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CLIPPING – 03/06/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
Tempo bom para os cafés especiais
Diário do Comércio
03/06/2014
Michele Valverde
O aumento significativo registrado nos preços do café - após a
confirmação de perdas elevadas devido à seca que atingiu os cafezais ao
longo do primeiro trimestre - não está interferindo na demanda pelos grãos
especiais. Somente entre janeiro e maio, o preço pago subiu 43%. E, de
acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em
inglês), a demanda é crescente e as expectativas em relação ao mercado
para o restante do ano são positivas. Além disso, a estiagem também não
comprometeu a qualidade do grão especial, que, inclusive, está mais
adocicado por conta do estresse com a seca.
Segundo a diretora-executiva da BSCA, Vanusia Nogueira (foto: Ivan Padovani), a demanda pelo
produto vem crescendo ao longo dos últimos anos, tanto no mercado interno como no externo. Este é
um dos fatores que tem contribuído para a sustentação dos preços em patamares lucrativos.
Em relação às negociações da safra 2014, devido ao início da colheita em maio, as vendas estão
lentas e devem ser aceleradas quando as primeiras sacas da safra chegarem ao mercado.
"Neste momento temos poucas efetivações no mercado, estão travando os preços para negociação
futura. Por estar em início de colheita, os grãos da safra ainda não chegaram ao mercado, já que se
leva cerca de um mês para que o produto seja finalizado".
Neste início de mês, a saca de café especial é comercializada entre R$ 550 e R$ 600, ante os cerca
de R$ 400 do produto convencional. Os números representam um ganho entre 37% e 50%,
respectivamente, sobre o valor da commoditie. No mesmo período do ano passado, o café especial
era negociado entre R$ 450 a R$ 500 a saca, enquanto o grão tradicional era negociado em torno de
R$ 200.
Diante dos preços diferenciados, os cafeicultores têm investido cada vez mais na melhoria da
produção.
"O nível tecnológico, de manejo e de capacitação dos produtores tem contribuído para uma melhora
contínua da qualidade do café produzido em Minas Gerais e demais regiões produtoras do país. O
retorno são os preços mais elevados e uma demanda crescente pelos cafés especiais", afirmou
Vanusia.
Em relação à safra 2014, as expectativas são favoráveis. Apesar da estiagem atípica, a produção de
café especial, no que se refere à qualidade, não foi comprometida. Ainda existem dúvidas em relação
ao volume colhido e ao tamanho da peneira dos grãos. "Os primeiros relatos e testes mostraram que
o café da safra atual, apesar de grãos menores, estão com a qualidade muito boa. A bebida está
mais adocicada, devido ao período de estresse que os cafezais passaram com a estiagem. O efeito é
a formação de grãos com alto índice de açúcar", explicou.
Exportação - De acordo com os últimos dados divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café
do Brasil (Cecafé), as exportações brasileiras de cafés diferenciados, que incluem os grãos verdes
certificados, orgânicos e especiais, totalizaram 2,545 milhão de sacas entre janeiro e abril deste ano,
elevação de 61,2% sobre igual intervalo de 2013. A receita desses produtos no período foi de US$
523,8 milhões.
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O preço médio dos arábicas diferenciados ficou em US$ 205,79 por saca no primeiro quadrimestre do
ano, ante US$ 173,30 do valor médio geral de todos os cafés exportados no período. O ágio do café
especial (em grão verde) é de 53,5% sobre o valor dos arábicas naturais.
14 º Fórum de Mercado e Política do Café foi recorde de público
Marketing – Acarpa
03/06/2014
No dia 30 de maio, a Acarpa –
Associação dos Cafeicultores da
Região de Patrocínio – promoveu o
14º Fórum de Mercado e Política do
Café, no Centro de Excelência do
Café, em Patrocínio (MG). Mais de
200 pessoas entre produtores,
estudantes e profissionais do
agronegócio café passaram pelo
evento assistindo às apresentações e visitando o showroom de máquinas e implementos agrícolas.
As empresas parceiras mostraram lançamentos e novidades do setor, oferecendo condições
especiais aos interessados.
A abertura se deu com a presença de autoridades e as boas vindas do presidente da Acarpa, Marcelo
Queiroz. O presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, apresentou os
principais trabalhos desenvolvidos no momento em prol da cafeicultura e reforçou que, diariamente,
são necessários contatos junto ao Governo Federal para que o setor não seja prejudicado.
Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, pontuou em sua fala o
que é a denominação de origem (DO) recebida pela Região do Cerrado Mineiro, dizendo da
valorização dos cafés que recebem o selo de origem e sobre o lançamento internacional da DO em
Seatle, em abril, durante a SCAA 2014.
Prendeu a atenção dos participantes o benchmarking das recentes visitas à Colômbia, Costa Rica e
Vietnã. Os produtores Gustavo Ribeiro e Osmar Pereira Nunes Junior, o engenheiro agrônomo e
técnico do Educampo, Caio Eduardo L. Garcia e o trade da Expocaccer, Marco Antônio de Castro
falaram desde as características de solo, às intervenções governamentais para o comércio dos cafés
produzidos nestas regiões.
O economista Bruno Martin, da Amis, fez um apanhado do cenário da cafeicultura nos últimos meses.
Cauteloso em suas considerações, Martin aconselhou os cafeicultores a acompanharem
constantemente o mercado e, estarem atentos às interpretações de notícias e números divulgados.
Em seguida, Paulo Alexandre Dawibida, da Mafre Seguros fez uma apresentação sobre a modalidade
de seguros para lavouras de café e produção, expondo os principais fatores positivos da contração
destes serviços.
Com um debate final, tendo por mediador o produtor Ricardo Bartholo, concluindo-se que as
interferências políticas afetam diretamente o rendimento dos cafeicultores e, por isso, a classe deve
permanecer unida e sempre dialogando em busca das melhores resoluções, utilizando para isso as
associações e cooperativas. Foi destacado também que a qualidade já não é mais um diferencial no
mercado, mas sim, uma condição fundamental para garantia de renda, lucratividade e
sustentabilidade na atividade café.
Seminário do Café – Finalizando as atividades do Fórum, o presidente da Acarpa, Marcelo Queiroz,
anunciou a realização do 22º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro. O evento acontecerá
em agosto, entre os dias 19 e 22 de agosto, no Espaço Cultural, em Patrocínio. Segundo Queiroz, a
grade de programação com algumas novidades para esta edição será anunciada na segunda semana
de junho, podendo assim, os parceiros interessados virem a confirmarem suas presenças e, os
produtores se programarem para participarem.
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Epamig lança nova variedade de café arábica
Valor Econômico
03/06/2014
Carine Ferreira
A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) promoveu, ontem, um dia de campo
em uma fazenda de São Gonçalo do Sapucaí, na região de Varginha, Sul de Minas, para apresentar
uma nova cultivar de café arábica, a Aranãs.
A variedade, resultado de mais de 20 anos de pesquisa, tem alta produtividade e resistência à
ferrugem, uma das principais doenças que afetam o cafeeiro, diz César Botelho, pesquisador da
Epamig Sul de Minas.
Esta é a 15ª variedade de café desenvolvida pela Epamig. Conforme Botelho, a cultivar Aranãs
obteve em uma primeira colheita produtividade de 70 sacas por hectare, um volume considerado
muito alto. E na quarta safra, o rendimento médio dos experimentos foi de 40 sacas por hectare.
Além da alta produtividade, a cultivar resulta em grãos de boa qualidade e com grande percentual —
de 70% a 80% — de grãos de peneira 16 acima (grãos graúdos), observa o pesquisador.
A variedade está em fase final de registro e deverá estar disponível comercialmente em 2015, estima
Botelho.
Início da safra pressiona etanol na BM&FBovespa
Valor Econômico
03/06/2014
Fabiana Batista
Pressionadas por uma maior oferta, típica do início da safra de cana,
as cotações médias do etanol registraram forte queda na
BM&FBovespa em maio, de acordo com levantamento do Valor
Data baseado nas médias mensais dos contratos futuros de
segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez).
Os papéis do biocombustível ficaram, em média, a R$ 1.070,31 o
metro cúbico (m3) no mês passado, 6,3% abaixo do valor médio de
abril. O contrato na bolsa paulista, que negocia o etanol hidratado
(usado diretamente no tanque dos veículos), só perdeu em maio
para o milho, que caiu 7,87% sobre abril, em linha com o mercado
internacional.
A safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul começou oficialmente em
abril, mas a oferta de etanol passou a entrar no mercado de forma
mais representativa em maio - por isso a pressão nos preços. Pesou
ainda, segundo traders, o agravamento da dificuldade financeira de
muitas usinas, que acabaram ofertando um volume até acima do
esperado para o período. A ocorrência de chuvas no mês, que
impede a colheita da cana, também ajudou a alavancar as preços.
A terceira maior queda entre as commodities agropecuárias
negociadas na BM&FBovespa foi a do café arábica (4,08%). A soja
registrou leve valorização (0,61%) e o valor médio do boi gordo,
subiu 1,43% em maio em relação a abril.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3570608/inicio-da-safra-
pressiona-etanol-na-bmfbovespa#ixzz33b7WjCwX
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MDIC: Brasil embarca 2,693 milhões de sacas de café em maio
Agência Estado
03/06/2014
A exportação brasileira de café em grão no mês de maio (21 dias úteis) alcançou 2,693 milhões de
sacas de 60 kg, o que corresponde uma elevação de 17,3% em relação ao mesmo mês do ano
passado (2,296 milhões de sacas).
Em termos de receita cambial, houve crescimento de 26,6% no período, para US$ 503,7 milhões em
comparação aos US$ 397,8 milhões registrados em maio de 2013. Os dados foram divulgados pela
Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior (MDIC).
Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em maio apresenta leve queda de
5,6% em termos de volume - em abril os embarques somaram 2,864 milhões de sacas. A receita
cambial foi 0,6% maior, considerando faturamento de US$ 500,8 milhões em abril.
No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve elevação de 1,8% na receita, que saiu de
US$ 2,086 bilhões em 2013 para US$ 2,124 bilhões no mesmo período deste ano. O volume
embarcado avançou 17,35% no período, de 11,301 milhões de sacas para 13,262 milhões de sacas
nos cinco primeiros meses deste ano.
Câmbio faz rentabilidade do exportador cair em abril
Valor Econômico
03/06/2014
Marta Watanabe
A valorização mais recente do real frente ao dólar resultou em queda de rentabilidade do exportador
brasileiro em abril. Com ganho de margem desde novembro do ano passado, o exportador viu o sinal
se inverter em abril, quando a rentabilidade caiu 0,9%, na comparação com o mesmo mês de 2013.
No acumulado do quadrimestre ainda há ganho de rentabilidade, de 4,4% contra iguais meses do ano
passado. Os dados são da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
Analistas veem, porém, tendência de rentabilidade em queda para os próximos meses. Além da
redução nos preços de exportação, a variação do câmbio deve deixar de ter o efeito mais positivo que
vinha apresentando até o início do ano para a rentabilidade do exportador. Isso porque o processo de
desvalorização do real se intensificou no segundo semestre de 2013, quando o preço do dólar atingiu
patamar mais alto do que os atuais. No primeiro semestre do ano passado, o dólar - levando em
conta a Ptax - custou, em média, R$ 2,03. No segundo semestre de 2013 a cotação subiu para R$
2,28.
Apesar da apreciação mais recente
do real, abril ainda registrou
desvalorização cambial de 11,5%
em relação ao mesmo mês de 2013.
Esse nível de desvalorização,
porém, não foi suficiente para
compensar os efeitos da queda de
6% nos preços de exportação e da
elevação de 5,8% no custo de
produção. Por isso houve queda na
margem de lucro do exportador. No
acumulado até abril o nível de
desvalorização de 16,7% ainda foi
suficiente para compensar a queda
de 5,3% nos preços e a elevação de 6% nos custos de produção.
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Mas a tendência, diz Rodrigo Branco, pesquisador do Centro de Estudos de Estratégias de
Desenvolvimento da Uerj (Cedes /Uerj), é que o comportamento da rentabilidade de abril permaneça
para os próximos meses. Ou seja, o nível de desvalorização cambial provavelmente não irá
compensar a pressão da queda de preços e da alta de custos sobre a margem de lucro.
"A partir de agora, em relação ao ano passado, teremos base de comparação com patamares mais
depreciados do real frente ao dólar. Além disso, os preços de exportação devem continuar caindo e
não há sinalização de que o custo de produção possa recuar."
Daiane Santos, economista da Funcex, diz que o recuo da rentabilidade total é esperado para os
próximos meses, levando em conta cenário no qual o processo mais recente de valorização da
moeda deve se manter por conta de uma política cambial voltada para o controle da inflação. Ao
mesmo tempo os preços de exportação devem continuar em tendência de recuo. A alta do preço do
petróleo bruto, importante item da pauta, será superada pela diminuição do preço da soja triturada, do
café em grãos e do minério de ferro e derivados, prevê Daiane.
Além disso, há a expectativa de elevação de custos de produção por conta do aumento do preço da
tarifa de energia elétrica. Em abril, diz Daiane, os salários exerceram forte pressão sobre o custo. A
mão de obra é, em média, cerca de 17% do custo da indústria exportadora.
"No acumulado do ano, o preço das exportações e o custo de produção variaram em sentidos
opostos, configurando o pior cenário possível para a rentabilidade não fosse pela forte desvalorização
cambial no período. Com a valorização do real também em maio e novas quedas de rentabilidade,
porém, os ganhos do acumulado do ano também tendem a cair".
Os dados da Funcex indicam que a queda dos preços de exportação se acentuou recente mente.
Enquanto a queda de preços foi de 6% em abril contra igual mês do ano passado, o recuo em doze
meses foi de 4,3%.
José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), diz que os
preços podem ter maior queda no segundo semestre, por influência de itens importantes na pauta de
exportação brasileira, como minério de ferro, soja e café.
O minério de ferro, diz, está cotado a menos de US$ 90 a tonelada, levando em conta valores FOB.
Castro estima que a média de preço do item neste ano fique entre US$ 87 e US$ 89 a tonelada, bem
menor que a média de US$ 98 a tonelada verificado em 2013.
A soja também deve perder preço no segundo semestre, com a queda do volume de embarques
brasileiros que se concentram, por questões sazonais, de janeiro a junho. "O café, outro item
importante, deve ter recuo de preços depois da super alta em fevereiro e março."
Castro diz ainda que a desvalorização do real frente ao dólar não está andando como se esperava
para o ano. A estimativa anterior da AEB para o câmbio ao fim do ano era uma cotação de dólar entre
R$ 2,40 e R$ 2,50. Agora, com o movimento recente mas persistente de apreciação da moeda
nacional, Castro estima dólar entre R$ 2,20 e R$ 2,30. "O cenário, que é o que temos condições de
traçar hoje, é totalmente desfavorável à rentabilidade do exportador, principalmente de
manufaturados."
Se o dólar se mantiver no atual patamar, diz Castro, a tendência é que os exportadores de
industrializados voltem a reajustar para cima seus preços de exportação. Como as possibilidades de
elevação não são muito amplas, sob pena de perder a competitividade, há tendência de aperto de
margem. "A regra nessas situações é tentar manter mercados."
Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/3570640/cambio-faz-rentabilidade-do-exportador-cair-
em-abril#ixzz33b7mjMli
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CaféPoint celebra nova fase na Expocafé
CaféPoint
03/06/2014
Por Equipe CaféPoint
Entre os dias 4 e 6 de junho, a equipe do CaféPoint estará presente em um dos
principais eventos cafeeiros do Brasil, a Expocafé. O evento, realizado em Três Pontas
(MG), vai reunir representantes do setor, produtores, empresários, e pretende atrair cerca
de 24 mil pessoas, gerando negócios da ordem de R$ 220 milhões.
A modernização no campo direciona a feira que conta também com palestras, troca de
experiências e apresentação de recentes tecnologias para a produção de café. Serão expostos
equipamentos em geral como colheitadeiras, secadores, tratores, guinchos hidráulicos, roçadeiras,
adubadeiras, entre outros.
Conheça o novo momento do site CaféPoint, uma parceria AgriPoint e Café Editora, e conecte-se
com as principais empresas do setor cafeeiro. Teremos uma degustação de cafés no estande.
Serviço
Lançamento: 5 de junho de 2014, das 14h às 18h
Onde: Estande CaféPoint, na Fazenda Experimental da Epamig, Rodovia MG 167, Três Pontas (MG)
Café moído direcionará crescimento em mercado do Reino Unido
CaféPoint
03/06/2014
De acordo com o novo relatório de mercado do Key Note chamado “Hot Beverages”, o
mercado do Reino Unido para bebidas quentes exibiu um leve declínio de 0,4% no ano
que terminou em 1º de fevereiro de 2014. O mercado cobre café torrado e moído e
instantâneo, chá verde e preto, chocolate quente e bebidas latadas, além de chás de
frutas e ervas.
Apesar desse último declínio anual, o mercado para bebidas quentes no Reino Unido permaneceu
forte, com um crescimento de duplo dígito nos últimos cinco anos, até 1º de fevereiro desse ano.
Devido à longa história de alto consumo no Reino Unido – com estimativas de aproximadamente 165
milhões de xícaras de chá e 70 milhões de xícaras de café consumidas diariamente – combinada com
a expansão constante de uma série de bebidas e sabores disponíveis em vários setores, a demanda
do setor de bebidas quentes permanece bastante grande.
Embora a demanda geral esteja forte, as tendências flutuantes no consumo resultaram no declínio
em certos setores. Historicamente e culturalmente, a bebida quente mais importante do Reino Unido,
o chá preto, tem apresentado uma queda no valor nos últimos três anos principalmente devido à
crescente popularidade dos chás de ervas e frutas, devido principalmente às maiores opções e maior
conscientização de seus benefícios para a saúde, junto com o forte crescimento no mercado de café.
No geral, a demanda por bebidas quentes deverá se manter forte, com uma previsão de crescimento
anual firme no mercado nos próximos cinco anos. Os principais direcionadores de crescimento serão
o segmento de café moído, à medida que os consumidores estão cada vez mais buscando qualidade
ao invés da conveniência do café instantâneo. A reportagem é do FoodBev.com.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 03/06/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Tempo bom para os cafés especiais Diário do Comércio 03/06/2014 Michele Valverde O aumento significativo registrado nos preços do café - após a confirmação de perdas elevadas devido à seca que atingiu os cafezais ao longo do primeiro trimestre - não está interferindo na demanda pelos grãos especiais. Somente entre janeiro e maio, o preço pago subiu 43%. E, de acordo com a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês), a demanda é crescente e as expectativas em relação ao mercado para o restante do ano são positivas. Além disso, a estiagem também não comprometeu a qualidade do grão especial, que, inclusive, está mais adocicado por conta do estresse com a seca. Segundo a diretora-executiva da BSCA, Vanusia Nogueira (foto: Ivan Padovani), a demanda pelo produto vem crescendo ao longo dos últimos anos, tanto no mercado interno como no externo. Este é um dos fatores que tem contribuído para a sustentação dos preços em patamares lucrativos. Em relação às negociações da safra 2014, devido ao início da colheita em maio, as vendas estão lentas e devem ser aceleradas quando as primeiras sacas da safra chegarem ao mercado. "Neste momento temos poucas efetivações no mercado, estão travando os preços para negociação futura. Por estar em início de colheita, os grãos da safra ainda não chegaram ao mercado, já que se leva cerca de um mês para que o produto seja finalizado". Neste início de mês, a saca de café especial é comercializada entre R$ 550 e R$ 600, ante os cerca de R$ 400 do produto convencional. Os números representam um ganho entre 37% e 50%, respectivamente, sobre o valor da commoditie. No mesmo período do ano passado, o café especial era negociado entre R$ 450 a R$ 500 a saca, enquanto o grão tradicional era negociado em torno de R$ 200. Diante dos preços diferenciados, os cafeicultores têm investido cada vez mais na melhoria da produção. "O nível tecnológico, de manejo e de capacitação dos produtores tem contribuído para uma melhora contínua da qualidade do café produzido em Minas Gerais e demais regiões produtoras do país. O retorno são os preços mais elevados e uma demanda crescente pelos cafés especiais", afirmou Vanusia. Em relação à safra 2014, as expectativas são favoráveis. Apesar da estiagem atípica, a produção de café especial, no que se refere à qualidade, não foi comprometida. Ainda existem dúvidas em relação ao volume colhido e ao tamanho da peneira dos grãos. "Os primeiros relatos e testes mostraram que o café da safra atual, apesar de grãos menores, estão com a qualidade muito boa. A bebida está mais adocicada, devido ao período de estresse que os cafezais passaram com a estiagem. O efeito é a formação de grãos com alto índice de açúcar", explicou. Exportação - De acordo com os últimos dados divulgados pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as exportações brasileiras de cafés diferenciados, que incluem os grãos verdes certificados, orgânicos e especiais, totalizaram 2,545 milhão de sacas entre janeiro e abril deste ano, elevação de 61,2% sobre igual intervalo de 2013. A receita desses produtos no período foi de US$ 523,8 milhões.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O preço médio dos arábicas diferenciados ficou em US$ 205,79 por saca no primeiro quadrimestre do ano, ante US$ 173,30 do valor médio geral de todos os cafés exportados no período. O ágio do café especial (em grão verde) é de 53,5% sobre o valor dos arábicas naturais. 14 º Fórum de Mercado e Política do Café foi recorde de público Marketing – Acarpa 03/06/2014 No dia 30 de maio, a Acarpa – Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio – promoveu o 14º Fórum de Mercado e Política do Café, no Centro de Excelência do Café, em Patrocínio (MG). Mais de 200 pessoas entre produtores, estudantes e profissionais do agronegócio café passaram pelo evento assistindo às apresentações e visitando o showroom de máquinas e implementos agrícolas. As empresas parceiras mostraram lançamentos e novidades do setor, oferecendo condições especiais aos interessados. A abertura se deu com a presença de autoridades e as boas vindas do presidente da Acarpa, Marcelo Queiroz. O presidente executivo do Conselho Nacional do Café (CNC), Silas Brasileiro, apresentou os principais trabalhos desenvolvidos no momento em prol da cafeicultura e reforçou que, diariamente, são necessários contatos junto ao Governo Federal para que o setor não seja prejudicado. Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado, pontuou em sua fala o que é a denominação de origem (DO) recebida pela Região do Cerrado Mineiro, dizendo da valorização dos cafés que recebem o selo de origem e sobre o lançamento internacional da DO em Seatle, em abril, durante a SCAA 2014. Prendeu a atenção dos participantes o benchmarking das recentes visitas à Colômbia, Costa Rica e Vietnã. Os produtores Gustavo Ribeiro e Osmar Pereira Nunes Junior, o engenheiro agrônomo e técnico do Educampo, Caio Eduardo L. Garcia e o trade da Expocaccer, Marco Antônio de Castro falaram desde as características de solo, às intervenções governamentais para o comércio dos cafés produzidos nestas regiões. O economista Bruno Martin, da Amis, fez um apanhado do cenário da cafeicultura nos últimos meses. Cauteloso em suas considerações, Martin aconselhou os cafeicultores a acompanharem constantemente o mercado e, estarem atentos às interpretações de notícias e números divulgados. Em seguida, Paulo Alexandre Dawibida, da Mafre Seguros fez uma apresentação sobre a modalidade de seguros para lavouras de café e produção, expondo os principais fatores positivos da contração destes serviços. Com um debate final, tendo por mediador o produtor Ricardo Bartholo, concluindo-se que as interferências políticas afetam diretamente o rendimento dos cafeicultores e, por isso, a classe deve permanecer unida e sempre dialogando em busca das melhores resoluções, utilizando para isso as associações e cooperativas. Foi destacado também que a qualidade já não é mais um diferencial no mercado, mas sim, uma condição fundamental para garantia de renda, lucratividade e sustentabilidade na atividade café. Seminário do Café – Finalizando as atividades do Fórum, o presidente da Acarpa, Marcelo Queiroz, anunciou a realização do 22º Seminário do Café da Região do Cerrado Mineiro. O evento acontecerá em agosto, entre os dias 19 e 22 de agosto, no Espaço Cultural, em Patrocínio. Segundo Queiroz, a grade de programação com algumas novidades para esta edição será anunciada na segunda semana de junho, podendo assim, os parceiros interessados virem a confirmarem suas presenças e, os produtores se programarem para participarem.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Epamig lança nova variedade de café arábica Valor Econômico 03/06/2014 Carine Ferreira A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) promoveu, ontem, um dia de campo em uma fazenda de São Gonçalo do Sapucaí, na região de Varginha, Sul de Minas, para apresentar uma nova cultivar de café arábica, a Aranãs. A variedade, resultado de mais de 20 anos de pesquisa, tem alta produtividade e resistência à ferrugem, uma das principais doenças que afetam o cafeeiro, diz César Botelho, pesquisador da Epamig Sul de Minas. Esta é a 15ª variedade de café desenvolvida pela Epamig. Conforme Botelho, a cultivar Aranãs obteve em uma primeira colheita produtividade de 70 sacas por hectare, um volume considerado muito alto. E na quarta safra, o rendimento médio dos experimentos foi de 40 sacas por hectare. Além da alta produtividade, a cultivar resulta em grãos de boa qualidade e com grande percentual — de 70% a 80% — de grãos de peneira 16 acima (grãos graúdos), observa o pesquisador. A variedade está em fase final de registro e deverá estar disponível comercialmente em 2015, estima Botelho. Início da safra pressiona etanol na BM&FBovespa Valor Econômico 03/06/2014 Fabiana Batista Pressionadas por uma maior oferta, típica do início da safra de cana, as cotações médias do etanol registraram forte queda na BM&FBovespa em maio, de acordo com levantamento do Valor Data baseado nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente os de maior liquidez). Os papéis do biocombustível ficaram, em média, a R$ 1.070,31 o metro cúbico (m3) no mês passado, 6,3% abaixo do valor médio de abril. O contrato na bolsa paulista, que negocia o etanol hidratado (usado diretamente no tanque dos veículos), só perdeu em maio para o milho, que caiu 7,87% sobre abril, em linha com o mercado internacional. A safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul começou oficialmente em abril, mas a oferta de etanol passou a entrar no mercado de forma mais representativa em maio - por isso a pressão nos preços. Pesou ainda, segundo traders, o agravamento da dificuldade financeira de muitas usinas, que acabaram ofertando um volume até acima do esperado para o período. A ocorrência de chuvas no mês, que impede a colheita da cana, também ajudou a alavancar as preços. A terceira maior queda entre as commodities agropecuárias negociadas na BM&FBovespa foi a do café arábica (4,08%). A soja registrou leve valorização (0,61%) e o valor médio do boi gordo, subiu 1,43% em maio em relação a abril. Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3570608/inicio-da-safra- pressiona-etanol-na-bmfbovespa#ixzz33b7WjCwX
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck MDIC: Brasil embarca 2,693 milhões de sacas de café em maio Agência Estado 03/06/2014 A exportação brasileira de café em grão no mês de maio (21 dias úteis) alcançou 2,693 milhões de sacas de 60 kg, o que corresponde uma elevação de 17,3% em relação ao mesmo mês do ano passado (2,296 milhões de sacas). Em termos de receita cambial, houve crescimento de 26,6% no período, para US$ 503,7 milhões em comparação aos US$ 397,8 milhões registrados em maio de 2013. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Quando comparada com o mês anterior, a exportação de café em maio apresenta leve queda de 5,6% em termos de volume - em abril os embarques somaram 2,864 milhões de sacas. A receita cambial foi 0,6% maior, considerando faturamento de US$ 500,8 milhões em abril. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve elevação de 1,8% na receita, que saiu de US$ 2,086 bilhões em 2013 para US$ 2,124 bilhões no mesmo período deste ano. O volume embarcado avançou 17,35% no período, de 11,301 milhões de sacas para 13,262 milhões de sacas nos cinco primeiros meses deste ano. Câmbio faz rentabilidade do exportador cair em abril Valor Econômico 03/06/2014 Marta Watanabe A valorização mais recente do real frente ao dólar resultou em queda de rentabilidade do exportador brasileiro em abril. Com ganho de margem desde novembro do ano passado, o exportador viu o sinal se inverter em abril, quando a rentabilidade caiu 0,9%, na comparação com o mesmo mês de 2013. No acumulado do quadrimestre ainda há ganho de rentabilidade, de 4,4% contra iguais meses do ano passado. Os dados são da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Analistas veem, porém, tendência de rentabilidade em queda para os próximos meses. Além da redução nos preços de exportação, a variação do câmbio deve deixar de ter o efeito mais positivo que vinha apresentando até o início do ano para a rentabilidade do exportador. Isso porque o processo de desvalorização do real se intensificou no segundo semestre de 2013, quando o preço do dólar atingiu patamar mais alto do que os atuais. No primeiro semestre do ano passado, o dólar - levando em conta a Ptax - custou, em média, R$ 2,03. No segundo semestre de 2013 a cotação subiu para R$ 2,28. Apesar da apreciação mais recente do real, abril ainda registrou desvalorização cambial de 11,5% em relação ao mesmo mês de 2013. Esse nível de desvalorização, porém, não foi suficiente para compensar os efeitos da queda de 6% nos preços de exportação e da elevação de 5,8% no custo de produção. Por isso houve queda na margem de lucro do exportador. No acumulado até abril o nível de desvalorização de 16,7% ainda foi suficiente para compensar a queda de 5,3% nos preços e a elevação de 6% nos custos de produção.
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Mas a tendência, diz Rodrigo Branco, pesquisador do Centro de Estudos de Estratégias de Desenvolvimento da Uerj (Cedes /Uerj), é que o comportamento da rentabilidade de abril permaneça para os próximos meses. Ou seja, o nível de desvalorização cambial provavelmente não irá compensar a pressão da queda de preços e da alta de custos sobre a margem de lucro. "A partir de agora, em relação ao ano passado, teremos base de comparação com patamares mais depreciados do real frente ao dólar. Além disso, os preços de exportação devem continuar caindo e não há sinalização de que o custo de produção possa recuar." Daiane Santos, economista da Funcex, diz que o recuo da rentabilidade total é esperado para os próximos meses, levando em conta cenário no qual o processo mais recente de valorização da moeda deve se manter por conta de uma política cambial voltada para o controle da inflação. Ao mesmo tempo os preços de exportação devem continuar em tendência de recuo. A alta do preço do petróleo bruto, importante item da pauta, será superada pela diminuição do preço da soja triturada, do café em grãos e do minério de ferro e derivados, prevê Daiane. Além disso, há a expectativa de elevação de custos de produção por conta do aumento do preço da tarifa de energia elétrica. Em abril, diz Daiane, os salários exerceram forte pressão sobre o custo. A mão de obra é, em média, cerca de 17% do custo da indústria exportadora. "No acumulado do ano, o preço das exportações e o custo de produção variaram em sentidos opostos, configurando o pior cenário possível para a rentabilidade não fosse pela forte desvalorização cambial no período. Com a valorização do real também em maio e novas quedas de rentabilidade, porém, os ganhos do acumulado do ano também tendem a cair". Os dados da Funcex indicam que a queda dos preços de exportação se acentuou recente mente. Enquanto a queda de preços foi de 6% em abril contra igual mês do ano passado, o recuo em doze meses foi de 4,3%. José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), diz que os preços podem ter maior queda no segundo semestre, por influência de itens importantes na pauta de exportação brasileira, como minério de ferro, soja e café. O minério de ferro, diz, está cotado a menos de US$ 90 a tonelada, levando em conta valores FOB. Castro estima que a média de preço do item neste ano fique entre US$ 87 e US$ 89 a tonelada, bem menor que a média de US$ 98 a tonelada verificado em 2013. A soja também deve perder preço no segundo semestre, com a queda do volume de embarques brasileiros que se concentram, por questões sazonais, de janeiro a junho. "O café, outro item importante, deve ter recuo de preços depois da super alta em fevereiro e março." Castro diz ainda que a desvalorização do real frente ao dólar não está andando como se esperava para o ano. A estimativa anterior da AEB para o câmbio ao fim do ano era uma cotação de dólar entre R$ 2,40 e R$ 2,50. Agora, com o movimento recente mas persistente de apreciação da moeda nacional, Castro estima dólar entre R$ 2,20 e R$ 2,30. "O cenário, que é o que temos condições de traçar hoje, é totalmente desfavorável à rentabilidade do exportador, principalmente de manufaturados." Se o dólar se mantiver no atual patamar, diz Castro, a tendência é que os exportadores de industrializados voltem a reajustar para cima seus preços de exportação. Como as possibilidades de elevação não são muito amplas, sob pena de perder a competitividade, há tendência de aperto de margem. "A regra nessas situações é tentar manter mercados." Leia mais em: http://www.valor.com.br/brasil/3570640/cambio-faz-rentabilidade-do-exportador-cair- em-abril#ixzz33b7mjMli
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CaféPoint celebra nova fase na Expocafé CaféPoint 03/06/2014 Por Equipe CaféPoint Entre os dias 4 e 6 de junho, a equipe do CaféPoint estará presente em um dos principais eventos cafeeiros do Brasil, a Expocafé. O evento, realizado em Três Pontas (MG), vai reunir representantes do setor, produtores, empresários, e pretende atrair cerca de 24 mil pessoas, gerando negócios da ordem de R$ 220 milhões. A modernização no campo direciona a feira que conta também com palestras, troca de experiências e apresentação de recentes tecnologias para a produção de café. Serão expostos equipamentos em geral como colheitadeiras, secadores, tratores, guinchos hidráulicos, roçadeiras, adubadeiras, entre outros. Conheça o novo momento do site CaféPoint, uma parceria AgriPoint e Café Editora, e conecte-se com as principais empresas do setor cafeeiro. Teremos uma degustação de cafés no estande. Serviço Lançamento: 5 de junho de 2014, das 14h às 18h Onde: Estande CaféPoint, na Fazenda Experimental da Epamig, Rodovia MG 167, Três Pontas (MG) Café moído direcionará crescimento em mercado do Reino Unido CaféPoint 03/06/2014 De acordo com o novo relatório de mercado do Key Note chamado “Hot Beverages”, o mercado do Reino Unido para bebidas quentes exibiu um leve declínio de 0,4% no ano que terminou em 1º de fevereiro de 2014. O mercado cobre café torrado e moído e instantâneo, chá verde e preto, chocolate quente e bebidas latadas, além de chás de frutas e ervas. Apesar desse último declínio anual, o mercado para bebidas quentes no Reino Unido permaneceu forte, com um crescimento de duplo dígito nos últimos cinco anos, até 1º de fevereiro desse ano. Devido à longa história de alto consumo no Reino Unido – com estimativas de aproximadamente 165 milhões de xícaras de chá e 70 milhões de xícaras de café consumidas diariamente – combinada com a expansão constante de uma série de bebidas e sabores disponíveis em vários setores, a demanda do setor de bebidas quentes permanece bastante grande. Embora a demanda geral esteja forte, as tendências flutuantes no consumo resultaram no declínio em certos setores. Historicamente e culturalmente, a bebida quente mais importante do Reino Unido, o chá preto, tem apresentado uma queda no valor nos últimos três anos principalmente devido à crescente popularidade dos chás de ervas e frutas, devido principalmente às maiores opções e maior conscientização de seus benefícios para a saúde, junto com o forte crescimento no mercado de café. No geral, a demanda por bebidas quentes deverá se manter forte, com uma previsão de crescimento anual firme no mercado nos próximos cinco anos. Os principais direcionadores de crescimento serão o segmento de café moído, à medida que os consumidores estão cada vez mais buscando qualidade ao invés da conveniência do café instantâneo. A reportagem é do FoodBev.com.