5. METODOLOGIA DE DIVULGAÇÃO DO TRABALHO Blog: http://saudenomeioescolar.blogspot.com (Desde 18 de Outubro de 2010) Apresentações no final dos 1.º e 2.º períodos lectivos Cartaz Apresentação global final (hoje)
9. Experimentar tabaco 28% dos inquiridos já experimentaram tabaco Comparando com as percentagens médias nacional e da OCDE, a percentagem de alunos inquiridos que dizem ter experimentado tabaco é menor. Experimentar tabaco 57% 70% 72% Não 43% 30% 28% Sim OCDE Nacional Escola
10. Consumir tabaco 90,2% dos alunos inquiridos não fuma. São 2,6% os inquiridos que dizem fumar diariamente. Todos os dias 2,6% Pelo menos uma/vez semana 2% Menos de uma vez/semana 5,2% Não fuma 90,2% Comparando com as percentagens médias nacional e da OCDE, a percentagem de alunos inquiridos que afirmam consumir tabaco diariamente é menor. Consumo de tabaco (n=153) Consumo de tabaco ---- 88,1% 90,2% Não fuma ---- 4,5% 5,2% Menos de uma vez/semana ---- 2,9% 2% Pelo menos uma vez/semana 8,4% 4,5% 2,6% Todos os dias OCDE Nacional Escola
11. Experimentar e consumir tabaco entre géneros e anos de escolaridade As raparigas experimentam mais do que os rapazes e consomem menos do que estes. Os jovens do 10.º ano são os que mais experimentam e consumem tabaco.
12. Comparação de resultados Escola – Nacional - OCDE Em todas as comparações sobre experimentação e consumo de tabaco, 7 no total, as percentagens relativas aos alunos inquiridos são inferiores às nacionais e da OCDE, com excepção para os rapazes nos tipos de consumo “Pelo menos uma vez por semana” e “Menos de uma vez por semana”.
13. Dos inquiridos que referem ter experimentado tabaco, 35% passaram a consumir tabaco. Destes 35%, 16% consomem tabaco todos os dias ou pelo menos uma vez por semana. Portanto, claramente, a prevenção da experimentação resulta prioritária. Relação entre experimentar tabaco e consumir tabaco
14. 18,6% dos que experimentaram tabaco experimentaram outras drogas. O que parece indiciar a existência de uma relação entre o experimentar tabaco e experimentar outras drogas. Relação entre experimentar tabaco e experimentar outras drogas
15. Dos inquiridos que referem ter experimentado tabaco 11,6% passaram a consumir outras drogas. Também aqui a prevenção da experimentação do tabaco parece de interesse primeiro. Relação entre experimentar tabaco e consumir outras drogas
16. 75% dos inquiridos que se dizem fumadores referem ter consumido outras drogas no último mês. Este dado pode ser revelador da existência de relação entre consumo de tabaco e consumo de outras drogas. Mais uma vez a prevenção da experimentação do tabaco poderá antever-se como de interesse prioritário. Relação entre consumir tabaco e consumir outras drogas
17. Perece não haver dificuldades de comunicação e de relacionamento entre os fumadores e os membros da sua família. Relação entre consumir tabaco e ambiente familiar
18. Todos os inquiridos fumadores dizem gostar de se juntar com os seus amigos e estes com eles, que os seus amigos são simpáticos e prestáveis e serem aceites pelos seus amigos como são. A esmagadora maioria dos jovens inquiridos que referem ser fumadores diz gostar da sua escola. Apenas 6,6% dos inquiridos fumadores referem considerar que os seus professores os pensam com capacidades académicas (escolares) inferiores à média. Relação entre consumir tabaco e ambiente escolar
19. Sugestões de trabalho/intervenção Sobre o uso do tabaco, parece-nos confirmarem-se as consequências referidas na revisão da literatura: ao uso do tabaco parece associar-se a consequência do uso de outras drogas. E neste sentido, a elaboração e execução de programas de prevenção da experimentação de tabaco surgem prioritárias na nossa escola. Fica a merecer mais atenção o reforço positivo das capacidades académicas (escolares) de todos os alunos pelos professores, mais concretamente, o reforço/educação do factor individual auto-estima de todos os alunos. Perece-nos importante estudar melhor o que é que leva as raparigas a experimentar mais tabaco do que os rapazes e, no entanto, a consumirem menos tabaco do que estes. Desta forma, poder-se-ia, de alguma maneira, intervir para adiar/retardar ao máximo a experimentação do tabaco por parte de ambos os géneros, por um lado, e a promover nos rapazes prováveis e transferíveis factores de resistência das raparigas ao consumo de tabaco, por outro.
21. Experimentar bebidas alcoólicas 67% dos inquiridos já experimentaram bebidas alcoólicas As raparigas experimentam mais do que os rapazes todo o tipo de bebidas. Os alunos do 10.º ano são os que mais referem ter experimentado bebidas alcoólicas. A cerveja é a bebida mais experimentada, seguida das bebidas destiladas e estas do vinho (na esmagadora maioria dos casos, vinho espumante). Experimentar bebidas alcoólicas (n=153) 50% 0% 50% 0% 4,6% Outras 46,3% 23,9% 20,8% 9% 31,4% Bebidas destiladas 31,3% 21,9% 28% 18,8% 21% Vinho 29,7% 25,7% 28,4% 16,2% 48,4% Cerveja Rapariga 10.º ano Rapaz 10.º ano Rapariga 8.ºano Rapaz 8.º ano Totais
22. Consumir bebidas alcoólicas Nos dados recolhidos não constam registos de inquiridos consumidores diários de bebidas alcoólicas. O tipo de consumo de álcool mais verificado é “Todas as semanas/meses” sendo as bebidas destiladas as mais consumidas. Todavia, é de realçar que a esmagadora maioria, acima de 90%, dos alunos inquiridos refere que raramente ou nunca (e aqui o nunca é a maioria significativa) consome bebidas alcoólicas. Consumo de bebidas alcoólicas (n=153) ---- 94,3% 99,3% ---- 5,3% 0,7% ---- 0,4% 0% Outra ---- 89,8% 93% 14% 9,9% 7,2% ---- 0,3% 0% Bebidas destiladas ---- 97,5% 100% 4,5% 2,1% 0% ---- 0,4% 0% Vinho ---- 91,7% 98% 10,4% 7,8% 2% ---- 0,5% 0% Cerveja OCDE Nac. Esc. OCDE Nac. Esc. OCDE Nac. Esc. Raramente ou nunca Todas as semanas/meses Todos os dias
23. Embriaguez 92,2%, dos inquiridos afirma nunca ter estado embriagado. Nunca 92,2% Quatro vezes ou mais 2,6% 1 - 3 vezes 5,2%
24. Experimentar e consumir bebidas alcoólicas entre géneros e anos de escolaridade As raparigas experimentam mais do que os rapazes e consomem menos do que estes. Os rapazes são os que mais se embriagam. Os jovens do 10.º ano são os que mais experimentam e consumem bebidas alcoólicas e se embriagam.
25. Comparação de resultados Escola – Nacional - OCDE Quanto às comparações efectuadas sobre o uso de álcool, 11 no total, os alunos inquiridos registam percentagens de comportamentos de saúde mais favoráveis em relação às percentagens médias nacionais e da OCDE.
26. Não há registos de inquiridos que refiram consumir álcool todos os dias ou todas as semanas/meses e outras drogas regularmente ou mais que uma vez. Relação entre consumir álcool e consumir outras drogas
27. Parece existir uma boa relação entre os inquiridos que referem ter-se embriagado quatro ou mais vezes ao longo da vida, a família e o ambiente familiar, pois manifestam facilidade em falar com todos os membros da sua família e enquadram-se em contextos familiares típicos. Pensamos que tal se deve a serem inquiridos que manifestam este comportamento episodicamente, uma vez que mais de 90% dos inquiridos afirma raramente ou nunca (e aqui mais de 90% dos casos refere nunca) ter consumido bebidas alcoólicas. No entanto, parece-nos não ser de desvalorizar os registos de casos de embriaguez facto que deve merecer mais atenção no futuro. Relação entre embriaguez do tipo “Quatro ou mais vezes” e ambiente familiar
28.
29. De realçar que os resultados relativos ao uso de álcool na escola não permitiram confirmar as consequências referidas na revisão da literatura. Sobre o uso de álcool, as raparigas experimentam mais do que os rapazes mas consomem menos do que estes. Perece-nos, portanto, importante estudar melhor o que é que leva as raparigas a experimentar mais álcool do que os rapazes e, no entanto, a consumirem menos álcool do que estes. Desta maneira, poder-se-ia, de alguma forma, intervir para adiar/retardar ao máximo a experimentação do álcool por parte de ambos os géneros, por um lado, e a promover nos rapazes prováveis e transferíveis factores de resistência das raparigas ao consumo de álcool, por outro. Sugestões de Trabalho/Intervenção
31. A esmagadora maioria, 94%, dos inquiridos refere não ter experimentado outras drogas. EXPERIMENTAR OUTRAS DROGAS O haxixe/erva é, das outras drogas, a droga mais experimentada pelos inquiridos que dizem ter experimentado outras drogas. ---- 1,2% 0,65% Doping ---- 1,4% 0,65% Heroína ---- 1,6% 0% Medicamentos usados como drogas ---- 1,8% 0,65% Ecstasy ---- 1,9% 0% Cocaína ---- 2% 0,65% LSD ---- 3,4% 0% Estimulantes ---- 8,8% 5,2% Haxixe/erva OCDE Nacional Escola Experimentar os seguintes produtos: Experimentação de tipos de outras drogas (n=153)
32. 96,8% dos inquiridos afirma não consumir outras drogas no último mês. CONSUMO DE OUTRAS DROGAS NO ÚLTIMO MÊS
33. 98%, em média, dos inquiridos diz nunca ter consumido cannabis ao longo da vida e no último ano. CONSUMO DE CANNABIS AO LONGO DA VIDA E NO ÚLTIMO ANO Mais do que 3 vezes 0,65% Nunca 98% Mais do que 3 vezes 0% Uma a duas vezes 1,96% Nunca 98,04% Consumo de cannabis ao longo da vida (n=153) Uma a duas vezes 1,35% Consumo de cannabis no último ano (n=153)
34. Não há registos de consumo de cannabis no último mês. CONSUMO DE CANNABIS NO ÚLTIMO MÊS Nunca 100%
35. São os rapazes os que mais referem ter experimentado outras drogas. Entre os géneros, os rapazes que dizem ter experimentado outras drogas são os que mais frequentemente referem ter experimentado haxixe, heroína e doping. Já as raparigas dizem ter experimentado mais frequentemente LSD e Ecstasy . De entre os inquiridos que afirmam consumir outras drogas, são os rapazes os que mais vezes consomem cannabis ao longo da vida e as raparigas as que mais vezes dizem ter consumido cannabis no último ano. Experimentar e consumir outras drogas entre os géneros e anos de escolaridade Entre anos de escolaridade, são os inquiridos do 10.º ano os que mais referem ter experimentado outras drogas e consumido cannabis ao longo da vida e no último ano.
36. Também relativamente ao uso de outras drogas se deve realçar que num total de 13 comparações, as percentagens de comportamentos de saúde mais favoráveis, em relação às percentagens médias nacionais e da OCDE, se verificam na amostra dos inquiridos da nossa escola. Comparação de resultados Escola – Nacional - OCDE
37. Uma percentagem muito significativa, a esmagadora maioria, dos inquiridos que afirma ter consumido outras drogas no último mês diz ter facilidade em falar com ambos os progenitores e enquadrar-se em contextos familiares tradicionais. Pensamos, portanto, que no contexto do nosso estudo parece não haver relação entre consumo de outras drogas no último mês, família e ambiente familiar. Tal facto poderá dever-se ao consumo não regular, ou seja, a não existir um grau de dependência que possa reflectir-se negativa e notoriamente na relação com a família e o ambiente familiar. Relação entre consumo de outras drogas no último mês e ambiente familiar
38.
39.
40. Os resultados deste estudo não confirmam as consequências relacionais referidas nos estudos empíricos constantes da revisão da literatura, isto é, não confirmam a existência de relação entre o uso de substâncias (tabaco, ál cool e outras drogas), a família e o ambiente familiar e a escola e o ambiente escolar, tendo em conta as variáveis em estudo constantes do instr umento (que stionário) de recolha de dados utilizado. Uma das razões para que tal rela ção não se evidencie poderá residir nos consumos de tipo não regular dos alunos inquiridos. Os resultados do nosso estudo mostram que a Esco la Sec undária Quinta das Palmeiras pode ser considerada uma Escola de comportam ento s significativamente favoráveis à saúde, tomando por base os referentes médios nac iona is e da OCDE. Conclusão global final Em qualquer caso, o uso de substâncias tem sempre graves consequências físicas e psicológicas como é referido na revisão da literatura.
41. Vai na onda! Vive a vida saudavelmente … Este é o nosso projecto, é o teu projecto!! OBRIGADO