O documento discute os riscos do alcoolismo entre jovens, incluindo danos cerebrais e físicos. Estudos preliminares indicam que beber em excesso regularmente pode danificar os cérebros ainda em desenvolvimento dos adolescentes e jovens adultos, possivelmente destruindo células cerebrais importantes. Uma pesquisa mostrou que jovens que se embriagaram frequentemente tiveram desempenho pior em testes de memória e hipocampos menores.
2. “Os adolescentes que bebem demais enfrentam
uma série de riscos, que variam de ferimentos
acidentais a morte por envenenamento
alcoólico. Se as pesquisas iniciais a esse
respeito forem confirmadas, os cientistas talvez
possam acrescentar mais um perigo a essa
lista, em breve: danos cerebrais. Estudos
preliminares indicam que beber de maneira
excessiva regularmente pode danificar os
cérebros adolescentes e dos jovens adultos,
ainda em estágio de desenvolvimento, e talvez
destruir as células cerebrais que ajudam a
governar o aprendizado e a memória.”
Em (http://www.alcoolismo.com.br/jovens.html)
proposta
4. Os jovens estão começando a
beber cada vez mais cedo:
51,2% das crianças entre 10 e
12 anos já experimentaram
bebidas alcoólicas.
O álcool é uma das drogas
mais comuns e de uso
legalizado, além de
incentivado, divulgado e
banalizado por
propagandas de jornais,
revistas e televisão.
O álcool é a porta de entrada
para as outras drogas.
6. Riscos do álcool para o
comportamento
Dos adolescentes:
•Engravidar;
•Pegar uma doença sexualmente transmissível;
•Sofrer um acidente de carro;
•Envolver-se em brigas;
•Tirar notas baixas na escola.
Quando se tornam adultos:
•Virar dependente de álcool;
•Virar dependente de drogas ilícitas;
•Desenvolver depressão ou outro transtorno mental
7. Ossos
Diminuição da densidade óssea, principalmente nos
ossos do sexo masculino.
Sistema endócrino
Baixa:
•os níveis de estrogênio (meninas);
•níveis de testosterona (meninos);
•as taxas de crescimento de ambos os sexos.
Cérebro
Redução do volume do hipocampo, dificuldades de
raciocínio e concentração. Perda considerável de memória
Fígado
Além das lesões do fígado que leva o paciente
lentamente à morte, podem ocorrer gastrites,
úlceras e pancreatite aguda (quadro clínico grave).
Consequências Físicas
8. O álcool pode causar danos ao hipocampo, cujo desenvolvimento mais
acentuado ocorre a partir do fim da adolescência.
Testes em cobaias mostraram
que o álcool deixa mais lentos
os neurônios envolvidos na
formação de novas memórias,
o que pode ser a explicação
para lapsos em jovens
humanos.
Danos Cerebrais
Hipocampo
9. Adolescentes de 15 a 16 anos que se embebedam pelo
menos 100 vezes na vida possuem um desempenho pior
em testes de memória do que seus equivalentes sóbrios.
Além disso, apresentavam hipocampo menor que o dos
que não bebiam.
Principais consequências
10. • Dos adultos que
começaram a beber
antes dos 14 anos,
47% se tornaram
dependentes; entre
os que iniciaram o
consumo a partir dos
21 anos, o porcentual
de dependência foi
de 9%.
Dependência
11.
12. Este trabalho verificou o consumo de bebidas
alcoólicas entre jovens . Trata-se de estudo
descritivo-quantitativo, realizado com amostra de
105 estudantes do sexo feminino, do 1º ao 4º ano
de um curso de graduação, de uma universidade
estadual paulista, utilizando-se como instrumento
um questionário . De acordo com a quantidade
ingerida, foram identificados bebedoras com
consumo moderado e alto de bebidas alcoólicas,
indicando potencial risco para a saúde e de se
tornarem, no futuro, freqüentes consumidoras de
bebidas alcoólicas e, desse modo, terem também
suas carreiras profissionais prejudicadas.
Pesquisa
13. Para acabar com o consumo de álcool entre menores o correto seria investir na
família e na escola para auxiliar na prevenção e informar os jovens dos males do
uso de álcool por eles, e punir fortemente os que vendem álcool a menores e
também facilitar outras maneiras de lazer.
Em suma, trata-se de fazer um grande pacto social para acabar com o problema,
cuja solução é muito mais complexa que dificultar o consumo nocivo.
O problema não é só dos jovens e da sua família, e sim de toda a sociedade,
razão pela qual não basta punir os pais quando são responsáveis pelo descuido
dos filhos.
O consumo de álcool entre
menores é um verdadeiro
problema social sobre o qual é
preciso refletir profundamente,
de maneira a facilitar os canais
de inserção dos adolescentes
na comunidade, bem como
investir mais na educação,
para prevenir o consumo não
só do álcool, como também do
cigarro e outras drogas.
Conclusão