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História da
Língua
Portuguesa
AULA 3- SRTHILP
Docente: Gildma Galvão
Tópicos da aula
Latim vulgar
2
Latim clássico
3
Latim românico
4
1
Língua Portuguesa e Latim
-Há quem acredite que as mudanças são
provocadas pelo clima;
-Psicologia dos povos ou configuração do
território em que habitam;
-Condições materiais de vida e no estado de
civilização dos falantes;
COMO NASCE A LÍNGUA?
Giácomo Albanese, professor da USP, em 1936
“Deem-me um bom aluno de
latim, que farei dele um grande
matemático”.
“E era toda a terra de uma mesma língua e de umas mesmas
palavras”. (Gen. 12)
Origem da língua Tão comlexo quanto a
gênese humana
Desenvolvimento da língua
O princípio das línguas é tratado, fundamentalmente, na bíblia, já
que não há registros científicos que tratem sobre a derivação das
línguas atuais. Fora dessa visão, as respostas serão hipotéticas
e divergetentes.
TRANSFORMAÇÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Mapa da Pensísula Itálica
Formação do Latim
Seu alfabeto se deriva do etrusco e grego, que
deriva do alfabeto fenício. Vejamos:
Alfabeto Fenício
Alfabeto Arcaico Etrusco
• De origem indo-europeia, por aproximadamente
14 séculos, o latim foi a principal língua de quase
toda a Europa.
• Inicialmente, a região que predominava era o
Lácio, situado em Roma, capital da Itália.
• O latim deu origem a várias outras línguas, a saber:
espanhol, francês, italiano, entre outras.
• Seu desenvolvimento foi elaborado por volta do
séc. VII a.C.
Origem do Latim
Mapa da região originária do latim
Origem da Língua Portuguesa
A língua portuguesa é uma língua neolatina, formada da
mistura de muito latim vulgar e mais a influência árabe e das
tribos que viviam na região.
Sua origem está altamente conectada a outra língua (o
galego), mas, o português é uma língua própria e
independente. Apesar da influência dos tempos tê-la alterado,
adicionando vocábulos franceses, ingleses, espanhóis, ela
ainda tem sua identidade única, sem a força que tinha no seu
ápice, quando era quase tão difundida como agora é o inglês.
No oeste da Península Ibérica, na Europa Ocidental,
encontram-se Portugal e Espanha. Ambos eram domínio do
Império Romano há mais de 2000 anos, e estes
conquistadores falavam latim, uma língua que eles impuseram
aos conquistados. Mas não o latim culto usado pelas pessoas
cultas de Roma e escrito pelos poetas e magistrados, mas o
popular latim vulgar, falado pela população em geral. Isto
aconteceu porque a população local entrou em contato com
soldados e outras pessoas incultas, não magistrados.
-Vários fatores concorreram para a ebulição
linguística, para o dialeto românico, para o
surgimento das línguas neolatinas : o tempo,
a política dos romanos, a vasta extensão
geográfica do Império e sua fragmentação
política, os variados contatos linguísticos
mantidos historicamente, e, principalmente a
ação de substrato e superestrato.
COMO NASCE A LÍNGUA?
p. 27 e 28)
Logicamente não podemos simplesmente desprezar a
influência linguística dos conquistados. Estes dialetos falados
na península e em outros lugares foram regionalizando a
língua. Também devemos considerar a influência árabe, que
inseriu muitos termos até a Reconquista.
Este processo formou vários dialetos, denominados cada um
deles, genericamente, de romanço (do latim romanice, "falar à
maneira dos romanos"). Quando o Império Romano caiu no
século V este processo se intensificou e vários dialetos foram
se formando. No caso específico da península, foram línguas
como o catalão, o castelhano e o galego-português (falado
na faixa ocidental da península).
A invasão
dos árabes
à Península
Ibérica
desencadeo
u o fato
histórico da
formação
de Portugal
como
Estado
monárquico
.
Muitos nobres participaram das
lutas para a expulsão dos árabes.
Pelo sucesso das armas dos
primos D. Raimundo e D.
Henrique, o rei D. Afonso VI (Rei
de Leão e Castela), deu Urraca,
filha legítima em casamento, junto
com ela, a região de Galiza, e a
Tareja, a filha bastarda, deu um
feudo e o Condado Portucalense.
Antes chamados de Minho e
Douro e, posteriormente, Minho e
Tejo.
Gravura de D. Henrique: do livro “História de Portugal”, de M. Pinheiro Chagas
Gravura de D. Teresa: do livro “Memórias das Rainhas de Portugal”, de Frederico de La
Figanière
Com a morte de D. Henrique, a
viúva assume o poder, mas
pelo seu relacionamento com o
conde de Trava, na Galiza,
tanto o povo como seu filho D.
Afonso Henrique ficaram
descontentes, tomando mais
tarde o poder e se proclamando
rei.
Em 1143, na Convenção de
Zamora, o rei Afonso VII, rei de
Leão, lhe reconhece a realeza,
solenemente ratificada em 1179
pelo papa Alexandre III.
Portugal tornou-se, então, independente da região da Galiza,
ao passo quei D. Afonso Henriques continuou a luta contra os
mouros. Em 1250, D. Afonso III concluiu a conquista do
Algarve, onde os limites de Portugal foram estabelecidos.
Após o delinamento político de Portugal, a língua falada
continuou sendo o galego-português sté o séc. XIV. Neste
período, fatores políticos, sociais e linguísticas acabaram por
delimitar a ruptura da relativa unidade linguística
galego-portuguesa.
Ainda no séc. XIV, o galego se tornou uma língua diferente do
português, com as expansões marítimas e outras tantas
conquistas, causando mudanças por inúmeros fatores,
através dos séculos.
Foi este último que gerou o português e o galego (mais
tarde uma língua falada apenas na região de Galiza, na
Espanha). O galego-português existiu apenas durante os
séculos XII, XIII e XIV, na Camões, o português
uniformiza-se e adquire as características atuais da língua.
Em 1536, Fernão de Oliveira publicou a primeira
Gramática da Linguagem Portuguesa, consolidando-a
definitivamente.
Hoje, cerca de mais de 250 milhões de pessoas no mundo
falam a língua portuguesa.
Referências
https://letras.ufg.br/n/1844-as-origens-da-lingua-portuguesa
Segismundo, Spina, (org). _Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2008.

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A origem da Língua Portuguesa-Latim clássico e vulgar

  • 1. História da Língua Portuguesa AULA 3- SRTHILP Docente: Gildma Galvão
  • 2. Tópicos da aula Latim vulgar 2 Latim clássico 3 Latim românico 4 1 Língua Portuguesa e Latim
  • 3. -Há quem acredite que as mudanças são provocadas pelo clima; -Psicologia dos povos ou configuração do território em que habitam; -Condições materiais de vida e no estado de civilização dos falantes; COMO NASCE A LÍNGUA?
  • 4. Giácomo Albanese, professor da USP, em 1936 “Deem-me um bom aluno de latim, que farei dele um grande matemático”.
  • 5. “E era toda a terra de uma mesma língua e de umas mesmas palavras”. (Gen. 12) Origem da língua Tão comlexo quanto a gênese humana Desenvolvimento da língua O princípio das línguas é tratado, fundamentalmente, na bíblia, já que não há registros científicos que tratem sobre a derivação das línguas atuais. Fora dessa visão, as respostas serão hipotéticas e divergetentes.
  • 8. Formação do Latim Seu alfabeto se deriva do etrusco e grego, que deriva do alfabeto fenício. Vejamos:
  • 10. • De origem indo-europeia, por aproximadamente 14 séculos, o latim foi a principal língua de quase toda a Europa. • Inicialmente, a região que predominava era o Lácio, situado em Roma, capital da Itália. • O latim deu origem a várias outras línguas, a saber: espanhol, francês, italiano, entre outras. • Seu desenvolvimento foi elaborado por volta do séc. VII a.C. Origem do Latim
  • 11. Mapa da região originária do latim
  • 12. Origem da Língua Portuguesa A língua portuguesa é uma língua neolatina, formada da mistura de muito latim vulgar e mais a influência árabe e das tribos que viviam na região. Sua origem está altamente conectada a outra língua (o galego), mas, o português é uma língua própria e independente. Apesar da influência dos tempos tê-la alterado, adicionando vocábulos franceses, ingleses, espanhóis, ela ainda tem sua identidade única, sem a força que tinha no seu ápice, quando era quase tão difundida como agora é o inglês.
  • 13. No oeste da Península Ibérica, na Europa Ocidental, encontram-se Portugal e Espanha. Ambos eram domínio do Império Romano há mais de 2000 anos, e estes conquistadores falavam latim, uma língua que eles impuseram aos conquistados. Mas não o latim culto usado pelas pessoas cultas de Roma e escrito pelos poetas e magistrados, mas o popular latim vulgar, falado pela população em geral. Isto aconteceu porque a população local entrou em contato com soldados e outras pessoas incultas, não magistrados.
  • 14. -Vários fatores concorreram para a ebulição linguística, para o dialeto românico, para o surgimento das línguas neolatinas : o tempo, a política dos romanos, a vasta extensão geográfica do Império e sua fragmentação política, os variados contatos linguísticos mantidos historicamente, e, principalmente a ação de substrato e superestrato. COMO NASCE A LÍNGUA?
  • 15. p. 27 e 28)
  • 16. Logicamente não podemos simplesmente desprezar a influência linguística dos conquistados. Estes dialetos falados na península e em outros lugares foram regionalizando a língua. Também devemos considerar a influência árabe, que inseriu muitos termos até a Reconquista. Este processo formou vários dialetos, denominados cada um deles, genericamente, de romanço (do latim romanice, "falar à maneira dos romanos"). Quando o Império Romano caiu no século V este processo se intensificou e vários dialetos foram se formando. No caso específico da península, foram línguas como o catalão, o castelhano e o galego-português (falado na faixa ocidental da península).
  • 17. A invasão dos árabes à Península Ibérica desencadeo u o fato histórico da formação de Portugal como Estado monárquico .
  • 18. Muitos nobres participaram das lutas para a expulsão dos árabes. Pelo sucesso das armas dos primos D. Raimundo e D. Henrique, o rei D. Afonso VI (Rei de Leão e Castela), deu Urraca, filha legítima em casamento, junto com ela, a região de Galiza, e a Tareja, a filha bastarda, deu um feudo e o Condado Portucalense. Antes chamados de Minho e Douro e, posteriormente, Minho e Tejo.
  • 19. Gravura de D. Henrique: do livro “História de Portugal”, de M. Pinheiro Chagas Gravura de D. Teresa: do livro “Memórias das Rainhas de Portugal”, de Frederico de La Figanière Com a morte de D. Henrique, a viúva assume o poder, mas pelo seu relacionamento com o conde de Trava, na Galiza, tanto o povo como seu filho D. Afonso Henrique ficaram descontentes, tomando mais tarde o poder e se proclamando rei. Em 1143, na Convenção de Zamora, o rei Afonso VII, rei de Leão, lhe reconhece a realeza, solenemente ratificada em 1179 pelo papa Alexandre III.
  • 20. Portugal tornou-se, então, independente da região da Galiza, ao passo quei D. Afonso Henriques continuou a luta contra os mouros. Em 1250, D. Afonso III concluiu a conquista do Algarve, onde os limites de Portugal foram estabelecidos. Após o delinamento político de Portugal, a língua falada continuou sendo o galego-português sté o séc. XIV. Neste período, fatores políticos, sociais e linguísticas acabaram por delimitar a ruptura da relativa unidade linguística galego-portuguesa. Ainda no séc. XIV, o galego se tornou uma língua diferente do português, com as expansões marítimas e outras tantas conquistas, causando mudanças por inúmeros fatores, através dos séculos.
  • 21. Foi este último que gerou o português e o galego (mais tarde uma língua falada apenas na região de Galiza, na Espanha). O galego-português existiu apenas durante os séculos XII, XIII e XIV, na Camões, o português uniformiza-se e adquire as características atuais da língua. Em 1536, Fernão de Oliveira publicou a primeira Gramática da Linguagem Portuguesa, consolidando-a definitivamente. Hoje, cerca de mais de 250 milhões de pessoas no mundo falam a língua portuguesa.