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TOXICODEPENDÊNCIAS
CONCEITOS GERAIS SOBRE DROGAS E
TOXICODEPENDÊNCIA
 O que é a Droga?
 Uso/Abuso
 Tolerância
 Dependência
 Síndroma de abstinência
RELAÇÃO SUJEITO DROGA
Abstinência
Uso
Abuso
Dependência
Tolerância
Motivos que levam os jovens a usar drogas
Domínios dos factores de risco
• Individual
• Família
• Amigos
• Escola
INDIVÍDUO
PODEM SER FACTORES DE RISCO:
 Apresentar na infância, comportamentos contrários às normas e as
regras (ignorar regras/valores familiares)
 Ter contacto com drogas em idade precoce
 Uso precoce de álcool
 Uso de drogas por pais e amigos (e.g. pouca resistência à pressão do
grupo de pares na adolescência e frequência sistemática de grupos
juvenis onde existe abuso de álcool e outras drogas)
 Insucesso escolar e abandono precoce da escola
 Relacionamento deficitário com os pais
 Baixo sentido de responsabilidade
 Necessidade de aprovação social/pertencer a um grupo; medo de
exclusão do grupo; dificuldade/vergonha em dizer que não
 Fraca gestão dos recursos financeiros (gastos excessivos, pedidos
frequentes de dinheiro aos pais ou aos colegas e acumulação de
dívidas)
 Perda do interesse na aparência pessoal e na higiene
 Isolamento ou agressividade verbal/física entre pares e professores
 Doenças psiquiátricas (e.g. depressão, ansiedade, bulimia nervosa,
perturbação da conduta)
 Predisposição genética
 Consumo como forma de resolver os problemas (e.g. familiares,
escolares)
 Informação incorrecta ou ausência de informação sobre as drogas
 Desinteresse por hobbies
 Baixa auto-estima
 Necessidade de novas experiências (e.g. procura pelo sobrenatural,
desejo de enfrentar a morte/correr riscos)
 Procura de prazer/diversão
 Curiosidade
"Se posso divertir-me melhor...“
"Se consigo expressar-me melhor perante as outras pessoas e ficar mais
descontraído...“
"Se consigo ter a atenção dos meus amigos e cativá-los...“
"Se posso ter sexo e desinibir melhor...“
"Gosto de ser diferente da maioria das pessoas...“
"Gosto de pertencer a um grupo de amigos especiais com os quais me
identifico...“
"Se posso estudar e ficar mais concentrado com drogas porque não hei-
de consumir ?”
“Eu consigo controlar a situação. Não sou fraco. Qual é o problema?
Toda a gente faz o mesmo..."
FAMÍLIA
PODEM SER FACTORES DE RISCO:
 Precariedade económica do agregado familiar, com carências de
habitação e emprego estáveis
 Presença de adições sociais (uso ou abuso do tabaco, bebida
alcoólica, medicação, etc...)
 Os pais apresentam comportamento de abuso ou dependência de
drogas
 Excesso de permissividade ou autoritarismo
 Não existe diálogo e afectividade na comunicação entre pais e filhos
 Os pais não manifestam interesse por aquilo que os filhos fazem
 Os pais são tolerantes quanto ao consumo de álcool e de tabaco
 Desconhecimento de quem sejam os “amigos” e a família dos
“amigos” do filho
 Desinformação sobre drogas, efeitos e consequências
ESCOLA
PODEM SER FACTORES DE RISCO:
 Ensino desinteressante e desmotivador
 Falta de actividades culturais durante e extra hora / aula
 Escolas com mau clima escolar, nomeadamente ausência de regras
e conflitos permanentes
 Relacionamento Pais X Escola e Professor X Aluno: Distante
 Falta de uma política de prevenção sobre drogas
 Tolerância no uso do tabaco
 Falta de preparação quanto a saber informar sobre o uso, abuso de
drogas e suas consequências
 Utilização de rótulos para a identificação do aluno, como forma de
punição ou exclusão
AMIGOS
PODEM SER FACTORES DE RISCO:
 Atitudes que possam favorecer a experiência com drogas
 Amizade com usuários de tabaco, álcool e outras drogas
 Relacionamento estreito com o grupo, e um distanciamento das
relações familiares, como de qualquer outro grupo saudável
 Contacto frequente, com colegas que apresentam comportamento
transgressor
 Presença da transgressão compulsiva, com à família e os valores
sociais
O calão das drogas
• Anfetaminas: anfes, speeds, speed crystal
• Cocaína: gulosa, branca, coca, traço/linha de coca
• Cannabis: bolota, broca, chamom, charro, curro, marijuana,
erva, ganza, haxe, kif, liamba (Angola), maconha (Brasil),
naco, ovos, parampo, pombos, porro, sabonete, seruma
(Moçambique), chocolate, tablete, taco, xito, zurga
• Ecstasy: pastilhas, pombas, rodinhas, rodas
• Heroína: brown, burra, castanha, cavalo, chinesa, palhinha,
panfleto, pó de anjo, poeira
• LSD: ácidos, Bart Simpson, golfinho, panteras, playboy
DROGAS E SEUS EFEITOS
• Depressores do SNC
• Heroína
• Álcool
• Estimulantes do SNC
• Anfetaminas
• Ecstasy
• Cocaína
• Drogas Perturbadoras
• Cannabis
• LSD
• Cogumelos Mágicos
Drogas – Factos e Números
• HBSC/ OMS (Health
Behaviour in School-aged
Children), 2006
Caracterização da amostra:
– 296 turmas, dos 6º anos
(96 turmas), 8º anos (102
turmas) e 10º anos (98
turmas)
Total: 7400 alunos
“UMA GRAMA DE
PREVENÇÃO EQUIVALE A
UM QUILO DE CURA.”
(Frances e Ross, 2004, p.217)
Prevenção na família
• Ensinar aos pais competências para uma melhor comunicação entre eles
e os filhos (e.g. disciplina e regras familiares consistentes)
• Persuadir o seu filho a participar em actividades depois da escola ou
actividades durante os fins de semana
• Os pais devem tomar maior conhecimento e ter mais participação na vida
de seus filhos (e.g. falar com eles sobre drogas, monitorizar as suas
actividades, saber quem são seus amigos e compreender seus problemas
e preocupações)
• Desenvolver acções de formação/sensibilização sobre as drogas, dirigidas
a grupos de pais no sentido de reforçar o seu papel interventivo na
prevenção primária (e.g. características, efeitos, como falar de drogas aos
adolescentes, etc.)
Prevenção em meio comunitário
• Restrições à publicidade (1)
• Melhorar os sistemas de atendimento, informação e apoio /
encaminhamento na área do consumo de substâncias e
temáticas associadas em colaboração com os Centros de
Saúde, Delegações do IPJ e outros parceiros disponíveis
• Optimizar a intervenção da Linha Vida (participação em fóruns
de discussão temáticos)
• Diminuir a acessibilidade e aumentar os preços
Prevenção em espaços nocturnos
 Conhecimentos sobre substâncias psicoactivas e riscos
associados à sua eventual utilização (Cannabis - Haxixe, Ecstasy
e Álcool)
• Fornecer pistas para minorar esses riscos, quer através de
informação escrita, quer através da disponibilidade de técnicos
preparados para o efeito
• Promover campanhas de informação e sensibilização no
sentido de divulgar a Linha Vida-SOS Droga (1414), de modo
que os jovens, familiares e outros possam dispor de apoio,
esclarecimento e ou encaminhamento sempre que necessitem
PROGRAMA DE PREVENÇÃO
Principal Objectivo
• Principal Objectivo
• Redução do número de pessoas que iniciam o
consumo de substâncias
• Atrasá-lo para uma faixa etária o mais
avançada possível, reduzindo, pelo menos, a
escalada do problema da droga
• Educação Sobre As Drogas
• Explicação Para Os Perigos Associados
Objectivos Específicos
• Fornecimento de informações aos estudantes sobre
álcool, tabaco e drogas afins;
• Ensinar os estudantes, na prática, as formas de dizer
não às drogas;
• Ensinar os estudantes a tomar decisões e as
consequências de seus comportamentos;
• Trabalhar a auto-estima das crianças, ensinando-as a
resistir às pressões que as envolvem.
Estrutura do Programa de
Prevenção em Meio Escolar
• 1ª Sessão: Apresentação do Programa
• Questionário – “Sugestões dos alunos para a
prevenção das toxicodependências.”
• 2ª Sessão:
• Conceitos gerais sobre a toxicodependência
• 3ª, 4ª e 5ª Sessões:
• Conhecer e compreender os efeitos das drogas
• Corrigir Mitos e Crenças
• 6ª e 7ª Sessão:
• Reflectir sobre os factores de risco e de protecção
associados ao consumo de substâncias
• 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª e 13ª Sessões:
• Promoção de competências para resistir às
drogas quando oferecidas:
• trabalhar a auto-estima e a auto-confiança
promover a tomada de decisões/treino de
• resolução de problemas
• lidar com a pressão dos pares (importância de
dizer NÃO)
Sessões
• 2ª Sessão
O que é a Droga?
“Toda a substância que
introduzida num organismo,
pode modificar uma ou mais
funções deste (e.g. Estado
psíquico, a consciência ou
mesmo a personalidade do
indivíduo), provoca
dependência caracterizada
pela necessidade de consumo
compulsivo de um modo
continuado, afim de obter os
seus efeitos e, por vezes,
para evitar o mal estar que
provoca a sua falta” (OMS,
1995)
Uso:
- Forma de consumo que em geral não
acarreta
consequências negativas para o indivíduo
Abuso:
- Padrão de uso de drogas no qual as pessoas
dependem de um modo crónico e excessivo
de um
droga, permitindo que ela ocupe um lugar de
destaque
nas suas vidas
DEPENDÊNCIA
• Dependência Física: manifestada pela tolerância à
droga – o doente precisa de doses
cada vez maiores para obter o efeito desejado
• . Dependência Comportamental: actividades de
procura de substância e aspectos relacionados com o
padrão de uso patológico
• Dependência Psicológica: estado de mal-estar
e desconforto, com sofrimento psíquico,
aparecendo quando o dependente interrompe o
uso de uma “droga” e Craving (impulso de
procura/obtenção da droga)
TOLERÂNCIA
O Serafim e o Lucas foram a uma festa e, por volta das 3 da
manhã quando iam para casa de carro, um policia faz-lhes
sinal para parar. Ambos sopraram ao balão.
O Serafim tinha bebido 2 cervejas, não acusou nível elevado
de alcoolémia.
O Lucas que tinha bebido 2 cervejas tinha excedido o valor
permitido por lei e foi multado por conduzir embriagado.
Qual o motivo dessas diferenças nas respostas ao consumo
da mesma quantidade de bebida?
3ª, 4ª e 5ª Sessões
TÉCNICA DO Barómetro – Concordo/Não Concordo
. As drogas só afectam as pessoas mais pobres.
. O Álcool desinibe.
. Desde que não se abuse não há problema em beber álcool e
tomar pastilhas.
. As saídas em grupo só são divertidas se toda a gente se
embebedar.
. O Haxixe dá sempre sensação de bem-estar.
. Tomar drogas provoca a Sida.
. Quem consome drogas fá-lo porque tem problemas.
. Para largar as drogas basta ter força de vontade.
Testa os teus conhecimentos sobre as drogas!
• Máquina da Verdade:
http://www.tualinhas.pt/InfantoJuvenil/displayconteudo.do2?numero=18848
• Cobras e Escadas:
http://www.tualinhas.pt/InfantoJuvenil/displayconteudo.do2?numero=20465
Efeitos e Riscos
• Trabalho de grupo sobre as Drogas.
• Expor ao grupo.
• .Elaborar cartazes/postais – “Anti-drogas”
• Adivinha que droga é?
• Calcular gastos:
http://www.tualinhas.pt/InfantoJuvenil/displayconteudo.do2?numero=20465
6ª e 7ª Sessão
Compreender porque os motivos para
um jovem (não) consumir substâncias
Factores de Protecção
Na Família:
• Supervisão e envolvimento dos pais nas actividades dos
filhos (os dois pais, não só a mãe…)
• Estrutura familiar pequena (menos de 4 filhos, com pouca
diferença de idade entre eles)
• Expectativas elevadas e realistas (Pode-se dizer que o
Luizinho tem capacidade para chegar a médico, mas também
é preciso dizer que terá de estudar muito para lá chegar)
• Estilo democrático (as regras devem ser claras e adequadas,
até com alguma negociação, mas sem esquecer quem é que
tem a última palavra)
• Família coesa e apoiante, com fronteiras claras (Pai é pai, é
afectuoso, apoia, mas não é o coleguinha da escola…)
• Padrões de comunicação claros
• Tradições e rituais familiares (Jantar em família, festejar
aniversários e outras ocasiões, passear ao Domingo, etc.)
No Grupo de Pares (amigos)
• Vinculação a grupo de pares “convencional” (pertença a
grupo de amigos “normais”)
• Normas de grupo que não aprovam o uso de substâncias
(quando se diz que o desporto previne o uso de substâncias,
falamos não só do desporto em si, mas também dos valores
do grupo que pratica desporto, em que na maior parte dos
casos, o uso de drogas - legais ou ilegais – é mal-vista e que
para além disso promove o trabalho em equipa, o respeito
pelo outro, o lidar com o fracasso e a derrota, o investir para
conseguir um objectivo)
Na Escola:
• Oportunidades de participação (possibilidade de entrar em
actividades da escola – Jornal da escola, Clubes, etc)
• Reforço pela implicação na escola (os pais devem motivar os
filhos a participar e devem recompensá-los – não
necessariamente com prendas caras. Fazer com eles uma
coisa que queiram – ir ao Jardim Zoológico ou ao Oceanário
tem mais vantagens – até mesmo na relação pais-filhos – que
oferecer uma playstation)
8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª e 13ª Sessões
Promoção de Competências para
resistir ao consumo de substâncias
Promoção da auto-estima
• Sou único e especial porque…
• Sou Feliz…
• Vestir a camisola …
Promoção da auto-confiança:
• Quem…
• O que sentiram?
• Qual foi a característica mais difícil de
encontrar?
• O que descobriram que vos surpreendeu mais?
• Treino de Resolução de Problemas/Tomada de Decisões:
Role-play
• Objectivo – Treino de competências sociais: –
aprender a ser assertivo e a resistir à pressão dos
pares.
Situação A: Um jovem não fumador é
pressionado pelos colegas para fumar um
cigarro.
Deve encontrar argumentos e soluções para
recusar o consumo.
Situação B: Mostrar a reacção dos pais ao descobrirem
que seu filho consome drogas e qual deve ser o
procedimento para ajudá-lo.
Situação C: Mostrar a atitude do traficante e os
argumentos utilizados para convencer a pessoa a entrar
no caminho das drogas.
Situação D: Mostrar como a pessoa pode recusar as
drogas oferecidas pelo traficante.
O exercício deve ser realizado por quatro ou cinco alunos
voluntários. No final, deve seguir-se um período de
discussão. Os próprios alunos que realizaram o exercício
devem exprimir o que sentiram durante o exercício.
. Jogo das Decisões - Cartões
. Bagagem para Viagem
. A história do João
. O que fazer?
. O teu amigo e a droga!
CONCLUSÃO
“A prevenção começa com os pais e as famílias, e
requer o apoio das escolas e das comunidades. A
ferramenta mais importante que temos contra o uso
de drogas não é um bastão ou uma arma, é a mesa
da cozinha. Os pais podem prevenir o uso de drogas,
sentando-se com os seus filhos e conversando – de
forma honesta e aberta – sobre os perigos das
drogas para as vidas e os sonhos dos jovens.”
(McCaffrey, 1999, 103)
BIBLIOGRAFIA
- Sousa, A., Pinto, A., Sampaio, D., Nunes, E., Baptista,
M. & Marques, P. Consumo de Substâncias Psicoactivas
e Prevenção em Meio Escolar. Editado pelas Direcção-
Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular
(DGIDC), Direcção-Geral de Saúde (DGS) e Instituto da
Droga e da Toxicodependência (IDT)
- Castillo, J. (2007). O meu filho, as drogas e eu. Edições
Pedago.Ló, A. (coord.) (1996). Prevenir a Brincar.
Gabinete do Alto-Comissário para o Projecto Vida.
http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/
. http://www.idt.pt/PT/CentroDocumentacao/MateriaisPre
vencao/Paginas/Postais.aspx
. http://www.tu-alinhas.pt/InfantoJuvenil/homepage.do2
. http://www.conacedrogas.cl/inicio/prevencion_esco.php
. Serviços de Aconselhamento e apoio:
§ Linha Vida – SOS Drogas: 1414 (dias úteis das 10 às
24h)
§ SOS Voz Amiga: 800 20 26 69
§ SOS Deixar de Fumar: 808 20 88 88 (dias úteis, das
13 às 21h)

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  • 2. CONCEITOS GERAIS SOBRE DROGAS E TOXICODEPENDÊNCIA  O que é a Droga?  Uso/Abuso  Tolerância  Dependência  Síndroma de abstinência
  • 4. Motivos que levam os jovens a usar drogas
  • 5. Domínios dos factores de risco • Individual • Família • Amigos • Escola
  • 6. INDIVÍDUO PODEM SER FACTORES DE RISCO:  Apresentar na infância, comportamentos contrários às normas e as regras (ignorar regras/valores familiares)  Ter contacto com drogas em idade precoce  Uso precoce de álcool  Uso de drogas por pais e amigos (e.g. pouca resistência à pressão do grupo de pares na adolescência e frequência sistemática de grupos juvenis onde existe abuso de álcool e outras drogas)  Insucesso escolar e abandono precoce da escola  Relacionamento deficitário com os pais
  • 7.  Baixo sentido de responsabilidade  Necessidade de aprovação social/pertencer a um grupo; medo de exclusão do grupo; dificuldade/vergonha em dizer que não  Fraca gestão dos recursos financeiros (gastos excessivos, pedidos frequentes de dinheiro aos pais ou aos colegas e acumulação de dívidas)  Perda do interesse na aparência pessoal e na higiene  Isolamento ou agressividade verbal/física entre pares e professores  Doenças psiquiátricas (e.g. depressão, ansiedade, bulimia nervosa, perturbação da conduta)  Predisposição genética
  • 8.  Consumo como forma de resolver os problemas (e.g. familiares, escolares)  Informação incorrecta ou ausência de informação sobre as drogas  Desinteresse por hobbies  Baixa auto-estima  Necessidade de novas experiências (e.g. procura pelo sobrenatural, desejo de enfrentar a morte/correr riscos)  Procura de prazer/diversão  Curiosidade
  • 9. "Se posso divertir-me melhor...“ "Se consigo expressar-me melhor perante as outras pessoas e ficar mais descontraído...“ "Se consigo ter a atenção dos meus amigos e cativá-los...“ "Se posso ter sexo e desinibir melhor...“ "Gosto de ser diferente da maioria das pessoas...“ "Gosto de pertencer a um grupo de amigos especiais com os quais me identifico...“ "Se posso estudar e ficar mais concentrado com drogas porque não hei- de consumir ?” “Eu consigo controlar a situação. Não sou fraco. Qual é o problema? Toda a gente faz o mesmo..."
  • 10. FAMÍLIA PODEM SER FACTORES DE RISCO:  Precariedade económica do agregado familiar, com carências de habitação e emprego estáveis  Presença de adições sociais (uso ou abuso do tabaco, bebida alcoólica, medicação, etc...)  Os pais apresentam comportamento de abuso ou dependência de drogas  Excesso de permissividade ou autoritarismo  Não existe diálogo e afectividade na comunicação entre pais e filhos
  • 11.  Os pais não manifestam interesse por aquilo que os filhos fazem  Os pais são tolerantes quanto ao consumo de álcool e de tabaco  Desconhecimento de quem sejam os “amigos” e a família dos “amigos” do filho  Desinformação sobre drogas, efeitos e consequências
  • 12. ESCOLA PODEM SER FACTORES DE RISCO:  Ensino desinteressante e desmotivador  Falta de actividades culturais durante e extra hora / aula  Escolas com mau clima escolar, nomeadamente ausência de regras e conflitos permanentes  Relacionamento Pais X Escola e Professor X Aluno: Distante  Falta de uma política de prevenção sobre drogas  Tolerância no uso do tabaco  Falta de preparação quanto a saber informar sobre o uso, abuso de drogas e suas consequências  Utilização de rótulos para a identificação do aluno, como forma de punição ou exclusão
  • 13. AMIGOS PODEM SER FACTORES DE RISCO:  Atitudes que possam favorecer a experiência com drogas  Amizade com usuários de tabaco, álcool e outras drogas  Relacionamento estreito com o grupo, e um distanciamento das relações familiares, como de qualquer outro grupo saudável  Contacto frequente, com colegas que apresentam comportamento transgressor  Presença da transgressão compulsiva, com à família e os valores sociais
  • 14.
  • 15. O calão das drogas • Anfetaminas: anfes, speeds, speed crystal • Cocaína: gulosa, branca, coca, traço/linha de coca • Cannabis: bolota, broca, chamom, charro, curro, marijuana, erva, ganza, haxe, kif, liamba (Angola), maconha (Brasil), naco, ovos, parampo, pombos, porro, sabonete, seruma (Moçambique), chocolate, tablete, taco, xito, zurga • Ecstasy: pastilhas, pombas, rodinhas, rodas • Heroína: brown, burra, castanha, cavalo, chinesa, palhinha, panfleto, pó de anjo, poeira • LSD: ácidos, Bart Simpson, golfinho, panteras, playboy
  • 16. DROGAS E SEUS EFEITOS • Depressores do SNC • Heroína • Álcool • Estimulantes do SNC • Anfetaminas • Ecstasy • Cocaína • Drogas Perturbadoras • Cannabis • LSD • Cogumelos Mágicos
  • 17. Drogas – Factos e Números • HBSC/ OMS (Health Behaviour in School-aged Children), 2006 Caracterização da amostra: – 296 turmas, dos 6º anos (96 turmas), 8º anos (102 turmas) e 10º anos (98 turmas) Total: 7400 alunos
  • 18.
  • 19. “UMA GRAMA DE PREVENÇÃO EQUIVALE A UM QUILO DE CURA.” (Frances e Ross, 2004, p.217)
  • 20. Prevenção na família • Ensinar aos pais competências para uma melhor comunicação entre eles e os filhos (e.g. disciplina e regras familiares consistentes) • Persuadir o seu filho a participar em actividades depois da escola ou actividades durante os fins de semana • Os pais devem tomar maior conhecimento e ter mais participação na vida de seus filhos (e.g. falar com eles sobre drogas, monitorizar as suas actividades, saber quem são seus amigos e compreender seus problemas e preocupações) • Desenvolver acções de formação/sensibilização sobre as drogas, dirigidas a grupos de pais no sentido de reforçar o seu papel interventivo na prevenção primária (e.g. características, efeitos, como falar de drogas aos adolescentes, etc.)
  • 21. Prevenção em meio comunitário • Restrições à publicidade (1) • Melhorar os sistemas de atendimento, informação e apoio / encaminhamento na área do consumo de substâncias e temáticas associadas em colaboração com os Centros de Saúde, Delegações do IPJ e outros parceiros disponíveis • Optimizar a intervenção da Linha Vida (participação em fóruns de discussão temáticos) • Diminuir a acessibilidade e aumentar os preços
  • 22. Prevenção em espaços nocturnos  Conhecimentos sobre substâncias psicoactivas e riscos associados à sua eventual utilização (Cannabis - Haxixe, Ecstasy e Álcool) • Fornecer pistas para minorar esses riscos, quer através de informação escrita, quer através da disponibilidade de técnicos preparados para o efeito • Promover campanhas de informação e sensibilização no sentido de divulgar a Linha Vida-SOS Droga (1414), de modo que os jovens, familiares e outros possam dispor de apoio, esclarecimento e ou encaminhamento sempre que necessitem
  • 24. Principal Objectivo • Principal Objectivo • Redução do número de pessoas que iniciam o consumo de substâncias • Atrasá-lo para uma faixa etária o mais avançada possível, reduzindo, pelo menos, a escalada do problema da droga • Educação Sobre As Drogas • Explicação Para Os Perigos Associados
  • 25. Objectivos Específicos • Fornecimento de informações aos estudantes sobre álcool, tabaco e drogas afins; • Ensinar os estudantes, na prática, as formas de dizer não às drogas; • Ensinar os estudantes a tomar decisões e as consequências de seus comportamentos; • Trabalhar a auto-estima das crianças, ensinando-as a resistir às pressões que as envolvem.
  • 26. Estrutura do Programa de Prevenção em Meio Escolar • 1ª Sessão: Apresentação do Programa • Questionário – “Sugestões dos alunos para a prevenção das toxicodependências.” • 2ª Sessão: • Conceitos gerais sobre a toxicodependência • 3ª, 4ª e 5ª Sessões: • Conhecer e compreender os efeitos das drogas • Corrigir Mitos e Crenças • 6ª e 7ª Sessão: • Reflectir sobre os factores de risco e de protecção associados ao consumo de substâncias
  • 27. • 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª e 13ª Sessões: • Promoção de competências para resistir às drogas quando oferecidas: • trabalhar a auto-estima e a auto-confiança promover a tomada de decisões/treino de • resolução de problemas • lidar com a pressão dos pares (importância de dizer NÃO)
  • 28. Sessões • 2ª Sessão O que é a Droga? “Toda a substância que introduzida num organismo, pode modificar uma ou mais funções deste (e.g. Estado psíquico, a consciência ou mesmo a personalidade do indivíduo), provoca dependência caracterizada pela necessidade de consumo compulsivo de um modo continuado, afim de obter os seus efeitos e, por vezes, para evitar o mal estar que provoca a sua falta” (OMS, 1995) Uso: - Forma de consumo que em geral não acarreta consequências negativas para o indivíduo Abuso: - Padrão de uso de drogas no qual as pessoas dependem de um modo crónico e excessivo de um droga, permitindo que ela ocupe um lugar de destaque nas suas vidas
  • 29. DEPENDÊNCIA • Dependência Física: manifestada pela tolerância à droga – o doente precisa de doses cada vez maiores para obter o efeito desejado • . Dependência Comportamental: actividades de procura de substância e aspectos relacionados com o padrão de uso patológico • Dependência Psicológica: estado de mal-estar e desconforto, com sofrimento psíquico, aparecendo quando o dependente interrompe o uso de uma “droga” e Craving (impulso de procura/obtenção da droga)
  • 30. TOLERÂNCIA O Serafim e o Lucas foram a uma festa e, por volta das 3 da manhã quando iam para casa de carro, um policia faz-lhes sinal para parar. Ambos sopraram ao balão. O Serafim tinha bebido 2 cervejas, não acusou nível elevado de alcoolémia. O Lucas que tinha bebido 2 cervejas tinha excedido o valor permitido por lei e foi multado por conduzir embriagado. Qual o motivo dessas diferenças nas respostas ao consumo da mesma quantidade de bebida?
  • 31. 3ª, 4ª e 5ª Sessões TÉCNICA DO Barómetro – Concordo/Não Concordo . As drogas só afectam as pessoas mais pobres. . O Álcool desinibe. . Desde que não se abuse não há problema em beber álcool e tomar pastilhas. . As saídas em grupo só são divertidas se toda a gente se embebedar. . O Haxixe dá sempre sensação de bem-estar. . Tomar drogas provoca a Sida. . Quem consome drogas fá-lo porque tem problemas. . Para largar as drogas basta ter força de vontade.
  • 32. Testa os teus conhecimentos sobre as drogas! • Máquina da Verdade: http://www.tualinhas.pt/InfantoJuvenil/displayconteudo.do2?numero=18848 • Cobras e Escadas: http://www.tualinhas.pt/InfantoJuvenil/displayconteudo.do2?numero=20465 Efeitos e Riscos • Trabalho de grupo sobre as Drogas. • Expor ao grupo. • .Elaborar cartazes/postais – “Anti-drogas” • Adivinha que droga é? • Calcular gastos: http://www.tualinhas.pt/InfantoJuvenil/displayconteudo.do2?numero=20465
  • 33. 6ª e 7ª Sessão Compreender porque os motivos para um jovem (não) consumir substâncias Factores de Protecção Na Família: • Supervisão e envolvimento dos pais nas actividades dos filhos (os dois pais, não só a mãe…) • Estrutura familiar pequena (menos de 4 filhos, com pouca diferença de idade entre eles) • Expectativas elevadas e realistas (Pode-se dizer que o Luizinho tem capacidade para chegar a médico, mas também é preciso dizer que terá de estudar muito para lá chegar) • Estilo democrático (as regras devem ser claras e adequadas, até com alguma negociação, mas sem esquecer quem é que tem a última palavra) • Família coesa e apoiante, com fronteiras claras (Pai é pai, é afectuoso, apoia, mas não é o coleguinha da escola…) • Padrões de comunicação claros • Tradições e rituais familiares (Jantar em família, festejar aniversários e outras ocasiões, passear ao Domingo, etc.)
  • 34. No Grupo de Pares (amigos) • Vinculação a grupo de pares “convencional” (pertença a grupo de amigos “normais”) • Normas de grupo que não aprovam o uso de substâncias (quando se diz que o desporto previne o uso de substâncias, falamos não só do desporto em si, mas também dos valores do grupo que pratica desporto, em que na maior parte dos casos, o uso de drogas - legais ou ilegais – é mal-vista e que para além disso promove o trabalho em equipa, o respeito pelo outro, o lidar com o fracasso e a derrota, o investir para conseguir um objectivo) Na Escola: • Oportunidades de participação (possibilidade de entrar em actividades da escola – Jornal da escola, Clubes, etc) • Reforço pela implicação na escola (os pais devem motivar os filhos a participar e devem recompensá-los – não necessariamente com prendas caras. Fazer com eles uma coisa que queiram – ir ao Jardim Zoológico ou ao Oceanário tem mais vantagens – até mesmo na relação pais-filhos – que oferecer uma playstation)
  • 35. 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª e 13ª Sessões Promoção de Competências para resistir ao consumo de substâncias Promoção da auto-estima • Sou único e especial porque… • Sou Feliz… • Vestir a camisola … Promoção da auto-confiança: • Quem… • O que sentiram? • Qual foi a característica mais difícil de encontrar? • O que descobriram que vos surpreendeu mais?
  • 36. • Treino de Resolução de Problemas/Tomada de Decisões: Role-play • Objectivo – Treino de competências sociais: – aprender a ser assertivo e a resistir à pressão dos pares. Situação A: Um jovem não fumador é pressionado pelos colegas para fumar um cigarro. Deve encontrar argumentos e soluções para recusar o consumo. Situação B: Mostrar a reacção dos pais ao descobrirem que seu filho consome drogas e qual deve ser o procedimento para ajudá-lo. Situação C: Mostrar a atitude do traficante e os argumentos utilizados para convencer a pessoa a entrar no caminho das drogas. Situação D: Mostrar como a pessoa pode recusar as drogas oferecidas pelo traficante. O exercício deve ser realizado por quatro ou cinco alunos voluntários. No final, deve seguir-se um período de discussão. Os próprios alunos que realizaram o exercício devem exprimir o que sentiram durante o exercício.
  • 37. . Jogo das Decisões - Cartões . Bagagem para Viagem . A história do João . O que fazer? . O teu amigo e a droga!
  • 38. CONCLUSÃO “A prevenção começa com os pais e as famílias, e requer o apoio das escolas e das comunidades. A ferramenta mais importante que temos contra o uso de drogas não é um bastão ou uma arma, é a mesa da cozinha. Os pais podem prevenir o uso de drogas, sentando-se com os seus filhos e conversando – de forma honesta e aberta – sobre os perigos das drogas para as vidas e os sonhos dos jovens.” (McCaffrey, 1999, 103)
  • 39. BIBLIOGRAFIA - Sousa, A., Pinto, A., Sampaio, D., Nunes, E., Baptista, M. & Marques, P. Consumo de Substâncias Psicoactivas e Prevenção em Meio Escolar. Editado pelas Direcção- Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular (DGIDC), Direcção-Geral de Saúde (DGS) e Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) - Castillo, J. (2007). O meu filho, as drogas e eu. Edições Pedago.Ló, A. (coord.) (1996). Prevenir a Brincar. Gabinete do Alto-Comissário para o Projecto Vida.
  • 40. http://www.psicologia.com.pt/instrumentos/drogas/ . http://www.idt.pt/PT/CentroDocumentacao/MateriaisPre vencao/Paginas/Postais.aspx . http://www.tu-alinhas.pt/InfantoJuvenil/homepage.do2 . http://www.conacedrogas.cl/inicio/prevencion_esco.php . Serviços de Aconselhamento e apoio: § Linha Vida – SOS Drogas: 1414 (dias úteis das 10 às 24h) § SOS Voz Amiga: 800 20 26 69 § SOS Deixar de Fumar: 808 20 88 88 (dias úteis, das 13 às 21h)