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O Catolicismo Romano
Este estudo não está sendo escrito para julgar ou condenar. Seu único propósito é ajudá-lo a
entender melhor a doutrina Católica, a fim de que estejamos preparados para comparecer diante do
Julgamento de Deus, como todos nós teremos de fazê-lo, depois da morte:
Hebreus 9:27: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o
Juízo.
Nossos corações sofrem ao pensarmos que alguém ouvirá Jesus dizendo as seguintes palavras, naquele
dia:
Mateus 7:23: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade.
Mesmo porque a Bíblia revela que o Senhor vai dizer estas palavras a muitas pessoas religiosas.
Sabendo isso, é de vital importância que você não siga qualquer um cegamente. Estude as doutrinas
Católicas Romanas por você mesmo, a fim de encarar a Deus com confiança!
Advertência – Esta é uma obra séria. Não se pode esperar que o Catolicismo, em suas
publicações, testemunhe contra si mesmo ou concorde com os historiadores a quem damos
preferências por serem mais confiáveis. Referências e consultas: Ficher’s The Reformation.
Lindsay’s History of The Reformation. Sanford’s Cyclopaedecia Religious Knouledge. Peloubet’s
Bible Dictionary. Creighton’s History Papaci. Hurst’s History of Christian Zeno’s Compendium of
Church History. Grande Enciclopedie Française. O Papa e o Concílio de Janus e Rui Barbosa em
dois volumes. Pochet Bible Handbook de Halley. Ceia e Missa do ex-padre Gióia Martins. Cinqüenta
Anos na Igreja Católica, ex-padre Chiniqui, Canadá. Roma, a Igreja e o Anticristo, Dr. Ernesto L. de
Oliveira. Noticiários de periódicos e textos da Bíblia Sagrada.
Conteúdo
1 - Prefácio
2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano
3 - Rendas do Vaticano e das igrejas
4 - Apologética
5 - Influência do Vaticano e maioria católica
6 - Divergências e Contradições
7 - O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado
8 - A igreja antes e depois do século IV
9 - O Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã
10 - O confronto Bíblia X Catolicismo Romano
11 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (I)
12 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (II)
13 – Maria
13.1 – Concebida sem pecado
13.2 – A Virgindade de Maria
13.3 – Medianeira, Intercessora, Advogada
13.4 – A Mãe de Deus
13.5 – Senhora e Padroeira
14 – Argumentos a favor da "Maria Católica"
15 - A Ceia do Senhor e a Missa (I)
16 - A Ceia do Senhor e a Missa (II)
17 - Recursos lingüísticos e Hermenêuticos
18 – Sensus Plenior
19 - Petros, Petha, Kephas e as chaves do céu
19.1 – São Pedro
19.2 – As chaves do reino dos céus (Mateus 16:19)
20 - O Declínio do Papado
21 - Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano
22 - Títulos e Fábulas
23 – Quem são os Santos
24 - As Imoralidades dos Papas
25 - A Benção Papal
26 - A Dedicatória e Sua Apreciação
27 - A Veracidade da Bíblia
28 - Opiniões de Homens Célebres sobre a Bíblia
1- Prefácio
De modo geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião oficial do país) e
as demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens religiosas" sob um chefe visível – o Papa,
as demais igrejas cristãs apresentam-se em "Denominações" todas com uma só base – a Bíblia.
As distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distancias entre as denominações
evangélicas e com algumas exceções.
Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus o Pai, o Filho e o
Espírito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador pela sua morte substitutiva;
ambas as igrejas ensinam a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de
Deus .
Mas se há tanta identidade, porquê caminham separadas?
Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou
três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos!" (Mat. 18:20 e
28:20).
O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas; foram homens
veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João
Crisóstomo e tantos outros.
Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado
cristão de querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208).
A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador
Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também
não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História
Eclesiástica, tomo I - Pág. 347).
Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco
"patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre
a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo
igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma.
O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo Império
Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no
Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa.
É identificado na Bíblia como " Ponta Pequena " (Daniel 7:8).
2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano
O Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano Constantino,
convertido ao Cristianismo, convocou o 1º
Concílio das igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova
com 318 bispos presentes. Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar
um palácio oferecido por Fausta. – No século XV demoliram a igreja do Salvador para dar lugar à
Basílica de São Pedro.
As igre jas que eram livres começaram a perder autonomia com o Papa Inocêncio I, ano 401 que
dizendo-se "Governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."
O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para o
inferno" — Este papa aumentou sua influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que
cedeu a pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do Estado.
Os historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do império romano que desintegrava
herdando dele o autoritarismo e o latim como língua."
A palavra "Papa" significa pai, assim como Padre.; até o século V todos os bispos ocidentais foram
chamados assim. Aos poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, útero que gerou o
Papado.
Porém a Bíblia diz:
"A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus."
(Mt23.9)
Segunda a Igreja Católica Papa é o Sumo Pontifici (= ponte). Mas a Bíblia diz:
"... Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Porquanto há um só Deus e um
só mediador entre deus e os homens, Cristo Jesus, homem." (Ef5.23; 1Tm2.5)
Naquele tempo ninguém supunha que " São Pedro fora Papa " – Ele era casado e não teve ambições
temporais.
O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito de documentos
espúrios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas falsas "
decretais " eram pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o poder dos papas ".
Foram invenções corruptas e premeditadas cuja a falsidade foi descoberta depois da morte desse Papa
– Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por "séculos na igreja".
As "Pseudas Decretais de Isidoro" selaram a pretensão do Clero Medieval com o sinete da
antigüidade e o Papado que era recente tornou-se coisa antiga
Foi o maior embuste da história, os historiadores registraram que esses falsos documentos fortaleceram
o Papado. ANTECIPOU EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis
canônicas da Igreja Católica Romana! (citado por Halley, Pochet Bible Handbook pág. 685)
O ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o papa Estevão II nos anos 741-52, que instigou
Pepino o Breve e seu exército a conquistar territórios na Itália e doá-los à Igreja – Carlos Magno, seu
pai, confirmou essa doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial surgindo o
SANTO IMPÉRIO ROMANO sob a autoridade do Papa-Rei que durou 1.100 anos.
Carlos Magno próximo da morte arrependeu-se por doar territórios aos Papas, agonizando sofreu
horríveis pesadelos lastimando-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão
devastar a Itália, pois os Papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e
monstruosas que me apavoram, devem merecer de Deus um severo castigo! " (Pillati, Ed. Thomp.
Tomo III, pag.. 64, 1876, Londres).
O papado que esteve 70 anos em Avinhão na França, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos
por Gregorio XI; derramaram muito sangue em guerras políticas e religiosas até 1806 quando
Napoleão aprisionou o Papa Pio VII , 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, Vítor Emanuelli no
ano 1870 derrotou "as tropas do papa" tornando-se o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo
Império Romano, que de santo não nada tinha! (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ).
Os papas ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de Latrão
legalizaram esse estado religioso que é "controlado pela Cúria Romana e governada por 18 velhos
Cardiais que controlam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa pirâmide "(Estado
20-3-82 )
No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição política do que pela
religiosidade, estão divididos entre Conservadores, Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30-
1-80).
3- Rendas do Vaticano e das Igrejas
Sem um sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe,
canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posições
que valiam fortunas!
Além de vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão de pecados mediante indulgências
e amedrontam seus fiéis com o fogo do purgatório que criaram, prometendo no entanto, aliviar essa
situação com missas pagas!
Desconhecendo a Bíblia Sagrada e o Amor de Deus milhões acabam aceitando esses expedientes
matreiros do Catolicismo Romano.
O papa João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando-os no orçamento do
Vaticano. ( não confundir com o João XXIII mais recente).
O dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que "dava o direito
antecipado de pecar!" Negociava outra indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado
Maria mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso!"
O papa Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de São Pedro que rachava
usou cofres com dizeres absurdos tais como: " Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma
desprega do purgatório e voa para o paraíso!" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad.
Francesa e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio).
O Purgatório é o nervo exposto da igreja, não querem que toque! Mas esse dogma no dizer do
historiador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen
confirma, que com esse expediente a Igreja Católica recolhe por dia em todo o mundo 500 milhões de
dólares!
Nos primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório porque não existia; foi criado por
um decreto papal! – Nos países protestantes e nas outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram-
no só para almas católicas!
Com esse dogma a Igreja peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres: Primeiro
por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade!
O purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476 com o Papa Sixto IV, a Igreja é a única
instituição no mundo que "negocia com as almas dos homens" (Apocalipse 18:13)
Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa falecida,
sempre que haja um simplório para pagar! – Não há textos bíblicos de apoio a esse dogma, a não ser
uma referência no livro apócrifo de Macabeus, sem valor.
OS CONFESSIONÁRIOS que "devassam os lares" servem para vários fins. Na Espanha e Portugal
usavam-nos com eficiência para descobrirem e informar as autoridades o pensamento político dos
generais "confessando" suas esposas!
Conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que buscando "absolvição " podem ser
aliciados entregando terras, fazendas e propriedades, "A Igreja no Brasil tem um vultoso patrimônio
Imobiliário" (Est. S. Paulo 25-2-80)
São Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: "O Clero se diz pastores mas o que são é
roubadores, não satisfeito com a lã das ovelhas bebem seu sangue!" (Roma, a Igreja e o Anticristo,
Ernesto L. Oliveira, pág.178).
O Vaticano é a corte mais suntuosos da Europa, já não se preocupa com migalhas; aplicam os
proventos desse comércio espiritual de tal forma que possuem Bancos próprios, edifícios e fazendas. –
Presentemente católicos americanos reunidos em Chicago estão exigindo do Vaticano relatórios e
balanços financeiros! (Est. S. Paulo 28-6-85).
Bem situados fizeram " OPÇÃO PELOS POBRES" , lutando para distribuir as riquezas dos outros sem
tocar nas suas.
4 – Apologética
SIGNIFICADO:
A palavra apócrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja autenticidade não se provou. E,
também "oculto". Isto quer dizer que estes livros não eram acessíveis a todos. Hoje são considerados
não-autênticos. Não são livros canônicos, mas úteis para estudo e até mesmo para edificação conforme
foram considerados no início.
LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA:
Foram produzidos entre o 3o e 1o século AC, com o cânon já definido. Em grego, menos Eclesiástico,
Tobias e I Macabeus. A cultura gentia os assimilou (o cânon de Alexandria). O historiador Josefo, os
judeus e a Igreja cristã rejeitaram.
A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon alexandrino). No Concílio de
Cártago, em 397 DC: foram considerados próprios para a leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451
DC, os negou. Foram colocados no cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 48 bispos,
apenas, e não foi por unanimidade. Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira os excluiu da
Bíblia (não editando nem mesmo como adendo). Desde então esta é a postura protestante.
HISTÓRICO DO CÂNON:
Em 170, o bispo Melito faz a primeira tentativa de um cânon. Omite Ester, Lamentações (talvez fosse
um livro com Jeremias) e Neemias (que era um livro com Esdras). Acrescentou Sabedoria de Salomão.
Orígenes (morto em 254): aceitou o testemunho de Josefo (Archer, 74) mas incluiu a Epístola de
Jeremias (que foi escrita em hebraico). O que temos como cânon do Velho Testamento foi aceito por
longo tempo pela cristandade como um todo. A Bíblia protestante segue exatamente o cânon judaico.
Não é a
Bíblia protestante que tem livros a menos. A Bíblia católica é que tem livros a mais. Foi a Igreja
Católica quem os acrescentou.
A BÍBLIA CATÓLICA:
Seguindo a Vulgata que traduziu da LXX (Septuaginta), o cânon católico incorporou os apócrifos
após a Reforma. Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dos outros, que chamou de canônicos. Aos
apócrifos chamou de eclesiásticos. Ao todo são 12 livros ou enxertos:
VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque,
Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I
Macabeus, II Macabeus.
BÍBLIA CATÓLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Baruque, I Macabeus, II Macabeus e
adições ou acréscimos a Ester e a Daniel.
ALGUMAS INFORMAÇÕES:
Judite foi escrito no século II a.C. é a história de uma judia que mata Holofernes. Ver a nota da BJ -
Bíblia de Jerusalém, p. 725; O Códice Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, não tem
Macabeus; II Macabeus 15:37 faz um discurso para justificar do suicídio; No livro de Tobias o anjo
Rafael mente e engana as pessoas; Sabedoria foi escrito no ano 50 a.C.
UM DIÁLOGO:
- Existem pessoas que não acreditam na Assunção de Maria Santíssima porque não tem acesso aos
livros e evangelhos apócrifos. Esta questão da Assunção de Nossa Senhora é fato comprovado e
documentado. Caso queira comprovar minhas palavras, faça um cursinho de hebraico e aramaico e vá
até a biblioteca do vaticano para ler alguns manuscritos.
- Não se trata apenas de conhecer hebraico ou aramaico. Bobagens foram escritas nesses idiomas tanto
quanto o são em português... O fato do livro está na biblioteca do Vaticano não lhe confere autoridade
canônica. Trata-se da autenticidade dos textos deuterocanônicos (apócrifos). Mandar-nos procurar nos
"apócrifos" é o mesmo que mandar-nos ler, por exemplo, o "Evangelho Segundo o Espiritismo" de
Alan Kardec. Podemos até lê-lo mas daí a adotar as verdades kardecistas com base num
deuterocanônico... O Evangelho do Kardec é encontrável em inúmeras bibliotecas teológicas, inclusive
na do Vaticano... e em francês, que é mais simples do que aramaico. Ou, sabe-se lá, adotar a última
obra do Paulo Coelho como dogma de fé... Aliás, o Paulo Coelho faz referência a vários
deuterocanônicos...
RAZÕES DA REJEIÇÃO:
O Velho Testamento já estava produzido;
A maioria produzida em grego;
Rejeição pelos judeus da cultura gentia;
Prevaleceu para os judeus o cânon palestiniano;
A postura protestante: a Bíblia produziu a Igreja. Postura católica: a
Igreja produziu a Bíblia, e também a Tradição. Inclusive as nivela. Por
isso, pode acrescentar e tirar;
Jesus não citou um deles sequer. Nem seus apóstolos. Judas cita dois
pseudepígrafos, mas não parece ceder-lhes declaradamente o conceito de
inspirados.
BIBLIOGRAFIA:
1. Goodspeed, Como nos Veio a Bíblia, Imprensa Metodista
2. Archer, Merece Confiança o Antigo Testamento, Vida Nova
3. Rendtorff, A Formação do Antigo Testamento, Sinodal
4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE
5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santuário
6. Castanho, Iniciação à Leitura da Bíblia, Santuário
7. Walton, Quadros Cronológicos do Velho Testamento, Batista Regular
5 – Influência do Vaticano e "Maioria Católica"
A influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente, surgiu como poder
mundial no século VI atingindo o ápice no século XIII, passando a declinar até nossos dias.
Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade, instituidores de
celibato e com fortes pretenções políticas, a Igreja vem perdendo influência como instituição cristã. –
Suas bulas e encíclicas já não são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem efeito.
Essa perda de influência sucede por fora e por dentro. O Geral dos Minoristas João del Parma,
canonizado, registrou que "A Cúria Romana está entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem
dar atenção às almas que se perdem!"(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169).
Vazios espiritualmente, recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. – Se o papa
celebrasse as cerimonias, como fazem os pastores de outras igrejas cristãs, reduziria em 70% os
curiosos, por essa razão sua indumentária é de espantar! Conforme o cerimonial o papa se apresenta
com o Báculo, a Mitra, a Casula, a Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a
Roquêta, a Faixa, o Solidéo, o Escapulário, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos
de pelica, tudo muito colorido e atraente!
O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: Colete à prova de bala! –
Comprou dois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milão, IL GIORNIO)
"A maioria Católica ", mencionada para humilhar outras Igrejas Cristãs , encontra-se nos países mal
alfabetizados e menos desenvolvidos! – Por séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as
massas com crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e liberdade!
Quando o clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões de cristãos, não católicos,
exterminados pelo papado, retardando sua multiplicação.
Há duas civilizações bem definidas. – Esse assunto dispensa defesa por estar bem claro. – Temos a
civilização chamada protestante de Bíblia aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida,
representada pela Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados Unidos,
Suíça, e outras, todas de maioria ou grande densidade protestante.
A outra civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com governos instáveis, orientadas pelo
Vaticano, formada pela Espanha, Portugal, México, América Latina, com todos os problemas que
conhecemos e a Itália onde floresce o maior partido Comunista fora da Rússia! – Nenhuma nação
protestante até hoje foi tragada pelo comunismo enquanto as nações católicas são vulneráveis aos
Totalitarismos. (F. NITTI, o Estado, 2-3-30).
Grandes homens, entre eles Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra Junqueiro, Getúlio Vargas, verberam o
Catolicismo! – Destacamos, grande tributo que pronunciou-se contra a "romanização do Cristianismo"
e citou D. Pedro II, , que acusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discórdias entre nosso povo; esta
acusação resultou na prisão do bispo D. Vital em 21-2-1874.
Getúlio Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens milagreiras enquanto a alta
sociedade adota um catolicismo céptico e elegante" (H. Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e
O pais, de 29-8-1925,Rio).
O jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Católico no Brasil é
também espirita" afirmou que o Brasil não é o maior país católico do mundo, mas sim o maior país
espírita do mundo! Diz que a Umbanda trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos
colonos portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando estatuetas católicas e ídolos dos
"terreiros", junto com ervas milagrosas, poções de amor; dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de
baratas!"(Edição do acima de 15-2-83).
6 - Divergências e Contradições
Se a igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não ambicionassem a infabilidade, não
haveria razão para citar suas divergências e contradições: - O papa Gregório I, por exemplo,
pronunciava-se contra um "Sacerdócio universal nas mãos de um só homem", mas foi o que fizeram!
No ano 896 o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou-lhe as vestes, cortou sua
cabeça e o jogou no Rio Tibre, em Roma!
Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalíveis. Um
em Avinhão na França e outro em Roma, proferindo anátemas e maldições um contra o outro; não
temos espaço para citar a famosa "Epístola de Lúcifer" contra o papa de Avinhão no ano 1351!
A INFABILIDADE PAPAL – Essa pretensão começou com as "Pseudas Decretais de Isidoro"(ver
pág. 2 deste folheto), mas os Concílios de Posa, o de Constança em 1414, o de Basiléa em 1431 e
outros resistiram prescrevendo que "Os Papas estão sujeitos aos Concílios".
Mais tarde, Pio IX ambicioso de poder e glória, impôs o dogma no Concílio Vaticano em 1869-70
tornando-se por decreto "Infalível!" Eis a ficha desse papa: Verberou as liberdades de consciência, de
palavra, de culto e de imprensa; fomentou as superstições das relíquias e por conta própria, sem
consultar nenhum Concílio, decretou o dogma da Imaculada Conceição em 1854!
A Igreja Ortodoxa chamou a "Infabilidade" de blasfêmia que coroou o papado!
Quando ainda não eram "infalíveis" por volta do ano 1640 erraram no julgamento de Galileu! – Doente
e com 70 anos o sábio foi trazido de maca diante do papa Urbano VII para retratar-se de seus
conhecimentos de astronomia.
Galileu, temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não gira em torno do sol". Ao sair de
diante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira,
gira!" (Diálogos T.X. pág. 281)
Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde não dominam;
Pio IX dizia que "A liberdade de consciência foi o mais pestilento de todos os erros!" – A revista
NEWSWEEK escreveu que "A Igreja Católica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega
concedê-los aos seus próprios povos." (Encíclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83)
Presentemente estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a batina,
mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano informou que durante a década 1973-83
em todo mundo 81.713 padres deserdaram! (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985)
O sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas básicas da Bíblia não são
importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procissões e
nos lares.
Divorciado dos Evangelhos, o Catolicismo não consegue gerar seus próprios sacerdotes. "A metade
dos padres no Brasil são estrangeiros!" (Ver. Veja 30-1-80)
Muitos bispos e maiores na hierarquia, divergem de vários dogmas que fossem abolidos aplaudiriam! –
Está surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto à Maria e às suas
"enganosas aparições" – É um sopro Divino!
A mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Católicos se voltarão para Cristo "Nossa única
esperança!"(Ver reportagem no Estado, 7-9-85)
O Vaticano manifesta-se contra o divórcio ficando "angustiado" quando é votado nos países católicos,
mas mantém o Tribunal de Rota que anula casamentos de casais ilustres por grandes somas! – Querem
o monopólio.
Induzem consciências sensíveis, especialmente do sexo feminino, escravizando-as: Há milhares de
mulheres e moças sem identidade, enclausuradas em lúgrebes conventos devido a fé falsa que
abraçaram! – Ninguém sabe que tipo de tratamento recebem; o Vaticano deveria ordenar a recuperação
de suas mentes distorcidas, abrir os portões, devolvendo-as à sociedades! "O Convento, no dizer do
escritor Jules Michelet, é o inferno onde a lei não entra!"(O Padre, a Mulher e a Família, pág 144)
7 – O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado
As nações orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar
sua história ou reproduzir a biografia de muitos papas por não harmonizar com o que diziam
representar.
O papado no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e mais tarde fazendo alianças astutas
com os francos, posteriormente ganhou prestígio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no
começo da idade média usou a força dos países subservientes e mais tarde impôs autoridade
derramando muito sangue na Inquisição, instituída pelo papa Inocêncio III.
Quase todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou o rei de
Portugal "a guerrear com povos africanos, confiscar suas terras e fazer escravos."
Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; Cristo mandou Pedro embainhar a
espada, mas eu mando desembainhar."
Santo Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o roubo! Esse
"Santo", canonizado disse que "Se alguém roubar pouco, principalmente se for pobre não comete
pecado!" (Dabium Leguori, citado por CHINIQUI, pág, 122)
IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com o sangue dos Santos e das
Testemunhas de Jesus"(Cap. 17:6) – VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS:
1º
- Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses.
2º
- O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e
intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente
e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava
retratar-se, mas não o fez!
3º
- Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhões
banidos; a Espanha que era nação poderosa tornou-se país sem expressão!
4º
- Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães!
5º
- O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas.
6º
- O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes
franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou
mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas
comemorativas as massacre.
7º
- Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes.
8º
- O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de
extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15
milhões de pessoas! (1618-48)
TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT!
Em 1534 surgiu no cenário do Catolicismo Romano uma ORDEM SINISTRA! – Escreveu a página
mais negra e horrenda da história da igreja. Foi criada pelo espanhol Inígo Lopes de Recalde, ex-pajem
da corte e depois militar. – Ferido duas vezes na batalha de Pamplona, Inígo perdeu a aparência física,
não podendo mais fazer parte na corte, adotou o pseudônimo de Inácio de Loyola, fundou a Ordem dos
Jesuítas e foi canonizado pelo papa Gregório XV no ano de 1621.
O JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro "Congressional de Relatórios", pág. 3262 e em
resumo diz: "Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo
esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estômago e o
ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a
raça!"
"Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me,
cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! –
Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue."
Papa Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". Mais tarde Clemente XVI em 21-7-
1773, aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 1914, restaurou os jesuítas que se dizem "Defensores do
papa e braço direito da Igreja!"
Foram expulsos de Portugal e da França em 1759, da Boêmia em 1762, banidos da Espanha em 1766,
Malta livrou-se deles em 1768 e a Dinamarca em 1772, etc.
Os Jesuítas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os isenta de sua jurisdição, os bons
dicionários os identificam como astuciosos e hipócritas."
São orientados por uma iminência quase papal conhecido como Papa-Negro, cujas relações com o
Vaticano não são claras (Ver História dos Jesuítas, Melo Morais).
8 – A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO IV
O Vaticano não é igreja, mas sim um organismo político-religioso que arrogando certas prerrogativas
se interpõe entre Deus e os Católicos, conservando-os sob sujeição; certos teólogos vêem no Vaticano
"O espírito do império romano com roupagens do cristianismo."
Em sucessivos concílios depois do século IV, os papas sancionaram muitos dogmas desconhecidos
pelos Cristãos dos primeiros 500 anos e estranhos ao Novo Testamento. – A Igreja primitiva
desconhecia até então a Transubstanciação, o Purgatório, o Celibato, a Infabilidade papal, o Culto à
Maria, a Veneração de imagens, o uso da água benta, velas, etc.
Viveram nos 4 primeiros séculos milhões de Cristãos, entre eles homens veneráveis conhecidos como
"pais da igreja".
ANOTE AS DATAS EM QUE VIVERAM ALGUNS DELES, todos antes do século IV. Lino viveu
no ano 65, Cleto no ano 69, Clemente no ano 95, Justino no ano 100, Santo Inácio no ano 110, Higino
no ano 139, Papías no ano 140, Policarpo no ano 155, Santo Irineo viveu no ano 180, Orígenes no ano
220, Urbano no ano 223, São Cipriano no ano 247, São Vicente viveu por volta do ano 310, São
Silvestre no ano 314, São João Crisóstimo no ano 250, Santo Antão ano 356, São Jerônimo, tradutor
da Bíblia viveu no ano 340, São Genaro e São Sebastião ano 384, Ambrósio no ano 397 e Santo
Agostinho, bispo de Hipona, viveu no ano 420, etc.
AGORA NOTE AS DATAS NAS QUAIS ALGUNS DOGMAS QUE FORAM INTRODUZIDOS
NA IGREJA, todos depois do século IV:
Ano 431, a igreja começa a cultuar Maria, mãe de Jesus.
Ano 503, decretam a existência do purgatório – começaram a cobrar "Missas de intenção" no ano 1476
– Esse dinheiro que recebem cria problemas de consciência, pois tem um fim específico.
Ano 783, iniciam a veneração de imagens (idolatria).
Ano 933, a igreja institui a "Canonização" – Nem todos os canonizados foram homens e mulheres
santos. Essa distinção do Catolicismo tem sido concedida por bravura, por exterminarem protestantes,
maçons e livres pensadores. Loyola por exemplo, foi canonizado e Anchieta ajudou a assassinar o
holandês Jacques Le Balleur na Baía de Guanabara em 9 de fevereiro de 1558.
Ano 1074, instituído o Celibato. Segundo o escritor Leo Huberman, o celibato é exigido porque a
igreja temia perder propriedades dos clérigos, caso casassem, devido às leis de herança. Há outro
problema, muitos deles possuem dois nomes, o Frei Antão da igreja tal bem pode ser no civil o João
da Silva...
Ano 1190, começam a conceder perdão e favores espirituais por dinheiro! A igreja inicia os negócios
com as indulgências.
Em 1208 começaram na missa, a "levantar" a hóstia para ser adorada; mas o vinho na Ceia do Senhor
começou a ser negado aos fiéis a partir do Concílio de Constança, ano 1414. Essa decisão foi
sancionada pelo papa João XXIII. Foi esse mesmo para que mandou queimar vivo João Huss, Reitor
da Universidade de Praga, Boêmia.
Ano 1215, o papa Inocêncio III, por decreto instituiu a Transubstanciação, "valorizando" sobremaneira
a Missa. (Definida no Concílio de Trento no ano 1551).
Ano 1870 declaram o papa infalível.
Anos 1854 e 1950, conseguiram depois de 18 séculos de resistência, impor os dogmas sobre Maria, o
da Imaculada e o da Assunção, respectivamente.
Essas inovações foram introduzidas, como se observa, depois do século IV quando aquelas pessoas,
pais da igreja, que souberam guardar a fé já não existiam.
Verifica-se que a igreja Católica não é legítima quando relacionada com o Novo Testamento e com a
fé dos primeiros Cristãos.
O Vaticano e a igreja para serem honestos deveriam informar, inclusive nos calendários, que os
cristãos primitivos que festejam, não foram Católicos romanos, pois nada souberam do festival de
dogmas que foram criados. – Se vivessem hoje fariam outra opção religiosa, jamais o Catolicismo
Romano!
9 –O VATICANO EM SEUS CONCÍLIOS ALTERA A DOUTRINA CRISTÃ
As datas abaixo sofrem pequenas variações nos tratados, mas são reais e confiáveis. Essas alterações
criaram dogmas que são doutrinas indiscutíveis para a Igreja Católica, impedindo o clero de raciocinar,
examinar e decidir entre o certo e o errado!
Verifica-se que o Catolicismo é uma maquinação ardilosa contra a inteligência e a liberdade, nas
palavras de Aberdeem Gladestone.
Muito doxd mas são baseados em lendas e suposições, outros estão impregnados de crendices que
rebaixam o nível do Cristianismo original.
A maioria dos dogmas foram criados com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e
influência social.
EIS ALGUMAS ALTERAÇÕES ESTRANHAS ÀS SAGRADAS ESCRITURAS:
Sempre houve, mesmo antes da Reforma, líderes e igrejas não-católicas perseguidas pelos papas. Entre
eles os:
Albigênses
Valdenses
Anabatistas, etc.
O CATOLICISMO DESVIA A IGREJA DOS EVANGELHOS
Ano da instituição:
310, começam as rezas pelos mortos
320, começam a usar velas nas igrejas
325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Concílio
394, o culto cristão é substituído pela missa
416, começaram a batizar crianças recém-nascidas
431, instituído o culto `Maria, mãe de Jesus
503, o Purgatório começa a existir... Missas pagas começaram no ano 1476
787, começam com os cultos à imagens
830, começam a usar ramos e água benta
933, instituída a canonização de "santos"
1184, Inquisição. Efetivada anos depois.
1190, instituem a venda de indulgências
1200, a hóstia substitui a Ceia
1216, instituída a confissão
1215, decretam a Transubstanciação
1546, livros apócrifos na Bíblia
1854, dogma da Imaculada Conceição
1870, infabilidade papal
1950, Assunção de Maria
Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser legítima e causou várias brechas no Cristianismo; a
cada alteração nas doutrinas bíblicas, levas de Cristãos organizavam igrejas independentes que se
reuniam nas catacumbas de Roma.
Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submissão ao papa, originando a Igreja
Católica Ortodoxa.
Em 1517 o Monje Martin Lutero encontrou a Bíblia, inspirou-se nas palavras do apóstolo Paulo
em Romanos 1:17, onde diz: "O justo viverá da fé." Raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé
em Cristo e não pelos ritos, sacramentos e penitências receitadas pelo catolicismo.
A palavra "protestante" apareceu quando Clemente VII 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse
pregado em alguns estados da Alemanha!
Os Cristãos não católicos fizeram um PROTESTO contra essa pretensão do papa e receberam o nome
de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos os evangélicos.
O mundo seria outro se a Igreja dos papas fosse desraigada de maneira mais profunda. O Cristianismo
seria mais bíblico e menos idólatra.
10 – O CONFRONTO BÍBLIA – CATOLICISMO ROMANO
Nos primeiros séculos, a Igreja manteve as doutrinas originais lutando contra os Concílios dos Papas.
São Cipriano, bispo de Cártago, anos 249-58, alertava: "Não recebo opinião diferente das Escrituras
Sagradas, seja de quem for!
"São Jerônimo anos 340-420 dizia o mesmo: "Se estiver escrito recebemo-lo, se não estiver escrito
não receberemos, o que eles apresentam como Tradição a palavra de Deus o vesgasta!"
Foi contrariando homens como esses que a Igreja Católica perdeu a legitimidade (Adv. Creseon,
pág.40, In. Agg. Proph., Cap. 1, no. 2)
Papa Pio IX anos 1846-74 definia a aversão da Igreja contra a Bíblia com estas palavras: "A leitura da
Bíblia é um veneno!" – Em 1864 confirmou sua posição dizendo: "A propagação da Bíblia é uma
peste!"(Sillabus, 8-12-1864)
Eis alguns pontos do confronto Bíblia-Catolicismo:
1º
- ADORAÇÃO – O primeiro mandamento prescreve: "Eu sou o Senhor teu Deus! Não farás para tí
imagens de escultura nem semelhança do que há em cima no céu... não te encurvarás a elas nem a
servirás", e o apóstolo João disse que "os ídolos devem ser evitados"(Êxodo 20 e I João 5:21)
No Catolicismo as imagens têm prioridade por serem os esteios da Igreja! No rosário há paganismo e
as estatuetas católicas são formas de idolatria que contrariam os 10 mandamentos.
Cristo ensinou a verdadeira adoração com estas palavras: "DEUS É ESPÍRITO, OS VERDADEIROS
ADORADORES ADORARÃO O PAI EM ESPÍRITO E VERDADE, PORQUE O PAI PROCURA TAI
QUE ASSIM O ADOREM."(João 4:23)
Adorar em espírito é usar a mente e o coração em direção a Deus, sem fitar imagens de escultura que
anulam a devoção!
2º
- MEDIAÇÃO – O apóstolo São Paulo lembrou que "SÓ HÁ UM MEDIADOR ENTRE DEUS E
OS HOMENS, JESUS CRISTO e o apóstolo Pedro disse: DEBAIXO DO CÉU NÃO HÁ OUTRO
NOME PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS" (II Tim 2:5 e Atos 4:12).
A igreja no entanto fez de Maria "Medianeira" até bispos e padres se fazem de mediadores e
perdoadores de pecados como se fosse possível substituir Cristo em suas atribuições!
3º
- ETERNIDADE E SALVAÇÃO – O Novo Testamento em vários textos refere-se a certeza da
Salvação dizendo: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e tua casa; quem crer no Filho de
Deus tem a vida eterna; quem crer e for batizado será salvo, etc."
Dom HELDER CÂMARA no entanto, falando à Revista Veja nr. 867, surpreendeu dizendo que "Não
tinha certeza da Salvação de sua alma!" – Como harmonizar o testemunho desse bispo com as
afirmativas do Novo Testamento?
Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer do católico comum?
Alguns bispos e padres quando faleceu Dr. Tancredo Neves, proclamaram que "Os anjos levaram a
alma de Tancredo para os braços de Deus!", o que foi confortador, mas sete dias depois a Igreja deu
marcha-ré, ordenando missas por Tancredo nas chamas do Purgatório! – Afinal Tancredo está nos
"braços de Deus ou em tormento?"
O Catolicismo atravanca o maravilhoso Caminho da Salvação com ritos, cerimônias, penitências,
cultos à imagens e finalmente joga as almas no purgatório! – Dificultam a salvação para tirar proveito!
4º
- LIMBO E PURGATÓRIO são lugares intermediários para onde "vão as almas dos católicos
quando morrem" – As demais igrejas cristãs desaprovam esses dogmas. – Esses lugares não existem,
mas são lucrativos e a igreja não os dispensa.
Ao criar o purgatório foram hábeis, pois prescrevem que "Os mortos nesse lugar, se comunicam com
os vivos através das Missas de intenção e das indulgências!"- É aí que a igreja entra com seu
"serviço!"
LIMBO é mais indecifrável, pois sendo instituído para receber as almas das crianças que morrem sem
batismo, abriga também, os que por razões especiais não estão no purgatório! – Esses lugares
intermediários são estranhos na Bíblia!
11 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (I)
No escudo do Papa João Paulo II, com referência à Maria - mãe de Jesus, está gravado: "TOTUS
TUUS", ou seja TODO TEU! O Papa refere-se a ela como co-redentora.
Gradativamente papas, bispos e padres vêm destronando Deus e Cristo do coração dos católicos,
substituindo-os pela devoção às imagens e pelo culto à Maria. – Confirmam as palavras do apóstolo
Paulo que disse: "Honraram e serviram mais a criatura que o Criador", ignorando outro texto bíblico
que diz "Deus não reparte Sua glória com as imagens de escultura!"(Romanos 1:25 e Isaías 42:8 – ver
Estado de São Paulo 25-3-83)
Na eternidade "Não se casa nem se dá em casamento" disse Cristo, não haverá sexo, ninguém nasce
porque ninguém morre! "Todos serão como anjos de Deus, a carne e o sangue não herdarão o Reino
dos Céus."
Sendo assim com que propósito o Catolicismo alimenta a idéias de Maria como mulher está no céu
com prerrogativas especiais? (Mat. 22:30 e I Cor 11:50).
MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bíblicos levaram séculos para serem
"assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente:
1º
- No Concílio de Éfeso, ano 431 declararam Maria como Mãe de Deus.
Na verdade ela foi mãe do corpo físico de Jesus. Deus não tem mãe!
2º
- No Concílio de Latrão, ano 469, determinaram que Maria não teve outros filhos. – O Novo
Testamento, no entanto, registrou que "José não coabitou com Maria SOMENTE ATÉ nascer Jesus".
A Bíblia diz que "Maria deu a luz a seu Filho PRIMOGÊNITO". Se foi primogênito é porque vieram
outros!...
Com 12 anos Ele ausentou-se e o casal aflito o procurou. Maria disse ao menino Jesus "Eu e TEU PAI
te procuramos!"- Se procuraram o filho juntos é porque conviviam! (Mat. 1:25, Lucas 2:7 e 2:42-48)
Iminentes cristãos inclusive do II Século registraram que Maria teve outros filhos com José; afinal
casar-se e Ter filhos não densora, o que desmerece e muito é a condição de celibatário!
3º
- No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia)
A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse
estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa
Adriano I.
Essa devolução é ilusória. Maria não toma conhecimento, porque inclusive os Santos não tem
onipresença, nem onisciência, atributos exclusivos de Deus!
4º
- O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX, por conta própria
e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da
Palavra e da Imprensa!
5º
- Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade
perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção
de Maria!"
Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças" e
outros exageros que se estivesse aqui, recusaria!
A caducidade da Igreja pode aumentar, já há entre eles quem deseje uma posição de Maria na
Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat!
A mãe de Jesus é invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do Parto, das Dores, da Agonia, etc.
Mas, a menção mais insensata e irreverente à Maria encontramos nas palavras do Padre Antônio Vieira
(Vol. 10, pág 198), onde compara o "VENTRE VIRGINAL DE MARIA COM A LETRA Ó". Essa
expressão deu origem à Nossa Senhora do Ó, adorada em todo o Brasil!
Muito mais estranho é a doutrina dos jesuítas no "ÉLUCIDARIUM DE POSA", onde descrevem
Maria, concorrendo como homem e mulher para produzir o corpo de Cristo! (Secundan generalem
naturae tenorem ex parte maris et ex parte feminae). – As igrejas evangélicas não são irreverentes
assim com o nome da mãe do Salvador! (Ver Os Jesuítas, Ano IV, nr. 1, pág 5 , Rio de Janeiro).
12 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (II)
Quando a imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450, o clero acalmava
os cristãos explicando que a imagem servia para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas
pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
Mais tarde, verificou-se que o Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo
feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..."
"Os Jesuítas dizem que A mulher é um grande instrumento! É a chave com a qual se entra nas
famílias, com elas se consegue grandes séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a igreja
manejar as plebes!" (Borba Crainha, Liceu de Braga, Portugal)
Para incentivar essa devoção os Dominicanos criaram a "Salve Rainha" no ano 1221 e o jesuíta João
Leunis instituiu a "Congregação Mariana" em 1563.
Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina, o pontífice, ignorando as Sagradas Escrituras, reafirmou a
blasfêmia que desloca Jesus proclamando: "Vamos a Maria, através dela chegaremos a Jesus!"
Embora sem êxito a igreja teima na posição de Maria como mediadora.
Nome da mãe de Jesus é usado na Igreja Católica para vários fins. Na cidade de Aparecida, Estado de
S. Paulo, usam-no para atrair romeiros, em geral pessoas crédulas, das quais a igreja recolhe proventos,
usando vários artifícios.
Clero não crê nos milagres e lendas em torno da imagem da Aparecida e previne que "A igreja de
modo nenhum pretende fazer de tais relatos matéria de fé."(Pergunte e Responderemos 71/1963).
A única razão prática daquele enorme templo em Aparecida é recolher dinheiro, enquanto o povo curte
a crendice; não traz nenhum benefício espiritual, pelo contrário, rouba a adoração que os romeiros
devem a Deus!
A história dessa basílica vem de 1717 quando João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso,
recolheram numa rede, no Rio Paraíba, uma imagem de uns 30 centímetros e fizeram-lhe uma capela.
Por várias noites a "imagem fugia e era encontrada no morro dos coqueiros" o padre José Alves
Vilela, um espertalhão que planejava tudo, dizia na missa que a "santinha desejava uma igreja em
cima do morro!" mas o bispo desobedeceu a "imagem fujona" e fez o templo onde se encontra.
A "Fundação Aparecida" faz na cidade um grande negócio! Possui Hotel, 4 restaurantes, 80 lojas, uma
fábrica de velas, estação de rádio, etc. Esse complexo rendia em 1980, 600 milhões de cruzeiros, ou
seja, 4 vezes o orçamento do município!
Os entendidos em Catolicismo Romano dizem que "Se eles não ensinarem essa devoção ao povo
simples, a Igreja vem abaixo, o clero perde o prestigío entre as mulheres e grande parte dos lucros
que usufruem.
A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34.
– A palavra AVE era saudação dos romanos ao seu imperador nas arenas; quando o anjo saudou Maria
disse-lhe: SALVE! Lucas 1:28.
Nessa reza João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos para confundir, pois a expressão
"Rogai por nós agora e na hora da nossa morte" é estranha ao Cristianismo e na Bíblia. Os cristãos
jamais apelaram para os mortos, mesmo que tenham sido santos!
Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora, contrariando
as Escrituras Sagradas que dizem: ‘Só há um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo!"(I
Tim. 2:5)
Cristo não ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos decorados, usando o rosário como
instrumento de repetição. Ele disse: "Ao orar não useis de vãs repetições, pois não é por muito falar
que se é ouvido."(Mat.6:7)
13 – Maria
13.1 - CONCEBIDA SEM PECADO:
De acordo com o ensino do catolicismo romano, a Santa Maria, mãe de Jesus, foi concebida sem
pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105: "Daí não admira que nos Santos
Padres prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado,
como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura". As expressões "concebida sem
pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos. O dogma da Imaculada Conceição de
Maria foi definido no ano de 1854.
A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta do Espirito
Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na
Bíblia. Contrariando a tese romana, a Palavra de Deus declara de modo enfático, sem rodeios: "POIS
TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E SÃO JUSTIFICADOS
GRATUITAMENTE PELA SUA GRAÇA, PELA REDENÇÃO QUE HÁ EM CRISTO JESUS"
(Romanos 3.23). Como resultado da desobediência de Adão e Eva, TODOS somos pecadores; todos
trouxemos ou herdamos a natureza pecaminosa do primeiro casal; todos fomos atingidos pelo "pecado
original". A Bíblia fala em TODOS. Todos, sem exceção. Dos santos do Antigo Testamento (Noé,
Abraão, Moisés, Josué, Davi, Elias, Isaías, dentre outros) aos do Novo Testamento (Mateus, João, João
Batista, Paulo, Pedro, José, Maria e outros), todos pecaram e necessitaram da graça de Deus para
serem justificados.
E ainda: "PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU O PECADO NO MUNDO, E PELO
PECADO A MORTE, ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE
TODOS PECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma espécie". Uma semente de
manga vai gerar manga. Assim acontece com a laranja, com o abacate e com as demais frutas. Assim
aconteceu com os homens. Somos da semente de Adão. Jesus foi o único que não herdou a maldição
do pecado porque Ele foi gerado pelo Espírito Santo.
"Todos estão debaixo do pecado. Não há um justo. Nem um sequer" (Rm 3.9c, 10). Em lugar nenhum
da Bíblia está escrito que a Santa Maria foi uma exceção. Maria está incluída no "TODOS
PECARAM". A própria Maria, mãe de Jesus, reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha alma
engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma
pessoa sem mácula, sem mancha, sem pecado não precisa de Salvador. Ela declarou que sua alma
necessitava ser salva. Ela clamou pela graça salvadora de Deus, pois "pela graça somos salvos,
mediante a nossa fé" (Ef 2.8).
De Jesus a Bíblia diz que "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano"(1 Pe 2.22). A
mesma afirmação não se pode dizer com respeito a Maria, porquanto ela está inclusa no "Todos
pecaram". Assim diz a Palavra de Deus.
Em oposição a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um ser puro - Jesus - Maria teria que
ser de igual modo pura, porque um ser impuro não poderia acolher um ser puro. Ora, se admitido como
verdadeiro e correto tal raciocínio, teríamos de admitir que a mãe da Santa Maria deveria ser, também,
pura para carregar no seu ventre uma pessoa imaculada. A avó de Maria, por sua vez, teria que ser
pura. E, nesse passo, chegaríamos ao primeiro casal Adão e Eva. E estaríamos dizendo que a Palavra
de Deus é mentirosa, quando afirma: TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA
DE DEUS"(Romanos 3.23; 5.12).
13.2 - A VIRGINDADE DE MARIA:
A Igreja de Roma assegura que a Santa Maria, mãe de Jesus, conservou-se virgem até a sua morte, daí
porque nas rezas a ela dirigidas é chamada de "Sempre Virgem Maria". Vamos ver o que diz a Palavra
de Deus a respeito disso.
Antes do nascimento de Jesus, Maria e José não mantiveram relações íntimas. Nascido Jesus, e
passado o período pós-parto, o casal passou a ter uma vida normal de marido e mulher e teve os
seguintes filhos: Tiago, José, Simão, Judas e, no mínimo, duas filhas, conforme está registrado no
Evangelho segundo São Mateus, capítulo 13.55-56, como segue:
- "Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e
Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs?"
Corroborando essa afirmação, lemos no mesmo livro de São Mateus:
- "Estando Maria, sua mãe (mãe de Jesus), desposada com José, antes que coabitassem, achou-se
grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la
secreta-mente. Projetando ele isso, em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de
Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. José,
despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. MAS NÃO A
CONHECEU ATÉ QUE ELA DEU À LUZ UM FILHO. E ELE LHE PÔS O NOME DE JESUS"
(Mt1.18-20, 24-25) .
A expressão "ATÉ QUE" - "não a conheceu até que ela deu à luz um filho" - indica um limite de
tempo, no espaço ou nas ações. Poderíamos traduzir assim: José não manteve relações íntimas com
Maria enquanto ela estava grávida de Jesus, aliás, em cumprimento à profecia: "a virgem conceberá e
dará à luz um filho ..." (Is 7.14). Veja-se que o anjo do Senhor falou a José, em sonhos, declarando o
seguinte: "Não temas receber a Maria tua mulher". Isto significa dizer que José deveria continuar
casado com Maria, apesar da gravidez inusitada; que o seu projeto de vida a dois não deveria sofrer
qualquer retrocesso; que o casal não deveria partir para o desenlace; enfim, eles, José e Maria,
deveriam continuar casados. No meu entendimento, se a vontade de Deus fosse perpetuar a virgindade
de Maria, a fala do anjo a José seria restritiva e mais objetiva. No entanto, o anjo deixou aberta a
possibilidade de os dois viverem uma vida normal de marido e mulher: "NÃO TEMAS RECEBER A
MARIA TUA MULHER" (Mateus 1.20). É bom observar a expressão "a tua mulher". Maria foi a
mulher de José.
Vejamos outras passagens da Bíblia sobre a família de Jesus. "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e
querem falar-te" (Mt 12.47). "Não temos o direito de levar conosco...os demais apóstolos, e os irmãos
do Senhor, e Cefas? (1 Co 9.5). "Depois disto desceu para Carfanaum, com sua mãe, seus irmãos e
seus discípulos" ( Jo 2.12) . "Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com
ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1.18-19).
Contra o argumento de que era costume naquela época o tratamento de "irmãos" para todos os parentes
e discípulos, lembramos que nas passagens acima vê-se nítida diferença entre ser apóstolo/discípulo e
ser irmão do Senhor. E mais: "E foram ter com Ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se
dEle, por causa da multidão. E foi-Lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver-
Te"(Lc 8.19-20).
Ademais, não consta que Maria fizera voto de castidade. José, seu marido, também não cogitou disso.
O sexo não é pecado quando praticado entre casados. O anjo Gabriel ao anunciar a Maria o plano de
Deus, de gerar no seu ventre o Salvador, e ao explicar o fato a José, não exigiu dela a manutenção da
virgindade, nem de José o sacrifício da abstinência. As mães do mundo inteiro podem gerar muitos
filhos e, paralelamente, levarem uma vida de santidade. Maternidade e santidade podem caminhar
juntos. O sexo no casamento não é impureza. José e Maria foram abençoados com uma prole de pelo
menos seis filhos, afora Jesus, sendo quatro homens e, no mínimo, duas mulheres. Assim diz a Bíblia
Sagrada. Lembremo-nos, finalmente, de que Maria "deu à luz a seu filho primogênito..." (Lc 2.7a)
Primogênito, segundo o Dicionário Aurélio, diz-se "daquele que foi gerado antes dos outros, que é o
filho mais velho". Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e Maria. Já na relação Deus Pai e
Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou seja, único gerado por Seu Pai, tal como definido em
João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna".
13.3 - MEDIANEIRA, INTERCESSORA, ADVOGADA:
Como diz Raimundo F. de Oliveira em seu livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, "a essência
da adoração na Igreja Católica Romana não gira em torno do Pai, do
Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos tem sido as mais
diferentes e absurdas crendices, as criadas em torno da humilde mãe do Salvador". Assim, à pág. 1O9
do Compêndio Vaticano II, lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os
títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira".
Nosso raciocínio deve ser norteado não pelo que os homens afirmam, declaram, proclamam ou
decidem. Em assuntos tais, a Bíblia é a nossa bússola, nosso guia, nossa regra. "Toda Escritura é
divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça,
a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra"( 2 Tm
3.16-17).
A Bíblia declara que só Jesus é Mediador, Intercessor e Advogado nosso junto ao Pai . Vejamos:
"PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO
JESUS, HOMEM" (1 Tm 2.5).
"SE, PORÉM, ALGUÉM PECAR, TEMOS UM ADVOGADO PARA COM O PAI, JESUS CRISTO,
O JUSTO" (1 Jo 2.1).
"PORTANTO, PODE TAMBÉM SALVAR PERFEITAMENTE OS QUE POR ELE SE CHEGAM A
DEUS, VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER POR ELES" (Hb 7.25).
Além dessas afirmações inequívocas, o próprio Jesus disse:
"EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM"
(Jo 14.6).
Não podemos passar por cima da Escritura. Devemos ser submissos à vontade soberana de Deus. Se
Ele declara na Sua Palavra que Jesus é o único Advogado, Intercessor e Mediador, não há razão para
acreditarmos que exista outro exercendo as mesmas funções. E se o fizermos, estaremos chamando
Deus de mentiroso, dizendo que a Sua Palavra não é a expressão da verdade, e que o próprio Jesus
mentiu quando revelou que ninguém iria a Deus Pai se não fosse através dEle, isto é, por Seu
intermédio. Logo, não há outros intermediários entre Deus e os homens. Jesus declarou que somente
através dEle os homens
teriam comunhão com Deus Pai. Logo, não chegaremos a Deus através da Santa Maria, nem por meio
de qualquer outro santo. Em Hebreus 7.25, vimos que Jesus salva os que por Ele se chegam a Deus,
confirmando que Cristo é verdadeiramente o caminho. Não há outro caminho. A Santa Maria não é o
caminho, nem um dos caminhos. Jesus declara que Ele é O CAMINHO. Note-se o artigo definido - "o"
- definindo a existência de um único caminho.
Jesus convidou todos a irem a Ele, sem intermediários:
"VINDE A MIM TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, E EU VOS
ALIVIAREI" (Mateus 11.28). Aqui, Jesus faz um convite e uma promessa. Ele não deixa chance para
irmos a outros intercessores ou mediadores, ainda que seja a Santa Maria. Jesus é categórico: venham a
mim, me procurem, peçam-me, busquem-me e eu resolverei seus problemas. Não há na Bíblia
qualquer indicação para procurarmos os santos para o atendimento de nossas necessidades. Ademais,
Maria não ouve os pedidos a ela dirigidos. Por que ela é surda? Não. Porque ela não possui o atributo
na ONIPRESENÇA. Não só ela. Os santos falecidos não são dotados da capacidade de estarem em
todos os lugares ao mesmo tempo. O atributo da onipresença pertence a Deus Pai, Deus Filho, Deus
Espírito Santo. É atributo intransferível, exclusivo da Trindade. Em meu estudo "Jesus Cristo, o Santo
dos Santos", apresento dez razões para não adorarmos os santos e não dirigirmos a eles nossas
súplicas. Logo, se a Santa Maria não se encontra em todos os lugares, inútil é falarmos a ela. Se
porventura ela ouvisse nossas súplicas, não as poderia levá-las a Deus. E qual a razão? Ela estaria
contrariando a palavra de Deus, que diz claramente:
"PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO
JESUS, HOMEM" (1 Timóteo 2.5).
De maneira nenhum a Santa Maria iria tomar a posição de Jesus. Contrariar a palavra de Deus é
contrariar o próprio Deus. Vejamos:
"EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA, PARA A CUMPRIR" (Jeremias 1.12). Nossas ações
devem ser dirigidas pelo que diz a palavra de Deus, e não pelo que os homens afirmam ou a tradição
nos ensina. Vejamos:
"ASSIM INVALIDASTES, PELA VOSSA TRADIÇÃO, O MANDAMENTO DE DEUS" (Mateus
15.6). "DEIXANDO O MANDAMENTO DE DEUS, GUARDAIS A TRADIÇÃO DOS HOMENS..."
(Marcos 7.8)."TENDE CUIDADO PARA QUE NINGUÉM VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO
DE FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS
RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO" (Colossenses 2.8).
Sei o quanto é difícil deletar de nossa mente anos e anos de ensino contrário à palavra do Senhor. Mas
não existe outra saída para o cristão que deseja realmente reconciliar-se com o Pai, arrepender-se de
seus pecados e deixá-los, permanecer na fé e seguir rumo ao encontro de Jesus, no arrebatamento da
Igreja. Convém que apaguemos de nossa memória todos os ensinos, dogmas e doutrinas contrários ao
que ensina e recomenda a Bíblia. Reflita:
"SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR
A MINHA FACE, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI
DOS CÉUS, E PERDOAREI OS SEUS PECADOS, E SARAREI A SUA TERRA" (2 Crônicas 7.14).
Vejam bem que Deus estabelece uma condição para
atender aos pedidos. Ele requer humildade. Humildade significa reconhecermos que somos pó, somos
pecadores e precisamos da graça de Deus para sermos salvos. Ele requer oração. Orar significa falar
com Deus, não apenas na hora do aperto, da aflição, da angústia, do sufoco. Falar com Ele, também,
quando tudo vai bem, para Lhe dar graças. Ele requer que busquemos a Sua face. Significa
demonstrarmos sede de termos uma comunhão mais estreita com o Seu Santo Espírito. Signigica orar
com o coração, com a alma, com o espírito, com espírito de adoração, com fé. Ele requer conversão
dos maus caminhos. Impõe que deixemos os pecados, a idolatria, os intermediários. Conversão implica
arrependimento. Sem arrependimento não há perdão. Sem perdão não há salvação.
Nada devemos pedir à Santa Maria, nem a qualquer outro santo. Os santos falecidos nada podem fazer
por nós. As suas imagens, as imagens de escultura que os representam, também nada podem fazer em
nosso benefício. Elas não falam, não andam, não vêem, não ouvem. São surdas, mudas e cegas. São
barro, pedra,madeira, gesso, borracha, porcelana, ouro, ferro, bronze, papel. Não podemos esquecer:
somente JESUS pode mediar no céu em nosso favor. Não há outro. Se houvesse, Deus nos teria
revelado. O primeiro mandamento de Deus é direto, taxativo, claro, objetivo, sem circunlóquio:
"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM" (Êx 20.3).
E o segundo mandamento ainda é mais preciso, categórico, cristalino, direto, sem rodeio ou meias
palavras:
"NÃO FARÁS PARA TI IMAGENS DE ESCULTURA...NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM
ASSERVIRÁS..."(Êx 20.4).
Neste mandamento Deus afirma: não fazer, não adquirir, não usar imagens. A relação entre ídolos e
imagens, entre deuses e imagens diz muito da tradição de muitos em
adorar/venerar os santos bíblicos via suas respectivas imagens. A associação espírito-imagem é tal que
por vezes não se distingue a quem as súplicas e a adoração estão sendo dirigidas: se ao santo falecido,
se à sua imagem. O certo é que nem aquele, nem esta, deve ser objeto de nossa adoração. Portanto,
Maria não é nossa Advogada, Intercessora ou Medianeira. Assim diz a Palavra de Deus.
13.4 - A MÃE DE DEUS:
Imaginei de início que o titulo "Mãe de Deus" atribuído à humilde mãe de Jesus fosse apenas uma
demonstração de carinho. Com o passar dos anos, notei que se tratava de algo mais sério. Muitas
crianças, jovens e adultos estão convictos de que Maria é mãe do Altíssimo. Sei que estas palavras
escritas não alcançarão a massa de 30 milhões de analfabetos, 30 milhões de alfabetizados, 30 milhões
que têm medo de confrontar suas tradições e crenças com a verdade.
A Palavra de Deus incomoda. A Bíblia causa uma certa inquietação e até temor. O temor do confronto.
A Palavra é como um espelho: quando nos miramos nele percebemos nossas imperfeições, nossas
rugas, nossos pecados. E, em face disso, somos movidos a tomar uma decisão. Desprogramar de nossa
mente o que foi armazenado durante cinco séculos é tarefa árdua. Bom, para muitos, é deixar rolar, na
onda do "me engana que eu gosto".
A Bíblia nos revela, de Gênesis a Apocalipse, que Deus é o nosso Pai, o Criador de todas as coisas. A
oração-modelo ensinada por Jesus começa assim: "PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS". Todos os
que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador passam a ser filhos de Deus: "PORQUE TODOS SOIS
FILHOS DE DEUS PELA FÉ EM CRISTO JESUS" (Gl 3.26). "Vós sois filhos do Deus vivo" (Os
1.10c).
Maria sempre foi temente a Deus; era justa aos olhos de Deus; creu em Jesus, nas suas palavras, na
Sua morte e ressurreição. E, assim, ela foi constituída filha de Deus. Quando Jesus disse a Nicodemos
que era necessário nascer de novo para ver o reino de Deus, Ele não excluiu sua mãe do processo (Jo
3.3). Também, a declaração de Jesus, a seguir, confirma que sua família - mãe, pai e irmãos -
necessitava de submissão a Deus e obediência à Sua Palavra para ser salva:
- "Chegaram então seus irmãos e sua mãe e, estando de fora, mandaram-no chamar". "A multidão
estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora".
- Jesus lhes perguntou: - "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" Então, olhando em redor para
os que estavam assentados junto dele, disse: -"Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Portanto,
"QUALQUER QUE FIZER A VONTADE DE DEUS, ESTE É MEU IRMÃO, IRMÃ E MÃE" (Mc
3.31-35). São palavras de Jesus a respeito de sua própria família.
A Bíblia diz que os que morreram em Cristo ressuscitarão, na Sua volta, num corpo celestial e
incorruptível (1 Ts 4.16-17). Logo, de acordo com esta Palavra, a Santa Maria aguarda, como todos,
esse dia glorioso. Como, nesse estágio, poderia ser mãe de Deus? Por outro lado, para ser mãe de Deus
a Santa Maria, por óbvias razões, deveria possuir os mesmos atributos do Altíssimo, ou seja, ser
onipresente, onisciente e onipotente. Sabemos que estes atributos são exclusivos de Deus. São
absolutos e incomunicáveis. Em resumo, para ser mãe de Deus ela teria que ser igual a Deus. E mais:
se admitirmos a hipótese da existência de uma mãe para Deus, seria válido esquecermos a tese da
Santíssima Trindade e, em seu lugar, ensinarmos a do Santíssimo Quarteto, assim compreendido: Deus
Pai, Deus Mãe, Deus Filho e Deus Espírito Santo, o que seria um absurdo, além de se contrapor ao que
ensina a Bíblia.
Deus é eterno, não teve começo, não foi gerado, e não terá fim. Deus não tem mãe, nem pai. Maria não
pode ser mãe do seu Criador, do seu Salvador. Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura
não pode ser mãe do Criador. A Santa Maria foi mãe de Jesus, homem, escolhida que foi por Deus
para que em seu ventre o Verbo se fizesse carne. Mas o Verbo, o Deus Filho, este sempre existiu
porque eterno. O Verbo não foi gerado por Maria. Leia-se:
"No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio
com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vemos a
sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.1-3, 14). Esta é uma
afirmação da eternidade de Jesus: Ele estava no princípio, esteve presente na Criação, estava com
Deus, era Deus. Logo, um ser humano, finito e limitado (a Santa Maria) não poderia gerar um ser
eterno, divino, infinito e ilimitado.
Outra afirmação e prova da eternidade de Jesus:
"PORQUE UM MENINO NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; O PRINCIPADO ESTÁ SOB
OS SEUS OMBROS, E O SEU NOME SERÁ: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE,
PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ" (Isaías 9.6).
Maria teria condições, como humilde serva do Senhor, de ser mãe do Deus Forte, do Pai da
Eternidade, Aquele que sempre esteve com Deus, Aquele que é Deus? Vejamos as palavras de Maria:
"EU SOU A SERVA DO SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA"(Lucas
1.38). Maria não desejava outra coisa senão ser serva de Deus. Jamais passou por sua cabeça ser mãe
do Altíssimo. Seria completamente impossível uma mulher ser mãe de Deus. Mais adiante ela declara,
dando ênfase à sua condição de serva:
"A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS
MEU SALVADOR, POIS OLHOU PARA A HUMILDADE DA SUA SERVA. DESDE AGORA
TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.46-48).
Vê-se que a Santa Maria não almejou nada mais nada menos do que colocar-se na posição de serva do
Senhor. E assim ela fez por toda a sua vida.
13.5 - SENHORA E PADROEIRA:
A santa e humilde Maria nunca desejou tomar o lugar do Salvador, do Filho de Deus. A sua posição
foi de serva ciente de sua missão: a missão de trazer à luz a Luz do mundo, o Pão da vida, o Verbo de
Deus. Até nas suas palavras a mãe de Jesus foi discreta. 0 registro mais extenso sobre palavras por ela
pronunciadas está em Lucas 1.46-55, sob o título "O cântico de Maria." Nessa oração, como já vimos
atrás, Maria se mostra muito feliz e agradecida a Deus por haver sido agraciada com tão nobre missão:
"Pois olhou para a humildade da sua serva.
Desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada". Nos versículos 46 e 47, Maria se
declara necessitada de salvação: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em
Deus, meu Salvador".
Não se encontra nas Escrituras qualquer tipo de adoração a Maria, ou qualquer ensino nesse sentido.
Muitas pessoas interpretam mal o título "Bem-aventurada". Uma pessoa bem-aventurada quer dizer
uma pessoa feliz, ditosa e bendita. É o estado "daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e com
a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. O arcanjo
Gabriel disse: "Bendita és tu entre as mulheres". A mesma declaração foi feita por Isabel a Maria
acrescentando: "... e bendito o fruto do teu ventre" (Lc 1.42). E a própria Maria afirmou que "desde
agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1.48b).
Jesus, no "Sermão da Montanha", chamou de "BEM-AVENTURADOS" os pobres de espírito, os que
choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os
pacificadores, os que sofrem perseguição por causa da justiça e os perseguidos por causa dele (Mt 5.3-
11). E bem-aventurada é Maria porque foi instrumento usado por Deus para que o Verbo se fizesse
carne e entre nós habitasse. Então, os salvos somos bem-aventurados, isto é, somos felizes porque
agraciados com bênçãos de Deus. Não há a menor possibilidade de, após a nossa morte - a morte dos
bem-aventurados - chegarmos à condição elevada de Senhor ou Senhora, Pai ou Mãe de todos.
Vejamos o que diz a Bíblia:
"OUVE, Ó ISRAEL: O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO SENHOR"(Deuteronômio 6.4).
"AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E
DE TODA A TUA FORÇA. ESTAS PALAVRAS QUE HOJE TE ORDENO ESTARÃO NO TEU
CORAÇÃO. (Deuteronômio 6.5-6).
Este mandamento foi confirmado por Jesus, quando afirmou que não existia outro mandamento maior
do que este (Mc 12.30-31). Ora, um coração completamente cheio do amor a Deus não possui espaço
para amar outro "Senhor" ou "Senhora".
"EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR... NUNCA NOS ACONTEÇA QUE
DEIXEMOS AO SENHOR PARA SERVIRMOS A OUTROS DEUSES" ( Js 24.14-16).
Em nenhuma parte da Bíblia a Santa Maria é elevada à posição de senhora, padroeira, protetora,
negação que se estende a todos os santos falecidos. Nenhum homem ou mulher pode, depois da morte
física, ser Senhor ou Senhora. Foi o que lemos na palavra de Deus.
"BEM-AVENTURADA É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR, E O POVO QUE ELE
ESCOLHEU PARA SUA HERANÇA" (Salmos 33.12). Daí porque não foi feliz a idéia de, por
decreto, eleger a Santa Maria à posição de "Padroeira do Brasil", isto é, defensora e protetora de nosso
País. Mais coerente com a nossa fé cristã, seria declararmos o que está na Bíblia, ou seja, que Deus é o
nosso Senhor.
"ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lc 4.8) Vamos repetir. Jesus,
respondendo a Satanás, citou o versículo 13 de Deuteronômio 6. Jesus foi categórico, direto, claro,
objetivo. Ele disse que a nossa adoração deve ser dirigida exclusivamente a Deus, e só a Ele devemos
servir, servir com o nosso lou-vor, com o nosso exemplo, com a nossa fé, com nossas orações, nossas
lágrimas, nossos jejuns, nossos louvores e obediência à Sua Palavra. Se as nossas lágrimas, súplicas e
louvores forem dirigidos à Santa Maria, logo estaremos em oposição à palavra do Senhor Jesus.
Oposição significa desobediência. Desobediência significa rebeldia. Rebeldia significa pecado. Pecado
é morte.
"HÁ UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS, O QUAL É SOBRE TODOS, E POR TODOS E EM
TODOS" ( Hb 4.6). Se até aqui o leitor ainda estava em dúvida, creio que este versículo colocou as
coisas no devido lugar. Como já disse, a Bíblia não fala na existência de uma "Senhora" ou de um
outro "Senhor". O Deus da Bíblia é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó; o Deus que tirou seu povo da
escravidão do Egito; que abriu o Mar Vermelho e o seu povo fez passar; que lhe entregou a Terra das
promessa; que não está de braços cruzados, impassível, assistindo a rebeldia da humanidade. Ele é por
todos.
Como vimos, a eleição da humilde serva Maria, mãe de Jesus, à posição de Senhora ou de Padroeira
não encontra respaldo nas Escrituras. A nossa adoração não pode ficar dividida entre o Senhor Deus e
a Senhora Maria. Não se pode "coxear entre dois pensamentos", seguir dois caminhos, ter dois
senhores. Devemos aprender com Maria e declararmos que a "nossa alma exalta e engrandece ao
Senhor, e que o nosso espirito se alegra porque estamos em comunhão com Jesus nosso Salvador".
14 – Argumentos a favor da "Maria Católica"
A seguir, os argumentos dos que defendem a adoração à Santa Maria, sua atuação como Mediadora e
Padroeira, sua qualidade de Mãe de Deus, e outros títulos e missões a ela atribuídos.
1) "TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADAS" (Lucas 1.48). Esta
declaração de Maria é apresentada como justificativa do culto a ela prestado.
Contestação: Segundo o Dicionário Aurélio, "bem-aventurado" quer dizer muito feliz. É também a
situação "daquele que, depois da morte, desfruta da felicidade celestial e eterna". É sinônimo de santo.
Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e
sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, e os que sofrem perseguição
por causa da justiça (Mateus 5.3-10). Em Salmos 112.1, lê-se: "Bem-aventurado o homem que teme ao
Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer". Apocalipse 20.6: "Bem-aventurado e santo
aquele que tem parte na primeira ressurreição". Jesus disse: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas,
pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus" (Mateus 16.17).Outras
referências: Salmos 1.1; 2.12; 32.1; 106.3; 119.1; 146.5; Mateus 24.46; Apocalipse 22.7. Como se vê,
bem-aventurados somos todos nós que seguimos a Jesus.
Porém, tal felicidade não nos confere o direito de sermos adorados, quer em vida, quer na morte. A
bem-aventurança que nós asseguramos em vida, pela aceitação do senhorio de Jesus, se estende por
toda a eternidade. O fato de a Santa Maria ter sido chamada de Bem-aventurada, não significa uma
doutrina, mandamento ou ensino no sentido de a ela prestarmos culto.
2) Numa festa de casamento, em Caná da Galiléia, a Santa Maria disse aos empregados: "FAZEI
TUDO O QUE ELE VOS DISSER". (João 2 5).
Contestação: Essa passagem bíblica é muitíssimo citada pelos que prestam culto a Maria.
Sinceramente, não vejo aí nenhum motivo para justificar tal culto. Se a declaração fosse de Jesus,
ordenando que os serviçais teriam que obedecer em tudo à sua mãe, ainda poderíamos parar para
meditar. Mas não foi assim. Maria, vendo que Jesus estava disposto a operar o milagre da
transformação da água em vinho, recomendou aos empregados que seguissem à risca as instruções do
Mestre. Só isso. Nada mais do que isso. A história morre aí. Aliás, se admitida a hipótese de que Maria
estava falando às gerações futuras, devemos nos lembrar o que Jesus falou: "Ao Senhor teu Deus
adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4.10). Logo, por este mandamento, Maria está excluída de
qualquer espécie de adoração. Portanto, atendendo a Maria, façamos o que Jesus nos ordena. O que
aconteceu nas bodas de Caná deve servir, também para a seguinte reflexão: A Santa Maria, ao
transferir o problema para Jesus, mostrou-se incapacitada de resolvê-lo. A "Mãe de Deus" não teria
poderes para transformar água em vinho?
Naquela época ela ainda não era mãe de Deus? Só passou a sê-lo após sua morte? É evidente que
Maria não operava milagres em vida, nem os opera depois de sua morte.
3) MARIA É A NOSSA MÃE ESPIRITUAL, PORQUE JESUS A ENTREGOU AOS CUIDADOS
DE UM DISCÍPULO, E NÓS SOMOS DISCÍPULOS DE JESUS.
Contestação: Jesus, já prestes a falecer, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí o teu filho". E disse ao
discípulo a quem ele amava: "Eis aí tua mãe". "E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua
casa". Em resumo, Jesus entregou sua mãe aos cuidados do querido discípulo, certamente João. Jesus
deu exemplo de amor filial, lembrando-se de sua mãe num momento de grande agonia. Então, a
intenção de Jesus não foi constituir a Santa Maria mãe espiritual da humanidade. Desejou apenas que
ela não ficasse desamparada na sua velhice(João 19.26-27).
4) MARIA É MÃE DE DEUS PORQUE JESUS É DEUS E ELA É MÃE DE JESUS.
Contestação: Se válido o raciocínio acima, poderíamos afirmar que Deus é filho de criação ou filho
adotivo de José. Ou José seria padrasto de Deus? Como já dissemos, a Santa Maria foi um instrumento
usado por Deus, no Seu plano de salvação da humanidade, para que o Verbo se fizesse carne.
5) MARIA, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS, É CO-REDENTORA.
Contestação: A palavra de Deus não ascende Maria à posição de igualdade com o Filho. Seria
afirmar que Maria é Deus. Aliás é esta a intenção dos romanos, ou seja, colocar a humilde serva do
Senhor como uma quarta pessoa da Trindade. Daí os seus títulos de Mãe de Deus, Advogada,
Medianeira, Adjutora, Senhora, co-Redentora, Protetora, Rainha dos Céus, Mãe de todos, Intercessora,
Sempre Virgem, Imaculada, Concebida sem pecado, e outros. Só que não há respaldo bíblico para tais
títulos.
Ora, o Redentor é Jesus, e como Redentor e Messias Ele foi esperado: "E VIRÁ UM REDENTOR A
SIÃO E AOS QUE SE DESVIAREM DA TRANSGRESSÃO EM JACÓ, DIZ O SENHOR" (Isaías
59.20). Não se lê que, paralelamente, viria uma redentora, ou um ajudante do Redentor, ou uma co-
Redentora. Em Lucas 4.18, Jesus declara que "O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me
ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração; a apregoar liberdade
aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do
Senhor". Cumpriu-se aqui a profecia de Isaías 61.1-2. A Bíblia não afirma que Maria fora ungida para
idêntica missão. Veja-se 2 Reis 13.5: "O Senhor deu um salvador a Israel..." A Santa Maria não
poderia ela própria ser uma salvadora (ou redentora), e ao mesmo tempo precisar ser salva, precisar do
Salvador. Mais uma vez, leiam: "Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu
espírito se alegra em Deus, MEU SALVADOR, porque atentou na humildade de sua SERVA..."
(Lucas 1.46-48). Logo, Maria não pode ser redentora ou salvadora porque ela própria precisou do
Salvador ou do Redentor. Já o nosso Salvador Jesus Cristo nunca se dirigiu ao Pai declarando-se
necessitado de salvação. Quando a Santa Maria fez esta oração, com convicção e plena segurança no
que estava dizendo, ela igualou-se a todos, homens e mulheres, herdeiros da natureza pecaminosa do
primeiro casal. Ela nivelou-se a todos os mortais. E não poderia ser de outra forma. Eu considero um
grave pecado elegermos Maria à qualidade de redentora, ou de redentora junto a Jesus, ou ajudante de
Jesus no trabalho de salvação, ou coisa parecida. A Trindade é soberana, auto-suficiente, onipresente,
onisciente, onipotente, imutável, eterna. Não precisa, portanto, do auxílio dos santos falecidos para
execução do seu plano de salvação da humanidade. A Igreja de Cristo, que recebeu de Jesus poder e
autoridade para, em Seu nome, expulsar demônios e curar enfermos, e recomendação para pregar o
Evangelho em todo o mundo, esta sim, pode e deve dar continuidade, NA TERRA, ao trabalho do
Salvador. Estamos falando de Igreja viva, atuante, visível. Jesus outorgou poderes a essa Igreja visível.
Não deu poderes aos mortos, ainda que em vida tenham sido santos (Marcos 16.15-18). Quem pagou
preço de sangue foi Jesus, não foi Maria.
15 – A Ceia do Senhor e a Missa (I)
A "MISSA" substituiu o Culto Cristão no ano 394, e tornou-se sacramento a partir do ano 604, com S.
Gregório. – A CEIA DO SENHOR, que era simples como se vê no quadro da "Última Ceia" de
Leonardo da Vinci, foi celebrada dessa forma por doze séculos, mas no ano de 1200 a Igreja Católica
substituiu o pão pela hóstia.
A Ceia Cristã sofreu nova agressão quando do Concílio de Roma, anos 1215-16, isolou as palavras
figuradas de Cristo "Isto é meu corpo e isto é meu sangue", fizeram uma péssima exegese criando o
dogma da Transubstanciação.
No ano 1414, o papa João XXIII, retirou o vinho da cerimônia e as Igrejas passaram a servir aos fiéis
somente a hóstia. – O Catolicismo diz que esse papa foi "antipapa" mas acolhem essa sua decisão até
hoje.
O CONCÍLIO DE TRENTO, ano 1551, deu o golpe final contra a Ceia do Senhor, definindo e
aprovando o dogma da Transubstanciação! – A partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, com
um passe, transforma o trigo, vinho e água em carne, ossos, sangue, nervos e cabelos de Cristo, tudo
dentro de uma hóstia!
A palavra "eucaristia" significa ação de graças, até hoje os teólogos católicos desentendem entre si
sobre a aplicação desse termo no "santíssimo sacramento"(Ver a Missa, pág. 14, do ex-padre Dr.
Aníbal Reis).
O papa Pio IX gloriava-se com o dogma exclamando: "Não somos simples mortais, somos superiores
à Maria, ela deu a luz só a um Cristo, mas nós podemos fazer quantos cristos quisermos!"(Gazeta da
Alemanha nr. 21, 1870)
Até o século XII, nenhum cristão aceitava que a farinha se transformasse em Cristo, até que surgiu um
papa autoritário e truculento que sancionou o dogma! Esse papa foi Inocêncio III, anos 1198-1216 –
CONHEÇA SEU PERFIL:
Dizia que "O céu e a terra se submetem ao vigário de Cristo."
Condenou a "Carta Magna" e ordenou o massacre no ano 1208 dos Albigenses na França. – Organizou
duas cruzadas guerreiras.
Instituiu o confessionário e introduziu a hóstia nas igrejas.
Proibiu a leitura da Bíblia.
Decretou a Inquisição, efetivada pelo para Gregório IX, milhares morreram.
Sancionou a Transubstanciação por decreto, uma temeridade!
A igreja resistiu ao dogma por 335 anos, mas foi vencida. Alguns decidiram por milhões e a inverdade
prevaleceu.
A igreja exige respeito pelo dogma, pedem que não mastiguem a hóstia e o Missal Romano, pág. 58,
prescreve que "Se um padre sentir-se mal durante a celebração da missa e vomitar a hóstia, deve
engolir o que pôs para fora.
Quando a transubstanciação foi introduzida nas Igrejas Católicas houve discussões escolásticas! O
professor Alexandre Halles ensinava que "Se um morcego engolir uma hóstia terá engolido o próprio
Cristo!"- O bispo Boaventura achou repugnante, mas S. Tomaz deu razão para Alexandre. (Roma, a
Igreja e o Anticristo, pág 280).
No Canadá, o jovem padre Daule descuidou de umas hóstias, horrorizado viu ratos devorando-as! –
Correu em direção ao bispo exclamando: "Os ratos comeram nosso bom Deus!"(citado pelo padre
CHINIQUI, sua biografia, pág. 334).
Ex-padre e Dr. Hipólito de Oliveira Campos, quando exercia o sacerdócio em Cuiabá, esqueceu
hóstias que emboloraram criando larvas! – Resta perguntar, que tipo de cristo possui o Catolicismo
Romano?
RUBANO MAURO, anos 788-857, Abade de Fulda, depois Arcebispo de Moguncia, considerava
"Heresia grave supor que na eucaristia estava presente a carne nascida de Maria."(Epístola ad
Heribaldum)
SANTO AGOSTINHO, bispo de Hipona, anos 354-430, gracejava jocosamente da transubstanciação,
cuja idéia já existia no seu tempo. – Pregando nas Igrejas dizia: "Por que preparas os dentes e o
estômago? Confiar em Cristo é comer o Pão da Vida, não se pode engolir Aquele que subiu vivo para
o céu!" (Ver tratado sobre João nr. VXV e Sermões nr. 131, nr.1).
A "LA GRANDE ENCICLOPEDIE FRANÇAISE" comentando a eucaristia escreveu que "Os
teólogos católicos imaginaram os povos mais feiticistas e os cultos mais idólatras! – Tomam a farinha
cozida e o vinho e dizem: Eis nosso Deus, comei-o!"
Proibidos de raciocinar, os clérigos esqueceram de ler Santo Agostinho e a IGNORÂNCIA TORNOU-
SE MOLÉSTIA GERAL!
16 – A Ceia do Senhor e a Missa (II)
Nosso Senhor usava parábolas e metáforas dizendo: "Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais
terá sede; Eu Sou o pão que desceu do céu; minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue
bebida.", etc.
Os discípulos perguntaram-lhe: "Por que falas por parábolas?" – No contexto Jesus explicou: "As
palavras que Eu vos digo são espírito e vida!"(João 6:63)
Com esses esclarecimentos do Mestre não é difícil entender que o pão e o vinho na Ceia do Senhor
APENAS RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas não há "Presença real" como quer a Igreja
Católica Romana.
Foi tomando essas palavras ao pé da letra e tropeçando em metáforas que o Catolicismo transformou a
simples hóstia em coisa complicada!
papa Gelásio I, ano 492-6, ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir
depois da benção".
Papa Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na eucaristia a natureza do
pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não
somente o pão."
Papa romano S. Clemente pensava igual, expressou-se assim: "O pão e o vinho na Ceia são símbolos.
Não se transformam em coisa alguma!
Albertinus cita Pio II como discordante também.
Como também não é possível acarear os papas, os católicos deveriam estudar o espírito das palavras de
Cristo quando se referiu à Ceia (Fontes de referência: Da Duabos in Cristo adv. Eutychem et
Nestorium, São TOMAZ Sum Theo., Vol. 7, pág.134, e, Clemente Livro VII, cáp. V, pág.23)
Albertinus cita ainda quatro Cardiais de então: Bonaventura, Alícuo, Cujan e Cajetano, dois
Arcebispos, cino Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o Evangelho de João, cáp. 6:53-63,
no sentido espiritual e simbólico.
S. Cirilo de Jerusalém e S. Gregório de Nissa fizeram referências à "união mística" na eucaristia, mas
nada falaram sobre "presença real" (Sacra Coena Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectivamente).
A doutrina da transformação dos elementos na Eucaristia, apresenta sérios problemas para o
raciocínio! Se Cristo disse para celebrar a Ceia "Até que Eu venha" não pode estar presente! – Se vem
não está!
Ele foi o primeiro a servir-se da Ceia. Teria Cristo engolido a Si mesmo?
Concílio de Trento complicou ainda mais o assunto prescrevendo que "Se uma hóstia for partida em
muitos pedaços, Cristo estará presente em cada fração; se uma parte cair no altar, o lugar deverá ser
lambido com a língua!"(Concílio de Trento, Seção XIII, cáp. 3, D.876)
Verifica-se que esse dogma não resiste a nenhuma análise: seu mais "perigoso adversário não são os
teólogos protestantes, mas sim os cientistas como Einstein, Oppenhelmer e outros corifeus da ciência
atômica!..."
17 - RECURSOS LINGÜÍSTICOS e HERMENÊUTICOS
Vejamos alguns exemplos de figuras de linguagem existentes na Bíblia
(Recursos lingüísticos).
1) HIPÉRBOLE (A verdade enfaticamente aumentada).
Figura que realça um pensamento usando uma forma exagerada de expressão. Os vendedores
costumam usar o jargão "Este produto tem mil e uma utilidades" para enfatizar que um produto possui,
na verdade, muitas utilidades. Por que eles não dizem o número exato de utilidades. Com o uso da
hipérbole transmite-se a mensagem de forma mais eficaz. Por isso, alguns escritores da Bíblia
empregaram expressões hiperbólicas.
Ao concluir o seu livro, João afirmou que "o mundo todo " não conteria os livros, caso ele relatasse
todas as realizações de Jesus (Jo.21.25). O exagero está no fato de que, João teria que viver milhares
de anos para escrever algo tão extenso assim. Recorrendo também, à linguagem hiperbólica, o salmista
disse: "...toda a noite faço nadar a minha cama, molho o meu leito com as minhas lágrimas", Sl.6.6.
Imaginemos a cena... Davi chorando tão intensamente, a ponto de nadar em suas próprias lágrimas! É
claro que isso é uma figura de linguagem.
2) LITERAL (Ao pé da letra).
Linguagem onde se entende exatamente o que está escrito.
3) IRONIA (Uma afirmação feita com desprezo, para ser entendida inversamente).
Expressão que exprime, aparentemente, o contrário. Essa figura é melhor entendida na linguagem
falada, pois a entonação da voz não deixa dúvidas quanto à intenção de quem fala. Quando se diz
"Aquele irmão é uma bênção...", querendo que o ouvinte entenda o contrário, regula-se a tonalidade de
voz, prolongando o tempo em algumas sílabas. Mas, na linguagem escrita, a ironia só pode ser
percebida mediante a leitura do contexto.
Quem são os "excelentes apóstolos" de 2Cor.11.5? O contexto revela que Paulo empregou uma
ironia para falar de falsos apóstolos (vv.13-15). Vale lembrar também das palavras irônicas de Elias
aos profetas de Baal: "Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; (...) porventura dorme e
despertará, 1Rs 18.27." Outro exemplo de ironia é a de Jó, ao contestar as argumentações de seus
"amigos": "convosco morrerá a sabedoria, Jo.12.2"
4) METÁFORA (Um símbolo no lugar do real).
Emprego de um termo simbólico representando o real, mostrando a característica de uma pessoa ou
coisa. Ao afirmar que era o "pão", a "luz", a "porta " e o "caminho" (Jo.6.35; 8.12; 10.9; 14.6), Jesus
quis revelar algumas de suas características. De igual modo, o salmista falou da firmeza que tinha em
Deus, dizendo: "Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente;(...) pois tu és a
minha rocha e minha fortaleza", Sl.71.3. Em Mateus 5.13-16, Jesus disse aos seus discípulos que eles
eram o "sal da terra" e a "luz do mundo", mencionando na própria passagem a importância do sal e da
luz. Falando sobre o cuidado que devemos ter com a nossa visão, o Senhor também empregou a
linguagem metafórica: "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons,
todo o teu corpo terá luz", MT. 6.22. Outros exemplos: Lc.13.31,32; 1Tm.3.15.
O livro do Apocalípse é riquíssimo em metáforas.
5) METONÍMIA (Subentendido)
Economizando palavras. A frase "Sou alérgico a cigarro" apresenta uma utilização da metonímia, visto
que a pessoa é alérgica à fumaça do cigarro e não ao cigarro. No nosso cotidiano, várias vezes
fazemos uso da metonímia quase que involuntariamente. Exemplos: Ao comprarmos diversos produtos
pela marca, como: "Bom Bril" em vez de palha de aço; Danone em vez de iogurte; Gillete em vez de
lâmina de barbear, ou, expressões como: Sentado no trem em vez de sentado no banco do trem.Em
Lc.16.29, "Moisés e os profetas" são empregados em lugar de "o Pentateuco"(Livros de Moisés) e "os
escritos dos profetas". Com respeito à Ceia, Paulo disse: "Porque todas as vezes que beberdes este
cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha", 1Co 11.26. Nesta passagem e em outras, a palavra
"cálice" denota, na verdade, o conteúdo de um cálice.
6) PARADOXO (Praticando o impossível).
Proposição, idéia ou opinião aparentemente contraditórias, Exemplos: Segue-me, e deixa aos mortos
sepultar os seus mortos, Mt.8.22. Quem achar a sua vida perdê-la-á", Mt.10.39. ...coais um mosquito e
engulís um camelo", Mt.23.24. ...é mais fácil entrar um camelo pelo fundo duma agulha do que entrar
um rico no Reino de Deus". Lc.18.25 . Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não
vêem", 2Co 4.18.
Nota-se que todos os paradoxos mencionam coisas impossíveis, como morto sepultando morto,
mosquito sendo coado e camelo sendo engolido ou passando pelo pequeno orifício de uma agulha
(agulha mesmo). Entretanto, todas essas proposições aparentemente estranhas são entendidas quando
lemos os seus contextos imediatos. No primeiro exemplo, Jesus fala de mortos espiritualmente,
sepultando pessoas mortas fisicamente. No segundo ele ensina que ninguém pode salvar a si mesmo.
Em Mateus 23.24, o Mestre condena os fariseus por se importarem com pequenas coisas (coar
mosquito), enquanto cometiam erros maiores (engolir camelos). O outro exemplo fala do perigo de ter
o coração nas riquezas. E o último ensina que devemos atentar para as coisas celestiais.
7) PLEONASMO (Significado pleno ou redundante)
Ocorre quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado. E empregado para
reforçar uma idéia, enriquecendo uma expressão. Em João 11.43, Jesus bradou: "Lázaro, sai para fora".
Ele podia ter dito simplesmente: "Lázaro, sai". Mas, apesar de correta, essa construção seria pobre,
sem ênfase e vazia. Outros exemplos: (1Rs 19.11; At 14.10).
8) PROSOPOPÉIA (Dando alma ao inanimado)
Consiste na personificação de coisas inanimadas. Usamos essa figura, por exemplo, para referirmo-nos
a um carro que gasta muito combustível: "Este carro bebe demais". Na Bíblia, vemos o emprego da
prosopopéia em Is55.12 ...os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas
as árvores do campo baterão palmas". A conhecida (mas sempre bela) narrativa do Salmo 19 diz que
os "céus manifestam a glória de Deus"(v.1) e "um dia faz declaração a outro dia"(v.2), entre outras
expressões. No Salmo 35.10, Davi afirma que seus ossos são capazes de falar, enquanto o Salmo 85.10
registra um beijo curioso: "...a justiça e a paz se beijaram". Mas o livro mais rico em personificações é
Provérbios. Leia: (1.20-33; 6,13; 9.1-3).
9) SÍMILE (do latim similis, "semelhante", "parecido")
É a figura caracterizada, em geral, pela palavra "como". Difere da metáfora que é uma comparação não
expressa. Quando João foi arrebatado em espírito e viu Jesus em glória (Ap. 1.10-20), ele não teve
palavras para descrevê-lo, e lançou mão de alguns símiles: "voz como trombeta", "cabelos como de
lã", "olhos como chama de fogo", "pés semelhantes a latão reluzente", "voz como muitas águas", etc.
Em Is40.31, o profeta informa que "... os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão
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O catolicismo romano para leitura

  • 1. O Catolicismo Romano Este estudo não está sendo escrito para julgar ou condenar. Seu único propósito é ajudá-lo a entender melhor a doutrina Católica, a fim de que estejamos preparados para comparecer diante do Julgamento de Deus, como todos nós teremos de fazê-lo, depois da morte: Hebreus 9:27: E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o Juízo. Nossos corações sofrem ao pensarmos que alguém ouvirá Jesus dizendo as seguintes palavras, naquele dia: Mateus 7:23: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade. Mesmo porque a Bíblia revela que o Senhor vai dizer estas palavras a muitas pessoas religiosas. Sabendo isso, é de vital importância que você não siga qualquer um cegamente. Estude as doutrinas Católicas Romanas por você mesmo, a fim de encarar a Deus com confiança! Advertência – Esta é uma obra séria. Não se pode esperar que o Catolicismo, em suas publicações, testemunhe contra si mesmo ou concorde com os historiadores a quem damos preferências por serem mais confiáveis. Referências e consultas: Ficher’s The Reformation. Lindsay’s History of The Reformation. Sanford’s Cyclopaedecia Religious Knouledge. Peloubet’s Bible Dictionary. Creighton’s History Papaci. Hurst’s History of Christian Zeno’s Compendium of Church History. Grande Enciclopedie Française. O Papa e o Concílio de Janus e Rui Barbosa em dois volumes. Pochet Bible Handbook de Halley. Ceia e Missa do ex-padre Gióia Martins. Cinqüenta Anos na Igreja Católica, ex-padre Chiniqui, Canadá. Roma, a Igreja e o Anticristo, Dr. Ernesto L. de Oliveira. Noticiários de periódicos e textos da Bíblia Sagrada. Conteúdo 1 - Prefácio 2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano 3 - Rendas do Vaticano e das igrejas 4 - Apologética 5 - Influência do Vaticano e maioria católica 6 - Divergências e Contradições 7 - O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado 8 - A igreja antes e depois do século IV 9 - O Vaticano em seus concílios altera a doutrina cristã
  • 2. 10 - O confronto Bíblia X Catolicismo Romano 11 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (I) 12 - O Vaticano e o Pedestal de Maria (II) 13 – Maria 13.1 – Concebida sem pecado 13.2 – A Virgindade de Maria 13.3 – Medianeira, Intercessora, Advogada 13.4 – A Mãe de Deus 13.5 – Senhora e Padroeira 14 – Argumentos a favor da "Maria Católica" 15 - A Ceia do Senhor e a Missa (I) 16 - A Ceia do Senhor e a Missa (II) 17 - Recursos lingüísticos e Hermenêuticos 18 – Sensus Plenior 19 - Petros, Petha, Kephas e as chaves do céu 19.1 – São Pedro 19.2 – As chaves do reino dos céus (Mateus 16:19) 20 - O Declínio do Papado 21 - Referências da Bíblia ao Papado e ao Vaticano 22 - Títulos e Fábulas 23 – Quem são os Santos 24 - As Imoralidades dos Papas 25 - A Benção Papal 26 - A Dedicatória e Sua Apreciação 27 - A Veracidade da Bíblia 28 - Opiniões de Homens Célebres sobre a Bíblia
  • 3. 1- Prefácio De modo geral, no Brasil há duas igrejas em evidência, a Católica Romana (religião oficial do país) e as demais. Enquanto o Catolicismo estrutura-se em "Ordens religiosas" sob um chefe visível – o Papa, as demais igrejas cristãs apresentam-se em "Denominações" todas com uma só base – a Bíblia. As distâncias entre as Ordens Católicas assemelham-se às distancias entre as denominações evangélicas e com algumas exceções. Nota-se ainda que Católicos e Evangélicos crêem na Santíssima Trindade, Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo; compartilham da doutrina de que Cristo é o Salvador pela sua morte substitutiva; ambas as igrejas ensinam a existência de céu e inferno e aceitam a mesma Bíblia como a Palavra de Deus . Mas se há tanta identidade, porquê caminham separadas? Nos primeiros séculos houve uma única comunidade Cristã, Jesus havia dito: " Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome ... Eis que estarei convosco até a consumação dos séculos!" (Mat. 18:20 e 28:20). O Cristianismo teve continuidade com bispos, pastores, presbíteros e evangelistas; foram homens veneráveis como Policarpo, discípulo do apóstolo João, Inácio, Papias, Justino, Irineo, Origenes, João Crisóstomo e tantos outros. Entre eles não havia maiores, embora o bispo Calixto tenha sido acusado por Tertuliano, advogado cristão de querer ser o " O bispo dos bispos "(ano 208). A igreja cristã recebeu o nome de Católica no Concilio de Constantinopla, presidido pelo imperador Romano Teodósio com o decreto "Cunctos Populos" no ano de 381. – Apostólica ela não é; Também não sabemos como ela pode ser Universal e Romana ao mesmo tempo. (ver Rivaux, História Eclesiástica, tomo I - Pág. 347). Ainda não havia "Papa", mas, nos fins do século IV as igrejas viram-se dominadas por cinco "patriarcas", que foram os bispos de Antioquia, Jerusalém, Constantinopla, Alexandria, e Roma sobre a liderança do Cristianismo, mas o concilio de Calcedônia, no ano de 451, interveio concedendo igualdade com o bispo de Constantinopla com o de Roma. O Papado como conhecemos, desenvolveu-se gradativamente, sustentado a princípio pelo Império Romano; não teve data de nascimento, não foi instituído por Cristo nem pelas igrejas, é intruso no Cristianismo e não se enquadra na Bíblia – conseguiu com sutileza manter-se na posição que ocupa. É identificado na Bíblia como " Ponta Pequena " (Daniel 7:8). 2 - Origem do papado e do Estado do Vaticano
  • 4. O Catolicismo começou a tomar forma quando no ano 325 o Imperador Romano Constantino, convertido ao Cristianismo, convocou o 1º Concílio das igrejas que foi dirigido por Hósia Córdova com 318 bispos presentes. Constantino construiu a igreja do Salvador e os Papas passaram a ocupar um palácio oferecido por Fausta. – No século XV demoliram a igreja do Salvador para dar lugar à Basílica de São Pedro. As igre jas que eram livres começaram a perder autonomia com o Papa Inocêncio I, ano 401 que dizendo-se "Governante das igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele." O Papa Leão I, ano 440, impôs mais respeito prescrevendo "Resistir a sua autoridade seria ir para o inferno" — Este papa aumentou sua influência bajulando o imperador Valentiniano III no ano 445, que cedeu a pretensão dele de exercer autoridade sobre as igrejas até então nas mãos do Estado. Os historiadores viram nele "O papado emergindo das ruínas do império romano que desintegrava herdando dele o autoritarismo e o latim como língua." A palavra "Papa" significa pai, assim como Padre.; até o século V todos os bispos ocidentais foram chamados assim. Aos poucos restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, útero que gerou o Papado. Porém a Bíblia diz: "A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus." (Mt23.9) Segunda a Igreja Católica Papa é o Sumo Pontifici (= ponte). Mas a Bíblia diz: "... Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. Porquanto há um só Deus e um só mediador entre deus e os homens, Cristo Jesus, homem." (Ef5.23; 1Tm2.5) Naquele tempo ninguém supunha que " São Pedro fora Papa " – Ele era casado e não teve ambições temporais. O Papa Nicolau I anos 858-67 foi o primeiro a usar coroa; serviu-se com muito efeito de documentos espúrios surgidos no ano 857 conhecidos como "Pseudas Decretas De Isidoro" - Essas falsas " decretais " eram pretendidas serem de bispos do II e III séculos que "exaltavam o poder dos papas ". Foram invenções corruptas e premeditadas cuja a falsidade foi descoberta depois da morte desse Papa – Nicolau havia mentido que esses documentos haviam estado por "séculos na igreja". As "Pseudas Decretais de Isidoro" selaram a pretensão do Clero Medieval com o sinete da antigüidade e o Papado que era recente tornou-se coisa antiga Foi o maior embuste da história, os historiadores registraram que esses falsos documentos fortaleceram o Papado. ANTECIPOU EM 5 SÉCULOS o poder temporal deles e serviu de base para as leis canônicas da Igreja Católica Romana! (citado por Halley, Pochet Bible Handbook pág. 685) O ESTADO DO VATICANO desenvolveu-se com o papa Estevão II nos anos 741-52, que instigou Pepino o Breve e seu exército a conquistar territórios na Itália e doá-los à Igreja – Carlos Magno, seu
  • 5. pai, confirmou essa doação no ano 774, elevando o Catolicismo à posição de poder mundial surgindo o SANTO IMPÉRIO ROMANO sob a autoridade do Papa-Rei que durou 1.100 anos. Carlos Magno próximo da morte arrependeu-se por doar territórios aos Papas, agonizando sofreu horríveis pesadelos lastimando-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os Papas são ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram, devem merecer de Deus um severo castigo! " (Pillati, Ed. Thomp. Tomo III, pag.. 64, 1876, Londres). O papado que esteve 70 anos em Avinhão na França, voltou a ocupar o Vaticano no ano 1377, trazidos por Gregorio XI; derramaram muito sangue em guerras políticas e religiosas até 1806 quando Napoleão aprisionou o Papa Pio VII , 1740-1823. Mais tarde tentaram reagir, mas, Vítor Emanuelli no ano 1870 derrotou "as tropas do papa" tornando-se o primeiro Rei da Itália, pondo fim no Santo Império Romano, que de santo não nada tinha! (Isso se sucedeu no dia 20 de Setembro de 1870 ). Os papas ficaram confinados no Vaticano até 1929 quando Mussolini e Pio XI no tratado de Latrão legalizaram esse estado religioso que é "controlado pela Cúria Romana e governada por 18 velhos Cardiais que controlam a carreira de bispo e monsenhores; o papa fica fora dessa pirâmide "(Estado 20-3-82 ) No Brasil os católicos são orientados por 240 bispos mais conhecidos pela posição política do que pela religiosidade, estão divididos entre Conservadores, Progressistas e Não Alinhados... (Revista Veja 30- 1-80). 3- Rendas do Vaticano e das Igrejas Sem um sustento legítimo por estarem desacreditados os papas e a igreja sancionaram o blefe, canalizando para seus cofres quantias fabulosas, negociando Cargos fabulosos e Cardinalatos, posições que valiam fortunas! Além de vender relíquias e "pedaços da cruz", negociavam o perdão de pecados mediante indulgências e amedrontam seus fiéis com o fogo do purgatório que criaram, prometendo no entanto, aliviar essa situação com missas pagas! Desconhecendo a Bíblia Sagrada e o Amor de Deus milhões acabam aceitando esses expedientes matreiros do Catolicismo Romano. O papa João XXIII, ano 1410, cobrava impostos dos prostíbulos contabilizando-os no orçamento do Vaticano. ( não confundir com o João XXIII mais recente). O dominicano João Tétzel tornou-se famoso vendendo um documento oficial que "dava o direito antecipado de pecar!" Negociava outra indulgência incrível que garantia: "Ainda que tenhas violado Maria mãe de Deus, descerás para casa perdoado e certo do paraíso!" O papa Leão X ano 1518 continuou o blefe, necessitando restaurar a igreja de São Pedro que rachava usou cofres com dizeres absurdos tais como: " Ao som de cada moeda que cai neste cofre uma alma desprega do purgatório e voa para o paraíso!" (Tayne, Hist. da Literatura Ing. Coroado pela Acad. Francesa e Vol. II, pág. 35,de O Papa e o Concílio). O Purgatório é o nervo exposto da igreja, não querem que toque! Mas esse dogma no dizer do historiador Cesare Cantú é a "Galinha dos ovos de ouro da Igreja" e o ex-padre Dr. Humberto Rodhen
  • 6. confirma, que com esse expediente a Igreja Católica recolhe por dia em todo o mundo 500 milhões de dólares! Nos primeiros séculos da era Cristã ninguém ia para o purgatório porque não existia; foi criado por um decreto papal! – Nos países protestantes e nas outras igrejas cristãs não há esse perigo, criaram- no só para almas católicas! Com esse dogma a Igreja peca duas vezes e cria um problema de consciência para os padres: Primeiro por oficializar uma inverdade, segundo por receber dinheiro em nome dessa inverdade! O purgatório tornou-se "comércio espiritual" a partir de 1476 com o Papa Sixto IV, a Igreja é a única instituição no mundo que "negocia com as almas dos homens" (Apocalipse 18:13) Nunca informam quando elas deixam o tormento, celebram missas por uma mesma pessoa falecida, sempre que haja um simplório para pagar! – Não há textos bíblicos de apoio a esse dogma, a não ser uma referência no livro apócrifo de Macabeus, sem valor. OS CONFESSIONÁRIOS que "devassam os lares" servem para vários fins. Na Espanha e Portugal usavam-nos com eficiência para descobrirem e informar as autoridades o pensamento político dos generais "confessando" suas esposas! Conseguem legados e doações de beatos e viúvas chorosas que buscando "absolvição " podem ser aliciados entregando terras, fazendas e propriedades, "A Igreja no Brasil tem um vultoso patrimônio Imobiliário" (Est. S. Paulo 25-2-80) São Bernardo, doutor da Igreja exprimia-se com amargura: "O Clero se diz pastores mas o que são é roubadores, não satisfeito com a lã das ovelhas bebem seu sangue!" (Roma, a Igreja e o Anticristo, Ernesto L. Oliveira, pág.178). O Vaticano é a corte mais suntuosos da Europa, já não se preocupa com migalhas; aplicam os proventos desse comércio espiritual de tal forma que possuem Bancos próprios, edifícios e fazendas. – Presentemente católicos americanos reunidos em Chicago estão exigindo do Vaticano relatórios e balanços financeiros! (Est. S. Paulo 28-6-85). Bem situados fizeram " OPÇÃO PELOS POBRES" , lutando para distribuir as riquezas dos outros sem tocar nas suas. 4 – Apologética SIGNIFICADO: A palavra apócrifo significa obra ou fato sem autenticidade ou cuja autenticidade não se provou. E, também "oculto". Isto quer dizer que estes livros não eram acessíveis a todos. Hoje são considerados não-autênticos. Não são livros canônicos, mas úteis para estudo e até mesmo para edificação conforme foram considerados no início. LOCALIZAÇÃO HISTÓRICA: Foram produzidos entre o 3o e 1o século AC, com o cânon já definido. Em grego, menos Eclesiástico, Tobias e I Macabeus. A cultura gentia os assimilou (o cânon de Alexandria). O historiador Josefo, os
  • 7. judeus e a Igreja cristã rejeitaram. A LXX (Septuaginta) os incluiu como adendo (seguindo o cânon alexandrino). No Concílio de Cártago, em 397 DC: foram considerados próprios para a leitura. O Concílio Geral de Calcedônia, 451 DC, os negou. Foram colocados no cânon em 08.04.1546, numa sessão com 5 cardeais e 48 bispos, apenas, e não foi por unanimidade. Em 1827, a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira os excluiu da Bíblia (não editando nem mesmo como adendo). Desde então esta é a postura protestante. HISTÓRICO DO CÂNON: Em 170, o bispo Melito faz a primeira tentativa de um cânon. Omite Ester, Lamentações (talvez fosse um livro com Jeremias) e Neemias (que era um livro com Esdras). Acrescentou Sabedoria de Salomão. Orígenes (morto em 254): aceitou o testemunho de Josefo (Archer, 74) mas incluiu a Epístola de Jeremias (que foi escrita em hebraico). O que temos como cânon do Velho Testamento foi aceito por longo tempo pela cristandade como um todo. A Bíblia protestante segue exatamente o cânon judaico. Não é a Bíblia protestante que tem livros a menos. A Bíblia católica é que tem livros a mais. Foi a Igreja Católica quem os acrescentou. A BÍBLIA CATÓLICA: Seguindo a Vulgata que traduziu da LXX (Septuaginta), o cânon católico incorporou os apócrifos após a Reforma. Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dos outros, que chamou de canônicos. Aos apócrifos chamou de eclesiásticos. Ao todo são 12 livros ou enxertos: VULGATA: I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adição a Ester, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, Adições a Daniel (Cântico dos 3 Moços, História de Suzana e Bel e o Dragão), Oração de Manassés, I Macabeus, II Macabeus. BÍBLIA CATÓLICA: Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Judite, Baruque, I Macabeus, II Macabeus e adições ou acréscimos a Ester e a Daniel. ALGUMAS INFORMAÇÕES: Judite foi escrito no século II a.C. é a história de uma judia que mata Holofernes. Ver a nota da BJ - Bíblia de Jerusalém, p. 725; O Códice Vaticano, um dos manuscritos mais respeitados, não tem Macabeus; II Macabeus 15:37 faz um discurso para justificar do suicídio; No livro de Tobias o anjo Rafael mente e engana as pessoas; Sabedoria foi escrito no ano 50 a.C. UM DIÁLOGO: - Existem pessoas que não acreditam na Assunção de Maria Santíssima porque não tem acesso aos livros e evangelhos apócrifos. Esta questão da Assunção de Nossa Senhora é fato comprovado e documentado. Caso queira comprovar minhas palavras, faça um cursinho de hebraico e aramaico e vá até a biblioteca do vaticano para ler alguns manuscritos. - Não se trata apenas de conhecer hebraico ou aramaico. Bobagens foram escritas nesses idiomas tanto quanto o são em português... O fato do livro está na biblioteca do Vaticano não lhe confere autoridade canônica. Trata-se da autenticidade dos textos deuterocanônicos (apócrifos). Mandar-nos procurar nos "apócrifos" é o mesmo que mandar-nos ler, por exemplo, o "Evangelho Segundo o Espiritismo" de Alan Kardec. Podemos até lê-lo mas daí a adotar as verdades kardecistas com base num deuterocanônico... O Evangelho do Kardec é encontrável em inúmeras bibliotecas teológicas, inclusive na do Vaticano... e em francês, que é mais simples do que aramaico. Ou, sabe-se lá, adotar a última
  • 8. obra do Paulo Coelho como dogma de fé... Aliás, o Paulo Coelho faz referência a vários deuterocanônicos... RAZÕES DA REJEIÇÃO: O Velho Testamento já estava produzido; A maioria produzida em grego; Rejeição pelos judeus da cultura gentia; Prevaleceu para os judeus o cânon palestiniano; A postura protestante: a Bíblia produziu a Igreja. Postura católica: a Igreja produziu a Bíblia, e também a Tradição. Inclusive as nivela. Por isso, pode acrescentar e tirar; Jesus não citou um deles sequer. Nem seus apóstolos. Judas cita dois pseudepígrafos, mas não parece ceder-lhes declaradamente o conceito de inspirados. BIBLIOGRAFIA: 1. Goodspeed, Como nos Veio a Bíblia, Imprensa Metodista 2. Archer, Merece Confiança o Antigo Testamento, Vida Nova 3. Rendtorff, A Formação do Antigo Testamento, Sinodal 4. Martin-Archad, Como Ler o Antigo Testamento, ASTE 5. Benttencourt, Para Entender o Antigo Testamento, Santuário 6. Castanho, Iniciação à Leitura da Bíblia, Santuário 7. Walton, Quadros Cronológicos do Velho Testamento, Batista Regular 5 – Influência do Vaticano e "Maioria Católica" A influência religiosa do Vaticano e dos papas vem diminuindo sensivelmente, surgiu como poder mundial no século VI atingindo o ápice no século XIII, passando a declinar até nossos dias. Com um passado pouco honroso, com seus dogmas questionados pela Cristandade, instituidores de celibato e com fortes pretenções políticas, a Igreja vem perdendo influência como instituição cristã. – Suas bulas e encíclicas já não são levadas a sério e quando mencionadas, não surtem efeito. Essa perda de influência sucede por fora e por dentro. O Geral dos Minoristas João del Parma, canonizado, registrou que "A Cúria Romana está entregue a charlatania, ao embuste e ao engano sem dar atenção às almas que se perdem!"(Slimbene, Vita del Parma, pág. 169). Vazios espiritualmente, recorreram ao artificialismo para conservar o povo ao seu redor. – Se o papa celebrasse as cerimonias, como fazem os pastores de outras igrejas cristãs, reduziria em 70% os curiosos, por essa razão sua indumentária é de espantar! Conforme o cerimonial o papa se apresenta com o Báculo, a Mitra, a Casula, a Meseta, a Estola, a Batina, o Manto, o Pálio, a Sobrepeliz, a
  • 9. Roquêta, a Faixa, o Solidéo, o Escapulário, a Coroa, a Tiara, as luvas de seda e os sapatos vermelhos de pelica, tudo muito colorido e atraente! O Papa João Paulo II acrescentou mais uma peça na sua indumentária: Colete à prova de bala! – Comprou dois deles na firma Armoured Body nos Estados Unidos (Jornal de Milão, IL GIORNIO) "A maioria Católica ", mencionada para humilhar outras Igrejas Cristãs , encontra-se nos países mal alfabetizados e menos desenvolvidos! – Por séculos a Igreja Católica não alfabetizou para explorar as massas com crendices; impediram os povos de examinar a Bíblia, fonte de progresso e liberdade! Quando o clero menciona "religiões minoritárias" esquece milhões de cristãos, não católicos, exterminados pelo papado, retardando sua multiplicação. Há duas civilizações bem definidas. – Esse assunto dispensa defesa por estar bem claro. – Temos a civilização chamada protestante de Bíblia aberta, governos estáveis, alfabetizada e desenvolvida, representada pela Alemanha, Escandinávia, Inglaterra, Escócia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Suíça, e outras, todas de maioria ou grande densidade protestante. A outra civilização, a católica romana, semi-analfabeta, com governos instáveis, orientadas pelo Vaticano, formada pela Espanha, Portugal, México, América Latina, com todos os problemas que conhecemos e a Itália onde floresce o maior partido Comunista fora da Rússia! – Nenhuma nação protestante até hoje foi tragada pelo comunismo enquanto as nações católicas são vulneráveis aos Totalitarismos. (F. NITTI, o Estado, 2-3-30). Grandes homens, entre eles Roosevelt, Rui Barbosa, Guerra Junqueiro, Getúlio Vargas, verberam o Catolicismo! – Destacamos, grande tributo que pronunciou-se contra a "romanização do Cristianismo" e citou D. Pedro II, , que acusou o Vaticano (Pio IX) de provocar discórdias entre nosso povo; esta acusação resultou na prisão do bispo D. Vital em 21-2-1874. Getúlio Vargas lamentava: "As massas enganadas pelas imagens milagreiras enquanto a alta sociedade adota um catolicismo céptico e elegante" (H. Faria, Hist. de D. Pedro II, Vol. III, pag. 344, e O pais, de 29-8-1925,Rio). O jornal texano "Fort worth star-telegram" numa reportagem intitulada "Católico no Brasil é também espirita" afirmou que o Brasil não é o maior país católico do mundo, mas sim o maior país espírita do mundo! Diz que a Umbanda trazida da África para o Brasil e o Catolicismo trazido pelos colonos portugueses formaram um sincretismo religioso, negociando estatuetas católicas e ídolos dos "terreiros", junto com ervas milagrosas, poções de amor; dentes de jacarés, asas de morcegos e pós de baratas!"(Edição do acima de 15-2-83). 6 - Divergências e Contradições Se a igreja Católica não se gloriasse de "ser a única" e os papas não ambicionassem a infabilidade, não haveria razão para citar suas divergências e contradições: - O papa Gregório I, por exemplo, pronunciava-se contra um "Sacerdócio universal nas mãos de um só homem", mas foi o que fizeram!
  • 10. No ano 896 o Papa Estevão VI desenterrou o cadáver do Papa Formoso, tirou-lhe as vestes, cortou sua cabeça e o jogou no Rio Tibre, em Roma! Entre os anos 1305-77 a igreja foi governada por dois papas ao mesmo tempo, ambos infalíveis. Um em Avinhão na França e outro em Roma, proferindo anátemas e maldições um contra o outro; não temos espaço para citar a famosa "Epístola de Lúcifer" contra o papa de Avinhão no ano 1351! A INFABILIDADE PAPAL – Essa pretensão começou com as "Pseudas Decretais de Isidoro"(ver pág. 2 deste folheto), mas os Concílios de Posa, o de Constança em 1414, o de Basiléa em 1431 e outros resistiram prescrevendo que "Os Papas estão sujeitos aos Concílios". Mais tarde, Pio IX ambicioso de poder e glória, impôs o dogma no Concílio Vaticano em 1869-70 tornando-se por decreto "Infalível!" Eis a ficha desse papa: Verberou as liberdades de consciência, de palavra, de culto e de imprensa; fomentou as superstições das relíquias e por conta própria, sem consultar nenhum Concílio, decretou o dogma da Imaculada Conceição em 1854! A Igreja Ortodoxa chamou a "Infabilidade" de blasfêmia que coroou o papado! Quando ainda não eram "infalíveis" por volta do ano 1640 erraram no julgamento de Galileu! – Doente e com 70 anos o sábio foi trazido de maca diante do papa Urbano VII para retratar-se de seus conhecimentos de astronomia. Galileu, temendo a inquisição, retratou-se assinando que a terra "não gira em torno do sol". Ao sair de diante do papa perguntaram-lhe se havia assinado a retratação, Galileu disse: "Assinei, mas que gira, gira!" (Diálogos T.X. pág. 281) Nunca se ajeitaram com liberdade e democracia, reclamam esses direitos somente onde não dominam; Pio IX dizia que "A liberdade de consciência foi o mais pestilento de todos os erros!" – A revista NEWSWEEK escreveu que "A Igreja Católica reclama Direitos Humanos no exterior, mas nega concedê-los aos seus próprios povos." (Encíclica de 15-8-1954. Estado, 2-8-83) Presentemente estão bloqueando o pedido insistente de 6mil padres que desejam deixar a batina, mesmo assim 1274 deles "escaparam" em 1982. O Vaticano informou que durante a década 1973-83 em todo mundo 81.713 padres deserdaram! (Estado 13-2-80, 11-9-84 e 7-9-1985) O sincretismo religioso atesta as contradições da Igreja: as doutrinas básicas da Bíblia não são importantes e as estatuetas religiosas do Catolicismo e as dos "Terreiros" se misturam nas procissões e nos lares. Divorciado dos Evangelhos, o Catolicismo não consegue gerar seus próprios sacerdotes. "A metade dos padres no Brasil são estrangeiros!" (Ver. Veja 30-1-80) Muitos bispos e maiores na hierarquia, divergem de vários dogmas que fossem abolidos aplaudiriam! – Está surgindo entre os Redentoristas e os Paulinos, padres que questionam o culto à Maria e às suas "enganosas aparições" – É um sopro Divino! A mariolatria tende a decrescer e quem sabe, os Católicos se voltarão para Cristo "Nossa única esperança!"(Ver reportagem no Estado, 7-9-85)
  • 11. O Vaticano manifesta-se contra o divórcio ficando "angustiado" quando é votado nos países católicos, mas mantém o Tribunal de Rota que anula casamentos de casais ilustres por grandes somas! – Querem o monopólio. Induzem consciências sensíveis, especialmente do sexo feminino, escravizando-as: Há milhares de mulheres e moças sem identidade, enclausuradas em lúgrebes conventos devido a fé falsa que abraçaram! – Ninguém sabe que tipo de tratamento recebem; o Vaticano deveria ordenar a recuperação de suas mentes distorcidas, abrir os portões, devolvendo-as à sociedades! "O Convento, no dizer do escritor Jules Michelet, é o inferno onde a lei não entra!"(O Padre, a Mulher e a Família, pág 144) 7 – O Estado do Vaticano não pode Gloriar-se do seu Passado As nações orgulham-se do seu passado e festejam seus benfeitores, mas o Vaticano evita mencionar sua história ou reproduzir a biografia de muitos papas por não harmonizar com o que diziam representar. O papado no princípio sobreviveu apoiado pelo Império Romano e mais tarde fazendo alianças astutas com os francos, posteriormente ganhou prestígio com as "FALSAS DECRETAIS DE ISIDORO", no começo da idade média usou a força dos países subservientes e mais tarde impôs autoridade derramando muito sangue na Inquisição, instituída pelo papa Inocêncio III. Quase todos os papas foram autoritários, como Nicolau V, anos 1447-55, que autorizou o rei de Portugal "a guerrear com povos africanos, confiscar suas terras e fazer escravos." Esse papa dizia: "Sou tudo em todos, minha vontade prevalecerá; Cristo mandou Pedro embainhar a espada, mas eu mando desembainhar." Santo Afonso Leguori também surpreendeu quando prescreveu que a Igreja sanciona o roubo! Esse "Santo", canonizado disse que "Se alguém roubar pouco, principalmente se for pobre não comete pecado!" (Dabium Leguori, citado por CHINIQUI, pág, 122) IDENTIFICA-SE A IGREJA no Apocalipse como "Embriagada com o sangue dos Santos e das Testemunhas de Jesus"(Cap. 17:6) – VEJA SUAS PRINCIPAIS MATANÇAS: 1º - Em 1208 exterminaram os cristãos Albaneses. 2º - O FRADE TORQUEMADA, anos 1420-98, comandou por 8 anos a morte de 10.200 protestantes e intelectuais queimados vivos, foi horrível! – o bispo Hooper foi queimado com fogo insuficientemente e gritada: "Mais lenha, aumente o fogo!" Ao seu lado numa caixa estava o papel de perdão, bastava retratar-se, mas não o fez! 3º - Só na Espanha 31.912 cristãos não católicos foram mortos. 291.450 martirizados e dois milhões banidos; a Espanha que era nação poderosa tornou-se país sem expressão! 4º - Carlos V anos 1500-58, eliminou por ordem do papa 50 mil cristãos alemães! 5º - O Papa Pio V anos 1566-72, exterminou 100.000 Anabatistas. 6º - O Papa Gregório XIII anos 1572-85, organizou com os jesuítas o extermínio dos protestantes franceses e na noite de 24 de agosto de 1572 mataram 70 mil deles! – Esse papa comemorou
  • 12. mandando que as Igrejas cantassem o TE DEUN, trocassem presentes e cunhou moedas comemorativas as massacre. 7º - Em 1590 o catolicismo eliminou uns 200 mil cristãos Huguenotes. 8º - O Monarca alemão Fernando II anos 1578-1637 instigado pelos jesuítas começou uma guerra de extermínio aos protestantes; essa guerra religiosa terminou em guerra política e tirou a vida de 15 milhões de pessoas! (1618-48) TUTA SCELERA ESSE POSSUNT, SECURA NON POSSUNT! Em 1534 surgiu no cenário do Catolicismo Romano uma ORDEM SINISTRA! – Escreveu a página mais negra e horrenda da história da igreja. Foi criada pelo espanhol Inígo Lopes de Recalde, ex-pajem da corte e depois militar. – Ferido duas vezes na batalha de Pamplona, Inígo perdeu a aparência física, não podendo mais fazer parte na corte, adotou o pseudônimo de Inácio de Loyola, fundou a Ordem dos Jesuítas e foi canonizado pelo papa Gregório XV no ano de 1621. O JURAMENTO DOS JESUÍTAS encontra-se no livro "Congressional de Relatórios", pág. 3262 e em resumo diz: "Prometo ensinar a guerra lenta e secreta contra os protestantes e maçons... queimar vivo esses hereges, usar o veneno, o punhal ou a corda de estrangulamento...farei arrancar o estômago e o ventre de suas mulheres e esmagarei a cabeça de seus filhos contra a parede, a fim de aniquilar a raça!" "Se eu for perjuro, as milícias do papa poderão cortar meus braços e minhas pernas, degolar-me, cortando minha garganta de orelha a orelha, abrir minha barriga e queimá-la com enxofre, etc.! – Assino meu nome com a ponta deste punhal molhado no meu próprio sangue." Papa Clemente VII os repudiou chamando-os de "intrigantes". Mais tarde Clemente XVI em 21-7- 1773, aboliu a Ordem, mas Pio VII no ano de 1914, restaurou os jesuítas que se dizem "Defensores do papa e braço direito da Igreja!" Foram expulsos de Portugal e da França em 1759, da Boêmia em 1762, banidos da Espanha em 1766, Malta livrou-se deles em 1768 e a Dinamarca em 1772, etc. Os Jesuítas consideram-se acima dos bispos por terem bulas que os isenta de sua jurisdição, os bons dicionários os identificam como astuciosos e hipócritas." São orientados por uma iminência quase papal conhecido como Papa-Negro, cujas relações com o Vaticano não são claras (Ver História dos Jesuítas, Melo Morais). 8 – A IGREJA ANTES E DEPOIS DO SÉCULO IV O Vaticano não é igreja, mas sim um organismo político-religioso que arrogando certas prerrogativas se interpõe entre Deus e os Católicos, conservando-os sob sujeição; certos teólogos vêem no Vaticano "O espírito do império romano com roupagens do cristianismo." Em sucessivos concílios depois do século IV, os papas sancionaram muitos dogmas desconhecidos pelos Cristãos dos primeiros 500 anos e estranhos ao Novo Testamento. – A Igreja primitiva desconhecia até então a Transubstanciação, o Purgatório, o Celibato, a Infabilidade papal, o Culto à Maria, a Veneração de imagens, o uso da água benta, velas, etc.
  • 13. Viveram nos 4 primeiros séculos milhões de Cristãos, entre eles homens veneráveis conhecidos como "pais da igreja". ANOTE AS DATAS EM QUE VIVERAM ALGUNS DELES, todos antes do século IV. Lino viveu no ano 65, Cleto no ano 69, Clemente no ano 95, Justino no ano 100, Santo Inácio no ano 110, Higino no ano 139, Papías no ano 140, Policarpo no ano 155, Santo Irineo viveu no ano 180, Orígenes no ano 220, Urbano no ano 223, São Cipriano no ano 247, São Vicente viveu por volta do ano 310, São Silvestre no ano 314, São João Crisóstimo no ano 250, Santo Antão ano 356, São Jerônimo, tradutor da Bíblia viveu no ano 340, São Genaro e São Sebastião ano 384, Ambrósio no ano 397 e Santo Agostinho, bispo de Hipona, viveu no ano 420, etc. AGORA NOTE AS DATAS NAS QUAIS ALGUNS DOGMAS QUE FORAM INTRODUZIDOS NA IGREJA, todos depois do século IV: Ano 431, a igreja começa a cultuar Maria, mãe de Jesus. Ano 503, decretam a existência do purgatório – começaram a cobrar "Missas de intenção" no ano 1476 – Esse dinheiro que recebem cria problemas de consciência, pois tem um fim específico. Ano 783, iniciam a veneração de imagens (idolatria). Ano 933, a igreja institui a "Canonização" – Nem todos os canonizados foram homens e mulheres santos. Essa distinção do Catolicismo tem sido concedida por bravura, por exterminarem protestantes, maçons e livres pensadores. Loyola por exemplo, foi canonizado e Anchieta ajudou a assassinar o holandês Jacques Le Balleur na Baía de Guanabara em 9 de fevereiro de 1558. Ano 1074, instituído o Celibato. Segundo o escritor Leo Huberman, o celibato é exigido porque a igreja temia perder propriedades dos clérigos, caso casassem, devido às leis de herança. Há outro problema, muitos deles possuem dois nomes, o Frei Antão da igreja tal bem pode ser no civil o João da Silva... Ano 1190, começam a conceder perdão e favores espirituais por dinheiro! A igreja inicia os negócios com as indulgências. Em 1208 começaram na missa, a "levantar" a hóstia para ser adorada; mas o vinho na Ceia do Senhor começou a ser negado aos fiéis a partir do Concílio de Constança, ano 1414. Essa decisão foi sancionada pelo papa João XXIII. Foi esse mesmo para que mandou queimar vivo João Huss, Reitor da Universidade de Praga, Boêmia. Ano 1215, o papa Inocêncio III, por decreto instituiu a Transubstanciação, "valorizando" sobremaneira a Missa. (Definida no Concílio de Trento no ano 1551). Ano 1870 declaram o papa infalível. Anos 1854 e 1950, conseguiram depois de 18 séculos de resistência, impor os dogmas sobre Maria, o da Imaculada e o da Assunção, respectivamente.
  • 14. Essas inovações foram introduzidas, como se observa, depois do século IV quando aquelas pessoas, pais da igreja, que souberam guardar a fé já não existiam. Verifica-se que a igreja Católica não é legítima quando relacionada com o Novo Testamento e com a fé dos primeiros Cristãos. O Vaticano e a igreja para serem honestos deveriam informar, inclusive nos calendários, que os cristãos primitivos que festejam, não foram Católicos romanos, pois nada souberam do festival de dogmas que foram criados. – Se vivessem hoje fariam outra opção religiosa, jamais o Catolicismo Romano! 9 –O VATICANO EM SEUS CONCÍLIOS ALTERA A DOUTRINA CRISTÃ As datas abaixo sofrem pequenas variações nos tratados, mas são reais e confiáveis. Essas alterações criaram dogmas que são doutrinas indiscutíveis para a Igreja Católica, impedindo o clero de raciocinar, examinar e decidir entre o certo e o errado! Verifica-se que o Catolicismo é uma maquinação ardilosa contra a inteligência e a liberdade, nas palavras de Aberdeem Gladestone. Muito doxd mas são baseados em lendas e suposições, outros estão impregnados de crendices que rebaixam o nível do Cristianismo original. A maioria dos dogmas foram criados com fins lucrativos, outros conferem ao clero certa autoridade e influência social. EIS ALGUMAS ALTERAÇÕES ESTRANHAS ÀS SAGRADAS ESCRITURAS: Sempre houve, mesmo antes da Reforma, líderes e igrejas não-católicas perseguidas pelos papas. Entre eles os: Albigênses Valdenses Anabatistas, etc. O CATOLICISMO DESVIA A IGREJA DOS EVANGELHOS Ano da instituição: 310, começam as rezas pelos mortos 320, começam a usar velas nas igrejas 325, o Imperador Constantino celebra o primeiro Concílio
  • 15. 394, o culto cristão é substituído pela missa 416, começaram a batizar crianças recém-nascidas 431, instituído o culto `Maria, mãe de Jesus 503, o Purgatório começa a existir... Missas pagas começaram no ano 1476 787, começam com os cultos à imagens 830, começam a usar ramos e água benta 933, instituída a canonização de "santos" 1184, Inquisição. Efetivada anos depois. 1190, instituem a venda de indulgências 1200, a hóstia substitui a Ceia 1216, instituída a confissão 1215, decretam a Transubstanciação 1546, livros apócrifos na Bíblia 1854, dogma da Imaculada Conceição 1870, infabilidade papal 1950, Assunção de Maria Devido a essas alterações, a Igreja deixou de ser legítima e causou várias brechas no Cristianismo; a cada alteração nas doutrinas bíblicas, levas de Cristãos organizavam igrejas independentes que se reuniam nas catacumbas de Roma. Em 869 a Igreja Oriental separou-se de Roma recusando submissão ao papa, originando a Igreja Católica Ortodoxa. Em 1517 o Monje Martin Lutero encontrou a Bíblia, inspirou-se nas palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1:17, onde diz: "O justo viverá da fé." Raciocinou que a Salvação nos é dada pela fé em Cristo e não pelos ritos, sacramentos e penitências receitadas pelo catolicismo. A palavra "protestante" apareceu quando Clemente VII 1529, tentou impedir que o Evangelho fosse pregado em alguns estados da Alemanha! Os Cristãos não católicos fizeram um PROTESTO contra essa pretensão do papa e receberam o nome de PROTESTANTES, aplicado hoje a todos os evangélicos.
  • 16. O mundo seria outro se a Igreja dos papas fosse desraigada de maneira mais profunda. O Cristianismo seria mais bíblico e menos idólatra. 10 – O CONFRONTO BÍBLIA – CATOLICISMO ROMANO Nos primeiros séculos, a Igreja manteve as doutrinas originais lutando contra os Concílios dos Papas. São Cipriano, bispo de Cártago, anos 249-58, alertava: "Não recebo opinião diferente das Escrituras Sagradas, seja de quem for! "São Jerônimo anos 340-420 dizia o mesmo: "Se estiver escrito recebemo-lo, se não estiver escrito não receberemos, o que eles apresentam como Tradição a palavra de Deus o vesgasta!" Foi contrariando homens como esses que a Igreja Católica perdeu a legitimidade (Adv. Creseon, pág.40, In. Agg. Proph., Cap. 1, no. 2) Papa Pio IX anos 1846-74 definia a aversão da Igreja contra a Bíblia com estas palavras: "A leitura da Bíblia é um veneno!" – Em 1864 confirmou sua posição dizendo: "A propagação da Bíblia é uma peste!"(Sillabus, 8-12-1864) Eis alguns pontos do confronto Bíblia-Catolicismo: 1º - ADORAÇÃO – O primeiro mandamento prescreve: "Eu sou o Senhor teu Deus! Não farás para tí imagens de escultura nem semelhança do que há em cima no céu... não te encurvarás a elas nem a servirás", e o apóstolo João disse que "os ídolos devem ser evitados"(Êxodo 20 e I João 5:21) No Catolicismo as imagens têm prioridade por serem os esteios da Igreja! No rosário há paganismo e as estatuetas católicas são formas de idolatria que contrariam os 10 mandamentos. Cristo ensinou a verdadeira adoração com estas palavras: "DEUS É ESPÍRITO, OS VERDADEIROS ADORADORES ADORARÃO O PAI EM ESPÍRITO E VERDADE, PORQUE O PAI PROCURA TAI QUE ASSIM O ADOREM."(João 4:23) Adorar em espírito é usar a mente e o coração em direção a Deus, sem fitar imagens de escultura que anulam a devoção! 2º - MEDIAÇÃO – O apóstolo São Paulo lembrou que "SÓ HÁ UM MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, JESUS CRISTO e o apóstolo Pedro disse: DEBAIXO DO CÉU NÃO HÁ OUTRO NOME PELO QUAL DEVAMOS SER SALVOS" (II Tim 2:5 e Atos 4:12). A igreja no entanto fez de Maria "Medianeira" até bispos e padres se fazem de mediadores e perdoadores de pecados como se fosse possível substituir Cristo em suas atribuições! 3º - ETERNIDADE E SALVAÇÃO – O Novo Testamento em vários textos refere-se a certeza da Salvação dizendo: "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo tu e tua casa; quem crer no Filho de Deus tem a vida eterna; quem crer e for batizado será salvo, etc."
  • 17. Dom HELDER CÂMARA no entanto, falando à Revista Veja nr. 867, surpreendeu dizendo que "Não tinha certeza da Salvação de sua alma!" – Como harmonizar o testemunho desse bispo com as afirmativas do Novo Testamento? Se um bispo está nessa situação espiritual, que dizer do católico comum? Alguns bispos e padres quando faleceu Dr. Tancredo Neves, proclamaram que "Os anjos levaram a alma de Tancredo para os braços de Deus!", o que foi confortador, mas sete dias depois a Igreja deu marcha-ré, ordenando missas por Tancredo nas chamas do Purgatório! – Afinal Tancredo está nos "braços de Deus ou em tormento?" O Catolicismo atravanca o maravilhoso Caminho da Salvação com ritos, cerimônias, penitências, cultos à imagens e finalmente joga as almas no purgatório! – Dificultam a salvação para tirar proveito! 4º - LIMBO E PURGATÓRIO são lugares intermediários para onde "vão as almas dos católicos quando morrem" – As demais igrejas cristãs desaprovam esses dogmas. – Esses lugares não existem, mas são lucrativos e a igreja não os dispensa. Ao criar o purgatório foram hábeis, pois prescrevem que "Os mortos nesse lugar, se comunicam com os vivos através das Missas de intenção e das indulgências!"- É aí que a igreja entra com seu "serviço!" LIMBO é mais indecifrável, pois sendo instituído para receber as almas das crianças que morrem sem batismo, abriga também, os que por razões especiais não estão no purgatório! – Esses lugares intermediários são estranhos na Bíblia! 11 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (I) No escudo do Papa João Paulo II, com referência à Maria - mãe de Jesus, está gravado: "TOTUS TUUS", ou seja TODO TEU! O Papa refere-se a ela como co-redentora. Gradativamente papas, bispos e padres vêm destronando Deus e Cristo do coração dos católicos, substituindo-os pela devoção às imagens e pelo culto à Maria. – Confirmam as palavras do apóstolo Paulo que disse: "Honraram e serviram mais a criatura que o Criador", ignorando outro texto bíblico que diz "Deus não reparte Sua glória com as imagens de escultura!"(Romanos 1:25 e Isaías 42:8 – ver Estado de São Paulo 25-3-83) Na eternidade "Não se casa nem se dá em casamento" disse Cristo, não haverá sexo, ninguém nasce porque ninguém morre! "Todos serão como anjos de Deus, a carne e o sangue não herdarão o Reino dos Céus." Sendo assim com que propósito o Catolicismo alimenta a idéias de Maria como mulher está no céu com prerrogativas especiais? (Mat. 22:30 e I Cor 11:50). MUITOS DOGMAS DO CATOLICISMO por serem anti-bíblicos levaram séculos para serem "assimilados" – Veja como são introduzidos gradativamente: 1º - No Concílio de Éfeso, ano 431 declararam Maria como Mãe de Deus.
  • 18. Na verdade ela foi mãe do corpo físico de Jesus. Deus não tem mãe! 2º - No Concílio de Latrão, ano 469, determinaram que Maria não teve outros filhos. – O Novo Testamento, no entanto, registrou que "José não coabitou com Maria SOMENTE ATÉ nascer Jesus". A Bíblia diz que "Maria deu a luz a seu Filho PRIMOGÊNITO". Se foi primogênito é porque vieram outros!... Com 12 anos Ele ausentou-se e o casal aflito o procurou. Maria disse ao menino Jesus "Eu e TEU PAI te procuramos!"- Se procuraram o filho juntos é porque conviviam! (Mat. 1:25, Lucas 2:7 e 2:42-48) Iminentes cristãos inclusive do II Século registraram que Maria teve outros filhos com José; afinal casar-se e Ter filhos não densora, o que desmerece e muito é a condição de celibatário! 3º - No Concílio de Nicéa, ano 787, instituíram o Culto à Maria (hiperdulia) A igreja foi hábil pedindo a uma mulher, a Imperatriz Irene, que presidisse o Concílio! Com esse estratagema conseguiram sensibilizar os bispos que aprovaram a nova devoção sancionada pelo papa Adriano I. Essa devolução é ilusória. Maria não toma conhecimento, porque inclusive os Santos não tem onipresença, nem onisciência, atributos exclusivos de Deus! 4º - O Dogma da "Imaculada Conceição" foi proclamada em 1854 pelo papa Pio IX, por conta própria e sem consultar nenhum Concílio! – Esse papa verberou as liberdades de Consciência, de Culto, da Palavra e da Imprensa! 5º - Cem anos depois, em 1950 a velha Igreja Católica escorrega de novo, deixando a cristandade perplexa! – Baseando numa lenda infantil, de 15 séculos atrás, o papa Pio XII proclama a "Assunção de Maria!" Cogitam aumentar o peso de sua coroa proclamando- a "Rainha dos Céus, mãe de todas as graças" e outros exageros que se estivesse aqui, recusaria! A caducidade da Igreja pode aumentar, já há entre eles quem deseje uma posição de Maria na Santíssima Trindade! – Abyssus, abyssum invocat! A mãe de Jesus é invocada no Catolicismo como Nossa Senhora do Parto, das Dores, da Agonia, etc. Mas, a menção mais insensata e irreverente à Maria encontramos nas palavras do Padre Antônio Vieira (Vol. 10, pág 198), onde compara o "VENTRE VIRGINAL DE MARIA COM A LETRA Ó". Essa expressão deu origem à Nossa Senhora do Ó, adorada em todo o Brasil! Muito mais estranho é a doutrina dos jesuítas no "ÉLUCIDARIUM DE POSA", onde descrevem Maria, concorrendo como homem e mulher para produzir o corpo de Cristo! (Secundan generalem naturae tenorem ex parte maris et ex parte feminae). – As igrejas evangélicas não são irreverentes assim com o nome da mãe do Salvador! (Ver Os Jesuítas, Ano IV, nr. 1, pág 5 , Rio de Janeiro). 12 – O Vaticano e o Pedestal de Maria (II) Quando a imagem de Maria foi introduzida pela primeira vez nas igrejas no ano 450, o clero acalmava os cristãos explicando que a imagem servia para "CONTRABALANÇAR" com as formosas deusas pagãs que desfilavam nas procissões de Roma, inferiorizando o Cristianismo!...
  • 19. Mais tarde, verificou-se que o Catolicismo incentiva a devoção à Maria para sensibilizar e atrair o sexo feminino que mobiliza famílias e pessoas para as missas e "festas dos santos e padroeiros..." "Os Jesuítas dizem que A mulher é um grande instrumento! É a chave com a qual se entra nas famílias, com elas se consegue grandes séquitos, as festas se tornam pomposas e ajudam a igreja manejar as plebes!" (Borba Crainha, Liceu de Braga, Portugal) Para incentivar essa devoção os Dominicanos criaram a "Salve Rainha" no ano 1221 e o jesuíta João Leunis instituiu a "Congregação Mariana" em 1563. Em 5 de março de 1967 na Capela Sixtina, o pontífice, ignorando as Sagradas Escrituras, reafirmou a blasfêmia que desloca Jesus proclamando: "Vamos a Maria, através dela chegaremos a Jesus!" Embora sem êxito a igreja teima na posição de Maria como mediadora. Nome da mãe de Jesus é usado na Igreja Católica para vários fins. Na cidade de Aparecida, Estado de S. Paulo, usam-no para atrair romeiros, em geral pessoas crédulas, das quais a igreja recolhe proventos, usando vários artifícios. Clero não crê nos milagres e lendas em torno da imagem da Aparecida e previne que "A igreja de modo nenhum pretende fazer de tais relatos matéria de fé."(Pergunte e Responderemos 71/1963). A única razão prática daquele enorme templo em Aparecida é recolher dinheiro, enquanto o povo curte a crendice; não traz nenhum benefício espiritual, pelo contrário, rouba a adoração que os romeiros devem a Deus! A história dessa basílica vem de 1717 quando João Alves, Domingos Garcia e Felipe Pedroso, recolheram numa rede, no Rio Paraíba, uma imagem de uns 30 centímetros e fizeram-lhe uma capela. Por várias noites a "imagem fugia e era encontrada no morro dos coqueiros" o padre José Alves Vilela, um espertalhão que planejava tudo, dizia na missa que a "santinha desejava uma igreja em cima do morro!" mas o bispo desobedeceu a "imagem fujona" e fez o templo onde se encontra. A "Fundação Aparecida" faz na cidade um grande negócio! Possui Hotel, 4 restaurantes, 80 lojas, uma fábrica de velas, estação de rádio, etc. Esse complexo rendia em 1980, 600 milhões de cruzeiros, ou seja, 4 vezes o orçamento do município! Os entendidos em Catolicismo Romano dizem que "Se eles não ensinarem essa devoção ao povo simples, a Igreja vem abaixo, o clero perde o prestigío entre as mulheres e grande parte dos lucros que usufruem. A REZA "AVE MARIA" vem do ano 1317, foi escrita e difundida pelo papa João XXII anos 1316-34. – A palavra AVE era saudação dos romanos ao seu imperador nas arenas; quando o anjo saudou Maria disse-lhe: SALVE! Lucas 1:28. Nessa reza João XXII misturou doutrina espírita com textos bíblicos para confundir, pois a expressão "Rogai por nós agora e na hora da nossa morte" é estranha ao Cristianismo e na Bíblia. Os cristãos jamais apelaram para os mortos, mesmo que tenham sido santos! Essa frase foi introduzida na reza, maliciosamente, pois sugere Maria como Mediadora, contrariando as Escrituras Sagradas que dizem: ‘Só há um MEDIADOR entre Deus e os homens, Jesus Cristo!"(I Tim. 2:5)
  • 20. Cristo não ensinou rezas, ensinou orações. Rezar é repetir textos decorados, usando o rosário como instrumento de repetição. Ele disse: "Ao orar não useis de vãs repetições, pois não é por muito falar que se é ouvido."(Mat.6:7) 13 – Maria 13.1 - CONCEBIDA SEM PECADO: De acordo com o ensino do catolicismo romano, a Santa Maria, mãe de Jesus, foi concebida sem pecado. Tal ensino está definido no Compêndio Vaticano II, pág. 105: "Daí não admira que nos Santos Padres prevalece o costume de chamar a Mãe de Deus toda santa, imune de toda mancha de pecado, como que plasmada pelo Espírito Santo e formada nova criatura". As expressões "concebida sem pecado" e "imaculada" são comuns nas rezas e escritos romanos. O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi definido no ano de 1854. A única forma de Maria ter sido gerada sem pecado seria mediante a intervenção direta do Espirito Santo no ventre de sua mãe, tal como aconteceu com Jesus. E essa exceção teria registro prioritário na Bíblia. Contrariando a tese romana, a Palavra de Deus declara de modo enfático, sem rodeios: "POIS TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS, E SÃO JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE PELA SUA GRAÇA, PELA REDENÇÃO QUE HÁ EM CRISTO JESUS" (Romanos 3.23). Como resultado da desobediência de Adão e Eva, TODOS somos pecadores; todos trouxemos ou herdamos a natureza pecaminosa do primeiro casal; todos fomos atingidos pelo "pecado original". A Bíblia fala em TODOS. Todos, sem exceção. Dos santos do Antigo Testamento (Noé, Abraão, Moisés, Josué, Davi, Elias, Isaías, dentre outros) aos do Novo Testamento (Mateus, João, João Batista, Paulo, Pedro, José, Maria e outros), todos pecaram e necessitaram da graça de Deus para serem justificados. E ainda: "PELO QUE, COMO POR UM HOMEM ENTROU O PECADO NO MUNDO, E PELO PECADO A MORTE, ASSIM TAMBÉM A MORTE PASSOU A TODOS OS HOMENS, PORQUE TODOS PECARAM" (Rm 5.12). Ora, "semente gera semente da mesma espécie". Uma semente de manga vai gerar manga. Assim acontece com a laranja, com o abacate e com as demais frutas. Assim aconteceu com os homens. Somos da semente de Adão. Jesus foi o único que não herdou a maldição do pecado porque Ele foi gerado pelo Espírito Santo. "Todos estão debaixo do pecado. Não há um justo. Nem um sequer" (Rm 3.9c, 10). Em lugar nenhum da Bíblia está escrito que a Santa Maria foi uma exceção. Maria está incluída no "TODOS PECARAM". A própria Maria, mãe de Jesus, reconheceu ser pecadora, quando disse: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador" (Lc 1.46-47). Ora, uma pessoa sem mácula, sem mancha, sem pecado não precisa de Salvador. Ela declarou que sua alma necessitava ser salva. Ela clamou pela graça salvadora de Deus, pois "pela graça somos salvos, mediante a nossa fé" (Ef 2.8). De Jesus a Bíblia diz que "Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano"(1 Pe 2.22). A mesma afirmação não se pode dizer com respeito a Maria, porquanto ela está inclusa no "Todos pecaram". Assim diz a Palavra de Deus. Em oposição a essa verdade, dizem os romanistas que para gerar um ser puro - Jesus - Maria teria que ser de igual modo pura, porque um ser impuro não poderia acolher um ser puro. Ora, se admitido como verdadeiro e correto tal raciocínio, teríamos de admitir que a mãe da Santa Maria deveria ser, também, pura para carregar no seu ventre uma pessoa imaculada. A avó de Maria, por sua vez, teria que ser pura. E, nesse passo, chegaríamos ao primeiro casal Adão e Eva. E estaríamos dizendo que a Palavra
  • 21. de Deus é mentirosa, quando afirma: TODOS PECARAM E DESTITUÍDOS ESTÃO DA GLÓRIA DE DEUS"(Romanos 3.23; 5.12). 13.2 - A VIRGINDADE DE MARIA: A Igreja de Roma assegura que a Santa Maria, mãe de Jesus, conservou-se virgem até a sua morte, daí porque nas rezas a ela dirigidas é chamada de "Sempre Virgem Maria". Vamos ver o que diz a Palavra de Deus a respeito disso. Antes do nascimento de Jesus, Maria e José não mantiveram relações íntimas. Nascido Jesus, e passado o período pós-parto, o casal passou a ter uma vida normal de marido e mulher e teve os seguintes filhos: Tiago, José, Simão, Judas e, no mínimo, duas filhas, conforme está registrado no Evangelho segundo São Mateus, capítulo 13.55-56, como segue: - "Não é este o filho do carpinteiro? e não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas? Não estão entre nós todas as suas irmãs?" Corroborando essa afirmação, lemos no mesmo livro de São Mateus: - "Estando Maria, sua mãe (mãe de Jesus), desposada com José, antes que coabitassem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. José, seu marido, sendo justo e não querendo difamá-la, resolveu deixá-la secreta-mente. Projetando ele isso, em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. José, despertando do sonho, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher. MAS NÃO A CONHECEU ATÉ QUE ELA DEU À LUZ UM FILHO. E ELE LHE PÔS O NOME DE JESUS" (Mt1.18-20, 24-25) . A expressão "ATÉ QUE" - "não a conheceu até que ela deu à luz um filho" - indica um limite de tempo, no espaço ou nas ações. Poderíamos traduzir assim: José não manteve relações íntimas com Maria enquanto ela estava grávida de Jesus, aliás, em cumprimento à profecia: "a virgem conceberá e dará à luz um filho ..." (Is 7.14). Veja-se que o anjo do Senhor falou a José, em sonhos, declarando o seguinte: "Não temas receber a Maria tua mulher". Isto significa dizer que José deveria continuar casado com Maria, apesar da gravidez inusitada; que o seu projeto de vida a dois não deveria sofrer qualquer retrocesso; que o casal não deveria partir para o desenlace; enfim, eles, José e Maria, deveriam continuar casados. No meu entendimento, se a vontade de Deus fosse perpetuar a virgindade de Maria, a fala do anjo a José seria restritiva e mais objetiva. No entanto, o anjo deixou aberta a possibilidade de os dois viverem uma vida normal de marido e mulher: "NÃO TEMAS RECEBER A MARIA TUA MULHER" (Mateus 1.20). É bom observar a expressão "a tua mulher". Maria foi a mulher de José. Vejamos outras passagens da Bíblia sobre a família de Jesus. "Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar-te" (Mt 12.47). "Não temos o direito de levar conosco...os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? (1 Co 9.5). "Depois disto desceu para Carfanaum, com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos" ( Jo 2.12) . "Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro e fiquei com ele quinze dias. E não vi a nenhum outro dos apóstolos, senão a Tiago, irmão do Senhor" (Gl 1.18-19). Contra o argumento de que era costume naquela época o tratamento de "irmãos" para todos os parentes e discípulos, lembramos que nas passagens acima vê-se nítida diferença entre ser apóstolo/discípulo e ser irmão do Senhor. E mais: "E foram ter com Ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se
  • 22. dEle, por causa da multidão. E foi-Lhe dito: Estão lá fora tua mãe e teus irmãos, que querem ver- Te"(Lc 8.19-20). Ademais, não consta que Maria fizera voto de castidade. José, seu marido, também não cogitou disso. O sexo não é pecado quando praticado entre casados. O anjo Gabriel ao anunciar a Maria o plano de Deus, de gerar no seu ventre o Salvador, e ao explicar o fato a José, não exigiu dela a manutenção da virgindade, nem de José o sacrifício da abstinência. As mães do mundo inteiro podem gerar muitos filhos e, paralelamente, levarem uma vida de santidade. Maternidade e santidade podem caminhar juntos. O sexo no casamento não é impureza. José e Maria foram abençoados com uma prole de pelo menos seis filhos, afora Jesus, sendo quatro homens e, no mínimo, duas mulheres. Assim diz a Bíblia Sagrada. Lembremo-nos, finalmente, de que Maria "deu à luz a seu filho primogênito..." (Lc 2.7a) Primogênito, segundo o Dicionário Aurélio, diz-se "daquele que foi gerado antes dos outros, que é o filho mais velho". Jesus foi, portanto, o filho mais velho de José e Maria. Já na relação Deus Pai e Deus Filho, Jesus é chamado de unigênito, ou seja, único gerado por Seu Pai, tal como definido em João 3.16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". 13.3 - MEDIANEIRA, INTERCESSORA, ADVOGADA: Como diz Raimundo F. de Oliveira em seu livro Seitas e Heresias, um Sinal dos Tempos, "a essência da adoração na Igreja Católica Romana não gira em torno do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas da pessoa da Virgem Maria. No decorrer dos séculos tem sido as mais diferentes e absurdas crendices, as criadas em torno da humilde mãe do Salvador". Assim, à pág. 1O9 do Compêndio Vaticano II, lê-se: "A Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Adjutriz, Medianeira". Nosso raciocínio deve ser norteado não pelo que os homens afirmam, declaram, proclamam ou decidem. Em assuntos tais, a Bíblia é a nossa bússola, nosso guia, nossa regra. "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente preparado para toda boa obra"( 2 Tm 3.16-17). A Bíblia declara que só Jesus é Mediador, Intercessor e Advogado nosso junto ao Pai . Vejamos: "PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM" (1 Tm 2.5). "SE, PORÉM, ALGUÉM PECAR, TEMOS UM ADVOGADO PARA COM O PAI, JESUS CRISTO, O JUSTO" (1 Jo 2.1). "PORTANTO, PODE TAMBÉM SALVAR PERFEITAMENTE OS QUE POR ELE SE CHEGAM A DEUS, VIVENDO SEMPRE PARA INTERCEDER POR ELES" (Hb 7.25). Além dessas afirmações inequívocas, o próprio Jesus disse: "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM" (Jo 14.6).
  • 23. Não podemos passar por cima da Escritura. Devemos ser submissos à vontade soberana de Deus. Se Ele declara na Sua Palavra que Jesus é o único Advogado, Intercessor e Mediador, não há razão para acreditarmos que exista outro exercendo as mesmas funções. E se o fizermos, estaremos chamando Deus de mentiroso, dizendo que a Sua Palavra não é a expressão da verdade, e que o próprio Jesus mentiu quando revelou que ninguém iria a Deus Pai se não fosse através dEle, isto é, por Seu intermédio. Logo, não há outros intermediários entre Deus e os homens. Jesus declarou que somente através dEle os homens teriam comunhão com Deus Pai. Logo, não chegaremos a Deus através da Santa Maria, nem por meio de qualquer outro santo. Em Hebreus 7.25, vimos que Jesus salva os que por Ele se chegam a Deus, confirmando que Cristo é verdadeiramente o caminho. Não há outro caminho. A Santa Maria não é o caminho, nem um dos caminhos. Jesus declara que Ele é O CAMINHO. Note-se o artigo definido - "o" - definindo a existência de um único caminho. Jesus convidou todos a irem a Ele, sem intermediários: "VINDE A MIM TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E SOBRECARREGADOS, E EU VOS ALIVIAREI" (Mateus 11.28). Aqui, Jesus faz um convite e uma promessa. Ele não deixa chance para irmos a outros intercessores ou mediadores, ainda que seja a Santa Maria. Jesus é categórico: venham a mim, me procurem, peçam-me, busquem-me e eu resolverei seus problemas. Não há na Bíblia qualquer indicação para procurarmos os santos para o atendimento de nossas necessidades. Ademais, Maria não ouve os pedidos a ela dirigidos. Por que ela é surda? Não. Porque ela não possui o atributo na ONIPRESENÇA. Não só ela. Os santos falecidos não são dotados da capacidade de estarem em todos os lugares ao mesmo tempo. O atributo da onipresença pertence a Deus Pai, Deus Filho, Deus Espírito Santo. É atributo intransferível, exclusivo da Trindade. Em meu estudo "Jesus Cristo, o Santo dos Santos", apresento dez razões para não adorarmos os santos e não dirigirmos a eles nossas súplicas. Logo, se a Santa Maria não se encontra em todos os lugares, inútil é falarmos a ela. Se porventura ela ouvisse nossas súplicas, não as poderia levá-las a Deus. E qual a razão? Ela estaria contrariando a palavra de Deus, que diz claramente: "PORQUE HÁ UM SÓ DEUS, E UM SÓ MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS, CRISTO JESUS, HOMEM" (1 Timóteo 2.5). De maneira nenhum a Santa Maria iria tomar a posição de Jesus. Contrariar a palavra de Deus é contrariar o próprio Deus. Vejamos: "EU VELO SOBRE A MINHA PALAVRA, PARA A CUMPRIR" (Jeremias 1.12). Nossas ações devem ser dirigidas pelo que diz a palavra de Deus, e não pelo que os homens afirmam ou a tradição nos ensina. Vejamos: "ASSIM INVALIDASTES, PELA VOSSA TRADIÇÃO, O MANDAMENTO DE DEUS" (Mateus 15.6). "DEIXANDO O MANDAMENTO DE DEUS, GUARDAIS A TRADIÇÃO DOS HOMENS..." (Marcos 7.8)."TENDE CUIDADO PARA QUE NINGUÉM VOS FAÇA PRESA SUA, POR MEIO DE FILOSOFIAS E VÃS SUTILEZAS, SEGUNDO A TRADIÇÃO DOS HOMENS, SEGUNDO OS RUDIMENTOS DO MUNDO, E NÃO SEGUNDO CRISTO" (Colossenses 2.8). Sei o quanto é difícil deletar de nossa mente anos e anos de ensino contrário à palavra do Senhor. Mas não existe outra saída para o cristão que deseja realmente reconciliar-se com o Pai, arrepender-se de seus pecados e deixá-los, permanecer na fé e seguir rumo ao encontro de Jesus, no arrebatamento da Igreja. Convém que apaguemos de nossa memória todos os ensinos, dogmas e doutrinas contrários ao que ensina e recomenda a Bíblia. Reflita:
  • 24. "SE O MEU POVO, QUE SE CHAMA PELO MEU NOME, SE HUMILHAR, E ORAR E BUSCAR A MINHA FACE, E SE CONVERTER DOS SEUS MAUS CAMINHOS, ENTÃO EU OUVIREI DOS CÉUS, E PERDOAREI OS SEUS PECADOS, E SARAREI A SUA TERRA" (2 Crônicas 7.14). Vejam bem que Deus estabelece uma condição para atender aos pedidos. Ele requer humildade. Humildade significa reconhecermos que somos pó, somos pecadores e precisamos da graça de Deus para sermos salvos. Ele requer oração. Orar significa falar com Deus, não apenas na hora do aperto, da aflição, da angústia, do sufoco. Falar com Ele, também, quando tudo vai bem, para Lhe dar graças. Ele requer que busquemos a Sua face. Significa demonstrarmos sede de termos uma comunhão mais estreita com o Seu Santo Espírito. Signigica orar com o coração, com a alma, com o espírito, com espírito de adoração, com fé. Ele requer conversão dos maus caminhos. Impõe que deixemos os pecados, a idolatria, os intermediários. Conversão implica arrependimento. Sem arrependimento não há perdão. Sem perdão não há salvação. Nada devemos pedir à Santa Maria, nem a qualquer outro santo. Os santos falecidos nada podem fazer por nós. As suas imagens, as imagens de escultura que os representam, também nada podem fazer em nosso benefício. Elas não falam, não andam, não vêem, não ouvem. São surdas, mudas e cegas. São barro, pedra,madeira, gesso, borracha, porcelana, ouro, ferro, bronze, papel. Não podemos esquecer: somente JESUS pode mediar no céu em nosso favor. Não há outro. Se houvesse, Deus nos teria revelado. O primeiro mandamento de Deus é direto, taxativo, claro, objetivo, sem circunlóquio: "NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM" (Êx 20.3). E o segundo mandamento ainda é mais preciso, categórico, cristalino, direto, sem rodeio ou meias palavras: "NÃO FARÁS PARA TI IMAGENS DE ESCULTURA...NÃO TE ENCURVARÁS A ELAS NEM ASSERVIRÁS..."(Êx 20.4). Neste mandamento Deus afirma: não fazer, não adquirir, não usar imagens. A relação entre ídolos e imagens, entre deuses e imagens diz muito da tradição de muitos em adorar/venerar os santos bíblicos via suas respectivas imagens. A associação espírito-imagem é tal que por vezes não se distingue a quem as súplicas e a adoração estão sendo dirigidas: se ao santo falecido, se à sua imagem. O certo é que nem aquele, nem esta, deve ser objeto de nossa adoração. Portanto, Maria não é nossa Advogada, Intercessora ou Medianeira. Assim diz a Palavra de Deus. 13.4 - A MÃE DE DEUS: Imaginei de início que o titulo "Mãe de Deus" atribuído à humilde mãe de Jesus fosse apenas uma demonstração de carinho. Com o passar dos anos, notei que se tratava de algo mais sério. Muitas crianças, jovens e adultos estão convictos de que Maria é mãe do Altíssimo. Sei que estas palavras escritas não alcançarão a massa de 30 milhões de analfabetos, 30 milhões de alfabetizados, 30 milhões que têm medo de confrontar suas tradições e crenças com a verdade. A Palavra de Deus incomoda. A Bíblia causa uma certa inquietação e até temor. O temor do confronto. A Palavra é como um espelho: quando nos miramos nele percebemos nossas imperfeições, nossas rugas, nossos pecados. E, em face disso, somos movidos a tomar uma decisão. Desprogramar de nossa mente o que foi armazenado durante cinco séculos é tarefa árdua. Bom, para muitos, é deixar rolar, na onda do "me engana que eu gosto".
  • 25. A Bíblia nos revela, de Gênesis a Apocalipse, que Deus é o nosso Pai, o Criador de todas as coisas. A oração-modelo ensinada por Jesus começa assim: "PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS". Todos os que aceitam a Jesus como Senhor e Salvador passam a ser filhos de Deus: "PORQUE TODOS SOIS FILHOS DE DEUS PELA FÉ EM CRISTO JESUS" (Gl 3.26). "Vós sois filhos do Deus vivo" (Os 1.10c). Maria sempre foi temente a Deus; era justa aos olhos de Deus; creu em Jesus, nas suas palavras, na Sua morte e ressurreição. E, assim, ela foi constituída filha de Deus. Quando Jesus disse a Nicodemos que era necessário nascer de novo para ver o reino de Deus, Ele não excluiu sua mãe do processo (Jo 3.3). Também, a declaração de Jesus, a seguir, confirma que sua família - mãe, pai e irmãos - necessitava de submissão a Deus e obediência à Sua Palavra para ser salva: - "Chegaram então seus irmãos e sua mãe e, estando de fora, mandaram-no chamar". "A multidão estava assentada ao redor dele, e lhe disseram: "Tua mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora". - Jesus lhes perguntou: - "Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?" Então, olhando em redor para os que estavam assentados junto dele, disse: -"Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Portanto, "QUALQUER QUE FIZER A VONTADE DE DEUS, ESTE É MEU IRMÃO, IRMÃ E MÃE" (Mc 3.31-35). São palavras de Jesus a respeito de sua própria família. A Bíblia diz que os que morreram em Cristo ressuscitarão, na Sua volta, num corpo celestial e incorruptível (1 Ts 4.16-17). Logo, de acordo com esta Palavra, a Santa Maria aguarda, como todos, esse dia glorioso. Como, nesse estágio, poderia ser mãe de Deus? Por outro lado, para ser mãe de Deus a Santa Maria, por óbvias razões, deveria possuir os mesmos atributos do Altíssimo, ou seja, ser onipresente, onisciente e onipotente. Sabemos que estes atributos são exclusivos de Deus. São absolutos e incomunicáveis. Em resumo, para ser mãe de Deus ela teria que ser igual a Deus. E mais: se admitirmos a hipótese da existência de uma mãe para Deus, seria válido esquecermos a tese da Santíssima Trindade e, em seu lugar, ensinarmos a do Santíssimo Quarteto, assim compreendido: Deus Pai, Deus Mãe, Deus Filho e Deus Espírito Santo, o que seria um absurdo, além de se contrapor ao que ensina a Bíblia. Deus é eterno, não teve começo, não foi gerado, e não terá fim. Deus não tem mãe, nem pai. Maria não pode ser mãe do seu Criador, do seu Salvador. Maria não pode ser mãe do seu próprio Pai. A criatura não pode ser mãe do Criador. A Santa Maria foi mãe de Jesus, homem, escolhida que foi por Deus para que em seu ventre o Verbo se fizesse carne. Mas o Verbo, o Deus Filho, este sempre existiu porque eterno. O Verbo não foi gerado por Maria. Leia-se: "No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vemos a sua glória, como a glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" (Jo 1.1-3, 14). Esta é uma afirmação da eternidade de Jesus: Ele estava no princípio, esteve presente na Criação, estava com Deus, era Deus. Logo, um ser humano, finito e limitado (a Santa Maria) não poderia gerar um ser eterno, divino, infinito e ilimitado. Outra afirmação e prova da eternidade de Jesus: "PORQUE UM MENINO NOS NASCEU, UM FILHO SE NOS DEU; O PRINCIPADO ESTÁ SOB OS SEUS OMBROS, E O SEU NOME SERÁ: MARAVILHOSO, CONSELHEIRO, DEUS FORTE, PAI DA ETERNIDADE, PRÍNCIPE DA PAZ" (Isaías 9.6).
  • 26. Maria teria condições, como humilde serva do Senhor, de ser mãe do Deus Forte, do Pai da Eternidade, Aquele que sempre esteve com Deus, Aquele que é Deus? Vejamos as palavras de Maria: "EU SOU A SERVA DO SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA"(Lucas 1.38). Maria não desejava outra coisa senão ser serva de Deus. Jamais passou por sua cabeça ser mãe do Altíssimo. Seria completamente impossível uma mulher ser mãe de Deus. Mais adiante ela declara, dando ênfase à sua condição de serva: "A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR, E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS MEU SALVADOR, POIS OLHOU PARA A HUMILDADE DA SUA SERVA. DESDE AGORA TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.46-48). Vê-se que a Santa Maria não almejou nada mais nada menos do que colocar-se na posição de serva do Senhor. E assim ela fez por toda a sua vida. 13.5 - SENHORA E PADROEIRA: A santa e humilde Maria nunca desejou tomar o lugar do Salvador, do Filho de Deus. A sua posição foi de serva ciente de sua missão: a missão de trazer à luz a Luz do mundo, o Pão da vida, o Verbo de Deus. Até nas suas palavras a mãe de Jesus foi discreta. 0 registro mais extenso sobre palavras por ela pronunciadas está em Lucas 1.46-55, sob o título "O cântico de Maria." Nessa oração, como já vimos atrás, Maria se mostra muito feliz e agradecida a Deus por haver sido agraciada com tão nobre missão: "Pois olhou para a humildade da sua serva. Desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada". Nos versículos 46 e 47, Maria se declara necessitada de salvação: "A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador". Não se encontra nas Escrituras qualquer tipo de adoração a Maria, ou qualquer ensino nesse sentido. Muitas pessoas interpretam mal o título "Bem-aventurada". Uma pessoa bem-aventurada quer dizer uma pessoa feliz, ditosa e bendita. É o estado "daqueles que, por seu relacionamento com Cristo e com a sua Palavra, receberam de Deus o amor, o cuidado, a salvação e sua presença diária. O arcanjo Gabriel disse: "Bendita és tu entre as mulheres". A mesma declaração foi feita por Isabel a Maria acrescentando: "... e bendito o fruto do teu ventre" (Lc 1.42). E a própria Maria afirmou que "desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1.48b). Jesus, no "Sermão da Montanha", chamou de "BEM-AVENTURADOS" os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição por causa da justiça e os perseguidos por causa dele (Mt 5.3- 11). E bem-aventurada é Maria porque foi instrumento usado por Deus para que o Verbo se fizesse carne e entre nós habitasse. Então, os salvos somos bem-aventurados, isto é, somos felizes porque agraciados com bênçãos de Deus. Não há a menor possibilidade de, após a nossa morte - a morte dos bem-aventurados - chegarmos à condição elevada de Senhor ou Senhora, Pai ou Mãe de todos. Vejamos o que diz a Bíblia: "OUVE, Ó ISRAEL: O SENHOR NOSSO DEUS É O ÚNICO SENHOR"(Deuteronômio 6.4). "AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODA A TUA FORÇA. ESTAS PALAVRAS QUE HOJE TE ORDENO ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO. (Deuteronômio 6.5-6).
  • 27. Este mandamento foi confirmado por Jesus, quando afirmou que não existia outro mandamento maior do que este (Mc 12.30-31). Ora, um coração completamente cheio do amor a Deus não possui espaço para amar outro "Senhor" ou "Senhora". "EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR... NUNCA NOS ACONTEÇA QUE DEIXEMOS AO SENHOR PARA SERVIRMOS A OUTROS DEUSES" ( Js 24.14-16). Em nenhuma parte da Bíblia a Santa Maria é elevada à posição de senhora, padroeira, protetora, negação que se estende a todos os santos falecidos. Nenhum homem ou mulher pode, depois da morte física, ser Senhor ou Senhora. Foi o que lemos na palavra de Deus. "BEM-AVENTURADA É A NAÇÃO CUJO DEUS É O SENHOR, E O POVO QUE ELE ESCOLHEU PARA SUA HERANÇA" (Salmos 33.12). Daí porque não foi feliz a idéia de, por decreto, eleger a Santa Maria à posição de "Padroeira do Brasil", isto é, defensora e protetora de nosso País. Mais coerente com a nossa fé cristã, seria declararmos o que está na Bíblia, ou seja, que Deus é o nosso Senhor. "ADORARÁS AO SENHOR TEU DEUS, E SÓ A ELE SERVIRÁS" (Lc 4.8) Vamos repetir. Jesus, respondendo a Satanás, citou o versículo 13 de Deuteronômio 6. Jesus foi categórico, direto, claro, objetivo. Ele disse que a nossa adoração deve ser dirigida exclusivamente a Deus, e só a Ele devemos servir, servir com o nosso lou-vor, com o nosso exemplo, com a nossa fé, com nossas orações, nossas lágrimas, nossos jejuns, nossos louvores e obediência à Sua Palavra. Se as nossas lágrimas, súplicas e louvores forem dirigidos à Santa Maria, logo estaremos em oposição à palavra do Senhor Jesus. Oposição significa desobediência. Desobediência significa rebeldia. Rebeldia significa pecado. Pecado é morte. "HÁ UM SÓ DEUS E PAI DE TODOS, O QUAL É SOBRE TODOS, E POR TODOS E EM TODOS" ( Hb 4.6). Se até aqui o leitor ainda estava em dúvida, creio que este versículo colocou as coisas no devido lugar. Como já disse, a Bíblia não fala na existência de uma "Senhora" ou de um outro "Senhor". O Deus da Bíblia é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó; o Deus que tirou seu povo da escravidão do Egito; que abriu o Mar Vermelho e o seu povo fez passar; que lhe entregou a Terra das promessa; que não está de braços cruzados, impassível, assistindo a rebeldia da humanidade. Ele é por todos. Como vimos, a eleição da humilde serva Maria, mãe de Jesus, à posição de Senhora ou de Padroeira não encontra respaldo nas Escrituras. A nossa adoração não pode ficar dividida entre o Senhor Deus e a Senhora Maria. Não se pode "coxear entre dois pensamentos", seguir dois caminhos, ter dois senhores. Devemos aprender com Maria e declararmos que a "nossa alma exalta e engrandece ao Senhor, e que o nosso espirito se alegra porque estamos em comunhão com Jesus nosso Salvador". 14 – Argumentos a favor da "Maria Católica" A seguir, os argumentos dos que defendem a adoração à Santa Maria, sua atuação como Mediadora e Padroeira, sua qualidade de Mãe de Deus, e outros títulos e missões a ela atribuídos. 1) "TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADAS" (Lucas 1.48). Esta declaração de Maria é apresentada como justificativa do culto a ela prestado. Contestação: Segundo o Dicionário Aurélio, "bem-aventurado" quer dizer muito feliz. É também a situação "daquele que, depois da morte, desfruta da felicidade celestial e eterna". É sinônimo de santo.
  • 28. Jesus chamou de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores, e os que sofrem perseguição por causa da justiça (Mateus 5.3-10). Em Salmos 112.1, lê-se: "Bem-aventurado o homem que teme ao Senhor, que em seus mandamentos tem grande prazer". Apocalipse 20.6: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição". Jesus disse: "Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, pois não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus" (Mateus 16.17).Outras referências: Salmos 1.1; 2.12; 32.1; 106.3; 119.1; 146.5; Mateus 24.46; Apocalipse 22.7. Como se vê, bem-aventurados somos todos nós que seguimos a Jesus. Porém, tal felicidade não nos confere o direito de sermos adorados, quer em vida, quer na morte. A bem-aventurança que nós asseguramos em vida, pela aceitação do senhorio de Jesus, se estende por toda a eternidade. O fato de a Santa Maria ter sido chamada de Bem-aventurada, não significa uma doutrina, mandamento ou ensino no sentido de a ela prestarmos culto. 2) Numa festa de casamento, em Caná da Galiléia, a Santa Maria disse aos empregados: "FAZEI TUDO O QUE ELE VOS DISSER". (João 2 5). Contestação: Essa passagem bíblica é muitíssimo citada pelos que prestam culto a Maria. Sinceramente, não vejo aí nenhum motivo para justificar tal culto. Se a declaração fosse de Jesus, ordenando que os serviçais teriam que obedecer em tudo à sua mãe, ainda poderíamos parar para meditar. Mas não foi assim. Maria, vendo que Jesus estava disposto a operar o milagre da transformação da água em vinho, recomendou aos empregados que seguissem à risca as instruções do Mestre. Só isso. Nada mais do que isso. A história morre aí. Aliás, se admitida a hipótese de que Maria estava falando às gerações futuras, devemos nos lembrar o que Jesus falou: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás" (Mateus 4.10). Logo, por este mandamento, Maria está excluída de qualquer espécie de adoração. Portanto, atendendo a Maria, façamos o que Jesus nos ordena. O que aconteceu nas bodas de Caná deve servir, também para a seguinte reflexão: A Santa Maria, ao transferir o problema para Jesus, mostrou-se incapacitada de resolvê-lo. A "Mãe de Deus" não teria poderes para transformar água em vinho? Naquela época ela ainda não era mãe de Deus? Só passou a sê-lo após sua morte? É evidente que Maria não operava milagres em vida, nem os opera depois de sua morte. 3) MARIA É A NOSSA MÃE ESPIRITUAL, PORQUE JESUS A ENTREGOU AOS CUIDADOS DE UM DISCÍPULO, E NÓS SOMOS DISCÍPULOS DE JESUS. Contestação: Jesus, já prestes a falecer, disse à sua mãe: "Mulher, eis aí o teu filho". E disse ao discípulo a quem ele amava: "Eis aí tua mãe". "E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa". Em resumo, Jesus entregou sua mãe aos cuidados do querido discípulo, certamente João. Jesus deu exemplo de amor filial, lembrando-se de sua mãe num momento de grande agonia. Então, a intenção de Jesus não foi constituir a Santa Maria mãe espiritual da humanidade. Desejou apenas que ela não ficasse desamparada na sua velhice(João 19.26-27). 4) MARIA É MÃE DE DEUS PORQUE JESUS É DEUS E ELA É MÃE DE JESUS. Contestação: Se válido o raciocínio acima, poderíamos afirmar que Deus é filho de criação ou filho adotivo de José. Ou José seria padrasto de Deus? Como já dissemos, a Santa Maria foi um instrumento usado por Deus, no Seu plano de salvação da humanidade, para que o Verbo se fizesse carne. 5) MARIA, NA QUALIDADE DE MÃE DE JESUS, É CO-REDENTORA.
  • 29. Contestação: A palavra de Deus não ascende Maria à posição de igualdade com o Filho. Seria afirmar que Maria é Deus. Aliás é esta a intenção dos romanos, ou seja, colocar a humilde serva do Senhor como uma quarta pessoa da Trindade. Daí os seus títulos de Mãe de Deus, Advogada, Medianeira, Adjutora, Senhora, co-Redentora, Protetora, Rainha dos Céus, Mãe de todos, Intercessora, Sempre Virgem, Imaculada, Concebida sem pecado, e outros. Só que não há respaldo bíblico para tais títulos. Ora, o Redentor é Jesus, e como Redentor e Messias Ele foi esperado: "E VIRÁ UM REDENTOR A SIÃO E AOS QUE SE DESVIAREM DA TRANSGRESSÃO EM JACÓ, DIZ O SENHOR" (Isaías 59.20). Não se lê que, paralelamente, viria uma redentora, ou um ajudante do Redentor, ou uma co- Redentora. Em Lucas 4.18, Jesus declara que "O Espírito do Senhor está sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração; a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor". Cumpriu-se aqui a profecia de Isaías 61.1-2. A Bíblia não afirma que Maria fora ungida para idêntica missão. Veja-se 2 Reis 13.5: "O Senhor deu um salvador a Israel..." A Santa Maria não poderia ela própria ser uma salvadora (ou redentora), e ao mesmo tempo precisar ser salva, precisar do Salvador. Mais uma vez, leiam: "Disse, então, Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, MEU SALVADOR, porque atentou na humildade de sua SERVA..." (Lucas 1.46-48). Logo, Maria não pode ser redentora ou salvadora porque ela própria precisou do Salvador ou do Redentor. Já o nosso Salvador Jesus Cristo nunca se dirigiu ao Pai declarando-se necessitado de salvação. Quando a Santa Maria fez esta oração, com convicção e plena segurança no que estava dizendo, ela igualou-se a todos, homens e mulheres, herdeiros da natureza pecaminosa do primeiro casal. Ela nivelou-se a todos os mortais. E não poderia ser de outra forma. Eu considero um grave pecado elegermos Maria à qualidade de redentora, ou de redentora junto a Jesus, ou ajudante de Jesus no trabalho de salvação, ou coisa parecida. A Trindade é soberana, auto-suficiente, onipresente, onisciente, onipotente, imutável, eterna. Não precisa, portanto, do auxílio dos santos falecidos para execução do seu plano de salvação da humanidade. A Igreja de Cristo, que recebeu de Jesus poder e autoridade para, em Seu nome, expulsar demônios e curar enfermos, e recomendação para pregar o Evangelho em todo o mundo, esta sim, pode e deve dar continuidade, NA TERRA, ao trabalho do Salvador. Estamos falando de Igreja viva, atuante, visível. Jesus outorgou poderes a essa Igreja visível. Não deu poderes aos mortos, ainda que em vida tenham sido santos (Marcos 16.15-18). Quem pagou preço de sangue foi Jesus, não foi Maria. 15 – A Ceia do Senhor e a Missa (I) A "MISSA" substituiu o Culto Cristão no ano 394, e tornou-se sacramento a partir do ano 604, com S. Gregório. – A CEIA DO SENHOR, que era simples como se vê no quadro da "Última Ceia" de Leonardo da Vinci, foi celebrada dessa forma por doze séculos, mas no ano de 1200 a Igreja Católica substituiu o pão pela hóstia. A Ceia Cristã sofreu nova agressão quando do Concílio de Roma, anos 1215-16, isolou as palavras figuradas de Cristo "Isto é meu corpo e isto é meu sangue", fizeram uma péssima exegese criando o dogma da Transubstanciação. No ano 1414, o papa João XXIII, retirou o vinho da cerimônia e as Igrejas passaram a servir aos fiéis somente a hóstia. – O Catolicismo diz que esse papa foi "antipapa" mas acolhem essa sua decisão até hoje. O CONCÍLIO DE TRENTO, ano 1551, deu o golpe final contra a Ceia do Senhor, definindo e aprovando o dogma da Transubstanciação! – A partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, com
  • 30. um passe, transforma o trigo, vinho e água em carne, ossos, sangue, nervos e cabelos de Cristo, tudo dentro de uma hóstia! A palavra "eucaristia" significa ação de graças, até hoje os teólogos católicos desentendem entre si sobre a aplicação desse termo no "santíssimo sacramento"(Ver a Missa, pág. 14, do ex-padre Dr. Aníbal Reis). O papa Pio IX gloriava-se com o dogma exclamando: "Não somos simples mortais, somos superiores à Maria, ela deu a luz só a um Cristo, mas nós podemos fazer quantos cristos quisermos!"(Gazeta da Alemanha nr. 21, 1870) Até o século XII, nenhum cristão aceitava que a farinha se transformasse em Cristo, até que surgiu um papa autoritário e truculento que sancionou o dogma! Esse papa foi Inocêncio III, anos 1198-1216 – CONHEÇA SEU PERFIL: Dizia que "O céu e a terra se submetem ao vigário de Cristo." Condenou a "Carta Magna" e ordenou o massacre no ano 1208 dos Albigenses na França. – Organizou duas cruzadas guerreiras. Instituiu o confessionário e introduziu a hóstia nas igrejas. Proibiu a leitura da Bíblia. Decretou a Inquisição, efetivada pelo para Gregório IX, milhares morreram. Sancionou a Transubstanciação por decreto, uma temeridade! A igreja resistiu ao dogma por 335 anos, mas foi vencida. Alguns decidiram por milhões e a inverdade prevaleceu. A igreja exige respeito pelo dogma, pedem que não mastiguem a hóstia e o Missal Romano, pág. 58, prescreve que "Se um padre sentir-se mal durante a celebração da missa e vomitar a hóstia, deve engolir o que pôs para fora. Quando a transubstanciação foi introduzida nas Igrejas Católicas houve discussões escolásticas! O professor Alexandre Halles ensinava que "Se um morcego engolir uma hóstia terá engolido o próprio Cristo!"- O bispo Boaventura achou repugnante, mas S. Tomaz deu razão para Alexandre. (Roma, a Igreja e o Anticristo, pág 280). No Canadá, o jovem padre Daule descuidou de umas hóstias, horrorizado viu ratos devorando-as! – Correu em direção ao bispo exclamando: "Os ratos comeram nosso bom Deus!"(citado pelo padre CHINIQUI, sua biografia, pág. 334). Ex-padre e Dr. Hipólito de Oliveira Campos, quando exercia o sacerdócio em Cuiabá, esqueceu hóstias que emboloraram criando larvas! – Resta perguntar, que tipo de cristo possui o Catolicismo Romano? RUBANO MAURO, anos 788-857, Abade de Fulda, depois Arcebispo de Moguncia, considerava "Heresia grave supor que na eucaristia estava presente a carne nascida de Maria."(Epístola ad Heribaldum)
  • 31. SANTO AGOSTINHO, bispo de Hipona, anos 354-430, gracejava jocosamente da transubstanciação, cuja idéia já existia no seu tempo. – Pregando nas Igrejas dizia: "Por que preparas os dentes e o estômago? Confiar em Cristo é comer o Pão da Vida, não se pode engolir Aquele que subiu vivo para o céu!" (Ver tratado sobre João nr. VXV e Sermões nr. 131, nr.1). A "LA GRANDE ENCICLOPEDIE FRANÇAISE" comentando a eucaristia escreveu que "Os teólogos católicos imaginaram os povos mais feiticistas e os cultos mais idólatras! – Tomam a farinha cozida e o vinho e dizem: Eis nosso Deus, comei-o!" Proibidos de raciocinar, os clérigos esqueceram de ler Santo Agostinho e a IGNORÂNCIA TORNOU- SE MOLÉSTIA GERAL! 16 – A Ceia do Senhor e a Missa (II) Nosso Senhor usava parábolas e metáforas dizendo: "Quem beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; Eu Sou o pão que desceu do céu; minha carne é verdadeiramente comida e meu sangue bebida.", etc. Os discípulos perguntaram-lhe: "Por que falas por parábolas?" – No contexto Jesus explicou: "As palavras que Eu vos digo são espírito e vida!"(João 6:63) Com esses esclarecimentos do Mestre não é difícil entender que o pão e o vinho na Ceia do Senhor APENAS RECORDAM o corpo e o sangue dele, mas não há "Presença real" como quer a Igreja Católica Romana. Foi tomando essas palavras ao pé da letra e tropeçando em metáforas que o Catolicismo transformou a simples hóstia em coisa complicada! papa Gelásio I, ano 492-6, ensinava que "A natureza dos elementos da Ceia não deixavam de existir depois da benção". Papa Gelásio II, anos 1118-19, não aceitava a transubstanciação dizendo: "Na eucaristia a natureza do pão e do vinho não cessam de existir e ordenava as igrejas que servissem aos fiéis o vinho e não somente o pão." Papa romano S. Clemente pensava igual, expressou-se assim: "O pão e o vinho na Ceia são símbolos. Não se transformam em coisa alguma! Albertinus cita Pio II como discordante também. Como também não é possível acarear os papas, os católicos deveriam estudar o espírito das palavras de Cristo quando se referiu à Ceia (Fontes de referência: Da Duabos in Cristo adv. Eutychem et Nestorium, São TOMAZ Sum Theo., Vol. 7, pág.134, e, Clemente Livro VII, cáp. V, pág.23) Albertinus cita ainda quatro Cardiais de então: Bonaventura, Alícuo, Cujan e Cajetano, dois Arcebispos, cino Bispos e 19 doutores da igreja que interpretavam o Evangelho de João, cáp. 6:53-63, no sentido espiritual e simbólico. S. Cirilo de Jerusalém e S. Gregório de Nissa fizeram referências à "união mística" na eucaristia, mas nada falaram sobre "presença real" (Sacra Coena Adv.Lanfrancum e Cath XXI, 13 respectivamente).
  • 32. A doutrina da transformação dos elementos na Eucaristia, apresenta sérios problemas para o raciocínio! Se Cristo disse para celebrar a Ceia "Até que Eu venha" não pode estar presente! – Se vem não está! Ele foi o primeiro a servir-se da Ceia. Teria Cristo engolido a Si mesmo? Concílio de Trento complicou ainda mais o assunto prescrevendo que "Se uma hóstia for partida em muitos pedaços, Cristo estará presente em cada fração; se uma parte cair no altar, o lugar deverá ser lambido com a língua!"(Concílio de Trento, Seção XIII, cáp. 3, D.876) Verifica-se que esse dogma não resiste a nenhuma análise: seu mais "perigoso adversário não são os teólogos protestantes, mas sim os cientistas como Einstein, Oppenhelmer e outros corifeus da ciência atômica!..." 17 - RECURSOS LINGÜÍSTICOS e HERMENÊUTICOS Vejamos alguns exemplos de figuras de linguagem existentes na Bíblia (Recursos lingüísticos). 1) HIPÉRBOLE (A verdade enfaticamente aumentada). Figura que realça um pensamento usando uma forma exagerada de expressão. Os vendedores costumam usar o jargão "Este produto tem mil e uma utilidades" para enfatizar que um produto possui, na verdade, muitas utilidades. Por que eles não dizem o número exato de utilidades. Com o uso da hipérbole transmite-se a mensagem de forma mais eficaz. Por isso, alguns escritores da Bíblia empregaram expressões hiperbólicas. Ao concluir o seu livro, João afirmou que "o mundo todo " não conteria os livros, caso ele relatasse todas as realizações de Jesus (Jo.21.25). O exagero está no fato de que, João teria que viver milhares de anos para escrever algo tão extenso assim. Recorrendo também, à linguagem hiperbólica, o salmista disse: "...toda a noite faço nadar a minha cama, molho o meu leito com as minhas lágrimas", Sl.6.6. Imaginemos a cena... Davi chorando tão intensamente, a ponto de nadar em suas próprias lágrimas! É claro que isso é uma figura de linguagem. 2) LITERAL (Ao pé da letra). Linguagem onde se entende exatamente o que está escrito. 3) IRONIA (Uma afirmação feita com desprezo, para ser entendida inversamente). Expressão que exprime, aparentemente, o contrário. Essa figura é melhor entendida na linguagem falada, pois a entonação da voz não deixa dúvidas quanto à intenção de quem fala. Quando se diz "Aquele irmão é uma bênção...", querendo que o ouvinte entenda o contrário, regula-se a tonalidade de voz, prolongando o tempo em algumas sílabas. Mas, na linguagem escrita, a ironia só pode ser percebida mediante a leitura do contexto. Quem são os "excelentes apóstolos" de 2Cor.11.5? O contexto revela que Paulo empregou uma ironia para falar de falsos apóstolos (vv.13-15). Vale lembrar também das palavras irônicas de Elias aos profetas de Baal: "Clamai em altas vozes, porque ele é um deus; (...) porventura dorme e despertará, 1Rs 18.27." Outro exemplo de ironia é a de Jó, ao contestar as argumentações de seus "amigos": "convosco morrerá a sabedoria, Jo.12.2" 4) METÁFORA (Um símbolo no lugar do real). Emprego de um termo simbólico representando o real, mostrando a característica de uma pessoa ou coisa. Ao afirmar que era o "pão", a "luz", a "porta " e o "caminho" (Jo.6.35; 8.12; 10.9; 14.6), Jesus quis revelar algumas de suas características. De igual modo, o salmista falou da firmeza que tinha em Deus, dizendo: "Sê tu a minha habitação forte, à qual possa recorrer continuamente;(...) pois tu és a minha rocha e minha fortaleza", Sl.71.3. Em Mateus 5.13-16, Jesus disse aos seus discípulos que eles eram o "sal da terra" e a "luz do mundo", mencionando na própria passagem a importância do sal e da luz. Falando sobre o cuidado que devemos ter com a nossa visão, o Senhor também empregou a
  • 33. linguagem metafórica: "A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz", MT. 6.22. Outros exemplos: Lc.13.31,32; 1Tm.3.15. O livro do Apocalípse é riquíssimo em metáforas. 5) METONÍMIA (Subentendido) Economizando palavras. A frase "Sou alérgico a cigarro" apresenta uma utilização da metonímia, visto que a pessoa é alérgica à fumaça do cigarro e não ao cigarro. No nosso cotidiano, várias vezes fazemos uso da metonímia quase que involuntariamente. Exemplos: Ao comprarmos diversos produtos pela marca, como: "Bom Bril" em vez de palha de aço; Danone em vez de iogurte; Gillete em vez de lâmina de barbear, ou, expressões como: Sentado no trem em vez de sentado no banco do trem.Em Lc.16.29, "Moisés e os profetas" são empregados em lugar de "o Pentateuco"(Livros de Moisés) e "os escritos dos profetas". Com respeito à Ceia, Paulo disse: "Porque todas as vezes que beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha", 1Co 11.26. Nesta passagem e em outras, a palavra "cálice" denota, na verdade, o conteúdo de um cálice. 6) PARADOXO (Praticando o impossível). Proposição, idéia ou opinião aparentemente contraditórias, Exemplos: Segue-me, e deixa aos mortos sepultar os seus mortos, Mt.8.22. Quem achar a sua vida perdê-la-á", Mt.10.39. ...coais um mosquito e engulís um camelo", Mt.23.24. ...é mais fácil entrar um camelo pelo fundo duma agulha do que entrar um rico no Reino de Deus". Lc.18.25 . Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem", 2Co 4.18. Nota-se que todos os paradoxos mencionam coisas impossíveis, como morto sepultando morto, mosquito sendo coado e camelo sendo engolido ou passando pelo pequeno orifício de uma agulha (agulha mesmo). Entretanto, todas essas proposições aparentemente estranhas são entendidas quando lemos os seus contextos imediatos. No primeiro exemplo, Jesus fala de mortos espiritualmente, sepultando pessoas mortas fisicamente. No segundo ele ensina que ninguém pode salvar a si mesmo. Em Mateus 23.24, o Mestre condena os fariseus por se importarem com pequenas coisas (coar mosquito), enquanto cometiam erros maiores (engolir camelos). O outro exemplo fala do perigo de ter o coração nas riquezas. E o último ensina que devemos atentar para as coisas celestiais. 7) PLEONASMO (Significado pleno ou redundante) Ocorre quando há repetição da mesma idéia, isto é, redundância de significado. E empregado para reforçar uma idéia, enriquecendo uma expressão. Em João 11.43, Jesus bradou: "Lázaro, sai para fora". Ele podia ter dito simplesmente: "Lázaro, sai". Mas, apesar de correta, essa construção seria pobre, sem ênfase e vazia. Outros exemplos: (1Rs 19.11; At 14.10). 8) PROSOPOPÉIA (Dando alma ao inanimado) Consiste na personificação de coisas inanimadas. Usamos essa figura, por exemplo, para referirmo-nos a um carro que gasta muito combustível: "Este carro bebe demais". Na Bíblia, vemos o emprego da prosopopéia em Is55.12 ...os montes e os outeiros exclamarão de prazer perante a vossa face, e todas as árvores do campo baterão palmas". A conhecida (mas sempre bela) narrativa do Salmo 19 diz que os "céus manifestam a glória de Deus"(v.1) e "um dia faz declaração a outro dia"(v.2), entre outras expressões. No Salmo 35.10, Davi afirma que seus ossos são capazes de falar, enquanto o Salmo 85.10 registra um beijo curioso: "...a justiça e a paz se beijaram". Mas o livro mais rico em personificações é Provérbios. Leia: (1.20-33; 6,13; 9.1-3). 9) SÍMILE (do latim similis, "semelhante", "parecido") É a figura caracterizada, em geral, pela palavra "como". Difere da metáfora que é uma comparação não expressa. Quando João foi arrebatado em espírito e viu Jesus em glória (Ap. 1.10-20), ele não teve palavras para descrevê-lo, e lançou mão de alguns símiles: "voz como trombeta", "cabelos como de lã", "olhos como chama de fogo", "pés semelhantes a latão reluzente", "voz como muitas águas", etc. Em Is40.31, o profeta informa que "... os que esperam no Senhor renovarão as suas forças, subirão