Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Uso de substâncias na escola
1. ANDRÉ GOMES, JOSÉ MONTEIRO E NUNO FERRINHO
ESCOLA SECUNDÁRIA QUINTA DAS PALMEIRAS
TRABALHO DE ÁREA DE PROJECTO
GRUPO 5
12.º A
USO DE SUBSTÂNCIAS: TABACO, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS.
RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E COM A ESCOLA
COVILHÃ
MAIO DE 2011
2. II
PREFÁCIO
Constitui para mim uma honra prefaciar o trabalho da Área de Projecto dos
jovens estudantes André Gomes, José Monteiro e Nuno Ferrinho. Numa primeira
aproximação estamos perante uma descrição clara e metodologicamente bem
conseguida do trabalho de investigação desenvolvido no âmbito da Área de Projecto
no âmbito da temática do consumo de substâncias e sua relação com o contexto
familiar e escolar.
O presente trabalho remete-nos para uma associação feliz entre escola e
saúde. É no contexto escolar que os jovens fazem os seus primeiros contactos mais
formais com as questões de saúde sendo espectável que desses contactos resulte uma
compreensão aprofundada de aspectos essenciais neste âmbito para a sua vida futura
e das comunidades de que virão a fazer parte.
A compreensão aprofundada de algumas questões de saúde implica um
melhor e mais amplo entendimento dos problemas, das suas causas e consequências,
bem como das possibilidades de os prevenir, conjugando a acção de todos e cada um.
Implica também a consideração da saúde como um valor a assumir, a cultivar e
a defender como âncora, base de comportamentos e estilos de vida saudáveis; como
um valor a conjugar com outros valores, como o da cidadania, pois o bem-estar que
colhemos enquanto indivíduos também se traduz em bem-estar para aqueles que nos
rodeiam.
Neste contexto abordar a problemática do uso de substâncias e das
dependências associadas revela-se um esforço de grande oportunidade pela
dimensão que assume na sociedade contemporânea, revelando-se meritório o esforço
desenvolvido pelos jovens autores deste trabalho e pelo docente responsável pela
Área de Projecto que os orientou. Quiseram melhor compreender e melhor conhecer
a dimensão do problema na sua própria comunidade - a Escola Secundária Quinta das
Palmeiras - tendo por referência metodologias de pesquisa já experimentadas e dados
de outros contextos mais alargados, de que nos dão conta ao longo do trabalho. Do
esforço resultaram valiosos dados que seguramente serão elucidativos para o leitor
interessado, culminando com uma síntese conclusiva da qual fazem parte úteis
sugestões para as intervenções preventivas.
Acresce aos dados sobre as dependências um outro fruto que não é de
menosprezar e que seguramente os enriqueceu. Este trabalho é também um bom
exemplo de como se aprende a fazer investigação, respeitando os rigores da pesquisa
e a clareza da expressão, num processo de que todos saem a ganhar: autores,
instituição educativa e comunidade em geral.
Manuel Joaquim Loureiro
Departamento de Psicologia e Educação da
Universidade da Beira interior
4. IV
É inteiramente justo expressar o nosso agradecimento ao Ex.mo Sr. Director
da Escola Secundária Quinta das Palmeiras pela forma como proporcionou a feitura
deste trabalho, ao nosso professor de Área de Projecto, Pedro Pimparel, pelo
acompanhamento que nos prestou, aos Senhores Directores de Turma por tornarem
possível, dedicando o seu tempo, a resposta ao questionário por parte dos seus
alunos, aos alunos por responderem ao questionário pois sem o seu contributo nada
seria possível, aos professores Manuel Loureiro e Paula Carvalho, professores do
Departamento de Psicologia e Educação (DPE) da Faculdade de Ciências Sociais e
Humanas da Universidade da Beira Interior (UBI), pela preciosa e sábia colaboração e
pela generosidade e coragem em disponibilizarem-se para trabalharem connosco -
três alunos sem qualquer tipo de experiência investigativa digna desse nome - e à
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UBI pela parceria que permitiu a
colaboração dos professores Manuel Loureiro e Paula Carvalho que tanto nos toca e
honra.
6. VI
Página
Prefácio
Agradecimentos
Capítulo 1 - Introdução
Introdução ------------------------------------------------------------------------------------- 2
Capítulo 2 – Revisão da literatura
2.1 Uso de substâncias: Álcool, tabaco e outras drogas ------------------------------- 4
2.2 Efeitos associados ao uso de álcool, tabaco e outras drogas --------------------- 5
2.3 Programas escolares de prevenção em Portugal ----------------------------------- 6
Capítulo 3 - Metodologia
3.1 Metodologia ------------------------------------------------------------------------------ 11
3.2 Instrumento ------------------------------------------------------------------------------ 11
3.3 Amostra ----------------------------------------------------------------------------------- 11
Capítulo 4 – Apresentação e análise dos resultados
4.1 Análise descritiva global da amostra ------------------------------------------------- 14
4.2 Tabaco ------------------------------------------------------------------------------------ 16
4.2.1 Experimentar tabaco ----------------------------------------------------------------- 16
4.2.2 Consumo de tabaco ------------------------------------------------------------------ 18
4.3 Álcool -------------------------------------------------------------------------------------- 22
4.3.1 Experimentar tabaco ----------------------------------------------------------------- 22
4.3.2 Consumo de tabaco ------------------------------------------------------------------ 23
4.4 Outras drogas ---------------------------------------------------------------------------- 28
4.4.1 Experimentar outras drogas --------------------------------------------------------- 28
7. VII
Página
4.4.2 Consumo de outras drogas ---------------------------------------------------------- 33
4.5 Ambiente familiar ----------------------------------------------------------------------- 38
4.5.1 Agregado familiar --------------------------------------------------------------------- 38
4.5.2 Relação com a família ---------------------------------------------------------------- 42
4.5.3 Ambiente escolar --------------------------------------------------------------------- 44
Capítulo 5 – Discussão/Conclusão
5.1 Experimentação e consumo de tabaco ---------------------------------------------- 53
5.2 Experimentação e consumo de álcool ----------------------------------------------- 54
5.3 Experimentação e consumo de outras drogas -------------------------------------- 56
5.4 Conclusão global final ------------------------------------------------------------------ 58
Referências/Fontes -------------------------------------------------------------------------- 60
Anexo
Questionário ---------------------------------------------------------------------------------- 63
10. 2
A problemática do uso de substâncias e da sua relação com a família e
ambiente familiar e com a escola e ambiente escolar é fulcral. O projecto HBSC –
Health Behaviour in School-aged Children1 que se realiza de quatro em quatro anos da
responsabilidade da Organização Mundial da Saúde (OMS) é a prova disso mesmo,
para não mencionarmos outros estudos referidos oportunamente.
Com este trabalho pretendemos compreender e conhecer melhor a
problemática em geral e, no contexto mais local da Escola Secundária Quinta das
Palmeiras, perceber os comportamentos de saúde dos alunos da escola relativos à
mesma problemática, conhecer o ponto de situação da escola por referência aos
valores médios nacionais e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Económico (OCDE) conhecidos e publicados e sugerir, consoante a realidade dos
dados e respectivos resultados, caminhos de intervenção no sentido da prevenção de
comportamentos de risco que possam pôr em causa a saúde dos alunos na relação
consigo mesmos, na relação com a família e ambiente familiar e na relação com a
escola e ambiente escolar.
Neste sentido pensamos ter conseguido o que se pretendia desde o início.
Estamos convictos de que este trabalho pode constituir um instrumento
importante de reflexão e de intervenção para a nossa escola.
Assim, o trabalho encontra-se organizado da seguinte forma:
No capítulo 2, fazemos o ponto de situação da problemática;
No capítulo 3, encontra-se a metodologia desenvolvida;
No capítulo 4, apresentamos e analisamos os resultados;
No capítulo 5, encontra-se a discussão-conclusão, incluindo sugestões de
trabalho e de intervenção;
Finalmente, no capítulo 6, constam as referências/fontes bibliográficas e
webgráficas que serviram de base ao trabalho.
Para terminarmos, e a título informativo, este trabalho pode ser consultado
no blog http://saudenomeioescolar.blogspot.com criado pelo grupo de trabalho para
o efeito. Neste blog pode-se, para além de consultar o trabalho, tomar conta de todo
um percurso feito pelo grupo de trabalho e a actividade desenvolvida por este.
1
Comportamentos ligados à Saúde em jovens em idade escolar
12. 4
Neste capítulo apresenta-se uma revisão da literatura relacionada com o tema
em estudo. Neste sentido, a revisão releva sobretudo
actividades/estudos/investigações desenvolvidos também em Portugal e em meio
escolar.
Na secção 2.1 apresentam-se estudos/investigações sobre utilização de
substâncias: álcool, tabaco e outras drogas, na secção 2.2 os efeitos associados ao uso
de álcool, tabaco e drogas e na secção 2.3 apresentam-se uma descrição dos
programas de prevenção desenvolvidos em Portugal.
2.1 Uso de substâncias: álcool, tabaco e outras drogas
O HBSC – Health Behaviour in School-Aged Children2 é um estudo periódico,
de quatro em quatro anos, patrocinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS),
que conta com a participação de vários países incluindo Portugal. O estudo tem como
público-alvo alunos dos 2.º e 3.º ciclos e Secundário, nomeadamente dos 6.º, 8.º e 10.º
anos, com idades médias de referência de 11, 13 e 15 anos respectivamente. Até ao
momento Portugal vai com quatro participações. A primeira em 1998, a segunda em
2002, a terceira em 2006 e a quarta em 2010. O estudo tem por base um inquérito e
como objecto o uso de substâncias, a prática de exercício físico, alimentação,
comportamento sexual, violência, relações e grupos de pares, ambiente familiar entre
outros.
O ESPAD – European School Survey on Alcohol and Others Drugs de 1995 a
2003 é um estudo em forma de inquérito aplicado em meio escolar que aborda
especificamente o uso de substâncias, como álcool, tabaco e outras drogas por jovens
que completam 16 anos no ano de recolha de dados. Este estudo é de âmbito europeu
e tem uma periodicidade de 4 anos. O estudo teve o seu início em 1995 e
posteriormente em 1999 e 2003, é coordenado pelo CAN - The Swedish Council for
Information on Alcohol and Other Drugs e tem o apoio do Grupo Pompidou do
Conselho da Europa e de instituições dos diferentes países participantes. Portugal tem
participado desde sempre.
Os estudos têm vindo a registar prevalências mais altas e uma tendência para o
aumento do consumo de tabaco e cannabis, principalmente verificado no sexo
feminino bem como a manutenção de prevalências e níveis altos de consumo de
álcool, com alterações nocivas dos padrões de consumo. Estas prevalências
encontram-se em linha com as da população em geral, com destaque para o consumo
de álcool, tabaco e cannabis em relação às demais substâncias. As tendências de
resistência à redução do consumo destas substâncias nos jovens revelam-se
relevantes.
2
Comportamentos ligados à Saúde em jovens em idade escolar
13. 5
2.2 Efeitos associados ao uso de álcool, tabaco e outras drogas
O tabaco é a principal causa de problemas de saúde a curto prazo nos jovens,
nomeadamente de agravamento de problemas respiratórios, tosse, catarro e
dispneia, e de sintomas relacionados com a asma, chiado na infância e adolescência
(USDHHS, 1994, 2004). O uso de álcool está associado expressivamente a
mortalidade nos jovens (Murray et al., 1997) através de acidentes e violência, podendo
provocar traumatismos e ferimentos intencionais ou acidentais, problemas sociais
com as forças de segurança e actividade sexual não planeada e desprotegida.
O uso de outras substâncias ao contrário do consumo do tabaco tem
consequências directas e de curto prazo mais óbvias e graves para a saúde e
funcionamento social (Filho & Ferreira-Borges, 2008).
O consumo de tabaco está também associado ao uso de álcool e à embriaguez, e
esses tipos de comportamento de risco estão associados ao uso de substâncias
ilícitas e ao comportamento anti-social (Meyers et al., 1994; Tyas et al., 1998;
Cotrim et al ., 1999; WHO, 2001; Ferreira-Borges et al ., 2004, 2006; Curie et
al.,2000, 2004; Matos et al., 2006), o que tem vindo a ser confirmado por
inúmeros estudos de diversos institutos de referência internacional (NIDA 1997,
1997ª; SAMHSA, 2001; Hawks et al.,2002; UNODC, 2003; Anderson et al., 2006).
Por exemplo, os jovens fumadores têm três vezes mais probabilidades de
consumir álcool regularmente e oito vezes mais probabilidades de usar cannabis
do que os não-fumadores, ao mesmo tempo que se pensa que o consumo de
tabaco seja o principal preditor para o uso de outras substâncias Kandel, 1992,
2002).
Tal quadro demonstra um nível considerável de risco para a saúde associado ao
uso destas substâncias, nomeadamente as ilícitas, o que torna a busca de
intervenções preventivas efectivas em relação à redução destes comportamentos
uma prioridade de Saúde Pública. Tais dados levam ainda a que cada vez mais se
aponte a prevenção do consumo de tabaco como um meio de prevenção do
consumo de outras substâncias lícitas, como o álcool, e as duas primeiras como
um meio de prevenção do consumo de substâncias ilícitas. O uso de substâncias
ilícitas como o haxixe ou a cocaína, por exemplo, é muitas vezes precedido pelo
uso de tabaco e álcool, já que são substâncias de fácil acesso e socialmente
aceites. Embora a maioria das pessoas que fume ou beba não use substâncias
ilícitas, quando o último tipo de uso ocorre, na maior parte das vezes, existe essa
trajectória. Ela pode reflectir, em parte, a disponibilidade e aceitabilidade social,
mas também a interacção de outros factores de risco, ambientais ou individuais,
como a desorganização familiar e comunitária, inconsistência de regras/sanções
de comportamento e de apoio, factores genéticos ou a ausência ou inadequação
de determinadas habilidades pessoais e sociais (Filho & Ferreira-Borges, 2008, pp.
68-69).
14. 6
Tendo em conta o objectivo do trabalho: os problemas sociais ou de
funcionamento social, associados ao uso de substâncias, mais relevantes são a
disfunção familiar, desagregação familiar, baixo rendimento escolar, insucesso escolar
e abandono escolar; a principal consequência associada ao uso de tabaco é a maior
probabilidade de consumo de álcool e de outras substâncias, a principal consequência
associada ao consumo de álcool é a desintegração familiar e as principais
consequências associadas ao consumo de outras substâncias são problemas escolares
(insucesso e abandono escolar) e desintegração familiar (Filho & Ferreira-Borges,
2008, pp. 45-46).
2.3 Programas escolares de prevenção em Portugal
O Instituto da Droga e da Toxicodependência é o principal proponente de
medidas de prevenção de uso de álcool, tabaco e outras drogas, através de programas
e planos dos quais se destacam o PIF – Programa de Intervenção Focalizada e o PORI –
Plano Operacional de Respostas Integradas, sendo que o PIF é exclusivamente
voltado para a prevenção. Este programa tem como objectivo criar condições para o
desenvolvimento de programas de intervenção baseados na evidência e, ao mesmo
tempo, constitui uma fonte de financiamento dos programas a realizar.
Dos programas aplicados e avaliados destaca-se o programa de prevenção
universal. Este programa tem formulação da autoria de Jorge Negreiros em “Uma
abordagem socioafectiva de prevenção” (Negreiros, 1998). Este programa teve por
base as componentes, como indica a sua designação, afectiva e social. Em termos
gerais, a componente afectiva tem por objectivo facilitar a examinação e a análise das
atitudes dos jovens em relação ao uso de álcool e outras drogas e a componente social
visa estimular uma reflexão centrada e aprofundada nos diferentes tipos de
influências sociais para consumir de forma excessiva álcool e outras drogas. O
programa desenvolveu-se em 8 sessões semanais de uma hora cada. A avaliação das
sessões demonstrou a redução do consumo de tabaco, embora estatisticamente
pouco expressiva, de álcool de forma mais significativa estatisticamente e mudança
em termos de atitudes menos favoráveis em relação ao uso de substâncias
(exceptuando as ilícitas por não ter sido possível tirar conclusões devido à baixa
prevalência do seu consumo) nos estudantes que participaram no estudo e que
compunham o grupo experimental comparativamente aos estudantes do grupo de
controlo.
No tocante à prevenção do uso de tabaco, no âmbito do programa prevenção
universal, existem alguns exemplos de boas práticas em Portugal. No âmbito do
ESFA – European Smoking Prevention Framework Approach desenvolveram-se os
programas «Querer é poder» e «Turmas sem fumadores», levados a cabo pelo
Conselho de Prevenção do Tabagismo. Outros dois exemplos de programas de
prevenção do uso de tabaco são: «Não fumar é que Está a dar» e «Sinais de fumo»
desenvolvidos por José precioso e Associação CATR – Centro de apoio, tratamento e
recuperação, respectivamente.
15. 7
O projecto ESFA foi implementado entre 1997 e 2002 na Espanha,
Dinamarca, Finlândia, Holanda, Inglaterra e Portugal tendo como objectivo evitar ou
atrasar a iniciação do uso do tabaco ou a transição da fase de experimental para a fase
regular do uso do tabaco em jovens do 3.º ciclo do ensino básico. Neste sentido e
numa fase intermédia o ESFA pretendia informar e sensibilizar os jovens para as várias
razões contra fumar, melhorar as habilidades sociais para resistir às pressões directas
e indirectas para fumar e reforçar a intenção contra fumar. No seguimento foram
implementados em Portugal os programas «Querer é Poder I» e «Querer é Poder II».
Estes dois programas integraram acções para levar a cabo na escola e na família. O
primeiro consistindo em 6 sessões sobre tabagismo em que se procurou informar
sobre os seus efeitos, discutir os prós e contras de fumar, tomar consciência dos
processos de influência social e promover competências para lidar com situações de
pressão social. O segundo também consistiu em 6 sessões sobre fumo passivo
informando sobre os seus efeitos e promovendo competências para lidar com
situações de exposição ao fumo passivo. Estas 12 acções relativas aos dois programas
foram ainda reforçadas com um programa de educação inter-pares designado
«Programa 7 OK!» sustentado num jogo animado por colegas que tiveram 7 sessões
de formação previamente. O jogo orientou-se por uma linha de informação e uma
outra de promoção de competências sociais. No final do projecto ESFA o grupo
experimental apresentava uma prevalência de fumadores regulares de 7% enquanto
que os do grupo de controlo apresentou uma taxa de 12%. Relativamente aos jovens
que nunca fumaram, no início do projecto eram 83% no grupo experimental e 81% no
grupo de controlo e no fim do projecto eram 55% e 44%, respectivamente, no grupo
experimental e no grupo de controlo, 11% de diferença na manutenção do estatuto de
nunca fumadores no grupo experimental em relação ao grupo de controlo.
O programa «Turmas sem fumadores» tem a participação de 15 países
europeus e tem como objectivo a prevenção do tabagismo nos jovens. Teve o seu
desenvolvimento na escola dirigido aos alunos do 3.º ciclo do ensino básico.
Particularmente, o programa foca a sua acção na prevenção ou atraso da iniciação
tabágica e a na promoção da mudança do comportamento tabágico nos jovens
iniciados no consumo visando a diminuição ou cessação desse comportamento. O
programa consiste na participação de turmas em que os respectivos alunos assinam
publica e voluntariamente uma declaração de compromisso de não fumarem durante
5 meses. Este compromisso é reafirmado mensalmente e verificado por uma
Comissão de Escola a quem compete o acompanhamento da implementação do
programa. As turmas competem entre si através de actividades de prevenção
tabágica e de promoção da saúde. No final dos 5 meses cada aluno das turmas
vencedoras recebe um certificado de participação e um prémio enquanto que a turma
recebe um prémio especial. Em termos da avaliação do impacto do programa
concluiu-se que o programa parece revelar-se preventivo no que toca aos jovens que
nunca fumaram e permitido que um grande número de jovens fumadores ocasionais
deixassem de fumar o mesmo acontecendo, menos expressivamente, com os jovens
fumadores regulares.
O programa «Não Fumar è que Está a Dar» desenvolveu-se no âmbito de um
trabalho de doutoramento nas Escolas Secundárias de Vila Verde e da Póvoa do
Lanhoso, distrito de Braga. Os quatro objectivos do programa são: Contrariar a
16. 8
influência dos principais factores de risco relacionados com o comportamento de
fumar; Reduzir a percentagem de alunos que experimentam fumar ou que fumam
regularmente; Ensinar a distinguir os comportamentos prejudiciais dos que são
benéficos para a saúde; e Promover a adopção de um estilo de vida saudável.
O programa visou essencialmente a prevenção do consumo do tabaco mas
também a aprendizagem de comportamentos benéficos para a saúde e a promoção
de um estilo de vida saudável.
O programa consiste de um conjunto de 15 sessões semanais de uma hora
dirigidas aos alunos do 7.º ano de escolaridade e por um conjunto de 6 sessões de
reforço dirigidas aos alunos do 8.º ano.
No que toca aos resultados do programa, verifica-se que a primeira parte do
programa teve impacto positivo no controlo de alguns factores de risco relacionados
com o começo de fumar designadamente: capacidade de recusar cigarros; resposta
assertiva; promoção e manutenção de atitudes favoráveis ao não consumo do tabaco.
No final conclui-se que o programa não teve influências significativas quanto aos
alunos que tinham experimentado fumar. Já relativamente aos jovens fumadores
ocasionais não houve evolução. Assim, apesar do programa não ter atingido o
objectivo no sentido de evitar a experimentação conseguiu que os jovens que já
tinham experimentado não se tornassem fumadores.
O programa «Sinais de Fumo» apoiado pela Câmara Municipal de Cascais
desde 2002 e pela Câmara Municipal de Lisboa desde 2004, envolve as componentes
individual, família, escola e comunidade e está divido em nove sessões, sete dedicadas
aos alunos com duração de hora e meia a decorrer nos horários de Área de Projecto e
Estudo Acompanhado com frequência mensal, uma sessão dedicada a professores e
auxiliares de educação e uma sessão para pais e encarregados de educação. A
dimensão comunitária do programa é-lhe atribuída pela comemoração do Dia
Mundial Sem Tabaco (31 de Maio). Dia em que os estabelecimentos de ensino
envolvidos competem com actividades de prevenção tabágica. O programa tem 6
objectivos: 1) Sensibilizar os alunos para a problemática do consumo de substâncias
lícitas e ilícitas (Álcool, Fármacos, Tabaco e outras drogas) a partir de uma reflexão
durante as sessões da problemática do consumo de tabaco enquanto um
comportamento aditivo, problemático e prejudicial para a saúde; 2) Incentivar os
alunos a não experimentar, adiar ou a interromper precocemente o consumo de
substâncias psicoactivas, nomeadamente em relação ao tabaco, durante e após a
realização do programa; 3) Incentivar os alunos a manifestar as suas opiniões e
sentimentos em relação à problemática abordada, promovendo atitudes assertivas
em relação a estas práticas, envolvendo professores, pais e encarregados de educação
e motivando os alunos a participar activamente na promoção de espaços sem fumo
(escola, família e comunidade); 4) Fornecer informações e aumentar os
conhecimentos dos alunos sobre conceitos como. O que são drogas, como actua no
organismo, o que envolve o uso, abuso e dependência destas substâncias psicoactivas
e as suas consequências; 5) Consciencializar sobre a existência da pressão dos pares,
da publicidade, dos estilos de vida e das normas sociais em relação a fumar, beber e
usar outro tipo de drogas; 6) Desenvolver competências sociais e habilidades que
ajudem a gerir situações de pressão social para fumar ou usar outro tipo de
substâncias psicoactivas.
17. 9
O programa teve duas edições (2002 e 2003 e 2003/2004) e envolveu uma
metodologia de avaliação ante e pós aplicação do programa. Da análise dos
questionários iniciais e finais verificou-se uma ligeira diminuição em 2,4 pontos
percentuais do número de fumadores e, ao mesmo tempo, um aumento dos que já
tinham experimentado ao longo da vida em 2,4 pontos percentuais. Verificou-se
também uma diminuição de pais e mães fumadores entre o início e o final do
programa (4% para os pais e 4,1% para as mães). Desta forma e em síntese, o
programa parece ter conseguido o seu objectivo quanto a evitar a experimentação e o
aumento do consumo do tabaco, estabilizando-os, e parece ter um efeito positivo em
relação ao comportamento dos pais em relação ao tabaco.
Da revisão sobre programas escolares, resulta que os resultados dos
programas dependem do número de componentes incluídas, da resposta
multidisciplinar e da incorporação dos conhecimentos científicos obtidos nesta área
na construção e desenvolvimento dos programas de prevenção, os designados, por
Filho e Ferreira-Borges (2008), programas compreensivos.
19. 11
3.1 Metodologia
Tendo em conta que um dos objectivos do projecto é comparar os resultados
obtidos com os conhecidos da investigação periódica sobre comportamentos de
saúde em meio escolar que envolve uma rede de países, incluindo Portugal, e que é
patrocinada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) designada por HBSC – Health
Behaviour in School-Aged Children3 (Curie et al., 2000, 2004; Matos et al., 2006)4, a
metodologia adoptada é o Inquérito por Questionário por estar em linha com a
metodologia adoptada no HBSC.
3.2 Instrumento
O questionário construído e passado aos alunos teve por base o adoptado no
estudo (HBSC) Comportamento e Saúde em Jovens em Idade Escolar, tendo em conta
as dimensões estudadas: Uso de substâncias: Álcool, tabaco e outras drogas;
Ambiente Familiar e Ambiente Escolar.
3.3 Amostra
O questionário foi passado a alunos dos 8.º e 10.º anos, com idades médias de
referência de 13 e 15/16 anos respectivamente, que frequentam a Escola Secundária
Quinta das Palmeiras.
As idades médias de referência e respectivos anos de escolaridade
correspondem aos adoptados no estudo HBSC e ao dizer de Filho e Ferreira-Borges
(2008, pág. 83)5, citamos: “(…) no que diz respeito à idade verifica-se um padrão
consistente em termos de aumento de risco entre os 12 e os 16 anos, quer em termos
dos factores externos quer em termos das orientações e percepções internas. Em
relação ao uso de substâncias verificou-se um aumento acentuado ao longo desses anos
o que parece sugerir uma associação entre um aumento do risco e o aumento do
consumo de substâncias. (…)”.
A amostra foi construída a partir de uma população-alvo constituída por todos os
alunos dos 8.º e 10.º anos de escolaridade do ensino regular, 250 alunos. 123 do 8.º
ano e 127 do 10.º ano.
Por forma a obtermos uma amostra representativa segundo Krejcie e Morgan
(1970)6, à excepção da turma do Curso de línguas e Literaturas do 10.º ano todas as
restantes turmas foram sorteadas aleatoriamente perfazendo um total de 160 alunos,
83 do 8.º ano e 77 do 10.º ano. Assim, do total de 160 alunos que constituem a
amostra, apenas a turma do Curso de Línguas e Literaturas integrou a amostra
3
Designado em português por: Comportamento e Saúde em Jovens em Idade Escolar
4
Curie, C. e tal. (eds.). Health and Health Behaviour among Young People. Health Behaviour in School-aged Children: a WHO
Cross-National study (HBSC): International report 1997/1998 survey. Copenhagen, 2000.
Matos, M.G. et al. Aventura Social & Saúde: A saúde dos adolescentes portugueses – hoje e em 8 anos: Relatório preliminar do
estudo HBSC 2006. Faculdade de Motricidade Humana/UTL, Lisboa, 2006.
5
Filho, H. C.; Ferreira-Borges, C.. Uso de Substâncias: Álcool, Tabaco e outras Drogas. Coisas de Ler Edições, 1.ª Edição, Lisboa,
2008.
6
Krejcie, R.V. e Morgan, D. W. . Determining Sample Size for Research Activities. Journal: Education and Psychological
Measurement, 30 (1970) 607-610.
20. 12
directamente, todas as restantes turmas dos 8.º e 10.º anos foram sorteadas
aleatoriamente. A razão pela qual os alunos da turma do Curso de Línguas e
Literaturas foram incluídos directamente, prendeu-se com o facto de todos os
restantes alunos do 10.º ano pertencerem a turmas do Curso de Ciências e
Tecnologias.
Dos 160 alunos inquiridos responderam 153 alunos, 79 do 8.º ano e 74 do 10.º
ano.
O número de 153 respondentes, preenche o requisito de representatividade
segundo aqueles autores.
22. 14
Para organizar e relacionar os dados, procedemos à construção de uma base
de dados em Access. A base de dados é composta por seis tabelas de dados. A tabela
Identificação onde se registaram os dados relativos ao género, à idade e ao ano de
escolaridade. A tabela Tabaco com os dados relativos às respostas sobre o uso de
tabaco. A tabela Álcool registando as respostas sobre o uso do álcool. A tabela Drogas
que contém os dados relativos às respostas sobre o uso de outras drogas. A tabela
Família com os dados das respostas sobre o ambiente familiar. E a tabela Escola com
os dados relativos às respostas sobre o ambiente escolar.
As tabelas da base de dados foram relacionadas de forma a cruzar os dados e
os gráficos foram construídos em Excel.
Nos quadros que se seguem as percentagens médias nacionais constam do
estudo HBSC 2010 - Portugal e as percentagens médias da OCDE constam do estudo
internacional HBSC 2006, ambos promovidos pela Organização Mundial de Saúde,
uma vez que o estudo internacional HBSC 2010 apenas está previsto ser editado em
Outubro próximo. Todavia, tendo em conta a informação, a propósito deste assunto,
junto da equipa do Projecto Aventura Social que lidera o estudo HBSC em Portugal,
não se antecipam alterações significativas em relação às percentagens médias da
OCDE (44 países envolvidos no estudo, contando com Portugal) constantes do
relatório internacional HBSC de 2006, atendendo à insuficiência e/ou frágil
sustentação de programas dirigidos, por um lado, e a que os comportamentos de
saúde não se alteram num período de tempo tão curto, 4 anos, por outro. O que se
pode antecipar são alterações em relação à posição dos países quando comparados
em conjunto, o que não tem qualquer reflexo no nosso trabalho uma vez que
entramos em linha de conta com as percentagens médias do conjunto dos 44 países
da OCDE que participaram no estudo.
Ainda relativamente às percentagens médias da OCDE constantes deste trabalho,
estas são aquelas que é possível retirar do estudo internacional, uma vez que este
estudo não apresenta, relativamente à sua amostra, a distribuição dos géneros por
idade (ano de escolaridade).
Neste capítulo, tendo em conta os objectivos do trabalho, tratam-se ainda e
apenas as relações estatisticamente significativas entre variáveis do questionário.
4.1 Análise descritiva global da amostra
Nesta secção descreve-se a amostra no que toca à sua distribuição por género,
anos de escolaridade e idade. No que diz respeito a esta última variável, apresenta-se
a média, desvio padrão (D.P.) e valor mínimo e máximo.
O gráfico 1 apresenta a distribuição da amostra por género.
23. 15
Género (n=153)
Rapazes Raparigas
Rapazes
41%
Raparigas
59%
Gráfico 1 – Distribuição da amostra por género
A percentagem de 59% de raparigas contra 41% de rapazes deve-se ao facto
de no total das seis turmas da amostra duas apresentarem diferenças favoráveis ao
género feminino em 70% e 28%. Das restantes quatro que registam algum equilíbrio
apenas uma é favorável em 8% ao género masculino.
O gráfico 2 permite observar a distribuição da amostra por anos de
escolaridade.
Anos de escolaridade (n=153)
8.º Ano 10.º Ano
10.º Ano
48,40%
8.º Ano
51,60%
Gráfico 2 – Distribuição da amostra por anos de escolaridade
Do gráfico 2 podemos observar que os alunos se encontram distribuídos em
percentagens próximas relativamente a anos de escolaridade, registando-se uma
diferença de 3,2% favorável ao 8.º ano de escolaridade.
24. 16
Nos Quadros 1 a 3, apresenta-se, em relação à idade, a média, desvio padrão
(D.P.), valor mínimo e máximo e a percentagem de rapazes e raparigas na amostra no
total e por ano de escolaridade.
Amostra – alunos dos 8.º e 10.º anos
Rapazes Raparigas Média D.P. Mínimo Máximo
41% 59% 14,3 1,41 13 17
Quadro 1 - Característica significativas da amostra
Amostra - alunos dos 8.º ano
Percentagem Média D.P. Mínimo Máximo
Rapazes 24% 13,3 0,71 13 15
Raparigas 28% 13 0,62 13 15
Quadro 2 – Características dos alunos do 8.º ano
Amostra - alunos dos 10.º ano
Percentagem Média D.P. Mínimo Máximo
Rapazes 18% 16 0 15 17
Raparigas 31% 15,5 0,71 15 17
Quadro 3 – Características dos alunos do 10.º ano
4.2 Tabaco
4.2.1 Experimentar tabaco
Relativamente ao experimentar tabaco, 28% dos inquiridos afirmam já ter
experimentado tabaco contra 72% que afirmam que não.
25. 17
Experimentar tabaco (n=153)
Sim Não
Sim
28%
Não
72%
Gráfico 3 – Experimentar tabaco na amostra
O Quadro 4 mostra uma percentagem de não experimentação de tabaco pelos
inquiridos da amostra superior às percentagens médias nacionais e da OCDE.
Experimentar tabaco
Escola Nacional OCDE
Sim 28% 30% 43%
Não 72% 70% 57%
Quadro 4 – Experimentar tabaco: Comparação entre as percentagens da Escola, Nacional e da OCDE
4.2.1.1 Comparação entre géneros
No que diz respeito ao experimentar tabaco por género, a amostra deixa
perceber que o género feminino é o que experimenta mais. O Quadro 5 mostra ainda
que relativamente aos rapazes, os resultados da amostra são mais favoráveis a
comportamentos saudáveis quando comparados com a média nacional.
Experimentar tabaco
Sim Não
7 8
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 23,8% 30,6% ---- 76,2% 69,4% ----
Rapariga 31,3% 29,5% ---- 68,9% 70,5% ----
Quadro 5 – Experimentar tabaco entre géneros: Comparação entre as percentagens da Escola, Nacional e da OCDE
7
De agora em diante Esc. é a abreviatura de Escola.
8
De agora em diante Nac. é a abreviatura de Nacional.
26. 18
4.2.1.2 Comparação entre anos de escolaridade
Relativamente ao experimentar tabaco por ano de escolaridade, a amostra
deixa perceber que os jovens do 10.º ano são os que experimentam mais. O Quadro 6
mostra ainda que os resultados da amostra são mais favoráveis a comportamentos
saudáveis quando comparados com a média nacional e a média da OCDE.
Experimentar tabaco
Sim Não
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 15,2% 28,3% 32% 84,8% 71,7% 68%
10.º ano 41,9% 47,9% 54% 58,1% 52,1% 46%
Quadro 6 – Experimentar tabaco entre Anos de escolaridade: Comparação entre as percentagens da Escola, Nacional
e da OCDE
4.2.2 Consumo de tabaco
O Gráfico 2 mostra que a grande maioria, 90,2%, dos jovens da amostra não
fuma.
Pelo menos
Consumo de tabaco (n=153) uma/vez
semana
Todos os 2%
dias
2,6%
Menos de uma
vez/semana
5,2%
Não fuma
90,2%
Gráfico 4 – Consumo de tabaco na amostra
No Quadro 7, pode observar-se que a esmagadora maioria dos jovens da
amostra não fuma. Que 2,6% são fumadores diários, 5,2% fumam menos que uma vez
27. 19
por semana e 2% fuma pelo menos uma vez por semana. Comparativamente às
percentagens médias nacionais, a amostra apresenta para todos os tipos de consumo
de tabaco percentagens inferiores. Também relativamente aos fumadores diários, a
percentagem de fumadores da amostra é inferior à percentagem média da OCDE.
Consumo de tabaco
Escola Nacional OCDE
Todos os dias 2,6% 4,5% 8,4%
Pelo menos uma vez/semana 2% 2,9% ----
Menos de uma vez/semana 5,2% 4,5% ----
Não fuma 90,2% 88,1% ----
Quadro 7 – Consumo de tabaco: Comparação entre as percentagens da Escola, Nacional e da OCDE
4.2.2.1 Comparação entre géneros
Quando comparamos o consumo de tabaco entre géneros, verifica-se que o
género feminino apresenta para todos os tipo de consumo percentagens inferiores ao
género masculino e às percentagens médias nacionais.
Por sua vez, o consumo de tabaco nos jovens masculinos apresenta
percentagens superiores às percentagens médias nacionais excepcionando a
percentagem, 3,2%, de jovens masculinos que fumam todos os dias.
Consumo de tabaco
Todos os dias Pelo menos Menos de uma Não fuma
uma vez/semana
vez/semana
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 3,2% 5,1% ---- 4,8% 2,9% ---- 6,3% 4,2% ---- 85,7% 87,9% ----
Rapariga 2,2% 4% ---- 0% 3% ---- 4,4% 4,8% ---- 93,4% 88,3% ----
Quadro 8 – Consumo de tabaco entre géneros: Comparação entre as percentagens da Escola, Nacional e da OCDE
4.2.2.2 Comparação entre anos de escolaridade
Comparando o consumo de tabaco entre anos de escolaridade, observa-se que
os jovens do 10.º ano apresentam percentagens muito superiores às dos jovens do 8.º
ano para todos os tipos de consumo. Excepcionando a percentagem dos jovens da
amostra que dizem consumir tabaco menos de uma vez por semana, todas as outras
28. 20
percentagens de consumos dos jovens da amostra são inferiores às percentagens
médias nacionais. A percentagem de fumadores diários da amostra é inferior também
à percentagem média da OCDE.
Consumo de tabaco
Todos os dias Pelo menos Menos de uma Não fuma
uma vez/semana
vez/semana
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 0% 2,4% 3% 1,3% 2,4% ---- 3,7% 5,1% ---- 95%% 90,1% ----
10.º ano 5,4% 9,1% 14% 2,7% 4,9% ---- 6,8% 6,3% ---- 85,1% 79,7% ----
Quadro 9 – Consumo de tabaco entre anos de escolaridade: Comparação entre as percentagens da Escola, Nacional e da OCDE
4.2.2.3 Relação entre experimentar tabaco e consumir tabaco
No Quadro 10, pode observar-se que dos 28% de inquiridos que
experimentaram tabaco cerca de 35% passaram a consumir tabaco, 9,3% todos os
dias, 7% pelo menos uma vez/semana e 18,6% menos de uma vez por semana.
Experimentar tabaco e consumir tabaco
Todos os dias Pelo menos Menos de uma Não fuma
uma vez/semana
vez/semana
Experimentar Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Sim 9,3% ---- ---- 7% ---- ---- 18,6% ---- ---- 65,1% ---- ----
Quadro 10 – Experimentar tabaco e consumir tabaco
4.2.2.4 Relação entre experimentar tabaco e experimentar outras drogas
No Quadro 11, 18,6% dos que experimentaram tabaco experimentaram outras
drogas.
Experimentar tabaco e experimentar outras drogas
Experimentar outras drogas
Experimentar tabaco 18,6%
Quadro 11 – Experimentar tabaco e experimentar drogas
29. 21
4.2.2.5 Relação entre experimentar tabaco e consumo de outras drogas
O Quadro 12, mostra a distribuição dos inquiridos que experimentaram tabaco
e consomem outras drogas por tipo de consumo. Destes 11,6% destes consumiram
outras drogas no último mês.
Experimentar tabaco e consumir outras drogas
Consumo de outras drogas
Mais de uma vez no último mês 2,3%
Uma vez no último mês 9,3%
Mais de 3 vezes Cannabis ao longo da vida 2,3%
Uma a duas vezes Cannabis ao longo da vida 4,7%
Uma a duas vezes Cannabis ao longo do último ano 7%
Quadro 12 – Experimentar tabaco e consumos de outras drogas
4.2.2.6 Relação entre consumo de tabaco e consumo de outras drogas
O Quadro 13, mostra a distribuição dos consumidores de tabaco e outras
drogas. Do quadro observa-se que os consumidores crónicos de tabaco consumiram
outras drogas e que 33% dos que consomem tabaco pelo menos uma vez por semana
consumiram outras drogas uma vez no último mês. Da relação foi possível ainda
observar que 75% dos fumadores consumiram outras drogas no último mês.
Consumir tabaco e outras drogas
Consumo de outras drogas Consumo de Consumo de
tabaco todos os tabaco pelo menos
dias uma vez/semana
Mais de uma vez no último mês 25% 0%
Uma vez no último mês 25% 33%
Mais de 3 vezes Cannabis ao longo da vida 25% 0%
Uma a duas vezes Cannabis ao longo da vida 25% 0%
Quadro 13 – Consumos de tabaco e consumos de outras drogas
4.2.2.7 Relação entre consumo de tabaco e o ambiente familiar
Foram cruzados os dados das tabelas Identificação, Tabaco e Família. Do
cruzamento dos dados realça-se que dos 9,8% de consumidores de tabaco
30. 22
(fumadores) todos têm mais facilidade em falar com a mãe, pai, irmão mais velho
e/ou irmã mais velha.
Desses 9,8% de consumidores de tabaco, 13,3% têm uma segunda casa do pai.
Destes 13,3%, 6,65% visita-a às vezes e 6,65% visita-a regularmente, e têm mais
facilidade em falar com a mãe.
4.2.2.8 Relação entre o consumo de tabaco e o ambiente escolar
Dos 9,8% de consumidores de tabaco, 93,3% gostam da escola. 6,6% afirma
que os seus professores os pensam com capacidade inferior à média.
100% dos consumidores de tabaco afirma gostar de se juntar aos seus amigos
e vice-versa, que os seus amigos são simpáticos e prestáveis e que estes os aceitam
como são.
4.3 Álcool
4.3.1 Experimentar álcool
Experimentar bebidas alcoólicas (n=153)
Sim Não
Não
33%
Sim
67%
Gráfico 5 – Experimentar bebidas alcoólicas
No que toca ao experimentar bebidas alcoólicas, as bebidas mais
experimentadas são a cerveja, seguida das bebidas destiladas seguidas do vinho. De
referir que dos 21% que afirmam experimentar vinho 19,7% experimentaram
champanhe (vinho espumante). Salienta-se ainda que as raparigas9 e os jovens mais
velhos são os que mais experimentam bebidas alcoólicas.
9
Tendo em conta que a amostra tem mais 18% de raparigas do que rapazes, aumentando 9% ao número de rapazes e
diminuindo 9% ao número de raparigas, mantendo n=153 e a mesma distribuição da amostra por tipo de bebida experimentada,
continuaria a verificar-se que as raparigas experimentam mais bebidas alcoólicas do que os rapazes.
31. 23
Experimentar bebidas alcoólicas (n=153)
Totais Rapaz 8.º ano Rapariga Rapaz 10.º Rapariga 10.º
8.ºano ano ano
Cerveja 48,4% 16,2% 28,4% 25,7% 29,7%
Vinho 21% 18,8% 28% 21,9% 31,3%
Bebidas destiladas 31,4% 9% 20,8% 23,9% 46,3%
Outras 4,6% 0% 50% 0% 50%
Quadro 14 – Experimentar bebidas alcoólicas
4.3.2 Consumo de álcool
O Quadro 15 deixa observar, no que toca ao consumo de bebidas alcoólicas, as
bebidas mais consumidas todas as semanas/meses são as bebidas destiladas, todavia
a maioria dos jovens refere que raramente ou nunca consome bebidas alcoólicas.
A escola, nas respostas dos alunos inquiridos, apresenta percentagens de
consumos de bebidas inferiores às percentagens médias nacionais em todos os tipos
de consumo e tipos de bebida e às percentagens médias da OCDE relativamente ao
consumo todas as semanas/meses para todo o tipo de bebidas.
Consumo de bebidas alcoólicas (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Cerveja 0% 0,5% ---- 2% 7,8% 10,4% 98% 91,7% ----
Vinho 0% 0,4% ---- 0% 2,1% 4,5% 100% 97,5% ----
Bebidas
destiladas 0% 0,3% ---- 7,2% 9,9% 14% 93% 89,8% ----
Outra 0% 0,4% ---- 0,7% 5,3% ---- 99,3% 94,3% ----
Quadro 15 – Consumo de bebidas alcoólicas
4.3.2.1 Comparação entre géneros
Dos Quadros 16 a 19 pode dizer-se que de entre os géneros, são as raparigas
que menos afirmam consumir bebidas alcoólicas. Quanto ao consumo de vinho não se
registam diferenças entre os géneros. No que diz respeito à comparação das
percentagens de consumo de bebidas da amostra por género e por tipo de bebida
estas são todas inferiores às percentagens médias nacionais.
32. 24
Consumo de cerveja (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 0% 0,7% ---- 3,2% 11,5% ---- 96,8% 87,8% ----
Rapariga 0% 0,3% ---- 1,1% 4,5% ---- 98,9% 95,2% ----
Quadro 16 – Consumo de cerveja
Consumo de vinho (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 0% 0,6% ---- 0% 3% ---- 100% 96,3% ----
Rapariga 0% 0,1% ---- 0% 1,3% ---- 100% 98,6% ----
Quadro 17 – Consumo de vinho
Consumo de bebidas destiladas (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 0% 0,5% ---- 7,9% 11,6% ---- 92,1% 87,9% ----
Rapariga 0% 0,1% ---- 6,7% 8,3% ---- 93,3% 91,6% ----
Quadro 18 – Consumo de bebidas destiladas
Consumo de outras bebidas (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 0% 0,7% ---- 1,6% 6,3% ---- 98,4% 93,1% ----
Rapariga 0% 0,2% ---- 0% 4,3% ---- 100% 95,5% ----
Quadro 19 – Consumo de outra bebida
33. 25
4.3.2.2 Comparação entre anos de escolaridade
Dos Quadros 20 a 23 pode observar-se que são os jovens do 8.º ano que dizem
menos consumir as bebidas mencionadas. As percentagens de consumo de bebidas
por ano de escolaridade referentes à amostra quando comparadas com as
percentagens médias nacionais são todas mais favoráveis à amostra, isto é, inferiores.
Consumo de cerveja (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 0% 0,2% ---- 0% 5,1% 5% 100% 94,7% ----
10.º ano 0% 1,1% ---- 4,1% 14,8% 16% 95,9% 84,1% ----
Quadro 20 – Consumo de cerveja por ano de escolaridade
Consumo de vinho (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 0% 0,4% ---- 0% 1,5% 3% 100% 98,1% ----
10.º ano 0% 0,6% ---- 0% 4% 6% 100% 95,5% ----
Quadro 21 – Consumo de vinho por ano de escolaridade
Consumo de bebidas destiladas (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 0% 0,3% ---- 1,3% 6,7% 8% 98,7% 93,1% ----
10.º ano 0% 0,6% ---- 13,5% 18,9% 20% 86,5% 80,5% ----
Quadro 22 – Consumo de bebidas destiladas por ano de escolaridade
34. 26
Consumo de outras bebidas (n=153)
Todos os dias Todas as Raramente ou nunca
semanas/meses
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 0% 0,5% ---- 1,3% 6,7% ---- 98,7% 95,4% ----
10.º ano 0% 0,7% ---- 0% 18,9% ---- 100% 89,4% ----
Quadro 23 – Consumo de outras bebidas por ano de escolaridade
4.3.2.3 Embriaguez
A esmagadora maioria dos inquiridos, 92,2%, afirma nunca ter estado
embriagado.
Embriaguez (n=153)
1 - 3 vezes
5,2% Quatro vezes
ou mais
2,6%
Nunca
92,2%
Gráfico 6 – Embriaguez
4.3.2.3.1 Comparação entre géneros
No Quadro 24 pode-se observar que as raparigas afirmam nunca se embriagar
numa percentagem superior à dos rapazes. As raparigas afirmam também ter-se
embriago uma a três vezes numa percentagem superior à dos rapazes. Já os rapazes
afirmam ter-se embriagado quatro ou mais vezes numa percentagem superior à das
raparigas que apresentam percentagem zero.
Comparando as percentagens da amostra com as percentagens médias
nacionais, verifica-se que as percentagens da amostra são significativamente mais
favoráveis à não embriaguez.
35. 27
Embriaguez (n=153)
Nunca 1 a 3 vezes 4 vezes ou mais
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 88,9% 73,1% ---- 4,8% 18,7% ---- 6,3% 8,2% ----
Rapariga 94,4% 76,9% ---- 5,6% 19,1% ---- 0% 4% ----
Quadro 24 – Embriaguez por género
4.3.2.3.2 Comparação entre anos de escolaridade
O Quadro 25 deixa observar que os alunos inquiridos do 8.º ano nunca se
embriagaram. Já os alunos inquiridos do 10.º ano apresentam percentagens de
embriaguez a ter em conta.
Comparando as percentagens da amostra com as percentagens médias
nacionais observa-se que aquelas são significativamente mais favoráveis à não
embriaguez.
Embriaguez (n=153)
Nunca 1 a 3 vezes 4 vezes ou mais
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 100% 78,1% ---- 0% 18,5% ---- 0% 3,3% ----
10.º ano 83,8% 59,5% ---- 10,8% 28,2% ---- 5,4% 12,3% ----
Quadro 25 – Embriaguez por ano de escolaridade
4.3.2.3.3 Relação entre consumo de álcool e outras drogas
O cruzamento das tabelas Identificação, Álcool e Drogas permitiu observar que
não existem inquiridos que consomem álcool todos os dias ou todas as
semanas/meses e outras drogas regularmente ou mais que uma vez.
4.3.2.4 Relação entre a embriaguez do tipo “quatro ou mais vezes” e o ambiente
familiar
Foram cruzados os dados das tabelas Identificação, Álcool e Família. Do
cruzamento dos dados salienta-se que dos 2,6% que afirmam ter-se embriagado
quatro ou mais vezes, todos são do género masculino, vivem com mãe/pai e não têm
uma segunda casa, 0,65% tem mais facilidade em falar com a mãe, 1,3% tem mais
36. 28
facilidade em falar com o irmão mais velho e 0,65% não respondeu à pergunta
“Tens mais facilidade em falar com:”.
4.3.2.5 Relação entre a embriaguez do tipo “quatro ou mais vezes” e o ambiente
escolar
Do cruzamento das tabelas Identificação, Álcool e Escola, dos 2,6% que
afirmam ter-se embriagado quatro ou mais vezes todos são do género masculino,
todos gostam da escola, 1,95% acham que os seus professores os pensam com
capacidade boa/média e 0,65% acham que os seus professores os pensam com
capacidade superior à média.
Desses 2,6%, 100% afirma gostar de se juntar aos seus amigos e vice-versa,
que os seus amigos são simpáticos e prestáveis e que estes os aceitam como são.
4.4 Outras drogas
4.4.1 Experimentar outras drogas
A esmagadora maioria dos inquiridos refere não ter experimentado outras
drogas.
Experimentar outras drogas (n=153)
Sim Não
Sim
6%
Não
94%
Gráfico 7 – Experimentar outras drogas
4.4.1.1 Experimentar outras drogas por género
São os rapazes os que mais experimentam outras drogas.
37. 29
Experimentar outras drogas por género
Sim Não
Rapaz 7,9% 92,1%
Rapariga 4,4% 95,6%
Quadro 26 – Experimentar outras drogas por género
4.4.1.2 Experimentar outras drogas por ano de escolaridade
São os jovens do 10.º ano os que mais experimentam outras drogas.
Experimentar outras drogas por ano de escolaridade
Sim Não
8.º ano 1,3% 98,7%
10.º ano 10,8% 89,2%
Quadro 27 – Experimentar outras drogas por ano de escolaridade
4.4.1.3 Experimentação de tipos de outras drogas
No Quadro 28, pode-se observar que o Haxixe/erva apresenta maior
percentagem. As percentagens da amostra são todas significativamente inferiores às
percentagens médias nacionais.
Experimentação de tipos de outras drogas (n=153)
Experimentar os seguintes produtos: Escola Nacional OCDE
Haxixe/erva 5,2% 8,8% ----
Estimulantes 0% 3,4% ----
LSD 0,65% 2% ----
Cocaína 0% 1,9% ----
Ecstasy 0,65% 1,8% ----
Medicamentos usados como drogas 0% 1,6% ----
Heroína 0,65% 1,4% ----
Doping 0,65% 1,2% ----
Quadro 28 – Experimentação de tipos de outras drogas
38. 30
4.4.1.4 Comparação entre géneros
Nos Quadros 29 a 33 apresentam-se os produtos mais experimentados. Pode
observar-se que são os rapazes que mais frequentemente referem ter experimentado
haxixe, heroína e doping. Já as raparigas referem ter experimentado mais
frequentemente LSD e Ecstasy.
À excepção dos produtos heroína e doping em relação aos quais não existem
referentes nacionais, pode-se constatar que as percentagens de experimentação da
amostra são inferiores, relativamente à experimentação de todos os produtos com
excepção do LSD nas raparigas cujas percentagens são iguais, quando comparadas
com as percentagens médias nacionais.
Experimentar haxixe
Haxixe
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
Rapaz 7,9% 10,7% ---- 92,1% 89,3% ----
Rapariga 3,3% 7% ---- 96,1% 93% ----
Quadro 29 – Experimentação de haxixe por género
Experimentar LSD
LSD
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
Rapaz 0% 3% ---- 100% 97% ----
Rapariga 1,1% 1,1% ---- 98,9% 98,9% ----
Quadro 30 – Experimentação de LSD por género
39. 31
Experimentar Ecstasy
Ecstasy
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
Rapaz 0% 2,4% ---- 100% 97,6% ----
Rapariga 1,1% 1,4% ---- 98,9% 98,6% ----
Quadro 31 – Experimentação de Ecstasy por género
Experimentar Heroína
Heroína
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
Rapaz 1,6% ---- ---- 98,4% ---- ----
Rapariga 0% ---- ---- 100% ---- ----
Quadro 32 – Experimentação de Heroína por género
Experimentar Doping
Doping
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
Rapaz 1,6% ---- ---- 98,4% ---- ----
Rapariga 0% ---- ---- 100% ---- ----
Quadro 33 – Experimentação de Doping por género
4.4.1.5 Comparação entre anos de escolaridade
Dos Quadros 34 a 38 pode-se constatar que são os jovens do 10.º ano que
referem mais frequentemente que já experimentaram haxixe, LSD, Ecstasy, Heroína e
Doping. Os jovens do 8.º ano apenas dizem ter experimentado Haxixe.
As percentagens de experimentação de todos os produtos pela amostra
quando comparadas as percentagens médias nacionais revelaram-se inferiores.
40. 32
Experimentar haxixe
Haxixe
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
8.º ano 1,3% 5,2% ---- 98,7% 94,8% ----
10.º ano 9,5% 17,1% ---- 90,5% 82,9% ----
Quadro 34 – Experimentação de haxixe por ano de escolaridade
Experimentar LSD
LSD
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
8.º ano 0% 2,4% ---- 100% 97,6% ----
10.º ano 1,4% 1,9% ---- 98,6% 98,1% ----
Quadro 35 – Experimentação de LSD por ano de escolaridade
Experimentar Ecstasy
Ecstasy
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
8.º ano 0% 1,9% ---- 100% 98,1% ----
10.º ano 1,4% 2% ---- 98,6% 98% ----
Quadro 36 – Experimentação de Ecstasy por ano de escolaridade
41. 33
Experimentar Heroína
Heroína
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
8.º ano 0% ---- ---- 100% ---- ----
10.º ano 1,4% ---- ---- 98,6% ---- ----
Quadro 37 – Experimentação de Heroína por ano de escolaridade
Experimentar Doping
Heroína
Sim Não
Escola Nacional OCDE Escola Nacional OCDE
8.º ano 0% ---- ---- 100% ---- ----
10.º ano 1,4% ---- ---- 98,6% ---- ----
Quadro 38 – Experimentação de Doping por ano de escolaridade
4.4.2 Consumo de outras drogas
4.4.2.1 Consumo de outras drogas no último mês pelos inquiridos consumidores
Dos 3,3% dos inquiridos que se dizem consumidores, no último mês: 0%
consumiram regularmente, 0,65% consumiram mais que uma vez e 2,6% consumiram
uma vez, conforme se pode observar no Gráfico 8.
42. 34
Consumo de outras drogas no último mês pelos
inquiridos consumidores (n=153)
0% 0,65%
2,60%
Gráfico 8 – Consumo de outras drogas no último mês pelos inquiridos consumidores
4.4.2.2 Consumo de cannabis ao longo da vida e no último ano
Consumo de cannabis ao longo da vida (n=153)
Mais do que Uma a duas
3 vezes vezes
0,65% 1,35%
Nunca
98%
Gráfico 9 – Consumir cannabis ao longo da vida
43. 35
Consumo de cannabis no último ano
(n=153)
Mais do que Uma a duas
3 vezes vezes
0% 1,96%
Nunca
98,04%
Gráfico 10 – Consumir cannabis no último ano
4.4.2.2.1 Comparação entre géneros
De acordo com os Quadros 39 e 40 são as raparigas as que mais referem ter
consumido uma – duas vezes ao longo da vida e no último ano. Já os rapazes afirmam
ter consumido mais de três vezes ao longo da vida.
Comparando as percentagens da amostra com as percentagens médias
nacionais aquelas são significativamente favoráveis a comportamentos mais
saudáveis.
Consumo ao longo da vida
Nunca 1 – 2 vezes Mais de três vezes
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 98,4% 91,4% ---- 0% 3,3% ---- 1,6% 5,2% ----
Rapariga 97,8% 94,6% ---- 2,2% 2,8% ---- 0% 2,7% ----
Quadro 39 – Consumo de cannabis ao longo da vida por género
Consumo no último ano
Nunca 1 – 2 vezes Mais de três vezes
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 98,4% 92,5% ---- 1,6% 3% ---- 0% 4,5% ----
Rapariga 97,8% 95,2% ---- 2,2% 2,6% ---- 0% 2,2% ----
Quadro 40 – Consumo de cannabis no último ano por género
44. 36
4.4.2.2.2 Comparação entre anos de escolaridade
Nos Quadros 41 e 42 pode-se constatar que são os jovens inquiridos do 10.º
ano os que mais referem ter consumido ao longo da vida e no último ano.
Comparando as percentagens da amostra com as percentagens médias
nacionais e da OCDE aquelas são significativamente favoráveis a comportamentos
mais saudáveis.
Consumo ao longo da vida
Nunca 1 – 2 vezes Mais de três vezes
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 100% 96,3% ---- 0% 1,6% ---- 0% 2,1% ----
10.º ano 96% 85,3% ---- 2,7% 6,4% ---- 1,4% 8,3% ----
Quadro 41 – Consumo de cannabis ao longo da vida por ano de escolaridade
Consumo no último ano
Nunca 1 – 2 vezes Mais de três vezes
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 100% 96,5% ---- 0% 1,9% ---- 0% 1,6% ----
10.º ano 96% 87,4% ---- 4% 5,4% 5% 0% 7,2% 6%
Quadro 42 – Consumo de cannabis no último ano por ano de escolaridade
4.4.2.3 Consumo de cannabis no último mês
100% dos inquiridos afirma nunca ter consumido cannabis no último mês.
Consumo de cannabis no último mês (n=153)
Nunca
100%
Gráfico 11 – Consumir cannabis no último mês
45. 37
4.4.2.3.1 Comparação entre géneros
Nos Quadros 43 pode-se constatar que os alunos da amostra nunca
consumiram cannabis no último mês.
Comparando as percentagens da amostra com as percentagens médias
nacionais aquelas são absolutamente favoráveis ao não consumo no último mês.
Consumo no último mês
Nunca 1 – 2 vezes Mais de três vezes
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
Rapaz 100% 95,4% ---- 0% 1,7% ---- 0% 2,9% ----
Rapariga 100% 97,4% ---- 0% 1,6% ---- 0% 1% ----
Quadro 43 – Consumo de cannabis no último mês por género
4.4.2.3.2 Comparação entre anos de escolaridade
No Quadro 44 pode-se constatar que os alunos da amostra nunca consumiram
cannabis no último mês.
Comparando as percentagens da amostra com as percentagens médias
nacionais aquelas são absolutamente favoráveis ao não consumo no último mês.
Consumo no último mês
Nunca 1 – 2 vezes Mais de três vezes
Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE Esc. Nac. OCDE
8.º ano 100% 98% ---- 0% 1,2% ---- 0% 0,8% ----
10.º ano 100% 92,7% ---- 0% 3,2% ---- 0% 4,1% ----
Quadro 44 – Consumo de cannabis no último mês por ano de escolaridade
4.4.2.4 Relação entre consumo de outras drogas no último mês e ambiente
familiar
Foram cruzados os dados das tabelas Identificação, Drogas e Família. Do
cruzamento dos dados salienta-se que dos 3,3% que afirmam ter consumido drogas
no último mês, 80% são rapazes, 20% diz ter consumido por mais de uma vez e 80%
diz ter consumido uma vez. Destes 80%, 25% tem uma segunda casa do pai que visita
regularmente e diz ter mais facilidade em falar com a mãe.
Dos 3,3% que dizem ter consumido drogas no último mês, 80% afirma ter
facilidade em falar com ambos os progenitores enquanto 20% afirma ter mais
facilidade em falar com o irmão mais velho.
46. 38
4.4.2.5 Relação entre consumo de drogas no último mês e ambiente escolar
Foram cruzados os dados das tabelas Identificação, Drogas e Escola. Do
cruzamento dos dados salienta-se que dos 3,3% que afirmam ter consumido drogas
no último mês, 80% são rapazes, 20% diz ter consumido por mais de uma vez e 80%
diz ter consumido uma vez.
Dos 3,3% que dizem ter consumido drogas no último mês:
- 60% afirmam gostar da escola, considerarem que os seus professores os pensam
com capacidade boa/média, gostarem de se juntar aos seus amigos e vice-versa,
considerarem que os seus amigos são prestáveis e simpáticos e que estes os aceitam
como são;
- 40% diz não gostar da escola. Destes, 50% consideram que os seus professores os
pensam com capacidade boa/média, afirmam gostar de se juntar aos seus amigos e
vice-versa, dizem não ser verdadeiro nem falso os seus amigos serem prestáveis e
simpáticos e não ser verdadeiro nem falso serem aceites como são pelos seus amigos;
os restantes 50% afirmam que os seus professores os pensam com capacidade
superior à média, gostam de se juntar aos seus amigos e vice-versa, consideram que
os seus amigos são prestáveis e simpáticos e dizem ser aceites como são por estes.
4.5 Ambiente familiar
4.5.1 Agregado familiar
4.5.1.1 Mora com …
Do Quadro 45 verifica-se que a maioria dos jovens inquiridos vive com a mãe.
Seguindo-se com o pai. E 90,85% dos inquiridos vive com a mãe e com o pai.
A percentagem dos jovens inquiridos que vive com a mãe é inferior à
percentagem média nacional. Já a percentagem dos jovens inquiridos que vive com o
pai (e no caso da amostra com o pai e a mãe) é superior à percentagem média
nacional. Relativamente a morar com a avó, avô, padrasto, madrasta e outra pessoa,
as percentagens dos inquiridos são inferiores às percentagens médias nacionais.
47. 39
Mora com …
Escola Nacional OCDE
Mãe 91,5% 92,1% ----
Pai 90,85% 77,7% ----
Avó 1,3% 12,5% ----
Avô 1,3% 8% ----
Padrasto 0,65% 6,7% ----
Madrasta 0% 2% ----
Lar/Família de 0,65% 0,6% ----
acolhimento
Outra pessoa 0,65% 10% ----
Quadro 45 – Mora com …
4.5.1.2 Número de irmãos
A maioria dos inquiridos afirma ter um irmão (género masculino ou feminino) e
cerca de um quarto não ter irmãos. 20,9% diz ter dois ou mais irmãos.
Número de irmãos (n=153)
Não tem
23,5%
Um irmão
55,6%
Dois ou mais irmãos
20,9%
Gráfico 12 – Número de irmãos
No Quadro 46, pode-se observar a comparação entre as percentagens da
amostra e as percentagens médias nacionais. Da comparação resulta que as
percentagens de ter um irmão e não ter irmãos são superiores na amostra, enquanto
que a percentagem de ter dois ou mais irmãos é inferior na amostra.
48. 40
Número de irmãos
Escola Nacional OCDE
Um irmão 55,6% 45,5% ----
Dois ou mais irmãos 20,9% 31,1% ----
Não tem irmãos 23,5% 23,4% ----
Quadro 46 – Número de irmãos
4.5.1.3 Tem outra casa ou outra família
Sobre se têm ou não uma segunda casa, uma maioria muito significativa dos
inquiridos afirma não ter uma segunda casa.
Segunda casa (n=153)
Tem
8%
Não tem
92%
Gráfico 13 – Ter uma segunda casa ou família
No Quadro 47, pode-se observar a comparação entre as percentagens da
amostra e as percentagens médias nacionais. Da comparação resulta que a
percentagem de não ter uma segunda casa é superior na amostra.
Ter uma segunda casa
Escola Nacional OCDE
Tem 7,8% 18,5% ----
Não tem 92,2% 81,5% ----
Quadro 47 – Ter uma segunda casa ou família
49. 41
4.5.1.4 Frequência na segunda casa
Dos inquiridos que afirmam ter uma segunda casa, metade diz estar nessa casa
às vezes, um quarto diz estar nessa casa metade do tempo e o outro quarto diz estar
regularmente nessa segunda casa.
Frequência na segunda casa (n=153)
Metade do tempo
25%
Às vezes
50%
Regularmente
25%
Gráfico 14 – Frequência na segunda casa
No Quadro 48, pode-se observar a comparação entre as percentagens da
amostra e as percentagens médias nacionais. Da comparação resulta que a
percentagem de estar metade do tempo na segunda casa na amostra é muito inferior
à percentagem média nacional, contudo a percentagem de estar regularmente na
segunda casa na amostra é muito superior à percentagem média nacional.
Frequência na segunda casa
Escola Nacional OCDE
Às vezes 50% 46,4% ----
Metade do tempo 25% 38,9% ----
Regularmente 25% 14,6% ----
Quadro 48 – Frequência na segunda casa
4.5.1.5 Na segunda casa: mora com …
Do Quadro 49 verifica-se que a maioria significativa dos jovens inquiridos, 75%,
mora com o pai na segunda casa e que esta percentagem é muito superior à
percentagem média nacional. 8,3% diz morar na segunda casa com o pai e madrasta e
8,3% com os avós.
50. 42
Na segunda casa: mora com …
Escola Nacional OCDE
Mãe 8,3% 17,2% ----
Pai 75% 13,4% ----
Avó 8,3% 4,2% ----
Avô 8,3% 3,1% ----
Padrasto 0% 1,9% ----
Madrasta 8,3% 4,7% ----
Lar/Família de acolhimento 8,3% 0,4% ----
Outra pessoa 0% 2,3% ----
Quadro 49 – Na segunda casa: mora com …
4.5.2 Relação com a família
4.5.2.1 Mais facilidade em falar com …
No Quadro 50, pode-se constatar que os jovens da amostra têm mais
facilidade em falar com a mãe embora a percentagem seja inferior à percentagem
média nacional.
De salientar que: 25% dos inquiridos dizem ter igual facilidade em falar com a
mãe e com o pai; dos 9,8% que diz ter mais facilidade em falar com outra pessoa, 47%
têm mais facilidade em falar somente com outra pessoa. Destes 47%, 57% diz ter mais
facilidade em falar apenas com amigos, 28,6% apenas com primos e 14,4% apenas
com tios.
Mais facilidade em falar com …
Escola Nacional OCDE
Pai 29,4% 55% ----
Mãe 68,6% 78% ----
Padrasto 0,65% 10,3% ----
Irmão mais velho 14,4% 28,8% ----
Irmã mais velha 14,4% 31,7% ----
Avó 9,2% ---- ----
Avô 2,6% ---- ----
Outra pessoa 9,8% ---- ----
Quadro 50 – Mais facilidade em falar com …
51. 43
4.5.2.1.1 Comparação entre géneros
Dos Quadros 51 a 53 pode-se constatar que são as raparigas as que dizem ter
mais facilidade em falar com a mãe, os rapazes os que afirmam ter mais facilidade em
falar com o pai e com ambos os progenitores.
No Quadro 51, dos 63,5% dos rapazes que dizem ter mais facilidade em falar
com a mãe, somente 35% têm mais facilidade em falar apenas com a mãe, e dos 72%
de raparigas que dizem ter mais facilidade em falar com a mãe, só 50% têm mais
facilidade em falar apenas com a mãe.
No Quadro 52, dos 35% dos rapazes que dizem ter mais facilidade em falar
com o pai, somente 6,3% têm mais facilidade em falar apenas com o pai, e dos 25,6%
de raparigas que dizem ter mais facilidade em falar com o pai, só 2,2% têm mais
facilidade em falar apenas com o pai.
Mais facilidade em falar com a mãe
Escola Nacional OCDE
Rapaz 63,5% 79,2% ----
Rapariga 72% 76,9% ----
Quadro 51 – Mais facilidade em falar com a mãe por género
Mais facilidade em falar com o pai
Escola Nacional OCDE
Rapaz 35% 66,4% ----
Rapariga 25,6% 44,7% ----
Quadro 52 – Mais facilidade em falar com o pai por género
Mais facilidade em falar com a mãe e com o pai
Escola Nacional OCDE
Rapaz 28,6% ---- ----
Rapariga 22,2% ---- ----
Quadro 53 – Mais facilidade em falar com a mãe e com o pai por género
4.5.2.1.2 Comparação entre anos de escolaridade
Dos Quadros 54 a 56 pode-se verificar que são os jovens inquiridos do 8.º ano
os que dizem ser mais fácil falar com a mãe, com o pai e com ambos os progenitores.
No Quadro 54, dos 69,6% dos inquiridos do 8.º ano que dizem ter mais
facilidade em falar com a mãe, somente 40,5% têm mais facilidade em falar apenas
com a mãe, e dos 67,6% dos inquiridos do 10.º ano que dizem ter mais facilidade em
falar com a mãe, só 47,3% têm mais facilidade em falar apenas com a mãe.
No Quadro 55, dos 31,6% dos inquiridos do 8.º ano que dizem ter mais
facilidade em falar com o pai, somente 2,5% têm mais facilidade em falar apenas com
52. 44
o pai, e dos 27% dos inquiridos do 10.º ano que dizem ter mais facilidade em falar
com o pai, só 6,8% têm mais facilidade em falar apenas com o pai.
Mais facilidade em falar com a mãe
Escola Nacional OCDE
8.º ano 69,6% 74,4% ----
10.º ano 67,6% 74,6% ----
Quadro 54 – Mais facilidade em falar com a mãe por ano de escolaridade
Mais facilidade em falar com o pai
Escola Nacional OCDE
8.º ano 31,6% 51,7% ----
10.º ano 27% 48,5% ----
Quadro 55 – Mais facilidade em falar com o pai por ano de escolaridade
Mais facilidade em falar com a mãe e com o pai
Escola Nacional OCDE
8.º ano 29,1% ---- ----
10.º ano 20,3% ---- ----
Quadro 56 – Mais facilidade em falar com a mãe e com o pai por ano de escolaridade
4.5.3 Ambiente escolar
4.5.3.1 Escola - Gostar da escola
A maioria significativa dos jovens inquiridos diz gostar da escola.
Gostar da escola (n=153)
Gosta Não gosta
Não gosta
9%
Gosta
91%
Gráfico 15 – Gostar da escola