SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 18
CAPÍTULO XTÓPICOS
 Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a
primeira pedra aquele que estiver sem pecado
INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS
 Perdão das ofensas
 A indulgência
 É permitido repreender os outros, notar as
imperfeições
 de outrem, divulgar o mal de outrem?
Atire a
primeira pedra aquele que estiver sem pecado
11. Não julgueis, a fim de não serdes julgados; porquanto
sereis julgados conforme
houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a
mesma medida de que
vos tenhais servido para com os outros. (Mateus, 7:1 e 2.)
12. Então, os escribas e os
fariseus lhe trouxeram uma
mulher que fora
surpreendida em adultério e,
pondo-a de pé no meio do
povo, disseram a Jesus:
“Mestre, esta mulher acaba
de ser surpreendida em
adultério; ora, Moisés, pela
lei, ordena que se lapidem
as adúlteras. Qual sobre
isso a tua opinião?”
— Diziam isto para o
tentarem e terem de que o
acusar. Jesus, porém,
abaixando-se, entrou a
escrever na terra com o
dedo. Como continuassem a
interrogá-lo, Ele se levantou
e disse: “Aquele dentre vós
que estiver sem pecado,
atire a primeira pedra”
— Em
seguida, abaixando-se de novo,
continuou a escrever no chão.
Quanto aos que o
interrogavam, esses, ouvindo-o
falar daquele modo, se
retiraram, um após outro,
afastando-se primeiro os velhos.
Ficou, pois, Jesus a sós com a
mulher, colocada no meio da
praça.
Então, levantando-se,
perguntou-lhe Jesus:
“Mulher, onde estão os
que te acusavam?
Ninguém te
condenou?” — Ela
respondeu: “Não,
Senhor.”
— Disse-lhe
Jesus: “Também Eu
não te condenarei. Vai-
te e de futuro não
tornes a pecar.”
(João, 8:3 a 11.)
Instruções dos Espíritos
Perdão das ofensas
 14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis,
não sete
 vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos
ensinos de Jesus que
 mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao
coração. Confrontai
 essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão
resumida
 e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus
discípulos, e o
 mesmo pensamento se vos deparará sempre.
 Ele, o justo por excelência,
 responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente;
perdoarás cada ofensa
 tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos
esse esquecimento
 de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao
ataque, aos
 maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde
de coração, sem
 medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o
Pai celestial por ti faça.
Não está Ele a te perdoar frequentemente? Conta
porventura as vezes que o seu perdão desce a te
apagar as faltas? Prestai, pois, ouvidos a essa resposta
de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos.
Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos,
generosos, Pródigos até do vosso amor. Dai, que o
Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos
perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará;
humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua
direita.
A indulgência
 Significado de Indulgência:
 É uma das virtudes que caracterizam o verdadeiro cristão e que se
expressa pela postura complacente, compreensiva, que se adota
perante as faltas e imperfeições do próximo. "Ser indulgente é
saber relevar, perdoar, esquecer, dissimular, diante de tudo que
possa ser reprovável no comportamento dos semelhantes".
Evangelho Segundo o Espiritismo
 Exemplo do uso da palavra Indulgência:
 A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a
menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo nesse caso,
tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Evangelho
Segundo o Espiritismo Allan Kardec
16. Espíritas, queremos falar-vos hoje da
indulgência, sentimento
doce e fraternal que todo homem deve alimentar
para com seus irmãos,
mas do qual bem poucos fazem uso.
A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os
vê, evita falar
deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de
que se não tornem
conhecidos senão dela unicamente, e, se a
malevolência os descobre, tem
sempre pronta uma escusa para eles, escusa
plausível, séria, não das que,
com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam
com pérfida intenção.
A indulgência jamais se ocupa com os
maus atos de outrem, a menos
que seja para prestar um serviço; mas,
mesmo neste caso, tem o cuidado de
os atenuar tanto quanto possível. Não
faz observações chocantes, não tem
nos lábios censuras; apenas conselhos
e, as mais das vezes, velados.
Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com
os outros.
Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que
vê os pensamentos
íntimos de cada coração e que, por conseguinte,
desculpa muitas vezes
as faltas que censurais, ou condena o que relevais,
porque conhece o móvel
de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais
em altas vozes: anátema!
tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a
indulgência atrai, acalma,
ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. –
José, Espírito
protetor. (Bordeaux, 1863.)
É permitido repreender os outros, notar as imperfeições
de outrem, divulgar o mal de outrem?
 Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de
 repreender o seu próximo?
 Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada
 um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo,
daqueles
 cuja tutela vos foi confiada. Por isso mesmo, deveis fazê-lo com
moderação,
 para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de
 denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro,
 é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado
 possível. Ademais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo
 tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido.
 – São Luís. (Paris, 1860.)
20. Será repreensível notarem-se as imperfeições dos
outros, quando daí
nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não
sejam divulgadas?
Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso
ver o mal,
quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda
a parte só o
bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro
está no fazer-se
que a observação redunde em detrimento do próximo,
desacreditando-o,
sem necessidade, na opinião geral.
Igualmente repreensível seria fazê-lo
alguém apenas para dar expansão a um sentimento de
malevolência e à
satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o
contrário
quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o
veja,
aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito
pessoal, isto
é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa
observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como
pintaria ele os defeitos humanos,
se não estudasse os modelos? – São Luís (Paris, 1860.)
21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem?
É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna
apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma
pessoa
só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la.
Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de
preferência
ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar
a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia
um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve-
se
pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. – São Luís (Paris,
1860.)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Indulgencia www.forumespirita.net
Indulgencia www.forumespirita.netIndulgencia www.forumespirita.net
Indulgencia www.forumespirita.netFórum Espírita
 
Caracteres da perfeição
Caracteres da perfeiçãoCaracteres da perfeição
Caracteres da perfeiçãohome
 
O maior mandamento
O maior mandamentoO maior mandamento
O maior mandamentoLorena Dias
 
Palestra Espírita - Bem aventurados os aflitos
Palestra Espírita - Bem aventurados os aflitosPalestra Espírita - Bem aventurados os aflitos
Palestra Espírita - Bem aventurados os aflitosDivulgador do Espiritismo
 
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerdao que dê a vossa mão direitaCap 13 Não saiba a vossa mão esquerdao que dê a vossa mão direita
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direitagmo1973
 
Retribuir o Mal com o Bem
Retribuir o Mal com o BemRetribuir o Mal com o Bem
Retribuir o Mal com o Bemigmateus
 
A Beneficência - Palestra Espírita
A Beneficência - Palestra EspíritaA Beneficência - Palestra Espírita
A Beneficência - Palestra EspíritaThiago Garcia
 
A misericórdia segundo o espiritismo
A misericórdia segundo o espiritismoA misericórdia segundo o espiritismo
A misericórdia segundo o espiritismoJorel Camargo
 
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESEConvidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESEFernanda Florian
 
A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita grupodepaisceb
 
A felicidade nao e deste mundo.
A felicidade nao e deste mundo.A felicidade nao e deste mundo.
A felicidade nao e deste mundo.LUCAS CANAVARRO
 

Mais procurados (20)

Indulgencia www.forumespirita.net
Indulgencia www.forumespirita.netIndulgencia www.forumespirita.net
Indulgencia www.forumespirita.net
 
Caracteres da perfeição
Caracteres da perfeiçãoCaracteres da perfeição
Caracteres da perfeição
 
A dor na nossa evolução
A dor na nossa evoluçãoA dor na nossa evolução
A dor na nossa evolução
 
O maior mandamento
O maior mandamentoO maior mandamento
O maior mandamento
 
Indulgencia
IndulgenciaIndulgencia
Indulgencia
 
TOLERÂNCIA NA VISÃO ESPÍRITA
TOLERÂNCIA NA VISÃO ESPÍRITATOLERÂNCIA NA VISÃO ESPÍRITA
TOLERÂNCIA NA VISÃO ESPÍRITA
 
Palestra Espírita - Bem aventurados os aflitos
Palestra Espírita - Bem aventurados os aflitosPalestra Espírita - Bem aventurados os aflitos
Palestra Espírita - Bem aventurados os aflitos
 
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerdao que dê a vossa mão direitaCap 13 Não saiba a vossa mão esquerdao que dê a vossa mão direita
Cap 13 Não saiba a vossa mão esquerda o que dê a vossa mão direita
 
A cólera e a revolta
A cólera e a revoltaA cólera e a revolta
A cólera e a revolta
 
Retribuir o Mal com o Bem
Retribuir o Mal com o BemRetribuir o Mal com o Bem
Retribuir o Mal com o Bem
 
Palestra 22 a força do perdão
Palestra 22 a força do perdãoPalestra 22 a força do perdão
Palestra 22 a força do perdão
 
Indulgência
IndulgênciaIndulgência
Indulgência
 
SEDE PERFEITOS
SEDE PERFEITOSSEDE PERFEITOS
SEDE PERFEITOS
 
A Beneficência - Palestra Espírita
A Beneficência - Palestra EspíritaA Beneficência - Palestra Espírita
A Beneficência - Palestra Espírita
 
A misericórdia segundo o espiritismo
A misericórdia segundo o espiritismoA misericórdia segundo o espiritismo
A misericórdia segundo o espiritismo
 
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESEConvidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
Convidar os pobres e estropiados - Cap. XIII - ESE
 
A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita A felicidade na visão espírita
A felicidade na visão espírita
 
A felicidade nao e deste mundo.
A felicidade nao e deste mundo.A felicidade nao e deste mundo.
A felicidade nao e deste mundo.
 
O CARÁTER EDUCATIVO DA DOR
O CARÁTER EDUCATIVO DA DORO CARÁTER EDUCATIVO DA DOR
O CARÁTER EDUCATIVO DA DOR
 
Caridade na ótica espirita
Caridade na ótica espiritaCaridade na ótica espirita
Caridade na ótica espirita
 

Semelhante a capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência

Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"Leonardo Pereira
 
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismoPalestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismoPaulo Farias
 
Os nossos julgamentos
Os nossos julgamentosOs nossos julgamentos
Os nossos julgamentosHelio Cruz
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas ManeirasSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas ManeirasRicardo Azevedo
 
(Livro Boa nova) Cap.13 pecado e punição
(Livro Boa nova) Cap.13   pecado e punição(Livro Boa nova) Cap.13   pecado e punição
(Livro Boa nova) Cap.13 pecado e puniçãoPatricia Farias
 
Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"
Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"
Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"Leonardo Pereira
 
(Boa nova) 13 pecado e punicao
(Boa nova) 13   pecado e punicao(Boa nova) 13   pecado e punicao
(Boa nova) 13 pecado e punicaoAntonio Braga
 
Eu tambem nao te condeno
Eu tambem nao te condenoEu tambem nao te condeno
Eu tambem nao te condenoFer Nanda
 

Semelhante a capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência (20)

Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
Estudos do evangelho "Bem aventurados os misericordiosos "resumo"
 
Perdão na visão espírita
Perdão na visão espíritaPerdão na visão espírita
Perdão na visão espírita
 
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismoPalestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
Palestra sobre capitulo x do evangelho segundo o espiritismo
 
Reconciliação com os adversarios
Reconciliação com os adversariosReconciliação com os adversarios
Reconciliação com os adversarios
 
Le 903 ese_cap13_item13
Le 903 ese_cap13_item13Le 903 ese_cap13_item13
Le 903 ese_cap13_item13
 
A indulgencia
A indulgenciaA indulgencia
A indulgencia
 
Maledicência
MaledicênciaMaledicência
Maledicência
 
A MALEDICÊNCIA
A MALEDICÊNCIAA MALEDICÊNCIA
A MALEDICÊNCIA
 
Os nossos julgamentos
Os nossos julgamentosOs nossos julgamentos
Os nossos julgamentos
 
Estudos do evangelho 17
Estudos do evangelho 17Estudos do evangelho 17
Estudos do evangelho 17
 
Perdão
PerdãoPerdão
Perdão
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas ManeirasSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 43 - Boas Maneiras
 
(Livro Boa nova) Cap.13 pecado e punição
(Livro Boa nova) Cap.13   pecado e punição(Livro Boa nova) Cap.13   pecado e punição
(Livro Boa nova) Cap.13 pecado e punição
 
A dinãmica do perdão
A dinãmica do perdão A dinãmica do perdão
A dinãmica do perdão
 
Evangelho cap10 item11
Evangelho cap10 item11Evangelho cap10 item11
Evangelho cap10 item11
 
Estudos do evangelho 14
Estudos do evangelho 14Estudos do evangelho 14
Estudos do evangelho 14
 
Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"
Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"
Estudos do evangelho " Não julgardes para não serem julgados"
 
(Boa nova) 13 pecado e punicao
(Boa nova) 13   pecado e punicao(Boa nova) 13   pecado e punicao
(Boa nova) 13 pecado e punicao
 
Decepções
DecepçõesDecepções
Decepções
 
Eu tambem nao te condeno
Eu tambem nao te condenoEu tambem nao te condeno
Eu tambem nao te condeno
 

Último

Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11IbsonRocha1
 
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxOdilardoMuniz
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdfheloisatinho
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxCelso Napoleon
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Fraternitas Movimento
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxodairmarques5
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioComando Resgatai
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de PauloPIB Penha
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfRobertoLopes438472
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyothandreola
 
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaCarlosRavi1
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroReflexesEvanglicaspo
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxCelso Napoleon
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOADALBERTO COELHO DA SILVA JR
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroNilson Almeida
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALMiltonCesarAquino1
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxIgreja Jesus é o Verbo
 

Último (17)

Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
Aula de Escola Bíblica - 2 Coríntios cap. 11
 
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptxABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
ABRAÃO pai da fé catequese para crianças .pptx
 
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdfJOGRAL  para o dia das MÃES igreja .pdf
JOGRAL para o dia das MÃES igreja .pdf
 
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptxLição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
Lição 7 - O Perigo da Murmuração - EBD.pptx
 
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
Boletim Espiral número 74, de abril de 2024
 
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptxFORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
FORMAÇÃO LITÚRGICA - MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS.pptx
 
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo MissionárioMissões News 04/2024 - Informativo Missionário
Missões News 04/2024 - Informativo Missionário
 
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulolivro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
livro de atos dos apóstolos- Cap 22 a 24 - o julgamento de Paulo
 
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdfComentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
Comentários -João - Hernandes Dias Lopes.pdf
 
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyoNovo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
Novo dia de festa o verdadeiro amor tyejaytyo
 
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgicaDesiderio Desideravi: formação litúrgica
Desiderio Desideravi: formação litúrgica
 
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiroO CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
O CRISTÃO E O MEIO AMBIENTE: o homem como jardineiro
 
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptxLição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
Lição 6 - As nossas Armas Espirituais.pptx
 
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTOA Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
A Obsessão por Justa Causa - – A Paixão, o Ciúme, a Traição e a obsessão - TEXTO
 
Oração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo BrasileiroOração Pelo Povo Brasileiro
Oração Pelo Povo Brasileiro
 
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINALAntropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
Antropologia Missionária 1.pptx O DESAFIO FINAL
 
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Lamentações - slides powerpoint.pptx
 

capitulo X do evangélio segundo espiritismo: indulgência

  • 1. CAPÍTULO XTÓPICOS  Não julgueis, para não serdes julgados. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS  Perdão das ofensas  A indulgência  É permitido repreender os outros, notar as imperfeições  de outrem, divulgar o mal de outrem?
  • 2. Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado
  • 3. 11. Não julgueis, a fim de não serdes julgados; porquanto sereis julgados conforme houverdes julgado os outros; empregar-se-á convosco a mesma medida de que vos tenhais servido para com os outros. (Mateus, 7:1 e 2.)
  • 4. 12. Então, os escribas e os fariseus lhe trouxeram uma mulher que fora surpreendida em adultério e, pondo-a de pé no meio do povo, disseram a Jesus: “Mestre, esta mulher acaba de ser surpreendida em adultério; ora, Moisés, pela lei, ordena que se lapidem as adúlteras. Qual sobre isso a tua opinião?”
  • 5. — Diziam isto para o tentarem e terem de que o acusar. Jesus, porém, abaixando-se, entrou a escrever na terra com o dedo. Como continuassem a interrogá-lo, Ele se levantou e disse: “Aquele dentre vós que estiver sem pecado, atire a primeira pedra”
  • 6. — Em seguida, abaixando-se de novo, continuou a escrever no chão. Quanto aos que o interrogavam, esses, ouvindo-o falar daquele modo, se retiraram, um após outro, afastando-se primeiro os velhos. Ficou, pois, Jesus a sós com a mulher, colocada no meio da praça.
  • 7. Então, levantando-se, perguntou-lhe Jesus: “Mulher, onde estão os que te acusavam? Ninguém te condenou?” — Ela respondeu: “Não, Senhor.” — Disse-lhe Jesus: “Também Eu não te condenarei. Vai- te e de futuro não tornes a pecar.” (João, 8:3 a 11.)
  • 8. Instruções dos Espíritos Perdão das ofensas  14. Quantas vezes perdoarei a meu irmão? Perdoar-lhe-eis, não sete  vezes, mas setenta vezes sete vezes. Aí tendes um dos ensinos de Jesus que  mais vos devem percutir a inteligência e mais alto falar ao coração. Confrontai  essas palavras de misericórdia com a oração tão simples, tão resumida  e tão grande em suas aspirações, que ensinou a seus discípulos, e o  mesmo pensamento se vos deparará sempre.
  • 9.  Ele, o justo por excelência,  responde a Pedro: perdoarás, mas ilimitadamente; perdoarás cada ofensa  tantas vezes quantas ela te for feita; ensinarás a teus irmãos esse esquecimento  de si mesmo, que torna uma criatura invulnerável ao ataque, aos  maus procedimentos e às injúrias; serás brando e humilde de coração, sem  medir a tua mansuetude; farás, enfim, o que desejas que o Pai celestial por ti faça.
  • 10. Não está Ele a te perdoar frequentemente? Conta porventura as vezes que o seu perdão desce a te apagar as faltas? Prestai, pois, ouvidos a essa resposta de Jesus e, como Pedro, aplicai-a a vós mesmos. Perdoai, usai de indulgência, sede caridosos, generosos, Pródigos até do vosso amor. Dai, que o Senhor vos restituirá; perdoai, que o Senhor vos perdoará; abaixai-vos, que o Senhor vos elevará; humilhai-vos, que o Senhor fará vos assenteis à sua direita.
  • 11. A indulgência  Significado de Indulgência:  É uma das virtudes que caracterizam o verdadeiro cristão e que se expressa pela postura complacente, compreensiva, que se adota perante as faltas e imperfeições do próximo. "Ser indulgente é saber relevar, perdoar, esquecer, dissimular, diante de tudo que possa ser reprovável no comportamento dos semelhantes". Evangelho Segundo o Espiritismo  Exemplo do uso da palavra Indulgência:  A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo nesse caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Evangelho Segundo o Espiritismo Allan Kardec
  • 12. 16. Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso. A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.
  • 13. A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados.
  • 14. Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves. Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. – José, Espírito protetor. (Bordeaux, 1863.)
  • 15. É permitido repreender os outros, notar as imperfeições de outrem, divulgar o mal de outrem?  Ninguém sendo perfeito, seguir-se-á que ninguém tem o direito de  repreender o seu próximo?  Certamente que não é essa a conclusão a tirar-se, porquanto cada  um de vós deve trabalhar pelo progresso de todos e, sobretudo, daqueles  cuja tutela vos foi confiada. Por isso mesmo, deveis fazê-lo com moderação,  para um fim útil, e não, como as mais das vezes, pelo prazer de  denegrir. Neste último caso, a repreensão é uma maldade; no primeiro,  é um dever que a caridade manda seja cumprido com todo o cuidado  possível. Ademais, a censura que alguém faça a outrem deve ao mesmo  tempo dirigi-la a si próprio, procurando saber se não a terá merecido.  – São Luís. (Paris, 1860.)
  • 16. 20. Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas? Tudo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral.
  • 17. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos? – São Luís (Paris, 1860.)
  • 18. 21. Haverá casos em que convenha se desvende o mal de outrem? É muito delicada esta questão e, para resolvê-la, necessário se torna apelar para a caridade bem compreendida. Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulgá-la. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferência ao interesse do maior número. Segundo as circunstâncias, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode constituir um dever, pois mais vale caia um homem, do que virem muitos a ser suas vítimas. Em tal caso, deve- se pesar a soma das vantagens e dos inconvenientes. – São Luís (Paris, 1860.)