC
e OCB, as quais precisam ser reconhecidas e prestigiadas, pois, somente assim, com este
amadurecimento, construiremos uma política de renda a todos os elos da cadeia café, cenário
desejado por todos os envolvidos com essa atividade que mais gera emprego no País.
MERCADO — A semana foi marcada por correções técnicas nas cotações futuras do café, de forma
que o arábica voltou a operar abaixo dos US$ 2 por libra-peso, com significativa queda dos valores
negociados no contrato C da ICE Futures US. O mercado climático continua ditando a tendência e a
aproximação de chuvas mais generalizadas sobre a Região Sudeste do Brasil pressiona os preços
futuros. Porém, como o veranico já causou danos irreversíveis em muitas lavouras cafeeiras, há limite
para essa queda. Até a divulgação de dados consistentes sobre a quebra da safra, o mercado deve
continuar volátil.
A Somar Meteorologia prevê precipitações no período de 24 a 28 de março em grande parte do
cinturão produtor de café, com volumes um pouco maiores sobre o centro e o norte de Minas Gerais
e Espírito Santo. Essa notícia estimula a liquidação de posições compradas no mercado futuro, diante
da alta acumulada desde o início do ano, que se aproximou dos 80%.
O último relatório da Comissão de Comércio de Futuros de Commodities (CFTC), referente à semana
encerrada em 11 de março, informa que os fundos de investimentos elevaram o saldo comprado em
café arábica, na Bolsa de Nova York, para o maior patamar desde 2010, o que estimulou a realização
de lucros observada nesta semana. Com isso, o vencimento maio do contrato C acumulou perdas de
2.425 pontos, encerrando a quinta-feira a US$ 1,7415 por libra-peso.
Na Liffe, também predominou a tendência de desvalorização das cotações futuras do robusta,
embora em menor proporção que as do café arábica em NY. O fechamento de ontem do vencimento
maio do contrato 409 foi US$ 2.037 por tonelada, representando perdas de US$ 138 desde a sexta-
feira passada. Como o ritmo de queda da Bolsa de Londres é menos intenso que o da ICE – graças à
retração das vendas vietnamitas –, observa-se estreitamento da arbitragem entre ambas, que passou
de US$ 1,08 no início do mês para US$ 0,82, para os vencimentos maio dos respectivos contratos.
Com a queda dos preços, a tendência é que os produtores vietnamitas segurem as vendas com mais
força. Embora tenha sido observado um aumento na liquidez da comercialização diante da alta de
preços registrada nas últimas semanas, o volume estocado nas propriedades é recorde, estimado em
850 mil toneladas na semana encerrada em 7 de março, de acordo com pesquisa realizada pela
Bloomberg.
Seguindo a tendência das bolsas internacionais, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada (Cepea) para café arábica e conilon acumularam queda na semana de 14,2% e
8,6%, respectivamente, encerrando a quinta-feira a R$ 411,42 e R$ 254,37 por saca. A instituição
informa que o recuo dos preços tem reduzido significativamente a liquidez do mercado doméstico.
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O dólar variou ao redor do patamar de R$2,34, na maior parte da semana. Porém, ontem operou na
contramão do desempenho da moeda no exterior, apresentando significativa queda, com fechamento
a R$ 2,3267. A valorização do real foi motivada principalmente pela entrada de capital especulativo
no Brasil.
Nos últimos dias, além das preocupações com a tensão na Ucrânia e a sinalização de dificuldades na
economia chinesa, a atenção dos investidores também se voltou para a continuidade da redução do
programa de estímulos à economia norte-americana – agora em US$ 55 bilhões mensais – e a
possibilidade de alta da taxa de juros dos Estados Unidos já no primeiro semestre de 2015. Embora
as contínuas intervenções do Banco Central do Brasil no mercado de câmbio tenham ajudado a
relativa estabilidade do dólar, a antecipação da alta dos juros norte-americanos tem influência
negativa no mercado de commodities, ajudando a desvalorizar suas cotações.
Por fim, a Green Coffee Association divulgou, nesta semana, que o estoque de café verde dos
Estados Unidos diminuiu 203,2 mil sacas em fevereiro, passando a totalizar 4,83 milhões sacas de 60
kg, menor volume registrado desde março de 2013.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
SPAE convoca instituições para aplicar recursos do Funcafé
Ascom Social do Mapa
21/03/2014
As instituições financeiras integrantes do Sistema Nacional de Crédito Rural estão sendo convocadas
para atuarem como agentes financeiros na aplicação e administração de recursos do Fundo de
Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé). Para se habilitarem, as instituições interessadas deverão
encaminhar à Secretaria de Produção e Agronergia (SPAE) do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento a documentação exigida que consta do Aviso publicado nesta sexta-feira (21) no
Diário Oficial da União. O endereço da SPAE é Esplanada dos Ministérios, Bloco D, 7º andar,
Edifício-sede do Mapa, CEP 70.043-900, Brasília – DF.
O prazo para a entrega dos documentos vai até o dia 28 de março. As instituições financeiras
também deverão apresentar proposta de solicitação de recursos com base no orçamento aprovado
em reunião do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), disponível em
www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/cafe/funcafe.
4. Conselho Nacional do Café – CNC
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Ao todo, são R$ 3,825 bilhões destinados a linhas de crédito para financiamento à cafeicultura em
2014, assim distribuídos: R$ 1,3 bilhão para Estocagem, R$ 750 milhões para Financiamento de
Aquisição de Café, R$ 845 milhões para Custeio, R$ 200 milhões para Capital de Giro para Indústrias
de Café Solúvel, R$ 300 milhões para Capital de Giro para Indústrias de Torrefação, R$ 400 milhões
para Capital de Giro para Cooperativa de Produção, R$ 20 milhões para Recuperação de Cafezais
Danificados e R$ 10 milhões para Contratos de Opções e de Operações em Mercados Futuros.
Acesso o Aviso no Diário Oficial da União.
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=10&data=21/03/2014
Setor de café aguarda aprovação de produto para combate à broca
Valor Econômico
21/03/2014
Carine Ferreira
O setor de café aguarda a aprovação em caráter emergencial de um produto
substituto ao endossulfam (Imagem: unaic.blogspot.com.br) para o controle da
broca. No último dia 13, o Ministério da Agricultura publicou uma portaria que
estabeleceu emergência fitossanitária em Minas Gerais, maior produtor nacional
da comodity, devido ao baixo nível de capacidade no combate à broca. A
expectativa é que o governo publique em breve portaria com a aprovação emergencial do
ciantraniliprole, da DuPont.
Em agosto do ano passado, foi proibida a comercialização do endossulfam no país, até então o
principal produto de controle da praga e único com eficácia, segundo produtores e pesquisadores.
Marcelo Okamura, diretor de marketing da DuPont Proteção de Cultivos, estima que a aprovação
emergencial saia até a próxima semana. De acordo com ele, a molécula ciantraniliprole foi
descoberta pela multinacional nos Estados Unidos e estudada nas estações experimentais desde
2004. No Brasil, o produto começou a ser testado nos cafezais na safra 2008/09, com bons
resultados. O defensivo é diferenciado, com perfil toxicológico dentro dos limites de tolerância
estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), diz o
diretor da companhia.
Depois de feito o registro do produto em caráter emergencial, será necessária a importação do
ciantraniliprole. Como a infestação do inseto causador da broca ocorre de janeiro a março, período
de desenvolvimento dos frutos, a primeira aplicação do produto se faz necessária entre novembro e
dezembro e, uma segunda, em fevereiro e março. Dessa maneira, a expectativa é que o produto
poderá ser utilizado no fim deste ano para o controle da praga no ciclo 2015/16.
Okamura, porém, disse que o registro emergencial será apenas para Minas Gerais. Em paralelo, a
estimativa é que saia depois o registro para uso geral, para todas as regiões produtoras. A DuPont
submeteu o registro do produto no país em julho de 2011, para 38 culturas. A expectativa é que a
aprovação geral do produto saia no próximo ano, diz Okamura.
O ciantraniliprole já é comercializado para o combate à broca do café na Colômbia desde o ano
passado. Mas para uso em outras culturas, o produto já foi lançado em outros países, como
Argentina, México, Estados Unidos, conforme Okamura.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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Sem um produto disponível, a broca poderá ter uma incidência muito maior, diz Silas Brasileiro,
presidente do Conselho Nacional de Café (CNC).
Brasileiro afirma que, sem a declaração de emergência fitossanitária em Minas Gerais, a aprovação
do produto substituto ao endossulfam levaria de três a quatro anos.
O presidente do CNC explica que a broca incide todo ano, em todas as regiões produtoras, na cultura
do café e é resíduo dos frutos que ficaram no chão. Porém, dependendo da infestação, pode trazer
prejuízos à produção porque diminui o peso do grão e o mercado externo não admite o recebimento
de grãos “brocados”, considerados defeitos graves.
Na avaliação de Brasileiro, a incidência da broca não é alarmante atualmente, “com níveis
controlados de infestação”. Ele estima que a praga nesta safra 2014/15 provocará uma queda de
apenas 2% no rendimento da produção.
Marcelo de Pádua Felipe, coordenador técnico estadual da Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural (Emater) de Minas Gerais, disse que a infestação da broca foi intensificada com as
chuvas na colheita do ano passado, pois os grãos que caíram no chão e que não foram recolhidos
tornaram-se substrato para o inseto. A proliferação da broca deverá afetar a qualidade do produto,
avalia, embora a Emater não tenha estimativa de como está a infestação.
Comercialização de café em ritmo acelerado
Valor Econômico
21/03/2014
Carine Ferreira
A forte alta dos preços internacionais do café
neste ano turbinou as negociações da commodity
no mercado físico brasileiro e transferiu os
estoques das mãos dos produtores para
exportadores e torrefadores internacionais. Por
causa dos reflexos adversos causados pela seca
no Centro-Sul às lavouras, os contratos futuros do
arábica chegaram a acumular alta de 80% em
2014 na bolsa de Nova York. A disparada perdeu
força nos últimos dias, mas a valorização ainda
supera 55%.
Segundo Gil Barabach, analista da consultoria Safras & Mercado, os temores em relação ao tamanho
da oferta brasileira levaram as torrefadoras estrangeiras a entrar no mercado mais agressivamente
para ampliar as compras e reforçar seus estoques, o que deu dinamismo à comercialização da
produção do país. Antes do sinal de alerta, quando as estimativas indicavam que a oferta brasileira
seria ampla, essas aquisições de matéria-prima vinham sendo feitas da "mão para a boca".
Ainda que a agressividade tenha arrefecido, as compras continuam fortes mesmo com a chegada da
primavera no Hemisfério Norte, quando normalmente a demanda recua em relação aos patamares
registrados no inverno. Por isso, diz Barabach, a tendência é que o fluxo de exportações do Brasil
continue pujante nos próximos meses.
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Isso não significa que faltará café no país, esclarece Silas Brasileiro, presidente do Conselho
Nacional do Café (CNC). "Temos café suficiente para abastecer os mercados interno e externo".
Segundo ele, a atual conjuntura deverá trazer mais equilíbrio entre a oferta e a demanda.
A recente valorização dos preços acelerou o comércio de safras colhidas em 2013, em 2012 e até
2011. A comercialização da temporada 2013/14 chegou a 77% do total produzido até 28 de fevereiro,
segundo a Safras. Na mesmo época do ciclo passado, quando estava em jogo o ciclo 2012/13, o
percentual era de 71%. O atual patamar se aproxima da média histórica do período, que é 80%.
Depois do Carnaval, as vendas se intensificaram e a saca do café fino chegou a ser vendida por R$
510. Ontem, em Varginha (MG), o valor caiu para R$ 430. As vendas futuras, de lotes para entrega
em setembro de 2014, 2015 e 2016, também subiram no primeiro bimestre do ano.
Levantamento preliminar da Safras aponta que de 13% a 15% da safra 2014/15 (que será colhida
este ano) já foi comercializada, considerando uma produção estimada entre 48 milhões e 50 milhões
de sacas de 60 quilos. Apenas no Cerrado Mineiro foram comercializas mais de 1 milhão de sacas.
Mas o percentual ainda está abaixo da média dos últimos anos, de 20% a 25% para safras que não
começaram a ser colhidas.
Barabach diz que a saca do ciclo 2014/15 chegou a ser negociada por R$ 530. Para 2015/16, saíram
negócios a R$ 550, e para 2016/17, a R$ 600, valores elevados que ajudaram a alavancar as vendas.
A Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), com sede no Sul de Minas,
recomenda que o produtor venda antecipadamente, para entrega em setembro de 2014, cerca de
40% da média de produção entregue à cooperativa nos últimos quatro anos, segundo Carlos Augusto
Rodrigues de Melo, vice-presidente do grupo. Na semana passada, o preço fixado para setembro
chegava a R$ 510 por saca.
Em janeiro, a cooperativa vendeu 1,565 milhão de sacas, volume recorde para um único mês. No
primeiro bimestre, as vendas da Cooxupé totalizaram 2,5 milhões de sacas.
Em fevereiro, afirma Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, foram feitos muitos negócios com
café que seria entregue ao governo caso produtores e cooperativas exercessem as opções de venda
garantidas nos leilões para 3 milhões de sacas realizados em 2013. No mercado, os preços já
superavam os R$ 343 por saca que seriam pagos pelo governo, valor que embute outras taxas.
Calor e estiagem forçam a maturação precoce do café no sul de MG
G1 Economia / Agronegócios
21/03/2014
Do Globo Rural
A estiagem e o calor forte provocaram uma situação incomum em boa parte das lavouras de café do
sul de Minas Gerais. Os grãos amadureceram antes da hora e a colheita vai ter que ser antecipada.
Na fazenda de Manoel da Costa, no município de Boa Esperança, os frutos estão amarelados, quase
maduros. Uma situação que surpreendeu o agricultor.
A previsão era começar a colheita somente no fim de maio, mas para não correr o risco de perder
qualidade por causa do estágio avançado de maturação, ele resolveu antecipar.
7. SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala
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E-mail: imprensa@cncafe.com.br
O amadurecimento precoce é uma realidade na região e ocorre por causa da falta de chuva.
A maturação antecipada compromete a qualidade e principalmente o rendimento dos grãos. Em outra
fazenda que fica no município de Santana da Vargem, o produtor
colheita dos grãos maduros.
Geraldo trabalha com café há mais de 40 anos e conta que aparentemente o café está bom e bonito,
mas isso é só aparência mesmo.
Apesar do aspecto, os grãos não desenvolveram e estão murchos. Qua
para o terreiro, descascou, secou e beneficiou, veio a decepção.
“Em 60 litros de café beneficiados, não tem nenhum grão de café perfeito. O normal seria em torno de
10 medidas para dar um saco de café com boa qualidade, mas e
agricultor Antônio Lúcio Santos.
Assista à reportagem do Globo Rural.
http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17285
Fenicafé 2014 gera mais de R$ 32 milhões em negócios
Ascom Fenicafé
21/03/2014
lançamentos de produtos e equipamentos, bem como os resultados de pesquisas para o incremento
da produtividade e da qualidade do café do cerrado brasileiro.
O presidente da ACA, Cláudio Morales Garcia, fez um balanço do evento, que neste ano gerou mais
de R$ 32 milhões em negócios com seus 84 expositores. De acordo com Garcia, a cada ano a
Fenicafé mostra que é o mais importante evento da cafeicultura do país. “Ficamos muito contentes,
pois a feira este ano superou nossas expectativas. Foram três dias em que o
com mais volume do que no ano passado, o que mostra a necessidade dos produtores em buscar
informações importantes e novas tendên
Em 2014, mais de 22 mil pessoas visitaram a Feira, sendo que todo o cicl
de evento, contou com presença de 1.246 participantes, entre cafeicultores, estudantes,
pesquisadores do assunto e especialistas e público em geral que também se interessa pela cultura de
café. “Mais uma vez, toda a diretoria
seus maiores objetivos, que é promover o nome
No ano que vem, a Fenicafé completa 20 anos de Feira e a programação de palestras, de acordo
com Cláudio Morales, contará com uma data dedicada especialmente a palestrantes internacionais.
“Dentro de um mês já nos reuniremos para discutir a Fenicafé 2015, inclusive levantaremos nomes
internacionais da cafeicultura que possivelmente estarão aqui na próxima edição”, ressalt
que complementa: “Em muitos países com pouca água disponível o café é cultivado com
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O amadurecimento precoce é uma realidade na região e ocorre por causa da falta de chuva.
A maturação antecipada compromete a qualidade e principalmente o rendimento dos grãos. Em outra
fazenda que fica no município de Santana da Vargem, o produtor resolveu antes da hora começar a
Geraldo trabalha com café há mais de 40 anos e conta que aparentemente o café está bom e bonito,
mas isso é só aparência mesmo.
Apesar do aspecto, os grãos não desenvolveram e estão murchos. Quando o agricultor levou o café
para o terreiro, descascou, secou e beneficiou, veio a decepção.
“Em 60 litros de café beneficiados, não tem nenhum grão de café perfeito. O normal seria em torno de
10 medidas para dar um saco de café com boa qualidade, mas eu estou gastando 30 medidas”, diz o
ssista à reportagem do Globo Rural.
http://www.cncafe.com.br/site/capa.asp?id=17285
is de R$ 32 milhões em negócios
Foi encerrada nesta quinta-feira(20) em Araguari
Mineiro, a 19ª edição da Feira Nacional de Irrigação em
Cafeicultura, a Fenicafé. Promovida pela Associação dos
Cafeicultores de Araguari (ACA), a feira tem como objetivo divulgar
a importância da irrigação e seus sistemas, mostrando
entos de produtos e equipamentos, bem como os resultados de pesquisas para o incremento
da produtividade e da qualidade do café do cerrado brasileiro.
O presidente da ACA, Cláudio Morales Garcia, fez um balanço do evento, que neste ano gerou mais
2 milhões em negócios com seus 84 expositores. De acordo com Garcia, a cada ano a
Fenicafé mostra que é o mais importante evento da cafeicultura do país. “Ficamos muito contentes,
pois a feira este ano superou nossas expectativas. Foram três dias em que o público nos prestigiou
com mais volume do que no ano passado, o que mostra a necessidade dos produtores em buscar
informações importantes e novas tendências para essa cultura”, disse.
Em 2014, mais de 22 mil pessoas visitaram a Feira, sendo que todo o ciclo de palestras, nos três dias
de evento, contou com presença de 1.246 participantes, entre cafeicultores, estudantes,
pesquisadores do assunto e especialistas e público em geral que também se interessa pela cultura de
café. “Mais uma vez, toda a diretoria da ACA trabalhou para que a Feira conseguisse alcançar um de
seus maiores objetivos, que é promover o nome de Araguari em todo o Brasil”.
No ano que vem, a Fenicafé completa 20 anos de Feira e a programação de palestras, de acordo
ará com uma data dedicada especialmente a palestrantes internacionais.
Dentro de um mês já nos reuniremos para discutir a Fenicafé 2015, inclusive levantaremos nomes
internacionais da cafeicultura que possivelmente estarão aqui na próxima edição”, ressalt
que complementa: “Em muitos países com pouca água disponível o café é cultivado com
CEP 70711-902 – Brasília (DF)
O amadurecimento precoce é uma realidade na região e ocorre por causa da falta de chuva.
A maturação antecipada compromete a qualidade e principalmente o rendimento dos grãos. Em outra
resolveu antes da hora começar a
Geraldo trabalha com café há mais de 40 anos e conta que aparentemente o café está bom e bonito,
ndo o agricultor levou o café
“Em 60 litros de café beneficiados, não tem nenhum grão de café perfeito. O normal seria em torno de
u estou gastando 30 medidas”, diz o
feira(20) em Araguari, no Triangulo
Mineiro, a 19ª edição da Feira Nacional de Irrigação em
Cafeicultura, a Fenicafé. Promovida pela Associação dos
Cafeicultores de Araguari (ACA), a feira tem como objetivo divulgar
a importância da irrigação e seus sistemas, mostrando
entos de produtos e equipamentos, bem como os resultados de pesquisas para o incremento
O presidente da ACA, Cláudio Morales Garcia, fez um balanço do evento, que neste ano gerou mais
2 milhões em negócios com seus 84 expositores. De acordo com Garcia, a cada ano a
Fenicafé mostra que é o mais importante evento da cafeicultura do país. “Ficamos muito contentes,
público nos prestigiou
com mais volume do que no ano passado, o que mostra a necessidade dos produtores em buscar
o de palestras, nos três dias
de evento, contou com presença de 1.246 participantes, entre cafeicultores, estudantes,
pesquisadores do assunto e especialistas e público em geral que também se interessa pela cultura de
da ACA trabalhou para que a Feira conseguisse alcançar um de
No ano que vem, a Fenicafé completa 20 anos de Feira e a programação de palestras, de acordo
ará com uma data dedicada especialmente a palestrantes internacionais.
Dentro de um mês já nos reuniremos para discutir a Fenicafé 2015, inclusive levantaremos nomes
internacionais da cafeicultura que possivelmente estarão aqui na próxima edição”, ressalta Garcia,
que complementa: “Em muitos países com pouca água disponível o café é cultivado com
8. Conselho Nacional do Café – CNC
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produtividade maior do que aqui na nossa região. Por isso, vamos trazer especialistas destes países
para nos ensinar como eles fazem”.
Ainda não há data definida para o evento de 2015, mas será no mês de março. “Muito em breve a
data será divulgada”, adianta.
Café: chuva deve amenizar seca nas regiões produtoras do Vietnã
Agência Safras
21/03/2014
As áreas produtoras de café no Vietnã, maior produtor do grão robusta, vão
provavelmente receber chuva nos próximos dias, o que deve amenizar
preocupações de que o tempo seca reduza a colheita da próxima safra. Com isso,
os futuros em Londres caíram para mínimas de três semanas.
Segundo o serviço meteorológico MDA, o planalto central do país deve receber precipitação neste
final de semana, na próxima semana e nos primeiros dias de abril. A temporada seca na região
normalmente se estende ao longo do quarto mês do ano - a primeira chuva significativa não é
esperada até maio.
O MDA ainda completou que as chuvas não devem ser fortes na próxima semana e provavelmente
não vão encerrar as condições de seca. Entretanto, nos próximos 11 a 15 dias vão ser um pouco
mais notáveis, resultando em melhoras consideráveis.
Em Londres, o grão robusta encerrou o maior avanço anual em quatro anos esta semana, depois que
as chuvas danificaram a safra do Brasil. Os preços subiram 21% em 2014, o maior avanço desde
2010, após sofrerem declínio por três anos consecutivos. A Associação de Café e Cacau do Vietnã
(Vicofa, na sigla em inglês) reportou este mês que a seca vai reduzir a colheita do país. As
informações são da Bloomberg. (CS)
Café da Guatemala tem grande potencial e deve buscar diversificação
CaféPoint
21/03/2014
Além de estar presente em 64% dos municípios, segundo estimativas da Associação
Nacional de Café (Anacafé), o setor cafeeiro se consolida como o mais empregador.
Atualmente, são contabilizados 125 mil produtores.
De acordo com os dados do Banco da Guatemala (Banguat), até dezembro de 2013, o
grão totalizou US$ 714,522 milhões em vendas ao exterior. Ocupa o terceiro posto na geração de
receitas por exportação e cerca de 98% da produção é exportada.
“O potencial do café guatemalteco é sua qualidade. Para cumprir com os paladares exigentes a nível
mundial, deve-se ter o controle de todos os pontos da cadeia de café”, disse o presidente do Comitê
de Cafés Diferenciados da Associação Guatemalteca de Exportadores (Agexport), Roberto Díaz.
9. Conselho Nacional do Café – CNC
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De acordo com as estatísticas da associação, em 2013, o comitê concentra 150 mil quintais (sacas
de 46 quilos) de café que são comercializados como especiais. No país, promovem-se 3,5 milhões de
quintais (2,7 milhões de sacas de 60 quilos).
O presidente da Anacafé, Nils Leporowski, menciona que a estratégia de mercado data de 1996, com
a marca Guatemalan Coffees, um plano de competitividade onde se regionalizou o grão de acordo
com a qualidade de cada setor produtor. Ele disse que, com essa estratégia, o propósito é chegar aos
tomadores de decisão. “A Guatemala é um país bendito para o cultivo de café, pelas condições do
solo, do clima e dos padrões de chuva. Isso permite que cada região produza cafés especiais e muito
diferentes”.
Entre as oito regiões cafeeiras, enumerou: Acatenango, Antigua Guatemala, Atitlán, Cobán,
Fraijanes, Huehuetenango, Nuevo Oriente e San Marcos. Essa regionalização representa o potencial
cafeeiro do país, com maiores oportunidades nos mercados mundiais, além da denominação de
origem do café de Acatenango e Antigua.
O coordenador da fazenda La Azotea, Óscar Ramos, considera que, para melhorar a competitividade
do café guatemalteco, o país deve implementar linhas rápidas de comercialização, eficiência na
assessoria em embarques e melhorar o preço dos envios. “Para impulsionar a exportação do grão, o
país deve contar com escolas de café da Anacafé, descentralizadas em sedes regionais. Isso
permitiria melhores práticas, desde o cultivo até a capacitação para as certificações exigidas”. Ramos
disse também que o apoio à comercialização não deve se concentrar em poucas regiões e que todas
devem se promovidas da mesma maneira.
Leporowski considera que a Guatemala se consolida como uma butique de café, onde Austrália e
Coreia são mercados potenciais para colocar o grão nacional de alta qualidade.
Paulina López, representante da cadeia de padarias e cafeterias San Martín, detalha que diversificou
seus produtos mediante a venda de café de altitude. “Compramos o melhor café de exportação das
fazendas no país e o colocamos ao alcance do clientes. Misturam-se diferentes tipos de torra com
tecnologia italiana e alemã. Além disso, o café é tão fresco como o pão; é torrado diariamente para
que ressaltem suas melhores características”, disse López.
O vice-presidente do Comitê de Cafés Diferenciados da Agexport, Víctor Monterroso, disse que, para
diversificar o negócio do grão, os artesanatos apresentam um grande potencial, bem como a
confeitaria, os cosméticos, os licores e a cozinha. “O agroturismo também permitiria impulsionar o
setor cafeeiro do país com os tours de café”.
A Anacafé busca tornar mais competitivo o café guatemalteco, mediante um sistema de busca na
internet chamado Coffee Search System, disse Leporowski, e disse que por meio de um aplicativo do
iPad, vendem os cafés nacionais com os tomadores de decisão do mundo. “Deve-se agregar valor ao
café nacional para que o consumidor entenda mais do processo, da cultura e da qualidade do café do
país”, disse ele.
A criação de uma escola de café permitiu a capacitação de baristas no preparo do café, ainda que na
diversificação não tenha se aventurado, admitiu ele.