SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 39
RECURSOS MARÍTIMOS
A costa portuguesa  tem uma extensão, aproximada, de 1853km  – distribuída por uma área continental de 950km, acrescida de  691km do Arquipélago dos Açores e 212km do arquipélago da Madeira . A importância das zonas costeiras e do mar, em si,  é verificada no seu peso socio-económico, cultural e ambiental: é lá que  reside cerca de ¾ da população , e onde assentam actividades económicas imperantes e que podem ser preponderantes na balança comercial portuguesa:  pesca ,  aquicultura ,  indústria conserveira, sal, turismo, algas , estando umas actualmente em ascensão (aquicultura, por exemplo), e outras esmorecidas (pesca). O turismo balnear destaca-se por ser o principal atractivo turístico do nosso país.
Hoje como sempre, o mar é presença genuína e marcante na vida dos portugueses. As evidências não oferecem dúvidas:  num país com 91946km² de superfície (INE, 2004), 93% da população reside a menos de 100km da linha de costa.   À parte estes aspectos poder-se-iam referir outros domínios a que a presença do mar não é alheia:  quantos atribuem um carácter harmonioso ao mar sobre a sua personalidade?   Quantas obras literárias e artísticas são criadas sobre a influência desta grandiosa massa de água?  Pois é, o mar tem um forte efeito sobre o Homem!  No litoral, muitos dos factores de risco provêm do mar: risco de erosão, risco de poluição por derrame de petróleo, riscos de contaminação das quintas de aquacultura por algas tóxicas, entre outros. Podem por isso, afectar as áreas emersas ou permanentemente submersas. A insipiência das entidades responsáveis em ignorar estas premissas transformou a faixa costeira portuguesa num risco e ameaça.
PESCA
Pesca  é a extracção de organismos aquáticos do meio onde se desenvolveram para diversos fins, tais como a  alimentação , a  recreação  (pesca recreativa ou pesca desportiva), a  ornamentação  (captura de espécies ornamentais), ou para  fins industriais , incluindo o fabrico de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde - como o "famoso" óleo de fígado de peixe (especialmente o óleo de fígado de bacalhau). De acordo com "O Estado das Pescarias e da Aquicultura no Mundo", uma publicação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), a  produção de pescado no mundo em 2002 foi superior a 94 milhões de toneladas pela actividade extractiva e mais 50 milhões pela aquicultura. As pescas são igualmente um enorme fornecedor de emprego, contribuindo enormemente para a economia mundial.
Em  Portugal , o sector pesqueiro assume um  papel decisivo na subsistência de muitas famílias , pois muitas populações ribeirinhas dependem da Pesca e de muitas outras actividades associadas ao sector.  Mas, apesar da extensão da costa portuguesa  o sector pesqueiro tem menos expressão nos dias de hoje . Isto porque a modernização da actividade pela adesão à  União Europeia  levou, por exemplo, a uma maior exigência no que toca à segurança das embarcações, que levou ao desaparecimento de barcos tradicionais, e aos métodos de Pesca a utilizar, pois é ainda evidente o peso da  pesca local  associada a uma  pesca  claramente  artesanal .  Contudo, é bom não esquecer que Portugal tem ao seu dispor uma  estreita plataforma continental  o que gera uma dependência de pesqueiros externos, um elevado esforço exercido nas águas nacionais.
A  ZEE (zona económica exclusiva)  surge no sentido de dar mais garantias aos países na exploração dos recursos económicos e na sua protecção. Sabendo que Portugal, agrupa uma parte continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, sai beneficiado, pois assim detém uma área de exploração muito vasta.  Tendo registado um máximo histórico de capturas em 1964, e ao contrário do comportamento das pescas noutros países, a produção nacional nunca mais voltou a aproximar-se dos quantitativos dos anos 60 e a ligeira melhoria registada no início dos anos 80 voltou a cair a partir de 1986, ano da adesão à CEE. No contexto da produção das pescas dos estados que hoje integram a UE, o país assume posição modesta, apenas se colocando à frente da Bélgica, da Finlândia e da Grécia, encontrando-se muito longe dos níveis das principais potências haliêuticas, como a Dinamarca e a Espanha.
A Pesca é igualmente importante para Portugal, na medida em que o nosso país é aquele que apresenta um maior consumo e que, como já referimos, tem uma população dependente desta actividade. Este consumo elevado e o peso das importações face às exportações têm como consequência uma balança comercial deficitária como comprova o gráfico: Evolução da balança comercial dos produtos de pesca, 1993/2002
O actual estado da Pesca em Portugal, como foi possível observar, apresenta um cenário negativo, evidenciando várias carências e que há um longo caminho a percorrer no sentido de superar a situação de crise que se vive no sector pesqueiro. De seguida, enunciamos algumas das possíveis soluções a tomar. ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object]
AQUICULTURA
A   aquicultura  é a  cultura de espécies aquáticas em ambientes controlados pelo Homem, em água doce ou marinha , constituindo uma importante alternativa às formas tradicionais de abastecimento de pescado, embora em Portugal desempenhe um papel ainda relativamente modesto no conjunto do sector da pesca. A aquicultura marinha em  Portugal  caracterizou-se, inicialmente, pela predominância de estabelecimentos explorados por estruturas familiares em regime extensivo, tendo nos últimos anos evoluído, no sector da piscicultura, para unidades funcionando em regime de exploração semi - intensivo e, nalguns casos exploradas por empresas com alguma dimensão, inclusive de nível internacional. A aquicultura praticada em explorações de água doce localiza-se no  norte  e a produção é canalizada para as  trutas e para o salmão do Atlântico . No caso das enguias tem-se verificado um decréscimo devido ao elevado custo das capturas nos estuários e da sua comercialização para consumo, destacando-se para o mercado espanhol. Em água marinha, a aquicultura desenvolveu-se ao longo da costa, preferencialmente em estuários e rias, localizando-se mais no Algarve, em Lisboa e Vale do Tejo e no Centro.
Nas décadas de 80, a criação de espécies marinhas tinha pouca expressão em Portugal e praticava-se quase exclusivamente em tanque de reserva de salinas.   Com a implantação da  Politica Comum das Pescas , a aquicultura em Portugal passou a ter uma maior expressividade, o que se reflectiu num aumento do número de estabelecimentos. Assim, a produção marinha aumentou, apesar das oscilações. Actualmente, as produções em água doce tem apresentado um decréscimo.  Os principais obstáculos são  a insuficiente especialização de algumas unidades, a morosidade no licenciamento do estabelecimento, a reduzida capacidade financeira.
Deste modo, os  apoios financeiros são fulcrais , e só recentemente é que o nível de produção recebeu algum apoio financeiro, canalizado pelos programas comunitários, como o  Programa para o Desenvolvimento Económico do Sector das Pescas , permitindo este a modernização, o aumento de produtividade sustentada e o aumento da competitividade. Ou seja, Portugal necessita de maior apoio financeiro para poder  promover mais este sector, a nível de especialização ,  modernização dos equipamentos  e das  novas técnicas  a aplicar levando a uma aumento de produção que consequentemente fará deste, um país mais  competitivo .
INDÚSTRIA CONSERVEIRA
A  indústria conserveira ,  após a década de 60, entrou em retrocesso, o que se deve fundamentalmente à dificuldade de comercialização da produção, provocada pela forte concorrência de países como Marrocos, Filipinas, Vietname, Tailândia, entre outros.   Nestes países a mão-de-obra tem baixos custos, causando assim um decréscimo na produção de conservas e semi-conservas, afectando a totalidade das espécies. Destacando-se a abundância de peixe, principalmente de sardinha, a extensão da linha de costa e a tradicional inclinação para as artes de pesca, criaram condições favoráveis para o nascimento da indústria de conservas de peixe. Assim, o mercado interno português de conservas de peixe é composto fundamentalmente e por ordem crescente de vendas, pelas  conservas de atum , em primeiro lugar, ocupando as  conservas de sardinha  o segundo lugar, as  conservas de cavala  o terceiro lugar e por último ficam outras espécies, incluindo-se aqui as semi-conservas.
O volume global de negócios do sector conserveiro em Portugal é, aproximadamente, de 170 milhões de euros. Os principais pontos de venda no mercado interno  são as grandes superfícies , que hoje controlam praticamente o mercado nacional, enquanto que os destinos mais importantes das conservas na exportação são os mercados da  União Europeia, da América do Norte, do Canadá, de Israel, do Japão , entre outros. Todavia, pode afirmar-se que as conservas de peixe portuguesas chegam, em maiores ou menores quantidades, a quase todos os cantos do mundo, tendo contribuído e continuando a contribuir para a divulgação do nosso País no exterior. Presentemente existem  ameaças preocupantes contra este tipo de produtos , por enquanto ainda não visíveis no mercado interno, mas que já se fazem notar, embora de forma ainda não muito acentuada, nos tradicionais mercados de exportação.
A  defesa dos produtos nacionais passa pela aposta na maior informação ao consumidor, apostando também na maior qualidade dos mesmos, utilizando-se matérias primas nobres nos ingredientes , como é o caso do azeite, como molho de cobertura. Passa também por uma  eficaz fiscalização sobre as importações provenientes de países terceiros , nomeadamente no que se refere ao cumprimento das regras de etiquetagem, que são muito pouco respeitadas. Realça-se ainda a importância do consumo de conservas de peixe no conceito de  dieta mediterrânica  e, portanto, para a saúde.  Com efeito, o conceito de dieta mediterrânica é sinónimo de alimentação saudável e equilibrada, e privilegiando o consumo de peixe, azeite e azeitonas, converteu-se num modelo a seguir pela medicina preventiva.
ENERGIA DAS ONDAS E MARÉS
A energia das ondas possuem energia cinética  (energia de movimento) que pode ser transformada noutro tipo de energia aplicada as necessidades do quotidiano. A energia das ondas pode também ser transformada em energia eléctrica, por exemplo.  É na Noruega que a tecnologia deste tipo de energia está mais desenvolvida.  A energia das marés é influenciada pela força gravitacional do Sol e da Lua. É essa diferença de nível que temos aproximadamente a cada 12 horas, que favorece a construção de uma central hidroeléctrica.  Actualmente a energia das ondas é uma das formas de energia dos oceanos que apresenta maior potencial de exploração, tendo em conta a força das ondas e a imensidão dos oceanos.
As zonas costeiras portuguesas (em especial a costa ocidental do continente e as ilhas dos Açores) têm condições naturais entre as mais favoráveis em qualquer parte do mundo para o aproveitamento da energia das ondas.  Mas, existem barreiras, tais como  a passagem da fase de ensaios em laboratório para a demonstração com protótipo em mar real ser fortemente dispendiosa , o que requer uma longa preparação e envolve riscos de vária ordem.  O desenvolvimento dum sistema do tipo em questão, passa pelo projecto construção e operação de protótipo, até ao limiar da comercialização, e requer a participação e coordenação duma equipa multidisciplinar, envolvendo empresas e instituições de I&D. Portugal tem pouca experiência e tradição de empreendimentos deste tipo e a escassa experiência portuguesa em tecnologia offshore pode implicar uma forte dependência de tecnologia estrangeira no desenvolvimento de sistemas de segunda geração.
Portugal   tem grandes potencialidades neste tipo de energia, pois tem uma costa considerável que beneficia a prática da actividade.
 
Reconhecido como um dos sectores estratégicos da economia portuguesa, o  turismo  desempenha um papel vital para o desenvolvimento do país.   Tem existido uma evolução no número de turistas que visita Portugal. Passou de pouco mais de  1 milhão nos finais dos anos 60 para mais de 11 milhões em 2002 .  Estes números são o reflexo de um processo que ainda mantém a sua principal aposta no turismo balnear.  O facto do turismo balnear permanecer como o principal produto turístico em Portugal, e a sua incapacidade para escapar à condicionante sazonal, representa uma importante fragilidade deste sector, que conduz simultaneamente à excessiva concentração regional do fenómeno, como demonstra o Algarve.
O turismo balnear é muito importante para o nosso país, pois ajuda muito a equilibrar a balança comercial, no entanto existem alguns contras, a  poluição marinha , (que faz, entre outras coisas, com que os haja uma diminuição de cardumes),  poluição das praias ,  pressão sobre a linha de costa , por causa da construção de habitações e infra-estrutura turísticas…  Se o turismo balnear é o mais solicitado no nosso país, significa que os investimentos serão feitos em maior escala no litoral e isso vai fazer com que o interior seja prejudicado.
[object Object],[object Object],[object Object],MEDIDAS A TOMAR:
SAL
As  indústrias de salga e secagem , no nosso país, situam-se, em maior número, na região Centro e Lisboa e Vale do Tejo. As  salinas  estão divididas em compartimentos de diversos tamanhos, a que se chama  talhos . Estes são feitos em cimento ou pedra e têm pouca profundidade. Actualmente a água salgada é retirada do poço por meio de um motor, sendo posteriormente distribuída pelos  talhos , através de  regueiras .  Os estreitos carreiros que separam os  talhos , servem para os  marinheiros  circularem entre os compartimentos, e denominam-se  baratas . Para além destes  talhos  existem os  esgoteiros , onde é colocada a água salgada para mais tarde ser distribuída pelos  talhos . Para o processo de secagem estar completo, o sal é colocado em  eiras , sendo posteriormente transportado para as velhas casas de madeira, onde é conservado e vendido.
O  Algarve é a região que possui melhor qualidade de sal a nível mundial  e tem como seu apanágio a flor do sal (é uma fina flor de sal marinho, também chamada de nata ou coalho de sal – por ser recolhido à superfície das pequenas peças, tal como a nata do leite.).
Portugal tem uma grande costa, e devia aproveita-la para, por exemplo, extrair o sal, visto que ele é considerado dos melhores a nível mundial.   É verdade que Portugal já faz extracção deste, no entanto ela é feita, na sua maioria, no Algarve.  Isso acontece porque a extracção é, normalmente, feita em águas calmas e em Portugal, quanto mais para sul, mais calmas são as águas. Apesar disto tudo, deveríamos apostar na extracção de sal em toda a linha da costa, porque haveria assim maior quantidade de sal e isso faria com que a exportação aumentasse.
ALGAS
As   algas   compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese.   A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem verdadeiras raízes, caules ou folhas.
As algas apresentam grande participação em actividades industriais e económicas para o homem. São utilizadas como  matéria-prima para a produção de espessantes  ;  na produção de medicamentos e indústria farmacêutica , para  produção de culturas de fungos e bactérias ; na  indústria de tintas e filtros . No capítulo da Saúde e na Cosmética, as Algas têm diversas funções: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Em  Portugal , a actividade das Algas não é desconhecida, mas está longe de ser devidamente aproveitada. Portugal não possui uma grande riqueza piscícola, contudo é urgente apreender que não só da Pesca vive o mar, as Algas, o desporto, a energia das ondas e marés, etc…  Todas elas podem assumir uma maior preponderância na economia nacional e contribuir para o desenvolvimento do país. Neste caso concreto, das Algas, recolhemos, como podem constatar no ponto interior, uma série de vantagens que estas nos proporcionam.  É no entanto notório a nível nacional um desinteresse por esta e outras actividades.
Há que consciencializar as empresas e  apostar na formação para que sectores como este possam ser horizontes alcançáveis e constituir uma fonte de rendimentos para a economia nacional .  Em suma, as  Algas representam um outro sector e uma potencialidade que se encontra nitidamente ainda numa fase de iniciação e de investigação.
*  concluindo…
Portugal   revela  diversas lacunas e uma clara falta de coordenação e de prospecção relativamente aos recursos disponíveis . Estas deficiências de organização representam um efeito natural, tendo em conta a escassez de qualidade em termos de recursos humanos, pois mais uma vez a baixa qualificação apresenta-se como principal entrave ao desenvolvimento.  E este obstáculo está estritamente relacionado com o fraco poderio económico das empresas em Portugal, o que nos torna dependentes dos planos comunitários e dos fundos que estes disponibilizam.
A adesão à União Europeia, se por um lado promove uma pesca mais produtiva e focada num desenvolvimento sustentável, a modernização de que foi alvo levou Portugal a perder expressividade no sector pesqueiro e, assim, à regressão da actividade.  O litoral pode ser reaproveitado a uma escala mais positiva e equilibrada .  Avaliando o que, até agora, se fez de melhor, poder-se-á desenvolver actividades ao nível do lazer, desporto, natureza, investigação, saúde, entre outras que potencialmente encontrarão, neste panorama, fonte de rendimentos que, por inerência, irão gerar mais-valias.
Giríiiissimo! Rita Santos João Correia Marta Pereira Vânia Duarte GEOGRAFIA  A 10ºD

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimosmanjosp
 
As áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoAs áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoRita Pontes
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasRaffaella Ergün
 
A Politica AgríCola Comum
A Politica AgríCola ComumA Politica AgríCola Comum
A Politica AgríCola ComumMaria Adelaide
 
A gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoA gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoOxana Marian
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoralIlda Bicacro
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoIdalina Leite
 
Problemas na exploração dos recursos
Problemas na exploração dos recursosProblemas na exploração dos recursos
Problemas na exploração dos recursosmanjosp
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbanaIlda Bicacro
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsIlda Bicacro
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Ilda Bicacro
 
Principais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaPrincipais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaThepatriciamartins12
 
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumA agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumIlda Bicacro
 
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoTipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoGonçalo Martins
 

Mais procurados (20)

A Atividade Piscatória
A Atividade PiscatóriaA Atividade Piscatória
A Atividade Piscatória
 
Recursos marítimos
Recursos marítimosRecursos marítimos
Recursos marítimos
 
Tipos de Pesca
Tipos de PescaTipos de Pesca
Tipos de Pesca
 
As áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºanoAs áreas rurais - geografia 11ºano
As áreas rurais - geografia 11ºano
 
A Pesca
A PescaA Pesca
A Pesca
 
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas UrbanasGeografia A 11 ano - Áreas Urbanas
Geografia A 11 ano - Áreas Urbanas
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
A Politica AgríCola Comum
A Politica AgríCola ComumA Politica AgríCola Comum
A Politica AgríCola Comum
 
A gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimoA gestão do espaço marítimo
A gestão do espaço marítimo
 
Potencialidades do litoral
Potencialidades do litoralPotencialidades do litoral
Potencialidades do litoral
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
Costa portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evoluçãoCosta portuguesa_características e evolução
Costa portuguesa_características e evolução
 
Problemas na exploração dos recursos
Problemas na exploração dos recursosProblemas na exploração dos recursos
Problemas na exploração dos recursos
 
As características da rede urbana
As características da rede urbanaAs características da rede urbana
As características da rede urbana
 
Aquacultura
AquaculturaAquacultura
Aquacultura
 
Especificidade do clima português
Especificidade do clima portuguêsEspecificidade do clima português
Especificidade do clima português
 
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
Gestão e valorização do litoral e do espaço marítimo (1)
 
Principais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesaPrincipais acidentes da costa portuguesa
Principais acidentes da costa portuguesa
 
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comumA agricultura portuguesa e a política agrícola comum
A agricultura portuguesa e a política agrícola comum
 
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º AnoTipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
Tipos de Pesca - Apresentação Oral - Geografia A 10º Ano
 

Destaque

Infra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas PortuariasInfra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas PortuariasPOL9
 
Marinha De Guerra Portuguesa
Marinha De Guerra PortuguesaMarinha De Guerra Portuguesa
Marinha De Guerra PortuguesaJoão Torres
 
Recursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - PescaRecursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - Pescavando
 
As áreas de competência stc
As áreas de competência   stcAs áreas de competência   stc
As áreas de competência stcMaria Santos
 
Recursos 10ºAno
Recursos  10ºAnoRecursos  10ºAno
Recursos 10ºAnoTânia Reis
 
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisDst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisstcnsaidjv
 
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarGeografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarRaffaella Ergün
 
Recursos naturais
Recursos naturais  Recursos naturais
Recursos naturais Isabel Lopes
 
Riscos da Profissão Cozinheiro
Riscos da Profissão CozinheiroRiscos da Profissão Cozinheiro
Riscos da Profissão CozinheiroGiulia Pizzignacco
 
Mundo do trabalho e das profissões
Mundo do trabalho e das profissõesMundo do trabalho e das profissões
Mundo do trabalho e das profissõesblog9e
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricosverasanches
 
Geografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - PopulaçãoGeografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - PopulaçãoRaffaella Ergün
 

Destaque (17)

Resumos Globais 10º
Resumos Globais 10ºResumos Globais 10º
Resumos Globais 10º
 
Infra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas PortuariasInfra-estruturas Portuarias
Infra-estruturas Portuarias
 
Marinha De Guerra Portuguesa
Marinha De Guerra PortuguesaMarinha De Guerra Portuguesa
Marinha De Guerra Portuguesa
 
Geografia
GeografiaGeografia
Geografia
 
Recursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - PescaRecursos maritimos - Pesca
Recursos maritimos - Pesca
 
As áreas de competência stc
As áreas de competência   stcAs áreas de competência   stc
As áreas de competência stc
 
A actividade piscatória
A actividade piscatóriaA actividade piscatória
A actividade piscatória
 
Actividade Piscatória
Actividade PiscatóriaActividade Piscatória
Actividade Piscatória
 
Recursos 10ºAno
Recursos  10ºAnoRecursos  10ºAno
Recursos 10ºAno
 
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisDst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
 
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação SolarGeografia A 10 ano - Radiação Solar
Geografia A 10 ano - Radiação Solar
 
Gestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos HídricosGestão dos Recursos Hídricos
Gestão dos Recursos Hídricos
 
Recursos naturais
Recursos naturais  Recursos naturais
Recursos naturais
 
Riscos da Profissão Cozinheiro
Riscos da Profissão CozinheiroRiscos da Profissão Cozinheiro
Riscos da Profissão Cozinheiro
 
Mundo do trabalho e das profissões
Mundo do trabalho e das profissõesMundo do trabalho e das profissões
Mundo do trabalho e das profissões
 
Recursos Hídricos
Recursos HídricosRecursos Hídricos
Recursos Hídricos
 
Geografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - PopulaçãoGeografia A 10 ano - População
Geografia A 10 ano - População
 

Semelhante a Recursos marítimos de Portugal

A Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades EconómicasA Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades EconómicasAndre Alves
 
Geografia 10ºC/BE3
Geografia 10ºC/BE3 Geografia 10ºC/BE3
Geografia 10ºC/BE3 Biblioteia
 
Recursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - PescaRecursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - Pescavando
 
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).Idalina Leite
 
Setor primário em portugal
Setor primário em portugalSetor primário em portugal
Setor primário em portugalDiaana Rocha
 
Geografia 10ºC/ BE
Geografia 10ºC/  BEGeografia 10ºC/  BE
Geografia 10ºC/ BEBiblioteia
 
6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correção6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correçãoCliaLouro2
 
Geografia 10ºC/BE
Geografia 10ºC/BEGeografia 10ºC/BE
Geografia 10ºC/BEBiblioteia
 
Tipos de pesca
Tipos de pescaTipos de pesca
Tipos de pescaoscardcr
 
A actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugalA actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugalAlexandra Neto
 
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pescaTipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pescaMadalenaTasker
 
Terminal XXI - Porto de Sines
Terminal XXI - Porto de SinesTerminal XXI - Porto de Sines
Terminal XXI - Porto de SinesTânia Domingos
 
A valorização do mar português
A valorização do mar portuguêsA valorização do mar português
A valorização do mar portuguêsIga Almeida
 
Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..MadalenaMatias4
 

Semelhante a Recursos marítimos de Portugal (20)

A Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades EconómicasA Pesca! Atividades Económicas
A Pesca! Atividades Económicas
 
pesca.ppt
pesca.pptpesca.ppt
pesca.ppt
 
Geografia 10ºC/BE3
Geografia 10ºC/BE3 Geografia 10ºC/BE3
Geografia 10ºC/BE3
 
Recursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - PescaRecursos Marítimos - Pesca
Recursos Marítimos - Pesca
 
Pescas 2011
Pescas 2011Pescas 2011
Pescas 2011
 
Conguefu
ConguefuConguefu
Conguefu
 
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).
Recursos naturais 2 (Sebenta de Geografia A).
 
Setor primário em portugal
Setor primário em portugalSetor primário em portugal
Setor primário em portugal
 
Pesca
PescaPesca
Pesca
 
Geografia 10ºC/ BE
Geografia 10ºC/  BEGeografia 10ºC/  BE
Geografia 10ºC/ BE
 
6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correção6 recursos marítimos correção
6 recursos marítimos correção
 
Pesca
Pesca Pesca
Pesca
 
Geografia 10ºC/BE
Geografia 10ºC/BEGeografia 10ºC/BE
Geografia 10ºC/BE
 
Tipos de pesca
Tipos de pescaTipos de pesca
Tipos de pesca
 
A actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugalA actividade piscatória em portugal
A actividade piscatória em portugal
 
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pescaTipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
Tipos de Pesca, Geografia A - 11º ano, elementos da pesca
 
Terminal XXI - Porto de Sines
Terminal XXI - Porto de SinesTerminal XXI - Porto de Sines
Terminal XXI - Porto de Sines
 
A valorização do mar português
A valorização do mar portuguêsA valorização do mar português
A valorização do mar português
 
Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..Pesca………………………………………………………………………………………..
Pesca………………………………………………………………………………………..
 
Economia do Mar
Economia do MarEconomia do Mar
Economia do Mar
 

Último

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 

Último (20)

COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 

Recursos marítimos de Portugal

  • 2. A costa portuguesa tem uma extensão, aproximada, de 1853km – distribuída por uma área continental de 950km, acrescida de 691km do Arquipélago dos Açores e 212km do arquipélago da Madeira . A importância das zonas costeiras e do mar, em si, é verificada no seu peso socio-económico, cultural e ambiental: é lá que reside cerca de ¾ da população , e onde assentam actividades económicas imperantes e que podem ser preponderantes na balança comercial portuguesa: pesca , aquicultura , indústria conserveira, sal, turismo, algas , estando umas actualmente em ascensão (aquicultura, por exemplo), e outras esmorecidas (pesca). O turismo balnear destaca-se por ser o principal atractivo turístico do nosso país.
  • 3. Hoje como sempre, o mar é presença genuína e marcante na vida dos portugueses. As evidências não oferecem dúvidas: num país com 91946km² de superfície (INE, 2004), 93% da população reside a menos de 100km da linha de costa. À parte estes aspectos poder-se-iam referir outros domínios a que a presença do mar não é alheia: quantos atribuem um carácter harmonioso ao mar sobre a sua personalidade? Quantas obras literárias e artísticas são criadas sobre a influência desta grandiosa massa de água? Pois é, o mar tem um forte efeito sobre o Homem! No litoral, muitos dos factores de risco provêm do mar: risco de erosão, risco de poluição por derrame de petróleo, riscos de contaminação das quintas de aquacultura por algas tóxicas, entre outros. Podem por isso, afectar as áreas emersas ou permanentemente submersas. A insipiência das entidades responsáveis em ignorar estas premissas transformou a faixa costeira portuguesa num risco e ameaça.
  • 5. Pesca é a extracção de organismos aquáticos do meio onde se desenvolveram para diversos fins, tais como a alimentação , a recreação (pesca recreativa ou pesca desportiva), a ornamentação (captura de espécies ornamentais), ou para fins industriais , incluindo o fabrico de rações para o alimento de animais em criação e a produção de substâncias com interesse para a saúde - como o "famoso" óleo de fígado de peixe (especialmente o óleo de fígado de bacalhau). De acordo com "O Estado das Pescarias e da Aquicultura no Mundo", uma publicação da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), a produção de pescado no mundo em 2002 foi superior a 94 milhões de toneladas pela actividade extractiva e mais 50 milhões pela aquicultura. As pescas são igualmente um enorme fornecedor de emprego, contribuindo enormemente para a economia mundial.
  • 6. Em Portugal , o sector pesqueiro assume um papel decisivo na subsistência de muitas famílias , pois muitas populações ribeirinhas dependem da Pesca e de muitas outras actividades associadas ao sector. Mas, apesar da extensão da costa portuguesa o sector pesqueiro tem menos expressão nos dias de hoje . Isto porque a modernização da actividade pela adesão à União Europeia levou, por exemplo, a uma maior exigência no que toca à segurança das embarcações, que levou ao desaparecimento de barcos tradicionais, e aos métodos de Pesca a utilizar, pois é ainda evidente o peso da pesca local associada a uma pesca claramente artesanal . Contudo, é bom não esquecer que Portugal tem ao seu dispor uma estreita plataforma continental o que gera uma dependência de pesqueiros externos, um elevado esforço exercido nas águas nacionais.
  • 7. A ZEE (zona económica exclusiva) surge no sentido de dar mais garantias aos países na exploração dos recursos económicos e na sua protecção. Sabendo que Portugal, agrupa uma parte continental e as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, sai beneficiado, pois assim detém uma área de exploração muito vasta. Tendo registado um máximo histórico de capturas em 1964, e ao contrário do comportamento das pescas noutros países, a produção nacional nunca mais voltou a aproximar-se dos quantitativos dos anos 60 e a ligeira melhoria registada no início dos anos 80 voltou a cair a partir de 1986, ano da adesão à CEE. No contexto da produção das pescas dos estados que hoje integram a UE, o país assume posição modesta, apenas se colocando à frente da Bélgica, da Finlândia e da Grécia, encontrando-se muito longe dos níveis das principais potências haliêuticas, como a Dinamarca e a Espanha.
  • 8. A Pesca é igualmente importante para Portugal, na medida em que o nosso país é aquele que apresenta um maior consumo e que, como já referimos, tem uma população dependente desta actividade. Este consumo elevado e o peso das importações face às exportações têm como consequência uma balança comercial deficitária como comprova o gráfico: Evolução da balança comercial dos produtos de pesca, 1993/2002
  • 9.
  • 10.
  • 12. A aquicultura é a cultura de espécies aquáticas em ambientes controlados pelo Homem, em água doce ou marinha , constituindo uma importante alternativa às formas tradicionais de abastecimento de pescado, embora em Portugal desempenhe um papel ainda relativamente modesto no conjunto do sector da pesca. A aquicultura marinha em Portugal caracterizou-se, inicialmente, pela predominância de estabelecimentos explorados por estruturas familiares em regime extensivo, tendo nos últimos anos evoluído, no sector da piscicultura, para unidades funcionando em regime de exploração semi - intensivo e, nalguns casos exploradas por empresas com alguma dimensão, inclusive de nível internacional. A aquicultura praticada em explorações de água doce localiza-se no norte e a produção é canalizada para as trutas e para o salmão do Atlântico . No caso das enguias tem-se verificado um decréscimo devido ao elevado custo das capturas nos estuários e da sua comercialização para consumo, destacando-se para o mercado espanhol. Em água marinha, a aquicultura desenvolveu-se ao longo da costa, preferencialmente em estuários e rias, localizando-se mais no Algarve, em Lisboa e Vale do Tejo e no Centro.
  • 13. Nas décadas de 80, a criação de espécies marinhas tinha pouca expressão em Portugal e praticava-se quase exclusivamente em tanque de reserva de salinas. Com a implantação da Politica Comum das Pescas , a aquicultura em Portugal passou a ter uma maior expressividade, o que se reflectiu num aumento do número de estabelecimentos. Assim, a produção marinha aumentou, apesar das oscilações. Actualmente, as produções em água doce tem apresentado um decréscimo. Os principais obstáculos são a insuficiente especialização de algumas unidades, a morosidade no licenciamento do estabelecimento, a reduzida capacidade financeira.
  • 14. Deste modo, os apoios financeiros são fulcrais , e só recentemente é que o nível de produção recebeu algum apoio financeiro, canalizado pelos programas comunitários, como o Programa para o Desenvolvimento Económico do Sector das Pescas , permitindo este a modernização, o aumento de produtividade sustentada e o aumento da competitividade. Ou seja, Portugal necessita de maior apoio financeiro para poder promover mais este sector, a nível de especialização , modernização dos equipamentos e das novas técnicas a aplicar levando a uma aumento de produção que consequentemente fará deste, um país mais competitivo .
  • 16. A indústria conserveira , após a década de 60, entrou em retrocesso, o que se deve fundamentalmente à dificuldade de comercialização da produção, provocada pela forte concorrência de países como Marrocos, Filipinas, Vietname, Tailândia, entre outros. Nestes países a mão-de-obra tem baixos custos, causando assim um decréscimo na produção de conservas e semi-conservas, afectando a totalidade das espécies. Destacando-se a abundância de peixe, principalmente de sardinha, a extensão da linha de costa e a tradicional inclinação para as artes de pesca, criaram condições favoráveis para o nascimento da indústria de conservas de peixe. Assim, o mercado interno português de conservas de peixe é composto fundamentalmente e por ordem crescente de vendas, pelas conservas de atum , em primeiro lugar, ocupando as conservas de sardinha o segundo lugar, as conservas de cavala o terceiro lugar e por último ficam outras espécies, incluindo-se aqui as semi-conservas.
  • 17. O volume global de negócios do sector conserveiro em Portugal é, aproximadamente, de 170 milhões de euros. Os principais pontos de venda no mercado interno são as grandes superfícies , que hoje controlam praticamente o mercado nacional, enquanto que os destinos mais importantes das conservas na exportação são os mercados da União Europeia, da América do Norte, do Canadá, de Israel, do Japão , entre outros. Todavia, pode afirmar-se que as conservas de peixe portuguesas chegam, em maiores ou menores quantidades, a quase todos os cantos do mundo, tendo contribuído e continuando a contribuir para a divulgação do nosso País no exterior. Presentemente existem ameaças preocupantes contra este tipo de produtos , por enquanto ainda não visíveis no mercado interno, mas que já se fazem notar, embora de forma ainda não muito acentuada, nos tradicionais mercados de exportação.
  • 18. A defesa dos produtos nacionais passa pela aposta na maior informação ao consumidor, apostando também na maior qualidade dos mesmos, utilizando-se matérias primas nobres nos ingredientes , como é o caso do azeite, como molho de cobertura. Passa também por uma eficaz fiscalização sobre as importações provenientes de países terceiros , nomeadamente no que se refere ao cumprimento das regras de etiquetagem, que são muito pouco respeitadas. Realça-se ainda a importância do consumo de conservas de peixe no conceito de dieta mediterrânica e, portanto, para a saúde. Com efeito, o conceito de dieta mediterrânica é sinónimo de alimentação saudável e equilibrada, e privilegiando o consumo de peixe, azeite e azeitonas, converteu-se num modelo a seguir pela medicina preventiva.
  • 19. ENERGIA DAS ONDAS E MARÉS
  • 20. A energia das ondas possuem energia cinética (energia de movimento) que pode ser transformada noutro tipo de energia aplicada as necessidades do quotidiano. A energia das ondas pode também ser transformada em energia eléctrica, por exemplo. É na Noruega que a tecnologia deste tipo de energia está mais desenvolvida. A energia das marés é influenciada pela força gravitacional do Sol e da Lua. É essa diferença de nível que temos aproximadamente a cada 12 horas, que favorece a construção de uma central hidroeléctrica. Actualmente a energia das ondas é uma das formas de energia dos oceanos que apresenta maior potencial de exploração, tendo em conta a força das ondas e a imensidão dos oceanos.
  • 21. As zonas costeiras portuguesas (em especial a costa ocidental do continente e as ilhas dos Açores) têm condições naturais entre as mais favoráveis em qualquer parte do mundo para o aproveitamento da energia das ondas. Mas, existem barreiras, tais como a passagem da fase de ensaios em laboratório para a demonstração com protótipo em mar real ser fortemente dispendiosa , o que requer uma longa preparação e envolve riscos de vária ordem. O desenvolvimento dum sistema do tipo em questão, passa pelo projecto construção e operação de protótipo, até ao limiar da comercialização, e requer a participação e coordenação duma equipa multidisciplinar, envolvendo empresas e instituições de I&D. Portugal tem pouca experiência e tradição de empreendimentos deste tipo e a escassa experiência portuguesa em tecnologia offshore pode implicar uma forte dependência de tecnologia estrangeira no desenvolvimento de sistemas de segunda geração.
  • 22. Portugal tem grandes potencialidades neste tipo de energia, pois tem uma costa considerável que beneficia a prática da actividade.
  • 23.  
  • 24. Reconhecido como um dos sectores estratégicos da economia portuguesa, o turismo desempenha um papel vital para o desenvolvimento do país. Tem existido uma evolução no número de turistas que visita Portugal. Passou de pouco mais de 1 milhão nos finais dos anos 60 para mais de 11 milhões em 2002 . Estes números são o reflexo de um processo que ainda mantém a sua principal aposta no turismo balnear. O facto do turismo balnear permanecer como o principal produto turístico em Portugal, e a sua incapacidade para escapar à condicionante sazonal, representa uma importante fragilidade deste sector, que conduz simultaneamente à excessiva concentração regional do fenómeno, como demonstra o Algarve.
  • 25. O turismo balnear é muito importante para o nosso país, pois ajuda muito a equilibrar a balança comercial, no entanto existem alguns contras, a poluição marinha , (que faz, entre outras coisas, com que os haja uma diminuição de cardumes), poluição das praias , pressão sobre a linha de costa , por causa da construção de habitações e infra-estrutura turísticas… Se o turismo balnear é o mais solicitado no nosso país, significa que os investimentos serão feitos em maior escala no litoral e isso vai fazer com que o interior seja prejudicado.
  • 26.
  • 27. SAL
  • 28. As indústrias de salga e secagem , no nosso país, situam-se, em maior número, na região Centro e Lisboa e Vale do Tejo. As salinas estão divididas em compartimentos de diversos tamanhos, a que se chama talhos . Estes são feitos em cimento ou pedra e têm pouca profundidade. Actualmente a água salgada é retirada do poço por meio de um motor, sendo posteriormente distribuída pelos talhos , através de regueiras . Os estreitos carreiros que separam os talhos , servem para os marinheiros circularem entre os compartimentos, e denominam-se baratas . Para além destes talhos existem os esgoteiros , onde é colocada a água salgada para mais tarde ser distribuída pelos talhos . Para o processo de secagem estar completo, o sal é colocado em eiras , sendo posteriormente transportado para as velhas casas de madeira, onde é conservado e vendido.
  • 29. O Algarve é a região que possui melhor qualidade de sal a nível mundial e tem como seu apanágio a flor do sal (é uma fina flor de sal marinho, também chamada de nata ou coalho de sal – por ser recolhido à superfície das pequenas peças, tal como a nata do leite.).
  • 30. Portugal tem uma grande costa, e devia aproveita-la para, por exemplo, extrair o sal, visto que ele é considerado dos melhores a nível mundial. É verdade que Portugal já faz extracção deste, no entanto ela é feita, na sua maioria, no Algarve. Isso acontece porque a extracção é, normalmente, feita em águas calmas e em Portugal, quanto mais para sul, mais calmas são as águas. Apesar disto tudo, deveríamos apostar na extracção de sal em toda a linha da costa, porque haveria assim maior quantidade de sal e isso faria com que a exportação aumentasse.
  • 31. ALGAS
  • 32. As algas compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese. A maior parte das espécies de algas são unicelulares e, mesmo as mais complexas – algumas com tecidos diferenciados – não possuem verdadeiras raízes, caules ou folhas.
  • 33.
  • 34. Em Portugal , a actividade das Algas não é desconhecida, mas está longe de ser devidamente aproveitada. Portugal não possui uma grande riqueza piscícola, contudo é urgente apreender que não só da Pesca vive o mar, as Algas, o desporto, a energia das ondas e marés, etc… Todas elas podem assumir uma maior preponderância na economia nacional e contribuir para o desenvolvimento do país. Neste caso concreto, das Algas, recolhemos, como podem constatar no ponto interior, uma série de vantagens que estas nos proporcionam. É no entanto notório a nível nacional um desinteresse por esta e outras actividades.
  • 35. Há que consciencializar as empresas e apostar na formação para que sectores como este possam ser horizontes alcançáveis e constituir uma fonte de rendimentos para a economia nacional . Em suma, as Algas representam um outro sector e uma potencialidade que se encontra nitidamente ainda numa fase de iniciação e de investigação.
  • 37. Portugal revela diversas lacunas e uma clara falta de coordenação e de prospecção relativamente aos recursos disponíveis . Estas deficiências de organização representam um efeito natural, tendo em conta a escassez de qualidade em termos de recursos humanos, pois mais uma vez a baixa qualificação apresenta-se como principal entrave ao desenvolvimento. E este obstáculo está estritamente relacionado com o fraco poderio económico das empresas em Portugal, o que nos torna dependentes dos planos comunitários e dos fundos que estes disponibilizam.
  • 38. A adesão à União Europeia, se por um lado promove uma pesca mais produtiva e focada num desenvolvimento sustentável, a modernização de que foi alvo levou Portugal a perder expressividade no sector pesqueiro e, assim, à regressão da actividade. O litoral pode ser reaproveitado a uma escala mais positiva e equilibrada . Avaliando o que, até agora, se fez de melhor, poder-se-á desenvolver actividades ao nível do lazer, desporto, natureza, investigação, saúde, entre outras que potencialmente encontrarão, neste panorama, fonte de rendimentos que, por inerência, irão gerar mais-valias.
  • 39. Giríiiissimo! Rita Santos João Correia Marta Pereira Vânia Duarte GEOGRAFIA A 10ºD