3. PERÍODO PRÉ-ROMÂNICO
história da língua portuguesa
UFRN. Limites da Europa no II milênio a.C. Disponível em: http://linguaportuguesa.ufrn.br/pt_2.1.php. Acesso em: 10/11.
4. PERÍODO PRÉ-ROMÂNICO
história da língua portuguesa
aspectos gerais
entre o segundo e o primeiro milênio antes de Cristo os Celtas habitavam o centro da Europa;
na Península Ibérica, os Celtas recebem a denominação de Cetíberos;
as invasões territoriais romanas levam os Celtas para Irlanda, Grã-Bretanha e Bretanha Francesa;
o galego-português tem influência celta.
5. PERÍODO PRÉ-ROMÂNICO
história da língua portuguesa
contribuições lexicais
ibéricas
abóbora barro bezerro cama garra
louça manteiga sapo seara
fenícias
apenas saco mapa malha
celtas
bico cabana arminho camisa cerveja
gato légua peça touca
7. PERÍODO ROMÂNICO
história da língua portuguesa
o romance
estágio intermediário entre o latim vulgar e o português moderno
aspectos gerais
de 218 a. C. até o século IX, fala-se o romance;
de 409 d. C. até 711, os germanos instalam-se na península Ibérica
a partir de 711, ocorre uma invasão moura na península Ibérica;
o árabe é adotado como língua oficial, mas se continua a falar o romance;
do século IX até o século XI, há um período de transição
[termos portugueses aparecem em textos escritos em latim]
neste período, o português [galego-português] é falado apenas na Lusitânia.
8. PERÍODO ROMÂNICO
história da língua portuguesa
contribuições lexicais
germanas
Rodrigo Godofredo guerra elmo trégua
arauto esgrimir brandir roubar escarnecer
árabes
alface algodão álcool xarope almôndega
alfaiate alaúde alicate
10. O GALEGO-PORTUGUÊS
história da língua portuguesa
UFRN. Mapa da reconquista de Portugal. Disponível em: http://linguaportuguesa.ufrn.br/pt_2.3.php. Acesso: 10/11.
11. O GALEGO-PORTUGUÊS
história da língua portuguesa
aspectos gerais
reconquista: retomada dos territórios das mãos dos árabes;
com a reconquista, o galego-português torna-se a língua falada e escrita na região;
nela são escritos os cancioneiros [coletânea de poemas medievais]:
Cancioneiros: da Ajuda, Da Vaticana, Colocci-Brancutti.
13. O PORTUGUÊS ARCAICO
história da língua portuguesa
aspectos gerais
os cristãos avançam em direção ao sul e seu dialeto interagem com os moçárabes;
a cisão do português em relação ao galego-português ocorre com a Independência de Portugal ;
o português consolida-se com a expulsão dos mouros (1249) e dos castelhanos (1385);
no século XIV, surge a prosa literária em português:
Crônica geral de Espanha e Livro de linhagens, de Dom Pedro, ambos de 1344;
com o Renascimento, o português incorpora italianismos e helenismos;
com a expansão ultramarina, são incorporados vocábulos dos territórios conquistados;
a publicação do Cancioneiro geral de Garcia de Resende dá início ao português moderno.
14. O PORTUGUÊS ARCAICO
história da língua portuguesa
contribuições lexicais
gregas
farol guitarra microscópio telefone telepatia
asiáticas
azul bambu berinjela chá jangada
leque laranja tafetá tulipa
15. TEXTO EM PORTUGUÊS ARCAICO
história da língua portuguesa
O RATO, A RÃ E O MINHOTO
Comta-sse que hu rrato, amdando sseu caminho para emderençar sseus neguoçios, ueo arriba
de ha augua, a quall ell nom podia passar. E . E estamdo assy cuydadoso arriba da augua, veo a
ell hua rrãa e disse-lhe:
- Sse te prouuer, eu te ajudarey a passar esta augua.
E o rrato rrespomdeo que lhe prazia e que lho agradeçia muyto. E a rrãa fazia esto pera emganar
o rrato, e disse-lhe:
- Amiguo, legemos ha linha no pee teu e meu e ssube em cyma de mym.
E o rrato feze-o assy. E, depois que forom no meo da augua, a rrãa disse ao rrato:
- Dom velhaco, aqui morredes maa morte.
E a rrãa tiraua pera fundo, pera afoguá-lo de so a augua, e ho rrato tiraua pera çima. E, estando
em esta batalha , vios hu minhoto que andaua voamdo pello aar e tomou-os com as hunhas e
comeos ambos.
Em aquesta hestoria este doutor rreprehemde os homes, os quaes com boas palauras e doçes
de querer fazer proll e homra a sseu proximo, (e) emganosamente lhes fazem maas obras,
porque all dizem com as limguoas e all teem nos sseus corações.
E esto sse demostra per a rrãa, a quall dizia que queria passar o rrato e tijnha no sseu coraçom
preposito de ho afoguar e matar, como dicto he em cima
16. VERSÃO DO TEXTO NO PORTUGUÊS MODERNO
história da língua portuguesa
O RATO, A RÃ E A AVE DE RAPINA
Conta-se que um rato, indo em seu caminho para dirigir seus negócios, chegou à margem de um
lago sobre o qual não poderia passar. E, quando estava assim pensativo, veio-lhe uma rã e lhe
disse:
- Se te aprouver, ajudar-te-ei a passar esta água.
E o rato respondeu que queria e que agradecia muito. E a rã, que fazia isso para enganar o rato,
disse-lhe:
- Amigo, liguemos esta linha no teu pé e no meu e sobe em cima de mim.
E o rato fez assim. E, depois que estavam no meio do lago, a rã disse ao rato:
- Dom velhaco, aqui morrerás de má morte.
E a rá puxava para o fundo, para afogá-lo, e o rato puxava para cima. E, estando os dois
entretidos nesta batalha, viu-os uma ave de rapina que andava voando pelo ar e os tomou com
as unhas e comeu-os a ambos.
Nesta história, este doutor repreende os homens, que, com palavras boas e doces de querer,
tiram proveito de seu próximo e enganosamente lhes faz más obras, porque uma coisa dizem e
outra têm em seus corações
E isso se mostra por intermédio da rã, que dizia que queria ajudar o rato a atravessar a água e
tinha no seu coração propósito de o afogar e o matar, conforme dito anteriormente.
18. O PORTUGUÊS MODERNO
história da língua portuguesa
aspectos gerais
no século XVI, surgem gramáticas que definem a morfologia e a sintaxe do português;
em Camões, tanto a seleção vocabular como a estrutura frasal já nos são contemporâneas;
com a língua consolidada, as mudanças sofridas pelo idioma serão menores;
durante o domínio espanhol [1580-1640], houve poucas incorporações vocabulares;
Crônica geral de Espanha e Livro de linhagens, de Dom Pedro, ambos de 1344;
no início do século XX, criam-se novos vocábulos para designar as contribuições tecnológicas;
normalmente os termos relativos a estas conquistas, são de origem inglesa, os estrangeirismos.
19. O PORTUGUÊS MODERNO
história da língua portuguesa
contribuições lexicais
francesas
chefe hotel jardim paisagem vitral
italianas
adágio confete gazeta macarrão serenata
inglesas
futebol deletar córner sanduíche repórter
22. ZONAS DIALETAIS DO PORTUGUÊS DE PORTUGAL
história da língua portuguesa
dialetos galegos
G - Galego ocidental
F - Galego oriental
dialetos portugueses setentrionais
E - Dialetos transmontanos e alto-minhotos
C - Dialetos baixo-minhotos, durienses e beirões
dialetos portugueses setentrionais
D - Dialetos do centro-litoral
B - Dialetos do centro-interior e do sul
A - Limite de região subdialetal com características peculiares bem diferenciadas
24. A IMPLEMENTAÇÃO DO PORTUGUÊS NO BRASIL
história da língua portuguesa
aspectos gerais
com o início da colonização, os europeus que para cá vieram, falam sua língua-mãe;
o contato com os índios, fê-los, entretanto, adotar uma língua geral, o nheengatu;
nheengatu: é o tupi com a sintaxe portuguesa [também chamada de língua geral];
na verdade, havia uma língua da costa e outra língua do sertão;
em 1757, a Lei do Diretório [Marquês de Pombal], impõe o português como língua oficial;
o objetivo era combater o bilinguismo e a disseminação do nheengatu;
a atividade mineradora é determinante na disseminação do português, ao longo do século XVIII.
25. AS ZONAS DIALETAIS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO
história da língua portuguesa
26. ZONAS DIALETAIS DO PORTUGUÊS BRASILEIRO
história da língua portuguesa
UFC. Mapa das zonas dialetais do português brasileiro. Disponível em: http://www.ufc.br . Acesso: 10/11.
29. CONTRIBUIÇÕES TUPIS AO LÉXICO BRASILEIRO
história da língua portuguesa
fauna
araponga, acará, caninana, capivara, coati, curiango, curió, gambá, irara, jacu, jaburu, jararaca,
juriti, lambari, nhambu, mandi, paca, piranha, sabiá, sanhaço, maitaca, saúva, tamanduá,
siriema, tanajura, tatu, urubu, saracura, surubi, sucuri, sagui, etc.
usos, crenças...
arapuca, jacaá, pari, tipiti, urupema; moqueca, curau, mirandó; saci, caipora, curupira, cuca;
sapiroca, catapora, sapiranga; pororoca, piracema, carijó, sambanga, sarambê, punga, etc
fraseologia
estar ou andar na pindaíba, andar ao uatá ou atá, chorar pitanga, estar à tocaia ou de tocaia,
cair na arataca, estar em arataca, ficar de bubuia, etc.
34. TEXTO
Língua Portuguesa, UFMG-2002
Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando, estar imprimindo e
estar fazendo diversas cópias, para estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que
não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna, o
gerundismo. [...]
Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste movimento é estar
fazendo com que esteja caindo a ficha das pessoas que costumam estar falando desse jeito sem
estar percebendo.
Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos interlocutores que, sim!, pode
estar existindo uma maneira de estar aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito.
[...]
A única solução vai estar sendo submeter o gerundismo à mesma campanha de desmoralização
à qual precisaram estar sendo expostos seus coleguinhas contagiosos como o “a nível de”, o
“enquanto”, o “pra se ter uma ideia” e outros menos votados.
A nível de linguagem, enquanto falante da língua, o que você acha de tá insistindo em tá falando
desse jeito?
35. QUESTÃO 01
Língua Portuguesa, UFMG-2002
REDIJA um texto, discutindo o uso do gerúndio nesse trecho.
No texto elaborado, destaque três exemplos de diferentes empregos do gerúndio do trecho lido
e mostre como podem ser substituídos por formas verbais mais adequadas. Nessa substituição,
considere o registro culto do português brasileiro e mantenha o sentido original.
36. SOLUÇÃO COMENTADA
Língua Portuguesa, UFMG-2002
o texto emprega o gerúndio de forma irônica, a fim de criticar seu uso excessivo no português moderno
gerúndio e gerundismo
o gerundismo é, na verdade, o uso inadequado do gerúndio
a forma nominal serve, normalmente, para indicar ação que transcorre no momento em que se fala
são, pois, corretas, do ponto de vista da língua formal, padrão, frases como
Carolina está fazendo um exercício enquanto José fica batendo os pés.
Mariana chegou falando alto.
Elisa escreveu uma carta explicando por que havia atrasado o pagamento.
outro uso igualmente correto indica uma ação durativa ocorrida no passado:
Júlia estava brincando de boneca quando a vi.
Ontem fiquei falando sobre os verbos defectivos durante meia hora.
37. SOLUÇÃO COMENTADA
Língua Portuguesa, UFMG-2002
uso do gerúndio no texto fornecido
Para estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém. [ERRO: equivale ao infinitivo]
Para deixar discretamente sobre a mesa de alguém [CORREÇÃO]
Esteja caindo a ficha das pessoas. [ERRO: equivale ao presente do subjuntivo]
Caia a ficha das pessoas. [CORREÇÃO]
A única solução vai estar sendo submeter o gerundismo. [ERRO: equivale ao futuro do presente do indicativo]
A única solução será submeter o gerundismo. [CORREÇÃO]
39. SAMBA DO APPROACH
Língua Portuguesa, UFMG-2002
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Fica ligada no link
Que eu vou confessar my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho engov
Eu tirei o meu green card
E fui pra Miami beach
Posso não ser pop star
Mas já sou um nouveau riche
40. SAMBA DO APPROACH
Língua Portuguesa, UFMG-2002
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash
Eu tenho sex appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia macho man
E de noite drag queen
41. QUESTÃO 02
Língua Portuguesa, UFMG-2002
REDIJA um texto, explicitando efeitos de sentido produzidos pelo uso reiterado de palavras e
expressões estrangeiras.
42. SOLUÇÃO COMENTADA
Língua Portuguesa, UFMG-2002
Nesta questão espera-se que o candidato, ainda que não entenda todas as palavras em inglês,
perceba a crítica que se faz ao uso delas. A crítica é a de que é preciso falar inglês para ser
refinado. É como se a língua estrangeira fosse um passaporte para a riqueza, mesmo que falsa. A
personagem do texto confessa ser agora um novo rico, o que leva o leitor a perceber que a
crítica é dirigida aos emergentes, que para provar que são “finos”, “cultos”, viajados, ricos e têm
poder, lançam mão de expressões em inglês para impressionar os interlocutores.
Esperava-se que o candidato percebesse que o uso das palavras estrangeiras não era aleatório,
nem incompetência ou desconhecimento da língua portuguesa por parte do autor. Pelo
contrário, o candidato deveria perceber que o uso era intencional, e que o autor buscava
despertar no leitor a construção de vários sentidos, entre os quais, pode-se apontar: a) crítica
ao uso excessivo de estrangeirismo; b) fazer uma caricatura do novo rico; c) mostrar como é
natural a incorporação de vocábulos estrangeiros em nossa língua; d) criticar os sonhos de
consumo do novo rico [ou da classe média]; e) provocar humor/fazer deboche.
O candidato deveria perceber, também, que quem fala nesse texto não é o autor-compositor,
mas uma personagem que se autocaracteriza como “nouveau riche”.
43. INSTRUÇÃO
Redação, UFMG-2002
Leia os três trechos, observando com atenção as palavras destacadas no Trecho 2
44. TEXTO 01
Redação, UFMG-2000
O ser humano já não exibe o mesmo talento na arte de apelidar os objetos e fenômenos à sua
volta. A capacidade de dar nome às coisas revela-se em crise.
À mais apavorante das doenças surgidas nos últimos anos deu-se o nome de Aids, uma mera
sigla. Aids, além de ser sigla, leva outra característica de nosso tempo, o cientificismo, com sua
referência à imunodeficiência adquirida. No caso brasileiro, há a agravante de, incuráveis
americanófilos, termos adotado a sigla em inglês. Ao contrário, franceses e espanhóis
conformaram-na à ordem das palavras em seus idiomas (síndrome da imunodeficiência
adquirida) e obtiveram resultado muito mais afeito à índole latina - Sida. Também os
portugueses falam Sida e não Aids.
Veja, Rio de Janeiro, 3 mar.1999, p.126. ( Texto adaptado)
45. TEXTO 02
Redação, UFMG-2000
João da Silva teve um dia estressante. Enfrentou um rush danado e chegou atrasado ao meeting
com o sales manager da empresa onde trabalha. Antes do workshop com o expert em top
marketing foi servido um brunch, mas a comida era muito light para a sua fome. À tarde plugou-
se na rede e conseguiu dar um donwload em alguns softwares que precisava para preparar seu
paper do dia seguinte. Deletou uns tantos arquivos, pegou sua pick-up e seguiu para o point
onde estava marcada uma happy hour. Mais tarde no flat, ligou para o delivery e traçou um
milkshake e um hambúrguer, enquanto assistia ao Non Stop na MTV. À noite, pôs sua camisa
mais fashion, comprada num sale do shopping, e foi assistir ao Shine no cinema. Voltou para o
apart-hotel a tempo de ver um pedaço de seu talk-show preferido na TV.
Veja, Rio de Janeiro, 9 de abr. 1997. p. 124,
46. TEXTO 03
Redação, UFMG-2000
A aprendizagem de uma língua estrangeira é uma garantia de acesso às culturas de prestígio,
permitindo o domínio científico, tecnológico, artístico, etc.
Por outro lado, afirma o Prof. Erik Sabison que, no Brasil, “usa-se a língua estrangeira para criar
jogos de inferioridade”. E, ainda, segundo o Prof. Dino Pretti, “adotam-se termos em inglês para
passar a ideia de que o produto é sofisticado.”
Veja, Rio de Janeiro, 9 abr.1997, p.126.
47. QUESTÃO 03
Redação, UFMG-2000
A partir dessa leitura, REDIJA um texto dissertativo, posicionando-se quanto à presença do
inglês no uso cotidiano da língua portuguesa.
Para tanto: a) apoie-se em uma das posições presentes no Trecho 3; e b) apresente
considerações sobre as palavras aportuguesadas em destaque no Trecho 2.
48. SOLUÇÃO COMENTADA
Redação, UFMG-2000
analisando os textos
O primeiro texto aborda o problema da colonização linguística que tem como efeito nocivo, na
visão do autor, promover a adoção de termos ingleses em detrimento da criação de palavras no
português.
O segundo exemplifica, de forma parodística, a colonização linguística que se dissemina no
Brasil, ultrapassando o âmbito da terminologia científica e invadindo todos os espaços
linguísticos da vida cotidiana.
O terceiro apresenta algumas reflexões sobre a relação língua/cultura, chamando a atenção para
a possibilidade de uma relação de inferioridade e superioridade no uso da língua estrangeira.
o gênero textual
O objetivo da questão é que o candidato, a partir da leitura e análise dos textos seja capaz de se
posicionar sobre o problema, redigindo um texto dissertativo e argumentando, de forma
consistente, apoiando-se em uma das posições presentes no trecho 3.
49. SOLUÇÃO COMENTADA
Redação, UFMG-2000
posicionamento contrário à língua inglesa
devemos preservar nossa identidade cultural e linguística;
devemos valorizar nossa cultura e nossa língua.
posicionamento favorável à língua inglesa
a língua inglesa possibilita acesso às culturas de prestígio;
a língua inglesa é garantia de acesso ao conhecimento.
acerca das palavras aportuguesadas
Em relação às palavras aportuguesadas, o candidato deverá revelar que entende o
aportuguesamento como uma aceitação tácita da cultura estrangeira, mas, ao mesmo tempo,
como uma reelaboração da mesma.