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Enredo
Policarpo Quaresma era um nacionalista/
patriota que tinha verdadeira paixão por
tudo que se relacionava ao Brasil,
trabalhava em uma repartição pública
de cunho militar. Via no violão (na
modinha) uma expressão genuína da
cultura brasileira, então começou a
tomar aulas com Ricardo Coração dos
Outros o que deixou toda a vizinhança
abalada.
Depois começou com várias ideias
políticas para tornar o país o mais
brasileiro possível. Mediante uma dessas
ideias mandou um ofício para o ministro
em tupi, afirmando que essa deveria ser a
língua oficial do país, por ser usada pelos
povos nativos. Então, foi dado como
louco e ficou por meses internado em um
hospício.
Quando saiu comprou uma chácara, se
mudou para lá, começou a estudar
botânica e cultivar em suas terras, pois
dizia que as terras brasileiras eram as mais
produtivas do mundo.
Ao saber da Revolta que estava
ocorrendo, Quaresma volta para a
cidade e apresenta uma proposta de
Reforma Agrária para Floriano, que não
dá muita importância e convida
Policarpo a participar da guerra.
Ao término da guerra Quaresma foi preso
sem nenhum motivo justificável. Coração
dos Outros tentou de todas as formas
livrá-lo dessa situação, mas nem mesmo
sua afilhada Olga conseguiu e resolveu
deixa-lo morrer com orgulho.
Pré-Modernismo
O pré-modernismo não é propriamente
uma escola literária, mas sim um período
de transição entre o Parnasianismo e o
Modernismo.
Ocorreu durante a segunda metade do
século XIX e início do século XX.
Contextualização da Obra com a
Escola Literária em Estudo
Os pré-modernistas interessavam-se por
assuntos do dia a dia brasileiro, como é
apresentado por Lima Barreto no livro:
desde o anseio das moças da época
pelo casamento, até mesmo o contexto
em que vivia da Revolta Armada.
A busca por uma linguagem mais simples
e coloquial é perceptível na obra, onde o
autor procurou escrever brasileiro.
Descrição de novos problemas sociais,
como o abandono dos ex-escravos e de
seus descendentes pela política oficial.
Por exemplo, a presença dos cortiços.
Guerras: Revolta Armada.
Estilo descritivo: Em todos os momentos o
autor usa descrições para contextualizar
o enredo.
Clímax
Página 188 e 189
O clímax se dá no final do livro onde
Policarpo faz uma reflexão de sua vida
como se a mesma não tivesse tido utilidade
nenhuma e demonstrando grande
decepção ao lembrar das coisas que deixou
de fazer. Paralelo a isto está o fato de que
ele está preso e condenado a morte. Então,
o leitor fica a se perguntar o que irá
acontecer? Será que ele irá morrer? E o seu
patriotismo?...
Um pequeno trecho que representa do clímax:
Mas, como é que ele tão sereno, tão lúcido,
empregara sua vida, gastara o seu tempo,
envelhecera atrás de tal quimera? Como é que
não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu
logo e se deixou enganar por um falaz ídolo,
absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a
sua existência? Foi o seu isolamento, o seu
esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para
a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem
um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum
mesmo, e sem sequer uma asneira! (p.189)
Asneira: caso amoroso, obscenidade.
Referências
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo
Quaresma. São Paulo: Objetivo. 198 p.

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O triste fim de Policarpo Quaresma- contextualização com o pré-modernismo

  • 1.
  • 2. Enredo Policarpo Quaresma era um nacionalista/ patriota que tinha verdadeira paixão por tudo que se relacionava ao Brasil, trabalhava em uma repartição pública de cunho militar. Via no violão (na modinha) uma expressão genuína da cultura brasileira, então começou a tomar aulas com Ricardo Coração dos Outros o que deixou toda a vizinhança abalada.
  • 3. Depois começou com várias ideias políticas para tornar o país o mais brasileiro possível. Mediante uma dessas ideias mandou um ofício para o ministro em tupi, afirmando que essa deveria ser a língua oficial do país, por ser usada pelos povos nativos. Então, foi dado como louco e ficou por meses internado em um hospício.
  • 4. Quando saiu comprou uma chácara, se mudou para lá, começou a estudar botânica e cultivar em suas terras, pois dizia que as terras brasileiras eram as mais produtivas do mundo. Ao saber da Revolta que estava ocorrendo, Quaresma volta para a cidade e apresenta uma proposta de Reforma Agrária para Floriano, que não dá muita importância e convida Policarpo a participar da guerra.
  • 5. Ao término da guerra Quaresma foi preso sem nenhum motivo justificável. Coração dos Outros tentou de todas as formas livrá-lo dessa situação, mas nem mesmo sua afilhada Olga conseguiu e resolveu deixa-lo morrer com orgulho.
  • 6. Pré-Modernismo O pré-modernismo não é propriamente uma escola literária, mas sim um período de transição entre o Parnasianismo e o Modernismo. Ocorreu durante a segunda metade do século XIX e início do século XX.
  • 7. Contextualização da Obra com a Escola Literária em Estudo Os pré-modernistas interessavam-se por assuntos do dia a dia brasileiro, como é apresentado por Lima Barreto no livro: desde o anseio das moças da época pelo casamento, até mesmo o contexto em que vivia da Revolta Armada.
  • 8. A busca por uma linguagem mais simples e coloquial é perceptível na obra, onde o autor procurou escrever brasileiro. Descrição de novos problemas sociais, como o abandono dos ex-escravos e de seus descendentes pela política oficial. Por exemplo, a presença dos cortiços. Guerras: Revolta Armada.
  • 9. Estilo descritivo: Em todos os momentos o autor usa descrições para contextualizar o enredo.
  • 10. Clímax Página 188 e 189 O clímax se dá no final do livro onde Policarpo faz uma reflexão de sua vida como se a mesma não tivesse tido utilidade nenhuma e demonstrando grande decepção ao lembrar das coisas que deixou de fazer. Paralelo a isto está o fato de que ele está preso e condenado a morte. Então, o leitor fica a se perguntar o que irá acontecer? Será que ele irá morrer? E o seu patriotismo?...
  • 11. Um pequeno trecho que representa do clímax: Mas, como é que ele tão sereno, tão lúcido, empregara sua vida, gastara o seu tempo, envelhecera atrás de tal quimera? Como é que não viu nitidamente a realidade, não a pressentiu logo e se deixou enganar por um falaz ídolo, absorver-se nele, dar-lhe em holocausto toda a sua existência? Foi o seu isolamento, o seu esquecimento de si mesmo; e assim é que ia para a cova, sem deixar traço seu, sem um filho, sem um amor, sem um beijo mais quente, sem nenhum mesmo, e sem sequer uma asneira! (p.189) Asneira: caso amoroso, obscenidade.
  • 12. Referências BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Objetivo. 198 p.