Este documento discute vários tópicos relacionados à educação e tecnologia. Abrange citações sobre como a imaginação é mais importante que o conhecimento, como a tecnologia é uma questão de mente e não de máquinas, e como professores continuam sendo essenciais mesmo com novas tecnologias. O documento também resume brevemente alguns contos sobre uma flor curiosa e uma senhora chamada Dona Verdade.
8. A Flor Curiosa
Era uma vez uma flor muito bonita. Ela vivia num galho
de árvore sobre um rio de águas verdes. Borboletas,
abelhas e beija-flores visitavam a flor todos os dias. Nela
encontravam seu alimento. E enquanto bebiam o gostoso
néctar produzido pela flor, contavam-lhe histórias do
mundo que viam em seus voos. A flor morria de inveja de
seus amigos alados. Ela não podia sair do galho em que
vivia. Todos os dias via o mesmo rio, as mesmas pedras,
as mesmas árvores. Seu sonho era viajar para conhecer o
mundo. Daria tudo para voar como abelhas ou borboleta. Mas era apenas
uma flor.
9. Certa noite, uma grande tempestade passou
pelo rio onde morava a nossa flor. Um vento
forte fazia os galhos de árvores dançarem
para todos os lados. E num desses
movimentos, a flor se soltou e caiu no rio. A
correnteza começou a levá-la. Ela finalmente
iria conhecer o mundo. Começava aí a
aventura da flor que sempre sonhou com um
mundo desconhecido.
10. Informação sobre a Flor Curiosa
• A história foi usada num projeto de redação em
Portugal, num empreendimento que reuniu várias
escolas
• Participaram do projeto cerca de mil alunos
• As melhores histórias foram publicadas em livro
eletrônico
11. Dona Verdade
Ela é uma senhora. Bonita. Vivida. Bem humorada. Nasceu muito
longe, numa outra galáxia. E ninguém sabe por que ela resolveu
fixar residência no planeta Terra. Ah! O nome dela? Dona Verdade.
Faz alguns anos que Dona Verdade anda por aqui. Já visitou todos
os países. Já participou de muitos eventos históricos. Sempre
desejou ser bem conhecida, mas, numa entrevista, declarou que
muita gente sequer olha para ela. E tudo que ela quer é estar
presente na vida de todos.
Nos últimos tempos, Dona Verdade parece muito preocupada. Na
maior parte dos lugares por onde passa ninguém lhe dá a mínima.
Ela até andou pensando que o problema é de aparência. “Talvez eu
esteja ficando velha”, pensou a bela senhora. Considerou fazer uma
plástica e até uma lipo. Porém, depois de muito pensar, ela chegou
a uma conclusão terrível. Ninguém mais a vê. Ela ficou invisível.
12. Dona Verdade. Cont.
As coisas precisam mudar, pensa Dona Verdade.
Para tanto, ela começou a conversar com seus
vizinhos, amigos e conhecidos dos velhos tempos:
pensamento, percepção, razão etc. Ela acha que
vai encontrar um modo de recuperar a
visibilidade.
Começou assim uma grande aventura. No fim
desta história saberemos se Dona Verdade tem ou
não chances de recuperar sua visibilidade.
13. Outras histórias
• A fada que procurava emprego
• A garrafa perdida no mar
• Aventura na selva
• O sétimo gatinho
14. Referências sobre redação cooperativa
Ingresse no Boteco Escola e procure “redação cooperativa” no
blog.
15. Observação de Daine Ravitch
As escolas não vão se tornar obsoletas por causa
das novas tecnologias, uma vez que seu papel como
instituições de aprendizagem tornou-se mais
importante hoje do que o foi no passado. A
tecnologia pode suplementar as escolas, não
substituí-las. Mesmo as tecnologias eletrônicas
mais avançadas são incapazes de converter seus
mundos de informação em conhecimento maduro,
uma forma de mágica intelectual que requer
professores competentes e bem preparados.
16. Observação de Tom Snyders
Não existe material didático à
prova de professor.
17. Professores de volta
ao palco
Qualquer que seja a
escolha de meio de
comunicação, o objetivo
sempre deve ser o de
encantar o aluno, criando
admiração pelo
conhecimento e vontade
de se engajar em
aventuras de
aprendizagem.
18. Conselho do meu mestre, Al Rogers:
_ Laboratório de informática?
_ Deem a chave para os professores.
19. Relembrando Alan Kay
A música não está no piano. A música está em
quem é capaz de imaginá-la, criá-la, usar as teclas
do piano para encantar ouvintes ou criar
oportunidades de prazer e realização.