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Experimental 
Procedimento 1 
Adicionou-se a um tubo de ensaio uma pequena quantidade da solução de cobre(II) e 
mergulhou-se um prego previamente limpo com palha de aço nesta solução. 
Posteriormente, uma solução de zinco(II) foi adicionada em um béquer e uma lâmina de 
cobre mergulhada na solução. 
Resultados e Discussão 
Foi observado que na solução de Cu2+ ocorreu uma reação, houve deposição do cobre 
sobre o prego. Ao remover o prego do tubo de ensaio foi constatou-se que havia cobre 
sobre o prego. 
Com o uso da tabela de potenciais de redução montou-se a equação global do 
experimento: 
Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) ε° = +0,34 V 
Fe2+(aq) + 2e- → Fe(s) ε° = -0,44 V 
Pela tabela, vemos que o cobre tem maior potencial de redução que o ferro, e que a 
diferença de potencial na redução do cobre e na oxidação do ferro é positiva. Como 
estavam presentes no tubo de ensaio Cu2+ (aq) e Fe(s) a reação da redução do cobre e 
da oxidação do ferro poderá ocorrer: 
Cu2+(aq) + Fe(s) → Fe2+(aq) + Cu(s) ε° = +0,78 V 
Essa reação ocorre espontaneamente, pois o potencial é positivo. 
Na segunda parte do experimento, que um béquer continha solução de Zn2+ e uma 
lâmina de cobre, Cu(s), nada foi observado. Esse fato pode ser explicado pela não 
espontaneidade da reação de redução 
do Zn2+ e oxidação do Cu(s) 
Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) ε° = +0,34 V 
Zn2+(aq) + 2e- → Zn(s) ε° = -0,76 V 
Podemos ver pela tabela que o cobre tem maior potencial de redução que o zinco. Dessa 
maneira se reduz mais facilmente. Então a reação que ocorreria espontaneamente seria: 
Cu2+(aq) + Zn(s) → Zn2+(aq) + Cu(s) ε° = +1,10 V 
Mas não existe Cu2+ e Zn(s) no béquer, então nenhuma reação espontânea ocorre. 
Procedimento 2 
Montagem da pilha de cobre e zinco (Pilha de Daniell) 
Foi adicionado em um béquer 25 mL de solução de CuSO4 e em outro béquer 25 mL de
solução de ZnSO4. 
Um tubo em U foi preenchido com solução saturada de KCl, colocou-se chumaço de 
algodão nas extremidades do tubo. 
Os béqueres foram unidos pelo tubo em U e um circuito foi fechado por um voltímetro 
com eletrodos de Zn e Cu, sendo que o eletrodo de zinco foi mergulhado na solução de 
ZnSO4 e o eletrodo de cobre, na solução de CuSO4. 
Resultados e Discussão 
Na montagem do circuito desencadeou a criação de uma corrente elétrica que é proveniente 
das reações de oxi-redução nas semi-células. A espécie oxidante libera elétrons e esses 
caminham pelo fio externo indo ao encontro da outra semi-célula que é a espécie que reduz 
e necessita desses elétrons para reagirem e manter as soluções eletricamente neutras. p 
fechar o circuito existe a ponte salina que é o tubo em U preenchido com um sal inerte, os 
cátions desse sal migram para o eletrodo positivo (cátodo) e os ânions, para o eletrodo 
negativo (anodo). De acordo com a tabela de oxi–redução, o cobre tem maior potencial 
de redução, dessa forma, o zinco sofre oxidação e o cobre redução. A transição da 
corrente se dá através da ponte salina, deve-se tomar cuidado para que não haja bolhas 
no tubo U, pois isso pode afetar o funcionamento da pilha. 
As reações que ocorrem são. 
Anodo: 
Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) ε° = +0,34 V 
Cátodo: 
Zn(s) → Zn2+(aq) + 2e- ε° = +0,76 V 
Global: 
Cu2+(aq) + Zn(s) → Zn2+(aq) + Cu(s) ε° = +1,10 V 
No experimento a diferença de potencial lida no voltímetro foi: 1,08V 
A diferença de potencial esperada era: 1,10 V 
A diferença entre a ddp esperada e encontrada se deve ao fato de que a esperada contava 
com ddp padrão, com temperatura de 25ºC e concentração 1 mol.L-1, de fato o 
experimento não seguiu a forma padrão. 
PROCEDIMENTO 3 
Uma ligação entre os pólos de uma fonte e eletrodos de carbono (grafite) imersos em 
um tubo em U foi feita. Adicionou-se ao tubo em U uma solução de KC 0,5 mol.L-1 até 
enchê-lo quase completamente. A fonte foi ligada e a eletrólise. Após algum tempo de 
eletrólise foram pipetados 2 mL de solução de um lado do tubo e esse foi depositado em 
2 tubos de ensaio, o mesmo foi feito para o outro lado.
Resultados e Discussão 
Na eletrólise uma reação não espontânea de oxi-redução ocorre, portanto é usado uma 
fonte para fornecer energia. 
O que deverá ocorrer em cada lado do tubo em U é definido pelos polos da fonte, o fluxo de 
elétrons tende a se deslocar do maior potencial para o menor e então, onde o polo positivo 
estiver ligado ocorrerá a liberação de elétrons e consequentemente a oxidação, e no polo 
negativo ocorrerá a recepção de elétrons ou seja, redução. Os íons ali presentes deverão se 
reagruparem para que haja uma descarga. 
Com os dados da tabela do potencial de redução1 e da ordem de descarga dos íons2 é possível 
prever as reações em cada polo. 
Redução: 
Alcalinos < Alcalinos Terrosos < Al3 < H+ < demais cátions 
Oxidação: 
Ânions Oxigenados < OH- < ânions não-oxigenados < halogênios 
K+ (aq) + e- → K(s) ε° = -2,93 V 
2H2O(l) + 2e- → H2(g) + 2OH-(aq) ε° = -0,83 V 
O2(g) + 2H2O(l) + 4e- → 4OH- (aq) ε° = +0,40 V 
I2(s) + 2e- → 2I-(aq) ε° = +0,53 V 
No tubo em U está presente: K+, I-, H2O, H+ e OH-No 
pólo positivo, poderá ocorrer: 
2I-(aq)→ I2(s) + 2e- ε° = - 0,53 V (1) 
4OH-(aq) → O2(g) + 2H2O(l) + 4e- ε° = - 0,40 V (2) 
Da ordem de descarga dos ânions pode-se concluir que a preferência para oxidação é o I-. 
Então a reação 1 ocorrerá. 
No pólo negativo: 
K+ (aq) + e- → K(s) ε° = -2,93 V (3) 
2H2O(l) + 2e- → H2(g) + 2OH-(aq) ε° = -0,83 V (4) 
Da ordem de descarga dos cátions pode-se concluir que a preferência para redução é da água. 
Então a reação 4 ocorrerá. 
Então a reação global será: 
2I-(aq) + 2H2O(l)→ I2(s) + H2(g) + 2OH-(aq) ε° = -1,36 V 
Como a fonte tem ddp maior que 1.36 V essa reação poderá mesmo ocorrer. 
Ao adicionar fenolftaleína no tubo de ensaio com solução coletada onde houve redução
(polo negativo), vemos que a solução fica rosa avermelhado indicando que o meio está 
básico, já no outro tubo que contém a solução amarelada, nada acontece. Ao adicionar a 
gota de dispersão de amido no tubo de ensaio com solução coletada no polo positivo 
(oxidação), essa se torna azul marinho indiciando à presença do iodo no outro tubo, 
nada acontece indicando não haver presença de iodo e confirmando as equações 
descritas. 
Conclusão: 
Com a eletroquímica, conseguimos a transformação de energia química em energia elétrica e 
vice-versa. A transformação é através das reações químicas entre os elementos presentes na 
reação, onde um perde elétrons e o outro ganha. Todos os processos envolvem reações de 
oxirredução, Podemos notar a importância da eletroquímica no cotidiano das nossas 
vidas, por exemplo: a bateria do celular , o alarme do veículo automotor etc.. 
Referências 
1 - http://prof.marcof.vilabol.uol.com.br/potenciais.htm Acesso em: 26 maio. 2013. 
2 - http://www.soq.com.br/conteudos/em/eletroquimica/p5.php Acesso em: 22 maio. 
2013. 
3- http://www.infoescola.com/quimica/eletroquimica/ Acesso em 28 de maio de 2013.

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Experimental eletroquímica

  • 1. Experimental Procedimento 1 Adicionou-se a um tubo de ensaio uma pequena quantidade da solução de cobre(II) e mergulhou-se um prego previamente limpo com palha de aço nesta solução. Posteriormente, uma solução de zinco(II) foi adicionada em um béquer e uma lâmina de cobre mergulhada na solução. Resultados e Discussão Foi observado que na solução de Cu2+ ocorreu uma reação, houve deposição do cobre sobre o prego. Ao remover o prego do tubo de ensaio foi constatou-se que havia cobre sobre o prego. Com o uso da tabela de potenciais de redução montou-se a equação global do experimento: Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) ε° = +0,34 V Fe2+(aq) + 2e- → Fe(s) ε° = -0,44 V Pela tabela, vemos que o cobre tem maior potencial de redução que o ferro, e que a diferença de potencial na redução do cobre e na oxidação do ferro é positiva. Como estavam presentes no tubo de ensaio Cu2+ (aq) e Fe(s) a reação da redução do cobre e da oxidação do ferro poderá ocorrer: Cu2+(aq) + Fe(s) → Fe2+(aq) + Cu(s) ε° = +0,78 V Essa reação ocorre espontaneamente, pois o potencial é positivo. Na segunda parte do experimento, que um béquer continha solução de Zn2+ e uma lâmina de cobre, Cu(s), nada foi observado. Esse fato pode ser explicado pela não espontaneidade da reação de redução do Zn2+ e oxidação do Cu(s) Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) ε° = +0,34 V Zn2+(aq) + 2e- → Zn(s) ε° = -0,76 V Podemos ver pela tabela que o cobre tem maior potencial de redução que o zinco. Dessa maneira se reduz mais facilmente. Então a reação que ocorreria espontaneamente seria: Cu2+(aq) + Zn(s) → Zn2+(aq) + Cu(s) ε° = +1,10 V Mas não existe Cu2+ e Zn(s) no béquer, então nenhuma reação espontânea ocorre. Procedimento 2 Montagem da pilha de cobre e zinco (Pilha de Daniell) Foi adicionado em um béquer 25 mL de solução de CuSO4 e em outro béquer 25 mL de
  • 2. solução de ZnSO4. Um tubo em U foi preenchido com solução saturada de KCl, colocou-se chumaço de algodão nas extremidades do tubo. Os béqueres foram unidos pelo tubo em U e um circuito foi fechado por um voltímetro com eletrodos de Zn e Cu, sendo que o eletrodo de zinco foi mergulhado na solução de ZnSO4 e o eletrodo de cobre, na solução de CuSO4. Resultados e Discussão Na montagem do circuito desencadeou a criação de uma corrente elétrica que é proveniente das reações de oxi-redução nas semi-células. A espécie oxidante libera elétrons e esses caminham pelo fio externo indo ao encontro da outra semi-célula que é a espécie que reduz e necessita desses elétrons para reagirem e manter as soluções eletricamente neutras. p fechar o circuito existe a ponte salina que é o tubo em U preenchido com um sal inerte, os cátions desse sal migram para o eletrodo positivo (cátodo) e os ânions, para o eletrodo negativo (anodo). De acordo com a tabela de oxi–redução, o cobre tem maior potencial de redução, dessa forma, o zinco sofre oxidação e o cobre redução. A transição da corrente se dá através da ponte salina, deve-se tomar cuidado para que não haja bolhas no tubo U, pois isso pode afetar o funcionamento da pilha. As reações que ocorrem são. Anodo: Cu2+(aq) + 2e- → Cu(s) ε° = +0,34 V Cátodo: Zn(s) → Zn2+(aq) + 2e- ε° = +0,76 V Global: Cu2+(aq) + Zn(s) → Zn2+(aq) + Cu(s) ε° = +1,10 V No experimento a diferença de potencial lida no voltímetro foi: 1,08V A diferença de potencial esperada era: 1,10 V A diferença entre a ddp esperada e encontrada se deve ao fato de que a esperada contava com ddp padrão, com temperatura de 25ºC e concentração 1 mol.L-1, de fato o experimento não seguiu a forma padrão. PROCEDIMENTO 3 Uma ligação entre os pólos de uma fonte e eletrodos de carbono (grafite) imersos em um tubo em U foi feita. Adicionou-se ao tubo em U uma solução de KC 0,5 mol.L-1 até enchê-lo quase completamente. A fonte foi ligada e a eletrólise. Após algum tempo de eletrólise foram pipetados 2 mL de solução de um lado do tubo e esse foi depositado em 2 tubos de ensaio, o mesmo foi feito para o outro lado.
  • 3. Resultados e Discussão Na eletrólise uma reação não espontânea de oxi-redução ocorre, portanto é usado uma fonte para fornecer energia. O que deverá ocorrer em cada lado do tubo em U é definido pelos polos da fonte, o fluxo de elétrons tende a se deslocar do maior potencial para o menor e então, onde o polo positivo estiver ligado ocorrerá a liberação de elétrons e consequentemente a oxidação, e no polo negativo ocorrerá a recepção de elétrons ou seja, redução. Os íons ali presentes deverão se reagruparem para que haja uma descarga. Com os dados da tabela do potencial de redução1 e da ordem de descarga dos íons2 é possível prever as reações em cada polo. Redução: Alcalinos < Alcalinos Terrosos < Al3 < H+ < demais cátions Oxidação: Ânions Oxigenados < OH- < ânions não-oxigenados < halogênios K+ (aq) + e- → K(s) ε° = -2,93 V 2H2O(l) + 2e- → H2(g) + 2OH-(aq) ε° = -0,83 V O2(g) + 2H2O(l) + 4e- → 4OH- (aq) ε° = +0,40 V I2(s) + 2e- → 2I-(aq) ε° = +0,53 V No tubo em U está presente: K+, I-, H2O, H+ e OH-No pólo positivo, poderá ocorrer: 2I-(aq)→ I2(s) + 2e- ε° = - 0,53 V (1) 4OH-(aq) → O2(g) + 2H2O(l) + 4e- ε° = - 0,40 V (2) Da ordem de descarga dos ânions pode-se concluir que a preferência para oxidação é o I-. Então a reação 1 ocorrerá. No pólo negativo: K+ (aq) + e- → K(s) ε° = -2,93 V (3) 2H2O(l) + 2e- → H2(g) + 2OH-(aq) ε° = -0,83 V (4) Da ordem de descarga dos cátions pode-se concluir que a preferência para redução é da água. Então a reação 4 ocorrerá. Então a reação global será: 2I-(aq) + 2H2O(l)→ I2(s) + H2(g) + 2OH-(aq) ε° = -1,36 V Como a fonte tem ddp maior que 1.36 V essa reação poderá mesmo ocorrer. Ao adicionar fenolftaleína no tubo de ensaio com solução coletada onde houve redução
  • 4. (polo negativo), vemos que a solução fica rosa avermelhado indicando que o meio está básico, já no outro tubo que contém a solução amarelada, nada acontece. Ao adicionar a gota de dispersão de amido no tubo de ensaio com solução coletada no polo positivo (oxidação), essa se torna azul marinho indiciando à presença do iodo no outro tubo, nada acontece indicando não haver presença de iodo e confirmando as equações descritas. Conclusão: Com a eletroquímica, conseguimos a transformação de energia química em energia elétrica e vice-versa. A transformação é através das reações químicas entre os elementos presentes na reação, onde um perde elétrons e o outro ganha. Todos os processos envolvem reações de oxirredução, Podemos notar a importância da eletroquímica no cotidiano das nossas vidas, por exemplo: a bateria do celular , o alarme do veículo automotor etc.. Referências 1 - http://prof.marcof.vilabol.uol.com.br/potenciais.htm Acesso em: 26 maio. 2013. 2 - http://www.soq.com.br/conteudos/em/eletroquimica/p5.php Acesso em: 22 maio. 2013. 3- http://www.infoescola.com/quimica/eletroquimica/ Acesso em 28 de maio de 2013.