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Universidade Estadual do Maranhão
Engenharia de Produção
Ciências do Ambiente
Meio Terrestre
Características e Poluição
Me. Elon Vieira Lima
 Solo é uma coleção de corpos naturais dinâmicos, que
contém a matéria viva, e é resultante da ação do clima e
da biosfera sobre a rocha, cuja transformação em solo se
realiza durante certo tempo e é influenciada pelo tipo de
relevo.
 O limite superior do solo é a biosfera e a atmosfera com
as quais se entrelaça.
 Lateralmente, ele pode passar para corpos d’água, rocha
desnuda, gelo ou areias de praias costeiras ou de dunas
movediças.
 O limite inferior é mais difícil de ser estabelecido porque
ele passa progressivamente à rocha dura ou material
inconsolidado, onde quase sempre as raízes das plantas
nativas perenes estão ausentes.
Introdução
Conceitos de solo
 A pedosfera funciona como as fundações ou alicerces da vida
em ecossistemas terrestres.
 Os solos fornecem tanto a água como nutrientes para as
plantas, assim como servem de sustentação.
 Funciona como mediador dos fluxos de água entre a
hidrosfera, litosfera, biosfera e atmosfera.
 O solo, junto com o substrato rochoso, influencia na
qualidade da água.
 Influenciam na qualidade do ar e servem para a decomposição
de resíduos sólidos.
 As plantas retiram do solo 15 elementos essenciais:
 Macronutrientes  absorvidos em grande quantidade: N, P,
K, Ca, Mg e S.
 Micronutrientes  absorvidos em pequena quantidade: B, Cl,
Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Co e Zn.
Introdução
Funções ecológicas
 A maior parte dos nutrientes existentes no solo
origina-se dos minerais que constituem as rochas
(litosfera).
 As rochas naturalmente não são capazes de suportar
e sustentar plantas superiores.
 Endurecidas ou consolidadas  impedem a penetração das
raízes.
 Não armazenam água.
 Para que as raízes possam crescer a natureza dá
início e continuidade aos importantes processos do
intemperismo.
Introdução
Funções ecológicas
 Intemperismo  Fenômeno responsável pela formação do
material semiconsolidado que dará início à formação do
solo.
 Quando a rocha é exposta à atmosfera sofrendo ação direta
do calor do sol, da umidade das chuvas, e do crescimento de
organismos.
 Intemperismo físico ou desintegração  alteração do
tamanho e formato dos materiais.
 Intemperismo químico ou decomposição  modificação
química.
 A rocha depois de alterada recebe o nome de regolito ou
manto de intemperização, onde em sua superfície se dá a
formação do solo.
Introdução
Processos de formação do solo
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo físico
 Variação de pressão:
 A maior parte das rochas se origina em profundidades e
sob condições de temperatura e pressão elevadas.
 A diminuição da pressão faz com que surjam fendas.
 Variação de temperatura:
 Oscilações de temperatura do dia para a noite e do
inverno para o verão provoca dilatação nas épocas de
calor e contração nas épocas de frio.
 Por ter mais de um mineral, a dilatação desigual provoca
rachaduras.
 Estas falhas abrem espaço para o intemperismo químico.
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo físico
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo físico
 A fragmentação
aumenta a
superfície exposta
ao ar e à água,
facilitando o
intemperismo
químico.
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo químico
 Provocada principalmente pela água e CO2 dissolvido.
 Quanto mais úmido e quente o clima, mais intensa será
a decomposição.
 Os minerais primários (argilominerais), após reação
com a água, decompõem-se em minerais secundários.
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo químico
 As reações químicas provocam transformações que
desmantelam o arranjo original dos cristais 
desprendem alguns dos elementos químicos que
estavam retidos em sua estrutura inicial.
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo químico
 As reações mais importantes são:
 Hidrólise;
 Oxidação;
 Redução;
 Solubilização.
 Os principais elementos liberados nesse processo são
os metais básicos (bases): Na, K, Mg e Ca.
 Depois de destacados do interior dos minerais primários,
são fracamente retidos na superfície de colóides
(materiais secundários e húmus).
 Estão em condições de serem cedidos às raízes das
plantas.
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo químico
Introdução
Processos de formação do solo
 Intemperismo químico
 Ao redor dos colóides, alguns nutrientes são adsorvidos
com intensidade um pouco maior do que outros.
 O Ca, Mg e K são têm mais afinidade por esses colóides
que o Na.
 O Na é mais facilmente removido pelas águas que
infiltram e percolam no solo.
Introdução
Processos de formação do solo
 A existência de diferentes tipos de solos é controlada
por cinco principais fatores:
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Fatores ativos
 Clima;
 Organismos.
 Fatores passivos ou de resistência
 Tempo;
 Relevo;
 Material de origem.
 Em geral, qualquer solo é resultante da ação
combinada de todos esses cinco fatores de formação.
Solo = f (clima, organismos, mat. origem, relevo e tempo)
Introdução
Fatores de formação dos solos
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Clima
 A temperatura e a umidade regulam o tipo e a intensidade
de intemperismo das rochas, o crescimento dos organismos
e, consequentemente, a distinção dos horizontes
pedogenéticos.
 Clima quente e úmido
 Decomposição mais rápida e intensa das rochas.
 Materiais muito intemperizados  solos espessos e com
abundância de minerais secundários e pobres em cátions
básicos.
 Clima árido e/ou muito frio
 Solos pouco espessos  menos argila e mais minerais
primários (pouco afetados pelo intemperismo químico).
 Menores quantidades de matéria orgânica e maior
quantidade de cátions básicos trocáveis.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Clima
 A maior parte dos solos das regiões áridas e semi-áridas é
neutro ou alcalino, enquanto a maioria dos das regiões
úmidas são ácidos.
 Clima quente e úmido  a infiltração que arrasta para os
corpos d’água muitos nutrientes da solução do solo.
 Hidrogênio e alumínio neutralizam as cargas elétricas
trocáveis.
 A distribuição da vegetação no globo está bastante
relacionada com as diferentes zonas climáticas.
 Quente e úmido  florestas  grande quantidade de
resíduos orgânicos de rápida decomposição;
 Longa estação seca  árvores menores, com folhas que
secam e durante certos períodos.
 Desertos  vegetação escassa e que acumulam água.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Clima
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Clima
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Organismos
 Compreendem:
 Microorganismos (ou microflora ou microfauna);
 Vegetais superiores (macroflora);
 Animais (macrofauna);
 Homem.
 Microorganismos
 Algas, fungos e bactérias.
 Início da decomposição dos restos dos vegetais e animais,
ajudando na formação do húmus (principalmente próximo
à superfície).
 Sozinhos ou em simbiose, retiram N2 do ar e
transformando-os em minerais simples (NH3 e NO3
-) 
fixação do nitrogênio.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Organismos
 Vegetais
 As raízes penetram e
retiram nutrientes de
regiões profundas.
 As folhas, ao se
decomporem, restituem
os elementos retirados
das camadas mais
profundas  ciclagem
de nutrientes.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Organismos
 Vegetais
 A presença da vegetação evita a erosão, tanto em
condições naturais (erosão geológica) ou provocada pelo
homem (erosão antrópica).
 Quanto menor a cobertura vegetal, maior a erosão.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Organismos
 Animais
 Os animais que se abrigam no solo estão constantemente
triturando os restos dos vegetais, cavando galerias e
misturando materiais de diversos horizontes.
 Suas carcaças e resíduos, da mesma forma que a matéria
vegetal, contribuem para a formação do húmus e dos
agregados.
 Modificações antrópicas do solo
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Material de origem
 Fator de resistência.
 A maior ou menor velocidade com que o solo se forma
depende do tipo de material.
 O solo desenvolve-se concomitantemente à alteração
da rocha e o processo da formação do saprolito
confunde-se com a formação do solo.
 Os materiais de origem mais comuns podem ser
classificados em 4 tipos:
 Derivados de rochas claras;
 Derivados de rochas ígneas escuras;
 Derivados de sedimentos consolidados;
 Sedimentos incosolidados.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Material de origem
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Relevo
 Promove no solo diferenças facilmente perceptíveis
pela variação da cor em pequenas distâncias..
 Resultam de desigualdades de distribuição no terreno
da água da chuva, da luz, do calor do sol e da erosão.
 Parte da chuva, em um terreno relativamente pequeno,
pode escoar para as partes mais baixas e côncavas, logo,
acabam por receber mais água que as partes mais altas.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Relevo
 O encharcamento contínuo dos poros do solo afeta nos
processos de intemperismo químico.
 Locais de difícil drenagem
 Excesso de água e escassez de ar
 A evolução ficará sujeita a condições especiais de
solubilização dos óxidos de ferro e do acúmulo de MO.
 Cor escura na superfície e acinzentado no fundo, com
pequenas manchas de cor ferrugem.
 Maior erosão  atrapalha o desenvolvimento do perfil.
 Locais de rápida infiltração
 Favorece o intemperismo químico  maior oxidação e
promove cores avermelhadas.
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Relevo
 Regiões de clima árido ou semi-árido
 As partes mais baixas do relevo ficam sujeitas ao acúmulo
de sais.
 Estes sais podem ser carregados pelas enxurradas.
 Quando esta solução evapora, deixa os sais precipitados.
 Regiões de relevo montanhoso
 As rampas muito íngremes favorecem a erosão.
 Vel. formação do solo < vel. remoção do solo
 Nenhum solo permanece, ficando a rocha exposta.
 Vel. formação do solo > vel. remoção do solo
 Solos rasos
 Vel. formação do solo >> vel. remoção do solo
 Solos profundos (área plana ou menos íngreme).
Introdução
Fatores de formação dos solos
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Tempo
 Estágio inicial de formação  a superfície de um afloramento
rochoso, no qual musgos e líquens começam a se
desenvolver sobre uma camada de rocha decomposta.
 O tempo influencia diretamente a espessura do solo.
 Maior exposição ao intemperismo.
 Início da formação  solos rasos, delgados e sem
horizontes bem definidos  pouco desenvolvidos ou
jovens.
 Com o passar do tempo  os horizontes vão se
espessando e diferenciando-se, e o solum pode atingir
alguns metros.
 Estado de equilíbrio  solos espessos e, normalmente
com horizontes bem definidos  bem desenvolvidos,
normais ou maduros.
Introdução
Fatores de formação dos solos
Introdução
Fatores de formação dos solos
 Tempo
 Depois que a rocha é exposta na superfície (tempo zero), o solo começa a se
desenvolver e, se não houver erosão, atinge em determinado tempo o
estágio de maturidade.
Poluição do Solo Urbano
Considerações gerais
 É proveniente dos resíduos gerados pelas atividades
econômicas que são típicas das cidades, como a
indústria, o comércio, os serviços e os domicílios.
 Os resíduos sólidos são os mais impactantes pois as
quantidades geradas são grandes e as características
de imobilidade impõem grande dificuldade de
transporte ao meio.
 Outras formas de poluição do solo urbano:
 Precipitação de chuva ácida.
 Esgoto doméstico e efluentes líquidos industriais
que quando lançados diretamente sobre o terreno
superficial, agride o olfato e a visão, assim como
são vetores de doenças.
Resíduos Sólidos Urbanos
Introdução
 Lixo  São os restos
das atividades humanas,
considerados pelos
geradores como inúteis,
indesejáveis ou
descartáveis.
 Estes materiais
demoram muito tempo
para se degradarem 
desequilíbrio na
reciclagem da matéria.
Resíduos Sólidos Urbanos
Introdução
 O aumento dos problemas associados a resíduos sólidos é
ocasionado, em geral, pelos seguintes fatores :
 Processo de urbanização: a migração do campo para as
cidades ocasiona a concentração populacional em centros
urbanos, contribuindo para o agravamento dos problemas
com resíduos devido ao aumento da produção de resíduos e
a falta de locais adequados para sua disposição.
 Aumento populacional e o consequente aumento da
produção de resíduos;
 Industrialização: os processos industriais geram produtos
em velocidade cada vez maior, contribuindo para o aumento
da produção de resíduos, seja durante o processo de
fabricação, seja pelo estímulo ao consumo;
 Periculosidade dos novos resíduos;
 Estilo da produção em massa e do descartável.
Resíduos Sólidos Urbanos
Introdução
 Resíduos  (NBR 10.004) Resíduos nos estados
sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da
comunidade de origem: industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de
varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos
provenientes de sistemas de tratamento de água,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados
líquidos cujas particularidades torne inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de
água, ou exigem, para isso, soluções técnicas e
economicamente inviáveis em face a melhor
tecnologia disponível.
 O lixo, em função da sua procedência variada,
apresenta constituintes básicos diversos, e o volume
de sua produção varia de acordo com sua
procedência, com o nível econômico da população e
com a própria natureza das atividades econômicas da
área onde é gerado.
 A composição média do lixo domiciliar no Brasil é de:
 65% de Matéria Orgânica
 25% de Papel
 4% de Metal
 3% de Vidro
 3% de Plástico
Resíduos Sólidos Urbanos
Introdução
Resíduos Sólidos Urbanos
Classificação
 Quanto à sua origem:
 Domiciliar: restos de alimentos, jornais, garrafas,
embalagens em gerais, etc. (Prefeituras);
 Comercial: grande quantidade de papel, plásticos, etc.
(Prefeituras);
 Público: resíduos de varrição de ruas, limpeza de
praias, limpeza de galerias, etc. (Prefeituras);
 Serviços de Saúde e Hospitalar: agulhas, seringas,
algodões, luvas descartáveis, etc. (Gerador);
 Aeroportos, portos, Terminais rodoviários e
ferroviários: materiais de higiene, asseio pessoal,
restos de alimentos, etc. (Gerador);
Resíduos Sólidos Urbanos
Classificação
 Quanto à sua origem:
 Industrial: cinzas, lodos, óleos, fibras, madeiras
borrachas, etc. Gerador);
 Entulhos: resíduos provenientes da construção civil
(Gerador);
 Agrícola: embalagens de fertilizantes, rações, restos de
colheitas, etc. (Gerador).
Resíduos Sólidos Urbanos
Classificação
 Quanto à natureza física
 seco
 molhado;
 Quanto à composição química
 matéria orgânica  restos de alimentos, de animais
mortos, de podas de árvores e matos, entre outros;
 matéria inorgânica  vidro, plástico, papel, metal,
entulho, entre outros.
 Quanto ao riscos potenciais ao meio ambiente 
Considerando os aspectos práticos e de natureza técnica
ligados principalmente às possibilidades de tratamento e
disposição dos resíduos em condições satisfatórias do
ponto de vista ecológico, sanitário e econômico, a NBR
10.004 apresenta três classes:
Resíduos Sólidos Urbanos
Classificação
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERICULOSIDADE (NBR 10.004)
Resíduos Classe I
(Perigosos)
Apresentam risco à saúde pública ou ao
ambiente, caracterizando-se por terem
uma ou mais das seguintes propriedades:
inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade.
Resíduos Classe II
(Não-inertes)
Podem ter propriedades como
combustibilidade, biodegradabilidade ou
solubilidade, porém não se enquadram
como resíduo I ou III.
Resíduos Classe III
(Inertes)
Não têm nenhum dos seus constituintes
solubilizados em concentrações superiores
aos padrões de potabilidade de águas.
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Lixões
 Forma inadequada  lançamento e amontoamento de
lixo em terreno baldio.
 Problemas estéticos e de saúde pública.
 Problemas sociais  catação de lixo.
 Problemas ambientais  poluição hídrica (chorume) e
atmosférica (geração de metano e outros gases
combustíveis).
 Não há controle quanto aos tipos de resíduos
depositados e quanto ao local de disposição.
 Resíduos domiciliares e comerciais de baixa
periculosidade são depositados juntamente com os
industriais e hospitalares, de alto poder poluidor.
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Aterro Sanitário
 O lixo é lançado sobre o terreno e recoberto com
solo do local, de forma a isolá-lo do ambiente,
formando câmaras.
 O volume é reduzido por compactação.
 Nas câmaras há uma degradação anaeróbia, com
liberação de gás e de uma substância líquida
escura, constituída pelos resíduos orgânicos
apenas parcialmente biodegradados (chorume).
 Os gases acumulados no superior da câmara
devem ser drenados para queima ou
beneficiamento e utilização.
 O chorume acumula-se no fundo e deve ser
separado por um revestimento impermeável.
 Aterro Sanitário
 Uma vez esgotados em sua capacidade de receber
lixo, podem ser úteis como elementos
paisagísticos como áreas verdes e parques.
 Desvantagens:
 Grandes extensões de terreno;
 Deve ser instalado em locais em que o entorno
não seja prejudicado por inconvenientes
ambientais e paisagísticos (mau cheiro, tráfego de
caminhões, mau aspecto, aves, etc.).
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Compostagem
 A “reciclagem na natureza”.
 Composto é o produto da decomposição de
matéria orgânica, em condições aeróbicas e de
maneira controlada, de modo a obter-se um
material estabilizado, não mais sujeito às reações
de putrefação;
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Compostagem
 Para realização da compostagem deve-se separar
os materiais orgânicos dos outros tipos de
resíduos.
 Vantagens:
 Enriquece a terra em alimento para as plantas 
adubo natural.
 Reduz a quantidade de lixo.
 Melhora a aeração do solo
 Evita as queimadas que poluem o ar e incomodam
a vizinhança.
 Menor exigência de área para instalação.
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Compostagem
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Compostagem
 Incineração
 É feita em usinas de incineração, nas quais o lixo é
reduzido a cinzas e gases decorrentes de sua
combustão.
 As cinzas obtidas, em volume bastante reduzido e
mineralizadas, podem ser dispostas sem
inconvenientes.
 Com devido controle de poluição os gases gerados
também poderão ser emitidos ao ambiente.
 A presença de materiais que possuam cloro podem
provocar a formação de furanos e dioxinas,
altamente tóxicos e cancerígenos.
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Incineração
 Vantagens:
 Redução volumétrica;
 Não geração de efluentes líquidos;
 Destruição de substâncias dependente de sua estabilidade
térmica e não da periculosidade dos resíduos;
 Possibilidade de recuperação energética.
 Desvantagens:
 Elevado custo inicial;
 Mão-de-obra especializada;
 Problemas operacionais e de manutenção;
 Controle de emissões: polêmica nacional quanto à
dioxinas e furanos.
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
Resíduos Sólidos Urbanos
Disposição e tratamento
 Incineração
 Reduzir
 Evitar a produção de resíduos, com a revisão de seus
hábitos de consumo.
 Ex: preferir os produtos que tenham refil.
 Reutilizar
 Reaproveitar o material em outra função.
 Ex: usar os potes de vidro com tampa para guardar
miudezas (botões, pregos, etc.).
 Reciclar
 Transformar materiais já usados, por meio de processo
artesanal ou industrial, em novos produtos.
 Ex: transformar embalagens PET em tecido de
moletom.
Resíduos Sólidos Urbanos
3 R’s
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
 O processo de reciclagem é composto de várias
fases, porém sua realização depende de uma ação
fundamental: a separação prévia dos materiais.
 Coleta seletiva  separação e recolhimento, desde a
origem, dos materiais potencialmente recicláveis.
 É importante lembrar que a separação dos materiais
de nada adianta se eles não forem coletados
separadamente e encaminhados para a reciclagem.
 Vantagens da coleta seletiva:
 Diminui a exploração de recursos naturais;
 Reduz o consumo de energia;
 Diminui a poluição do solo, da água e do ar;
 Prolonga a vida útil dos aterros sanitários;
 Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo;
 Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de
recicláveis pelas indústrias;
 Diminui o desperdício;
 Diminui os gastos com a limpeza urbana;
 Cria oportunidade de fortalecer organizações
comunitárias;
 Gera emprego e renda pela comercialização dos
recicláveis;
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
 Cada resíduo deve ser acondicionado em um
recipiente específico.
 Azul – Papel e papelão;
 Verde - Vidro;
 Amarelo - Metal (alumínio e metais ferrosos);
 Vermelho – plástico (PET, plástico rígido, etc.);
 Marrom – Orgânico (restos de alimentos ou podas
de árvores que podem ser transformados em
adubo);
 Cinza – Rejeito (material sujo e/ou que não serve
para a reciclagem).
PAPEL VIDRO METAL PLÁSTICO ORGÂNICO REJEITO
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
 Plástico (vermelho)
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
 Metal (amarelo)
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
 Papel (azul)
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
 Vidro (verde)
Resíduos Sólidos Urbanos
Coleta seletiva
Poluição do Solo
Usos do solo
 São funções do solo :
 sustentação da vida e do "habitat" para pessoas, animais,
plantas e outros organismos;
 manutenção do ciclo da água e dos nutrientes;
 proteção da água subterrânea;
 manutenção do patrimônio histórico, natural e cultural;
 elemento de fixação e nutrição da vida vegetal;
 fundação para edificações, aterros, estradas, sistemas de
disposição de resíduos, etc;
 elemento a ser extraído e utilizado na área de construção em
geral e na manufatura de objetos diversos;
 armazenamento de combustíveis fósseis;
 armazenamento de água para fins diversos com destaque para o
uso da água como manancial de abastecimento público.
 produção de alimentos.
Poluição do Solo
Usos do solo
Poluição do Solo
Danos
 Construção civil
 urbanização e ocupação do solo;
 Exploração extrativa
 remoção de grandes quantidades de materiais (mineração) e
alteração da topografia;
 atividade madeireira.
 Atividade agropecuária
 aplicação de nutrientes e defensivos agrícolas no solo;
 remoção sazonal da cobertura vegetal;
 inadequação de certas plantas ao tipo de solo ou uso
excessivo de monoculturas;
 pastoreio excessivo;
 queimadas.
Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea por
fossas sépticas
Poluição do Solo
Danos
Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea
pela atividade industrial
Poluição do Solo
Danos
Poluição do Solo
Danos
Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea pela
disposição de resíduos sólidos e por vazamentos na rede de esgoto
Poluição do Solo
Danos
Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea em área
agrícola, provocada pela aplicação de fertilizantes e agrotóxicos.
Compactação do solo e expansão de área para a pecuária.
Poluição do Solo
Danos
Degradação do solo devido a incêndios ou queimadas
Poluição do Solo
Danos
Fontes de poluição do solo e sua migração.
Poluição do Solo
Danos
 A ênfase dada nos cuidados quanto à poluição do solo está
principalmente associada ao contato da água com o solo
superficial e subsuperficial e à preservação da qualidade das
águas.
 A qualidade do solo pode ser alterada levando em consideração
os seguintes aspectos:
 Vegetação;
 Topografia / relevo;
 Permeabilidade.
 O monitoramento do solo, sob aspectos superficial e
subsuperficial, é efetuado por:
 Inspeção visual;
 Aerofotointerpretação e/ou levantamentos topográficos;
 Amostragem e análises químicas para acompanhamento da
qualidade e fertilidade do solo;
 Monitoramento do lençol freático (a montante e a jusante do
empreendimento).
Poluição do Solo
Qualidade do solo
Poluição do Solo
Erosão
 Fontes de poluição de origem natural,
 associadas a catástrofes como: terremotos,
vendavais e indundações;
 Características de solos, fatores ambientais que
podem levar a erosão;
 Erosão  Causada pela ação das águas e do vento e
conseqüente remoção das partículas do solo.
 alterações de relevo;
 riscos às obras civis;
 remoção da camada superficial e fértil do solo;
 assoreamento dos rios  inundações e alterações
dos cursos d’água.
 Associada a fatores como clima, tipo de solo e
declividade do terreno.
A remoção da cobertura vegetal pode causar erosão…
Poluição do Solo
Erosão
Que algumas vezes se transformam em voçorocas.
Poluição do Solo
Erosão
A remoção da cobertura vegetal pode causar deslizamentos.
Poluição do Solo
Erosão
 Práticas recomendadas:
 manutenção da cobertura vegetal;
 utilização de árvores como quebra-ventos;
 cobertura do solo com serragem;
 técnicas de caráter mecânico como aração;
 plantio e construção em curvas de nível;
 execução de canaletas para desvio de águas
pluviais;
 execução de muros de arrimo.
Poluição do Solo
Erosão
Exemplo de sistema de drenagem
Poluição do Solo
Erosão
 Antes: basicamente restos de vegetais decompostos
e dos excrementos de animais.
 Biodegradação e incorporação às cadeias
alimentares dos ecossistemas associados ao solo
eram imediatas e não havia criação de
desequilíbrios ou maiores danos.
 Produção do adubo artificial
 Riscos de acumulação ambiental até concentrações
tóxicas, tanto de nutrientes essenciais como de
impurezas do processo de fabricação.
Poluição do Solo Rural
Fertilizantes
 Controle biológico
 espécies nocivas são mantidas em níveis
aceitáveis pela introdução de um predador natural
ou microorganismo que lhe cause doença;
 manejo integrado de pragas.
 Mudanças no padrão de plantio (rotação de culturas,
plantio em faixas, etc.)
 Uso de plantas geneticamente modificadas;
 Uso cuidadoso e seletivo de defensivos para manter o
nível de produção agrícola e a saúde humana.
Poluição do Solo Rural
Alternativas agrícolas
 Se não é possível abolir o uso:
 imitar o uso ao estritamente indispensável, cortando os
desperdícios geradores de resíduos poluidores;
 restringir ao emprego dos defensivos ambientalmente mais
seguros;
 empregar técnicas de aplicação que reduzem os custos
derivados de sua acumulação e propagação pela cadeia
alimentar.
 Classificação em grupos, dependendo do tipo de praga que
combatem  inseticidas, fungicidas, herbicidas, rodenticidas,
etc.
 Efeito residual; biomagnificação ou magnificação biológica;
 Estudos mostram que os defensivos presentes no solo
transferem-se, parcialmente, para o tecido celular da planta,
com relações de concentrações que dependem, entre outros
fatores, da concentração existente no solo e do tipo de planta.
Poluição do Solo Rural
Defensivos agrícolas
 A salinização dos solos é mais freqüente em regiões
tropicais de clima quente e seco, com elevadas taxas
de evapotranspiração e baixos índices pluviométricos.
 O aumento de sais solúveis em um solo, eleva o seu
potencial osmótico, as plantas têm dificuldade de
absorção água e nutrientes provocando a redução do
seu crescimento, sendo também perceptível injúrias
foliares.
 Pode ser agravada pela irrigação.
Poluição do Solo Rural
Salinização
Poluição do Solo Rural
Salinização
 É um processo que ocorre em todo o mundo,
resultado do crescimento das atividades produtivas e
econômicas e principalmente pelo aumento da
densidade demográfica em escala mundial.
 Causadores:
• Produção agrícola e pastoril;
• Mineração;
• Crescimento urbano;
• Extrativismo.
 Consequências:
• Degradação do solo
• Perdas de biodiversidade
• Incidência de processo de desertificação
• Erosões, mudanças climáticas e hidrografia.
Poluição do Solo Rural
Desmatamento
 O que se pode fazer?
 Ao comprar produtos florestais como madeira e papel, exija
o selo Conselho de Manejo Florestal para ter a garantia que
eles provém de florestas manejadas de acordo com os
critérios rigorosos e não predatórios.O selo verde atesta o
uso de técnicas de corte que respeitam os ciclos de
regeneração da mata.
 Reduzir o consumo de carne em geral também ajuda no
combate ao desmatamento (ajuda a evitar abertura de novas
áreas de pastagens). Isso porque muito da produção de soja
é utilizada como ração para animais, como aves e porcos.
 Evite consumir produtos feitos com couro animal. Busque
alternativas como o couro vegetal (ecológico) feito a partir
da extração do látex.
 Reduza o consumo de papel. Prefira papel reciclado.
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Características e poluição do meio terrestre

  • 1. Universidade Estadual do Maranhão Engenharia de Produção Ciências do Ambiente Meio Terrestre Características e Poluição Me. Elon Vieira Lima
  • 2.  Solo é uma coleção de corpos naturais dinâmicos, que contém a matéria viva, e é resultante da ação do clima e da biosfera sobre a rocha, cuja transformação em solo se realiza durante certo tempo e é influenciada pelo tipo de relevo.  O limite superior do solo é a biosfera e a atmosfera com as quais se entrelaça.  Lateralmente, ele pode passar para corpos d’água, rocha desnuda, gelo ou areias de praias costeiras ou de dunas movediças.  O limite inferior é mais difícil de ser estabelecido porque ele passa progressivamente à rocha dura ou material inconsolidado, onde quase sempre as raízes das plantas nativas perenes estão ausentes. Introdução Conceitos de solo
  • 3.  A pedosfera funciona como as fundações ou alicerces da vida em ecossistemas terrestres.  Os solos fornecem tanto a água como nutrientes para as plantas, assim como servem de sustentação.  Funciona como mediador dos fluxos de água entre a hidrosfera, litosfera, biosfera e atmosfera.  O solo, junto com o substrato rochoso, influencia na qualidade da água.  Influenciam na qualidade do ar e servem para a decomposição de resíduos sólidos.  As plantas retiram do solo 15 elementos essenciais:  Macronutrientes  absorvidos em grande quantidade: N, P, K, Ca, Mg e S.  Micronutrientes  absorvidos em pequena quantidade: B, Cl, Cu, Fe, Mn, Mo, Ni, Co e Zn. Introdução Funções ecológicas
  • 4.  A maior parte dos nutrientes existentes no solo origina-se dos minerais que constituem as rochas (litosfera).  As rochas naturalmente não são capazes de suportar e sustentar plantas superiores.  Endurecidas ou consolidadas  impedem a penetração das raízes.  Não armazenam água.  Para que as raízes possam crescer a natureza dá início e continuidade aos importantes processos do intemperismo. Introdução Funções ecológicas
  • 5.  Intemperismo  Fenômeno responsável pela formação do material semiconsolidado que dará início à formação do solo.  Quando a rocha é exposta à atmosfera sofrendo ação direta do calor do sol, da umidade das chuvas, e do crescimento de organismos.  Intemperismo físico ou desintegração  alteração do tamanho e formato dos materiais.  Intemperismo químico ou decomposição  modificação química.  A rocha depois de alterada recebe o nome de regolito ou manto de intemperização, onde em sua superfície se dá a formação do solo. Introdução Processos de formação do solo
  • 7.  Intemperismo físico  Variação de pressão:  A maior parte das rochas se origina em profundidades e sob condições de temperatura e pressão elevadas.  A diminuição da pressão faz com que surjam fendas.  Variação de temperatura:  Oscilações de temperatura do dia para a noite e do inverno para o verão provoca dilatação nas épocas de calor e contração nas épocas de frio.  Por ter mais de um mineral, a dilatação desigual provoca rachaduras.  Estas falhas abrem espaço para o intemperismo químico. Introdução Processos de formação do solo
  • 9.  Intemperismo físico  A fragmentação aumenta a superfície exposta ao ar e à água, facilitando o intemperismo químico. Introdução Processos de formação do solo
  • 10.  Intemperismo químico  Provocada principalmente pela água e CO2 dissolvido.  Quanto mais úmido e quente o clima, mais intensa será a decomposição.  Os minerais primários (argilominerais), após reação com a água, decompõem-se em minerais secundários. Introdução Processos de formação do solo
  • 11.  Intemperismo químico  As reações químicas provocam transformações que desmantelam o arranjo original dos cristais  desprendem alguns dos elementos químicos que estavam retidos em sua estrutura inicial. Introdução Processos de formação do solo
  • 12.  Intemperismo químico  As reações mais importantes são:  Hidrólise;  Oxidação;  Redução;  Solubilização.  Os principais elementos liberados nesse processo são os metais básicos (bases): Na, K, Mg e Ca.  Depois de destacados do interior dos minerais primários, são fracamente retidos na superfície de colóides (materiais secundários e húmus).  Estão em condições de serem cedidos às raízes das plantas. Introdução Processos de formação do solo
  • 14.  Intemperismo químico  Ao redor dos colóides, alguns nutrientes são adsorvidos com intensidade um pouco maior do que outros.  O Ca, Mg e K são têm mais afinidade por esses colóides que o Na.  O Na é mais facilmente removido pelas águas que infiltram e percolam no solo. Introdução Processos de formação do solo
  • 15.  A existência de diferentes tipos de solos é controlada por cinco principais fatores: Introdução Fatores de formação dos solos
  • 16.  Fatores ativos  Clima;  Organismos.  Fatores passivos ou de resistência  Tempo;  Relevo;  Material de origem.  Em geral, qualquer solo é resultante da ação combinada de todos esses cinco fatores de formação. Solo = f (clima, organismos, mat. origem, relevo e tempo) Introdução Fatores de formação dos solos
  • 18.  Clima  A temperatura e a umidade regulam o tipo e a intensidade de intemperismo das rochas, o crescimento dos organismos e, consequentemente, a distinção dos horizontes pedogenéticos.  Clima quente e úmido  Decomposição mais rápida e intensa das rochas.  Materiais muito intemperizados  solos espessos e com abundância de minerais secundários e pobres em cátions básicos.  Clima árido e/ou muito frio  Solos pouco espessos  menos argila e mais minerais primários (pouco afetados pelo intemperismo químico).  Menores quantidades de matéria orgânica e maior quantidade de cátions básicos trocáveis. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 19.  Clima  A maior parte dos solos das regiões áridas e semi-áridas é neutro ou alcalino, enquanto a maioria dos das regiões úmidas são ácidos.  Clima quente e úmido  a infiltração que arrasta para os corpos d’água muitos nutrientes da solução do solo.  Hidrogênio e alumínio neutralizam as cargas elétricas trocáveis.  A distribuição da vegetação no globo está bastante relacionada com as diferentes zonas climáticas.  Quente e úmido  florestas  grande quantidade de resíduos orgânicos de rápida decomposição;  Longa estação seca  árvores menores, com folhas que secam e durante certos períodos.  Desertos  vegetação escassa e que acumulam água. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 20.  Clima Introdução Fatores de formação dos solos
  • 21.  Clima Introdução Fatores de formação dos solos
  • 22.  Organismos  Compreendem:  Microorganismos (ou microflora ou microfauna);  Vegetais superiores (macroflora);  Animais (macrofauna);  Homem.  Microorganismos  Algas, fungos e bactérias.  Início da decomposição dos restos dos vegetais e animais, ajudando na formação do húmus (principalmente próximo à superfície).  Sozinhos ou em simbiose, retiram N2 do ar e transformando-os em minerais simples (NH3 e NO3 -)  fixação do nitrogênio. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 23.  Organismos  Vegetais  As raízes penetram e retiram nutrientes de regiões profundas.  As folhas, ao se decomporem, restituem os elementos retirados das camadas mais profundas  ciclagem de nutrientes. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 24.  Organismos  Vegetais  A presença da vegetação evita a erosão, tanto em condições naturais (erosão geológica) ou provocada pelo homem (erosão antrópica).  Quanto menor a cobertura vegetal, maior a erosão. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 25.  Organismos  Animais  Os animais que se abrigam no solo estão constantemente triturando os restos dos vegetais, cavando galerias e misturando materiais de diversos horizontes.  Suas carcaças e resíduos, da mesma forma que a matéria vegetal, contribuem para a formação do húmus e dos agregados.  Modificações antrópicas do solo Introdução Fatores de formação dos solos
  • 26.  Material de origem  Fator de resistência.  A maior ou menor velocidade com que o solo se forma depende do tipo de material.  O solo desenvolve-se concomitantemente à alteração da rocha e o processo da formação do saprolito confunde-se com a formação do solo.  Os materiais de origem mais comuns podem ser classificados em 4 tipos:  Derivados de rochas claras;  Derivados de rochas ígneas escuras;  Derivados de sedimentos consolidados;  Sedimentos incosolidados. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 27.  Material de origem Introdução Fatores de formação dos solos
  • 28.  Relevo  Promove no solo diferenças facilmente perceptíveis pela variação da cor em pequenas distâncias..  Resultam de desigualdades de distribuição no terreno da água da chuva, da luz, do calor do sol e da erosão.  Parte da chuva, em um terreno relativamente pequeno, pode escoar para as partes mais baixas e côncavas, logo, acabam por receber mais água que as partes mais altas. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 29.  Relevo  O encharcamento contínuo dos poros do solo afeta nos processos de intemperismo químico.  Locais de difícil drenagem  Excesso de água e escassez de ar  A evolução ficará sujeita a condições especiais de solubilização dos óxidos de ferro e do acúmulo de MO.  Cor escura na superfície e acinzentado no fundo, com pequenas manchas de cor ferrugem.  Maior erosão  atrapalha o desenvolvimento do perfil.  Locais de rápida infiltração  Favorece o intemperismo químico  maior oxidação e promove cores avermelhadas. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 30.  Relevo  Regiões de clima árido ou semi-árido  As partes mais baixas do relevo ficam sujeitas ao acúmulo de sais.  Estes sais podem ser carregados pelas enxurradas.  Quando esta solução evapora, deixa os sais precipitados.  Regiões de relevo montanhoso  As rampas muito íngremes favorecem a erosão.  Vel. formação do solo < vel. remoção do solo  Nenhum solo permanece, ficando a rocha exposta.  Vel. formação do solo > vel. remoção do solo  Solos rasos  Vel. formação do solo >> vel. remoção do solo  Solos profundos (área plana ou menos íngreme). Introdução Fatores de formação dos solos
  • 32.
  • 33.  Tempo  Estágio inicial de formação  a superfície de um afloramento rochoso, no qual musgos e líquens começam a se desenvolver sobre uma camada de rocha decomposta.  O tempo influencia diretamente a espessura do solo.  Maior exposição ao intemperismo.  Início da formação  solos rasos, delgados e sem horizontes bem definidos  pouco desenvolvidos ou jovens.  Com o passar do tempo  os horizontes vão se espessando e diferenciando-se, e o solum pode atingir alguns metros.  Estado de equilíbrio  solos espessos e, normalmente com horizontes bem definidos  bem desenvolvidos, normais ou maduros. Introdução Fatores de formação dos solos
  • 34. Introdução Fatores de formação dos solos  Tempo  Depois que a rocha é exposta na superfície (tempo zero), o solo começa a se desenvolver e, se não houver erosão, atinge em determinado tempo o estágio de maturidade.
  • 35. Poluição do Solo Urbano Considerações gerais  É proveniente dos resíduos gerados pelas atividades econômicas que são típicas das cidades, como a indústria, o comércio, os serviços e os domicílios.  Os resíduos sólidos são os mais impactantes pois as quantidades geradas são grandes e as características de imobilidade impõem grande dificuldade de transporte ao meio.  Outras formas de poluição do solo urbano:  Precipitação de chuva ácida.  Esgoto doméstico e efluentes líquidos industriais que quando lançados diretamente sobre o terreno superficial, agride o olfato e a visão, assim como são vetores de doenças.
  • 36. Resíduos Sólidos Urbanos Introdução  Lixo  São os restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis.  Estes materiais demoram muito tempo para se degradarem  desequilíbrio na reciclagem da matéria.
  • 37.
  • 38. Resíduos Sólidos Urbanos Introdução  O aumento dos problemas associados a resíduos sólidos é ocasionado, em geral, pelos seguintes fatores :  Processo de urbanização: a migração do campo para as cidades ocasiona a concentração populacional em centros urbanos, contribuindo para o agravamento dos problemas com resíduos devido ao aumento da produção de resíduos e a falta de locais adequados para sua disposição.  Aumento populacional e o consequente aumento da produção de resíduos;  Industrialização: os processos industriais geram produtos em velocidade cada vez maior, contribuindo para o aumento da produção de resíduos, seja durante o processo de fabricação, seja pelo estímulo ao consumo;  Periculosidade dos novos resíduos;  Estilo da produção em massa e do descartável.
  • 39. Resíduos Sólidos Urbanos Introdução  Resíduos  (NBR 10.004) Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviço e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades torne inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exigem, para isso, soluções técnicas e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível.
  • 40.  O lixo, em função da sua procedência variada, apresenta constituintes básicos diversos, e o volume de sua produção varia de acordo com sua procedência, com o nível econômico da população e com a própria natureza das atividades econômicas da área onde é gerado.  A composição média do lixo domiciliar no Brasil é de:  65% de Matéria Orgânica  25% de Papel  4% de Metal  3% de Vidro  3% de Plástico Resíduos Sólidos Urbanos Introdução
  • 41. Resíduos Sólidos Urbanos Classificação  Quanto à sua origem:  Domiciliar: restos de alimentos, jornais, garrafas, embalagens em gerais, etc. (Prefeituras);  Comercial: grande quantidade de papel, plásticos, etc. (Prefeituras);  Público: resíduos de varrição de ruas, limpeza de praias, limpeza de galerias, etc. (Prefeituras);  Serviços de Saúde e Hospitalar: agulhas, seringas, algodões, luvas descartáveis, etc. (Gerador);  Aeroportos, portos, Terminais rodoviários e ferroviários: materiais de higiene, asseio pessoal, restos de alimentos, etc. (Gerador);
  • 42. Resíduos Sólidos Urbanos Classificação  Quanto à sua origem:  Industrial: cinzas, lodos, óleos, fibras, madeiras borrachas, etc. Gerador);  Entulhos: resíduos provenientes da construção civil (Gerador);  Agrícola: embalagens de fertilizantes, rações, restos de colheitas, etc. (Gerador).
  • 43. Resíduos Sólidos Urbanos Classificação  Quanto à natureza física  seco  molhado;  Quanto à composição química  matéria orgânica  restos de alimentos, de animais mortos, de podas de árvores e matos, entre outros;  matéria inorgânica  vidro, plástico, papel, metal, entulho, entre outros.  Quanto ao riscos potenciais ao meio ambiente  Considerando os aspectos práticos e de natureza técnica ligados principalmente às possibilidades de tratamento e disposição dos resíduos em condições satisfatórias do ponto de vista ecológico, sanitário e econômico, a NBR 10.004 apresenta três classes:
  • 44. Resíduos Sólidos Urbanos Classificação CLASSIFICAÇÃO QUANTO À PERICULOSIDADE (NBR 10.004) Resíduos Classe I (Perigosos) Apresentam risco à saúde pública ou ao ambiente, caracterizando-se por terem uma ou mais das seguintes propriedades: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade. Resíduos Classe II (Não-inertes) Podem ter propriedades como combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, porém não se enquadram como resíduo I ou III. Resíduos Classe III (Inertes) Não têm nenhum dos seus constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de potabilidade de águas.
  • 45. Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento  Lixões  Forma inadequada  lançamento e amontoamento de lixo em terreno baldio.  Problemas estéticos e de saúde pública.  Problemas sociais  catação de lixo.  Problemas ambientais  poluição hídrica (chorume) e atmosférica (geração de metano e outros gases combustíveis).  Não há controle quanto aos tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição.  Resíduos domiciliares e comerciais de baixa periculosidade são depositados juntamente com os industriais e hospitalares, de alto poder poluidor.
  • 46.
  • 47.
  • 48. Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento  Aterro Sanitário  O lixo é lançado sobre o terreno e recoberto com solo do local, de forma a isolá-lo do ambiente, formando câmaras.  O volume é reduzido por compactação.  Nas câmaras há uma degradação anaeróbia, com liberação de gás e de uma substância líquida escura, constituída pelos resíduos orgânicos apenas parcialmente biodegradados (chorume).  Os gases acumulados no superior da câmara devem ser drenados para queima ou beneficiamento e utilização.  O chorume acumula-se no fundo e deve ser separado por um revestimento impermeável.
  • 49.  Aterro Sanitário  Uma vez esgotados em sua capacidade de receber lixo, podem ser úteis como elementos paisagísticos como áreas verdes e parques.  Desvantagens:  Grandes extensões de terreno;  Deve ser instalado em locais em que o entorno não seja prejudicado por inconvenientes ambientais e paisagísticos (mau cheiro, tráfego de caminhões, mau aspecto, aves, etc.). Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento
  • 50.
  • 51.  Compostagem  A “reciclagem na natureza”.  Composto é o produto da decomposição de matéria orgânica, em condições aeróbicas e de maneira controlada, de modo a obter-se um material estabilizado, não mais sujeito às reações de putrefação; Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento
  • 52.  Compostagem  Para realização da compostagem deve-se separar os materiais orgânicos dos outros tipos de resíduos.  Vantagens:  Enriquece a terra em alimento para as plantas  adubo natural.  Reduz a quantidade de lixo.  Melhora a aeração do solo  Evita as queimadas que poluem o ar e incomodam a vizinhança.  Menor exigência de área para instalação. Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento
  • 53.  Compostagem Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento
  • 54. Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento  Compostagem
  • 55.  Incineração  É feita em usinas de incineração, nas quais o lixo é reduzido a cinzas e gases decorrentes de sua combustão.  As cinzas obtidas, em volume bastante reduzido e mineralizadas, podem ser dispostas sem inconvenientes.  Com devido controle de poluição os gases gerados também poderão ser emitidos ao ambiente.  A presença de materiais que possuam cloro podem provocar a formação de furanos e dioxinas, altamente tóxicos e cancerígenos. Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento
  • 56.  Incineração  Vantagens:  Redução volumétrica;  Não geração de efluentes líquidos;  Destruição de substâncias dependente de sua estabilidade térmica e não da periculosidade dos resíduos;  Possibilidade de recuperação energética.  Desvantagens:  Elevado custo inicial;  Mão-de-obra especializada;  Problemas operacionais e de manutenção;  Controle de emissões: polêmica nacional quanto à dioxinas e furanos. Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento
  • 57. Resíduos Sólidos Urbanos Disposição e tratamento  Incineração
  • 58.  Reduzir  Evitar a produção de resíduos, com a revisão de seus hábitos de consumo.  Ex: preferir os produtos que tenham refil.  Reutilizar  Reaproveitar o material em outra função.  Ex: usar os potes de vidro com tampa para guardar miudezas (botões, pregos, etc.).  Reciclar  Transformar materiais já usados, por meio de processo artesanal ou industrial, em novos produtos.  Ex: transformar embalagens PET em tecido de moletom. Resíduos Sólidos Urbanos 3 R’s
  • 59. Resíduos Sólidos Urbanos Coleta seletiva  O processo de reciclagem é composto de várias fases, porém sua realização depende de uma ação fundamental: a separação prévia dos materiais.  Coleta seletiva  separação e recolhimento, desde a origem, dos materiais potencialmente recicláveis.  É importante lembrar que a separação dos materiais de nada adianta se eles não forem coletados separadamente e encaminhados para a reciclagem.
  • 60.  Vantagens da coleta seletiva:  Diminui a exploração de recursos naturais;  Reduz o consumo de energia;  Diminui a poluição do solo, da água e do ar;  Prolonga a vida útil dos aterros sanitários;  Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo;  Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias;  Diminui o desperdício;  Diminui os gastos com a limpeza urbana;  Cria oportunidade de fortalecer organizações comunitárias;  Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis; Resíduos Sólidos Urbanos Coleta seletiva
  • 61.  Cada resíduo deve ser acondicionado em um recipiente específico.  Azul – Papel e papelão;  Verde - Vidro;  Amarelo - Metal (alumínio e metais ferrosos);  Vermelho – plástico (PET, plástico rígido, etc.);  Marrom – Orgânico (restos de alimentos ou podas de árvores que podem ser transformados em adubo);  Cinza – Rejeito (material sujo e/ou que não serve para a reciclagem). PAPEL VIDRO METAL PLÁSTICO ORGÂNICO REJEITO Resíduos Sólidos Urbanos Coleta seletiva
  • 63.  Plástico (vermelho) Resíduos Sólidos Urbanos Coleta seletiva
  • 64.  Metal (amarelo) Resíduos Sólidos Urbanos Coleta seletiva
  • 65.  Papel (azul) Resíduos Sólidos Urbanos Coleta seletiva
  • 66.  Vidro (verde) Resíduos Sólidos Urbanos Coleta seletiva
  • 67. Poluição do Solo Usos do solo  São funções do solo :  sustentação da vida e do "habitat" para pessoas, animais, plantas e outros organismos;  manutenção do ciclo da água e dos nutrientes;  proteção da água subterrânea;  manutenção do patrimônio histórico, natural e cultural;  elemento de fixação e nutrição da vida vegetal;  fundação para edificações, aterros, estradas, sistemas de disposição de resíduos, etc;  elemento a ser extraído e utilizado na área de construção em geral e na manufatura de objetos diversos;  armazenamento de combustíveis fósseis;  armazenamento de água para fins diversos com destaque para o uso da água como manancial de abastecimento público.  produção de alimentos.
  • 69. Poluição do Solo Danos  Construção civil  urbanização e ocupação do solo;  Exploração extrativa  remoção de grandes quantidades de materiais (mineração) e alteração da topografia;  atividade madeireira.  Atividade agropecuária  aplicação de nutrientes e defensivos agrícolas no solo;  remoção sazonal da cobertura vegetal;  inadequação de certas plantas ao tipo de solo ou uso excessivo de monoculturas;  pastoreio excessivo;  queimadas.
  • 70. Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea por fossas sépticas Poluição do Solo Danos
  • 71. Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea pela atividade industrial Poluição do Solo Danos
  • 72. Poluição do Solo Danos Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea pela disposição de resíduos sólidos e por vazamentos na rede de esgoto
  • 73. Poluição do Solo Danos Contaminação do solo e provavelmente da água subterrânea em área agrícola, provocada pela aplicação de fertilizantes e agrotóxicos.
  • 74. Compactação do solo e expansão de área para a pecuária. Poluição do Solo Danos
  • 75. Degradação do solo devido a incêndios ou queimadas Poluição do Solo Danos
  • 76. Fontes de poluição do solo e sua migração. Poluição do Solo Danos
  • 77.  A ênfase dada nos cuidados quanto à poluição do solo está principalmente associada ao contato da água com o solo superficial e subsuperficial e à preservação da qualidade das águas.  A qualidade do solo pode ser alterada levando em consideração os seguintes aspectos:  Vegetação;  Topografia / relevo;  Permeabilidade.  O monitoramento do solo, sob aspectos superficial e subsuperficial, é efetuado por:  Inspeção visual;  Aerofotointerpretação e/ou levantamentos topográficos;  Amostragem e análises químicas para acompanhamento da qualidade e fertilidade do solo;  Monitoramento do lençol freático (a montante e a jusante do empreendimento). Poluição do Solo Qualidade do solo
  • 78. Poluição do Solo Erosão  Fontes de poluição de origem natural,  associadas a catástrofes como: terremotos, vendavais e indundações;  Características de solos, fatores ambientais que podem levar a erosão;  Erosão  Causada pela ação das águas e do vento e conseqüente remoção das partículas do solo.  alterações de relevo;  riscos às obras civis;  remoção da camada superficial e fértil do solo;  assoreamento dos rios  inundações e alterações dos cursos d’água.  Associada a fatores como clima, tipo de solo e declividade do terreno.
  • 79. A remoção da cobertura vegetal pode causar erosão… Poluição do Solo Erosão
  • 80. Que algumas vezes se transformam em voçorocas. Poluição do Solo Erosão
  • 81. A remoção da cobertura vegetal pode causar deslizamentos. Poluição do Solo Erosão
  • 82.  Práticas recomendadas:  manutenção da cobertura vegetal;  utilização de árvores como quebra-ventos;  cobertura do solo com serragem;  técnicas de caráter mecânico como aração;  plantio e construção em curvas de nível;  execução de canaletas para desvio de águas pluviais;  execução de muros de arrimo. Poluição do Solo Erosão
  • 83. Exemplo de sistema de drenagem Poluição do Solo Erosão
  • 84.  Antes: basicamente restos de vegetais decompostos e dos excrementos de animais.  Biodegradação e incorporação às cadeias alimentares dos ecossistemas associados ao solo eram imediatas e não havia criação de desequilíbrios ou maiores danos.  Produção do adubo artificial  Riscos de acumulação ambiental até concentrações tóxicas, tanto de nutrientes essenciais como de impurezas do processo de fabricação. Poluição do Solo Rural Fertilizantes
  • 85.  Controle biológico  espécies nocivas são mantidas em níveis aceitáveis pela introdução de um predador natural ou microorganismo que lhe cause doença;  manejo integrado de pragas.  Mudanças no padrão de plantio (rotação de culturas, plantio em faixas, etc.)  Uso de plantas geneticamente modificadas;  Uso cuidadoso e seletivo de defensivos para manter o nível de produção agrícola e a saúde humana. Poluição do Solo Rural Alternativas agrícolas
  • 86.  Se não é possível abolir o uso:  imitar o uso ao estritamente indispensável, cortando os desperdícios geradores de resíduos poluidores;  restringir ao emprego dos defensivos ambientalmente mais seguros;  empregar técnicas de aplicação que reduzem os custos derivados de sua acumulação e propagação pela cadeia alimentar.  Classificação em grupos, dependendo do tipo de praga que combatem  inseticidas, fungicidas, herbicidas, rodenticidas, etc.  Efeito residual; biomagnificação ou magnificação biológica;  Estudos mostram que os defensivos presentes no solo transferem-se, parcialmente, para o tecido celular da planta, com relações de concentrações que dependem, entre outros fatores, da concentração existente no solo e do tipo de planta. Poluição do Solo Rural Defensivos agrícolas
  • 87.  A salinização dos solos é mais freqüente em regiões tropicais de clima quente e seco, com elevadas taxas de evapotranspiração e baixos índices pluviométricos.  O aumento de sais solúveis em um solo, eleva o seu potencial osmótico, as plantas têm dificuldade de absorção água e nutrientes provocando a redução do seu crescimento, sendo também perceptível injúrias foliares.  Pode ser agravada pela irrigação. Poluição do Solo Rural Salinização
  • 88. Poluição do Solo Rural Salinização
  • 89.  É um processo que ocorre em todo o mundo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e principalmente pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial.  Causadores: • Produção agrícola e pastoril; • Mineração; • Crescimento urbano; • Extrativismo.  Consequências: • Degradação do solo • Perdas de biodiversidade • Incidência de processo de desertificação • Erosões, mudanças climáticas e hidrografia. Poluição do Solo Rural Desmatamento
  • 90.  O que se pode fazer?  Ao comprar produtos florestais como madeira e papel, exija o selo Conselho de Manejo Florestal para ter a garantia que eles provém de florestas manejadas de acordo com os critérios rigorosos e não predatórios.O selo verde atesta o uso de técnicas de corte que respeitam os ciclos de regeneração da mata.  Reduzir o consumo de carne em geral também ajuda no combate ao desmatamento (ajuda a evitar abertura de novas áreas de pastagens). Isso porque muito da produção de soja é utilizada como ração para animais, como aves e porcos.  Evite consumir produtos feitos com couro animal. Busque alternativas como o couro vegetal (ecológico) feito a partir da extração do látex.  Reduza o consumo de papel. Prefira papel reciclado. Poluição do Solo Rural Desmatamento