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EQUIPE MULTIPROFISSIONAL
 DE SAÚDE
Conceito e tipologia
   Definição:

   Uma equipe é um grupo de pessoas que
    geralmente se une para alcançar um objetivo em
    comum. O trabalho em equipe é baseado na
    relação recíproca entre as intervenções técnicas e
    a interação dos agentes.

   As habilidades complementares dos membros
    possibilitam alcançar resultados, os objetivos
    compartilhados determinam seu propósito e
    direção. Respeito, mente aberta e cooperação são
    elevadas qualificações.
   Objetivo da equipe multiprofissional:

    Diminuir a desigualdade entre os profissionais
    de diferentes atuações na área de saúde para
    conseqüentemente ocorrer a maior integração na
    equipe, havendo maior possibilidade de
    interagirem em situações livres de submissão na
    busca de consensos acerca da finalidade e do
    modo de executar o trabalho.
    Objetivo da pesquisa:
    O levantamento bibliográfico, observado por Marina
    Peduzzi, mostrou predominância da abordagem
    técnica em que o trabalho de cada profissional é
    apreendido como conjunto de atribuições, tarefas, ou
    atividades. Se assim pensarmos a noção de equipe
    multiprofissional é tomada como uma realidade dada,
    uma vez que existem profissionais de diversas áreas
    atuando conjuntamente.

    Nos estudos que ressaltam os resultados, a equipe é
    concebida como recurso para o aumento da
    produtividade e da racionalização dos serviços. A
    produção teórica sobre equipe permite observar que
    esta raramente tem sido explorada como realidade
    objetiva e subjetiva do trabalho em saúde,
    particularmente com base em pesquisas empíricas.
   A investigação foi desenvolvida na modalidade
    de pesquisa qualitativa, e a coleta de informações
    foi realizada por meio da observação direta em
    varias situações de trabalho em equipe.
    (enfermaria clínica e unidade de terapia
    intensiva hospitalares, ambulatório de
    especialidades gerais, e ambulatório de saúde
    mental)

   Tal pesquisa teve por objetivo (a) identificar as
    evidências empíricas do trabalho coletivo (b)
    compreender as relações entre as situações
    objetivas de trabalho e as concepções dos
    profissionais de saúde sobre o trabalho em equipe
    multiprofissional.
   Lugares onde a equipe multiprofissional é colocada:
    Programa de saúde da família (PSF): Teve início, em 1994,
    como um dos programas propostos pelo governo federal aos
    municípios para implementar a atenção básica. Sua estratégia
    vai ao encontro dos debates e análises referentes ao processo de
    mudança que orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que
    vem sendo enfrentada pelo conjunto de sujeitos sociais
    comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de
    promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção
    integral às pessoas.
   Terapia Nutricional: No Sistema Único de Saúde, o Hospital
    Nossa Senhora da Conceição conta com o trabalho da Equipe
    Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN). O grupo,
    composto por nutricionista, médica, farmacêutica, enfermeira,
    fonoaudióloga e psicóloga, tem se consolidado como recurso
    terapêutico indispensável à recuperação dos pacientes, seja
    através de nutrição oral, enteral (através de sonda) ou
    parenteral (endovenosa). O objetivo é atender às solicitações de
    avaliação do estado nutricional do paciente, indicando,
    acompanhando e modificando sua prescrição nutricional.
   Centro de Saúde – Unidade de atendimento básico de saúde que
 presta assistência à população com médico, enfermeiro, odontólogo,
 farmacêutico, técnico de enfermagem, de laboratório e de higiene
 dental e pessoal de apoio administrativo. Estas unidades
 desenvolvem ações de imunização, curativo, prescrição e
 administração de medicamento, consulta médica e de enfermagem,
 atendimento odontológico, dispensação de medicamentos básicos
especiais e controlados, orientação e educação em saúde, primeiros
 socorros, acompanhamento de pré-natal, crescimento e
desenvolvimento de crianças, reidratação oral,
tratamento e controle de diabetes, hipertensão
arterial, hanseníase, tuberculose, doença mental
e neurológica, colheita do preventivo do câncer
de colo cérvico-uterino-PCCU, coleta de material
para exames laboratoriais, pequena cirurgia,
entre outros.
   Centro de saúde indígena: Dispõe sobre a definição dos
    valores do incentivo financeiro de atenção básica de saúde
    aos povos indígenas e sobre a composição e organização das
    equipes multiprofissionais de atenção à saúde indígena.
    Considerando a distância física e cultural das tribos
    indígenas aos centros urbanos (consequentemente ao
    hospital), o governo teve a iniciativa de criar centros de
    saúde nessas regiões visando a atenção básica e o controle e
    a prevenção de doenças.
ASPECTOS POSITIVOS DA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL:

    Articulação dos
    saberes e divisão do
    trabalho

 Agir   comunicativo
 Atenção   integral à saúde

 Contato   próximo com as famílias
FATORES QUE IMPEDEM A IMPLATAÇÃO DA
EQUIPE NA TOTALIDADE DO SUS

   Estrutura física do SUS
 Corpode funcionários insuficiente
 “SE”…

 Comunicação(?) reuniões periódicas(?)
 Egocentrismo    entre as profissões

 Teoria   aplicada à prática
A   mudança ainda se faz pela Educação
O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL
   A equipe de saúde, que está inevitavelmente
    envolvida com o uso de medicamento, deve
    necessariamente incluir um farmacêutico.
   O farmacêutico é o profissional capacitado
    para orientar, educar e instruir o paciente
    sobre todos os aspectos relacionados ao
    medicamento.
   O papel do farmacêutico é importantíssimo
    no novo modelo assistencial onde a ênfase é
    a atenção primária à saúde.
   Na maioria das vezes o farmacêutico é o
    último profissional a ter contato direto com
    o paciente, assistindo-o em todas as suas
    dúvidas antes de dar início ao tratamento. O
    diálogo com o paciente é necessário até para
    motivar o cumprimento do tratamento,
    mencionam que a orientação é um processo
    vital quando se visa à adesão do paciente ao
    tratamento.
   Atenção farmacêutica: cuidados ao paciente.
    É um componente da assistência farmacêutica que
    consiste na prática de educação em saúde, orientação
    farmacêutica, dispensação, atendimento
    farmacêutico, acompanhamento fármacoterapêutico,
    registro sistemático das atividades, mensuração e
    avaliação dos resultados. Busca alcançar resultados
    concretos junto ao usuário e diminuir custos na
    assistência à saúde. Esta prática busca aprimorar a
    postura do profissional farmacêutico, que passa a
    atuar mais efetivamente na resolução de problemas
    relacionados a medicamentos.
 O Farmacêutico está inserido entre os trabalhos
  que complementam o trabalho médico e é de
  fundamental importância para a efetivação da
  atenção integral à saúde
 Assim como cada profissional que esta inserido
  na equipe multiprofissional o farmacêutico
  também enfrenta dificuldades para cumprir seu
  papel na equipe
 Todos os profissionais que fazem parte da equipe
  multiprofissional têm que estar aptos a realizar
  intervenções próprias de suas respectivas áreas,
  mas também ações comuns, nas quais estão
  integrados saberes de diferentes campos como:
  recepção, acolhimento, grupos educativos, grupos
  operativos, entre outros.
   Resultados de pesquisas
    sugerem que as intervenções
    farmacêuticas foram
    ferramentas efetivas para a
    prevenção de eventos
    adversos, reforçando a
    importância da assistência
    farmacêutica e do trabalho
    em equipe para a qualidade
    da assistência hospitalar.
REFERÊNCIAS:
   1. Ayres Jrcm, França Júnior I, Calazans GJ, Saletti Filho
    HC. Vulnerabilidade e prevenção em tempos de Aids. In:
    Barbosa RM, Parker RG, organizadores. Sexualidades pelo
    avesso: direitos, identidades e poder. Rio de Janeiro:
    IMS/UERJ; 1999. p. 49-72.
   2. Ayres JRCM. Cuidado em saúde: tecnologia ou sabedoria
    prática? Interface 2000;6:117-20.
   3. Mann J, Tarantola Djm, Netter Tw, organizadores. A
    Aids no mundo. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1993.
    (História Social da Aids, 1).
   4. Mendes-Gonçalves RBM. Práticas de saúde: processos de
    trabalho e necessidades. São Paulo: CEFOR; 1992.
    (Cadernos CEFOR Textos, 1).
   5. Mendes-Gonçalves RBM. Tecnologia e organização social
    das práticas de saúde: características tecnológicas do
    processo de trabalho na Rede Estadual de Centro de Saúde
    de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Abrasco; 1994.
   6. Merhy EE. Um ensaio sobre o médico e suas valises
    tecnológicas: contribuições para compreender as
    reestruturações produtivas do setor saúde. Interface
    2000;6:109-16.
7. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde. São Paulo: Hucitec/Abrasc; 1992.
8. Parker R, Bastos C, Galvão JS, organizadores. A Aids no Brasil.
Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1994. (História Social da Aids,
2).
9. Peduzzi M, Palma JJL. A equipe de saúde. In: Schraiber LB,
Nemes MIB, Mendes-Gonçalves RB, organizadores. Saúde do
adulto, programas e ações na Unidade Básica. São Paulo: Hucitec;
1996. p. 234-50.
10. Peduzzi M. Equipe multiprofissional em saúde: a interface entre
trabalho e interação [Tese de Doutorado]. Campinas: Universidade
Estadual de Campinas; 1998.
11. Schraiber LB. O médico e seu trabalho. São Paulo: Hucitec;
1993.
12. Souza H. Uma proposta mínima para um programa de Aids no
Brasil. In: Parker R, Bastos C, Galvão J, Pedrosa JS, organizadores.
A Aids no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1994. p. 353-8.
(História Social da Aids, 2).
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Equipe multiprofissional de saúde

  • 1. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE SAÚDE Conceito e tipologia
  • 2. Definição:  Uma equipe é um grupo de pessoas que geralmente se une para alcançar um objetivo em comum. O trabalho em equipe é baseado na relação recíproca entre as intervenções técnicas e a interação dos agentes.  As habilidades complementares dos membros possibilitam alcançar resultados, os objetivos compartilhados determinam seu propósito e direção. Respeito, mente aberta e cooperação são elevadas qualificações.
  • 3. Objetivo da equipe multiprofissional:  Diminuir a desigualdade entre os profissionais de diferentes atuações na área de saúde para conseqüentemente ocorrer a maior integração na equipe, havendo maior possibilidade de interagirem em situações livres de submissão na busca de consensos acerca da finalidade e do modo de executar o trabalho.
  • 4. Objetivo da pesquisa:  O levantamento bibliográfico, observado por Marina Peduzzi, mostrou predominância da abordagem técnica em que o trabalho de cada profissional é apreendido como conjunto de atribuições, tarefas, ou atividades. Se assim pensarmos a noção de equipe multiprofissional é tomada como uma realidade dada, uma vez que existem profissionais de diversas áreas atuando conjuntamente.  Nos estudos que ressaltam os resultados, a equipe é concebida como recurso para o aumento da produtividade e da racionalização dos serviços. A produção teórica sobre equipe permite observar que esta raramente tem sido explorada como realidade objetiva e subjetiva do trabalho em saúde, particularmente com base em pesquisas empíricas.
  • 5. A investigação foi desenvolvida na modalidade de pesquisa qualitativa, e a coleta de informações foi realizada por meio da observação direta em varias situações de trabalho em equipe. (enfermaria clínica e unidade de terapia intensiva hospitalares, ambulatório de especialidades gerais, e ambulatório de saúde mental)  Tal pesquisa teve por objetivo (a) identificar as evidências empíricas do trabalho coletivo (b) compreender as relações entre as situações objetivas de trabalho e as concepções dos profissionais de saúde sobre o trabalho em equipe multiprofissional.
  • 6. Lugares onde a equipe multiprofissional é colocada:  Programa de saúde da família (PSF): Teve início, em 1994, como um dos programas propostos pelo governo federal aos municípios para implementar a atenção básica. Sua estratégia vai ao encontro dos debates e análises referentes ao processo de mudança que orienta o modelo de atenção à saúde vigente e que vem sendo enfrentada pelo conjunto de sujeitos sociais comprometidos com um novo modelo que valorize as ações de promoção e proteção da saúde, prevenção das doenças e atenção integral às pessoas.
  • 7. Terapia Nutricional: No Sistema Único de Saúde, o Hospital Nossa Senhora da Conceição conta com o trabalho da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN). O grupo, composto por nutricionista, médica, farmacêutica, enfermeira, fonoaudióloga e psicóloga, tem se consolidado como recurso terapêutico indispensável à recuperação dos pacientes, seja através de nutrição oral, enteral (através de sonda) ou parenteral (endovenosa). O objetivo é atender às solicitações de avaliação do estado nutricional do paciente, indicando, acompanhando e modificando sua prescrição nutricional.
  • 8. Centro de Saúde – Unidade de atendimento básico de saúde que presta assistência à população com médico, enfermeiro, odontólogo, farmacêutico, técnico de enfermagem, de laboratório e de higiene dental e pessoal de apoio administrativo. Estas unidades desenvolvem ações de imunização, curativo, prescrição e administração de medicamento, consulta médica e de enfermagem, atendimento odontológico, dispensação de medicamentos básicos especiais e controlados, orientação e educação em saúde, primeiros socorros, acompanhamento de pré-natal, crescimento e desenvolvimento de crianças, reidratação oral, tratamento e controle de diabetes, hipertensão arterial, hanseníase, tuberculose, doença mental e neurológica, colheita do preventivo do câncer de colo cérvico-uterino-PCCU, coleta de material para exames laboratoriais, pequena cirurgia, entre outros.
  • 9. Centro de saúde indígena: Dispõe sobre a definição dos valores do incentivo financeiro de atenção básica de saúde aos povos indígenas e sobre a composição e organização das equipes multiprofissionais de atenção à saúde indígena. Considerando a distância física e cultural das tribos indígenas aos centros urbanos (consequentemente ao hospital), o governo teve a iniciativa de criar centros de saúde nessas regiões visando a atenção básica e o controle e a prevenção de doenças.
  • 10. ASPECTOS POSITIVOS DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL:  Articulação dos saberes e divisão do trabalho  Agir comunicativo
  • 11.  Atenção integral à saúde  Contato próximo com as famílias
  • 12. FATORES QUE IMPEDEM A IMPLATAÇÃO DA EQUIPE NA TOTALIDADE DO SUS  Estrutura física do SUS
  • 13.  Corpode funcionários insuficiente  “SE”…  Comunicação(?) reuniões periódicas(?)
  • 14.  Egocentrismo entre as profissões  Teoria aplicada à prática
  • 15. A mudança ainda se faz pela Educação
  • 16.
  • 17. O PAPEL DO FARMACÊUTICO NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL  A equipe de saúde, que está inevitavelmente envolvida com o uso de medicamento, deve necessariamente incluir um farmacêutico.  O farmacêutico é o profissional capacitado para orientar, educar e instruir o paciente sobre todos os aspectos relacionados ao medicamento.  O papel do farmacêutico é importantíssimo no novo modelo assistencial onde a ênfase é a atenção primária à saúde.  Na maioria das vezes o farmacêutico é o último profissional a ter contato direto com o paciente, assistindo-o em todas as suas dúvidas antes de dar início ao tratamento. O diálogo com o paciente é necessário até para motivar o cumprimento do tratamento, mencionam que a orientação é um processo vital quando se visa à adesão do paciente ao tratamento.
  • 18. Atenção farmacêutica: cuidados ao paciente. É um componente da assistência farmacêutica que consiste na prática de educação em saúde, orientação farmacêutica, dispensação, atendimento farmacêutico, acompanhamento fármacoterapêutico, registro sistemático das atividades, mensuração e avaliação dos resultados. Busca alcançar resultados concretos junto ao usuário e diminuir custos na assistência à saúde. Esta prática busca aprimorar a postura do profissional farmacêutico, que passa a atuar mais efetivamente na resolução de problemas relacionados a medicamentos.
  • 19.  O Farmacêutico está inserido entre os trabalhos que complementam o trabalho médico e é de fundamental importância para a efetivação da atenção integral à saúde  Assim como cada profissional que esta inserido na equipe multiprofissional o farmacêutico também enfrenta dificuldades para cumprir seu papel na equipe  Todos os profissionais que fazem parte da equipe multiprofissional têm que estar aptos a realizar intervenções próprias de suas respectivas áreas, mas também ações comuns, nas quais estão integrados saberes de diferentes campos como: recepção, acolhimento, grupos educativos, grupos operativos, entre outros.
  • 20. Resultados de pesquisas sugerem que as intervenções farmacêuticas foram ferramentas efetivas para a prevenção de eventos adversos, reforçando a importância da assistência farmacêutica e do trabalho em equipe para a qualidade da assistência hospitalar.
  • 21. REFERÊNCIAS:  1. Ayres Jrcm, França Júnior I, Calazans GJ, Saletti Filho HC. Vulnerabilidade e prevenção em tempos de Aids. In: Barbosa RM, Parker RG, organizadores. Sexualidades pelo avesso: direitos, identidades e poder. Rio de Janeiro: IMS/UERJ; 1999. p. 49-72.  2. Ayres JRCM. Cuidado em saúde: tecnologia ou sabedoria prática? Interface 2000;6:117-20.  3. Mann J, Tarantola Djm, Netter Tw, organizadores. A Aids no mundo. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1993. (História Social da Aids, 1).  4. Mendes-Gonçalves RBM. Práticas de saúde: processos de trabalho e necessidades. São Paulo: CEFOR; 1992. (Cadernos CEFOR Textos, 1).  5. Mendes-Gonçalves RBM. Tecnologia e organização social das práticas de saúde: características tecnológicas do processo de trabalho na Rede Estadual de Centro de Saúde de São Paulo. São Paulo: Hucitec/Abrasco; 1994.  6. Merhy EE. Um ensaio sobre o médico e suas valises tecnológicas: contribuições para compreender as reestruturações produtivas do setor saúde. Interface 2000;6:109-16.
  • 22. 7. Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Hucitec/Abrasc; 1992. 8. Parker R, Bastos C, Galvão JS, organizadores. A Aids no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1994. (História Social da Aids, 2). 9. Peduzzi M, Palma JJL. A equipe de saúde. In: Schraiber LB, Nemes MIB, Mendes-Gonçalves RB, organizadores. Saúde do adulto, programas e ações na Unidade Básica. São Paulo: Hucitec; 1996. p. 234-50. 10. Peduzzi M. Equipe multiprofissional em saúde: a interface entre trabalho e interação [Tese de Doutorado]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas; 1998. 11. Schraiber LB. O médico e seu trabalho. São Paulo: Hucitec; 1993. 12. Souza H. Uma proposta mínima para um programa de Aids no Brasil. In: Parker R, Bastos C, Galvão J, Pedrosa JS, organizadores. A Aids no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará; 1994. p. 353-8. (História Social da Aids, 2).