Depressão atinge 10,2% dos brasileiros desempregados
1. Ano 4 - Edição 40
Mogi das Cruzes,
julho de 2016
Distribuição gratuita
SETEMI NEWS
DESTAQUE
Depressão atinge 10,2% dos
brasileiros desempregados
Estudo que o Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) divulgou indica que, em
2013, 10,2% dos brasileiros com 18 anos ou
mais que estavam fora do mercado de trabalho
(um em cada dez) sofriam de algum tipo de PÁGINA 2
SAÚDE
PÁGINA 3
O Plano Nacional de Educação (PNE) com-
pleta dois anos. De acordo com a norma, a
esta altura, o Brasil já deveria ter definido
um custo mínimo para garantir a qualidade
do ensino no país, uma política nacional de
formação para os professores e, até o final
do ano, estar com todas as crianças e jovens
de4a17anosmatriculadosnas escolas.
Plano Nacional de Educação completa
dois anos com atraso no cumprimento
de metas
Entidades criticam lei que prevê
pulverização aérea de inseticida
contraoAedes
A lei que autoriza o uso de aviões para pulve-
rizar substâncias químicas contra o mosquito
Aedes aegypti, sancionada pelo presidente
interino, MichelTemer, foi duramente critica-
da por organizações de saúde e combate a
agrotóxicos. Publicada no Diário Oficial da
União, a Lei 13.301/2016 prevê a incorpora-
ção de mecanismos de controle vetorial por
meiodedispersãoporaeronaves.
PÁGINA 4
GERAL
DIREITOS HUMANOS
Homicídios são a principal causa de morte de crianças e adolescentes, diz estudo
Por dia, 29 crianças e adolescentes são assassinadas no Bra-
sil, de acordo com estudo da Faculdade Latino Americana
de Ciências Sociais (Flacso) Brasil divulgado. O número
coloca o país em terceiro lugar em homicídios de crianças e
adolescentesemumalistade85nações.
depressão, de um total de 61,8 milhões de pes-
soas que não trabalhavam, nem procuravam
emprego - em um universo de 93 milhões de
empregados.
PESQUISA E INOVAÇÃO
PÁGINA 5
Dos carros sem motoristas à internet
das coisas e dos órgãos em chip a
bactérias que se transformam em
fábricas: essas são algumas das tec-
nologias emergentes de 2016 que
mudarão o mundo, melhorando a
nossa vida cotidiana, transforman-
do os processos produtivos nas
indústrias e contribuindo para a
melhoriadoplaneta.
Especialistas apresentam
tecnologias que vão mudar
o mundo em 2016
ECONOMIA
PÁGINA 6
No Brasil, diariamente, são desper-
diçados 40 mil toneladas de alimen-
tos,segundoVivianeRomeiro,coor-
denadora de Mudanças Climáticas
doWorld Resources Institute (WRI)
Brasil, uma instituição de pesquisa
internacional. Isso coloca o Brasil,
segundo ela, entre os dez países que
mais perdem e desperdiçam alimen-
tosnomundo.
Brasil desperdiça 40 mil toneladas
de alimento por dia, diz entidade
PÁGINA 9
Artes Gráficas
ETEMIS
Tel: 2867-6433
Cel: 99927-0908
• Cartão de Visita • Flyer
• Banner • Panfleto
2. julho de 20162 SETEMI NEWS
Depressão atinge 10,2% dos
brasileiros desempregados
DESTAQUE
S
Estudo que o Instituto Brasilei-
ro de Geografia e Estatística
(IBGE) divulgou indica que,
em 2013, 10,2% dos brasileiros
com 18 anos ou mais que esta-
vam fora do mercado de traba-
lho (um em cada dez) sofriam
de algum tipo de depressão, de
um total de 61,8 milhões de
pessoas que não trabalhavam,
nem procuravam emprego - em
um universo de 93 milhões de
empregados.
Os dados fazem parte da Pes-
quisa Nacional de Saúde 2015
– Indicadores de Saúde e Mer-
cadodeTrabalho.
O levantamento contabilizava,
na época, a existência de cerca
de 160 milhões de pessoas inte-
grando a População em Idade
Ativa (PIA) do país, em um
universo de 200,6 milhões de
pessoas, segundo o Censo
2010.
Quando se analisa os brasilei-
ros em idade ativa desocupados
(5,7 milhões fora do mercado
de trabalho, mas procurando
emprego) em 2013, o percentu-
alcaipara7,5%.
Já entre as pessoas fora do mer-
cado de trabalho (que não tra-
balhavam, nem procuravam
emprego, embora em idade
ativa), o total passa a 7,6%, o
equivalente a 11,2 milhões. O
percentual menor de trabalha-
dores com depressão foi verifi-
cado entre a população ocupa-
da:6,2%.
O levantamento sobre a ocor-
rência de depressão entre a
população em idade ativa
abrange o contingente de pes-
soas com idade acima de 18
anos e indica, ainda, que
12,6% da população fora do
mercado tomavam algum tipo
deremédioparadormir.
As análises foram feitas em
convênio com o Ministério da
Saúde. Em relação ao sexo,
tanto no domínio da população
de 18 anos ou mais quanto no
da população ocupada desta
mesma faixa etária, as mulhe-
res apresentaram percentual de
prevalências de diagnóstico de
depressão mais elevado:
10,1%.
Analisando as pessoas ocupa-
Sem menos perceber já passa-
mos da metade do ano de 2016.
Tantas situações já aconteceram
nesteanoquetãorápidoseenca-
minha para o segundo semestre.
Até aqui já vivenciamos uma
crise financeira que tem abalado
toda sociedade e como conse-
quência tem vitimado milhares
de brasileiros com o desempre-
go. Famílias inteiras tem sofri-
do com os altos preços de ali-
mentos, moradias e medica-
mentos. Precisamos urgente-
mente de políticas públicas que
tragam novamente o emprego e
condições de vida favoráveis a
todos os brasileiros que tanto
sofrem com o descaso e a falta
de respeito de políticos, que ao
invés de representarem o povo
lhes proporcionando melhoria
de vida acabam por matar o
pouco que lhes restam da sobre-
vivência.Vamoslutarjuntos!
Tudo isso e muito mais você
encontra aqui no Jornal
SETEMINEWS.
Nãodeixedecurtirnossa pági-
na no facebook: facebook.-
com/seteminews e também de
acessar nosso site pelo endere-
ço:www.seteminews.com.br
Se desejar entrar em contato
conosco envie um e-mail para:
jornalismo@seteminews.com.br. S
SETEMI EDITORA
& COMUNICAÇÃO
CNPJ 19.641.464/0001-05
Jornalista Profissional:
Marcos Dantas - MTB 55235-SP
Arte e Revisão:
Luzia Miranda
Representante Comercial:
Geralda Cesário
Departamento Jurídico:
Dra. Virgínia M. Oliver da Silva
Gráfica:
Notícias do Alto Tietê Empresa
Jornalística, Gráfica e Editora Ltda.
Distribuição:
Mogi das Cruzes e região
ANUNCIE JÁ
(11) 2867-6433
(11) 97538-0790
TODAS
AS PROPAGANDAS
SÃO DE TOTAL
RESPONSABILIDADE
DO ANUNCIANTE
Acesse:
www.seteminews.com.br
facebook.com/seteminews
Fontes de notícias e imagens
desta edição:
• agenciabrasil
• bbcbrasil
• usp.br
• google images
• gazeta.com
das de 18 anos ou mais de
idade por grupos etários, os
dados mostram que o diag-
nóstico médico de depressão
aumentava até o grupo de 40 a
59 anos, observando-se redu-
ção da prevalência a partir
dessa faixa – entre as pessoas
de 40 a 59 anos de idade, 8,2%
relataram ter diagnóstico de
depressão, enquanto para
aquelas de 60 anos ou mais de
idade a prevalência foi de
7,4%.
Para análise do contingente
de pessoas fora do mercado
de trabalho com depressão, o
IBGE levou em consideração
a população com mais de 18
anos de idade, que não exercia
qualquer atividade: aposenta-
dos, estudantes, pessoas que
desistiram temporariamente
de procurar emprego em
razão das muitas dificuldades
momentâneas do mercado ou,
ainda, mulheres cujos mari-
dos tinham rendimentos ele-
vados e decidiram se dedicar
somente aos filhos e aos cui-
dadosdolar.
3. julho de 2016 3SETEMI NEWS
Plano Nacional de Educação completa dois
anos com atraso no cumprimento de metas
S
EDUCAÇÃO
O Plano Nacional de Educação
(PNE) completa dois anos. De
acordo com a norma, a esta altu-
ra, o Brasil já deveria ter defini-
do um custo mínimo para
garantir a qualidade do ensino
no país, uma política nacional
de formação para os professores
e, até o final do ano, estar com
todas as crianças e jovens de 4 a
17 anos matriculados nas esco-
las. No entanto, a realidade não
éessa.
O PNE – Lei 13.005/2014 san-
cionada na íntegra pela presi-
denta afastada Dilma Rousseff
em 26 de junho de 2014 – ainda
não saiu completamente do
papel. Para o cumprimento inte-
gral do plano até 2024, o Brasil
teria que definir estratégias
consideradas fundamentais, já
quealeidatade25dejunho.
“Infelizmente, não vamos cum-
prir as metas para o segundo
ano, em um cenário em que o
plano está escanteado. Não é só
por política ou crise econômica,
não se vê dos governantes
nenhuma disposição em colocar
o PNE como prioridade”, diz o
coordenador-geral da Campa-
nhaNacionalpeloDireitoàEdu-
cação,DanielCara.
O PNE estabelece 20 metas para
serem cumpridas até 2024. Para
chegar ao objetivo, há estratégi-
as e metas intermediárias. A lei
trata do ensino infantil à pós-
graduação, inclui a formação de
professores e o investimento no
setor, que deverá sair dos atuais
6,6% para 10% do Produto
InternoBruto(PIB).
De acordo com levantamento
feito pela Campanha Nacional
pelo Direito à Educação,
nenhuma das metas do PNE foi
integralmente cumprida, nem
mesmo as do primeiro ano da
lei. “O PNE é algo muito men-
cionado nos discursos, desde o
governo Dilma até o governo
interino, todos os ministros da
Educação mencionaram o PNE
em discursos, mas na ação ele
não é considerado”, acrescenta
DanielCara.
Entre as medidas que deveriam
estar em prática estão o chama-
do Custo Aluno-Qualidade
inicial (CAQi), que estipulará o
investimento necessário para
garantir os insumos necessári-
os a uma educação de qualida-
de, e o Sistema Nacional de
Educação (SNE), que estabele-
cerá a colaboração entre União,
estados e municípios para a
ofertaeducacional.
“O problema é que não está
claro quem tem que cumprir
essa parte orçamentária. É a
União? São os estados? Quais
entessãoresponsáveis?
Em época de restrição orçamen-
tária, dificulta não ter essa clare-
za”, questiona o doutor em eco-
nomia e professor da Universi-
dade de São Paulo (USP) Rey-
naldoFernandes.
Ele foi presidente do Instituto de
Pesquisas Educacionais Anísio
Teixeira (Inep) e membro do
Conselho Nacional de Educa-
ção.
4. julho de 20164 SETEMI NEWS
Entidades criticam lei que prevê pulverização
aérea de inseticida contra o Aedes
S
GERAL
A lei que autoriza o uso de
aviões para pulverizar substân-
cias químicas contra o mosquito
Aedes aegypti, sancionada
pelo presidente interino, Michel
Temer, foi duramente criticada
por organizações de saúde e
combateaagrotóxicos.
Publicada no Diário Oficial da
União, a Lei 13.301/2016 prevê
a “incorporação de mecanismos
de controle vetorial por meio de
dispersão por aeronaves medi-
ante aprovação das autoridades
sanitárias e da comprovação
científica da eficácia da medi-
da” como umas das medidas de
combate ao mosquito transmis-
sor de dengue, zika e chikun-
gunya.
O Fórum Nacional de Combate
aos Impactos dos Agrotóxicos
(FNDCIA) divulgou nota em
que reprova a sanção presiden-
cial. De acordo com o procura-
dor regional do Ministério
Público do Trabalho (MPT) em
Pernambuco, Pedro Serafim,
coordenador nacional da entida-
de, a lei tem potencial para cau-
sar doenças nos seres humanos e
outras espécies, além de perdas
econômicas.
“Alguns países da comunidade
europeia, e também o Canadá e
os Estados Unidos, vem restrin-
gindo a pulverização aérea. Nós
vemos um retrocesso muito
grave para a saúde pública. O
fumacê não resolveu, tem torna-
do o mosquito resistente, e não
vai ser com essa pulverização
desordenada, que pouco alcança
o alvo, que vai resolver”, criti-
cou. O coordenador do Grupo de
Saúde eAmbiente daAssociação
Brasileira de Saúde Coletiva
(Abrasco), Marcelo Firpo, clas-
sificou a autorização prevista na
lei como um “retrocesso civiliza-
tório”. Segundo ele, as áreas afe-
tadas vão ser usadas como labo-
ratórios. “Vai fazer da popula-
ção em geral um grande espaço
de experimentação humana
com substâncias perigosas,
cujos efeitos só vão aparecer
anos depois.” A lei não delimita
que substâncias serão permiti-
das ou proibidas nas pulveriza-
ções. AAbrasco critica o uso de
qualquer produto, mas cita com
maior preocupação o risco o
perigo do Malation, químico
usado em carros de fumacê pelo
país. “Muitos princípios ativos
que combatem, o ciclo repro-
dutivo dos insetos, também
têm potencial de afetar o orga-
nismo humano. Esse é o caso
da substância Malation. Foi
classificado pelo IARC [sigla
em inglês para Agência Inter-
nacional de Pesquisa sobre
Câncer], ligado à Organização
Mundial de Saúde, como um
produto provavelmente cance-
rígeno”,explicou.
5. julho de 2016 5SETEMI NEWS
Especialistas apresentam tecnologias que vão mudar
o mundo em 2016
S
PESQUISA E INOVAÇÃO
Dos carros sem motoristas à
internet das coisas e dos órgãos
em chip a bactérias que se trans-
formam em fábricas: essas são
algumas das tecnologias emer-
gentes de 2016 que mudarão o
mundo, melhorando a nossa
vida cotidiana, transformando
os processos produtivos nas
indústrias e contribuindo para a
melhoriadoplaneta.
As 10 novas tecnologias foram
anunciadas por especialistas do
Fórum Econômico Mundial e
publicadas pela revista científi-
ca Scientific American. Confira
quaissãoelas:
Internet das coisas a nível nano
–Até 2020, 30 bilhões os micro-
sensores localizados em carros,
termostatos, fechaduras, colei-
ras de animais e vários outros
objetos estarão conectados em
rede e conseguirão transmitir
informaçõesentresi.
Novas baterias - Um dos maio-
res obstáculos na difusão de
energias renováveis – como a
solar e a eólica – é a imprevisibi-
lidade entre sua oferta e sua
demanda, ou seja, muitas vezes
o tempo está propício para uma
grande produção de energia que
passa a ser mais do que a neces-
sária naquele momento para
aquela região e que se perde ao
tentar ser armazenada. O contrá-
rio também ocorre, quando o
tempo ruim não ajuda na produ-
ção suficiente para determinado
momento.
Materiais em 2D - Uma nova
classe de materiais que contam
com apenas uma camada de áto-
mos está sendo considerada uma
das principais tecnologias desse
tempo. Um exemplo de material
em 2D, como são chamados, é o
grafeno, feito a partir do carbo-
no e que é mais forte que aço,
mais resistente que diamante,
super flexível, super leve, trans-
parente e um veloz condutor
elétrico.
Carros sem motoristas -Adifu-
são de carros que não precisam
de motoristas para se deslocar
vai aumentar gradualmente
junto com a tecnologia que
garantirá a segurança desses
veículos e com a introdução de
normas e leis que regularão a
circulação desses carros nas
estradas. Eles também poderão
ser extremamente úteis em
populações mais velhas que
não querem ou não podem mais
dirigir e na prevenção de aci-
dentes.
Órgãos em chips - Essa tecno-
logia, que se faz cada vez mais
necessária, cria miniatura de
órgãos humanos em micro-
chips para que os tecidos pos-
sam ser analisados e usados
para acelerar os estudos contra
doenças e para o desenvolvi-
mento de novos remédios sem
ouso detestesemanimais.
Microrganismos como fábricas
- Os avanços nos campos de
bioengenharia, como os de bio-
logia sintética, biologia de sis-
temas e engenharia evolutiva,
estão permitindo com que bac-
térias e outros microrganismos
se transformem em fábricas de
químicos que poderão no futu-
ro substituir os petroquímicos,
como petróleo, carvão e outros
combustíveisfósseis.
Com microrganismos vivos
sintetizando químicos, setores
como o de biocombustíveis e o
de remédios podem evoluir e
impactar menos o meio-
ambiente, sendo menos poluen-
tesenocivos.
6. julho de 20166 SETEMI NEWS
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimento
por dia, diz entidade
S
ECONOMIA
No Brasil, diariamente, são des-
perdiçados 40 mil toneladas de
alimentos, segundo Viviane
Romeiro, coordenadora de
Mudanças Climáticas do World
Resources Institute (WRI) Bra-
sil, uma instituição de pesquisa
internacional.Isso colocaoBra-
sil, segundo ela, entre os dez
países que mais perdem e des-
perdiçam alimentos no mundo.
Viviane participou do Sustaina-
ble Food Summit da América
Latina, evento promovido pela
Rede Save Food Brasil, em São
Paulo, e que discutiu a perda e o
desperdício com alimen-
tos emtodoomundo.
“O Brasil está entre os dez
principais países que mais
perdem e desperdiçam
alimento. Estamos falando
da cadeia de perda e de
desperdício. Perda que
tem a ver com a colheita, a
pós-colheita, com a distri-
buição e o desperdício que já
vem no final da cadeia, que é no
varejo, no supermercado e com
o hábito do consumidor”, disse
Viviane. Essa perda e desperdí-
cio de alimentos tem diversas
implicações. Uma delas é com
relação à segurança alimentar.
“Hoje temos aproximadamente
7 bilhões de pessoas [no mun-
do] e a estimativa é que, em
2050, seremos 9 bilhões.
Enquanto isso, aproximada-
mente 1 bilhão de pessoas não
tem acesso adequado e sofre
com desnutrição e falta de ali-
mento adequado. Então, prime-
iramente, essa é uma questão de
segurançaalimentar”,disse.
SegundoAllan Boujanic, repre-
sentante da Organização das
Nações Unidas para a Agricul-
tura e Alimentação (FAO) no
Brasil, cerca de 30% de tudo o
que é produzido no mundo é
desperdiçado e perdido antes
de chegar à mesa do consumi-
dor. Isso provoca, segundo a
FAO, um prejuízo econômico
estimado em US$ 940 bilhões
por ano, o que corresponde a
cercadeR$3trilhões.
8. julho de 20168 SETEMI NEWS
SEMINÁRIO TEOLÓGICO
MISSIONÁRIO INDEPENDENTE
SEMINÁRIO TEOLÓGICO
MISSIONÁRIO INDEPENDENTE
Crescendo na graça e no conhecimento
Telefones: 11 2867-6433 (fixo) - 11 99927-0908 (vivo) - 11 97289-2484 (vivo)
Rua Mário Yoshida, 683 - Vila Cintra - Mogi das Cruzes - SP - Site: www.setemiteologia.com.br
CURSOS DE EXTENSÃO,
PALESTRAS E WORKSHOPS:
* Diversos cursos práticos de
curta duração com certificado
PÓS GRADUAÇÃO
LATU SENSU:
* Teologia Bíblica do
Novo Testamento
CURSOS DE GRADUAÇÃO
SEMIPRESENCIAIS:
* Bacharel em Teologia
* Básico
* Médio
Faça-nos uma visita!
Matrícula
Grátis!
9. julho de 2016 9SETEMI NEWS
Homicídios são a principal causa de morte de
crianças e adolescentes, diz estudo
S
DIREITOS HUMANOS
Por dia, 29 crianças e adoles-
centes são assassinadas no Bra-
sil, de acordo com estudo da
Faculdade LatinoAmericana de
Ciências Sociais (Flacso) Brasil
divulgado. O número coloca o
país em terceiro lugar em homi-
cídios de crianças e adolescen-
tes em uma lista de 85 nações. O
número de vítimas negras é
quase três vezes maior que o de
brancas.
Segundo o relatório Violência
Letal Contra as Crianças eAdo-
lescentes do Brasil, os homicí-
dios são a principal causa do
aumento drástico das mortes de
crianças e adolescentes por cau-
sas externas. Os assassi-
natos representam cerca
de 2,5% do total de mortes
até os 11 anos e têm um
crescimento acentuado na
entrada da adolescência,
aos 12 anos, quando cau-
sam 6,7% do total de mor-
tes nessa faixa etária. Entre as
mortes ao 14 anos, 25,1% são
por homicídio, percentual que
atinge 48,2% na análise dos
óbitosaos17anos.
“Apesar do mito cordial e boa
praça do Brasil, o país é extre-
mamente violento”, diz o
sociólogo Julio JacoboWaisel-
fisz, coordenador do Programa
de Estudos sobre Violência da
Flacso Brasil, autor do levan-
tamento. O estudo mostra que
houve um aumento no número
de homicídios desde 1980.
Naquele ano, o número das
mortes por acidente de trans-
portelideravaas causasdemor-
tes por fator externo de crianças
e adolescentes, com 4.782 pes-
soas de até 19 anos. Esse núme-
ro subiu para 5.262 em 2013. Já
os homicídios, que somaram
1.825 casos em 1980 saltaram
para 10.520 em 2013, um
aumento de quase seis vezes.
Em 34 anos, 207.438 crianças e
adolescentes foram mortos no
país,segundoolevantamento.
Para Waiselfisz, a organização
social e econômica em grandes
cidades favorece a violência.
“A modernização crescente
criou um sistema de agressivi-
dade, tanto no meio familiar,
quanto nas outras relações.
Esse desequilíbrio está sendo
observado em várias partes do
mundo e fica evidente com as
migrações, com as economias
desequilibradas. No Brasil,
desde a década de 1980, houve
uma metropolização acelerada
e, junto com isso, houve a mar-
ginalização de setores da socie-
dade e aumento da violência”,
diz. Em 1980, as causas exter-
nas representavam 6,7% do
total de mortes até 19 anos; em
2013, essa participação mais
que quadruplicou, chegando a
29%, sendo 13,9% por homicí-
dio, 6,9% por acidentes de
transporte e 1% por suicídio.
Enquanto isso, a taxa de morta-
lidade por causas naturais até
os 19 anos de idade caiu de
387,1 óbitos por 100 mil, em
1980; para 83,4 em 2013, uma
queda de 78,5%.Entre as cau-
sas externas de morte, os aci-
dentes de transporte são o
segundo fator de óbito mais
relevante na infância e adoles-
cência. O Brasil está entre os 15
primeiros países em letalidade
de crianças no trânsito se com-
parado com 87 países, com
base em dados da Organização
MundialdaSaúde(OMS).
10. julho de 201610 SETEMI NEWS
CLASSIFICADOS
ALIMENTAÇÃO
MODA, BELEZA E ACESSÓRIOS
Dicas de
Alimentação
Tenha horário para suas refeições.
Ele faz com que nosso organismo
mantenha um ritmo, com estabilidade
nutricional e hormonal.
Ingerir diariamente frutas,
verduras e legumes reduz
em até 30% o risco de infarto.
Antes de fazer escova ou chapinha, use cremes
e silicones antitérmicos para proteger os fios.
Corte as pontas do cabelo a cada três meses.
Dica de Beleza
AUTOS E AFINS