O documento discute como todos os seres humanos têm algo em seu passado do qual se envergonham, e que ninguém está sozinho nisso. Também diz que não existe pecado original, pois os erros que cometemos são compartilhados por milhares de outras pessoas. Conclui que devemos confessar nossos erros uns aos outros para nos libertarmos da culpa e condenação.
2. Pode procurar que você não vai achar. Não importa aonde vá, estou absolutamente
convencido de que há duas coisas que você nunca vai achar. Você pode correr o mundo
e o tempo, e tenho certeza que jamais conseguirá achar alguém que não se envergonhe
de algo em seu passado.
Para qualquer lugar que você vá, lá estarão elas, as pessoas que gostariam de apagar um
momento, uma fase, um ato, uma palavra, um mínimo pensamento. Todo mundo tenta
disfarçar, e certamente há aqueles que conseguem viver longos períodos sem o tormento da
lembrança.
3. Mas mesmo estes, quando menos esperam são assombrados pela memória de um ato de
covardia, um gesto de pura maldade, um desejo mórbido, um abuso calculado, enfim, algo
que jamais deveriam ter feito, e que na verdade, gostariam de banir de suas histórias ou,
pelo menos, de suas recordações.
Isso é uma péssima notícia para a humanidade, mas uma ótima notícia para você:
você não está sozinho, você não está sozinha.
4. Inclusive as pessoas que olham em sua direção com aquela empáfia moral e sugerem
cinicamente que você é um ser humano de segunda ou terceira categoria, carregam uma
página borrada em sua biografia, grampeada pela sua arrogância e selada pelo medo do
escândalo, da rejeição e da condenação no tribunal onde a justiça jamais é vencida.
Você não está sozinho. Você não está sozinha. Não importa o que tenha feito ou deixado de
fazer, e do que se arrependa no seu passado, saiba que isso faz de você uma pessoa igual a
todas as outras: a condição humana implica a necessidade da vergonha.
5. A segunda coisa que você nunca vai encontrar é um pecado original. Não tenha dúvidas,
o mal que você fez ou deixou de fazer está presente em milhares e milhares de
sagas pessoais.
Não existe algo que você tenha feito ou deixado de fazer que faça de você uma pessoa
singular no banco dos réus – ao seu lado estão incontáveis réus respondendo pelo
mesmíssimo crime.
6. Talvez você diga, “é verdade, todos têm do que se envergonhar, mas o que eu fiz não se
compara ao que qualquer outra pessoa possa ter feito”.
Engano seu. O que você fez ou deixou de fazer não apenas se compara, como também é
replicado com absoluta exatidão na experiência de milhares e milhares de outras pessoas.
7. Isso significa que você jamais está sozinho, jamais está sozinha,
na fila da confissão.
Talvez por estas razões, a Bíblia Sagrada diz que devemos confessar nossas culpas uns
aos outros:
os humanos não nos irmanamos nas virtudes, mas na vergonha.
Este é o caminho de saída do labirinto da culpa e da condenação:
8. quando todos sussurrarmos uns aos outros “eu não te condeno”, ouviremos a sentença do
Justo Juiz: “ninguém te condenou? Eu também não te condeno”.
É isso, ou o jogo bruto de sermos julgados com a medida com que julgamos. A justiça do
único justo reveste os que têm do que se envergonhar quando os que têm do que se
envergonhar desistem de ser justos.
(Ed René Kivitz)
9. Uma coisa aprendi durante a minha vida, sofrer nao e a pior coisa que existe.
Desobedecer a Deus e a pior de todas as coisas.
Sinceramente,
Fernanda Torres/2010
fftorres65@hotmail.com
10. 11 Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem
todo o mal contra vós por minha causa.12 Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso
galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Mateus 5:11-12
3 E por que reparas tu no argueiro que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está
no teu olho? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando
uma trave no teu?
Mateus 7:3-4