2. Solo
• É
um
meio
complexo
e
heterogêneo,
produto
de
alteração
do
remanejamento
e
da
organização
do
material
original
(rocha,
sedimento
ou
outro
solo),
sob
a
ação
da
vida,
da
atmosfera
e
das
trocas
de
energia
que
aí
se
manifestam.
É
consItuído
por
quanIdades
variáveis
de
minerais,
matéria
orgânica,
água,
ar
e
organismos
vivos,
incluindo
plantas,
bactérias,
fungos,
protozoários,
invertebrados
e
outros
animais.
Principais
funções:
• Sustentação
da
vida
e
do
habitat
• Manutenção
do
ciclo
da
água
e
dos
nutrientes;
• Proteção
da
água
subterrânea;
• Manutenção
do
patrimônio
histórico,
natural
e
cultural;
• Conservação
das
reservas
minerais
e
de
matérias
primas,
• Produção
de
alimentos;
• Meio
para
manutenção
da
aIvidade
sócio-‐econômica.
SOLOS
(Fonte:
CETESB,
2014)
3. Pedogênese
• É
o
processo
químico
e
Usico
de
alteração
(adição,
remoção,
transporte
e
modificação)
que
atua
sobre
um
material
litológico,
originando
um
solo.
• Solos
estão
constantemente
em
desenvolvimento,
nunca
estando
estáIcos,
por
mais
curto
que
seja
o
tempo
considerado.
• Um
solo
é
o
produto
de
uma
ação
combinada
e
concomitante
de
diversos
fatores.
A
maior
ou
menor
intensidade
de
algum
fator
pode
ser
determinante
na
criação
de
um
ou
outro
solo.
São
comumente
ditos
como
fatores
da
formação
de
solo
2
:
clima,
material
de
origem,
organismos,
tempo
e
relevo.
SOLOS
4. Morfologia
–
classificação
A
úlIma
versão
do
Sistema
Brasileiro
de
Classificação
de
Solos
(SiBCS)
é
dividida
em
13
ordens
de
solo:
1. Argissolo,
2. Cambissolo,
3. Chernossolo,
4. Espodossolo,
5. Gleissolo,
6. Latossolo,
7. Luvissolo,
8. Neossolo,
9. Nitossolo,
10. Organossolo,
11. Planossolo,
12. Plintossolo
e
13. VerIssolo.
SOLOS
5. Morfologia
–
Classificação
Taxonômica
Ex.:
Argilosolo
São
solos
consItuídos
por
material
mineral,
caracterizado
pela
argila,
apresentando
horizonte
B
textural
imediatamente
abaixo
do
A
ou
E,
com
argila
de
aIvidade
baixa
ou
com
argila
de
aIvidade
alta
conjugada
com
saturação
por
bases
baixa
e/ou
caráter
alíIco
na
maior
parte
do
horizonte
B.
REFERÊNCIA
PARA
A
CLASSIFICAÇÃO
DE
SOLOS:
EMBRAPA
-‐
CNPS.
Sistema
Brasileiro
de
Classificação
de
Solos.
Brasília:
Embrapa-‐
SPI;
Rio
de
Janeiro:
Embrapa-‐Solos,
2006.
SOLOS
6. Morfologia
–
Horizontes
e
Perfis
SOLOS
Um
solo
possuí
camadas
horizontais
de
morfologia
diferente
entre
si.
Essas
camadas
são
chamadas
de
horizontes.
Essas
camadas,
apesar
de
todos
as
normas
e
técnicas,
dependem
para
sua
delimitação
em
campo
estritamente
dos
senIdos
do
pedólogo.
A
soma
destas
camadas
define
o
perfil
do
solo.
Com
a
ação
pedogenéIca,
tal
como
perturbação
de
seres
vivos,
infiltração
de
água,
entre
outros,
é
variável
ao
perfil.
Diz-‐se
que
quanto
mais
distante
da
rocha
mãe,
mais
intensa
e/ou
anIga
foi
a
ação
pedogenéIca.
9. Morfologia
–
Classificação
Granulométrica
Solos
arenosos
São
aqueles
que
tem
grande
parte
de
suas
parkculas
classificadas
na
fração
areia,formado
principalmente
por
cristais
de
quartzo
e
minerais
primários.
Solos
siltosos
São
aqueles
que
tem
grande
parte
de
suas
parkculas
classificadas
na
fração
silte,
de
tamanho
entre
0,05
e
0,002mm,
geralmente
são
muito
erosíveis.
O
silte
não
se
agrega
como
as
argilas
e
ao
mesmo
tempo
suas
parkculas
são
muito
pequenas
e
leves.
São
geralmente
finos.
Solos
argilosos
São
aqueles
que
tem
grande
parte
de
suas
parkculas
classificadas
na
fração
argila,
de
tamanho
menor
que
0,002mm.
Não
são
tão
arejados,
mas
armazenam
mais
água
quando
bem
estruturados.
São
geralmente
menos
permeáveis,
embora
alguns
solos
brasileiros
muito
argilosos
apresentam
grande
permeabilidade
-‐
graças
aos
poros
de
origem
biológica.
Formam
pequenos
grãos
que
lembram
a
sensação
tácIl
de
pó-‐de-‐café
e
isso
lhes
dá
certas
caraterísIcas
similares
ao
arenoso.
SOLOS
12. Morfologia
–
Classificação
Granulométrica
Solos
humosos
ou
orgânicos
Composto
de
materiais
orgânicos
(restos
de
organismos
mortos
e
em
decomposição),
além
da
areia
e
da
argila.
O
húmus
é
o
resíduo
ou
composto
solúvel
originado
pela
biodegradação
da
matéria
orgânica,
que
o
torna
disponível
para
as
plantas
nutrientes
minerais
e
gasosos
como
o
nitrogênio
(N).
SOLOS
13. Morfologia
–
Classificação
Granulométrica
Latossolos
Geralmente
são
solos
muito
profundos
(maior
que
2
m),
bem
desenvolvidos,
localizados
em
terrenos
planos
ou
pouco
ondulados,
tem
textura
granular
e
coloração
amarela
a
vermelha
escura.
São
solos
kpicos
de
regiões
de
clima
tropical
úmido
e
semi-‐úmido,
como
Brasil
e
a
África
central.
Sua
coloração
pode
ser
avermelhada,
alaranjada
ou
amarelada.
Isso
evidencia
concentração
de
óxidos
de
Fe
e
Al
em
tais
solos.
Solos
lixiviados
São
aqueles
que
a
grande
quanIdade
de
chuva
carrega
seus
nutrientes,
tornando
o
solo
pobre
(pobre
em
potássio
e
nitrogênio).
Solos
Áridos
São
aqueles
que
pela
ausência
de
chuva
não
desenvolvem
seu
solo.
Solos
de
Montanhas
São
solos
é
jovens,
pouco
inteperizados.
SOLOS
14. Análise
do
solo
Textura
Depende
da
proporção
de
areia,
do
silte
ou
argila
na
sua
composição.
As
porcentagens
de
argila,
silte
e
areia
mudam
bastante
ao
longo
da
extensão
de
um
terreno.
A
maneira
em
que
esses
diferentes
Ipos
de
grãos
se
distribuem
é
de
extrema
importância
na
disseminação
da
água
no
solo.
A
textura
modifica
o
movimento
da
água.
Cor
Como
a
cor
é
algo
bastante
subjeIvo,
geralmente
em
todo
o
mundo
se
uIliza
uma
tabela
de
cor
padrão,
chamada
de
Münsell.
Esta
tabela
consiste
em
aproximadamente
170
cores
arranjadas
de
formas
diversas.
A
cor
implica
diversas
considerações
imediatas
sobre
o
solo.
Geralmente,
quanto
mais
escura,
maior
será
o
conteúdo
de
matéria
orgânica.
Já
a
presença
de
óxidos
de
ferro
dão
tons
avermelhados
para
o
solos.
A
cor
preto-‐
azulado
pode
determinar
magnésios.
SOLOS
15. Análise
do
solo
Estrutura
As
parkculas
da
textura
podem
se
encontrar
agregadas
(porém
não
como
rochas).
A
estrutura
é
então
referente
ao
tamanho,
forma
e
aspecto
destes
agregados.
Consistência
Os
agregados,
por
sua
vez,
têm
diversos
graus
de
adesão,
podendo
ser
mais
friáveis
(macios)
ou
mais
brandos
(duros).
A
resistência
desses
agregados
é
conhecida
como
consistência,
e,
como
depende
da
textura,
porosidade
e
outros
fatores,
é
também
testada
em
amostras
Porosidade
Poros
são
os
”espaços"
dentro
do
solo.
O
maior
fator
de
criação
de
tais
poros
é
o
bioma
compostos
pela
fauna
edáfica,
em
especial
minhocas,
vermes
e
insetos.
Os
poros
ajudam
a
penetração
de
água
e
sua
permeabilidade,
que,
por
sua
vez,
transporta
material
para
dentro
do
solo,
dos
horizontes
mais
superficiais
para
os
mais
profundos.
SOLOS
16. Análise
do
solo
Feralidade
e
erosão
O
solo
funciona
como
alicerce
da
vida
terrestre.
Os
micro
e
macro
nutrientes,
assim
como
boa
porção
da
água
que
plantas
necessitam,
estão
nos
solos.
Para
essa
vida
exisIr,
o
equilíbrio
dentro
solo
-‐
que
age
desta
forma
como
um
corpo
mediator
entre
litosfera,
hidrosfera,
biosfera
e
atmosfera
-‐
deve
estar
preservado
e
adequado.
Quando
isto
ocorre,
diz
se
que
o
solos
está
férIl.
Se
um
dos
elementos
necessários
à
vida
não
esIver
presente,
ou
esIver
em
número
insuficiente
para
aquele
bioma,
o
solo
está
inférIl
e
deve
ser
arIficialmente
corrigido.
Muitas
vezes,
é
o
próprio
homem
que
torna
seu
solo
inférIl,
através
da
erosão
ou
exploração
acelerada.
SOLOS
17. Erosão
• É
um
processo
de
deslocamento
de
terra
ou
de
rochas
de
uma
superUcie.
• Pode
ocorrer
por
ação
de
fenômenos
naturais
ou
antrópicos.
Ações
Antrópicas
Muitas
ações
devidas
ao
homem
apressam
o
processo
de
erosão,
como
por
exemplo:
• os
desmatamentos
desprotegem
os
solos
das
chuvas.
• o
avanço
imobiliário
em
encostas
que,
além
de
desflorestar,
provocam
a
erosão
acelerada
devido
ao
declive
do
terreno.
• as
técnicas
agrícolas
inadequadas,
quando
se
promovem
desflorestações
extensivas
para
dar
lugar
a
áreas
plantadas.
• a
ocupação
do
solo,
impedindo
grandes
áreas
de
terrenos
de
cumprirem
o
seu
papel
de
absorvedor
de
águas
e
aumentando,
com
isso,
a
potencialidade
do
transporte
de
materiais,
devido
ao
escoamento
superficial.
• aIvidades
de
mineração,
de
forma
desordenada,
onde
os
solos
próximos
podem
perder
sua
estrutura
de
sustentação.
SOLOS
18. Ações
Naturais
Geológica:
consiste
no
movimento
de
rochas
e
sedimentos
montanha
abaixo
principalmente
devido
à
força
da
gravidade.
• Glacial:
as
geleiras
(glaciares)
deslocam-‐se
lentamente,
no
senIdo
descendente
e
o
longo
dos
anos,
o
gelo
pode
desaparecer
das
geleiras,
deixando
um
vale
em
forma
de
U
ou
um
fiorde,
se
junto
ao
mar.
SOLOS
19. Ações
Naturais
Eólica:
ocorre
quando
o
vento
transporta
parkculas
diminutas
que
se
chocam
contra
rochas
e
se
dividem
em
mais
parkculas
que
se
chocam
contra
outras
rochas.
Podem
ser
vistas
nos
desertos
na
forma
de
dunas
e
de
montanhas
retangulares
ou
também
em
zonas
relaIvamente
secas.
SOLOS
20. Ações
Naturais
Hídrica:
Pode
ser:
• Fluvial:
é
o
desgaste
do
leito
e
das
margens
dos
rios
pelas
suas
águas.
Este
processo
pode
levar
a
alterações
no
curso
do
rio.
• Marinha:
processo
de
atrito
da
água
do
mar
com
as
rochas
que
acabam
cedendo
transformando-‐se
em
grãos.
SOLOS
21. Erosão
Hídrica
Pluvial:
provocada
pela
reIrada
de
material
da
parte
superficial
do
solo
pelas
águas
da
chuva.
-‐ Laminar:
lavagem
superficial
ou
entre
sulcos
-‐
remoção
uniforme
de
uma
camada
superior
de
todo
o
terreno.
-‐ Em
sulcos:
resulta
de
irregularidades
na
superUcie
do
solo
devido
à
concentração
da
enxurrada
em
determinados
locais.
-‐ Voçorocas:
(Ravinas):
vales
de
erosão
onde
a
remoção
é
rápida
a
ponto
de
não
permiIr
o
desenvolvimento
da
vegetação.
FATORES
ASSOCIADOS
• Clima:
chuvas,
ventos,
sol
-‐
distribuição,
quanIdade
e
intensidade
• Topografia:
declividade
do
terrenos
• Cobertura
vegetal
• Composição
do
solo
(textura,
permeabilidade
e
profundidade)
SOLOS
25. Ações
Antropogênicas
• Compactação
do
solo
(pecuária
e
urbanização),
• Desmatamento,
• Queimadas,
• Monocultura,
• Uso
incorreto
de
correIvos
de
solo,
ferIlizantes...
SOLOS