Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
LIÇÃO 9 - O PRENÚNCIO DO TEMPO DO FIM
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7. INTRODUÇÃO
No capítulo sete, Daniel tem a visão dos quatro
animais, cada um destes representando um
império mundial. No capítulo oito, que
estudaremos nesta lição, o profeta tem sua
segunda visão. Ele viu um carneiro lutando contra
um bode. Na verdade, este capítulo repete muito
da predição do capítulo dois, e especialmente do
capítulo sete. Todavia, o capítulo oito acrescenta
detalhes importantíssimos quanto aos períodos
medo-persa e grego.
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9. 1. A visão do carneiro (Dn 8.3,4,20). Esse
carneiro simbolizava o império medo-persa
(v.20). Segundo os historiadores, no caso
dos persas, os seus reis sempre levavam
como emblema uma cabeça de carneiro em
ouro sobre a cabeça, principalmente quando
passavam em revista os seus exércitos. De
acordo com a história, os medos haviam
prevalecido na guerra com a Babilônia. Dario
foi o primeiro governante da união entre a
Média e a Pérsia. Porém, logo os persas
prevaleceram em força e Ciro tornou-se o rei
do império.
10. O carneiro identificado como o império medo-persa
venceu e derrotou o império babilônico
quando Belsazar estava no poder. No mesmo dia
em que Belsazar zombou de Deus ao utilizar os
utensílios sagrados do templo de Jerusalém, ele
caiu nas mãos dos medo-persas. Nota-se que há
uma repetição do predito na visão do capítulo sete
sobre o segundo e o terceiro impérios, porém,
Deus de maneira especial mostrou a Daniel o que
estaria fazendo no futuro desses impérios e com o
próprio povo de Israel.
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12. 2. Os chifres do carneiro. Os dois chifres
do carneiro não eram iguais, pois um dos
chifres era maior que o outro. O maior
representava Ciro, o persa (v.3) e o menor
representava Dario, da Média. Na
cronologia histórica, Ciro sucedeu a Dario.
Eventos importantes aconteceram no
período desses dois reis até que o
carneiro foi vencido, surgindo na visão de
Daniel a figura de um bode que ataca o
carneiro e o vence (vv.5-7).
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14. 3. A visão do bode (Dn 8.5-8). A figura do
bode, na mitologia do mundo de então,
simbolizava o poder e a força. Na visão de
Daniel, o bode arremeteu contra o carneiro
com muita força, ferindo-o e quebrando os
seus dois chifres.
Segundo a Bíblia de Estudo Pentecostal, "o
bode representava a Grécia, e seu grande
chifre refere-se a Alexandre, o Grande
(8.21)". O carneiro foi totalmente dominado e
humilhado. Seus dois chifres foram
quebrados e, após isso, ainda foi pisoteado
sem compaixão pelo bode. Foi uma profecia
de completa sujeição e derrota do império
medo-persa pelos gregos.
15. Nos versículos oito e nove, a "ponta
notável" se quebra e surge em seu lugar
quatro outras pontas (ou chifres). Esses
quatro chifres menores representam os
quatro generais que assumiram o império
grego depois da morte de Alexandre, o
Grande.
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19. 1. A visão da ponta pequena. Na visão
do profeta Daniel, surge de uma das
quatro pontas notáveis, "uma ponta mui
pequena" (v.9). Daniel percebeu que esta
"ponta pequena" cresceu muito,
especialmente direcionada para a " terra
formosa", Israel. Essa "ponta pequena"
refere-se a Antíoco Epifânio que tornou-se
um opressor terrível contra os judeus. Ele
surgiu da partilha do império de Alexandre
e a ele coube o domínio da Síria, Ásia
Menor e Babilônia.
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21. 2. A ultrajante atividade desse rei
contra Israel (Dn 8.10,11). Os versículos
dez e onze falam das ações ultrajantes do
"pequeno chifre" contra o povo de Deus,
profanando o santuário de Israel e
tentando acabar com o "sacrifício
contínuo" que Israel fazia ao Senhor.
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23. 3. A purificação do
santuário (Dn 8.14). Segundo a história,
a purificação do santuário ocorreu três
anos e dois meses depois de o altar do
Senhor ter sido removido por Antíoco.
Deus é bom e misericordioso.Mesmo seu
povo sendo infiel, Ele iria purificá-los e
restaurá-los.
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27. 1. Antíoco Epifânio. Por ora basta dizer
que este foi um rei da dinastia Selêucida
(Babilônia e Síria) que perseguiu os
judeus de Jerusalém e da Judeia. Trata-se
do rei de cara feroz descrito no versículo
vinte e três. Este monarca cometeu tantas
atrocidades contra o povo de Deus, que
muitos o veem como um tipo do Anticristo.
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29. 2. A visão do anjo Gabriel (Dn 8.16). O
"Gabriel" mencionado no versículo dezesseis
é um anjo que o Senhor enviou com o
propósito de explicar a Daniel a visão. Esse
mesmo Gabriel também foi enviado a
Zacarias e, igualmente, a Maria, para
anunciar o nascimento de Jesus (Lc 1.1-38).
Como veremos, no capítulo nove ele aparece
novamente a Daniel.
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31. 3. O tempo do fim (Dn 8.17). Segundo a
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, "o fim do
tempo", neste caso é uma alusão a todo o
período entre o final do exílio e a segunda
vinda de Cristo". Os governantes e impérios
visto por Daniel no capítulo oito já não
existem mais. Homens como Alexandre e
Epifânio morreram e seus impérios chegaram
ao fim, pois os reinos deste mundo são
efêmeros. Somente um reino nunca terá fim
o reino do Messias: "O reino, e o domínio, e
a majestade dos reinos debaixo de todo o
céu serão dados ao povo dos santos do
Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e
todos os domínios o servirão e lhe
obedecerão" (Dn 7.27).
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35. Conclusão.
Deus é soberano e a história do
mundo faz parte dos seus
desígnios. Ele conhece toda a
história, começo e fim. O futuro
do homem e do mundo está sob o
olhar do Altíssimo
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Produção dos slides
Pr. Ismael Pereira de Oliveira
&
Lourinaldo Serafim