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FÍSICA

Prof. Amilcar
TERMODINÂMICA
ESTUDO DOS GASES
O ESTADO GASOSO


               Pressão (p)
Variáveis de
  um gás       Volume (V)
               Temperatura (T)
Pressão: contém é devido a inúmeras
colisões entre as moléculas que o compõem e
as paredes do recipiente.




Volume: O gás não possui forma e volume
definidos. O volume que um gás possui é igual
ao volume do recipiente ocupado por ele.
1 m³ = 10³ L
Temperatura: Mede o estado de
agitação das moléculas do corpo. No estudo
dos gases perfeitos a temperatura deve estar
na escala Kelvin onde:

                T = c + 273
EQUAÇÃO DE CLAPEYRON
As variáveis de estado pressão (p), volume
(V ) e temperatura (T ) de uma massa de
gás ideal contendo n mols de gás estão
relacionadas pela equação de estado dos
gases perfeitos (ou ideais):


            pV=nRT
Um cilindro metálico de 41 litros contém
argônio (massa de um mol = 40 g) sob
pressão de 90 atm à temperatura de 27 °C.
Qual a massa de argônio no interior desse
cilindro?
Resolução:
 Dados fornecidos no texto:
V = 41 L
M = 40 g
p = 90 atm
T = 27 °C = 300 K
Dados fornecidos: V = 41 L      M = 40 g
                   p = 90 atm    T = 27 °C = 300 K


Primeiro determina-se           Agora se calcula a
o número de mols                massa do gás:
do argônio:                    m         m
                            n    150 
                               M         40
p.V=n.R.T
90 . 41 = n . 0,082 . 300       m  6000 g  6 kg
3690 = 24,6 n
n = 150 mols
A transformação gasosa ocorre
quando pelo menos uma das
variáveis de estado se modifica.
TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Isotérmicas: a temperatura do sistema
permanece constante.
Isobáricas: a pressão é mantida
constante.
Isovolumétricas (isométricas ou
isocóricas): o volume permanece
constante.
TRANSFORMAÇÃO
           ISOTÉRMICA
Lei de Boyle: a pressão exercida por um gás
ideal é inversamente proporcional ao seu
volume.
Considerando o estado inicial A e final B de
um gás ideal sofrendo uma transformação
isotérmica, tem-se:
               pA  VA = pB  VB
TRANSFORMAÇÃO
           ISOTÉRMICA
Volume


 V

V/2
V/3
V/4
  0
          p   2p   3p   4p pressão
TRANSFORMAÇÃO
      ISOTÉRMICA

p

                    T1 < T2 < T3
               T3
          T2
         T1
               V
TRANSFORMAÇÃO
            ISOBÁRICA
Lei de Charles e Gay-Lussac: o volume ocupado por
um gás é diretamente proporcional a sua temperatura
absoluta (em kelvins).

Considerando o estado inicial A e final B de um gás
ideal sofrendo uma transformação isobárica, tem-se:

                      VA VB
                        
                      TA TB
TRANSFORMAÇÃO
               ISOBÁRICAS
Volume



4V
3V
2V
V

    0
         T     2T   3T   4T   Temperatura
TRANSFORMAÇÃO
   ISOBÁRICA


            VA VB
              
            TA TB
TRANSFORMAÇÃO
         ISOVOLUMÉTRICA
Lei de Charles para transformações a volume
constante: a pressão do gás é diretamente
proporcional a sua temperatura absoluta (em kelvins).

Considerando o estado inicial A e final B de um gás
ideal sofrendo uma transformação isobárica, tem-se:

                     p A pB
                        
                     TA TB
TRANSFORMAÇÃO
ISOVOLUMÉTRICA

            p A pB
               
            TA TB
EQUAÇÃO GERAL DE UM
   GÁS PERFEITO
EQUAÇÃO GERAL DOS
 GASES PERFEITOS




     p1.V1 p2 .V2
          
      T1    T2
Um gás perfeito é mantido em um cilindro
fechado por um pistão. Em um estado A, as
suas variáveis são: pA = 2,0 atm; VA = 0,90 L;
TA = 27ºC. Em outro estado B, a temperatura é
TB = 127ºC e a pressão é pB = 1,5 atm.

Nessas condições,     qual o volume VB, em
litros?
Resolução:
                       pA .VA pB .VB
                             
Dados fornecidos:       TA     TB
pA = 2 atm
VA = 0,90 L            2. 0,90 1 . VB
                                ,5
                              
TA = 27 °C = 300 K      300      400

pB = 1,5 atm             VB  1 L
                               ,6
VB = ?
TB = 1,27 °C = 400 K
TRABALHO EM UMA
TRANSFORMAÇÃO GASOSA
                  Faísca
                 elétrica

    Entrada de
  mistura gasosa              Saída de gases
(ar + combustível)           após combustão


       Câmara de
                            Pistão
       combustão
        (cilindro)
T = p . V
Válida para pressão
     constante.
Da expressão do trabalho, verifica-se
que ele pode ser positivo, negativo ou
nulo.

             Trabalho feito
  Volume                      Trabalho
               pelo gás
 Aumenta       Realizado       (+)
  Diminui      Recebido         (–)
 Constante   Não existente     Nulo
TRABALHO COM
 PRESSÃO VARIÁVEL
     pressão

p2              B
                        N
                    Área = T

         A
p1


                       volume
         V1    V2
Certa massa gasosa sofre a transformação
  AB indicada no diagrama.
     5    2
 p (10 N/m )
               A
      3
      2
      1                    B

                                   -3   3
      0    1       2   3       V (10 m )

Qual o trabalho realizado pelo gás na
transformação AB ?
O trabalho na transformação AB é dado pela
  área descrita no diagrama:

   5
p(10 N/m )
           2                                       T = Área
                                                3.105  1.105 
       3           A                       T =                 .2.103
                                                      2       
       2

       1                       B                   T = 4 . 102 J
                                      -3   3
       0       1       2   3       V(10 m )
TRANSFORMAÇÃO CÍCLICA
      pressão   A  posição inicial


 p2              B



          A
 p1              C


                           volume
          V1    V2
pressão
                                                           pressão
p2                             B                     p2                   B

                                     TAB = A1                                 TBC = 0

         A
p1                                                   p1                   C
               Área 1

                                       volume                                    volume
         V1               V2                                  V1     V2



                                                          pressão
     pressão
                                                p2                        B
p2                                                                                 N
                                                                              Área = T
                        TCA = - A2
                                                             A
        A                                       p1                        C
p1                            C
               Área 2

                                      volume                 V1      V2         volume
        V1               V2
Em toda transformação cíclica
representada no diagrama p x V, o
trabalho realizado é fornecido pela área
do ciclo.
- sentido horário  o gás realiza
trabalho (T > 0)
- sentido anti-horário  o gás recebe
trabalho (T < 0)
Um gás ideal sofre transformações segundo
 o ciclo dado no esquema p x V a seguir.
                             O trabalho no ciclo é
                            numericamente igual à
                            área interna do diagrama e
                            como o ciclo é anti-horário
                            o trabalho é negativo:
                                T = Área
                                    4.106. 2.105
                                T=-
 Qual o trabalho total no                 2
ciclo ABCA ?                   T = - 4 . 10-1 J
                               T = - 0,4 J
ENERGIA INTERNA
 É resultante da soma de várias energias,
  como as de translação, de rotação e de
vibração, a potencial e a energia associada
 à agitação térmica das moléculas do gás.
                             Rotação
          Vibração




                              Translação
ENERGIA INTERNA
Segundo a teoria cinética dos gases,
todos os gases possuem a mesma
energia cinética média (EC) por molécula,
desde que estejam à mesma
temperatura:

                   3.n.R.T
          U  EC 
                      2
Temperatura     Energia interna

  Aumenta          Aumenta        U > 0

  Diminui           Diminui       U < 0

Não se altera    Não se altera    U = 0
PRIMEIRA LEI DA
TERMODINÂMICA




 Q = T + U
Um corpo recebe 180 Joules de calor de um
outro corpo e rejeita 40 Joules para o ambiente.
Simultaneamente, o corpo realiza um trabalho de
150 Joules. Qual foi a variação da energia interna
do sistema termodinâmico?

  O sistema termodinâmico recebeu uma quantidade de
calor efetiva de Q = 180 – 40 = 140 J e realizou um
trabalho de 150 J. Assim, tem-se:

                 Q = T + U
                 140 = 150 + U
                 U = - 10 J
APLICAÇÕES DA PRIMEIRA
     LEI DA TERMODINÂMICA


Transformação adiabática


Não ocorrem trocas de
calor entre o sistema e
o meio externo (Q = 0).
COMPRESSÃO ADIABÁTICA
EXPANSÃO ADIABÁTICA
SEGUNDA LEI DA
TERMODINÂMICA
É impossível a construção de uma
  máquina que, operando em um
ciclo termodinâmico, converta toda
a quantidade de calor recebido em
             trabalho.
Rendimento de uma máquina
         térmica
O rendimento de uma máquina térmica é a
razão entre a energia útil (trabalho) pela
energia total (quantidade de calor da fonte
quente) que a máquina recebe para realizar
trabalho.

      energia útil
                   
     energia total
CICLO DE CARNOT
T2
                1
                     T1

Onde:
T2 = temperatura absoluta da fonte fria
T1 = temperatura absoluta da fonte quente
Uma máquina térmica, operando em um ciclo
de Carnot, trabalha entre as temperaturas de –
73ºC e 227ºC. Em cada ciclo, a máquina recebe
500 J de calor da fonte quente. Analise as
seguintes afirmativas:
I. O rendimento dessa máquina é de 40%.
II. O trabalho realizado pela máquina é de 300 J.
III. O calor rejeitado, por ciclo, para a fonte fria é
de 200 J.
Quais afirmações são corretas?
Resolução:


I. O rendimento é dado por:

        T2
            1
                  273  73   1  200
   1
        T1       273  227        500


    0,6 ou 60%
II. Como o calor recebido é de 500 J, tem-
se:


                             T = 300 J
III. O calor rejeitado é:

T = Q1 – Q2
300 = 500 - Q2
Q2 = 200 J

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Aula 8 termodinâmica

  • 4. O ESTADO GASOSO Pressão (p) Variáveis de um gás Volume (V) Temperatura (T)
  • 5. Pressão: contém é devido a inúmeras colisões entre as moléculas que o compõem e as paredes do recipiente. Volume: O gás não possui forma e volume definidos. O volume que um gás possui é igual ao volume do recipiente ocupado por ele. 1 m³ = 10³ L
  • 6. Temperatura: Mede o estado de agitação das moléculas do corpo. No estudo dos gases perfeitos a temperatura deve estar na escala Kelvin onde: T = c + 273
  • 7. EQUAÇÃO DE CLAPEYRON As variáveis de estado pressão (p), volume (V ) e temperatura (T ) de uma massa de gás ideal contendo n mols de gás estão relacionadas pela equação de estado dos gases perfeitos (ou ideais): pV=nRT
  • 8. Um cilindro metálico de 41 litros contém argônio (massa de um mol = 40 g) sob pressão de 90 atm à temperatura de 27 °C. Qual a massa de argônio no interior desse cilindro? Resolução: Dados fornecidos no texto: V = 41 L M = 40 g p = 90 atm T = 27 °C = 300 K
  • 9. Dados fornecidos: V = 41 L M = 40 g p = 90 atm T = 27 °C = 300 K Primeiro determina-se Agora se calcula a o número de mols massa do gás: do argônio: m m n  150  M 40 p.V=n.R.T 90 . 41 = n . 0,082 . 300 m  6000 g  6 kg 3690 = 24,6 n n = 150 mols
  • 10. A transformação gasosa ocorre quando pelo menos uma das variáveis de estado se modifica.
  • 11. TRANSFORMAÇÕES GASOSAS Isotérmicas: a temperatura do sistema permanece constante. Isobáricas: a pressão é mantida constante. Isovolumétricas (isométricas ou isocóricas): o volume permanece constante.
  • 12. TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA Lei de Boyle: a pressão exercida por um gás ideal é inversamente proporcional ao seu volume. Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isotérmica, tem-se: pA  VA = pB  VB
  • 13. TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA Volume V V/2 V/3 V/4 0 p 2p 3p 4p pressão
  • 14. TRANSFORMAÇÃO ISOTÉRMICA p T1 < T2 < T3 T3 T2 T1 V
  • 15. TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA Lei de Charles e Gay-Lussac: o volume ocupado por um gás é diretamente proporcional a sua temperatura absoluta (em kelvins). Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isobárica, tem-se: VA VB  TA TB
  • 16. TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICAS Volume 4V 3V 2V V 0 T 2T 3T 4T Temperatura
  • 17. TRANSFORMAÇÃO ISOBÁRICA VA VB  TA TB
  • 18. TRANSFORMAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA Lei de Charles para transformações a volume constante: a pressão do gás é diretamente proporcional a sua temperatura absoluta (em kelvins). Considerando o estado inicial A e final B de um gás ideal sofrendo uma transformação isobárica, tem-se: p A pB  TA TB
  • 20. EQUAÇÃO GERAL DE UM GÁS PERFEITO
  • 21. EQUAÇÃO GERAL DOS GASES PERFEITOS p1.V1 p2 .V2  T1 T2
  • 22. Um gás perfeito é mantido em um cilindro fechado por um pistão. Em um estado A, as suas variáveis são: pA = 2,0 atm; VA = 0,90 L; TA = 27ºC. Em outro estado B, a temperatura é TB = 127ºC e a pressão é pB = 1,5 atm. Nessas condições, qual o volume VB, em litros?
  • 23. Resolução: pA .VA pB .VB  Dados fornecidos: TA TB pA = 2 atm VA = 0,90 L 2. 0,90 1 . VB ,5  TA = 27 °C = 300 K 300 400 pB = 1,5 atm VB  1 L ,6 VB = ? TB = 1,27 °C = 400 K
  • 24. TRABALHO EM UMA TRANSFORMAÇÃO GASOSA Faísca elétrica Entrada de mistura gasosa Saída de gases (ar + combustível) após combustão Câmara de Pistão combustão (cilindro)
  • 25.
  • 26.
  • 27. T = p . V Válida para pressão constante.
  • 28. Da expressão do trabalho, verifica-se que ele pode ser positivo, negativo ou nulo. Trabalho feito Volume Trabalho pelo gás Aumenta Realizado (+) Diminui Recebido (–) Constante Não existente Nulo
  • 29. TRABALHO COM PRESSÃO VARIÁVEL pressão p2 B N Área = T A p1 volume V1 V2
  • 30. Certa massa gasosa sofre a transformação AB indicada no diagrama. 5 2 p (10 N/m ) A 3 2 1 B -3 3 0 1 2 3 V (10 m ) Qual o trabalho realizado pelo gás na transformação AB ?
  • 31. O trabalho na transformação AB é dado pela área descrita no diagrama: 5 p(10 N/m ) 2 T = Área  3.105  1.105  3 A T =   .2.103  2  2 1 B T = 4 . 102 J -3 3 0 1 2 3 V(10 m )
  • 32. TRANSFORMAÇÃO CÍCLICA pressão A  posição inicial p2 B A p1 C volume V1 V2
  • 33. pressão pressão p2 B p2 B TAB = A1 TBC = 0 A p1 p1 C Área 1 volume volume V1 V2 V1 V2 pressão pressão p2 B p2 N Área = T TCA = - A2 A A p1 C p1 C Área 2 volume V1 V2 volume V1 V2
  • 34. Em toda transformação cíclica representada no diagrama p x V, o trabalho realizado é fornecido pela área do ciclo. - sentido horário  o gás realiza trabalho (T > 0) - sentido anti-horário  o gás recebe trabalho (T < 0)
  • 35. Um gás ideal sofre transformações segundo o ciclo dado no esquema p x V a seguir. O trabalho no ciclo é numericamente igual à área interna do diagrama e como o ciclo é anti-horário o trabalho é negativo: T = Área 4.106. 2.105 T=- Qual o trabalho total no 2 ciclo ABCA ? T = - 4 . 10-1 J T = - 0,4 J
  • 36. ENERGIA INTERNA É resultante da soma de várias energias, como as de translação, de rotação e de vibração, a potencial e a energia associada à agitação térmica das moléculas do gás. Rotação Vibração Translação
  • 37. ENERGIA INTERNA Segundo a teoria cinética dos gases, todos os gases possuem a mesma energia cinética média (EC) por molécula, desde que estejam à mesma temperatura: 3.n.R.T U  EC  2
  • 38. Temperatura Energia interna Aumenta Aumenta U > 0 Diminui Diminui U < 0 Não se altera Não se altera U = 0
  • 40. Um corpo recebe 180 Joules de calor de um outro corpo e rejeita 40 Joules para o ambiente. Simultaneamente, o corpo realiza um trabalho de 150 Joules. Qual foi a variação da energia interna do sistema termodinâmico? O sistema termodinâmico recebeu uma quantidade de calor efetiva de Q = 180 – 40 = 140 J e realizou um trabalho de 150 J. Assim, tem-se: Q = T + U 140 = 150 + U U = - 10 J
  • 41. APLICAÇÕES DA PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA Transformação adiabática Não ocorrem trocas de calor entre o sistema e o meio externo (Q = 0).
  • 45. É impossível a construção de uma máquina que, operando em um ciclo termodinâmico, converta toda a quantidade de calor recebido em trabalho.
  • 46.
  • 47. Rendimento de uma máquina térmica O rendimento de uma máquina térmica é a razão entre a energia útil (trabalho) pela energia total (quantidade de calor da fonte quente) que a máquina recebe para realizar trabalho. energia útil   energia total
  • 49. T2   1 T1 Onde: T2 = temperatura absoluta da fonte fria T1 = temperatura absoluta da fonte quente
  • 50. Uma máquina térmica, operando em um ciclo de Carnot, trabalha entre as temperaturas de – 73ºC e 227ºC. Em cada ciclo, a máquina recebe 500 J de calor da fonte quente. Analise as seguintes afirmativas: I. O rendimento dessa máquina é de 40%. II. O trabalho realizado pela máquina é de 300 J. III. O calor rejeitado, por ciclo, para a fonte fria é de 200 J. Quais afirmações são corretas?
  • 51. Resolução: I. O rendimento é dado por: T2  1  273  73   1  200   1 T1  273  227  500   0,6 ou 60%
  • 52. II. Como o calor recebido é de 500 J, tem- se:   T = 300 J
  • 53. III. O calor rejeitado é: T = Q1 – Q2 300 = 500 - Q2 Q2 = 200 J