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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 05/01/2015
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CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Dezembro de 2014
CNC – Assessoria Técnica
05/01/2015
Pressionadas pelo aumento da umidade nas regiões produtoras brasileiras e pela multiplicidade de
especulações sobre a safra, que, em tese, amenizam as preocupações de investidores sobre uma
drástica retração na quantidade ofertada de café na próxima temporada — muito embora a realidade
seja outra a respeito da produção nacional —, as cotações futuras do arábica sofreram significativas
perdas no mês de dezembro. O real desvalorizado e a redução do saldo líquido comprado dos fundos
de investimento no mercado futuro da Bolsa de Nova York também contribuíram para essa tendência.
Em dezembro, o vencimento março do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 2.085
pontos, sendo cotado a US$ 1,666 por libra-peso no último dia do mês. Mesmo assim, a cotação
média mensal, de US$ 1,76, foi 77% superior à do mesmo período de 2013. Isso se deve ao impacto
dos dez meses de estiagem ocorrida em 2014, que impulsionaram as cotações do café ao longo do
ano, ante a tendência de desvalorização que predominava até o final de 2013.
As condições climáticas adversas no Brasil fizeram do café a commodity que mais se valorizou neste
ano, conforme ilustrado no gráfico abaixo. No acumulado de 2014, a média do primeiro e segundo
vencimentos do Contrato C registraram alta superior a 5.600 pontos. Esse fato é notável porque, em
2014, as commodities em geral registraram o pior desempenho desde a crise financeira global de
2008, afetadas pela desvalorização do petróleo e pelo fortalecimento do dólar.
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Em relação ao comportamento dos fundos que operam no mercado futuro e de opções de café
arábica na Bolsa de Nova York, este ano seu saldo líquido comprado chegou a atingir volumes
recordes, durante o auge das preocupações com o impacto da estiagem prolongada no Brasil e com
o equilíbrio entre oferta e demanda mundial. Porém, com a chegada das chuvas sobre as regiões
produtoras, notou-se tendência de aumento das posições vendidas no final do ano, que repercutiu na
queda das cotações do Contrato C em dezembro.
Já os estoques certificados de café da ICE Futures US apresentaram, no último mês de 2014,
redução de 22,25 mil sacas, encerrando o mês em 2,31 milhões de sacas. Em relação ao volume
registrado no final de 2013, de 2,71 milhões de sacas, houve redução de 14,6%.
Embora as chuvas do final de 2014 tenham contribuído para estancar as perdas da safra 2015 do
Brasil, há consenso que os volumes a serem produzidos ficarão aquém do potencial do parque
cafeeiro nacional. Porém, é precoce a realização de qualquer previsão, uma vez que ainda há
incerteza sobre as condições climáticas do início de 2015. Nesse sentido, a agência Reuters
divulgou, no último dia do ano, informações que apontam clima quente e seco nas duas primeiras
semanas de janeiro sobre Minas Gerais e Espírito Santo, cogitando a possibilidade de um novo
veranico sobre os Estados que respondem por 80% da produção nacional de café. Além disso, em
dezembro, a precipitação acumulada em Minas Gerais aproximou-se de 350 mm, abaixo da média
histórica de 480 mm da região.
O mercado futuro da variedade robusta também registrou desvalorização em dezembro. O
vencimento março/2015 acumulou queda de US$ 154, sendo cotado a US$ 1.916 por tonelada no
último dia do ano. Mesmo assim, a cotação média mensal, de US$ 1.969, foi 15% superior à
registrada no mesmo período do ano passado.
Como a desvalorização das cotações do café arábica foi mais acentuada do que a observada no
robusta, houve tendência de estreitamento da arbitragem entre os terminais de Nova York e Londres,
que encerrou o mês próximo a US$ 0,8.
Os estoques certificados de robusta monitorados pela ICE Futures Europe consolidaram sua
tendência de recomposição, encerrando o ano em aproximadamente 2,1 milhões de sacas, volume
mais de quatro vezes superior ao contabilizado no final de 2013.
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No mercado cambial, o dólar voltou a apreciar-se ante o real em dezembro, registrando alta de 3,4%
e encerrando o ano a R$ 2,6587. Este foi o quarto ano consecutivo que a divisa norte-americana
fortaleceu-se frente à moeda brasileira. Em 2014, o dólar acumulou valorização de 12,7%, atingindo
os valores mais altos em quase dez anos. O cenário internacional favoreceu essa tendência, com o
fim da injeção de dólares na economia dos Estados Unidos e aumento das expectativas quanto à alta
dos juros naquele país. No âmbito doméstico, as especulações típicas do ano eleitoral, as incertezas
quanto ao futuro da política econômica brasileira e do programa de intervenção do Banco Central
contribuíram para esse resultado.
No mercado físico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram dezembro com variação acumulada de,
respectivamente, 1,4% e -3,3%. No ano, a valorização foi de 54% para a saca do arábica e de 24%
para o conilon. Com isso, houve alargamento no diferencial entre as variedades, que saltou de R$
67/saca, no início de 2014, e encerrou dezembro em R$ 182/saca.
* Material elaborado pela assessoria técnica do CNC.
Presidente do CNC abordou, em entrevista, o cenário do café
Notícias Agrícolas
05/01/2015
Em entrevista concedida no final de dezembro, o
presidente executivo do Conselho Nacional do Café
(CNC), Silas Brasileiro (foto: divulgação CNC), citou
que 2014 foi marcado pela seca intensa nos cafezais,
quebra na produção e preços médios abaixo do ideal.
Para 2015, além de ser uma ano de ciclo baixo, a
quebra na produção pode ser maior que o esperado
em função do crescimento vegetativo irregular e das
incertezas em relação ao pegamento dos frutos.
Assista à entrevista no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=10099.
Kátia Abreu é nova ministra da Agricultura
Canal Rural
05/01/2015
Marcelo Lara
A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta terça, dia 23, a senadora Katia Abreu (PMDB-TO) como
nova ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Dilma anunciou, também, outros 12
ministros. Ainda não se sabe se o atual ministro, Neri Geller, permanecerá no governo federal. A
posse da presidente e dos novos ministros será no dia 1ª de janeiro.
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Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pela terceira vez e uma das
maiores entidades do agronegócio, Kátia Abreu é uma escolha pessoal da presidente Dilma e
provocou reações até mesmo dentro do PMDB, partido em que a senadora ingressou no ano
passado.
Agora, confirmada oficialmente no cargo de ministra da Agricultura, lideranças do agronegócio, como
o ex-ministro Roberto Rodrigues, se mostram otimistas com escolha.
– Tenho uma expectativa muito grande. Ela é uma líder incontestável, conhecedora da agropecuária,
é lutadora. Ela é amiga pessoal da presidente da República, terá proeminência dentro do governo e
tem compromisso de defender a agricultura – avalia Rodrigues.
O presidente do Conselho Nacional do Café, Silas
Brasileiro (foto: reprodução da matéria), também
aposta no apoio do governo para fortalecer o
comando da nova ministra, trazendo bons
resultados para o setor.
– Quando a presidente compra a briga e resolve
apoiar o agronegócio, que é o maior gerador de
emprego do país e a sustentação da balança
comercial, é interessantíssimo para nós
produtores. Portanto será uma boa escolha,
sabendo efetivamente que ela terá por retaguarda
o Palácio do Planalto apoiando suas ações.
O presidente da Aprosoja Brasil, Almir
Dalpasquale, considera normal a pressão sofrida por Kátia Abreu desde que a indicação tornou-se
pública, mas acredita que a escolha de apoiar o governo da presidente Dilma foi vitoriosa. Agora, o
desafio é dar maior agilidade à pasta.
– Eu acho que o maior desafio da senadora é reestruturar o velho ministério que nós temos ali, com
normativas e coisas que não são mais a realidade do Brasil. Esse é o maior desafio, conhecendo
como eu a conheço. Sei que é uma pessoa ágil e determinada, prática para resolver, e pode sofrer
muito nesta questão de gestão interna.
Voz dissonante – Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) espera
que, com a mudança, o Ministério da Agricultura enfim cumpra o seu papel e possa realmente
fortalecer a agricultura brasileira. Entretanto, o presidente da Contag, Alberto Broch, não aprovou o
nome da senadora Kátia Abreu.
– Junto às entidades da agricultura familiar este não é um nome que tenha uma boa receptividade.
Nós não torcíamos para que ela fosse indicada ministra da Agricultura não por ela defender a
agricultura, mas por ela ter sido a presidente de uma entidade como a CNA. Do ponto de vista de
representação nacional, é como se a agricultura familiar tivesse perdido.
Assista à reportagem do Canal Rural através do link http://www.canalrural.com.br/videos/jornal-da-
pecuaria/katia-abreu-nova-ministra-agricultura-46308.
Novos ministros – Os outros doze ministros anunciados pela presidente Dilma Rousseff nesta terça
são:
- Edinho Araújo: Secretaria de Portos
- Helder Barbalho: Secretaria de Aquicultura e Pesca
- Aldo Rebelo: Ciência Tecnologia e Inovação
- Cid Gomes: Educação
- Eduardo Braga: Minas e Energia
- Eliseu Padilha: Secretaria de Aviação Civil
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- George Hilton: Esporte
- Gilberto Kassab: Cidades
- Jacques Wagner: Defesa
- Nilma Lino Gomes: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
- Valdir Simão: Controladoria Geral da União
- Vinicius Lajes: Turismo
Áreas de café do Brasil devem ter clima quente e seco no início de janeiro
Thomson Reuters
05/01/2015
Reese Ewing, reportagem de 30/12/2014
Reuters - Os dois principais Estados produtores de café do Brasil deverão registrar clima seco e
quente durante as próximas duas semanas, quando uma massa de ar quente avança sobre a região
que foi atingida por forte seca no início de 2014, apontou o Reuters Weather Dashboard.
As chuvas em Minas Gerais e Espírito Santo, que juntos respondem por cerca de 80 por cento da
produção de café do país, deverão ficar abaixo da média para o mês de dezembro. As duas primeiras
semanas do novo ano também deverão ser mais secas do que o normal, mostraram os dados da
previsão.
Uma seca que começou por volta desta mesma época no ano passado reduziu em cerca de 10 por
cento a colheita de café do Brasil, que terminou em agosto, e danificou tanto os cafezais que eles não
vão se recuperar para uma produção normal na próxima temporada, cuja colheita começa em maio.
Na principal região produtora de café do país, no sul-sudeste de Minas, as chuvas ficaram perto de
350 mm em dezembro, ante a média histórica de aproximadamente 480 mm.
As condições deverão ficar ligeiramente mais secas na faixa oeste das regiões cafeeiras do Estado,
onde estão importantes áreas de cultivo como o Cerrado e o Triângulo Mineiro, apontaram os dados.
Com a ausência de ar mais frio e chuvas generalizadas que se deslocam através de Minas Gerais e
Espírito Santo ao longo das próximas duas semanas, as temperaturas vão subir acima da média.
Meteorologistas dizem que uma massa de ar quente está estacionada sobre Minas Gerais e Bahia, o
que vai atrapalhar o avanço normal de frentes frias rumo ao norte, mantendo as chuvas concentradas
nos Estados do Sul do Brasil.
O Estado de São Paulo, também importante produtor de café, registrou precipitações normais em
dezembro e vai receber chuvas perto da média normal no início de janeiro, mostraram as previsões.
As temperaturas devem subir acima do normal, no entanto, na primeira quinzena de janeiro.
Café: Café: agentes acreditam que preço deva se recuperar em 2015
Canal Rural
05/01/2015
A produção de café em 2014 deve fechar com 45 milhões de sacas, quase 10 milhões a menos do
que o esperado, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
O ano foi marcado pela luta contra seca e elevação dos preços. No sul de Minas Gerais, um dos
principais polos produtores de café do país, o índice pluviométrico no primeiro semestre do ano foi
60% menor do que a média histórica da região.
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A queda na produção gerou aumento nos preços do produto. No Estado mineiro, a saca de 60 quilos
chegou a ser comercializada a R$ 300 em setembro. A elevação dos preços não foi suficiente para
cobrir os custos.
A seca afetou o desenvolvimento e a qualidade dos grãos. A meta de produção de quatro milhões de
sacas, estabelecido pelo Conselho Administrativo da Cooperativa Regional de Cafeicultores em
Guaxupé (Cooxupé), uma das maiores cooperativas de café do mundo, não foi alcançado.
As exportações só não foram prejudicadas por conta dos altos estoques brasileiros, que garantiram
aumento de 35% nas vendas para o mercado externo.
– Conseguimos comercializar os nossos estoques e atendemos o mercado, mas eu tenho a
impressão que nós vamos ter problemas a partir de maio/junho do ano que vem até a safra 2016 para
abastecer mercado – diz o superintendente de mercado internacional da Cooxupé, Lucio Dias.
Na região do cerrado mineiro a seca foi devastadora. Mesmo em lavouras irrigadas, a perda na
produção foi de 15%. Sem água muitos reservatórios não tinham capacidade para abastecer os pivôs
dos cafezais.
No primeiro semestre do ano o índice pluviométrico na região foi 45% menor em relação a 2013.
Segundo dados da Expocaccer, cooperativa que atua nos 55 municípios do cerrado mineiro, a seca
prejudicou em 12% a safra de 2014. A redução foi de 600 mil sacas na produção.
- Onde nós gastávamos em anos anteriores em torno de 450 a 480 litros de café, que vinha da
lavoura para ser limpo e formar uma saca de 60 quilos, este ano gastamos em torno de 520 litros -
explica o especialista em mercado interno, Joel de Souza Borges.
Na última semana de outubro a chuva veio e trouxe a florada, principalmente para os cafezais do
cerrado mineiro. Mas o atraso prejudicou o planejamento das lavouras e aumentou o custo de
produção.
A preocupação dos produtores agora é com a regularidade das chuvas, pelos menos até fevereiro,
período onde ocorre a granação. Mesmo assim, a Expocaccer já trabalha com uma redução de 20%
para a próxima safra. O presidente da Associação dos Produtores da Região de Patrocínio
(ACARPA), Marcelo Queiroz, espera pela ajuda do governo federal.
– O produtor precisa ter crédito no momento certo e, às vezes, isso não acontece. Esses recursos
chegam foram de hora e nós temos que cobrar essas políticas, principalmente esse alinhamento com
nossa bancada ruralista. Temos feito através da associação, através da federação e nós já tivemos
várias reivindicações com o Conselho Nacional do Café (CNC), através das entidades, para que
esses créditos cheguem ao momento exato – explica.
Na região de Patrocínio, a saca de 60 quilos foi comercializada a R$ 500 no início de dezembro.
Segundo o consultor da Fundação Pró Café, Roberto Santinato, o problema é que muitos produtores
já tinham feito vendas antecipadas pela metade do preço.
– Cerca de 50% dos produtores que fizeram fechamento de café antecipado venderam na faixa de R$
300 para baixo, pois o café estava na faixa de R$ 250. Quando deu uma alta de R $270 a R$ 280, o
pessoal travou isso e está entregando hoje, relata.
- Então, essa diferença de R$ 150 ou R$ 200, a grande maioria dos produtores não está colocando
no bolso. Acredito que a safra do próximo ano não ultrapasse os 38 ou 41 milhões de sacas. Isso
seria insuficiente para abaixar o preço outra vez para R$ 300, deve se manter entre R$ 450 e R$ 500
talvez um pouco mais. Já os cafés especiais,descascados, cereja pode chegar aos R$ 600 – conclui
Santinato.
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MDIC: Brasil embarca 3,045 milhões de sacas de café em dezembro
Agência Estado
05/01/2015
Tomas Okuda
A exportação brasileira de café em grão no mês de dezembro (22 dias úteis) alcançou 3,045 milhões
de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma elevação de 20,7% em relação a igual mês do ano
passado (2,523 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 79,8% no
período, para US$ 623,1 milhões em comparação com os US$ 346,5 milhões registrados em
dezembro de 2013. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior
(Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
Quando comparada com novembro passado, a exportação de café em dezembro apresenta elevação
de 6,3% em termos de volume - em novembro os embarques somaram 2,864 milhões de sacas. A
receita cambial foi 8,7% maior, considerando faturamento de US$ 573,1 milhões em novembro
passado.
No acumulado de 2014, houve elevação de 26,6% na receita, que saiu de US$ 4,781 bilhões em
2013 para US$ 6,050 bilhões este ano. O volume embarcado avançou 13,8%, de 26,976 milhões de
sacas para 30,686 milhões de sacas nos 12 meses deste ano.
Taxa de juros do Moderfrota é mantida até junho de 2015
Ascom Mapa
05/01/2015
Rossana Gasparini
As taxas de juros para financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e
Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) vão permanecer inalteradas até junho de
2015. A decisão foi tomada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN)
realizada no dia 30 de dezembro.
Com a decisão, será mantida em 4,5% a.a e 6,0% a.a as taxas efetivas de juros, respectivamente,
para o produtor rural cuja renda anual é de até R$ 90 milhões e superior a R$ 90 milhões. Os prazos
de reembolso mantiveram-se em até 8 anos para aquisição de itens novos e em até 4 anos para os
usados.
Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, a permanência das taxas de
juros é um compromisso assumido com a presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião do
anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015, e vai beneficiar o agricultor nos próximos meses.
“O momento para a compra de equipamentos é agora no início de 2015, quando começa nova safra.
Assim, o produtor rural vai contar com condições especiais de financiamento para modernizar a frota
de tratores e colheitadeiras”.
Segundo o secretário interino de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, a manutenção dos juros traz
mais segurança ao produtor, que poderá, com maior facilidade de pagamento, modernizar a frota
agrícola. “A decisão assegura os recursos para o financiamento do Moderfrota com juros mais baixos
que outros programas, proporcionando para o agricultor a possibilidade de renovação das máquinas”,
disse.
Com o Moderfrota, o agricultor pode financiar a compra de itens novos, entre eles, tratores e
implementos associados, colheitadeiras e suas plataformas de corte, além de equipamentos para
preparo, secagem e beneficiamento de café. É possível financiar ainda a compra de itens usados
como tratores e colheitadeiras com idade máxima de 8 e 10 anos, respectivamente, pulverizadores
autopropelidos e plantadeiras e semeadoras, com idade máxima de 5 anos.
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O limite de crédito é de 90% do valor dos bens objeto do financiamento, sendo que, para produtores
que são beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o limite
será de 100%.
Tanzânia: receita com exportação de café cai 26% em 2014 até outubro
Agência Estado
05/01/2015
A receita da Tanzânia com exportação de café caiu 26% no acumulado do ano-calendário 2014 até
outubro, para US$ 130,6 milhões. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central
do país. A entidade não deu informações sobre o volume exportado.
A Tanzânia é o quarto maior produtor da África, atrás de Etiópia, Uganda e Costa do Marfim. O país
exporta praticamente toda a sua safra de café, principalmente para União Europeia, Estados Unidos,
Canadá, Japão e Oriente Médio.
A produção do país deve somar 61.800 toneladas na temporada atual, que vai de maio até abril. No
ciclo 2013/14, foram colhidas 48.768 toneladas, sendo 27.462 toneladas de arábica e 21.306
toneladas de robusta. Fonte: Dow Jones Newswires.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 05/01/2015 Acesse: www.cncafe.com.br CNC: Boletim Conjuntural do Mercado de Café - Dezembro de 2014 CNC – Assessoria Técnica 05/01/2015 Pressionadas pelo aumento da umidade nas regiões produtoras brasileiras e pela multiplicidade de especulações sobre a safra, que, em tese, amenizam as preocupações de investidores sobre uma drástica retração na quantidade ofertada de café na próxima temporada — muito embora a realidade seja outra a respeito da produção nacional —, as cotações futuras do arábica sofreram significativas perdas no mês de dezembro. O real desvalorizado e a redução do saldo líquido comprado dos fundos de investimento no mercado futuro da Bolsa de Nova York também contribuíram para essa tendência. Em dezembro, o vencimento março do Contrato C da ICE Futures US registrou queda de 2.085 pontos, sendo cotado a US$ 1,666 por libra-peso no último dia do mês. Mesmo assim, a cotação média mensal, de US$ 1,76, foi 77% superior à do mesmo período de 2013. Isso se deve ao impacto dos dez meses de estiagem ocorrida em 2014, que impulsionaram as cotações do café ao longo do ano, ante a tendência de desvalorização que predominava até o final de 2013. As condições climáticas adversas no Brasil fizeram do café a commodity que mais se valorizou neste ano, conforme ilustrado no gráfico abaixo. No acumulado de 2014, a média do primeiro e segundo vencimentos do Contrato C registraram alta superior a 5.600 pontos. Esse fato é notável porque, em 2014, as commodities em geral registraram o pior desempenho desde a crise financeira global de 2008, afetadas pela desvalorização do petróleo e pelo fortalecimento do dólar.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Em relação ao comportamento dos fundos que operam no mercado futuro e de opções de café arábica na Bolsa de Nova York, este ano seu saldo líquido comprado chegou a atingir volumes recordes, durante o auge das preocupações com o impacto da estiagem prolongada no Brasil e com o equilíbrio entre oferta e demanda mundial. Porém, com a chegada das chuvas sobre as regiões produtoras, notou-se tendência de aumento das posições vendidas no final do ano, que repercutiu na queda das cotações do Contrato C em dezembro. Já os estoques certificados de café da ICE Futures US apresentaram, no último mês de 2014, redução de 22,25 mil sacas, encerrando o mês em 2,31 milhões de sacas. Em relação ao volume registrado no final de 2013, de 2,71 milhões de sacas, houve redução de 14,6%. Embora as chuvas do final de 2014 tenham contribuído para estancar as perdas da safra 2015 do Brasil, há consenso que os volumes a serem produzidos ficarão aquém do potencial do parque cafeeiro nacional. Porém, é precoce a realização de qualquer previsão, uma vez que ainda há incerteza sobre as condições climáticas do início de 2015. Nesse sentido, a agência Reuters divulgou, no último dia do ano, informações que apontam clima quente e seco nas duas primeiras semanas de janeiro sobre Minas Gerais e Espírito Santo, cogitando a possibilidade de um novo veranico sobre os Estados que respondem por 80% da produção nacional de café. Além disso, em dezembro, a precipitação acumulada em Minas Gerais aproximou-se de 350 mm, abaixo da média histórica de 480 mm da região. O mercado futuro da variedade robusta também registrou desvalorização em dezembro. O vencimento março/2015 acumulou queda de US$ 154, sendo cotado a US$ 1.916 por tonelada no último dia do ano. Mesmo assim, a cotação média mensal, de US$ 1.969, foi 15% superior à registrada no mesmo período do ano passado. Como a desvalorização das cotações do café arábica foi mais acentuada do que a observada no robusta, houve tendência de estreitamento da arbitragem entre os terminais de Nova York e Londres, que encerrou o mês próximo a US$ 0,8. Os estoques certificados de robusta monitorados pela ICE Futures Europe consolidaram sua tendência de recomposição, encerrando o ano em aproximadamente 2,1 milhões de sacas, volume mais de quatro vezes superior ao contabilizado no final de 2013.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck No mercado cambial, o dólar voltou a apreciar-se ante o real em dezembro, registrando alta de 3,4% e encerrando o ano a R$ 2,6587. Este foi o quarto ano consecutivo que a divisa norte-americana fortaleceu-se frente à moeda brasileira. Em 2014, o dólar acumulou valorização de 12,7%, atingindo os valores mais altos em quase dez anos. O cenário internacional favoreceu essa tendência, com o fim da injeção de dólares na economia dos Estados Unidos e aumento das expectativas quanto à alta dos juros naquele país. No âmbito doméstico, as especulações típicas do ano eleitoral, as incertezas quanto ao futuro da política econômica brasileira e do programa de intervenção do Banco Central contribuíram para esse resultado. No mercado físico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon encerraram dezembro com variação acumulada de, respectivamente, 1,4% e -3,3%. No ano, a valorização foi de 54% para a saca do arábica e de 24% para o conilon. Com isso, houve alargamento no diferencial entre as variedades, que saltou de R$ 67/saca, no início de 2014, e encerrou dezembro em R$ 182/saca. * Material elaborado pela assessoria técnica do CNC. Presidente do CNC abordou, em entrevista, o cenário do café Notícias Agrícolas 05/01/2015 Em entrevista concedida no final de dezembro, o presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro (foto: divulgação CNC), citou que 2014 foi marcado pela seca intensa nos cafezais, quebra na produção e preços médios abaixo do ideal. Para 2015, além de ser uma ano de ciclo baixo, a quebra na produção pode ser maior que o esperado em função do crescimento vegetativo irregular e das incertezas em relação ao pegamento dos frutos. Assista à entrevista no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=10099. Kátia Abreu é nova ministra da Agricultura Canal Rural 05/01/2015 Marcelo Lara A presidente Dilma Rousseff confirmou nesta terça, dia 23, a senadora Katia Abreu (PMDB-TO) como nova ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Dilma anunciou, também, outros 12 ministros. Ainda não se sabe se o atual ministro, Neri Geller, permanecerá no governo federal. A posse da presidente e dos novos ministros será no dia 1ª de janeiro.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pela terceira vez e uma das maiores entidades do agronegócio, Kátia Abreu é uma escolha pessoal da presidente Dilma e provocou reações até mesmo dentro do PMDB, partido em que a senadora ingressou no ano passado. Agora, confirmada oficialmente no cargo de ministra da Agricultura, lideranças do agronegócio, como o ex-ministro Roberto Rodrigues, se mostram otimistas com escolha. – Tenho uma expectativa muito grande. Ela é uma líder incontestável, conhecedora da agropecuária, é lutadora. Ela é amiga pessoal da presidente da República, terá proeminência dentro do governo e tem compromisso de defender a agricultura – avalia Rodrigues. O presidente do Conselho Nacional do Café, Silas Brasileiro (foto: reprodução da matéria), também aposta no apoio do governo para fortalecer o comando da nova ministra, trazendo bons resultados para o setor. – Quando a presidente compra a briga e resolve apoiar o agronegócio, que é o maior gerador de emprego do país e a sustentação da balança comercial, é interessantíssimo para nós produtores. Portanto será uma boa escolha, sabendo efetivamente que ela terá por retaguarda o Palácio do Planalto apoiando suas ações. O presidente da Aprosoja Brasil, Almir Dalpasquale, considera normal a pressão sofrida por Kátia Abreu desde que a indicação tornou-se pública, mas acredita que a escolha de apoiar o governo da presidente Dilma foi vitoriosa. Agora, o desafio é dar maior agilidade à pasta. – Eu acho que o maior desafio da senadora é reestruturar o velho ministério que nós temos ali, com normativas e coisas que não são mais a realidade do Brasil. Esse é o maior desafio, conhecendo como eu a conheço. Sei que é uma pessoa ágil e determinada, prática para resolver, e pode sofrer muito nesta questão de gestão interna. Voz dissonante – Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) espera que, com a mudança, o Ministério da Agricultura enfim cumpra o seu papel e possa realmente fortalecer a agricultura brasileira. Entretanto, o presidente da Contag, Alberto Broch, não aprovou o nome da senadora Kátia Abreu. – Junto às entidades da agricultura familiar este não é um nome que tenha uma boa receptividade. Nós não torcíamos para que ela fosse indicada ministra da Agricultura não por ela defender a agricultura, mas por ela ter sido a presidente de uma entidade como a CNA. Do ponto de vista de representação nacional, é como se a agricultura familiar tivesse perdido. Assista à reportagem do Canal Rural através do link http://www.canalrural.com.br/videos/jornal-da- pecuaria/katia-abreu-nova-ministra-agricultura-46308. Novos ministros – Os outros doze ministros anunciados pela presidente Dilma Rousseff nesta terça são: - Edinho Araújo: Secretaria de Portos - Helder Barbalho: Secretaria de Aquicultura e Pesca - Aldo Rebelo: Ciência Tecnologia e Inovação - Cid Gomes: Educação - Eduardo Braga: Minas e Energia - Eliseu Padilha: Secretaria de Aviação Civil
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck - George Hilton: Esporte - Gilberto Kassab: Cidades - Jacques Wagner: Defesa - Nilma Lino Gomes: Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - Valdir Simão: Controladoria Geral da União - Vinicius Lajes: Turismo Áreas de café do Brasil devem ter clima quente e seco no início de janeiro Thomson Reuters 05/01/2015 Reese Ewing, reportagem de 30/12/2014 Reuters - Os dois principais Estados produtores de café do Brasil deverão registrar clima seco e quente durante as próximas duas semanas, quando uma massa de ar quente avança sobre a região que foi atingida por forte seca no início de 2014, apontou o Reuters Weather Dashboard. As chuvas em Minas Gerais e Espírito Santo, que juntos respondem por cerca de 80 por cento da produção de café do país, deverão ficar abaixo da média para o mês de dezembro. As duas primeiras semanas do novo ano também deverão ser mais secas do que o normal, mostraram os dados da previsão. Uma seca que começou por volta desta mesma época no ano passado reduziu em cerca de 10 por cento a colheita de café do Brasil, que terminou em agosto, e danificou tanto os cafezais que eles não vão se recuperar para uma produção normal na próxima temporada, cuja colheita começa em maio. Na principal região produtora de café do país, no sul-sudeste de Minas, as chuvas ficaram perto de 350 mm em dezembro, ante a média histórica de aproximadamente 480 mm. As condições deverão ficar ligeiramente mais secas na faixa oeste das regiões cafeeiras do Estado, onde estão importantes áreas de cultivo como o Cerrado e o Triângulo Mineiro, apontaram os dados. Com a ausência de ar mais frio e chuvas generalizadas que se deslocam através de Minas Gerais e Espírito Santo ao longo das próximas duas semanas, as temperaturas vão subir acima da média. Meteorologistas dizem que uma massa de ar quente está estacionada sobre Minas Gerais e Bahia, o que vai atrapalhar o avanço normal de frentes frias rumo ao norte, mantendo as chuvas concentradas nos Estados do Sul do Brasil. O Estado de São Paulo, também importante produtor de café, registrou precipitações normais em dezembro e vai receber chuvas perto da média normal no início de janeiro, mostraram as previsões. As temperaturas devem subir acima do normal, no entanto, na primeira quinzena de janeiro. Café: Café: agentes acreditam que preço deva se recuperar em 2015 Canal Rural 05/01/2015 A produção de café em 2014 deve fechar com 45 milhões de sacas, quase 10 milhões a menos do que o esperado, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O ano foi marcado pela luta contra seca e elevação dos preços. No sul de Minas Gerais, um dos principais polos produtores de café do país, o índice pluviométrico no primeiro semestre do ano foi 60% menor do que a média histórica da região.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A queda na produção gerou aumento nos preços do produto. No Estado mineiro, a saca de 60 quilos chegou a ser comercializada a R$ 300 em setembro. A elevação dos preços não foi suficiente para cobrir os custos. A seca afetou o desenvolvimento e a qualidade dos grãos. A meta de produção de quatro milhões de sacas, estabelecido pelo Conselho Administrativo da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), uma das maiores cooperativas de café do mundo, não foi alcançado. As exportações só não foram prejudicadas por conta dos altos estoques brasileiros, que garantiram aumento de 35% nas vendas para o mercado externo. – Conseguimos comercializar os nossos estoques e atendemos o mercado, mas eu tenho a impressão que nós vamos ter problemas a partir de maio/junho do ano que vem até a safra 2016 para abastecer mercado – diz o superintendente de mercado internacional da Cooxupé, Lucio Dias. Na região do cerrado mineiro a seca foi devastadora. Mesmo em lavouras irrigadas, a perda na produção foi de 15%. Sem água muitos reservatórios não tinham capacidade para abastecer os pivôs dos cafezais. No primeiro semestre do ano o índice pluviométrico na região foi 45% menor em relação a 2013. Segundo dados da Expocaccer, cooperativa que atua nos 55 municípios do cerrado mineiro, a seca prejudicou em 12% a safra de 2014. A redução foi de 600 mil sacas na produção. - Onde nós gastávamos em anos anteriores em torno de 450 a 480 litros de café, que vinha da lavoura para ser limpo e formar uma saca de 60 quilos, este ano gastamos em torno de 520 litros - explica o especialista em mercado interno, Joel de Souza Borges. Na última semana de outubro a chuva veio e trouxe a florada, principalmente para os cafezais do cerrado mineiro. Mas o atraso prejudicou o planejamento das lavouras e aumentou o custo de produção. A preocupação dos produtores agora é com a regularidade das chuvas, pelos menos até fevereiro, período onde ocorre a granação. Mesmo assim, a Expocaccer já trabalha com uma redução de 20% para a próxima safra. O presidente da Associação dos Produtores da Região de Patrocínio (ACARPA), Marcelo Queiroz, espera pela ajuda do governo federal. – O produtor precisa ter crédito no momento certo e, às vezes, isso não acontece. Esses recursos chegam foram de hora e nós temos que cobrar essas políticas, principalmente esse alinhamento com nossa bancada ruralista. Temos feito através da associação, através da federação e nós já tivemos várias reivindicações com o Conselho Nacional do Café (CNC), através das entidades, para que esses créditos cheguem ao momento exato – explica. Na região de Patrocínio, a saca de 60 quilos foi comercializada a R$ 500 no início de dezembro. Segundo o consultor da Fundação Pró Café, Roberto Santinato, o problema é que muitos produtores já tinham feito vendas antecipadas pela metade do preço. – Cerca de 50% dos produtores que fizeram fechamento de café antecipado venderam na faixa de R$ 300 para baixo, pois o café estava na faixa de R$ 250. Quando deu uma alta de R $270 a R$ 280, o pessoal travou isso e está entregando hoje, relata. - Então, essa diferença de R$ 150 ou R$ 200, a grande maioria dos produtores não está colocando no bolso. Acredito que a safra do próximo ano não ultrapasse os 38 ou 41 milhões de sacas. Isso seria insuficiente para abaixar o preço outra vez para R$ 300, deve se manter entre R$ 450 e R$ 500 talvez um pouco mais. Já os cafés especiais,descascados, cereja pode chegar aos R$ 600 – conclui Santinato.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck MDIC: Brasil embarca 3,045 milhões de sacas de café em dezembro Agência Estado 05/01/2015 Tomas Okuda A exportação brasileira de café em grão no mês de dezembro (22 dias úteis) alcançou 3,045 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde a uma elevação de 20,7% em relação a igual mês do ano passado (2,523 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 79,8% no período, para US$ 623,1 milhões em comparação com os US$ 346,5 milhões registrados em dezembro de 2013. Os dados foram divulgados há pouco pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com novembro passado, a exportação de café em dezembro apresenta elevação de 6,3% em termos de volume - em novembro os embarques somaram 2,864 milhões de sacas. A receita cambial foi 8,7% maior, considerando faturamento de US$ 573,1 milhões em novembro passado. No acumulado de 2014, houve elevação de 26,6% na receita, que saiu de US$ 4,781 bilhões em 2013 para US$ 6,050 bilhões este ano. O volume embarcado avançou 13,8%, de 26,976 milhões de sacas para 30,686 milhões de sacas nos 12 meses deste ano. Taxa de juros do Moderfrota é mantida até junho de 2015 Ascom Mapa 05/01/2015 Rossana Gasparini As taxas de juros para financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) vão permanecer inalteradas até junho de 2015. A decisão foi tomada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN) realizada no dia 30 de dezembro. Com a decisão, será mantida em 4,5% a.a e 6,0% a.a as taxas efetivas de juros, respectivamente, para o produtor rural cuja renda anual é de até R$ 90 milhões e superior a R$ 90 milhões. Os prazos de reembolso mantiveram-se em até 8 anos para aquisição de itens novos e em até 4 anos para os usados. Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, a permanência das taxas de juros é um compromisso assumido com a presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião do anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015, e vai beneficiar o agricultor nos próximos meses. “O momento para a compra de equipamentos é agora no início de 2015, quando começa nova safra. Assim, o produtor rural vai contar com condições especiais de financiamento para modernizar a frota de tratores e colheitadeiras”. Segundo o secretário interino de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, a manutenção dos juros traz mais segurança ao produtor, que poderá, com maior facilidade de pagamento, modernizar a frota agrícola. “A decisão assegura os recursos para o financiamento do Moderfrota com juros mais baixos que outros programas, proporcionando para o agricultor a possibilidade de renovação das máquinas”, disse. Com o Moderfrota, o agricultor pode financiar a compra de itens novos, entre eles, tratores e implementos associados, colheitadeiras e suas plataformas de corte, além de equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café. É possível financiar ainda a compra de itens usados como tratores e colheitadeiras com idade máxima de 8 e 10 anos, respectivamente, pulverizadores autopropelidos e plantadeiras e semeadoras, com idade máxima de 5 anos.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O limite de crédito é de 90% do valor dos bens objeto do financiamento, sendo que, para produtores que são beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o limite será de 100%. Tanzânia: receita com exportação de café cai 26% em 2014 até outubro Agência Estado 05/01/2015 A receita da Tanzânia com exportação de café caiu 26% no acumulado do ano-calendário 2014 até outubro, para US$ 130,6 milhões. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central do país. A entidade não deu informações sobre o volume exportado. A Tanzânia é o quarto maior produtor da África, atrás de Etiópia, Uganda e Costa do Marfim. O país exporta praticamente toda a sua safra de café, principalmente para União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e Oriente Médio. A produção do país deve somar 61.800 toneladas na temporada atual, que vai de maio até abril. No ciclo 2013/14, foram colhidas 48.768 toneladas, sendo 27.462 toneladas de arábica e 21.306 toneladas de robusta. Fonte: Dow Jones Newswires.