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História Trágico-Marítima, adaptado por António Sérgio
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Mensagem, Fernando Pessoa
Século XX
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Esta poetisa sempre viu no mar uma inesgotável fonte de inspi-
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sua “musa inspiradora”, daí que figure em muitas das sua
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Mar e literatura

  • 1. O protótipo de todas as epopeias marítimas Odisseia O poema épico “Odisseia”, da autoria de Homero, relata o re- gresso de Ulisses, o herói singular da Guerra de Troia e prota- gonista que deu nome à obra. Ulisses passou no mar todo o tipo de aventuras e a todas conseguiu sobreviver, mesmo às mais difíceis. Superou, as- sim, a sua condição humana, imortalizando-se.
  • 2. O Mar na Poesia a navegar pelos séculos! “Ao longo dos séculos, os poetas portugueses cantaram o mar. Muitos mares: o mar afável das praias e dos banhistas, o mar duro da faina dos pescadores, ou ainda esse mar que levou os navegadores quinhentistas à descoberta de um novo mundo.” Luís Miguel de Queirós, 3-10-2012 A poesia portuguesa é uma praia constantemente batida pelas ondas do mar. Desde os primeiros trovadores galaico-portugue- ses, até aos poetas dos nossos dias.
  • 3. Poesia Trovadoresca– Idade Média “Ondas do mar de Vigo, se vistes meu amigo? e ai Deus, se verrá cedo? Ondas do mar levado, se vistes meu amado? e ai Deus, se verrá cedo? Se vistes meu amigo, o por que eu sospiro? e ai Deus, se verrá cedo? Se vistes meu amado, o por que hei gram coidado? e ai Deus, se verrá cedo?” Martin Codax Há setecentos anos, o trovador Martim Codax perguntava, as- sumindo a voz de uma donzela, pelo seu amigo, nome que na época significava namorado. O facto de não ter notícias suas e de não saber a data do seu regresso é, neste poema, um motivo de ansiedade.
  • 4. Século XVI Os Lusíadas- A tempestade Canto VI, estâncias 70 a 93 Camões, expoente máximo do renascimento português, imor- taliza na epopeia “Os Lusíadas” a viagem marítima de Lisboa à Índia com todos os perigos, privações, medos, que os portugue- ses tiveram de superar para alcançarem o seu sonho. Nenhuma força superior, divindade ou não, foi capaz de os dissuadir do seu propósito. Enfrentaram o Gigante Adamastor, o Mostrengo, monstro voador, violentas tempestades, trágicos naufrágios. Deus espelhou o céu no mar e este é fonte de glória, mas é também fonte de todos os perigos. “Deus ao mar o perigo e o abismo deu/ Mas nele é que espelhou o céu” Fernando Pessoa
  • 5. Século XVIII “A História Trágico-Marítima” Publicada por Bernardo Gomes de Brito, no século XVIII, esta obra retrata com grande pormenor e realismo o lado menos glorioso das viagens marítimas. Muitos navega- dores jazem no fundo do mar, vítimas da fome, da do- ença e dos naufrágios terrí- veis que sofreram. Os relatos de naufrágios são inúmeros e foram tornado públicos pe- los sobreviventes que conse- guiram escapar com vida. “Cinco dias depois da largada mudou o vento de maneira súbi- ta, tornando-se tão contrário e de tal violência que trataram de alijar fazenda ao mar, por isso que a nau lhes mareava mal, pe- la muita carga com que dali partira. Pela tarde piorou ainda, e o casco abriu água. (…)” História Trágico-Marítima, adaptado por António Sérgio
  • 6. Século XX Fernando Pessoa, grande vulto da literatura universal, traduz no seu poema “Mar Português” o muito sofrimento que a con- quista e posse dos mares causou aos portugueses. Para que o mar fosse nosso, muitas mães choraram, muitos filhos rezaram em vão, muitas noivas ficaram por casar. Todavia, segundo o poeta, tudo valeu a pena, porque o sonho era grande. Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso ó mar ! Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. (…) Mensagem, Fernando Pessoa
  • 7. Século XX Sophia de Mello Breyner Andersen Esta poetisa sempre viu no mar uma inesgotável fonte de inspi- ração. Segundo as suas próprias palavras, o mar foi sempre a sua “musa inspiradora”, daí que figure em muitas das sua obras, quer em prosa quer em poesia. “Tu nunca foste ao fundo do mar e não sabes como lá é tudo bonito.” A Menina do Mar, Sophia M. Breyner Andersen “Mar, metade da minha alma é feita de maresia Pois é pela mesma inquietação e nostalgia, Que há no vasto clamor da maré cheia, Que nunca nenhum bem me satisfez. E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia …” Sophia de Mello Breyner Andersen
  • 8. Século XXI O mar está obsessivamente presente em inúmeros poetas con- temporâneos e Ruy Belo não é exceção. “Morte ao meio-dia” O meu país é o que o mar não quer é o pescador cuspido à praia à luz do dia pois a areia cresceu e a gente em vão requer curvada o que de fronte erguida já lhe pertencia. Ruy Belo Trabalho elaborado pelos alunos, Ângela Gonçalves, Carla Nunes, João Vieira, Margarida Miranda, Vera Abreu, do 10ºLH2