O documento discute o impacto da seca no Brasil na safra de café de 2015 e 2016. A retomada parcial das chuvas não será suficiente para recuperar as perdas causadas pela falta de chuvas no ano passado e início deste ano, comprometendo a produtividade e qualidade da safra atual e a próxima. As especulações no mercado que pressionaram os preços para baixo não refletem a realidade da produção.
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 20/02/2015
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CNC: retorno das chuvas não recuperará perdas do café em 2015
P1 / Ascom CNC
20/02/2015
— Quedas no mercado são especulativas, pois o retorno das chuvas não gerará recuperação das
perdas deste ano e do potencial produtivo para 2016.
ILUSÃO DE ÓTICA — Esta semana foi marcada pelo retorno parcial das chuvas em algumas áreas
produtivas de café no Brasil e, por conseguinte, das inconsequentes especulações no mercado,
pressionando as cotações externas e tornando os preços mais aviltados para os produtores
nacionais.
O CNC insiste em bater na tecla da especulação porque as precipitações que agora caem sobre
algumas partes do cinturão servirão, única e exclusivamente, para possibilitar a granação dos frutos
que estão nas plantas e não mais para recuperar os chumbinhos que não vingaram.
Com o retorno das chuvas, a primeira impressão que se tem ao olhar os pés de café é de lavouras
saudáveis e bem enfolhadas, porém, ao se aproximar, o que se observa, de verdade, são os efeitos
da estiagem de 2014 e do veranico de janeiro deste ano. Ou seja, notam-se ramos com
desenvolvimento de internódios aquém do normal, folhas queimadas e frutos com formação
heterogênea.
Assim, o Conselho Nacional do Café reitera que esta safra já está com sua produtividade
comprometida devido à formação díspar dos grãos, o que ocasionará maturação desuniforme e a
necessidade de várias sessões de colheita se o objetivo for obter as cerejas maduras, encarecendo
sobremaneira os custos, ou a colheita de grãos em tamanhos, peso e maturação diferenciados,
impactando diretamente na qualidade da bebida e no valor a ser recebido pelo produtor.
Para 2016, também são notórios os prejuízos no volume a ser colhido, haja vista que ainda que
chova normalmente nas próximas semanas, já não é mais possível reverter o cenário atual do
reduzido desenvolvimento de internódios ocasionado pelas elevadas temperaturas e pela falta de
água.
Por outro lado, há a possibilidade de interrupção das precipitações no cinturão cafeeiro, o que
tornaria ainda mais crítico o cenário, já que haveria mais prejuízo para a maturação dos cafés da
colheita atual e um menor volume de gemas florais que poderão se transformar em flores e grãos
para a safra 2016.
O CNC recorda ainda que este cenário não é generalizado, porém impacta grande parte do parque
cafeeiro. Com exceção para Paraná e Bahia, onde o regime de chuvas foi mais adequado (somente)
este ano, áreas de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, três dos principais Estados produtores
do Brasil, enfrentam as intensas adversidades climáticas. Portanto, não devemos nos iludir com o
aspecto verde e enfolhado que os cafezais recuperaram com o retorno das chuvas, mas sim ter
nossa ótica focada nos grãos, que refletirão com mais exatidão os tamanhos de nossas safras.
MERCADO – Em uma semana de fracos negócios, devido aos feriados em várias regiões produtoras
e consumidoras do mundo, as cotações do café apresentaram tendência de queda.
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As comemorações do Dia do Presidente (16/02) nos Estados Unidos, do Carnaval no Brasil (17/02) e
do Ano Novo Lunar no Vietnã (18 a 24/02) reduziram significativamente os volumes negociados nos
pregões dos últimos dias da ICE Futures.
As chuvas que ocorreram em diversas áreas do Brasil durante o mês de fevereiro, porém sem
beneficiar todo o cinturão cafeicultor de forma geral, e o dólar fortalecido voltaram a pressionar as
cotações futuras do café arábica nesta semana.
A Somar Meteorologia estima que até domingo (22/02) devam ocorrer chuvas na Mogiana Paulista,
Sul de Minas e Cerrado Mineiro. Porém, no Espírito Santo e na Zona da Mata Mineira, regiões que
acumulam problemas devido à estiagem prolongada, o tempo permanecerá seco.
Nesta semana, a divisa norte-americana voltou a se valorizar, influenciada pelas expectativas de
recuperação da economia dos Estados Unidos e pelo impasse nas negociações da dívida grega. O
dólar comercial encerrou a sessão de ontem a R$ 2,8657, com valorização de 1,2% desde a última
sexta-feira.
Diante dessa conjuntura, na Bolsa de Nova York, o vencimento maio do Contrato C foi cotado, na
quinta-feira, a US$ 1,5265 por libra-peso, seu menor patamar em mais de um ano, acumulando
queda de 1.385 pontos em relação ao final da semana passada. Na ICE Futures Europe, as cotações
do robusta também apresentaram tendência de baixa. Ontem, o vencimento maio/2015 encerrou o
pregão a US$ 1.990 por tonelada, com perdas de US$ 46 desde o final da semana anterior.
Seguindo o cenário externo, os preços do café se desvalorizaram no mercado físico brasileiro, que
continuou com baixa liquidez. Na quinta-feira, os indicadores calculados pelo Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$
451,33/saca e a R$ 303,31/saca, respectivamente, com variação de -7,5% e -2,2% no acumulado da
semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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Cocapec inaugura hoje sua nova unidade em Cristais Paulista
Agnocafé
20/02/2015
A Cocapec (Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas de
Franca) inaugurou, oficialmente, na manhã de hoje, 20, sua nova
unidade em Cristais Paulista.
Construída em uma área de 72 mil metros quadrados, às margens
da rodovia Cândido Portinari, a unidade abriga armazéns, usina de
benefício e contará também com uma loja para atendimento dos
cooperados.
A nova unidade foi erguida com recursos próprios e tem capacidade para receber até 300 mil sacas
de café beneficiado no armazém principal. O local terá ainda uma usina de benefício e preparo do
café, que será a terceira da cooperativa a entrar em operação, unidade receptora, pátio para
caminhões, área de apoio para colaboradores, além de guarita blindada e balança.
A intenção da unidade é aumentar a capacidade de armazenagem de café e oferecer mais uma
frente de depósito para os produtores da região. A cooperativa tem 700 produtores em Cristais e
cidades vizinhas e atende 40 mil hectares dos 60 mil dedicados ao café naquela região. O local está
em operação desde agosto do ano passado.
CEPEA: seca sustenta café robusta, mas chuva em MG pressiona arábica
Cepea/Esalq USP
20/02/2015
Os preços do café robusta têm avançado em fevereiro nos mercados interno e
externo. O impulso vem do clima quente e seco no Espírito Santo, a principal região
produtora brasileira, e também no Vietnã, maior produtor e exportador da variedade.
No mês (até o dia 19), o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13
acima, subiu 5%, fechando a R$ 303,31/sc de 60 kg no dia 19. Já nos últimos sete
dias, houve recuo de 2,2%, como influência das quedas externas do arábica.
Apesar das preocupações quanto ao volume de robusta a ser colhido, pesquisadores do Cepea
apontam que a liquidez tem sido favorecida pelos preços atrativos aos produtores e pelo dólar
elevado.
Quanto ao mercado de arábica, também vinha em alta, mas as chuvas dos últimos dias e as
previsões de que permaneçam firmes até o final de março provocaram fortes quedas nas cotações
internas e externas.
Nessa quinta-feira, o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 bebida dura para melhor, posto em
São Paulo, fechou a R$ 451,31/saca de 60 kg, recuo de 7,4% em sete dias, mas ainda com alta de
1,32% no acumulado do mês. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)
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Café puxa o valor da agropecuária de Minas Gerais
Diário do Comércio
20/02/2015
A projeção do Valor Bruto da Produção Agropecuária
(VBP) para Minas Gerais, em 2015, com base nos preços
médios praticados em janeiro, foi calculada em R$ 51,4
bilhões, incremento de 6,2% se comparado com a
avaliação de igual período de 2014, quando o VBP foi
calculado em R$ 48,4 bilhões. O incremento se deve à
valorização do café (foto: Marcos Mendes/CNH-
divulgação), principal produto do agronegócio mineiro, que
teve os preços alavancados no último mês.
De acordo com dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o
VBP da agricultura para a safra 2014/15 encerrou janeiro com incremento de 11,6%, enquanto a
pecuária recuou 0,3%.
O VBP agrícola foi calculado em R$ 29,4 bilhões, elevação de 11,6% frente aos R$ 26,4 bilhões
registrados em igual período do ano anterior. O segmento responde por 57,34% do VBP total do
Estado. De acordo com a Faemg, os dados são preliminares e não levaram em conta a estiagem
prolongada em janeiro, o que afetou o desenvolvimento das culturas.
O café foi o principal destaque. De acordo com os dados da Faemg, o VBP da cultura foi estimado
em R$ 11,16 bilhões, valorização de 17,6% frente a janeiro do 2014, quando a produção estava
avaliada em R$ 9,4 bilhões. O grão responde por 21,71% do VBP total de Minas Gerais.
Segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção mineira do grão em
2015 será de 23,5 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa um incremento de 2,7% sobre o
volume colhido em 2014. O principal fator que contribuiu para o aumento significativo do VBP do café
foi a valorização dos preços. Em janeiro de 2014, o valor médio pago pela saca de 60 quilos era de
R$ 419,36. Já em janeiro de 2015 o mesmo volume foi negociado a R$ 480,1, alta de 14,5%.
A íntegra do conteúdo pode ser acessada através do link
http://www.diariodocomercio.com.br/noticia.php?tit=cafe_puxa_o_valor_da_agropecuaria_mineira&id=
149439.
SP, PR, MT, MG e RS somaram US$ 3,89 bilhões em exportações em janeiro
Ascom Mapa
20/02/2015
Rayane Fernandes
Em janeiro de 2015, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 5,64
bilhões. De acordo com o Sistema de Estatísticas de Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro
(Agrostat), os cinco estados que mais exportaram em janeiro foram: São Paulo (US$ 1,31 bilhão),
Paraná (US$ 698,2 milhões), Mato Grosso (US$ 672,6 milhões), Minas Gerais (US$ 611,7 milhões) e
Rio Grande do Sul (US$ 602,9 milhões). A participação desses estados representou quase 69% das
exportações brasileiras do agronegócio.
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Em São Paulo, o complexo sucroalcooleiro foi o que mais exportou no primeiro mês do ano, com US$
581 milhões. No setor, o açúcar foi o principal produto, com o montante de US$ 496 milhões. As
carnes ficaram em segundo lugar, com exportações que somaram US$ 178 milhões. Deste valor,
US$ 146 milhões foram de carne bovina.
Já no Paraná, o setor de carnes foi o que mais exportou no estado, atingindo a cifra de US$ 185
milhões, no mesmo período. O principal produto foi a carne de frango, que teve US$ 165 milhões em
vendas externas. Em segundo está o complexo soja, com US$ 123 milhões exportados, com
destaque para o óleo de soja, que somou US$ 55 milhões.
Em seguida está o Mato Grosso, que se destacou pelas vendas de cereais, com US$ 374 milhões. O
complexo soja foi o segundo setor que mais exportou no estado, com o montante de US$ 148
milhões. Deste valor, US$ 144 milhões são de farelo de soja.
Em Minas Gerais, o café foi responsável por quase 63% das exportações em janeiro, com a soma de
US$ 382 milhões. Em seguida, está o complexo sucroalcooleiro, com US$ 77 milhões, sendo que
US$ 73 milhões foi foram das exportações de açúcar.
No Rio Grande do Sul, o complexo soja foi o setor que mais exportou no mês passado, somando US$
152 milhões, sendo o farelo de soja o principal produto, com US$ 136 milhões. Em seguida estão as
carnes, com US$ 121 milhões, sendo a carne de frango o principal produto do setor, com US$ 69
milhões em exportações.
CCCMG abre pré-inscrições para o Curso de Classificação e Degustação de Café
Ascom CCCMG
20/02/2015
Luiz Valeriano
O Centro do Comércio de Café do Estado de Minas Gerais
- CCCMG abriu as pré-inscrições para o 18º Curso de
Classificação e Degustação de Café. O objetivo é
promover e valorizar o tema café, onde o aluno vai
aprender a classificar o fruto, além de degustar variados
tipos de bebida para a escolha do primordial produto. A
iniciativa tem a finalidade de capacitar tecnicamente
profissionais para atuar no mercado. O prazo de pré-
inscrição vai até o dia 27 de fevereiro.
É necessário ter idade mínima de 18 anos, ter completado
o 2º grau, apresentar o atestado de sanidade bucal (documento que se consegue com seu dentista
após inspeção e solicitado após ser selecionado para realização do curso), e comprovante de vínculo
empregatício com empresa associada ao CCCMG (caso o inscrito seja associado. Se o inscrito não
for associado, este documento não é necessário).
Interessados podem acessar o site www.cccmg.com.br ou ligar no telefone (35) 3214-2122 para fazer
a pré-inscrição. Está previsto inicialmente a abertura de 26 vagas. O curso será realizado duas vezes
por semana das 19h às 22h30. A data inicial de aula é 10 de março de 2015 e o término acontece em
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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maio de 2015. O investimento do curso será de R$1.990,00 para associados e R$2.990,00 para não
associados, podendo ser parcelado em 3 vezes. Todos os participantes recebem apostilas.
O curso é muito tradicional no país e existe há muitos anos. Surgiu na década de noventa. Em 2015
será a décima oitava edição do evento. Inicialmente o curso era só classificação e degustação. Como
o mercado exige um conhecimento geral do café acrescentou-se outras matérias de outros
segmentos. As aulas são ministradas por 15 profissionais da área que alternam conteúdos teóricos e
atividades práticas ao longo do curso.
Além da classificação física e sensorial, também é realizada a degustação. É apresentado aos alunos
cafés do todo o Brasil e vários assuntos são abordados como história, transporte, economia, dentre
outros. A avaliação do processo de capacitação é feita através de atividades desenvolvidas em sala
de aula. Para obtenção do certificado será exigida a frequência mínima de 80% da carga horária.
Faça o download abaixo da ficha de inscrição e envie preenchida com os documentos requisitados
para o e-mail cccmg@cccmg.com.br
O recebimento do e-mail pode ser confirmado com Julliane no telefone (35) 3214-2122 ou
diretamente pelo e-mail.
A ficha de inscrição com os documentos também podem ser entregues pessoalmente no CCCMG,
localizado à Rua do Comércio de Café, 185 - Bairro Industrial Reinaldo Foresti - Varginha/MG.
Colômbia projeta aumentar produção de café em 2015 para até 13 mi sacas
Thomson Reuters
20/02/2015
Luis Jaime Acosta
Reuters – A produção de café na Colômbia em 2015 deve ficar entre 12,5 milhões e 13 milhões de
sacas de 60 quilos, um aumento em relação ao ano anterior, com o clima favorável, a incorporação
de novos cafezais ao parque produtivo e pelo aumento da produtividade, afirmou o gerente da
Federação Nacional de Cafeicultores nesta quinta-feira.
A Colômbia, maior produtor mundial de café arábica lavado, registrou uma safra de 12,1 milhões de
sacas em 2014, um aumento anual de 11,5 por cento, o que levou a produção a seus níveis históricos
depois do não cumprimento de metas de safras por quatro anos, devido a fortes chuvas.
"A colheita será melhor do que no ano passado. As projeções indicam que a Colômbia pode ter entre
12,5 e 13 milhões de sacas este ano", disse em entrevista à Reuters Luis Genaro Muñoz, o gerente
da Federação Nacional de Cafeicultores.
Ele disse que o setor de café colombiano atravessa um bom momento, devido aos preços nos
mercados internacionais, à desvalorização da moeda local em relação ao dólar e pelo aumento do
consumo global.